l

IFE: nº 5.318 - 16 de agosto de 2021
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Aneel fixa valor da cota da RGR para as concessionárias de energia elétrica
2 Aneel define valores de cotas da CDE de junho das transmissoras
3 Aneel divulga quotas de custeio do Proinfa das transmissoras
4 Aneel voltará a discutir regras para desligamento de agentes no ACL
5 Competição de arbitragem vai analisar situação fictícia do setor elétrico

Empresas
1 Eletrobras tem mais um recurso negado sobre empréstimo compulsório
2 De forma proativa, Cepel vislumbra perspectivas promissoras da Lei de desestatização da Eletrobras
3 SE Blumenau passa por avaliação de emissão acústica feitos pelo Cepel e CGT Eletrosul
4 Leilão de compra de energia incentivada da Cemig atrai 4,8 GW em projetos
5 CPFL mira leilões da Celg-T, CEEE-G e de transmissão
6 CPFL prevê recuperação robusta do consumo de energia puxada pela indústria
7 EDP Brasil pede listagem na Latibex
8 EDP SP inicia a construção de sua primeira subestação de energia em Roseira

9 Cesp adere à repactuação do GSF da UHE Paraibuna

10 Light comemora pequeno avanço na redução de perdas e investe na agenda ESG

11 Copel amplia uso de drones para inspeção de redes de energia

12 Perdas da Celesc melhoram, mas permanecem acima dos limites regulatórios

13 Claro propõe volumes mínimos flexíveis para redução voluntária de demanda

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS reduz projeção de aumento da carga de energia em agosto
2 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 33,2%
3 ONS: previsão de afluências é revisada para queda em três dos quatro subsistemas do SIN

4 ONS: custo marginal de operação médio ultrapassa R$ 3 mil

5 Sul continua com maior queda nos reservatórios, chegando a 38,2% de armazenamento

6 Light: consumo da indústria no Rio volta ao nível pré pandemia

7 Santo Antônio e outras geradoras negociam ajuda na crise hídrica

Mobilidade Elétrica
1 Brasil pode ter a maioria de carros elétricos e híbridos até 2035
2 A preferência do Brasil por híbridos
3 Neoenergia lança o programa Energia Sustentável Noronha
4 Energia Sustentável Noronha: implantação de veículos elétricos

5 Volkswagen e Samsung: parceria para baterias de carros elétricos
6 BMW: futura plataforma para carros elétricos promete 'nova era'
7 Nova plataforma da BMW: baterias mais eficientes

Inovação
1 Governo do RN assina acordo para eólica offshore, hidrogênio verde e amônia
2 Embraer prepara ofensiva ESG com carro voador, avião elétrico e modelo a hidrogênio
3 Projetos de hidrogênio verde anunciados pelo mundo somam mais de US$ 80 bi
4 Finlândia: P2x Solutions planeja construir primeira planta de hidrogênio verde do país

5 Noruega: novo grupo no setor de amônia impulsionará a economia de hidrogênio
6 Índia: Primeiro-Ministro anuncia Missão de Hidrogênio para atingir autossuficiência energética em 2047
7 TAQA Arabia assina MoU de hidrogênio verde com a MAN Energy Solutions
8 Schneider Electric e Wärtsilä criam solução baseada em energias renováveis e microrredes para mineração de lítio

Meio Ambiente
1 A crise hídrica não é situação passageira
2 IPCC: Mudanças climáticas intensificam e os extremos climáticos

Energias Renováveis
1 Geração distribuída acumula 6,6 GW no Brasil
2 Renovigi defende regulamentação do setor de energia solar para dar segurança ao crescimento do segmento
3 Energisa/Ferreira: Alsol vai ter tempo para se adaptar às novas regras de geração compartilhada
4 ABGD propõe medidas para instalação de 10 GW renováveis

5 Renováveis demandam novo modelo de financiamento
6 Cemig registra cerca de 4,8 GW de energia eólica e solar para a licitação de 24 de agosto
7 Aneel registra DRO para 273,6 MW em projetos de geração solar e eólica
8 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 58 MW de geração eólica

9 'Safra dos ventos' bate recorde e usinas eólicas reduzem risco de racionamento

10 Preços das turbinas eólicas devem aumentar

11 European Energy, EIG fecha instalação de energia verde de 130 mi de euros
12 Equipe ACWA Power chega perto de projeto PV de 1,5 GW na Arábia Saudita

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel debate normas para Comercialização e Mercado Atacadista de Energia em audiência
2 Regra de entrada e desligamento de agentes entra na pauta da Aneel
3 EpowerBay: comercializadoras compraram 51,6 GW médios em junho e venderam 59,3 GW médios
4 EpowerBay: dez maiores consumidores no mercado livre demandaram 3,5 GW médios em junho

Economia Brasileira
1 Focus: Mercado vê inflação mais alta e crescimento menor do PIB em 2021
2 CNI: indicadores das pequenas indústrias têm evolução positiva no 2º tri, diz CNI

3 FGV: inflação ao consumidor desacelera para 0,82% na 2ª medição de agosto
4 Ibre projeta aumento real de 36,6% na arrecadação de julho
5 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Aneel fixa valor da cota da RGR para as concessionárias de energia elétrica

A Aneel fixou o valor da cota da Reversa Global de Reversão (RGR) para as concessionárias de energia elétrica, referente a julho de 2021 a junho de 2022, já deduzido a Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica (TFSEE). A informação consta no DOU. O valor líquido total da RGR foi estabelecido em R$ 624,2 milhões, com ajuste total de R$ 62,2 milhões, com o valor a pagar pelas empresas de R$ 578,5 milhões, após ajustes. A data de pagamento da primeira parcela pelas concessionárias é o próximo dia 31 de agosto e a data de pagamento das demais parcelas é o dia 15 do mês subsequente. A CCEE é a gestora dos recursos da RGR. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

2 Aneel define valores de cotas da CDE de junho das transmissoras

A Aneel fixou os valores das quotas das transmissoras de energia para o encargo da CDE do mês de junho, totalizando R$ 84,5 milhões, segundo consta no DOU. Terão direito as empresas que atendam o consumidor livre ou o autoprodutor com unidade de consumo conectada às instalações da rede básica do SIN. Ao todo, 17 transmissoras vão recolher os valores até o dia 10 de setembro, conforme estipulado pela agência reguladora. A Cemig terá o maior valor a recolher, de R$ 20,1 milhões, seguida pela Isa Cteep, com R$ 15,8 milhões, Eletronorte, com R$ 13,4 milhões, e Furnas, com R$ 11 milhões. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

3 Aneel divulga quotas de custeio do Proinfa das transmissoras

A Aneel fixou as quotas de custeio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para o mês de outubro, no valor total de R$ 27,7 milhões, de acordo com despacho publicado no DOU. As cotas são referentes às transmissoras que atendam o consumidor livre ou o autoprodutor com unidade de consumo conectada à rede básica do SIN. Ao todo, 17 transmissoras vão recolher os valores até o dia 10 de setembro. A Eletronorte tem o maior valor de cota, de R$ 8,1 milhões, seguida pela Cemig-T, com R$ 4,6 milhões, Eletronorte, com R$ 4,4 milhões, e Isa Cteep, com R$ 3,6 milhões. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

4 Aneel voltará a discutir regras para desligamento de agentes no ACL

Após as comercializadoras Argon, Brasil e Everest terem demonstrado dificuldades para cumprir contratos no mercado livre, a Aneel colocou na pauta da próxima reunião de diretoria, na próxima terça-feira, 17, a proposta de abertura de consulta pública sobre aprimoramento nas regras para entrada, permanência e desligamento de agentes no ACL. Nos eventos mais recentes, a Argon pediu recuperação judicial, enquanto a Brasil Comercializadora pediu na Justiça a rescisão de um contrato com a Boven. Já a Everest, comunicou alguns clientes que não teria energia para entregar, uma vez que um de seus fornecedores estaria com dificuldades na geração. Esta é a terceira vez nos últimos quatro anos que em momentos de maior estresse no mercado, agentes descumprem com obrigações contratuais. Desta vez, o problema apareceu devido à elevação no PLD, que desde o final de junho está no teto regulatório de R$ 583,88 por MWh. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

5 Competição de arbitragem vai analisar situação fictícia do setor elétrico

A edição de 2021 da Competição Brasileira de Arbitragem e Mediação Empresarial está com inscrições abertas até 1º de setembro. O evento anual promovido pela Câmara de Mediação e Arbitragem Empresarial – Brasil vai analisar este ano um caso fictício de solução de conflitos envolvendo o setor de energia elétrica. O evento é direcionado a estudantes e a recém-formados em Direito, que deverão analisar situação envolvendo uma empresa de calçados, o governo de um estado e a distribuidora que atende a área de concessão. A disputa vai acontecer entre 21 e 24 de outubro, e, pelo segundo ano consecutivo terá formato on-line. São esperados 1.500 competidores, entre brasileiros e participantes de outros países. As inscrições podem ser feitas no endereço https://www.camarb2021.eventos.dype.com.br (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

 

 

Empresas

1 Eletrobras tem mais um recurso negado sobre empréstimo compulsório

A Eletrobras teve recurso negado pela 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro relativo ao empréstimo compulsório, informou a estatal nesta semana. Segundo a companhia, o colegiado finalizou o julgamento de um agravo de instrumento com decisão contrária ao pleito da Eletrobras, em maioria simples, ficando vencida a desembargadora relatora do tema, que havia decidido dar provimento. “Assim, foram mantidos os termos da decisão do juízo de primeiro grau que homologou o laudo pericial que a Eletrobras entende ser manifestamente equivocado”, disse, em comunicado, acrescentando ter provisionado R$ 1,47 bilhão, acrescido de multas e honorários advocatícios. A perícia judicial havia homologado o pagamento de R$ 1,3 bilhão. O tema é referente a uma ação de cobrança do empréstimo compulsório, que atualmente se encontra em fase de sentença. (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

2 De forma proativa, Cepel vislumbra perspectivas promissoras da Lei de desestatização da Eletrobras

Em julho deste ano, foi sancionada a Lei 14.182, que dispõe sobre a desestatização da Eletrobras e dá outras providências. No aspecto que se refere ao Cepel, principal instituição de P&D do setor elétrico brasileiro, com contribuições estratégicas ao longo de seus quase 50 anos, o texto aprovado reforça a necessidade já percebida pelo Centro, de rever seu posicionamento estratégico no mercado, alinhando-se às novas tendências do setor não só no contexto nacional, mas em âmbito mundial. “Muitas vezes, um cenário de incertezas serve para nos revitalizar. Portanto, é nesta perspectiva que devemos encarar a desestatização da Eletrobras. Instituições de renome já passaram por mudanças semelhantes, saindo de uma total dependência do Estado e angariando autonomia e independência financeira. O italiano Cesi e a Fundação Getúlio Vargas, se quisermos um exemplo mais próximo, conseguiram capitalizar toda sua experiência e conhecimento em busca de novas oportunidades. É isso que estamos buscando para o Cepel”, considera o diretor-geral do Centro, Amilcar Guerreiro. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Cepel – 16.08.2021)

<topo>

3 SE Blumenau passa por avaliação de emissão acústica feitos pelo Cepel e CGT Eletrosul

O Cepel e a CGT Eletrosul realizaram ensaios de emissão acústica em dois reatores da classe de tensão de 550 kV instalados na Subestação Blumenau, em Santa Catarina. O objetivo foi avaliar as condições elétricas das instalações quanto à ocorrência de descargas parciais, indicando pontos que necessitam de acompanhamento periódico. Segundo o Cepel, os reatores monofásicos avaliados, com capacidade nominal de 65 MVAr cada, fazem parte de um banco trifásico. Ainda de acordo com o Cepel, o monitoramento por emissão acústica se baseia na utilização de sensores piezoelétricos que são sensibilizados pela vibração causada por ondas sonoras. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

4 Leilão de compra de energia incentivada da Cemig atrai 4,8 GW em projetos

A Cemig GT divulgou na última sexta-feira, 13 de agosto, o resumo das adesões ao seu Leilão de Compra de Energia Elétrica Incentivada Solar e Eólica para o ACL. O certame recebeu inscrições de empreendimentos que totalizam aproximadamente 4,8 GW de capacidade instalada e 1,8 GW médios de energia. O leilão tem previsão de realização para o próximo dia 24 de agosto e os vencedores do certame assinarão contratos para fornecimento de energia à Cemig com períodos de duração compreendidos entre janeiro de 2024 e dezembro de 2038. De acordo com a companhia, os leilões para compra de energia incentivada são uma iniciativa da Cemig para manter a liderança neste setor. A companhia acredita ainda que terá uma grande concorrência de empreendimentos de fontes eólica e solar situados em diversas regiões do país. Desde 2018, foram realizados diversos leilões com a participação de projetos habilitados em certames promovidos pela Aneel. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

5 CPFL mira leilões da Celg-T, CEEE-G e de transmissão

Depois de comprar a CEEE-T por R$ 2,67 bilhões, a CPFL Energia está de olho em três principais oportunidades de crescimento em 2021, estudando os ativos da Celg-T, com leilão marcado para outubro, além dos certames de transmissão do governo e da CEEE-G, previstos para dezembro, destacou o presidente da companhia Gustavo Estrella em teleconferência ao mercado nesta sexta-feira, 13 de agosto. De acordo com Estrella, a estratégia sempre foi balancear crescimento com pagamento de dividendos sem comprometer as novas oportunidades, tendo uma linha divisória clara da atuação perante o controlador, a chinesa State Grid, que se concentra em projetos de transmissão de alta voltagem. O grupo reportou seus resultados financeiros na última quinta-feira, 12, mostrando lucro líquido de R$ 1,126 bilhão no segundo trimestre de 2021, salto de 143,6% ante igual período do ano passado. Já o Ebitda consolidado atingiu R$ 2 bilhões, avanço de 70% na comparação anual, enquanto a receita liquida chegou a R$ 8,813 bilhões, aumento de 34,3% na comparação anual. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

6 CPFL prevê recuperação robusta do consumo de energia puxada pela indústria

A CPFL enxerga uma tendência clara de recuperação firme do consumo de energia elétrica, puxada pela classe industrial, o que sinaliza perspectivas positivas para a retomada da atividade econômica geral, afirmou nesta sexta-feira (13) o presidente da companhia elétrica, Gustavo Estrella. No segundo trimestre, as quatro concessionárias de distribuição da CPFL renderam um Ebitda de R$ 1,25 bilhão, o dobro em relação ao registrado no segundo trimestre de 2020. As vendas de energia na área de concessão do grupo totalizaram 16.881 gigawatts-hora (GWh), aumento de 12,9% na base anual. No entanto, Estrella ressaltou que, apesar do cenário positivo para o consumo, a inadimplência na conta de luz tem aumentado e se tornou um ponto de preocupação para os próximos meses. “O nível de hoje certame nos preocupa, é tendência que se verifica no setor de forma geral”, disse, durante teleconferência de resultados. (Valor Econômico – 13.08.2021)

<topo>

7 EDP Brasil pede listagem na Latibex

A EDP Brasil apresentou Pedido de Incorporação ao Mercado para listagem de suas ações ordinárias na Latibex, mercado internacional de valores mobiliários latinoamericanos vinculado à Bolsa de Madrid. Segundo comunicado, “com a listagem no mercado europeu, a EDP Brasil espera promover maior exposição a investidores do mercado de capitais internacional, o que poderá possibilitar novas formas de financiamento de suas atividades e contribuir para uma valorização das suas ações”. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

8 EDP SP inicia a construção de sua primeira subestação de energia em Roseira

A EDP SP iniciou a construção da primeira subestação de energia da cidade de Roseira. O empreendimento, que beneficiará 88 mil pessoas entre Roseira, Aparecida e Pindamonhangaba, contará com um investimento da ordem de R$ 60 milhões e proporcionará a geração de postos de trabalho durante as obras. A EDP informou que a subestação será erguida em uma área de 3 mil metros quadrados no bairro Vila Roma e está prevista para entrar em operação ainda no primeiro semestre de 2022. Contará com dois transformadores de potência de 12,5 MVA distribuídos em cinco alimentadores de média tensão, o que elevará significativamente a capacidade do sistema local, assegurando a infraestrutura energética necessária para o crescimento econômico da cidade de Roseira e região, bem como a melhoria de qualidade do serviço fornecido. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

9 Cesp adere à repactuação do GSF da UHE Paraibuna

A Cesp aderiu à repactuação do risco hidrológico da UHE Paraibuna nos termos da Resolução Homologatória nº 2.919, de 03 de agosto de 2021, publicada no Diário Oficial em 12 de agosto de 2021. O prazo de extensão de outorga da usina foi homologado pela agência em 451 dias, cerca de 15 meses. Apesar da adesão, a Cesp reforçou que não há interesse em dar continuidade ao pedido de prorrogação por 30 anos na concessão conforme a Lei nº 12.783/2013, no regime de cotas de garantia física de energia e potência, da outorga da UHE Paraibuna que terá seu contrato encerrado em junho de 2022. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

10 Light comemora pequeno avanço na redução de perdas e investe na agenda ESG

A Light vai investir cada vez mais na agenda ESG para valorizar sua geração 100% de energia renovável, disse o presidente da empresa, Raimundo Nonato de Castro, que criou um comitê com essa finalidade, ESG+, e colocou metas referentes à diversidade, aproveitamento de resíduos e reflorestamento na remuneração variável dos executivos da companhia. A empresa registrou lucro de R$ $ 3,2 milhões no segundo trimestre do ano, revertendo prejuízo de R$ 44,7 milhões na comparação com o segundo trimestre do ano passado, mas ainda luta contra perdas não técnicas e a lenta recuperação da economia do Rio de Janeiro. Desde o início do ano, a Light investiu R$ 170 milhões em ações de combate ao furto de energia e melhoria da arrecadação, 40% superior ao mesmo período do ano passado, e já está sendo percebido melhora na arrecadação da companhia pelo segundo trimestre consecutivo e uma tímida redução das perdas, para 26,85%, queda de 0,33 ponto porcentual em relação ao trimestre anterior. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

11 Copel amplia uso de drones para inspeção de redes de energia

A Copel adquiriu 100 drones para uso em inspeções em linhas de distribuição de média e alta tensão no Paraná. Os equipamentos estão sendo usados em inspeções preventivas e corretivas nos mais de 200 mil quilômetros de linhas de distribuição da companhia. De acordo com a Copel, a tecnologia garante mais segurança e agilidade para os eletricistas que todos os dias verificam linhas, chaves, transformadores e demais equipamentos da rede, especialmente em locais de difícil acesso. Uma inspeção comum por terra costumava levar cerca de dez dias por trecho. Esse tempo caiu para três dias em 2020 e deve reduzir ainda mais com o aumento da quantidade de equipamentos. Com os novos equipamentos, mais inspeções estão sendo feitas em toda a rede da empresa no Paraná e, para que os consumidores não tenham receio de ver os equipamentos sobrevoando por suas propriedades, todos foram adesivados com a identidade visual da empresa. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

12 Perdas da Celesc melhoram, mas permanecem acima dos limites regulatórios

Em teleconferência com investidores, a diretora de Finanças e Relações com Investidores da Celesc, Claudine Anchite, afirmou que a empresa tem melhorado nos últimos dois anos os indicadores de perdas técnicas e não técnicas da empresa, entretanto ainda permanece acima do nível regulatório. Em 2019, as perdas na distribuição foram de R$ 88,7 milhões acima do limite regulatório. Em 2020, as perdas foram de R$ 53,2 milhões e nos primeiros seis meses de 2021 as perdas somam R$ 26,1 milhões, o que mostra uma tendência de redução nas perdas. Já no DEC e FEC, que medem os níveis de duração e frequência de interrupções, a empresa se manteve bem abaixo dos limites regulatórios, o que, segundo a executiva, “é resultado de uma política de fortes investimentos”. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

13 Claro propõe volumes mínimos flexíveis para redução voluntária de demanda

A Claro propôs ao MME a flexibilização do volume de energia a ser reduzida no âmbito do programa de redução voluntária de demanda, uma das iniciativas em gestação para mitigar os efeitos da crise hídrica. Segundo a empresa de telecomunicações, o volume mínimo de 30 MW médios atenderá a uma pequena porção do mercado, deixando de fora consumidores menores, mas que teriam condições de contribuir com o programa. A empresa de telecomunicações, propôs faixas de redução variadas, como de 5 MW médios, 10 MW médios e 15 MW médios, por exemplo. A Claro também sugere a implantação de chamadas mensais, bimestrais ou mesmo trimestrais para apresentação de propostas, permitindo a revisão de volumes e preços pelos proponentes, de acordo com a situação do mercado. Outra proposta da empresa é a de remuneração para casos de atendimento parcial ao volume comprometido e validado pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS reduz projeção de aumento da carga de energia em agosto

O ONS reduziu as perspectivas para o crescimento da carga de energia em agosto em relação às projeções feitas na semana passada. Agora, a expectativa é que o consumo no mês no SIN fique em 66.670 MW médios, alta de 3,2% na comparação anual, de acordo com o boletim do programa mensal de operação do órgão. No boletim publicado na semana passada, a expectativa era de que a carga chegaria a 67.064 MW médios em agosto, o que significaria um aumento de 3,8% ante igual mês em 2020. De acordo com o ONS, as projeções refletem o reaquecimento gradual da economia com o avanço da vacinação para conter a pandemia. Em paralelo, o órgão confirmou que a afluência dos reservatórios das hidrelétricas deve permanecer abaixo da média histórica em todas as regiões do país na próxima semana. O Brasil vive o período seco com o menor volume de chuvas das últimas nove décadas. A previsão do ONS é que a ENA deve alcançar 78% da média de longo termo no Norte, 55% no Sudeste/Centro-Oeste e 42% no Nordeste. O menor percentual é esperado para o Sul, onde a ENA deve ser de 35% da média de longo termo. Com isso, os reservatórios das hidrelétricas devem chegar ao final do mês de agosto com volume de água de 21,2% no Sul e 24,2% no Sudeste, enquanto no Norte a previsão é de 73,5% e, para o Nordeste, de 48,9%. (Valor Econômico – 13.08.2021)

<topo>

2 ONS: armazenamento de energia no SIN é de 33,2%

O SIN registrou no fim da última quinta-feira (12/08) o armazenamento de 33,2% de sua capacidade máxima, de acordo com o Informativo Preliminar Diário de Operação, do ONS, divulgado nesta sexta (13/08). O volume identificado apresentou queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao dia anterior. No mês, a variação de energia acumulou baixa de 2,2%. O submercado Sudeste/Centro-Oeste registrou nível de 24,6%, uma redução de 0,1 ponto percentual em comparação com o dia anterior. No mês, o armazenamento acumulou uma variação negativa de 1,4%. No Nordeste, o IPDO apontou armazenamento de 52,5%, queda de 0,2 pontos percentuais ante a véspera. O acumulado do mês registra variação de -2,3%. O subsistema Norte registrou 76,7% de sua capacidade, declínio de 0,3 pontos frente ao dia anterior. O acumulado do mês apresentou variação negativa de 2,4%. Por fim, o Sul apresentou nível de 38,2% de armazenamento, variação negativa de 1,2 ponto percentual em relação à quantidade verificada pelo ONS no dia anterior. A energia acumulada dos reservatórios variou -9,8% no acumulado do mês. (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

3 ONS: previsão de afluências é revisada para queda em três dos quatro subsistemas do SIN

O ONS revisou a expectativa de afluências para o mês de agosto nos reservatórios das hidrelétricas que atendem ao SIN para queda de 1 ponto percentual (p.p.) nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte. No Sul houve alta de 1 p.p. em relação à estimativa da semana anterior. Desta maneira, a previsão do ONS é que a quantidade de água que deve chegar aos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste fique em 57% da MLT no Sul a projeção é de 33%, no Nordeste de 42% e no Norte de 81%. Caso as projeções se confirmem, os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste devem ficar em 21,2% da capacidade, no Sul em 24,2% no Nordeste em 48,9% e no Norte em 73,5%. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

4 ONS: custo marginal de operação médio ultrapassa R$ 3 mil

O custo marginal de operação médio continua a sua escalada ao longo de agosto. Na revisão 2 do PMO o valor ultrapassou R$ 3 mil/MWh e está em R$ 3.044,45/MWh em todos os submercados. Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o patamar de carga pesada está em R$ 3.091,73, o de carga média em R$ 3.069,18 e no leve em R$ 2.995,74/MWh. Com isso continuam todas as térmicas sendo despachadas, a previsão é de um total de 14.806 MW médios, sendo 4.745 MW médios por inflexibilidade e a maior parte, por ordem de mérito, ou 10.061 MW médios. Em termos de armazenamento, a projeção aponta a continuidade da maior pressão sobre o SE/CO que espera-se terminar agosto em 21,2% do total. No Sul os volumes estão em queda livre, de um total de 37,5% atuais deverá fechar o período com 24,2%. No NE a estimativa é de 48,9% e no Norte 73,5%. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

5 Sul continua com maior queda nos reservatórios, chegando a 38,2% de armazenamento

Todos os subsistemas apresentaram redução em seus níveis, na última quinta-feira (12/08) se comparado ao dia anterior, segundo o boletim do ONS. No entanto, o que apresentou maior redução, mais uma vez, foi a Região Sul que teve queda de 1,2 ponto percentual e opera com 38,2% de sua capacidade de armazenamento. A energia retida é de 7.604 MW mês e ENA aponta 2.740 MW med, valor que corresponde a 25% da MLT. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 30% e 53,29% respectivamente. O submercado do Norte teve recuo de 0,3 p.p e chega a 76,7%. A energia armazenada marca 11.627 MW mês e ENA é de 2.638 MW med, equivalente a 83% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. A UHE Tucuruí segue com 93,88%. A Região Nordeste apontou uma redução de 0,2 p.p e opera com 52,5% da sua capacidade. A energia armazenada indica 27.080 MW mês e a energia natural afluente computa 1.372 MW med, correspondendo a 45% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 51,27%. Os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste apresentaram diminuição de 0,1 p. p e trabalham com 24,6%. A energia armazenada mostra 49.992 MW mês e a ENA aparece com 12.523 MW med, o mesmo que 62% da MLT. Furnas admite 21,68% e a usina de São Simão marca 23,69%. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

6 Light: consumo da indústria no Rio volta ao nível pré pandemia

O nível de consumo de energia no segmento industrial foi o que mais rápido respondeu na área de concessão da Light. A empresa registrou um crescimento de 17,1% no consumo dessa classe somando os clientes cativos e livres, o volume ficou em 1.360 GWh. O mercado total faturado da concessionária somou 6.176 GW, um aumento de 5,8% na comparação com o mesmo período de 2020, afetado fortemente pela chegada da pandemia no Brasil. Segundo o CFO da empresa, Roberto Barroso, apesar de o segmento comercial ter apresentado volume idêntico de crescimento esta classe de consumo ainda apresenta níveis abaixo de antes da pandemia. Segundo a análise da empresa, a expectativa é de que com o avanço da vacinação o ritmo de consumo retome. Um dos pontos mais sensíveis para a concessionária é a questão das perdas não técnicas na baixa tensão que ficaram em 54,34%, queda de 1,12 ponto porcentual na comparação com três meses antes. Quando comparado ao fechamento de junho de 2020 é verificado um aumento, passou de 6.620 GWh ou 49,53% para 7.399 GWh. O patamar regulatório é de 36,06%. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

7 Santo Antônio e outras geradoras negociam ajuda na crise hídrica

A Santo Antônio Energia faz parte de um grupo de geradores que mantém conversas com o poder concedente para buscar medidas que auxiliem as empresas nesse período de crise hídrica. A companhia não revelou quais seria o pleito mas que essas negociações estariam ocorrendo com o governo, com a Aneel e outras instituições que apoiam o setor. Segundo o diretor presidente da geradora, Daniel Faria Costa, há preocupação das empresas para enfrentar melhor a situação diante da crise. A dívida da companhia somava R$ 17,8 bilhões ao final do semestre. No primeiro semestre de 2021, o serviço da dívida foi de R$ 746 milhões, incremento de 91% quando comparado ao mesmo período de 2020, entre os motivos está o incremento do pagamento de juros do BNDES que passou de 50% para 60% e o retorno do pagamento conforme programação original do seu contrato de financiamento junto ao FNO em função da finalização do programa de standstill ocorrido entre abril e dezembro de 2020. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Brasil pode ter a maioria de carros elétricos e híbridos até 2035

De acordo com recente pesquisa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), os carros elétricos e híbridos podem representar a maioria no Brasil em 2035. O levantamento foi feito em parceria com o Boston Consulting Group (BCG) e apresenta três possíveis cenários para o futuro dos carros no Brasil. O primeiro se chama “Inercial“. Nele, a transformação viria em ritmo natural, sem metas e sem uma política que incentive a eletrificação. Dentro desse cenário, a previsão é de que os atuais 2% dos veículos elétricos leves se tornem 12% em 2030. E, dependendo da continuidade, chegar até 62% em 2035. Assim, totalizando 1,3 milhão de veículos por ano. Logo depois, temos o cenário da “Convergência Global“. Este se baseia em movimentos de outros países. Dessa forma, é prevista a venda de 2,5 milhões de carros elétricos por aqui. No entanto, o estudo para este plano engloba a instalação de carregadores para atender todos os veículos. O que pode gerar um valor de até R$ 14 bilhões. Mas, é fundamental que exista um forte investimento em geração de energia limpa para abastecer a frota. Por fim, o terceiro cenário é o “Protagonismo de Biocombustíveis“. Aqui, o etanol teria destaque. Porém, é necessária uma grande infraestrutura de produção e distribuição. De acordo com a pesquisa, o Brasil precisa firmar políticas para acelerar a descarbonização. O estudo diz que, para atingir essas metas, será necessário investir um valor que pode superar R$ 150 bilhões. (O Estado de São Paulo – 15.08.2021)

<topo>

2 A preferência do Brasil por híbridos

Em 2021, o Brasil registrou um recorde no mercado de híbridos e elétricos, emplacando 13.899 unidades nos seis primeiros meses. Contudo, quando olhamos para as vendas de carros 100% elétricos, são apenas 5% deste total, com modestas 732 unidades somadas na primeira metade de 2021. Diante desse cenário, muitas montadoras vem buscando uma alternativa mais alinhada com o Brasil. Aqui, acima de tudo, as fabricantes estão liderando estudos para incluir o etanol como tecnologia principal no sistema de propulsão elétrica dos veículos. No projeto da Nissan, o sistema transforma o etanol em hidrogênio e alimenta a bateria. Assim, entrega autonomia de 600 km com o tanque cheio do combustível vegetal. A BMW já testa no Brasil um protótipo do hatch elétrico i3 com o seu motor gerador alimentado com etanol. O modelo tem um pequeno motor a gasolina, que trabalha exclusivamente para gerar eletricidade para as baterias, sem enviar potência e torque às rodas. Assim, estende a autonomia e permite até rodar com as baterias descarregadas. Com o sistema convertido a flex, a marca bávara terá um carro “neutro em emissões de CO2”. A Volkswagen também está decidida a eletrificar os carros no Brasil, porém a marca pretende seguir os passos da Toyota. Ou seja, a VW quer o híbrido flex. Para isso, anunciou a criação do centro de pesquisas que irá coordenar estudos baseados nos biocombustíveis. Outra que também terá híbridos alimentados por etanol no Brasil é a Honda. A marca japonesa acaba de lançar seu primeiro carro eletrificado no País, o Accord E-HEV. (O Estado de São Paulo – 15.08.2021)

<topo>

3 Neoenergia lança o programa Energia Sustentável Noronha

A Neoenergia anunciou na última quinta-feira (12/08) o programa Energia Sustentável Noronha, que prevê a implantação de soluções energéticas renováveis e de estímulo à preservação do arquipélago. O conjunto de ações reúne mobilidade elétrica, ampliação da geração solar fotovoltaica e atualização tecnológica da iluminação pública de Fernando de Noronha. O planejamento contempla um convênio internacional com o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A universidade norte-americana iniciou estudos com o intuito de apontar matrizes viáveis de geração de energia na ilha. As iniciativas de curto, médio e longo prazos foram apresentadas em reunião com a Aneel, Secretaria de Meio Ambiente de Pernambuco (Semas) e Administração de Fernando de Noronha. Parte das ações que estão sendo implementadas resultaram de um termo de cooperação técnica firmado entre a Celpe e o governo de Pernambuco, por meio da Semas. O acordo estabelece compromissos nas áreas de eficiência energética, pesquisa e desenvolvimento (P&D), energias renováveis e mobilidade elétrica. Uma equipe multidisciplinar de trabalho foi criada para desenvolver e implementar ações que reduzam as emissões de gases de efeito estufa. (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

4 Energia Sustentável Noronha: implantação de veículos elétricos

A intenção do programa Energia Sustentável Noronha é contribuir com a política estadual de mudanças climáticas. Nesse sentido, o Decreto Estadual nº 16.810/2020 estabelece que, até 2030, os atuais carros movidos a combustíveis fósseis existentes na ilha devem ser substituídos por veículos elétricos. Uma das contribuições é o incentivo à expansão de veículos elétricos na ilha, abastecidos exclusivamente com energia solar fotovoltaica. O projeto estratégico, liderado pela Celpe, integra o programa de P&D da Aneel, e conta com parceiros como eiON, CPqD, WEG e Renault. Os estudos têm a finalidade de avaliar a viabilidade técnica e modelos de negócios que utilizem os automóveis elétricos em um ecossistema isolado como Noronha. Os veículos do projeto serão incorporados às atividades do trade turístico, administração distrital e operação da Celpe. Para assegurar o suprimento dos veículos elétricos por fontes renováveis, serão construídas duas novas usinas solares fotovoltaicas na ilha, totalizando 100 kWp com bancos de baterias associados. A energia gerada pelas duas unidades será suficiente para abastecer não apenas os carros do projeto como também outros automóveis movidos a eletricidade. As áreas para a implantação das usinas serão cedidas pela Administração de Fernando de Noronha e os painéis solares da primeira unidade serão instalados ainda neste segundo semestre. Os pontos de recargas para os carros elétricos serão distribuídos em locais estratégicos do arquipélago. A Neoenergia também vai estimular o uso de bicicletas elétricas para deslocamentos de moradores e turistas que visitam a ilha. (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

5 Volkswagen e Samsung: parceria para baterias de carros elétricos

A Samsung SDI pode se tornar parceira do Grupo Volkswagen. O projeto planeja construir a maioria dos próximos carros na Scalable Systems Platform (SSP), uma plataforma altamente flexível, e alimentá-los essencialmente com baterias de vários tamanhos de potência, por sua vez compostas por células prismáticas unificadas, que permitem uma arquitetura igualmente escalável. Segundo rumores não oficiais vindos da Coreia, a fabricante alemã está de fato avaliando a divisão de baterias da gigante da tecnologia como fornecedora das células e, talvez, também como aliada para seu desenvolvimento. O Grupo Volkswagen pretende construir apenas na Europa e em conjunto com as empresas parceiras um total de 6 fábricas para a produção de células para baterias de íon-lítio, com uma meta de 240 GWh por ano, ou uma média de 40 GWh por fábrica. O projeto até agora definiu locais e empresas parceiras para 2 das 6 giga-fábricas planejadas: a primeira é a de Skelleftea, na Suécia, na prática a evolução da fábrica Northvolt, onde a nova atividade terá início em 2023. A segunda será em Salzgitter, Alemanha, onde uma planta Northvolt estava estabelecida enquanto a nova será lançada junto com Gotion High-Tech a partir de 2025. Um terceiro local deve ser construído na Espanha para abastecer Martorell e as outras fábricas da Seat/Cupra. A maioria, senão todos, esses investimentos em baterias devem ser joint ventures entre o Grupo Volkswagen e os fabricantes de baterias. No entanto, não é especificado se o envolvimento da Samsung contemplará a Europa ou outras regiões, como os Estados Unidos. (Inside EVs – 14.08.2021)

<topo>

6 BMW: futura plataforma para carros elétricos promete 'nova era'

A BMW anunciou que vai apresentar um novo Neue Klasse de veículos elétricos. A grande reviravolta com o novo Neue Klasse é que os veículos sob este projeto serão elétricos e todos eles construídos sobre uma nova arquitetura modular. O CEO da montadora, Oliver Zipse destaca que, com isso, os bávaros querem fazer o 'carro perfeito com propulsão elétrica. Segundo o a plataforma empregará o máximo possível de materiais reciclados ou sustentáveis, que serão fáceis de reciclar quando o veículo chegar ao fim de sua vida útil. Também existirá o incentivo financeiro para tentar reaproveitar materiais, pois seu custo vem subindo lentamente e a tendência de alta tende a continuar. A nova plataforma ainda será capaz de comportar motores de combustão interna, como Zipse aponta. (Inside EVs – 15.08.2021)

<topo>

7 Nova plataforma da BMW: baterias mais eficientes

A BMW está atualmente alimentando seus carros elétricos com suas baterias de quinta geração, mas com o Neue Klasse, ela também vai estrear suas baterias de próxima (sexta) geração. Elas terão densidade de energia mais alta, capacidade de carregamento mais rápido e exigirão menos minerais de terras raras do que é necessário hoje. A montadora não espera que suas baterias de estado sólido estejam comercialmente prontas no momento em que começar a lançar os modelos Neue Klasse. Segundo o CEO da empresa, há uma grande diferença entre um protótipo em campo de teste e a industrialização. O Neue Klasse não começará com [estado sólido], mas com a arquitetura abrangendo talvez 15, 20 anos, a probabilidade de que o Neue Klasse verá o estado sólido em algum ponto é muito alta. (Inside EVs – 15.08.2021)

<topo>

 

 

Inovação

1 Governo do RN assina acordo para eólica offshore, hidrogênio verde e amônia

O governo do Rio Grande do Norte assinou nesta semana um memorando de entendimento com a Enterprize Energy para ações de cooperação e intercâmbio técnico, econômico e ambiental para a implementação de parques eólicos offshore e produção de hidrogênio e amônia verde. A partir das instalações eólicas, os estudos apontam para a produção de água dessalinizada, hidrogênio e amônia verde que podem ser utilizados na indústria química, de fertilizantes e combustíveis. “O RN é lugar excepcional para projetos que podem gerar mais de 2 GW. Tem boas condições geográficas, de produção e armazenamento no mar e em terra, e pode vir a se estabelecer como centro de produção e distribuição de hidrogênio verde”, afirmou Hatton, principal executivo do grupo. Ele informou que a empresa desenvolve projetos em outros países desde 2016, a engenharia aplicada lá será aproveitada no RN e isto significa a aceleração de projetos. O estado, em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis (ISI-ER), está elaborando o atlas solar e eólico do Rio Grande do Norte. O documento estará pronto até abril de 2022 e será válido por 10 anos. (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

2 Embraer prepara ofensiva ESG com carro voador, avião elétrico e modelo a hidrogênio

A Embraer anunciou nesta sexta-feira, 13, uma ofensiva que inclui veículos elétricos de decolagem e pouso vertical (eVTOL, na sigla em inglês), avião elétrico e até modelo movido a hidrogênio. Os projetos vêm sendo desenvolvidos já há algum tempo. Um deles desenvolve tecnologias e soluções que possibilitem propulsão aeronáutica 100% elétrica, com testes realizados na unidade de Gavião Peixoto, interior de São Paulo. Nas primeiras avaliações em voo tripulado, foram analisadas características como potência, desempenho, controle, gerenciamento térmico e segurança de operação. Em outra frente, a Embraer trabalha em um avião com propulsão a hidrogênio, considerado o combustível do futuro para a redução das emissões. "O primeiro voo técnico da aeronave com sistema a hidrogênio deve ocorrer em 2025", disse o vice-presidente sênior de engenharia, tecnologia e estratégia corporativa da companhia, Luís Carlos Affonso. Além dos motores elétricos, os sistemas de propulsão a hidrogênio demandam nível elevadíssimo de tecnologia e, especificamente na aviação, a preocupação com a segurança traz um componente adicional de dificuldade para o desenvolvimento de produtos e consequente ganho de escala. A Embraer vem desenvolvendo também, por meio de sua controlada EVE, os chamados "carros voadores" (eVTOLs), uma das grandes apostas da companhia para o futuro. (O Estado de São Paulo – 13.08.2021)

<topo>

3 Projetos de hidrogênio verde anunciados pelo mundo somam mais de US$ 80 bi

Atualmente, 228 projetos de hidrogênio verde já foram anunciados por todo o mundo, os investimentos previstos para o setor já somam mais de US $80 bilhões. E segundo estimativas da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio de Janeiro (AHK Rio), o mercado pode movimentar US$ 47 bilhões nos próximos dez anos. A Alemanha e o Brasil devem tomar uma parte desse valor. A meta de redução das emissões da Alemanha, tem levado a investir no desenvolvimento do mercado de hidrogênio verde (H2V), com especial interesse pelo Brasil. Segundo Ansgar Pinkowski, gerente de inovação e sustentabilidade da AHK Rio, o Brasil tem um enorme potencial não só no que se refere ao potencial de energias renováveis, mas também devido ao fato do país ter a maior base de empresas alemãs. Ainda segundo o executivo, nenhum país tem tantas condições favoráveis como o Brasil, talvez a Austrália. Além disso, o país tem tudo para ser relevante nesse mercado devido setor industrial robusto e o potencial de exportador de amônia verde. (epbr – 12.08.2021)

<topo>

4 Finlândia: P2x Solutions planeja construir primeira planta de hidrogênio verde do país

A P2x Solutions, uma empresa que trabalha no segmento da produção do hidrogênio por meio da tecnologia Power-to-X, está com planos de construir a primeira planta de hidrogênio verde da Finlândia, e vai ser localizada no município de Harjavalta. A planta terá uma capacidade eletrolítica de 20 megawatts (MW) e produzirá hidrogênio, como produto principal, além de oxigênio e calor, como produtos secundários. Em termos de destinação, o hidrogênio, assim como os subprodutos, serão utilizados para fins industriais. A empresa espera concluir o projeto de engenharia no final de 2021, iniciar as obras de construção no outono de 2022 e comissionar a planta no primeiro semestre de 2024. (Fuel Cells Works– 16.08.2021)

<topo>

5 Noruega: novo grupo no setor de amônia impulsionará a economia de hidrogênio

Uma nova empresa baseada em amônia foi lançada hoje (16) com o objetivo de fornecer uma vantagem competitiva para a crescente economia do hidrogênio na Noruega, criando amônia verde. A Herøya Green Ammonia (HEGRA), fundada pela Yara, Aker Clean Hydrogen e Statkraft, impulsionará a economia do hidrogênio na Noruega ao desenvolver uma cadeia de valor norueguesa para amônia verde e hidrogênio. Para conseguir isso, a empresa pretende eletrificar e descarbonizar a planta de amônia em Herøya para permitir a produção de amônia verde em grande escala, produzida com energia renovável, para produzir fertilizantes sem carbono e combustível com emissão zero para o setor marítimo. (H2 View – 16.08.2021)

<topo>

6 Índia: Primeiro-Ministro anuncia Missão de Hidrogênio para atingir autossuficiência energética em 2047

O primeiro-ministro indiano Narendra Modi anunciou formalmente o lançamento de uma Missão Nacional de Hidrogênio para acelerar os planos de geração de combustível livre de carbono a partir de fontes renováveis, ao definir a meta de 2047 para a Índia alcançar a autossuficiência energética. Ele disse que a Índia pode alcançar autossuficiência em energia por meio de uma mistura de economia baseada no gás, dopagem do etanol extraído da cana-de-açúcar na gasolina e mobilidade elétrica. “Para a Índia progredir, para Atmanirbhar Bharat, a independência energética é necessária”, disse ele. “A Índia deve assumir a promessa de que será independente de energia até o ano em que celebrarmos o 100º ano de independência.” O que se deve fazer para atingir esse objetivo é aumentar o uso do gás natural na economia, montando uma rede de abastecimento de GNV e gás natural canalizado em todo o país, misturando 20 por cento de etanol na gasolina e na mobilidade elétrica, disse. (ELE Times World – 16.08.2021)

<topo>

7 TAQA Arabia assina MoU de hidrogênio verde com a MAN Energy Solutions

A MAN Energy Solutions assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a TAQA Power, subsidiária da TAQA Arabia's Power - com sede no Cairo, Egito - sobre um projeto piloto para a produção local de hidrogênio verde para abastecer ônibus turísticos domésticos. O MoU prepara o terreno para a MAN Energy Solutions fornecer informações técnicas para TAQA Power sobre o emprego de eletrólise para uma solução de usina de hidrogênio, que deve ser executada até o outono de 2022. O anúncio do MoU vem na esteira do Presidente do Egito, Abdel-Fattah El-Sisi, pedindo o estabelecimento de uma estratégia integrada para a produção de hidrogênio verde no estado do norte da África, à luz do crescente interesse internacional no combustível alternativo. O objetivo é capacitar o Egito para gerar e usar hidrogênio por meio de energia renovável em vez de combustíveis fósseis. (Energy Global - 13.08.2021)

<topo>

8 Schneider Electric e Wärtsilä criam solução baseada em energias renováveis e microrredes para mineração de lítio

A Schneider Electric e a Wärtsilä desenvolveram uma inovação ao longo de 20 anos de colaboração. Ele unifica e aproveita microrredes, geração de energia térmica, armazenamento de energia e outras fontes de energia renováveis para fornecer uma solução de energia de alta relação custo-benefício com um impacto ambiental mínimo para a indústria de mineração. Como prova de sua eficácia, vários projetos-piloto tiveram uma redução média no CAPEX geral de 27%, economia nas emissões de CO2 de até 20% - 18.500 toneladas por ano por mina - e uma redução nos custos de energia de 40% evitando o uso da energia gerada pelo diesel. A solução oferece aos operadores de mineração em todo o mundo consultoria e design personalizado de fornecimento de energia, construção de infraestrutura de energia, entrega de equipamentos, instalação, operação de microrrede digital e comissionamento, de acordo com Wärtsilä em um comunicado. Esta solução funciona tanto para novas minas que estão em fase de projeto, quanto para transformações de projetos de mineração existentes. (Energías Renovables - 13.08.2021)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 A crise hídrica não é situação passageira

Não dá mais para encarar a crise hídrica como fato isolado e conjuntural, como mero ponto fora da curva. É preciso tratá-la como problema estrutural. O sistema elétrico do Brasil tende a não mais dar conta do recado. E o mesmo acontece com os sistemas de água tratada. Esta crise não pode ser vista como apenas a pior dos últimos 90 anos. Ela tende a repetir-se, com intensidade que não se pode precisar agora. O risco não é apenas de crise de oferta de energia. É também de escassez de água. Como noticiou o Estadão da última sexta-feira, o abastecimento de água vem prejudicando os municípios das Bacias do Rio Grande, Rio Paranaguá, Paranapanema e Paraguai, num momento de retomada da economia, a ponto de já estarem sendo decretados rodízios e racionamento do consumo. O uso de água doce disponível vem crescendo, tanto no setor residencial quanto no setor da agricultura. É preciso atacar o desperdício. As perdas de energia elétrica e de água não são apenas técnicas. Muitos equipamentos ultrapassados e muito roubo prejudicam a oferta adequada e o bolso do consumidor. Mais de 39% da água tratada no Brasil escorre para fora do sistema. Enfim, não bastam os apelos de que “sabendo usar, não vai faltar”. (O Estado de São Paulo – 14.08.2021)

<topo>

2 IPCC: Mudanças climáticas intensificam e os extremos climáticos

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) divulgou um novo relatório que recebeu contribuições dos cientistas do Centro Aeroespacial Alemão (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt; DLR). O relatório apontou que as atividades humanas são amplamente responsáveis pelo aquecimento global e pelas mudanças climáticas. E a menos que haja reduções imediatas, rápidas e em grande escala nas emissões de gases do efeito estufa (GEE), limitar o aquecimento a 1,5°C estará além do alcance. Segundo a visão geral do DLR, as descobertas não são surpreendentes, mas é uma questão séria. O relatório do IPCC resume a pesquisa realizada pelo DLR, os dados da pesquisa foram levantados através de simulações de modelos climáticos aprimorados que fornecem ainda mais evidências disso do que antes, como enfatiza o IPCC. As mudanças climáticas na atmosfera, no oceano e na criosfera continuam atingindo novos máximos e ocorrendo em taxas sem precedentes ao longo dos séculos, ou mesmo milênios. Agora, o desafio é reduzir as emissões de GEE. (REVE - 13.08.2021)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Geração distribuída acumula 6,6 GW no Brasil

O Brasil totaliza 6.667,89 MW de potência instalada de micro e minigeração distribuída de energia e um total de 564.098 sistemas conectados, segundo dados da Aneel consultados nesta sexta-feira (13/08), data da mais recente atualização. A fonte solar fotovoltaica lidera o segmento, com 563.630 sistemas e 6.482,61 MW instalados. Em segundo lugar, estão as termelétricas, com 331 unidades geradoras e 107,75 MW. Em seguida, estão as fontes eólica, com 69 sistemas e 14,93 MW, e hídrica, com 68 unidades e 62,59 MW. Com relação à classe de consumo, a residencial aparece em primeiro lugar, com mais da metade dos sistemas em operação (425.794) e 2.678,59 MW de potência instalada. Em termos de potência instalada, o mercado de geração distribuída é liderado pelo estado de Minas Gerais (1.244,71 MW). (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

2 Renovigi defende regulamentação do setor de energia solar para dar segurança ao crescimento do segmento

Empresa de destaque no Sul do país em energia solar e uma das líderes em painéis fotovoltaicos no mercado nacional, a Renovigi participará do Seminário Energias Renováveis e Desenvolvimento, promovido pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). O evento será online, transmitido pelo Youtube do BRDE, de amanhã (16) até a próxima quarta-feira (18). Criada em 2012, com marca própria em seus produtos, a Renovigi possui 9 mil credenciados no país e mais de 1 milhão de painéis solares já instalados. Gustavo Müller Martins, presidente da Renovigi, será um dos convidados do evento e mostrará os avanços de atuação da empresa na região e no país. Também reforçará a importância da regulamentação no setor, por meio da PL 5829/19, em discussão na Câmara Federal atualmente: “Importante participar deste evento e mostrar que a criação de um marco legal pode entregar segurança jurídica para que as pessoas e as empresas continuem investindo na energia solar fotovoltaica. Para isso, estímulos são necessários e assinamos recentemente Memorando de Entendimentos com o Governo do Ceará para a instalação de uma fábrica e centro de distribuição no Porto de Pecém, mirando o potencial do mercado consumidor do Norte e Nordeste do Brasil e a todos que acreditam na energia solar.” (Petronotícias – 15.08.2021)

<topo>

3 Energisa/Ferreira: Alsol vai ter tempo para se adaptar às novas regras de geração compartilhada

Caso sejam aprovadas no Congresso, as novas regras para geração distribuída (GD) devem ter pouco impacto para a Alsol, empresa do Grupo Energisa que atua neste segmento, disse o diretor de Regulação da companhia, Alexandre Ferreira. Segundo ele, na modalidade de geração compartilhada, as regras de transição permitem que a empresa tenha tempo para se adaptar ao novo cenário e gerenciar a carteira, caso os efeitos das novas regras se mostrem desfavoráveis. Já em relação ao segmento de GD como um todo, ele acredita que o acordo entre os representantes das distribuidoras, governo e empresas de geração solar é um caminho para resolver a questão. "Não é do interesse de ninguém que se prolongue", comentou. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

4 ABGD propõe medidas para instalação de 10 GW renováveis

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) protocolou no MME e na Aneel cinco propostas para ampliar em 10 GW a potência instalada de geração distribuída no Brasil, em dois anos. O intuito é colaborar para mitigar os efeitos da crise hídrica que reduz a produção de energia das hidrelétricas. Segundo a associação, o montante proposto é suficiente para prover energia para 15 milhões de habitantes. Para a entidade, o ponto de partida para o atingimento da meta proposta é a aprovação do Projeto de Lei 5.829/19, que visa a criação de um marco legal para a geração distribuída, em tramitação na Câmara dos Deputados. Atualmente, o segmento conta com 6,5 GW de potência instalada. Para saber sobre as medidas propostas, clique aqui. (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

5 Renováveis demandam novo modelo de financiamento

O ritmo acelerado de novos investimentos em energias renováveis no país, com destaque os voltados para eólicas e solares, está começando a demandar novas formas de estruturação financeira dos projetos. Sempre tendo como base as linhas tradicionais de financiamento (BNDES e BNB) complementadas com operações do mercado de capitais, há a possibilidade de esse cenário se inverter no médio prazo, dada as demandas cada vez maiores por financiamento, a limitação de créditos dos bancos de fomento e ao modelo engessado das operações. (Brasil Energia – 13.08.2021)

<topo>

6 Cemig registra cerca de 4,8 GW de energia eólica e solar para a licitação de 24 de agosto

A concessionária brasileira Cia Energética de Minas Gerais SA, mais conhecida como Cemig, divulgou que quase 4,8 GW de projetos de energia eólica e solar foram inscritos para o leilão previsto para 24 de agosto de 2021. A empresa disse na sexta-feira que concederá contratos de compra de energia de longo prazo (PPA) com fornecimento de energia a partir de janeiro de 2024 e término em dezembro de 2038, para ambas as fontes. A Cemig não especificou a quantidade de energia que pretende contratar, mas afirmou no edital que a nova capacidade ajudará sua subsidiária Cemig GT a atender a demanda dos mercados Sudeste, Centro-Oeste, Sul e Nordeste. (Renewables Now - 16.08.2021)

<topo>

7 Aneel registra DRO para 273,6 MW em projetos de geração solar e eólica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 273,6 megawatts (MW) em projetos de geração eólica e solar fotovoltaica. Deste total, 180 MW são da usina solar fotovoltaica Pereira Barreto ML, que pertence à Centrais de Geração Compartilhada (CGC). Ela será implantada em Pereira Barreto, no interior de São Paulo, e visa à autoprodução de energia. O órgão também cadastrou 93,6 MW referentes a projetos eólicos, sendo 50,4 MW para a usinas Ventos de São Januário 24. As usinas pertencem à Casa dos Ventos e serão implantadas no município de Campo Formoso, na Bahia. Os projetos visam à produção independente de energia. A agência reguladora também aprovou alterações nos DROs das usinas Ventos de São Januário 02, 07, 08, 09 e 12. Outros 43,2 MW são das usinas Santa Tecla e Rodeio Colorado, que serão construídas pela empresa Energias Complementares do Brasil na cidade de Bagé, no Rio Grande do Sul. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

8 Aneel autoriza operação comercial e em teste de 58 MW de geração eólica

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e em teste de 58 megawatts (MW) de geração eólica, segundo despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU). A Aneel autorizou o início da operação em teste de uma unidade geradora do parque eólico Teiú 3, de 2,350 MW, localizado no município Pindaí, na Bahia, de propriedade da Eólica Pindaí IV. A Enel Green Power recebeu autorização para operação comercial de cinco unidades geradoras da usina eólica Cumaru, de 4,2 MW cada, localizada em São Miguel do Gostoso, no Rio Grande do Norte. O parque eólico Chafariz 1, de propriedade da empresa de mesmo nome, recebeu autorização para operação comercial de dez unidades geradoras de 3,465 MW cada, localizado em Santa Luzia, na Paraíba. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

9 'Safra dos ventos' bate recorde e usinas eólicas reduzem risco de racionamento

Os ventos têm indicado o caminho para que o Brasil atravesse uma das estiagens mais severas da história, sem que falte energia elétrica nas casas da população. Entre junho e novembro, uma média de 20% do abastecimento elétrico nacional será suprido com a geração eólica. Esse volume recorde de geração é resultado da “safra dos ventos”, como é conhecido este período do ano, quando as rajadas se tornam mais constantes e fortes, em contraposição à redução das chuvas que afeta boa parte do País. Se falta água nos reservatórios das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste, sobra vento nas costas do Rio Grande do Norte, da Bahia e do Rio Grande do Sul. É isso o que tem ajudado a equilibrar a geração de energia. (O Estado de São Paulo – 13.08.2021)

<topo>

10 Preços das turbinas eólicas devem aumentar

Os preços das turbinas eólicas devem aumentar em até 10% nos próximos 12 a 18 meses devido a aumentos nos preços das commodities, custos de logística e desafios relacionados ao COVID-19, de acordo com uma nova análise da Wood Mackenzie, uma empresa da Verisk. Conforme observado em um relatório recente da Wood Mackenzie, um aumento nos preços do aço, cobre, alumínio e fibra, juntamente com um aumento de quatro vezes nos custos de logística, aumentaram os preços das turbinas nos últimos seis meses. A Wood Mackenzie espera que essa tendência continue pelos próximos quatro a cinco trimestres. (Energy Global - 16.08.2021)

<topo>

11 European Energy, EIG fecha instalação de energia verde de 130 mi de euros

A European Energy e a EIG Global Energy Partners fecharam uma instalação de € 130 milhões para a construção de energia verde. O Portfolio Construction Facility começará a financiar parques eólicos no crescente negócio de energias renováveis da European Energy na Lituânia. A European Energy iniciou a construção de mais de 300 MW na Lituânia em 2021 e tem um pipeline de desenvolvimento superior a 1 GW no país. O mecanismo é multijurisdicional, o que significa que pode ser aplicado posteriormente para financiar projetos em outros países e mercados. (Renews - 13.08.2021)

<topo>

12 Equipe ACWA Power chega perto de projeto PV de 1,5 GW na Arábia Saudita

A ACWA Power da Arábia Saudita disse no domingo que o fechamento financeiro foi alcançado na planta fotovoltaica solar Sudair de 1,5 GW na Arábia Saudita. O projeto foi revelado na cerimônia de inauguração da fazenda solar Sakaka de 300 MW em abril deste ano, juntamente com o anúncio da assinatura de um contrato de compra de energia (PPA) de 25 anos para sua produção com a Saudi Power Procurement Company. (Renewables Now - 16.08.2021)

<topo>

 

 

Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Aneel debate normas para Comercialização e Mercado Atacadista de Energia em audiência

A Aneel promoveu, nesta sexta-feira (13/8), audiência pública que debateu as normas para Comercialização de Energia Elétrica e Mercado Atacadista de Energia (MAE). Presidida pelo diretor da Agência, Hélvio Guerra, a audiência pública nº 21/2021 foi transmitida virtualmente pelo canal da Aneel no YouTube e recebeu contribuição da Câmara de Comercialização de Energia (CCE). A consolidação da Convenção de Comercialização de Energia Elétrica e o Mercado Atacadista de Energia serão consolidados em apenas uma resolução normativa, considerando a atual Convenção de Comercialização como base, sem nenhuma alteração de mérito. No total, 29 atos foram totalmente revogados e 11 foram parcialmente revogados. (Aneel – 13.08.2021)

<topo>

2 Regra de entrada e desligamento de agentes entra na pauta da Aneel

A Aneel deve aprovar na próxima semana a abertura de consulta pública para discutir a revisão das regras de entrada, permanência e desligamento de agentes da CCEE. A proposta é resultante da primeira nota técnica apresentada pela CCEE como sugestão de aperfeiçoamento dos mecanismos de segurança do mercado, após a crise das comercializadoras em janeiro e fevereiro de 2019. A necessidade de alteração dos critérios foi o primeiro ensinamento da crise daquele ano, na opinião do presidente do Conselho de Administração da Câmara, Rui Altieri. Na avaliação da CCEE, esses critérios são muito brandos e é preciso exigir mais qualidade, fazer o acompanhamento dessas empresas e, em caso de problemas, mesmo assegurando todo o direito de defesa e contraditório, ter mais celeridade no eventual desligamento do agente. As lições aprendidas no episódio resultaram em outras duas notas técnicas com propostas de aprimoramentos regulatórios. Uma delas, que já está em consulta pública na Aneel, trata do mecanismo de venda de excedentes, que opera hoje sem nenhuma garantia financeira. (CanalEnergia – 13.08.2021)

<topo>

3 EpowerBay: comercializadoras compraram 51,6 GW médios em junho e venderam 59,3 GW médios

As comercializadoras de energia negociaram o total de 51,6 GW médios de compra de energia em junho, enquanto as vendas totalizaram 59,3 GW médios, segundo dados da consultoria ePowerBay. No quesito compra, o ranking é liderado pela Engie Comercializadora e a Copel Comercializadora, que negociaram mais de 2 GW médios em junho. Na sequência, aparecem a Enel Trading, com 1,7 GW médios, seguido pelo BTG Pactual, com 1,4 GW médios, e a EDP Comercializadora, com 1,2 GW médios, que fecha o top cinco do ranking. Na venda, a Copel e a Engie também foram destaque com mais de 2,5 GW médios no período, seguida pelo BTG Pactual, com 2,4 GW médios, Votener, com 1,7 GW médios, e a Enel Trading fechando as cinco primeiras, com 1,5 GW médios. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

4 EpowerBay: dez maiores consumidores no mercado livre demandaram 3,5 GW médios em junho

Os dez maiores consumidores no mercado livre demandaram 3,506 GW médios em junho, de acordo com levantamento realizado pela consultoria ePowerBay. Do lado dos consumidores especiais, a demanda do período foi de 392,5 MWm. Por ranking de consumo no mercado livre, a Albras Alumínio Brasileiro ficou em primeiro lugar, com 815,6 MWm, seguida pela Braskem, com 486,9 MWm, a Arcelor Mittal, com 462,9 MWm, a CSN, com 333,2 MWm, e a Vale fecha o top cinco, com 274,3 MWm. Confira aqui os dez maiores consumidores livres e especiais, segundo o ranking elaborado pela ePowerBay. (Broadcast Energia – 13.08.2021)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Focus: Mercado vê inflação mais alta e crescimento menor do PIB em 2021

A mediana das projeções dos economistas do mercado para o IPCA em 2021 subiu pela 19ª semana consecutiva, agora de 6,88% para 7,05% de alta, segundo o Relatório Focus, do BC, divulgado nesta segunda-feira (16) com estimativas coletadas até o fim da semana passada. Para 2022, a projeção também subiu pela quarta sondagem seguida, de 3,84% para 3,90% de aumento. Para a Selic, o ponto-médio das expectativas passou de 7,25% para 7,50% tanto no fim de 2021 quanto no de 2022. A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Na última reunião, no começo de agosto, o Copom elevou a Selic de 4,25% para 5,25% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado, indicou que haverá uma alta da mesma magnitude na próxima reunião, em setembro, e avisou que vai levar o juro para patamar acima do neutro, ou seja, para o campo restritivo. (Valor Econômico – 16.08.2021)

<topo>

2 CNI: indicadores das pequenas indústrias têm evolução positiva no 2º tri, diz CNI

O segundo trimestre foi marcado pela evolução positiva nos indicadores de desempenho em situação financeira das pequenas indústrias, de acordo com levantamento divulgado pela CNI, que avalia que, nos próximos meses, a retomada da economia deve favorecer a consolidação das perspectivas em patamar otimista. O Índice de Desempenho das Pequenas Indústrias subiu de 0,7 ponto de maio para junho, indo de 47,6 para 48,3 pontos, depois de já ter mostrado aumento de 3,9 pontos de abril para maio, quando passou de 43,7 para 47,6 pontos. Essa melhora do desempenho nos últimos dois meses interrompe a instabilidade apresentada no início do ano: houve queda de 0,6 ponto de janeiro para fevereiro, aumento de 0,3 ponto de fevereiro para março, e queda de 0,2 ponto de março para abril. Assim, a média do segundo trimestre de 2021 ficou em 46,5 pontos, resultado acima da média do primeiro trimestre quando atingiu 43,9 pontos, e do segundo trimestre de 2020, com 34,1 pontos, influenciado pela pandemia de covid-19. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) para as pequenas indústrias alcançou 60,9 pontos em julho de 2021, após três aumentos consecutivos do indicador. O Icei para a pequena indústria está bem acima da linha divisória dos 50 pontos que separa a confiança da falta de confiança. (Valor Econômico – 16.08.2021)

<topo>

3 FGV: inflação ao consumidor desacelera para 0,82% na 2ª medição de agosto

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) interrompeu a sequência de seis altas consecutivas e ficou em 0,82% na segunda leitura de agosto, vindo de 0,97% na medição imediatamente anterior, a primeira do mês, e acumulando uma alta de 9,07% nos últimos 12 meses, informou a FGV em relatório. Nesta apuração, cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Habitação (1,84% para 1,35%). Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,57% para 4,52%. Nesta terça-feira (16), será divulgada a inflação por capital pesquisada no período. (Valor Econômico – 16.08.2021)

<topo>

4 Ibre projeta aumento real de 36,6% na arrecadação de julho

A arrecadação de impostos federais ficou em R$ 171,5 bilhões em julho, em cálculo prévio elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV. Se confirmado, será uma alta real de 35,6% sobre o observado em julho do ano passado. O dado oficial será divulgado pela Receita Federal após o dia 20. A prévia é calculada com base nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), do governo federal. É um crescimento menos intenso do que o visto em meses anteriores, aponta autora do estudo, a pesquisadora em Economia Aplicada do FGV Ibre Juliana Damasceno. Ela acha prematuro afirmar que a arrecadação federal mudou de patamar e retornou aos níveis pré-recessão, como afirmou no mês passado o ministro da Economia, Paulo Guedes. “O que temos é uma fotografia que não traz a dimensão da atividade econômica por trás dela”, afirmou. (Valor Econômico – 16.08.2021)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 13 sendo negociado a R$5,2452 com variação de +0,02% em relação ao início do dia. Hoje (16) começou sendo negociado a R$5,2837 com variação de +0,73% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h08 o valor de R$5,2412 variando -0,80% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 13.08.2021 e 16.08.2021)

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, José Vinícius S. Freitas, Kalyne Silva Brito, Luana Oliveira, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ