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IFE: nº 5.260 - 24 de maio de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Governo rebate crítica à MP da Eletrobras e diz que conta de luz vai cair
2 MME contesta entidades do setor elétrico que veem energia mais cara com MP da Eletrobras
3 Senador Marcos Rogério deve ser confirmado para relatoria da MP 1031
4 Aneel discute inclusão de usinas nas simulações do PMO
5 MME autoriza Czarnikow Brasil a importar e exportar energia até 2022
6 STF nega pedido do PCdoB para suspender edital de leilão da CEB
7 Abrapch considera MP da Eletrobras essencial para as pequenas centrais hidrelétricas
8 Rodrigo Limp é eleito presidente do Conselho do ONS
9 Christiano da Silva é nomeado para secretaria de energia elétrica do MME

Empresas
1 MP da Eletrobras deve ser comemorada e jabutis revistos
2 Eletrobras: CGT Eletrosul fecha a compra da totalidade da FOTE
3 Fitch: mudança no rating da Eletrobras vai depender da efetividade da privatização
4 Itaipu: diretor-geral reafirma intenção de reduzir a tarifa já em 2022
5 Itaipu vai turbinar mais água para garantir navegabilidade da safra paraguaia
6 Taesa capta R$ 750 mi em debêntures
7 Omega anuncia liquidação antecipada de empréstimo com BNDES e BRDE
8 Cemig e Neoenergia facilitam negociação de débitos para clientes inadimplentes

9 EDP inicia obras de nova subestação

10 CPFL investe em projeto de robô para inspecionar túneis em hidrelétricas

11 Artigo sobre o risco de calote nas dívidas da Eletrobras

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: valor médio do PLD para 21/05 cai em todos os submercados
2 ONS: CMO sobe 30% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul
3 ONS: projeção de carga no SIN é revisada para uma queda de 0,3% em maio

4 ONS: projeção de afluências nos reservatórios é revista para queda em três subsistemas

5 ONS: SE/CO pode terminar maio com armazenamento de 31,7%

6 ONS: subestação desliga e interrompe 110 MW em Maceió

Mobilidade Elétrica
1 Neoenergia inaugura seis eletropostos em shoppings no Nordeste
2 Voltz recebe aporte financeiro
3 Estudantes do PR criam garagem solar para carros elétricos
4 PM recebe 10 carros elétricos para a Patrulha Escolar no Espírito Santo

5 Artigo analisa se o processo de eletrificação dos transportes teria um caráter irreversível

Inovação
1 Reino Unido ajudará a desenvolver produção e tecnologias do hidrogênio limpo
2 BASF e RWE planejam cooperar em hidrogênio verde para produção industrial
3 Snam, Rina e Giva Group testam mistura de hidrogênio e gás natural na fabricação de aço
4 HESStec irá promover soluções de armazenamento de energia

5 Artigo sobre como o Blockchain pode transformar energia em receita na Indústria 4.0

Energias Renováveis
1 Geração solar fotovoltaica no Nordeste registra novo recorde ao atingir 658 MW médios
2 BNDES empresta R$ 1,47 bi à Elera para construção de complexo solar
3 Evoltz inaugura nova usina de geração solar no Mato Grosso
4 Aneel registra DRO para 244,8 MW em projetos de geração solar fotovoltaica

5 Brasil é o oitavo país em capacidade de energia eólica
6 Nordex soma 740 aerogeradores instalados no país
7 Usinas eólicas recebem autorização da Aneel para início da operação comercial e teste
8 Engie coloca mais 29,4 MW eólicos em operação na Bahia

9 Os 5 principais países do mundo em capacidade de energia eólica

10 Os países que ficam entre a sexta e décima posição em capacidade de energia eólica

11 Portugal: fábrica combinada de painéis fotovoltaico e bateria

Gás e Termelétricas
1 Abegás: MP da Eletrobras é um passo para integração entre setores elétrico e de gás
2 Cade analisa venda de termelétricas da Petrobras
3 Aneel autoriza implantação da termelétrica Wiliam Arjona

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 BTG Pactual anuncia leilão de energia no mercado livre
2 BMG inicia operações de derivativos no setor elétrico
3 Para consumidores ‘descobertos’, Go Energy sugere produtos semestrais no período seco
4 Energisa perde ação contra shopping no Mato Grosso

Economia Brasileira
1 Morgan Stanley vê retomada mais frágil no Brasil
2 Auxílio e 13º dão alívio de curto prazo à queda da renda

3 FGV: clima econômico no Brasil melhora no 2º tri com impulso de vacinação
4 FGV: recuperação acelera, mas é desigual, aponta Ibre
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual
1 NÓBREGA, Maílson. “O Risco de Grave Calote em Dívidas da Eletrobras”.
2 JURCEVIC, Eduardo. “Crescimento dos elétricos é um caminho sem volta”.

3 OKUHARA, Pedro. “Blockchain pode transformar energia em receita na Indústria 4.0”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Governo rebate crítica à MP da Eletrobras e diz que conta de luz vai cair

O secretário de Desestatização do Ministério da Economia, Diogo MacCord, disse ao GLOBO que as medidas da MP da Eletrobras não irão aumentar a conta de luz, ao contrário do que apontam analistas do setor. Um dos pontos-chave inseridos no texto determina que o governo faça um leilão para contratar 6 mil MW de usinas termelétricas movidas a gás natural nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país. Críticos da medida dizem que isso encarecerá as tarifas de energia na medida em que os consumidores teriam que bancar a construção de gasodutos para levar o insumo para essas regiões. MacCord afirma que a conta de luz não vai subir porque a MP não fala onde a térmica será instalada, sendo possível construí-la perto de pontos de extração de gás, no caso das regiões Norte e Nordeste, e combinado com outros desenhos econômicos, para o Centro-Oeste. O secretário discorda da conta da Associação de Grandes Consumidores de Energia (Abrace), que calcula um impacto de R$ 20 bilhões por ano com as termelétricas a gás. Para ele, essa conta não considera a economia com o abandono das usinas a óleo diesel. (O Globo – 24.05.2021)

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2 MME contesta entidades do setor elétrico que veem energia mais cara com MP da Eletrobras

O MME contestou em nota divulgada nesta sexta-feira (21) críticas de associações do setor elétrico e dos consumidores de energia que apontam risco de aumento do custo da energia elétrica com a medida provisória que autoriza a privatização da Eletrobras. A MP foi aprovada na última quarta-feira (19) pela Câmara dos Deputados, na forma do substitutivo proposto pelo relator, o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), o texto ainda vai passar pelo Senado. O Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase) – representante de dez entidades de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia – e a Associação dos Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace) afirmam que o projeto aprovado pelos deputados vai aumentar o custo da energia elétrica no Brasil. Segundo o Fase, o relator incluiu obrigações que afetam a livre competição, o que, de acordo com a entidade, tornou o texto “desequilibrado”. “Tais dispositivos distorcem o mercado e trazem efeitos de curto, médio e longo prazo que aumentarão o custo da energia elétrica no Brasil”, afirma o fórum em nota. (G1– 22.05.2021)

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3 Senador Marcos Rogério deve ser confirmado para relatoria da MP 1031

O senador Marcos Rogério (DEM-RO) deve ser anunciado oficialmente na próxima semana como relator da Medida Provisória 1031, que trata da privatização da Eletrobras. O projeto de conversão da MP foi aprovado na Câmara dos Deputados última quarta-feira, 19 de maio, de onde seguiu para o Senado para a votação até o dia 22 de junho, quando o texto perde a validade. A assessoria do senador confirmou que ele participou de conversas informais sobre a relatoria. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), terá que ler a matéria em plenário para que ela passe a tramitar na casa. A MP autoriza o governo a realizar uma operação de aumento de capital sem a participação da União, que se tornará minoritária na companhia. O texto também inclui uma série de outras medidas, entre elas a necessidade de criação de uma empresa pública ou de sociedade de economia mista para administrar Itaipu e Eletronuclear, responsável pelas usinas de Angra. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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4 Aneel discute inclusão de usinas nas simulações do PMO

A Aneel abriu tomada de subsídios para discutir a inclusão de usinas sem contrato no ambiente regulado e que não tenham iniciado obras nas simulações do PMO, realizadas pelo ONS. A proposta da Aneel sugere um aumento de 7,4 GW, equivalente a 66% do total da potência em implantação no país, nos cálculos mensais do ONS para o PMO. A assimilação de um novo conjunto de usinas seria feita em fase de testes a partir janeiro de 2022 (modalidade sombra), com acompanhamento dos impactos da adoção da nova sistemática até dezembro do ano que vem. Atingidos os objetivos, haveria a adoção definitiva a partir de janeiro de 2023. De acordo com a agência, em agosto de 2020 havia 30,4 GW de potência que ainda não estavam em operação comercial, dos quais 12,8 GW, ou 42% do total, são simulados no PMO pelas regras atuais. Dados mais recentes da Aneel, de fevereiro de 2021, mostram que existem 683 usinas em implantação no país que não venderam energia em leilões regulados, somando 24.472 MW a serem instalados. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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5 MME autoriza Czarnikow Brasil a importar e exportar energia até 2022

O MME deu aval para a comercializadora de açúcar e etanol Czarnikow Brasil importar e exportar energia da Argentina e do Uruguai, com destinação ao mercado de curto prazo brasileiro em medida que vale até 31 de dezembro de 2022. Conforme a Portaria nº 513, publicada no DOU dessa quinta-feira, 20 de maio, a operação da Argentina deverá vir das estações conversoras de frequência de Garabi I e II, até 2.200 MW, além da conversora de Uruguaiana, até 50 MW de potência e respectiva energia. Já a energia do Uruguai deverá preceder das conversoras de Rivera, até 70 MW de potência e da estação de Melo, até 500 MW. A portaria ainda afirma que a importação do Uruguai deverá ser precedida de autorização ou contato para o uso das respectivas instalações de transmissão. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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6 STF nega pedido do PCdoB para suspender edital de leilão da CEB

Por unanimidade, o STF negou um pedido apresentado pelo PCdoB para suspender o edital de leilão da CEB-Distribuição, subsidiária da Companhia Energética de Brasília (CEB). Os ministros seguiram o voto do relator, Gilmar Mendes. O partido defendeu que o STF deveria suspender as etapas finais de liquidação do leilão e de assinatura do contrato de compra e venda das ações da CEB-Distribuição. A Corte, no entanto, apontou que a atual jurisprudência aponta que a exigência de autorização legislativa não se aplica à venda do controle das subsidiárias e controladas de empresas públicas e sociedades de economia mista. (Valor Econômico – 21.05.2021)

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7 Abrapch considera MP da Eletrobras essencial para as pequenas centrais hidrelétricas

Associação que representa um dos setores contemplados pelo resultado da votação da MP 1.031/2021, a Abrapch considera a aprovação da MP da Eletrobras pela Câmara dos Deputados muito positiva para o setor elétrico. Caso a medida não seja derrubada pelo Senado, o segmento será beneficiado com um mecanismo que prevê a contratação de até 2 GW de pequenas hidrelétricas através de leilões competitivos nos próximos anos. A entidade acredita que a emenda proposta no texto de privatização da estatal é fundamental para iniciar um processo de resgate da cadeia produtiva das PCHs. (Brasil Energia – 21.05.2021)

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8 Rodrigo Limp é eleito presidente do Conselho do ONS

Os associados do ONS elegeram o atual presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, para presidir seu Conselho de Administração no lugar de Wilson Ferreira Junior, após votação unânime do colegiado na última quinta-feira, 20 de maio. Ele terá como vice-presidente Solange Ribeiro, que foi reconduzida ao cargo. Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Juiz de Fora (MG), Limp possui mestrado em economia do setor público pela Universidade de Brasília e MBA de gestão de empresas de energia elétrica pela FGV. Foi consultor legislativo na Câmara dos Deputados de fevereiro de 2015 a março de 2018, quando se tornou diretor da Aneel, indicado pelo ex-presidente Michel Temer (MDB). Em março de 2020, tornou-se secretário de Energia Elétrica no MME, posição que ocupava até então. (CanalEnergia – 21.05.2021)


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9 Christiano da Silva é nomeado para secretaria de energia elétrica do MME

O engenheiro eletricista Christiano Vieira da Silva foi nomeado hoje (21) como o novo secretário de Energia Elétrica do MME. Ele substituirá Rodrigo Limp, que saiu da pasta para assumir a presidência da Eletrobrás. Silva tem graduação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e mestrado em Economia pela UnB. Até então, ele estava atuando como superintendente de Regulação dos Serviços de Geração da Aneel, onde trabalhava desde 2015. A secretaria de Energia Elétrica do MME é responsável pelo cumprimento de políticas e diretrizes do setor. (Petronotícias – 21.05.2021)

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Empresas

1 MP da Eletrobras deve ser comemorada e jabutis revistos

O mercado ainda comemora a aprovação da MP 1.031 na Câmara dos Deputados. O modelo aprovado prevê a emissão de novas ações da companhia, a serem vendidas no mercado, sem acompanhamento da participação da União. Agora, o texto será encaminhado para uma nova votação no Senado, onde poderá sofrer emendas. Caso essas modificações sejam aprovadas pelos senadores, o projeto volta à Câmara para uma nova votação. Para Alexei Vivan, diretor-presidente da Associação Brasileira de Companhias Elétricas (ABCE) e sócio do escritório Catão & Tocantins Advogados, a aprovação da MP deve ser comemorada. Segundo ele, a empresa não tem recursos ou condições para investir e manter sua importância no cenário nacional. Vivan observa que havia uma grande resistência contra a privatização, especialmente de grupos beneficiados pelas interferências políticas na companhia. Entre os pontos positivos do texto, ele destaca a prorrogação por 30 anos das concessões das usinas sobre controle da Eletrobras, assim como a mudança do regime de exploração para o de produtor independente, cessando o regime de cotas e dando liberdade de negociação da energia. No entanto, Vivan aponta o que considera que houve a inclusão de temas na MP, que nada têm a ver com a privatização da Eletrobras. Um deles é a obrigatoriedade de contratação de energia proveniente de térmicas a gás e de contratação de energia elétrica de PCHs. Essas questões poderiam ter impacto no preço da energia. O advogado também criticou a prorrogação do Proinfa por mais 20 anos, além da exigência de destinação obrigatória do saldo de caixa de Itaipu para a CDE e para programas sociais até 2032. “Tudo isso desvaloriza a Eletrobrás, dificulta os investimentos e encarece a energia para os consumidores”, conclui Vivan. (Brasil Energia – 21.05.2021)

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2 Eletrobras: CGT Eletrosul fecha a compra da totalidade da FOTE

A Eletrobras informou na sexta-feira (21/05) que a CGT Eletrosul fechou um acordo com a CEEE-T, para comprar 49% da participação da CEEE-T na Fronteira Oeste Transmissora de Energia S.A. (FOTE). Com isso, a CGT Eletrosul passa a deter 100% das ações da FOTE. A negociação já havia sido anunciada em 29 de abril, em fato relevante. A CGT Eletrosul pagará à CEEE-T o total de R$ 83,101 milhões. A operação deve ser concluída em até 30 dias. "A CGT Eletrosul irá futuramente promover a incorporação da FOTE, no escopo da iniciativa de racionalização das participações societárias da Eletrobras, nos termos do Plano Diretor de Negócios e Gestão ('PDNG 2021-2025') divulgado ao mercado por meio de Fato Relevante em 23 de dezembro de 2020", diz a companhia. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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3 Fitch: mudança no rating da Eletrobras vai depender da efetividade da privatização

A Fitch afirmou que o rating da Eletrobras não foi afetado pela aprovação da medida MP 1031, que trata da privatização da estatal. Atualmente, o rating da companhia está em BB- com a perspectiva negativa. Segundo a Fitch, a mudança na classificação vai depender da efetividade da privatização e da avaliação do novo perfil de crédito da Eletrobras. A agência explicou ainda que, se a aprovação for concluída, fará uma nova avaliação da companhia descolando do rating soberano, e os benefícios da geração de fluxo de caixa com os preços mais altos de venda de energia no segmento de geração e potenciais economias futuras de custos. A estimativa preliminar da agência considera que os novos preços de energia devem resultar em um Ebtida incremental de R$ 2,5 bilhões a R$ 3,1 bilhões, ou algo em torno de 30% a 35% do Ebitda consolidado da empresa em 2020. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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4 Itaipu: diretor-geral reafirma intenção de reduzir a tarifa já em 2022

O diretor-geral brasileiro da Itaipu, João Francisco Ferreira, reafirmou na última quarta-feira (19/05), a intenção de reduzir a tarifa de eletricidade de Itaipu já em 2022. Segundo o general da reserva, a prioridade são os estudos sobre o barateamento e a continuidade de obras e projetos iniciados na gestão de Joaquim Silva e Luna. Ferreira assumiu o cargo no momento em que estão sendo preparados os documentos técnicos para embasar a renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu, o qual define as bases financeiras da usina e de prestação dos serviços de eletricidade e, pelo próprio Tratado, poderá ser alterado em 2023, de acordo com o que resultar das negociações entre o governo brasileiro e o governo paraguaio. Em 2022, de acordo com o diretor-geral brasileiro, o avanço do pagamento da dívida contraída para construir a usina possibilitará a redução de dois componentes do Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade da Itaipu: encargos financeiros e amortização dos empréstimos recebidos, que deverão estar praticamente quitados no ano seguinte. Nesse sentido, Ferreira destacou a adoção do orçamento de base zero, já em preparação neste ano de 2021. (CanalEnergia– 21.05.2021)

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5 Itaipu vai turbinar mais água para garantir navegabilidade da safra paraguaia

A usina de Itaipu iniciou nesta sexta-feira (21/05), uma operação de 11 dias para garantir a navegabilidade do Rio Paraná a jusante da barragem e o escoamento da safra paraguaia de grãos, por meio de hidrovia. O Rio Paraná enfrenta uma das piores estiagens da história e são mais de 125 mil toneladas de soja e derivados paradas há 50 dias. A medida, que atende ao pedido feito pelo governo do Paraguai, foi negociada pelas chancelarias do país vizinho e do Brasil. O transporte fluvial é responsável por aproximadamente 80% do comércio exterior do Paraguai. A operação está sendo coordenada pela Itaipu, ONS e Administración Nacional de Electricidad. A vazão do Rio Paraná será regulada a montante (acima) da barragem e com a contribuição do Rio Iguaçu, abaixo das Cataratas do Iguaçu. Portanto, não haverá desperdício de matéria-prima, já que a água liberada será turbinada e não escoada pelo vertedouro. (CanalEnergia– 21.05.2021)

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6 Taesa capta R$ 750 mi em debêntures

A Taesa concluiu a captação de recursos de longo prazo através da décima emissão de debêntures simples, no valor total de R$ 750 milhões. A emissão foi coordenada pelo Banco BTG Pactual, que atuou como coordenador líder, em conjunto com o Citibank, Itaú e Santander (Brasil) S.A. Os recursos foram captados pela companhia no último dia 15 de maio e serão utilizados para gestão ordinária dos negócios da companhia. As debêntures da Primeira Série terão prazo de vencimento de sete anos contados da data de emissão. Já as debêntures da Segunda Série terão prazo de vencimento de 15 anos contados da data de emissão. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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7 Omega anuncia liquidação antecipada de empréstimo com BNDES e BRDE

A Omega Geração informa ter realizado hoje o pagamento antecipado de R$ 811,232 milhões referente ao financiamento do Complexo Santa Vitória do Palmar (402 MW) que a empresa obteve junto ao BNDES e ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Os contratos em questão tinham vencimento previsto para dezembro de 2031 e custo de TJLP + 3,76% ao ano. Segundo a empresa, a liquidação antecipada dos contratos de financiamento de BNDES e BRDE do Complexo Santa Vitória do Palmar e do Complexo Hermenegildo com custo equivalente a 8,69% em termos nominais, em conjunto com as debêntures verdes corporativas emitidas pela empresa em 15 de março com custo equivalente a 5,46% em termos nominais, fazem parte do plano de recapitalização do Complexo Chuí que tem como objetivo aumentar o retorno projetado da aquisição do complexo, por meio da redução de sua despesa financeira e a melhora do seu perfil de pagamento. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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8 Cemig e Neoenergia facilitam negociação de débitos para clientes inadimplentes

A Cemig e a Neoenergia anunciaram novas medidas que irão facilitar a negociação de débitos para os consumidores. A companhia de Minas Gerais irá possibilitar que clientes em situação de inadimplência façam o pagamento das faturas em atraso no momento em que os eletricistas estiverem em visita para efetuar o desligamento de energia da residência. O pagamento poderá ser feito nas modalidades de cartão de débito ou crédito, com parcelas de até 12 vezes sem juros. Além disso, a consulta e a negociação dos valores também poderão ser realizados pelo WhatsApp da companhia. Já a Neoenergia incluiu novas funcionalidades ao assistente virtual de atendimento aos clientes no WhatsApp e no Facebook Messenger de todas as distribuidoras da empresa, entre as quais a consulta e negociação de débitos. A tecnologia chatbot conta com mais de 70 opções de serviços diretamente no assistente virtual. (Brasil Energia – 21.05.2021)

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9 EDP inicia obras de nova subestação

A EDP deu início às obras da nova subestação Safra, em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Espírito Santo. O empreendimento contou com R$ 38 milhões em investimentos e irá beneficiar mais de 354 mil habitantes distribuídos por 10 municípios. A subestação tem previsão para ser concluída em dois meses. De acordo com a EDP, a subestação Safra contará com três níveis de tensão, de 138, 69 e de 13,8 kV. Sobretudo, a unidade promoverá um importante reforço no abastecimento de energia na região sul do estado atendida pelo cinturão de 69 kV, que antes dependiam de uma única fonte proveniente da subestação Cachoeiro. (Brasil Energia – 21.05.2021)

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10 CPFL investe em projeto de robô para inspecionar túneis em hidrelétricas

A CPFL Energia investiu R$ 4,5 milhões para o desenvolvimento de um robô submarino para inspecionar túneis de abastecimento de usinas hidrelétricas. Segundo a empresa, o projeto vai proporcionar mais segurança às operações de verificação da integridade estrutural de locais inacessíveis e, com isso, garantir o funcionamento adequado das usinas. O robô está em fase de testes no Complexo CERAN, no Rio Grande do Sul, e atuará de forma autônoma. De acordo com a CPFL, o projeto faz parte do programa de P&D da Aneel, foi iniciado em agosto de 2018, em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e com a Fundação Casimiro Montenegro Filho (FCMF). (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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11 Artigo sobre o risco de calote nas dívidas da Eletrobras

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria, comenta o risco de grande calote em dívidas da Eletrobras. Segundo o autor, “caso o STJ vier a decidir que a Eletrobrás não deve pagar juros remuneratórios sobre a dívida em questão, criará um benefício indevido e injustificado, isentando-a, sem qualquer motivo razoável, de remunerar os que detêm legitimamente créditos de ECE. Tal decisão imporia prejuízos de grande monta aos credores, os quais, confiantes na letra clara da lei, alimentavam a fundada expectativa de que seriam remunerados a uma taxa de 6% ao ano”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.05.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: valor médio do PLD para 21/05 cai em todos os submercados

O valor médio do PLD caiu em todos os submercados hoje, segundo dados divulgados pela CCEE. Nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, a redução foi de 7% para R$ 243,76/MWh, enquanto no Nordeste e no Norte a baixa foi de 2% para R$ 228,12/MWh e R$ 228,16/MWh, respectivamente. O maior valor da energia para hoje no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul ficou em R$ 323,95/MWh, às 18h. Já nos submercados Nordeste e Norte a energia mais cara ficou na faixa das 17h, a R$ 231,18/MWh, enquanto a mínima do dia foi estabelecida em R$ 218,74/MWh, às 04h, para todos os submercados. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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2 ONS: CMO sobe 30% no Sudeste/Centro-Oeste e Sul

O Custo Marginal da Operação aumentou 30% nos submercados Sudeste/Centro-Oeste e Sul, para a semana de 22 a 28 de maio, chegando a R$ 287,26/MWh). Já nas regiões Nordeste e Norte, a alta foi de 27%, para R$ 248,60/Mwh. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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3 ONS: projeção de carga no SIN é revisada para uma queda de 0,3% em maio

A projeção de carga de energia no SIN para maio foi revista pelo ONS para uma redução de 0,3% em relação a previsão da semana anterior, ficando em 66.231 megawatts médios. No Sudeste/Centro-Oeste, maior centro de carga do País, a projeção ficou 0,2% maior, a 38.343 MW Méd. No Sul, a estimativa foi reduzida em 0,5% para 11.352 MW Méd, enquanto no Nordeste o ONS prevê 1,2% menor, para 10.700 MW Med. Para o subsistema Norte, a previsão foi reduzida em 1,0% a 5.835 MW Med. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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4 ONS: projeção de afluências nos reservatórios é revista para queda em três subsistemas

O ONS revisou a previsão de afluências sobre os reservatórios do SIN no mês de maio para queda de 1 ponto percentual (p.p.) no Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, para 61% e 21% da Média de Longo Termo, respectivamente. No Nordeste, a previsão está 2 p.p. menor do que a divulgada na semana anterior, com a quantidade de água que chega aos reservatórios das hidrelétricas em 36% da média. Já para o submercado Norte, a estimativa para maio foi mantida em 87% da MLT. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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5 ONS: SE/CO pode terminar maio com armazenamento de 31,7%

A previsão de armazenamento do subsistema Sudeste/Centro-Oeste ficou em 31,7% para o final do mês de maio, segundo a revisão da PMO publicada nesta sexta-feira (21/05) válida para a semana operativa que se inicia no sábado, 22. No Sul, os reservatórios devem terminar o mês com 54,7%, no Nordeste, 63% e Norte, 84% da capacidade. A vazão dos subsistemas também vai ficar abaixo da média histórica. As piores situações estão no Sul, com 21%, e Nordeste, com 36% da média de longo termo. Já no SE/CO e Norte, a perspectiva é de energia natural afluente em 61% da MLT e 87%, respectivamente. O despacho térmico planejado para semana operativa ficou em 8.950 MW médios, sendo 4.481 MWmed de inflexibilidade e 4.220 MW med por ordem de mérito. Outros 249 MW médios são por restrição elétrica. O ONS informou que houve oferta de importação de energia do Uruguai, mas não da Argentina para o período. (CanalEnergia– 21.05.2021)

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6 ONS: subestação desliga e interrompe 110 MW em Maceió

Uma ocorrência afetou a rede de operação do SIN na tarde da última quinta-feira (20/05), provocando o corte de 110 MW da Equatorial Alagoas na capital Maceió, informa o ONS. Segundo o boletim, foi identificado às 14:22 horas o desligamento automático dos transformadores em 230/69 kV da subestação Maceió, derivadas da SE Tabuleiro dos Martins, de posse da Chesf. Em nota, a Equatorial afirmou que uma falha no ativo afetou o fornecimento de outras quatro subestações, Pinheiro, Centro, Trapiche e Polo de Marechal, com o serviço sendo normalizado em 21 minutos após a ocorrência, fato confirmado pelo ONS. (CanalEnergia– 21.05.2021)

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Mobilidade Elétrica

1 Neoenergia inaugura seis eletropostos em shoppings no Nordeste

A Neoenergia entregou nessa quinta-feira, 20 de maio, os primeiros eletropostos do projeto Corredor Verde – a primeira eletrovia do Norte e Nordeste, com 1.200 quilômetros de extensão entre 70 municípios de seis estados nordestinos: Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Foram instalados seis pontos de recarga do tipo Wallbox em três shoppings de Salvador, Recife e Natal, com capacidade para um veículo por vez com conector AC Tipo 2, o mais comum entre as opções disponíveis no mercado. Num primeiro momento, as estações funcionarão de forma gratuita. O Corredor Verde contará com 18 eletropostos, sendo 12 ao longo das vias que conectam os seis estados no formato SuperChargers, o que permite uma carga rápida, em cerca de 30 minutos. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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2 Voltz recebe aporte financeiro

A startup pernambucana de motos elétricas Voltz anuncia nesta segunda, 24, que recebeu um aporte de R$ 100 milhões em rodada liderada pela Creditas e pelo Grupo Ultra, controladora dos postos Ipiranga, por meio do seu braço de investimentos, o UVC. "Esse é um investimento estratégico. A venda de motos no Brasil depende de crédito, e a Creditas aparece bem-posicionada para isso. Já o Grupo Ultra nos vê como uma janela para o futuro de seus negócios", contou ao Estadão Renato Villar, fundador da empresa, A aproximação com o Grupo Ultra visa a uma eventual parceria para transformar os postos da rede Ipiranga em pontos de abastecimento elétrico para as motos. A curto prazo, a rede servirá como showroom dos equipamentos da Voltz. Atualmente, a empresa conta com duas 'lojas-conceito', em Recife e em São Paulo, e outros 33 showrooms de franqueados espalhados pelo País. Após o aporte, a Voltz espera implementar outros 40 showrooms, além de trabalhar a possibilidade de outras lojas próprias. De fato, expansão parece ser o principal tema ligado ao investimento. Isso envolve também trazer parte da produção das motos para Manaus, atualmente, elas são produzidas integralmente na China. O projeto de produção nacional ampliaria a capacidade para 15 mil veículos por mês. Seria um salto e tanto para empresa. A Voltz ainda está desenvolvendo um projeto com o iFood para vender motos para entregadores do aplicativo. A empresa prepara para setembro o lançamento da versão profissional da EVS, sua moto, com maior autonomia de bateria. (O Estado de São Paulo – 24.05.2021)

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3 Estudantes do PR criam garagem solar para carros elétricos

Em um projeto acadêmico que envolveu estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação da área automotiva do Senai Paraná e teve a parceria das empresas Renault, Weg, Brafer e ABR Energia, foi desenvolvido um protótipo de garagem fotovoltaica para a recarga de VEs. O projeto integra um conjunto de estudos de eletromobilidade que envolvem não apenas o desenvolvimento de carros elétricos e seus componentes, mas a questão de infraestrutura de recarga e produção de energia limpa. A garagem está instalada no Complexo Industrial Ayrton Senna, sede da fábrica da Renault em São José dos Pinhais, e foi inaugurada na última semana. Pode gerar 8,67 MWh/ano. quantidade que permite a recarga de até 167 baterias de diversos veículos. Isso representa a possibilidade de rodar até 60 mil km ao ano, evitando a emissão de 1 tonelada de CO2 no meio ambiente. O professor do Senai e orientador do trabalho acadêmico, Rodrigo César Raimundo, explica que o tempo de recarga do carro é de duas horas e 40 minutos. Com a carga completa, o veículo percorre 385 km. A Renault informa que a garagem fotovoltaica é um primeiro protótipo e que o projeto segue em desenvolvimento. Ainda não há informações de quando a garagem poderá ser fabricada em escala comercial. (Gazeta do Povo – 22.05.2021)

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4 PM recebe 10 carros elétricos para a Patrulha Escolar no Espírito Santo

O Governo do Estado do Espírito Santo vai entregar, nesta segunda-feira (24), dez carros elétricos para a Polícia Militar realizar a Patrulha Escolar. Cada veículo da Chevrolet, modelo Bolt EV, custa a partir de R$ 274 mil, conforme valor no site da montadora. Por ser totalmente elétrico, o veículo dispensa o uso de etanol ou gasolina, e com uma carga tem uma autonomia de 416 km. Segundo a fabricante, é possível carregar o Chevrolet Bolt EV com a utilização do carregador básico, por meio de uma tomada residencial/comum de 220 VAC/10 A. Neste modo, a taxa de carregamento será de aproximadamente 10 km por hora de carga. O veículo também pode ser carregado em estações públicas de carregamento super-rápido, que utilizam corrente contínua, em que a taxa de carregamento é de aproximadamente 145 km em apenas 30 minutos ou 80% de recarga total da bateria em apenas uma hora. (A Gazeta – 23.05.2021)

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5 Artigo analisa se o processo de eletrificação dos transportes teria um caráter irreversível

Em artigo publicado no jornal Mobilidade/O Estado de São Paulo, Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors, analisa os rumos do mercado de carros elétricos no Brasil e no mundo e se o processo de eletrificação do transporte teria um caráter “sem volta”. O autor afirmou que “em um ‘caminho sem volta’, a indústria e o mercado automotivo vêm investindo forte em inovações alinhadas a essa demanda dos consumidores. E as inovações vêm em cadeia, pois envolvem vários fatores. Um deles é a disponibilidade de eletropostos para carregar (ou eletrificar) os veículos, e o outro é o preço das baterias de lítio que os equipam, que vêm caindo ao mesmo tempo em que a autonomia evolui”. Ele concluiu que “da nossa parte, deixo a mensagem que todo o ecossistema automotivo deve estar preparado para essa realidade e para atender aos anseios da atual e futuras gerações por outras formas de mobilidade. O mercado de elétricos e híbridos ainda irá crescer muito nos próximos anos e precisamos encontrar soluções para tornar esses modelos cada vez mais atrativos, reduzindo o custo geral para aumentar ainda mais a comercialização, além de buscar soluções cada vez mais sustentáveis para oferecer uma boa experiência ao cliente e também ao meio ambiente.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.05.2021)

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Inovação

1 Reino Unido ajudará a desenvolver produção e tecnologias do hidrogênio limpo

Com o objetivo de cumprir suas ambiciosas metas climáticas, como a redução em 78% das emissões de gases de efeito estufa até 2035 em comparação aos níveis de 1990, o Reino Unido vem realizando diversas estratégias. Há seis meses, o país realizou o Plano de 10 Pontos do Primeiro Ministro para conseguir desenvolver a infraestrutura de tecnologias verdes, e agora o país está financiando um total de £ 166 milhões para reforçar o seu compromisso com a descarbonização. O financiamento irá beneficiar as empresas que produzem energia limpa, incluindo hidrogênio azul e verde, bem como o desenvolvimento da tecnologia dos mesmos. Além do mais, o investimento também irá criar uma ampla gama de empregos, um total de 60.000. (Fuel Cells Works - 19.05.2021)

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2 BASF e RWE planejam cooperar em hidrogênio verde para produção industrial

A BASF e a RWE apresentaram uma ideia de projeto que mostra como a produção industrial pode se tornar sustentável e preparada para o futuro. O projeto planeja utilizar um parque eólico offshore com capacidade de 2GW para fornecer eletricidade à unidade química de Ludwigshafen e permitir a produção de hidrogênio sem CO2. Para avançar com o projeto, a BASF e a RWE assinaram uma carta de intenção cobrindo uma ampla cooperação para a criação de capacidades adicionais para eletricidade renovável e o uso de tecnologias inovadoras para proteção do clima. “Acoplar um novo parque eólico offshore já em fase de planejamento a um cliente industrial como a BASF, que converterá sua produção em eletricidade verde e hidrogênio nesta base, seria uma inovação na Alemanha.”, disse Markus Krebber, CEO da RWE. A realização do projeto exigirá uma estrutura regulatória adequada. (BASF - 21.05.2021)

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3 Snam, Rina e Giva Group testam mistura de hidrogênio e gás natural na fabricação de aço

As empresas realizaram um teste com uma mistura de hidrogênio e gás natural a 30% nos processos de produção do aço na planta Forgiatura Vienna, os testes foram realizados durante um ano. A utilização da mistura não exigiu modificações na planta e não teve impacto nos equipamentos utilizados, nem nas características do produto final termicamente tratado. O potencial do projeto em termos de sustentabilidade ambiental e competitividade econômica é significativo. Estima-se que o uso permanente de uma mistura de 30% de hidrogênio verde, movido a energias renováveis, sobre o gás total consumido pelas três forjaria siderúrgicas do Grupo GIVA para seus processos industriais, levaria a uma redução significativa das emissões de CO2 na ordem de 15.000 toneladas por ano, o equivalente a 7.500 carros. (SNAM - 19.05.2021)

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4 HESStec irá promover soluções de armazenamento de energia

A empresa de tecnologia HESStec está trabalhando no desenvolvimento de propostas avançadas de armazenamento de energia para redes elétricas. A HESStec (Hybrid Energy Storage Solutions SL), pioneira no desenvolvimento de sistemas de gestão de energia e soluções de armazenamento híbrido, concluiu uma rodada de investimentos de 2,3 milhões de euros, que potenciará o crescimento do seu negócio e o progresso tecnológico. Com o encerramento desta operação, a empresa dá um passo em frente para se tornar uma referência mundial e fornecedora deste tipo de solução, cujo objetivo é a integração efetiva do armazenamento no mix energético. (REVE – 24.05.2021)

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5 Artigo sobre como o Blockchain pode transformar energia em receita na Indústria 4.0

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, Pedro Okuhara, especialista de produtos e aplicação da Mitsubishi Electric, analisa o potencial da tecnologia Blockchain para transformar energia em receita na indústria 4.0. Segundo o autor, “o Blockchain está se tornando cada vez mais viável e trazendo mais competitividade aos setores. Aqueles que conseguirem unir objetivos comerciais aos recursos trazidos pelas novas tecnologias poderão não apenas gerar receita, mas repassar esses benefícios aos consumidores e à sociedade, impulsionando novas soluções para modelos de negócios ainda não testados”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 24.05.2021)

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Energias Renováveis

1 Geração solar fotovoltaica no Nordeste registra novo recorde ao atingir 658 MW médios

O Nordeste registrou recorde de geração média solar fotovoltaica ontem, ao atingir 658 megawatts (MW) médios, o que representa 5,8% da demanda de carga de toda a região, de acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O recorde anterior havia sido registrado em 26 de abril deste ano, ao registrar 645 MW médios. Segundo o ONS, a previsão é de que a energia solar represente 2,4% da matriz elétrica brasileira ao final deste ano. A geração solar é acompanhada pelo Operador desde setembro de 2015. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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2 BNDES empresta R$ 1,47 bi à Elera para construção de complexo solar

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que vai emprestar R$ 1,47 bilhão para a construção de 14 usinas fotovoltaicas para a Elera Renováveis. O empreendimento fica no município de Janaúba, no norte de Minas Gerais, e será o maior parque de energia solar em construção na América Latina. O complexo solar terá capacidade de gerar 700 MW. Os investimentos nas 14 usinas envolvem sobretudo a aquisição de módulos fotovoltaicos, de trackers (sistema que orienta a angulação das placas solares para captação do sol) e de inversores (equipamento que armazena e distribui a energia captada pelos painéis). (CanalEnergia– 21.05.2021)

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3 Evoltz inaugura nova usina de geração solar no Mato Grosso

A Evoltz, controladora da Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE), acaba de concluir a instalação de uma usina solar de 62,78 kWp de potência instalada no Mato Grosso. A usina gera energia suficiente para abastecer cerca de 50 residências por ano. O projeto faz parte dos investimentos em sustentabilidade da companhia e tem como objetivo diminuir as pegadas de carbono da empresa, promovendo eficiência nas despesas operacionais decorrentes da linha de transmissão que vai de Porto Velho (RO) a Araraquara (SP). A usina foi construída no pátio de manutenção em Cuiabá e irá suprir o consumo de energia das quatro repetidoras localizadas no Estado. (Petronotícias – 23.05.2021)

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4 Aneel registra DRO para 244,8 MW em projetos de geração solar fotovoltaica

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) registrou Requerimento de Outorga (DRO) para 244,8 megawatts (MW) em projetos de geração solar fotovoltaica. Deste total, 164,95 são das usinas Félix I a IV, que serão implantadas pela SBF Energia no município de Quixeré, no Ceará. Também foram registrados DROs para as usinas Sol do Agreste IV a VI, que serão construídas pela empresa Sol do Agreste Geração de Energia, nos municípios de São Caetano e Tacaimbó, em Pernambuco. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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5 Brasil é o oitavo país em capacidade de energia eólica

Sendo o país com maior capacidade eólica da América do Sul, o Brasil representa a oitava colocação mundial, com 14,5 GW. A energia eólica aumentou 8,9% com relação ao ano anterior em fevereiro de 2019. Além disso, a energia eólica ocupa o quarto lugar na matriz energética total do Brasil, representando cerca de 8% de sua capacidade de 162,5 GW. (REVE – 23.05.2021)

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6 Nordex soma 740 aerogeradores instalados no país

A Nordex atingiu a marca de 740 aerogeradores instalados no país no fim do primeiro trimestre deste ano. Como consequência direta do elevado ritmo de investimentos de projetos eólicos para o mercado livre, a fabricante vem de anos de ocupação no limite da capacidade. Em 2020, teve seu melhor ano no Brasil, com 250 turbinas da plataforma de 3 MW entregues. O ano passado, também foi marcado como de transição comercial, com a mudança da plataforma de aerogeradores ofertada aos clientes. A partir de setembro a empresa passou a ofertar apenas a nova plataforma Delta, com o modelo N163, de 5,7 MW e rotor de 163 metros. A plataforma de 3 MW está em processo de descontinuidade na fábrica de Simões Filho (BA). No primeiro trimestre deste ano foram finalizadas a produção e entrega para dois grandes projetos: o Lagoa do Ventos, da Enel Green Power, no Piauí, para quem a empresa forneceu ao todo 230 aerogeradores, e o parque São Fernando (RN), da Enerfin, com 74 aerogeradores. (Brasil Energia – 21.05.2021)

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7 Usinas eólicas recebem autorização da Aneel para início da operação comercial e teste

A Superintendência de fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial e teste de unidades geradoras de usinas eólicas, localizadas na Bahia e Rio Grande do Norte, totalizando 50,25 megawatts (MW). A informação consta no Diário Oficial da União (DOU). De propriedade da CLWP Eólica, a agência reguladora autorizou sete unidades geradoras para operação comercial da usina eólica Campo Largo XIX, que somam 29,4 MW. Além disso, a Eólica SDB teve autorização para operação em teste de duas unidades geradoras da usina Serra de Babilônia, que totalizam 10,2 MW. Já a Central Eólica Terra Santa vai operar em teste três unidades geradoras da usina Terra Santa II, com capacidade instalada total de 10,650 MW. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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8 Engie coloca mais 29,4 MW eólicos em operação na Bahia

A superintendência de fiscalização dos serviços de geração da Aneel decidiu liberar a operação comercial dos aerogeradores UG1 a UG7 do parque Campo Largo XIX, totalizando 29,4 MW de potência no município de Sento Sé (BA), e de titularidade da Engie Brasil. (CanalEnergia– 21.05.2021)

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9 Os 5 principais países do mundo em capacidade de energia eólica

O principal país, o líder em capacidade de energia eólica é a China, o país que possui o maior parque eólico onshore do mundo, além de possuir uma capacidade eólica de 221 GW. O segundo país são os Estados Unidos, possuindo seis dos dez maiores parques eólicos onshore e possui uma capacidade de 96,4 GW no país. Por terceiro, a Alemanha, sendo a maior capacidade instalada de energia eólica da Europa, com 59,3 GW. Por quarto, a índia, o país tem o terceiro e quarto maiores parques eólicos onshore do mundo e possui uma capacidade eólica de 35 GW. Por fim, a quinta colocada é a Espanha, com capacidade eólica de 23 GW, cobrindo 18% do seu fornecimento de eletricidade. (REVE – 23.05.2021)

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10 Os países que ficam entre a sexta e décima posição em capacidade de energia eólica

O sexto país com maior capacidade de energia eólica é o Reino Unido, possuindo seis dos dez projetos eólicos offshore de maior capacidade do mundo, além de ter uma capacidade total de pouco mais de 20,7 GW. Em sétimo, a França, com capacidade instalada de 15,3 GW. Em oitavo, o Brasil, possuindo a maior capacidade eólica da América do Sul, um total de 14, 5 GW. Em nona posição, fica o Canadá, com uma capacidade eólica de 12,8 GW. Por fim, em décima posição, a Itália, com um pouco mais de 10 GW. (REVE – 23.05.2021)

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11 Portugal: fábrica combinada de painéis fotovoltaico e bateria

O consórcio português Lux Optimeyes Energy vai investir 5 milhões de euros na instalação de uma fábrica combinando a produção de painéis fotovoltaicos flexíveis de baixo peso e baterias de lítio de alta eficiência no município de Moura. O anúncio foi feito sexta-feira durante a assinatura do contrato de arrendamento entre o novo investidor e o grupo espanhol Acciona SA, proprietário da Moura Fabrica Solar. Essa fábrica existente abrigará a nova capacidade. Para além do referido contrato, foi também celebrado um memorando de entendimento (MoU) entre a Câmara Municipal de Moura e a Lux Optimeyes, de apoio ao projecto. (Renewables Now – 24.05.2021)

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Gás e Termelétricas

1 Abegás: MP da Eletrobras é um passo para integração entre setores elétrico e de gás

A Abegás divulgou um comunicado parabenizando a Câmara dos Deputados pela aprovação da MP da Eletrobras na madrugada da última quinta-feira (20/05). Se o projeto de privatização da estatal não for derrubado pelo Senado, o setor de distribuição de gás natural se beneficiará, ainda que indiretamente, com contratação de 6 GW em térmicas movidas pelo combustível por 15 anos, a partir de 2026. A associação diz que o texto aprovado representa um importante passo para a integração entre o setor elétrico e o setor de gás natural. A Abegás ainda ressalta que, ao demarcar o ano-base para a contratação, o texto cria, desde já, um caminho de segurança jurídica para investimentos em novos projetos, o que permitiria um aumento da oferta de gás, principalmente do pré-sal. “O período de cinco anos é o ideal para que os projetos do setor tenham o devido tempo de maturação, com um cenário de 15 anos que preserve a viabilidade econômica do investimento”, afirma. (Brasil Energia – 21.05.2021)

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2 Cade analisa venda de termelétricas da Petrobras

O Cade publicou, no DOU de quinta-feira (20/5), o ato de concentração que prevê a aquisição, pela São Francisco Energia S.A., dos ativos, direitos e licenças que compõem as termelétricas do Polo Camaçari, e dos imóveis nos quais estão instalados os ativos, atualmente detidos pela Petrobras. A São Francisco Energia é uma sociedade de propósito específico que não detém ativos ou atividades operacionais, com capital social detido integralmente pela Global Participações em Energia S.A.. O contrato entre a SPE e a estatal foi assinado no início deste mês, sendo as três usinas vendidas por R$ 95 milhões. No documento enviado ao Cade, é demonstrado que a operação enseja sobreposições horizontais e integrações verticais nos mercados de geração e comercialização de energia elétrica, pelo fato do Grupo Global ter atividades nesses dois segmentos. No entanto, “não haverá um incremento de participação de mercado capaz de gerar qualquer preocupação concorrencial”, já que a participação pós-operação fica abaixo de 20% em ambos os casos, segundo as empresas. Mais especificamente, a participação no mercado de geração de energia elétrica sai de 0,29% para 0,48% no cenário total das matrizes do SIN, e de 5,63% para 10,06% no cenário mais restrito, levando em conta só as usinas termelétricas no Subsistema Nordeste do SIN. No mercado de comercialização, o percentual sai de 0,25% para 0,40%. A transação ainda está sujeita à aprovação da Aneel. (Brasil Energia – 21.05.2021)

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3 Aneel autoriza implantação da termelétrica Wiliam Arjona

A Aneel autorizou a Delta Geração de Energia a implantar e explorar a usina termelétrica Wiliam Arjona, de capacidade instalada de 177,116 MW, de acordo com despacho publicado no DOU. Instalada no município de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, a usina operará sob regime de produção independente de energia elétrica. A Delta Energia comprou o empreendimento da Engie. (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 BTG Pactual anuncia leilão de energia no mercado livre

O BTG Pactual irá realizar um leilão para compra, venda ou swap de energia no ambiente de contratação livre no dia 10 de junho. Podem participar compradores e vendedores de fontes convencional e incentivada, com o prazo para adesão dos participantes indo até o dia 2 de junho. A energia poderá ser proveniente de qualquer submercado, para ser entregue entre 2023 e 2027. Podem participar do certame de compra e swap os autoprodutores, produtores independentes e comercializadores de energia elétrica com ativos de geração no mesmo grupo econômico, todos autorizados pela Aneel e agentes da CCEE. Para o leilão de venda de energia, comercializadores e consumidores também podem participar. O edital do leilão, anexos e demais informações estão disponíveis no site do banco. Esclarecimentos adicionais podem ser solicitados até o dia 02/06, via e-mail: ol-opsenergia@btgpactual.com com cópia para ol-trading-energia@btgpactual.com, ou através do telefone (11) 3383-3998. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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2 BMG inicia operações de derivativos no setor elétrico

Com objetivo de expandir sua experiência em derivativos para gestão de risco em outros ramos da economia, o BMG vai dar início a operações no mercado de energia elétrica por meio da compra e venda de derivativos de energia. A intenção é ofertar os contratos em mercado de balcão. O banco está em fase final de credenciamento na plataforma de derivativos de energia do BBCE e em breve já deve começar a operar. Segundo Arthur Sargo, Head do Corporate & IB do BMG, outros bancos já entraram nesse mercado criando comercializadoras na expectativa de que derivativos fomentem a liquidez do mercado, mas “o BMG é o primeiro banco que não tem comercializadora a operar derivativo”. Simões não descarta a possibilidade de o banco criar uma comercializadora própria no futuro, mas o executivo não sabe dizer quando será. “O mercado está começando a se desenvolver e isso naturalmente vai trazer liquidez e mais players, mais arbitradores, mais formação de preços e isso vai ser um caminho natural”. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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3 Para consumidores ‘descobertos’, Go Energy sugere produtos semestrais no período seco

Mesmo afastando qualquer tipo de racionamento de energia para esse ano, a comercializadora Go Energy acredita que os consumidores que estão sem contratos de energia devem buscar produtos semestrais ou anuais para não ficarem suscetíveis a variações de preço durante o período seco. Apesar do risco descartado, Rodrigo Alves de Moraes, especialista em Preço de Energia na comercializadora, vê um preço em maio entre R$ 200/ MWh a 230/ MWh; de R$ 250 a 300/ MWh em junho e de julho acima de R$ 400/ MWh. Ainda sobre o mercado livre, Moraes conta que a melhor estratégia era não estar descoberto no período seco, já que a incerteza hidrológica se apresenta cada vez mais forte. Segundo ele, os produtos semestrais têm uma tendência de ter uma média de valor melhor que o produto seguinte. Já no mercado cativo, ele aposta em bandeira vermelha para os consumidores até o fim do ano. Ele indica uma série de fatores para descartar a falta de energia. A relação entre a capacidade instalada e a carga, a expansão da transmissão, além de estudos que apontam sobre oferta de 15% de energia até o ano de 2024. Para a comercializadora o período seco é de oportunidades, já que apesar do cenário adverso, há soluções de mercado disponíveis que permitem cobrir o consumidor. (CanalEnergia – 21.05.2021)

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4 Energisa perde ação contra shopping no Mato Grosso

A Energisa Comercializadora de Energia perdeu um processo em que cobrava R$ 3 milhões do Shopping Várzea Grande, no Mato Grosso, por ter desistido de um acordo de compra de energia. Na ação, que teve início em 2016, a Energisa alegou que sofreu danos materiais, após o shopping desistir de uma proposta de venda de energia no mercado livre, pelo prazo de cinco anos. No momento da desistência, porém, as partes ainda não tinham assinado o contrato de prestação do serviço, o que levou a Justiça a indeferir o pedido da comercializadora de energia e condená-la ao pagamento de despesas processuais do shopping e honorários advocatícios, além de uma multa de 1% do valor da causa. Procurada, a Energisa informou que cumprirá a decisão da Justiça, mas alegou que "no Ambiente de Contratação Livre, as tratativas anteriores à assinatura do contrato obrigam as partes a firmarem acordos estabelecidos previamente. A prática vigora amplamente no mercado e está em linha com as associações que regem o setor de livre comercialização". (Broadcast Energia – 21.05.2021)

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Economia Brasileira

1 Morgan Stanley vê retomada mais frágil no Brasil

Os indicadores que retratam o lado da oferta mostraram recuperação mais forte da economia brasileira no começo do ano, mas podem ser um “falso positivo”, na avaliação do Morgan Stanley. Dando maior peso a um quadro de fraqueza da demanda, a equipe econômica para Brasil do banco contrariou a última onda de revisões para cima e cortou recentemente sua estimativa para a alta do PIB em 2021, de 3,5% para 2,8%. “A despeito de todos os dados melhores pelo lado da oferta, vemos números fracos pela ótica da demanda, sobretudo por conta do mercado de trabalho”, afirmou André Loes, economista-chefe para América Latina do Morgan Stanley. Em revisão do cenário econômico para o continente, Loes e seu time de economistas apontam que a retomada está a caminho. (Valor Econômico – 24.05.2021)

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2 Auxílio e 13º dão alívio de curto prazo à queda da renda

Previsões melhores para a atividade brasileira em 2021 podem trazer um viés ligeiramente mais positivo para o comportamento dos salários neste ano, mas não mudam o quadro geral de queda na massa de renda das famílias, diante de transferências mais tímidas do governo e de um mercado de trabalho com desempenhos desiguais. Mecanismos de injeção de recursos já utilizados no passado, como a antecipação do 13º, podem dar algum impulso extra ao consumo, mas o fôlego é curto. Após subir 5,2% em 2020, a massa de renda total dos domicílios - soma do rendimento habitual de todos os trabalhos, transferências de renda, benefícios previdenciários e sociais, além de outras fontes - deve recuar 3,8% neste ano, segundo projeção da Tendências Consultoria. As rendas do trabalho, que representam cerca de 60% da massa total, devem subir 1%, e as fontes previdenciárias, com peso de 13,6%, avançariam 0,5%. Como a projeção da Tendências para a alta do PIB brasileiro neste ano migrou de 2,7% para 4%, isso pode ter algum reflexo no cálculo da população ocupada e, assim, as rendas com salários cresceriam um pouco mais, “mas não deve ser muito expressivo”, diz Alessandra Ribeiro, sócia e diretora de macroeconomia e análise setorial. (Valor Econômico – 24.05.2021)

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3 FGV: clima econômico no Brasil melhora no 2º tri com impulso de vacinação

O Índice de Clima Econômico (ICE) do Brasil, na Sondagem da América Latina, subiu 9,9 pontos no segundo trimestre, para 82,2 pontos, ante o resultado do primeiro trimestre. O desempenho foi puxado principalmente por melhora das expectativas, favorecidas por esperança em ritmo mais veloz da vacinação contra a covid-19 no país nos próximos meses, explicou Lia Valls, economista da FGV, que realiza a sondagem. Na prática, o cenário atual da pandemia ainda mostra ambiente ruim no país, principalmente no que concerne à evolução da pandemia de covid-19, iniciada em março de 2020. Ao detalhar o desempenho do Brasil no ICE, a especialista informou que, enquanto o componente Índice de Expectativas (IE) subiu de 137,5 pontos para 182,4 pontos entre o primeiro e o segundo trimestre, o mesmo não ocorreu com o Índice de Situação Atual (ISA). O ISA caiu de 25 pontos para 17,6 pontos, no mesmo período. (Valor Econômico – 21.05.2021)

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4 FGV: recuperação acelera, mas é desigual, aponta Ibre

Os dados econômicos recentes mostram desempenho mais forte da atividade no primeiro semestre, mas a recuperação permanece desigual entre os setores, com fragilidade maior daqueles que geram mais empregos, e ainda está sujeita a muitos riscos. A avaliação é do FGV Ibre, que elevou a estimativa para o crescimento do PIB em 2021, de 3,2% a 4,2%. Por outro lado, a antecipação do cenário de retomada para a primeira metade deste ano reduz o carregamento estatístico deixado para 2022, calculado em 0,7%. Por isso, a entidade cortou a projeção para o aumento do PIB no próximo ano em 0,5 ponto, a 1,5%. (Valor Econômico – 24.05.2021)

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5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 21 sendo negociado a R$5,3527 com variação de +1,22% em relação ao início do dia. Hoje (24) começou sendo negociado a R$5,3661 com variação de +0,25% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 10h09 o valor de R$5,3298 variando -0,68% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –21.05.2021 e 24.05.2021)

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Biblioteca Virtual

1 NÓBREGA, Maílson. “O Risco de Grave Calote em Dívidas da Eletrobras”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 JURCEVIC, Eduardo. “Crescimento dos elétricos é um caminho sem volta”.

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3 OKUHARA, Pedro. “Blockchain pode transformar energia em receita na Indústria 4.0”.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Brenda Corcino, Kalyne Silva Brito, Monique Coimbra, Vinícius José e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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