l

IFE: nº 4.989 - 31 de março de 2020
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
Artigo GESEL: "Corona vírus e os Impactos no Segmento de Distribuição de Energia Elétrica do Brasil"
2 Bento Albuquerque testa negativo para coronavírus, informa MME
3 Governo negocia solução para crise com distribuidoras
4 Abragel defende solução conjunta para impactos do coronavírus
5 Fitch: pandemia não trará impactos imediatos em projetos de energia
6 ABGD pede à Aneel que poupe os prosumidores de pagar o MUSD
7 COVID-19: Aneel permite alternativas à realização da leitura padrão do consumo
8 Aneel autoriza operação de CGH no Mato Grosso
9 MPF solicita repasse de recursos emergenciais para Altamira (PA) e região
10 Estado do Piauí aprova PL que proíbe cortes de energia por 60 dias
11 Editorial do Estadão: “A pandemia e os paradigmas energéticos”
12 Artigo de Philippe Ambrosio aponta reflexos iniciais da pandemia no SEB

Empresas
1 Eletrobras divulga Plano Diretor de Negócios
2 Eletrobras deve terminar ano com 12.088 empregados
3 Eletrobras adia previsão de privatização
4 Eletrobras termina 2019 com queda no lucro
5 Termina prazo para convocação de assembleia da AES Tietê
6 Celesc: lucro aumenta 71,8% em 2019
7 Elétricas apresentam leve recuperação na bolsa
8 ESBR marca leilão para compra de energia

9 Copel investe R$ 250 mi em em Curitiba

Leilões
1 MME e Aneel: Postergados leilões de energia

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 CCEE: PLD semanal tem diminuição de preços
2 CCEE: Carga prevista no SIN
3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Mobilidade Elétrica
1 Crise pode reduzir demanda por veículos permanentemente
2 Honda conquista Red Dot Award para carro elétrico
3 Nova picape JAC T9 virá para o Brasil na versão elétrica
4 Volkswagen relata crescente demanda por e-up! e Passat GTE na Alemanha

5 Cree desenvolve tecnologia para carregamento de bordo de VEs

Inovação
1 Pesquisa para combate a mexilhão em UHEs em nova fase

Meio Ambiente
1 Projetos mostram preferência pelas tecnologias verdes
2 Empresas investem para limpar matriz energética
3 Hidrogênio pode reduzir emissão de gases poluentes

Energias Renováveis
1 Projeto da Solatio de 100 MW em Pernambuco é aprovado pela Aneel

Gás e Termelétricas
1 Térmicas sem contrato poderão ser acionadas
2 Sedetec: terminal GNL em Porto de Sergipe I é essencial
3 UTE Porto de Sergipe I autorizada a entrar em operação
4 UTE Araucária tem CVU aprovado
5 Arsesp: Naturgy não suspenderá fornecimento de gás em SP
6 Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobrás, prevê operação de Angra 3 para 2026

Economia Brasileira
1 Déficit será de 4,5% do PIB, prevê Tesouro
2 Dívida bruta pode chegar a 90% do PIB

3 Risco fiscal limita queda de juro longo
4 Varejo acusa banco de elevar juros
5 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Corona vírus e os Impactos no Segmento de Distribuição de Energia Elétrica do Brasil”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 30 de março de 2020.
2 EDITORIAL. “A pandemia e os paradigmas energéticos”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de março de 2020.

3 AMBROSIO, Philippe, “A pandemia do coronavírus e seus reflexos iniciais no setor elétrico brasileiro”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de março de 2020.


 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 Artigo GESEL: "Corona vírus e os Impactos no Segmento de Distribuição de Energia Elétrica do Brasil"

Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Nivalde de Castro (coordenador geral do GESEL), Roberto Brandão e?Mauricio Moszkowicz (ambos pesquisadores sêniores do GESEL), tratam do impacto do novo coronavírus no segmento de distribuição de energia elétrica brasileiro. Segundo os autores, "o setor elétrico tem experiência em recompor, minimamente, a situação financeira, via empréstimos suportados por ativos regulatórios. A rápida criação do Comitê de Gestão da Crise é um indicador da capacidade de coordenação do setor elétrico". Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.03.2020)

<topo>

2 Bento Albuquerque testa negativo para coronavírus, informa MME

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, realizou um novo teste para o novo coronavírus que deu negativo, segundo nota divulgada pelo ministério. Ele volta a despachar normalmente em seu gabinete em Brasília nesta terça-feira, 31 de março, após quase 15 dias afastado da capital. Albuquerque permaneceu no Rio de Janeiro desde o último dia 18, quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou em entrevista coletiva que um novo exame realizado pelo ministro tinha dado positivo para o Covid-19. O ministro foi um dos vários integrantes da comitiva presidencial que esteve nos Estados Unidos no início do mês passado a contrair a doença. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020)

<topo>

3 Governo negocia solução para crise com distribuidoras

O governo negocia com?distribuidoras de energia uma solução para os problemas financeiros gerados pela queda no consumo de eletricidade e as perspectivas de aumento da inadimplência. Uma das propostas na mesa é um empréstimo às empresas, como o negociado durante a crise de 2014. A situação é agravada pela queda do preço da energia no mercado livre, que amplia as tensões entre geradores e seus clientes. Esta semana, o PLD, que baseia as negociações de curto prazo no mercado atingiu o piso de R$ 39,69 em todo o país. "Nós não podemos continuar com a situação sem solução", diz o presidente da Abradee, Marcos Madureira. Segundo ele, o ideal é que uma proposta de ajuda ao segmento seja definida ainda esta semana. (Folha de São Paulo – 31.03.2020)

<topo>

4 Abragel defende solução conjunta para impactos do coronavírus

A tese defendida pelas distribuidoras de que uma solução para os impactos da pandemia do coronavírus sobre o mercado regulado deve envolver todos os segmentos do setor elétrico tem ganhado força também entre investidores em pequenas usinas hidrelétricas. Existe preocupação entre esses geradores de que uma redução no fluxo de caixa das empresas de distribuição interrompa os pagamentos aos segmentos de geração e de transmissão, que dependem dos recursos pagos pelo consumidor na tarifa. “O setor tem maturidade suficiente para olhar para todos os elos da cadeia e encontrar soluções que de fato sejam importantes, rápidas e que possam endereçar esse problema que está nos afligindo”, pondera o presidente da Abragel, Charles Lenzi. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

5 Fitch: pandemia não trará impactos imediatos em projetos de energia

Relatório da agência de classificação de risco Fitch Ratings indica que a pandemia de Covid-19 não deverá resultar? em um número significativo de ações imediatas de classificação nos projetos de energia latino-americanos listado pela agência. De acordo com a agência, os projetos de energia geralmente dependem de contratos de receita de preço fixo com contrapartes usando tecnologia comprovada para minimizar a volatilidade do fluxo de caixa. A maioria inclui dívida de taxa fixa totalmente amortizada e reservas de liquidez estruturadas que suportam classificações estáveis. Além disso, muitos projetos apresentam reservas suplementares, garantias de terceiros, hedge financeiro e outros aprimoramentos estruturais para mitigar a volatilidade do fluxo de caixa. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

6 ABGD pede à Aneel que poupe os prosumidores de pagar o MUSD

A Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD) pediu ao regulador que poupe os “prosumidores” de pagarem o Montante de Uso do Sistema de Distribuição (MUSD), em meio as dificuldades dos agentes em concluir os processos de conexão junto às distribuidoras. “ABGD é uma das entidades que vêm buscando alternativas à crise e endereçou à Aneel as demandas de consumidores que optaram pela geração distribuída, mas estão com dificuldades para finalizar o processo de conexão”, diz à nota divulgada para a imprensa nesta segunda-feira, 30 de março. Quando um consumidor de GD recebe um parecer de acesso para conectar um sistema de minigeração, ele também assina dois termos: o Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) e o Contrato de Compra de Energia Regulada (CCER). (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

7 COVID-19: Aneel permite alternativas à realização da leitura padrão do consumo

A possibilidade de alternativas à leitura do consumo de energia foi uma das medidas aprovadas pela Aneel, por meio da Resolução nº 878/2020, para assegurar a continuidade do serviço e reforçar a segurança da população em meio ao cenário de pandemia do novo COVID-19. A regra padrão é que a distribuidora efetue as leituras em intervalos de aproximadamente 30 dias, observados o mínimo de 27 e o máximo de 33 dias. Se não houver a leitura tradicional ou a autoleitura, há ainda a possibilidade que o faturamento ocorra, para os consumidores residenciais, pelo consumo médio dos últimos 12 meses. (Aneel - 31.03.2020)

<topo>

8 Aneel autoriza operação de CGH no Mato Grosso

A Aneel aprovou a operação comercial da turbina UG1 da central de geração hidrelétrica denominada Galera Centrais Elétricas 1ª, com 768 kW de capacidade instalada, no município de Conquista D’Oeste, localizado no Mato Grosso. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)


<topo>

9 MPF solicita repasse de recursos emergenciais para Altamira (PA) e região

O MPF encaminhou nesta segunda-feira, 30 de março, um ofício à Secretaria de Governo da Presidência da República solicitando o repasse emergencial dos recursos do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável (PDRS) Xingu ao município de Altamira (PA) e região, como forma de socorrer a economia local e o sistema de saúde geral e indígena, impactados pelas medidas de combate à propagação do novo coroavírus. Criado em 2010, o PDRS Xingu é o principal instrumento usado pelo governo e pela responsável por Belo Monte, Norte Energia, para gerenciar e aplicar recursos na região impactada pela obra. Na criação do plano, a empresa foi obrigada a investir R$ 500 milhões no PDRSX, num prazo de 20 anos. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020)

<topo>

10 Estado do Piauí aprova PL que proíbe cortes de energia por 60 dias

A Assembleia Legislativa do Piauí aprovou nesta segunda-feira (30) o projeto de lei (PL) que proíbe cortes de água e energia pelo prazo de 60 dias, que pode ser prorrogado, enquanto durar a pandemia do novo coronavírus. De acordo com o autor do projeto, o deputado Henrique Pires (PMDB), a decisão nacional que evita cortes de serviços, só se restringe ao corte de energia elétrica. “Agora estamos regulamentados e o Governo do Estado já pode determinar em decreto e a população já pode exigir que esse direito seja mantido. A defesa do deputado Gessivaldo e sua emenda foi oportuna porque sabemos que quem estiver sem água em casa não pode realizar a higienização. Esta proposta não visa estimular a inadimplência, mas sim preservar o direito do cidadão de manter os serviços básicos neste período de calamidade”, informou. (G1 – 30.03.2020)

<topo>

11 Editorial do Estadão: “A pandemia e os paradigmas energéticos”

Em editorial, o jornal O Estado de São Paulo fala sobre o papel fundamental da eletricidade, colocado em evidência diante da crise do coronavírus. Segundo o jornal, “a crise serve para lembrar os governos da necessidade de investir na flexibilidade dos sistemas, garantindo a sua resiliência em condições extremas”. Ele conclui dizendo que “mudanças no setor de energia são parte fundamental no desenvolvimento de economias mais produtivas, inovadoras e sustentáveis”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.03.2020)

<topo>

12 Artigo de Philippe Ambrosio aponta reflexos iniciais da pandemia no SEB

Em artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo, o advogado Philippe Ambrosio analisa os impactos da crise do coronavírus no setor elétrico no Brasil. Segundo o autor, a dificuldade de honrar contratos cria um efeito em cascata que se perpetua por todo setor elétrico. Ele conclui que “caberá à Aneel zelar pela preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos mantidos pelos agentes setoriais - em especial daqueles que se encontram na “ponta” inicial da cadeia de consumo, isto é, dos agentes geradores”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 31.03.2020)

<topo>

 

 

Empresas

1 Eletrobras divulga Plano Diretor de Negócios

A Eletrobras divulgou a aprovação do Plano Diretor de Negócios e Gestão para o período de 2020 a 2024 que prevê investimentos de R$ 32,4 bilhões, sendo a maior parte, R$ 13,9 bilhões, voltada à construção da usina nuclear de Angra 3 (1.405 MW). Para outros projetos de geração, são projetados R$ 7,3 bilhões em investimentos nos cinco anos; e em transmissão, R$9,4 bilhões. O plano foi elaborado antes da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) e, portanto, não considera os impactos da crise causada pela doença. Durante teleconferência realizada na segunda-feira (30/3), o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, afirmou que até o fim de maio será feita uma reavaliação do plano para considerar os impactos da crise. (Brasil Energia - 30.03.2020)

<topo>

2 Eletrobras deve terminar ano com 12.088 empregados

A Eletrobras espera terminar o ano de 2020 com 12.088 funcionários. Em entrevista coletiva a jornalistas realizada nesta segunda-feira, 30 de março, o presidente da estatal, Wilson Ferreira Junior, lembrou que esse contingente deve ser atingido em maio e foi estabelecido em acordo com o Tribunal Superior do Trabalho. Após o término do Plano de Demissão Consensual, o executivo disse que não está previsto nenhum outro plano de demissão incentivada. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

3 Eletrobras adia previsão de privatização

A Eletrobras já trabalha com o adiamento do processo de capitalização, que resultará na privatização da empresa, para 2021. A operação, que estava nos planos da companhia para ocorrer ainda neste ano, deverá ser postergada devido aos efeitos da pandemia do novo coronavírus. “A privatização deve ocorrer só em 2021”, disse ontem o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, em entrevista coletiva sobre o resultado da elétrica em 2019, um lucro de R$ 10,7 bilhões. Segundo o executivo, diante do novo cenário, o projeto de lei 5.877/2019, que trata do plano de capitalização e privatização da Eletrobras e estava previsto para ser apreciado pelo Congresso no primeiro semestre, deverá ser discutido na segunda metade do ano. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

4 Eletrobras termina 2019 com queda no lucro

A Eletrobras terminou 2019 com lucro líquido de R$ 10,7 bilhões, abaixo dos R$ 13,3 bilhões obtidos em 2018 e recuando 20%. A estatal, que divulgou seus resultados no último dia 28 de março, teve receita líquida de R$ 27,7 bilhões, subindo 7,6% na comparação com a de 2018. O Ebitda de R$ 10,2 bilhões mostra uma queda de 46% em relação ao de 2018, que chegou a R$19 bilhões. A estatal investiu R$ 3,32 bilhões em 2019, enquanto em 2018 foram R$ 4,6 bilhões. De acordo com a empresa, o lucro é resultado de bons eventos não recorrentes do ano anterior. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

5 Termina prazo para convocação de assembleia da AES Tietê

Terminou ontem o prazo que a AES Tietê teria, em tese, para convocar uma assembleia de acionistas a fim de deliberar sobre a proposta de combinação de negócios feita pela Eneva. A oferta, que precisa ser aprovada pelos acionistas das duas companhias, tem validade até 30 de abril, data que foi reiterada recentemente por executivos da Eneva. Pelas regras da Comissão de Valores Mobiliários, a assembleia teria que ser chamada com, no mínimo, um mês de antecedência - ou seja, até ontem. Nos bastidores, porém, a AES Tietê entende que a convocação não precisa ser realizada nesta data. Além disso, a geradora paulista tem reiterado que não recebeu da Eneva informações suficientes para avaliar o negócio. Por sua vez, a Eneva considera que foram apresentados todos os aspectos relevantes da transação. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

6 Celesc: lucro aumenta 71,8% em 2019

A geradora, transmissora e distribuidora de energia e gás natural Celesc registrou lucro líquido de R$ 65,3 milhões no quarto trimestre de 2019, revertendo um prejuízo de R$ 17,3 milhões?contabilizados?em igual período de 2018. No acumulado do ano, a corporação apresentou lucro líquido de R$ 283,6 milhões, crescimento de 71,8% na comparação com 2018. Os dados foram divulgados na noite da última sexta-feira, 27 de março. Na comparação trimestral, a receita líquida cresceu 23,6%, para R$ 1,9 bilhão. Em 2019, a receita totalizou R$ 7,47 bilhões, crescimento de 3,6%. O Ebitda alcançou R$151 milhões no 4º trimestre de 2019, variação positiva de 18,7% no comparativo fechando com R$ 724,8 milhões no acumulado do ano, aumento de 18,7%. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

7 Elétricas apresentam leve recuperação na bolsa

As ações das empresas de energia elétrica negociadas na bolsa de valores de São Paulo (B3) apresentaram recuperação na última semana de março (20-27/3), segundo levantamento divulgado pela Economática nesta sexta-feira, 30 de março. Com isso, a?perda de valor acumulada das elétricas em 2020?reduziu de R$ 107,5 bilhões para R$ 94,4 bilhões, considerando o valor nominal de mercado de 33 empresas em 27 de março. Destaque para Eletrobras, CPFL Energia, Eneva e Taesa, que na última semana tiveram valorização nominal, respectivamente, de R$ 7,15 bilhões, R$ 2 bilhões, R$ 1,3 bilhão e R$ 1 bilhão. Entretanto, as elétricas seguem acumulando perdas bilionárias em 2020. O Índice de Energia Elétrica (IEEX) operava em alta de 2,54%, na segunda-feira. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

8 ESBR marca leilão para compra de energia

A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), controladora da hidrelétrica de Jirau (3.750 MW), promoverá em 2 de abril, às 15h, leilão eletrônico para compra de energia elétrica, de fonte convencional, com entrega no submercado Sudeste/Centro-Oeste, com período de suprimento entre 1º de julho de 2020 a 31 de dezembro de 2020. As adesões para habilitação do leilão poderão ser realizadas até às 12h00 do dia 01 de abril de 2020. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020)

<topo>

9 Copel investe R$ 250 mi em em Curitiba

A Copel está empreendendo uma série de investimentos para efetivar o crescimento e reforço dos sistemas de média e alta tensão de Curitiba e cidades vizinhas. Ao todo são R$ 250 milhões aplicados na construção e ampliação de subestações e na implantação de novos alimentadores e religadores automáticos. As obras começaram no ano passado e se estendem até 2021. Na capital, o destaque é para as três subestações de 69 kV finalizadas: Água Verde, Hauer e Sítio Cercado. Os empreendimentos somam recursos de R$ 57,5 milhões e estão garantindo maior confiabilidade ao sistema de abastecimento da capital, que também conta com o reforço e ampliação de alimentadores, representando R$ 19 milhões. Já a rede subterrânea teve acréscimo de mais de R$ 70 milhões em?recursos. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

 

 

Leilões

1 MME e Aneel: Postergados leilões de energia

A Aneel informou em nota, publicada em seu website: “sensíveis ao contexto que vem exigindo a adoção de medidas extraordinárias, pela sociedade, pelos agentes econômicos e, inclusive, pelo Governo, que decretou o estado de calamidade pública, o MME e a Aneel anunciam a postergação da? realização de leilões promovidos por esta Pasta, destinados a atender as necessidades futuras de energia das distribuidoras, no SIN e nos Sistemas Isolados, bem como as necessidades de expansão dos sistemas de transmissão, conforme Portaria n°134/2020, publicada nesta segunda-feira (30/3), em edição extra do DOU. Cumpre notar que não se trata de cancelamento dos leilões de 2020 no setor elétrico, mas de uma postergação por tempo indeterminado”. Leia a íntegra da nota e a Portaria aqui. (Aneel - 30.03.2020)

<topo>

 

 

Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 CCEE: PLD semanal tem diminuição de preços

A CCEE informa que o PLD, no cálculo para o período de 28 de março a 3 de abril, diminuiu nos submercados Sudeste/Centro Oeste e Sul, permanecendo no piso nos submercados Nordeste e Norte. O principal fator responsável pela diminuição do preço do PLD foi a redução de carga em todos os submercados. O preço médio do submercado Sudeste/Centro Oeste caiu 61%, saindo de R$ 101,98/MWh e sendo fixado em R$ 39,68/MWh. Para o submercado Sul, o preço reduziu 80%, saindo de R$201,83/MWh para R$ 39,68/MWh. No Nordeste e no Norte os preços permaneceram no piso regulatório de R$39,68/MWh. Espera-se que as afluências de março de 2020 fechem em torno de 99% da MLT para o sistema, sendo aproximadamente 102% na região Sudeste, 101% na região Nordeste, 112% na região Norte e 26% na região Sul. Para o próximo mês, são esperadas afluências em torno de 92% para o sistema, sendo 88% na região Sudeste, 89% na região Nordeste, 117% na região Norte e 25% na região Sul. (CCEE – 30.03.2020)

<topo>

2 CCEE: Carga prevista no SIN

Para os meses de abril e maio, a carga prevista teve redução média de aproximadamente 6.970 MWmédios e 6.440 MWmédios, respectivamente. Já para a primeira semana operativa de abril, em relação a revisão anterior, a expectativa foi diminuída em cerca de 6.380 MWmédios, com reduções em todos os submercados: Sudeste/Centro-Oeste (-4.230 MWmédios); Sul (-1.795 MWmédios); Nordeste (-340 MWmédios) e Norte (-20 MWmédios). Os níveis dos reservatórios do SIN ficaram cerca de 842 MWmédios mais elevados em relação ao esperado. O aumento foi verificado no Sudeste (+1.225 MWmédios), no Sul (+219 MWmédios) e no Nordeste (+206 MWmédios). Já para o submercado Norte (-808 MWmédios) os níveis estão mais baixos. O fator de ajuste do MRE para o mês de março de 2020 está estimado em 121,2%, e a previsão para abril é de 108,6%.O ESS previsto para março de 2020 está em R$ 135 milhões, sendo 91 milhões referentes à segurança energética, 7 milhões de Unit Commitment e 37 milhões por importação por segurança energética. Para abril de 2020, a previsão de ESS é nula. (CCEE – 30.03.2020)

<topo>

3 Níveis de reservatórios pelo Brasil

Após sucessivas semanas sem crescimento em seu volume útil, os reservatórios do Sul voltaram a subir, aumentando 0,2% em relação ao dia anterior e chegando a 17,6% da capacidade, segundo boletim diário do ONS do último domingo, 29 de março. A ENA admite 22% da MLT, enquanto a armazenada indica 3.492 MW. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam respectivamente com 21,32% e 28,19%. No Sudeste/Centro-Oeste do país, os níveis mostraram crescimento de?0,4%, chegando a 50,9%. A energia contida no subsistema indica 103.188 MW mês e a ENA baixou para 92% da MLT. Furnas registra 57,72% e a hidrelétrica de Nova Ponte opera a 42,08%. No Nordeste a vazão teve elevação de 0,2%, chegando a 78%. A energia da MLT aparece com 99% e a armazenada aponta 40.268 MW mês para o submercado. A UHE Sobradinho funciona a 71,75%. Na região Norte, a capacidade de armazenamento também registrou acréscimo de 0,2%, indo para 71,6%. A energia contida afere 10.864 MW e a armazenável está em 77% da MLT. A usina de Tucuruí opera com 96,04% de sua capacidade. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

 

 

Mobilidade Elétrica

1 Crise pode reduzir demanda por veículos permanentemente

A consultoria IHS Markit prevê redução de 12% nas vendas de automóveis ao originalmente previsto. A redução é maior que a registrada na recessão de 2008, que foi de 8%, e poderá ser prolongada a depender da eficácia das medidas de distanciamento social para o controle da pandemia. O isolamento social também afetará as vendas de veículos elétricos, que já sofreram desaceleração do crescimento das vendas no ano passado. Para 2020 e 2021, a IHS espera uma estagnação das vendas, já que a queda dos preços do barril – e, consequentemente, da gasolina e do diesel – os tornam menos competitivos. Em longo prazo, é possível que a pandemia tenha efeitos estruturais ainda mais significativos, já que o trabalho remoto poderá se tornar um padrão no futuro. (Brasil Energia - 30.03.2020)

<topo>

2 Honda conquista Red Dot Award para carro elétrico

A Honda conquistou o prêmio Red Dot Award 2020 para seu modelo elétrico compacto Honda E. O carro levou duas estatuetas, uma na categoria Automóvel (Best of the Best, Melhor dos Melhores) e outra na subcategoria Produtos Inteligentes. O Honda E é focado em um estilo simples e na facilidade de uso. O prêmio Red Dot Award foi instituído em 1955 e é reconhecido desde então como um dos mais importantes para o design mundial. (Automotive Business – 30.03.2020)

<topo>

3 Nova picape JAC T9 virá para o Brasil na versão elétrica

A JAC vai lançar na China uma nova picape média, a T9. O modelo é uma evolução da atual T8 e tem extensas modificações visuais. Por aqui, a picape T8 é vendida em sua versão elétrica, a iEV330P. O motor entrega apenas 150 cv, mas 34 mkgf de torque instantâneos. Segundo a JAC, a autonomia chega a 320 quilômetros. A tabela é de R$ 259.900. Quando chegar ao País, a nova T9 será vendida apenas na versão movida a baterias também. (Estado de São Paulo – 30.03.2020)

<topo>

4 Volkswagen relata crescente demanda por e-up! e Passat GTE na Alemanha

A Volkswagen relata que, mesmo antes do lançamento do novo ID.3 EV neste verão, a demanda por produtos Volkswagen eletrificados aumentou na Alemanha. Cada segundo pedido para a série de modelos up! é para a versão totalmente elétrica. As versões GTE da atual geração Passat também se tornaram cada vez mais populares entre os compradores: cada sétimo cliente agora opta pelo híbrido plug-in (PHEV). Os baixos custos de operação são o argumento crucial da compra: na Alemanha, o preço de varejo sugerido pelo fabricante (21.975 €) é reduzido por um bônus ambiental (6.570 €, ambos os montantes brutos), além de outros incentivos. Após a estreia do PHEV nas versões Passat e Passat, a Volkswagen apresentará vários novos modelos híbridos plug-in em 2020. (Green Car Congress – 31.03.2020)

<topo>

5 Cree desenvolve tecnologia para carregamento de bordo de VEs

A Cree apresentou os MOSFETs (um transístor) de carboneto de silício Wolfspeed 650V, fornecendo uma ampla gama de aplicações industriais e permitindo o carregamento de bordo de veículos elétricos. Os novos dispositivos proporcionam perdas de comutação até 20% mais baixas que os MOSFETs de carboneto de silício concorrentes e fornecem as menores resistências no estado para soluções mais densas em eficiência e potência. Os usuários finais se beneficiam do menor custo total de propriedade em uma variedade de aplicações, através do uso mais eficiente da energia, requisitos reduzidos de resfriamento e confiabilidade líder do setor. (Green Car Congress – 31.03.2020)

<topo>

 

 

Inovação

1 Pesquisa para combate a mexilhão em UHEs em nova fase

A constatação de que não há diferenças significativas no genoma das populações de mexilhão-dourado presentes nos reservatórios de muitas hidrelétricas brasileiras abriu caminho para a próxima fase da pesquisa iniciada em 2017 para encontrar um antídoto para combater a praga. A próxima fase será o desenvolvimento de uma espécie de mexilhão geneticamente modificada, estéril, que possa ser introduzida nos reservatórios e impeça a reprodução do mexilhão-dourado original, acabando com a praga ao longo do tempo. O mexilhão-dourado agarra-se às turbinas, grades, filtros e sistemas de resfriamento das hidrelétricas provocando paradas não programadas para manutenção. Avalia-se que ele esteja presente em cerca de 40% dos reservatórios brasileiros, gerando prejuízos anuais de R$ 400 milhões. (Brasil Energia - 30.03.2020)

<topo>

 

 

Meio Ambiente

1 Projetos mostram preferência pelas tecnologias verdes

As “tecnologias verdes” ou soluções relacionadas ao consumo sustentável aparecem em 46% dos empreendimentos sociais do Brasil. É o que mostra o levantamento 2º Mapa de Negócios de Impacto Social e Ambiental, da Pipe.Social, plataforma on-line criada para conectar empresários do ramo e investidores. “São empreendimentos ligados à reciclagem de resíduos, ao agronegócio e energia limpa”, explica Mariana Fonseca, CEO e cofundadora da Pipe.Social. Na prática, as tecnologias verdes incluem sensores de vazamento de água, soluções de uso do solo e de gestão do lixo, além de painéis solares. As empresas do setor também vendem soluções ou realizam parcerias com grandes corporações, como Tetra Pak e Heineken. O primeiro mapeamento da Pipe.Social listou 579 empresas, enquanto a pesquisa de 2019 chegou a 1.002. “Em 2020, já são mais de três mil companhias cadastradas.” Rodrigo Jobim Roessler, fundador e CEO da Molécoola, fundada há três anos, recebeu cerca de R$ 1,5 milhão em investimentos. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

2 Empresas investem para limpar matriz energética

As mudanças climáticas e a competitividade crescente das fontes eólica e solar estão fazendo empresas investirem em energia renovável, seja como consumidores, seja como autoprodutores, de olho em reduzir as contas de luz e a pegada ambiental de suas operações industriais. A L’Oréal trabalha em várias frentes para tornar sua matriz energética mais sustentável. A subsidiária brasileira deve implementar este ano um projeto para substituir gás natural por biogás em suas caldeiras. Em transportes, a ideia é estimular a cadeia de fornecedores a usar o biogás nos caminhões que transportam seus produtos. No Rio de Janeiro, a empresa identificou um posto de combustível que poderia abastecer os veículos com biogás, que poderia formar um eixo entre Rio e São Paulo para reduzir as emissões da cadeia de transportes. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

3 Hidrogênio pode reduzir emissão de gases poluentes

O Hydrogen Economy Outlook, um estudo global novo e independente da empresa de pesquisa BloombergNEF (BNEF), conclui que o hidrogênio limpo poderá ser implantado nas próximas décadas para reduzir até 34% das emissões globais de gases de efeito estufa de combustíveis fósseis e da indústria – a um custo competitivo. No entanto, isso só seria possível se políticas fossem implementadas para ajudar a ampliar a tecnologia e reduzir custos. “O hidrogênio tem potencial para se tornar o combustível que alimenta uma economia limpa. Nos próximos anos, será possível produzi-lo a baixo custo usando energia eólica e solar, armazená-lo no subsolo por meses e depois canalizá-lo sob demanda para alimentar tudo, desde navios a siderúrgicas” disse o chefe de descarbonização industrial do BNEF e principal autor do relatório, Kobad Bhavnagri. (Brasil Energia - 30.03.2020)

<topo>

 

 

Energias Renováveis

1 Projeto da Solatio de 100 MW em Pernambuco é aprovado pela Aneel

A diretoria da Aneel concedeu autorização à empresa Solatio Desenvolvimento e Gestão de Projetos Solares para implementação e exploração das UFVs Bom Nome 1-5 e 1-6 sob o regime de Produção Independente de Energia Elétrica. Cada usina terá 50.MW de potência instalada no município de São José do Belmonte, no Pernambuco, com prazo de outorga de 35 anos. Já o MME deliberou a construção da central eólica Acauã III, no Rio Grande do Norte, como projeto prioritário. A iniciativa é da Aliança Geração de Energia e prevê quatro aerogeradores, somando 16,8 MW de capacidade e sistema de transmissão de interesse restrito. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

 

 

Gás e Termelétricas

1 Térmicas sem contrato poderão ser acionadas

O MME estendeu o prazo para a inclusão de custos fixos ao CVU de usinas termelétricas a gás natural despacháveis centralizadamente, operacionalmente disponíveis e sem contrato de comercialização de energia, para acionamento dentro ou fora da ordem de mérito. A autorização é em caráter excepcional e temporário e valerá até 30 de abril de 2021. A decisão de despachar as chamadas usinas merchant caberá ao Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico e será tomada de acordo com o resultado do PMO do ONS. Publicada nesta segunda-feira, 30 de março, a Portaria MME nº 128 altera novamente a?Portaria MME nº 504, de dezembro de 2018, que havia estabelecido prazo até 30 de abril de 2020 para acionamento dessas térmicas. (Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

2 Sedetec: terminal GNL em Porto de Sergipe I é essencial

Segundo o engenheiro Marcelo Menezes, assessor técnico da Secretaria do Desenvolvimento Econômico, da Ciência e Tecnologia (Sedetec), a operação com o terminal de GNL em Porto de Sergipe I é fundamental para a evolução do trabalho que o estado vem fazendo junto à ANP, CELSE, Golar e TAG. "Estamos buscando a implantação de um gasoduto de transporte interligando o terminal de GNL ao gasoduto da TAG (Catu Pilar), de forma a possibilitar a injeção de gás no sistema de transporte do Nordeste, o que trará segurança para o sistema e potencializará arrecadação para o Estado de Sergipe", explica Marcelo Menezes. (G1 – 30.03.2020)

<topo>

3 UTE Porto de Sergipe I autorizada a entrar em operação

A UTE Porto de Sergipe I recebeu a autorização Aneel para entrar em operação comercial das quatro unidades geradoras de energia da usina. A informação foi confirmada pelo governo de Sergipe, na tarde desta segunda-feira (30). A decisão envolve três unidades geradoras de 332,724 MW de capacidade, cada uma, e outra com capacidade de 517,470 MW, mas que foi liberada para atuar com potência limitada a 445,022 MW. A usina, movida a gás natural, passa a ser a maior térmica em operação no país, somando 1515, 63 MW de potência outorgada. A autorização começou a valer no dia 21 de março. (G1 – 30.03.2020)

<topo>

4 UTE Araucária tem CVU aprovado

A Aneel acatou a solicitação da empresa UEG Araucária Ltda. para utilização, no período de 30 de março a 30 de abril de 2020, dos valores de CVU e do montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos da UTE Araucária. Conforme o despacho Nº 871, publicado na edição da última segunda-feira, 30 de março, do DOU, o valor de CVU foi fixado em R$ 681,79/MWh incluindo os custos fixos e de R$ 453,35/MWh sem a inclusão, a ser aplicado pelo NOS desde a primeira revisão do PMO. Já o montante de geração ficou em 557.623 MWh. (Agência CanalEnergia – 31.03.2020)

<topo>

5 Arsesp: Naturgy não suspenderá fornecimento de gás em SP

O governador de São Paulo, João Doria anunciou na segunda-feira (30) a suspensão do corte de abastecimento de gás da empresa Naturgy até 31/5, durante a pandemia do novo coronavírus, causador da doença COVID-19. O acordo vai beneficiar quase 90 mil clientes da concessionária que atende a região de Sorocaba. A empresa segue decisões de outras duas distribuidoras do estado. A deliberação da Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo (Arsesp) que padroniza as medidas foi publicada na sexta-feira (27), após negociação entre a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA), a agência reguladora e as empresas Comgás, GasBrasiliano e Naturgy, que atenderam ao pedido do governo de São Paulo neste período de pandemia. (Agência Brasil Energia – 30.03.2020)

<topo>

6 Wilson Ferreira Junior, presidente da Eletrobrás, prevê operação de Angra 3 para 2026

A usina nuclear de Angra 3 (1.405 MW) deverá começar a operar em novembro de 2026, com investimentos de R$ 13,6 bilhões. De acordo com o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos vem atuando na concorrência internacional que vai trazer o sócio que fará os investimentos necessários para que o canteiro de obras da usina, paralisado desde 2015, seja retomado. Em entrevista coletiva a jornalistas nessa segunda-feira, 30 de março, ele revelou que a expectativa é que no final do primeiro semestre a concorrência tenha um vencedor, e que a empresa vai estar pronta quando o parceiro chegar. Ainda segundo Ferreira Junior, é importante que a Eletrobras continue a fazer investimentos na usina de Angra 3, uma vez que ela é acionista da Eletronuclear – que opera a térmica – e que ela deve estar em condições de ter o seu canteiro retomado. “Temos que deixar a usina em condições de ser licitada para ser concluído o trabalho até 2026”, avisa.(Agência CanalEnergia – 30.03.2020)

<topo>

 

 

Economia Brasileira

1 Déficit será de 4,5% do PIB, prevê Tesouro

Com as medidas emergenciais que serão adotadas para conter os efeitos da pandemia do coronavírus na economia, o governo central deve fechar o ano com um déficit primário superior a R$ 350 bilhões (4,5% do PIB), informou ontem o Tesouro. A meta para este era de um rombo de R$ 124,1 bilhões, mas com a decretação de estado de calamidade pública o governo está livre para descumprir esse resultado. Caso o rombo nas contas de Estados e municípios fique em R$ 30 bilhões, o déficit do setor público consolidado (governo federal, Estados, municípios e estatais) vai se aproximar de R$ 400 bilhões, o que corresponde a mais de 5% do PIB - ante déficit primário de R$ 61 bilhões (0,9% do PIB) no ano passado. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

2 Dívida bruta pode chegar a 90% do PIB

O custo de amenizar o impacto econômico da pandemia de coronavírus no Brasil deve aumentar o déficit primário em centenas de bilhões de reais e provocar um salto na dívida bruta do governo neste ano. Para analistas, esse contexto reforça a necessidade de o governo comunicar de forma mais transparente quais serão suas ações de médio e longo prazo para evitar que o país volte a uma trajetória insustentável da dívida. As projeções apontam que a dívida bruta deve ficar acima de 80% do PIB, com chance de chegar a 90% em 2020. No ano passado, o indicador fechou em 76,8%. Nas contas preliminares da Tendências Consultoria, o governo deve ter resultado primário negativo de R$ 345,8 bilhões, o equivalente a 4,6% do PIB, em 2020. “Será o maior rombo da história”, afirma o economista Fábio Klein. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

3 Risco fiscal limita queda de juro longo

Os esforços das autoridades globais para combater os riscos de uma grave recessão econômica têm ajudado a derrubar as taxas de juros de longo prazo na B3. No entanto, o momento de incertezas com a situação fiscal do Brasil continua em vigor e cobra um prêmio de risco elevado, algo que fica bastante claro na diferença entre as taxas de longo prazo e as de curto prazo. Para analistas, esse contraste deve prevalecer por algum tempo, tendo em vista que reduções adicionais da Selic estão a caminho, ao mesmo tempo em que a perspectiva nublada para a política fiscal acaba por gerar insegurança nos investidores, o que impede uma retirada de prêmio de risco mais intensa nos trechos mais longos da curva de juros. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

4 Varejo acusa banco de elevar juros

Associações que representam grandes varejistas, shopping centers e lojistas encaminharam ontem (30) cartas ao presidente do BC, Roberto Campos Neto, e ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em que criticam diretamente os bancos por causa de um “aumento expressivo das taxas” de juros, superiores a 70% em certos casos, após o início da crise provocada pela pandemia de coronavírus. Ontem, a Abrasce, associação de shopping centers, com 400 associados, disse que revisará a estimativa de expansão do setor, de 7% em 2020, para a metade, segundo estimativas iniciais. O número ainda será confirmado, mas se atingir esse índice, é o pior já verificado em décadas. Até então, em 20 anos de levantamento, o desempenho mais fraco ocorreu em 2016, quando as vendas cresceram 4,3%. (Valor Econômico – 31.03.2020)

<topo>

5 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 30 sendo negociado a R$5,1802 com variação de +1,24% em relação ao início do dia. Hoje (31) começou sendo negociado a R$5,1797 - com variação de -0,01% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 11h46 o valor de R$5,1803 variando +0,01% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 30.03.2020 e 31.03.2020)

<topo>

 

 

Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; BRANDÃO, Roberto; MOSZKOWICZ, Mauricio. “Corona vírus e os Impactos no Segmento de Distribuição de Energia Elétrica do Brasil”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 30 de março de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

2 EDITORIAL. “A pandemia e os paradigmas energéticos”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 31 de março de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>

3 AMBROSIO, Philippe, “A pandemia do coronavírus e seus reflexos iniciais no setor elétrico brasileiro”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 30 de março de 2020.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

<topo>


Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mateus Amâncio, Sérgio Silva, Walas Júnior.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

POLÍTICA DE PRIVACIDADE E SIGILO
Respeitamos sua privacidade. Caso você não deseje mais receber nossos e-mails,  Clique aqui e envie-nos uma mensagem solicitando o descadastrado do seu e-mail de nosso mailing.


Copyright UFRJ