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IFE: nº 5.484 - 11 de maio de 2022
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: lançamento do livro sobre Mobilidade Elétrica na América Latina
2 GESEL: mudança no comando do MME reitera um cenário de instabilidade, diz Nivalde de Castro
3 GESEL na mídia: ‘Centrãoduto’ é interferência política e vai encarecer conta de luz, dizem especialistas
4 MME: Bento Albuquerque é exonerado e governo nomeia Sachsida
5 Governo estuda subsídio ao diesel e alívio na conta de luz antes da eleição

Transição Energética
1 Brasil não pode perder corrida por mercado de carbono
2 Plano de ex-ministro da Fazenda prevê antecipar em 15 anos o prazo para zerar emissões de carbono

3 Economia de zero carbono é oportunidade, diz BRK Ambiental
4 DOE pretende fornecer US $ 13 mi para projetos geotérmicos comunitários
5 Hawaii Electric avança em grande impulso para energia renovável
6 Empresa de energia nuclear Westinghouse construirá armazenamento de calor bombeado de 2 GWh na Bulgária
7 ICO vai injetar 100 mi de euros no "primeiro grande fundo de tecnologia da Espanha para acelerar a transição energética"
8 A resposta local à emergência climática
9 O grande impacto das mini-redes nas áreas rurais do Mali
10 Honeywell aumentará a Hecate Energy com sistema de armazenamento de energia
11 Tractebel realizará estudos de projeto conceitual Nuward SMR
12 Miteco atualiza mapas de zoneamento ambiental para energia eólica e fotovoltaica
13 Empresas globais de energia fazem pacto Net Zero
14 Goldwind divulga seu relatório de sustentabilidade de 2021
15 A transição energética precisa de uma regulação estável e previsível

16 Artigo de Jan Jenisch “Por que a colaboração público-privada é fundamental para a transformação industrial net zero”

Empresas
1 Caminhoneiros cogitam paralisação a partir de 21 de maio para "frear Petrobras"
2 Raízen: Venda de 1,1 milhão de I-RECs em 2021/22
3 TÜV SÜD: Chaves para obter o Certificado Energético Predial antes de 3 de junho

Leilões
1 Aneel abre debate sobre novo leilão de transmissão com investimento de R$ 2,7 bi
2 Aneel debate regras de leilões com geração a partir de resíduos urbanos e biogás
3 Aneel abre consulta para subsidiar aprovação do Edital dos Leilões de Energia Nova A-5 e A-6

4 Edital do leilão de LTs de dezembro entra em consulta pública

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Região Sul segue com aumento e chega a 87,4% do volume útil
2 Indústria quer programa para estimular o uso de energia elétrica em horários alternativos

Mobilidade Elétrica
1 BYD: Carro elétrico de aplicativo é o próximo lançamento no Brasil
2 Vale: Acordo para o fornecimento de níquel à Tesla

Inovação
1 GIZ/Senai: Centro de treinamento em hidrogênio verde no RN
2 Espanha: Usina de hidrogênio verde começa processamento
3 Alemanha: Trem movido a hidrogênio é apresentado

Energias Renováveis
1 UFV da Enel Green Power poderá testar 7,1 MW
2 GSC: Campanha pela disseminação da energia solar distribuída
3 Matrix Renewables: Acordo com a Natixis para usina solar de 129 MW
4 EUA: Califórnia propõe metas para energia eólica offshore

5 Iberdrola: Construção de 1,8 GW em energias renováveis nos EUA

Gás e Termelétricas
1 Alemanha busca acordo com o Catar para fornecimento de gás por longo prazo
2 Petróleo fecha em baixa, com impasse por embargo da UE a óleo russo pressionando as cotações

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Celesc lança primeiro edital para compra e venda de energia

Biblioteca Virtual
1 JENISCH, Jan. “Por que a colaboração público-privada é fundamental para a transformação industrial net zero”.


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: lançamento do livro sobre Mobilidade Elétrica na América Latina

Acontece no próximo dia 16/05, às 14hs, o lançamento do livro "A Mobilidade Elétrica na América Latina: Tendências, oportunidades e desafios", fruto de uma parceria entre GESEL e Fundação Konrad Adenauer (KAS). O evento, presencial, será realizado no Instituto de Economia da UFRJ (Av. Pasteur 250), na sala 102. (GESEL-IE-UFRJ - 11.05.2022)

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2 GESEL: mudança no comando do MME reitera um cenário de instabilidade, diz Nivalde de Castro

Para o setor elétrico, a mudança no comando do ministério reitera um cenário de instabilidade, reforçado pelas recentes movimentações no Congresso para suspender reajustes de tarifas aprovados neste ano, avaliou Nivalde de Castro, coordenador geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). O especialista disse ver a troca como uma decisão de cunho “eleitoreiro”, já que ela deve ter pouca efetividade em segurar a alta dos combustíveis pela Petrobras, que vem aplicando sua política de preços em meio a um cenário de cotações globais pressionadas. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (Isto é Dinheiro / Reuters - 11.05.2022)

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3 GESEL: ‘Centrãoduto’ é interferência política e vai encarecer conta de luz, dizem especialistas

A manobra do Centrão revelada pelo Estadão para impor a construção de milhares de quilômetros de gasodutos no País, é uma interferência política no plano estratégico de energia e terá, como consequência, mais aumento na conta de luz do consumidor, afirmam especialistas do setor. A articulação prevê que seja incluído um “jabuti” – termo usado para se referir a emendas que não têm relação com as propostas originais – no projeto de lei 414, texto que trata de medidas de modernização do setor elétrico e que tramita na Câmara. O professor Nivalde de Castro, coordenador-geral do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (Gesel) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), chama a atenção para o fato de que o planejamento energético é realizado com parâmetros técnicos aplicados desde 2004. “São parâmetros que levam em consideração o crescimento técnico e sustentáveis entre a oferta e a demanda. É a partir desse planejamento que são tomadas as decisões de investimento, através dos leilões. Essa medida do Congresso é um absurdo, porque dá a eles uma competência que não é deles, que é fazer o planejamento energético”, afirmou Castro. Para ler a matéria na íntegra, clique aqui. (O Estado de São Paulo – 10.05.2022)

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4 MME: Bento Albuquerque é exonerado e governo nomeia Sachsida

O presidente Jair Bolsonaro exonerou Bento Albuquerque do cargo de ministro de Minas e Energia e nomeou Adolfo Sachsida para o cargo, segundo decreto publicado no Diário Oficial da União nesta quarta-feira. A saída do Almirante da Marinha, que estava no cargo desde o início do governo Bolsonaro, ocorre em meio à insatisfação declarada de Bolsonaro com reajustes de preços de combustíveis pela Petrobras, além de um cenário de tarifas de energia elétrica pressionadas por reajustes na casa de dois dígitos para 2022. (Isto é Dinheiro/Reuters - 11.05.2022)

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5 Governo estuda subsídio ao diesel e alívio na conta de luz antes da eleição

Depois do reajuste de 8,87% do preço do diesel pela Petrobras, o núcleo político do governo e aliados no Congresso renovaram a pressão para a concessão de um subsídio ao combustível antes da eleição. A medida se soma à discussão entre os ministérios uma proposta para mitigar o impacto dos reajustes das tarifas de energia autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Governistas querem evitar o desgaste em ano de eleição, focam as críticas ao governo na alta de preços e na perda de renda. Para conceder o subsídio, no entanto, o governo e o Congresso teriam que correr contra o tempo e fazer mudanças no teto de gastos ou cortar despesas. Já a tarifa de energia, a proposta em discussão é permitir uma antecipação de recursos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). O aporte reduziria a necessidade de os consumidores arcarem com esses custos agora na conta de luz, sem passar pelo Orçamento. (O Estado de São Paulo – 09.05.2022)

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Transição Energética

1 Brasil não pode perder corrida por mercado de carbono

Especialistas e CEOs presentes no Brazil Summit 2022 afirmam que o Brasil tem potencial para se tornar um dos maiores negociadores do mercado de carbono. Para isso, é necessário viabilizar esse ambiente o mais rápido possível "Não temos mais tempo e a hora é agora", disse o presidente do BNDES, Gustavo Montezano. Segundo ele, o mercado de carbono será uma vantagem competitiva para as empresas no país. O presidente do BNDES vê a instituição em uma posição importante na viabilização desse ambiente: O CEO da Suzano, Walter Schalka, ponderou que achar uma forma de financiar a descarbonização das economias globalmente é um fator crítico. De acordo com Schalka, o Brasil tem um conjunto sem igual de ativos naturais e possibilidade de realizar o chamado sequestro de carbono, ou seja, processos para excluir gás carbônico da atmosfera e transformá-lo em oxigênio. O CEO da Suzano usou o desmatamento ilegal na Amazônia para explicar como o mercado de carbono pode ajudar a reduzir a atividade ilegal. (Valor Econômico – 10.05.2022)

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2 Plano de ex-ministro da Fazenda prevê antecipar em 15 anos o prazo para zerar emissões de carbono

O Brasil pode encurtar em até 15 anos o prazo para zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa, medida essencial para frear o acelerado aquecimento global. Esse processo é chamado pelos especialistas de “net zero”. A previsão faz parte de uma proposta elaborada pelo ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, que preparou um documento de 17 páginas com as bases de uma agenda climática para acelerar essa travessia, batizada de o "Novo Desenvolvimento Brasileiro". O plano de Levy, que inclui uma série de medidas, marca a estreia do blog de debates do CDPP com um artigo que traz um roteiro para o País na agenda climática. Para zerar as emissões, o Brasil teria que eletrificar o transporte e outras atividades, diminuir as emissões da pecuária via manejo de pastagem e da agricultura acumulando carbono no solo, e principalmente parar de desmatar, passando a regenerar pelo menos 20 milhões de hectares de florestas, entre outros pontos. (O Estado de São Paulo – 10.05.2022)

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3 Economia de zero carbono é oportunidade, diz BRK Ambiental

O Brasil tem um grande potencial dentro de uma busca global crescente por economia de zero carbono, avaliou a CEO da BRK Ambiental, Teresa Vernaglia, durante o Brazil Summit 2022. A executiva reforçou, por outro lado, a necessidade do país em resolver questões mais básicas de infraestrutura. “Ainda temos 100 milhões de pessoas sem acesso à água.” O desafio de evitar o desperdício do insumo embute ainda outra questão. “Na realidade, dentro do processo de tratamento existe um aumento do consumo de energia”, pontuou. Nesse contexto, a produção de energia limpa se torna uma variável importante dentro da matriz brasileira. “O Brasil pode ter um papel central em mostrar ao mundo como se faz”, afirmou a CEO da BRK. Ela reforçou a importância da regulação para que o capital privado possa ajudar a impulsionar as soluções para infraestrutura e para o equilíbrio ambiental. (Valor Econômico – 11.05.2022)

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4 DOE pretende fornecer US $ 13 mi para projetos geotérmicos comunitários

Aquecimento e resfriamento representam necessidades de energia significativas para residências e empresas americanas e contribuem para as emissões de gases de efeito estufa por meio do uso direto de combustíveis fósseis e uso de eletricidade. Para ajudar a reduzir a carga de energia e a dependência de combustível fóssil para as comunidades americanas, o Departamento de Energia dos EUA pretende emitir o Anúncio de Oportunidade de Financiamento de Projeto de Aquecimento e Resfriamento Geotérmico Comunitário (FOA). Os sistemas geotérmicos de aquecimento e resfriamento urbano usam energia geotérmica para fornecer controle climático a edifícios, incluindo residências e empresas, por meio de uma rede de distribuição subterrânea. O DOE ajudará as comunidades a implementar tecnologia [FOA] que pode reduzir a carga de energia e a dependência de combustíveis fósseis, aumentar a resiliência e a estabilidade da rede e melhorar a qualidade ambiental. A iniciativa também incentiva abordagens inovadoras para aquecimento e resfriamento em escala comunitária. (Renewable Energy World - 11.05.2022)

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5 Hawaii Electric avança em grande impulso para energia renovável

A Hawaiian Electric elaborou solicitações de propostas (RFP) para potencialmente uma ampla gama de projetos de energia renovável em O'ahu e Maui que permitirão a futura aposentadoria de geradores que funcionam com petróleo importado. Assim que o projeto for aprovado pela Comissão de Utilidades Públicas (PUC), a empresa buscará propostas para uma variedade de recursos de energia renovável e capacidade em O?ahu e Maui, que incluem, mas não se limitam a energia eólica, solar, biomassa e biocombustíveis. Propostas independentes de armazenamento de energia também serão aceitas. Este projeto de RFP é único, pois inclui capacidade renovável firme para ambas as ilhas. A Hawaiian Electric avaliará as propostas apresentadas em resposta às RFPs de O'ahu e Maui para determinar um grupo de premiação final a partir do qual iniciar as negociações do contrato. Após a aprovação da PUC, esta terceira fase de aquisição de energia renovável estará aberta a licitações de desenvolvedores de energia local e globalmente. Aguardando aprovação da PUC, os primeiros projetos devem entrar em operação até o final de 2027. (Renewable Energy World - 11.05.2022)

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6 Empresa de energia nuclear Westinghouse construirá armazenamento de calor bombeado de 2 GWh na Bulgária

A empresa de energia nuclear Westinghouse Electric Company assinou um Memorando de Entendimento (MOU) com uma empresa estatal de energia para construir 2 GWh de capacidade de armazenamento de energia térmica bombeada (PTES) na Bulgária. A Westinghouse desenvolveu sua própria tecnologia de armazenamento térmico, mas também fez parceria com a Echogen Power Systems para atender à demanda por armazenamento de energia de longa duração (LDES). A tecnologia PTES usada permitirá um despacho de mais de 10 horas, tem uma vida útil de mais de 50 anos e usa materiais abundantes de baixo custo quando comparado com tecnologias de armazenamento de energia mais comuns. As unidades aumentarão a resiliência da rede na Bulgária e ajudarão a integrar mais energias renováveis na rede nacional, disse o comunicado de imprensa. (Energy Storage - 10.05.2022)

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7 ICO vai injetar 100 mi de euros no "primeiro grande fundo de tecnologia da Espanha para acelerar a transição energética"

O Fond-ICO Next Tech, uma iniciativa do Governo gerida através da Secretaria de Estado da Digitalização e Transformação Digital e do Instituto Oficial de Crédito (ICO), vai injetar até 100 milhões de euros na Andrômeda, que o Governo apresenta como "o primeiro grande fundo tecnológico da Espanha para acelerar a transição energética e a sustentabilidade". Esta é a segunda operação do Fond-ICO Next Tech, em menos de seis meses. Com ele, já atinge um investimento público de 170 milhões de euros. Segundo o ICO, com este fundo, inserido nas iniciativas do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência do Governo, espera-se mobilizar "até 4.000 milhões de euros de capital público-privado, num período inicial de 4 anos, para crescimento de empresas digitais e projetos tecnológicos disruptivos". (Energías Renovables - 10.05.2022)


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8 A resposta local à emergência climática

O Conselho Provincial de Barcelona acaba de aprovar uma iniciativa ambiciosa para a implementação de energias renováveis e eficiência energética nos municípios da província. O programa "Renováveis 2030" promove ações emblemáticas e de grande envergadura voltadas para investimentos em usinas fotovoltaicas, caldeiras de biomassa e ações de iluminação pública, incluindo, se for o caso, comunidades energéticas -no caso de energia fotovoltaica– e redes de calor -em biomassa. Os requisitos para a obtenção do auxílio são muito explícitos: que as ações tenham um impacto significativo na redução das emissões de gases com efeito de estufa e, também, no aumento da autossuficiência energética, com a consequente redução da fatura energética dos municípios. Com o objetivo de endossar iniciativas altamente exemplares, as contribuições do Conselho Provincial são significativas e incluem bolsas mínimas de 100.000 euros, com limite máximo de 1,5 milhões por solicitação, para cobrir até 90% do investimento exigido pelos Projetos. (Energías Renovables - 10.05.2022)

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9 O grande impacto das mini-redes nas áreas rurais do Mali

Uma vila em uma comunidade rural na região de Koulikoro, no sudoeste do Mali, foi a primeira a receber uma mini rede solar híbrida como parte de um projeto destinado a fornecer eletricidade limpa a 32 vilarejos em seis regiões do país. O projeto foi financiado por meio do IRENA/Abu Dhabi Fund for Development (ADFD) Project Facility e espera-se que beneficie aproximadamente 123.000 pessoas. O sistema gerado por energia solar alimenta bombas de água, máquinas de processamento agrícola e outros equipamentos industriais, o que, consequentemente, oferece oportunidades de crescimento econômico para residências e empresas conectadas às minis redes. A atual estratégia de eletrificação rural do Mali baseia-se em mini redes descentralizadas movidas a diesel. No entanto, com o apoio da instalação IRENA/ADFD no Mali, há um esforço crescente para descarbonizá-los. As soluções renováveis descentralizadas têm sido centrais nos esforços para aumentar o acesso à energia e descarbonizar o setor de energia nas áreas rurais. (Irena - 11.05.2022)

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10 Honeywell aumentará a Hecate Energy com sistema de armazenamento de energia

O ESS de 20 MW formará uma plataforma alimentada por bateria que integra monitoramento de ativos, gerenciamento de DER, controle de supervisão e funcionalidade de análise. O sistema [ESS] será combinado com o sistema de controle de energia Experion para permitir que a Hecate Energy preveja com precisão seus custos de energia e otimize seus custos de energia e apoie os usuários com acesso à energia limpa confiável e econômica. De acordo com a Honeywell, que fabrica tecnologias para enfrentar os desafios de energia, os proprietários de ativos poderão utilizar o ESS para mais de um caso de uso. “A Honeywell está em uma posição única para enfrentar os desafios atuais no gerenciamento de energia e nosso trabalho com a Hecate representa outro passo importante nos esforços globais de descarbonização”, disse Ujjwal Kumar, presidente e CEO da Honeywell Process Solutions. Espera-se ainda que o projeto ajude a cumprir as metas de descarbonização do estado. (Smart Energy - 10.05.2022)

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11 Tractebel realizará estudos de projeto conceitual Nuward SMR

A Tractebel deve contribuir para o desenvolvimento do projeto de pequeno reator modular (SMR) Nuward da França. A empresa de engenharia belga realizará estudos para a conclusão do projeto conceitual do "primeiro SMR da União Européia".O projeto foi lançado em setembro de 2019 pela Comissão Francesa de Energias Alternativas e Energia Atômica (CEA), EDF, Naval Group e TechnicAtome. O Nuward - que consiste em uma planta SMR de 340 MWe com dois reatores de água pressurizada (PWRs) de 170 MWe cada - foi desenvolvido em conjunto usando a experiência da França em PWRs. A próxima fase do projeto, a conclusão do projeto básico, está prevista para começar em 2023. A Tractebel disse que já está mobilizando seus recursos para apoiar a EDF nesta nova fase. Os parceiros pretendem concluir o projeto básico do Nuward entre 2022 e 2025. A construção de uma demonstração do Nuward SMR está prevista para começar em 2030. A construção dessa unidade deve levar três anos. (World Nuclear News – 09.05.2022)

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12 Miteco atualiza mapas de zoneamento ambiental para energia eólica e fotovoltaica

A principal novidade passa agora pela revisão do indicador relativo aos planos de recuperação e conservação de espécies ameaçadas, que são atualizados com os elementos disponibilizados pelo Banco de Dados da Natureza do Ministério, como novos espaços da Rede Natura 2000, Áreas Naturais Protegidas, Reservas da Biosfera, zonas húmidas incluídos na Lista RAMSAR e a parte terrestre das Áreas Especialmente Protegidas de Importância para o Mediterrâneo. Por ocasião desta atualização, os mapas de sensibilidade ambiental atualizados e classificados também são disponibilizados ao público, no GeoPortal do Ministério, e em formato para download na seção Avaliação Ambiental do site. Os mapas de zoneamento, publicados inicialmente em dezembro de 2020, permitem identificar as áreas que apresentam as melhores condições para a implantação de projetos eólicos e fotovoltaicos, a fim de orientar os desenvolvedores na escolha da localização dessas instalações. (Energías Renovables - 09.05.2022)

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13 Empresas globais de energia fazem pacto Net Zero

Um grupo global de empresas que trabalham em todo o setor de energia criou uma nova iniciativa para “promover uma transição justa e justa para o líquido zero”. Liderados pela SSE, os 11 sócios fundadores trabalharam juntos desde a COP26 para desenvolver o Pacto Powering Net Zero. O Pacto prevê que as empresas prometem cumprir uma série de compromissos sociais, ambientais e corporativos. Isso inclui atingir o zero líquido; proteger o meio ambiente; garantir práticas de trabalho justas, incluindo salários dignos e liberdade de associação; visando riscos de direitos humanos em todas as operações globais; e apoiar as comunidades locais e cadeias de suprimentos em torno dos projetos. O pacto é construído em torno de cinco áreas de ambição, cinco compromissos compartilhados e cinco tópicos para colaboração, e é estrategicamente orientado por estar alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. (Renew.Biz - 11.05.2022)

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14 Goldwind divulga seu relatório de sustentabilidade de 2021

A Goldwind, líder global em tecnologias de energia limpa, conservação de energia e proteção ambiental (código de ações SZSE:002202;HKEX:02208), publicou seu “Relatório de Sustentabilidade 2021”. Este é o 14º relatório de responsabilidade social/sustentabilidade (ESG) divulgado pela empresa desde 2009. Na edição de 2021, a empresa reporta de forma sistemática e abrangente o seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável durante o ano, abrangendo as ações realizadas em termos de governança, inovação em P&D, produtos e serviços, meio ambiente, funcionários, cadeia de suprimentos, comunidade e serviço público. O relatório trás os esforços da empresa [Goldwind] para atingir a meta global de neutralidade de carbono, as operações estáveis e padronizadas comprometidas com o desenvolvimento sustentável e como a empresa participa e desenvolve ações em prol de seus funcionários e da comunidade. (REVE - 10.05.2022)

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15 A transição energética precisa de uma regulação estável e previsível

Em meio à complexa situação que os mercados energéticos europeus vivem, ficou claro que as energias renováveis, o hidrogênio verde, o armazenamento e a transição energética como um todo são a solução para o problema. Para que a transição energética avance, a regulação precisa ser estável e previsível para que dê sinais claros aos investidores e todo o capital necessário para os próximos anos seja mobilizado. O webinar da AleaSoft ,que aconteceu no dia 17 de março, analisou a situação dos mercados energéticos europeus após a invasão russa da Ucrânia e as perspectivas para a primavera, a regulação do setor energético espanhol, o financiamento de projetos de energias renováveis e a valorização do portfólio. No webinar, os palestrantes da EY destacaram que a transição energética, longe de ser a causa da crise de preços elevados nos mercados energéticos europeus, será a solução para o problema. Tendo em vista na dependência energética que a União Europeia tem do gás, do qual cerca de 40% vem da Rússia. (REVE - 10.05.2022)

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16 Artigo de Jan Jenisch “Por que a colaboração público-privada é fundamental para a transformação industrial net zero”

Em artigo publicado pelo World Economic Forum, escrito por Jan Jenisch – CEO da Holcim, foi retradada a importância da colaboração público-privada para a transformação da indústria net zero. Segundo o autor, “nenhuma organização ou setor industrial pode enfrentar a descarbonização sozinha. Precisamos de uma colaboração estreita: entre o governo e a indústria, bem como ao longo de toda a nossa cadeia de valor. O governo e a indústria devem trabalhar como parceiros para garantir que o business case dos investimentos de curto e longo prazo na descarbonização industrial seja sólido.” De acordo com Jenisch, a Holcim está ativamente avaliando essa colaboração, para que seja possível implementar tecnologias de última geração e se chegar ao net zero. “Estamos explorando o uso potencial das tecnologias de captura, uso e armazenamento de carbono (CCUS) em mais de 30 projetos-piloto em todo o mundo, redirecionando o CO2 de nossas plantas para uso na agricultura vertical até o combustível alternativo para a aviação” afirmou Jenisch. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 11.05.2022)

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Empresas

1 Caminhoneiros cogitam paralisação a partir de 21 de maio para "frear Petrobras"

Representantes de caminhoneiros autônomos cogitam uma nova paralisação geral da categoria a partir de 21 de maio. As articulações para o movimento começaram após o reajuste de 8,87% no preço do óleo diesel, válido a partir desta terça-feira. "Precisamos frear a Petrobras, no sentido de frear esses aumentos absurdos que estão sendo praticados. Se não dermos um basta agora, vamos parar gradativamente porque não temos mais condições de rodar", disse o presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, ao Broadcast Agro. Para o movimento, Chorão disse já contar com o apoio de algumas lideranças, como o Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas (CNTRC) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes e Logística (CNTTL). Contudo, ele afirma que a paralisação vai depender do apoio da população. "A pauta dos combustíveis não é uma pauta só dos caminhoneiros; a conta não fecha para todos. Se a sociedade for para a rua, se estiver disposta, vamos com certeza apoiar. Precisamos da sinalização de outros segmentos para ser um movimento mais geral na sociedade", afirmou Chorão, acrescentando que a Abrava está realizando enquetes como "termômetro" do apoio popular. "Só vamos sair às ruas se a sociedade apoiar. Temos de ter responsabilidade porque sabemos que um movimento pode trazer ainda mais dificuldades para trabalhadores e classe mais pobre." (BroadCast – 10.05.2022)

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2 Raízen: Venda de 1,1 milhão de I-RECs em 2021/22

A Raízen comercializou 1,154 milhão de Certificados Internacionais de Energia Renovável (I-RECs) no ano-safra 2021/22. Cada I-REC equivale a 1 MW de energia de fonte renovável comercializada no mercado voluntário. Foi a primeira temporada em que a companhia participou desse mercado. No início do ano, cada I-REC era comercializado no Brasil por R$ 2, segundo Fernando Lopes, diretor do *Instituto Toum, em entrevista recente à agência especializada Argus Media. Os certificados vendidos pela Raízen são procedentes de seis usinas certificadas - quatro de biomassa, uma solar e uma de biogás. A companhia também possui mais usinas térmicas de biomassa e pequenas centrais hidrelétricas que podem ser certificadas para emitir I-RECs. Em nota, a Raízen disse que pretende “se tornar a maior comercializadora de I-RECs do país”. Ela pode comercializar os certificados tanto para consumidores finais, que usam os I-REC para comprovar o atendimento de metas ambientais próprias, quanto para outras comercializadoras. (Valor Econômico – 09.05.2022)

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3 TÜV SÜD: Chaves para obter o Certificado Energético Predial antes de 3 de junho

A TÜV SÜD, empresa internacional líder em soluções de alta qualidade, sustentabilidade e segurança, publica os requisitos e chaves necessárias da última atualização regulatória "para evitar possíveis sanções e economizar nas contas de energia". Após a recente publicação do RD 390/2021 para a Certificação Energética de Edifícios, será obrigatória a aquisição da certificação antes de 3 de junho em alguns casos. Caberá ao promotor ou proprietário do edifício ordenar que a certificação esteja em dia, em conformidade com a Lei 8/2013 de reabilitação, regeneração e renovação urbana, e evitar eventuais sanções que podem variar de infrações leves a gravíssimas com multas de até 6.000 euros. (Energías Renovables - 10.05.2022)

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Leilões

1 Aneel abre debate sobre novo leilão de transmissão com investimento de R$ 2,7 bi

A diretoria da Aneel aprovou nesta terça-feira (10) a abertura de consulta pública para discutir proposta de edital para o leilão de transmissão marcado para 16 de dezembro. O certame prevê investimento de R$ 2,7 bilhões em mais 710 quilômetros de rede de alta tensão, localizadas em oito Estados (ES, MA, MG, PA, RJ, RO, RS e SP), com aumento da capacidade de transformação de 3.650 megavolt-ampere (MVA) nas subestações relacionadas aos projetos. Ao todo, o leilão vai negociar seis lotes com 15 novos empreendimentos, entre linhas de transmissão, subestações, construção de pátios e outras intervenções. Os investidores que arrematarem os projetos terão prazos para executar as obras e colocar os projetos em operação entre 42 a 60 meses contados a partir da assinatura dos contratos, programada para 31 de março de 2023. A agência prevê a geração de 5,8 mil empregos diretos no período de execução das obras. O relator do processo de abertura da consulta pública, diretor Hélvio Guerra, afirmou que o debate com o setor será pelo prazo de 45 dias, entre 13 de maio e 27 de junho. Durante a reunião da diretoria, foi sinalizado que a minuta de edital foi enviada nesta segunda-feira (09) ao Tribunal de Contas da União (TCU). (Valor Econômico – 10.05.2022)

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2 Aneel debate regras de leilões com geração a partir de resíduos urbanos e biogás

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (10) a consulta pública para discutir as regras de contratação de energia para o sistema elétrico por meio de projetos com início de suprimento em cinco anos (Leilão A-5) e seis anos (Leilão A-6). A disputa entre as empresas habilitadas nos dois certames está programada para o dia 16 de setembro. Os dois leilões vão propor a contratação de termelétricas com geração de energia elétrica a partir da queima de resíduos sólidos urbanos e biogás — projetos que geram oportunidades para investidores tanto do setor elétrico quanto dos serviços de saneamento básico e coleta de lixo. As duas licitações também vão negociar a instalação de empreendimentos com geração a partir de fontes tradicionais (hidrelétricas, eólicas, solar fotovoltaica, biomassa e carvão mineral. As regras preliminares apresentadas hoje pela Aneel indicam que a geração de eletricidade a partir do biogás abrange a extração desse combustível de aterros sanitários, biodigestores (animal ou vegetal) e estações de tratamento de esgoto. (Valor Econômico – 10.05.2022)

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3 Aneel abre consulta para subsidiar aprovação do Edital dos Leilões de Energia Nova A-5 e A-6

A Aneel aprovou a abertura de consulta pública para subsidiar a aprovação do edital e anexos dos Leilões nº 4 e nº 5/2022-Aneel, denominados de Leilões de Energia Nova A-5 e A-6. Os certames, previstos para 16 de setembro de 2022, são destinados a contratar energia elétrica de novos empreendimentos de geração de fonte hidrelétrica, eólica, solar fotovoltaica e termelétrica. A energia negociada no Leilão de Energia Nova A-5 será objeto de Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (CCEAR), nas modalidades: quantidade, com prazo de suprimento de 20 anos, para empreendimento hidrelétrico (CGH, PCH, UHE até 50 MW); quantidade, com prazo de suprimento de 15 anos, diferenciado por fonte, para empreendimento eólico e solar fotovoltaico; e disponibilidade, com prazo de suprimento de 20 anos, diferenciado por fonte, para empreendimentos termelétricos a biomassa, a resíduos sólidos urbanos, a carvão mineral nacional e a biogás. No A-6 serão negociados contratos por: quantidade, com prazo de suprimento de 20 anos, para empreendimento hidrelétrico (CGH, PCH, UHE até 50 MW); quantidade, com prazo de suprimento de 15 anos, diferenciado por fonte, para empreendimento eólico; e e disponibilidade, com prazo de suprimento de 20 anos, diferenciado por fonte, para empreendimentos termelétricos a biomassa, a resíduos sólidos urbanos e a gás natural. (CanalEnergia – 10.05.2022)

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4 Edital do leilão de LTs de dezembro entra em consulta pública

A Agência Nacional de Energia Elétrica decidiu incluir no contrato padrão de concessão das transmissoras a possibilidade de caducidade da outorga em caso de recuperação judicial dos sócios do empreendimento, sejam eles controladores ou não. A alteração seria aplicada aos contratos do leilão de transmissão previsto para 16 de dezembro, cujo edital entrará em consulta pública na próxima sexta-feira, 13 de maio. O certame vai ofertar seis lotes de instalações localizadas nos estados do Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul e São Paulo. Serão 710 km de novas linhas e 3.650 MVA em capacidade de transformação, com investimentos estimados em R$ 2,7 bilhões. O Lote 5 do leilão prevê a revitalização dos sistemas de controle e de teleproteção das estações conversoras Garabi I e II (RS), que fazem a interligação com a Argentina. Já o Lote 6 prevê a implantação de novo serviço na Subestação Centro para atendimento à região metropolitana de São Paulo. A ISA CTEEP, que é proprietária da instalação paulista, afirma que a licitação é ilegal, porque a obra deveria ser autorizada como reforço de transmissão. A empresa solicitou ao Ministério de Minas e Energia a retirada da instalação do certame, mas o MME publicou decisão na última segunda-feira, 9, negando o pleito. Na avaliação da Aneel, é possível atingir no leilão um valor mais competitivo para a obra da subestação. (CanalEnergia – 10.05.2022)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Região Sul segue com aumento e chega a 87,4% do volume útil

Os reservatórios do Sul apontaram um crescimento de 0,8 ponto percentual na última segunda-feira, 09 de maio, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O subsistema trabalha com 87,4% de sua capacidade. A energia armazenada marca 17.182 MW mês e ENA é de 19.133 MW med, equivalente a 339% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 99,93% e 53,78%, respectivamente. (CanalEnergia – 10.05.2022)

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2 Indústria quer programa para estimular o uso de energia elétrica em horários alternativos

A Abrace, associação ligada aos grandes consumidores industriais de energia e de consumidores livres, enviou uma carta à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) solicitando a conclusão da consulta pública e a instituição de um programa estrutural de Resposta da Demanda de Energia Elétrica o quanto antes. A expectativa da Aneel é abrir consulta pública sobre o tema no final deste mês. O programa foi criado com intuito de viabilizar a redução de consumo de energia elétrica em momentos críticos de abastecimento e dar mais flexibilidade à operação do sistema. A ideia é dar um sinal econômico para que os consumidores eletrointensivos desloquem a intensidade do processo fabril para outros horários, ajudando a desestressar o sistema elétrico. O diretor de energia elétrica da Abrace, Victor iOcca, lembra que o programa é um piloto que existe desde 2017, mas a Aneel vem postergando a vigência do programa. Em 2021, a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg) — Medida Provisória criada pelo governo para o enfrentamento da crise hídrica — estabeleceu de forma excepcional e temporária o programa de Redução Voluntária da Demanda (RVD) e conseguiu adesão voluntária por parte da indústria que deslocou o consumo de energia para fora do horário de pico. (Valor Econômico – 10.05.2022)

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Mobilidade Elétrica

1 BYD: Carro elétrico de aplicativo é o próximo lançamento no Brasil

O BYD D1 será o próximo lançamento da marca no Brasil. Segundo apurado pelo Motor1/InsideEVs Brasil, o carro elétrico que foi criado desde o início como um veículo para os aplicativos de transporte e serviços de compartilhamento irá desembarcar no país em breve com foco no mercado corporativo. A marca ainda não divulgou nenhuma informação oficial sobre datas ou mais detalhes. No entanto, apuramos que o modelo será vendido apenas para frotas. Ou seja, não estará disponível para vendas pessoa física, ao menos no começo. Este futuro lançamento representa mais um passo na ofensiva de veículos eletrificados da BYD por aqui, que ainda terá mais novidades até o fim deste ano, entre carros elétricos e híbridos. (Inside EVs - 10.05.2022)

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2 Vale: Acordo para o fornecimento de níquel à Tesla

A Vale anunciou, na sexta-feira (6), um acordo de longo prazo com a companhia a Tesla para fornecer níquel. A ação da mineradora tem como objetivo aumentar a sua presença na indústria de carros elétricos e visa reduzir a sua pegada de carbono. O contrato foi confirmado em um comunicado à imprensa neste fim de semana. Em nota, a empresa brasileira afirmou que vai fornecer níquel Classe 1 para as operações da montadora de Elon Musk no Canadá. Os detalhes financeiros do acordo entre as duas companhias, no entanto, não foram revelados até o momento. Todo esse esforço está alinhado à nova ambição da mineradora brasileira, que é atingir de 30% a 40% de suas vendas de níquel Classe 1 para a indústria. Segundo a Vale, o setor está em "rápido crescimento". A companhia ainda informou na nota que este acordo está ligado à estratégia de alavancar a sua posição de liderança no mercado como o maior produtor de níquel acabado da América do Norte. O projeto também visa reduzir a pegada de carbono da empresa brasileira. (Terra - 09.05.2022)

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Inovação

1 GIZ/Senai: Centro de treinamento em hidrogênio verde no RN

A agência Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) e o Senai assinaram um acordo de cooperação que visa a criação do primeiro Centro de Excelência em Hidrogênio Verde, na cidade de Natal (RN). Outro objetivo da iniciativa é o desenvolvimento de cinco hubs regionais de educação e treinamento na área do hidrogênio verde no Brasil. O projeto conta com o apoio do MME. A pasta e o GIZ estão apoiando, dentro do projeto H2 Brasil, o aprimoramento de condições legais, institucionais e tecnológicas para expansão do mercado de hidrogênio verde no país. De acordo com o MME, o H2 Brasil visa fomentar o desenvolvimento de cursos de capacitação profissional e técnica em diversos níveis, de cursos livres e de pós-graduação. O projeto também mira a criação de laboratórios nos centros de treinamento. (Petronotícias – 09.05.2022)

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2 Espanha: Usina de hidrogênio verde começa processamento

Após dois anos e meio de trabalhos preliminares, a primeira grande usina de hidrogênio verde na Galiza, norte da Espanha, inicia neste mês seu processamento administrativo e ambiental. Trata-se de uma unidade de produção de eletrólise que utiliza a água do lago de As Pontes (La Coruña) e novas fontes de energia limpa. O projeto é promovido pela Reganosa em conjunto com a EDP Renováveis. Este terminal de produção de hidrogênio foi concebido para sua conexão em fases cumulativas de 20, 30 e 50 MW de potência, para atingir um total de 100 MW após a conclusão de seu desenvolvimento. (Energy Global – 09.05.2022)

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3 Alemanha: Trem movido a hidrogênio é apresentado

A Deutsche Bahn (DB) e a Siemens Mobility acabam de apresentar, no âmbito do projeto conjunto H2goesRail, o Mireo Plus H, um comboio movido a hidrogénio e um reboque móvel de armazenamento de hidrogénio para "reabastecimento móvel rápido". O trem e sua nova infraestrutura destinam-se a substituir os trens a diesel de várias unidades no transporte regional e suburbano, além de reduzir as emissões de CO2 ferroviárias a zero. Como um trem de dois vagões, o Mireo Plus H tem um alcance operacional de até 800 quilômetros, e é tão potente quanto seu equivalente elétrico de unidade múltipla. Ademais, tem 1,7 MW de potência de tração e oferece uma velocidade máxima de 160 quilômetros por hora. Uma versão de três carros tem um alcance de 1.000 quilômetros. (Energías Renovables – 10.05.2022)

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Energias Renováveis

1 UFV da Enel Green Power poderá testar 7,1 MW

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou a operação em teste, a partir de 10 de maio, de unidades geradoras da UFV São Gonçalo 17, que totalizam 7,1 MW de capacidade instalada, e estão localizadas no estado do Piauí. O empreendimento é de titularidade da Enel Green Power São Gonçalo 17 S.A. (CanalEnergia – 10.05.2022)

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2 GSC: Campanha pela disseminação da energia solar distribuída

O Global Solar Council lançou a campanha global "Empowering people with solar PV", que visa acelerar a adoção da energia solar fotovoltaica em nível distribuído. Com esta campanha, o GSC também quer incentivar as instituições a dar o exemplo, implantando sistemas solares nos telhados de todas as estruturas públicas, como prédios administrativos e escolas. Do Conselho Solar Global apontam que, mais do que outros meios de transição, a energia solar fotovoltaica vai entrar na vida dos cidadãos de forma generalizada e em breve, tornando-se a tecnologia de uso comum com a qual todos identificam a revolução energética. A campanha visa aproveitar esse momento, pois a conscientização do consumidor sobre as mudanças climáticas e os riscos da dependência de combustíveis fósseis está crescendo rapidamente em todo o mundo, juntamente com o desejo de agir em nível individual. (Energías Renovables – 09.05.2022)

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3 Matrix Renewables: Acordo com a Natixis para usina solar de 129 MW

A Matrix Renewables, plataforma global de energia renovável, anunciou um novo acordo de financiamento de longo prazo assinado com a Natixis para construção de uma usina solar fotovoltaica de 129 MW em Huelva, na Espanha. Este financiamento foi certificado como empréstimo verde e cumpre todos os princípios de empréstimo verde que visam promover a sustentabilidade e projetos com claros benefícios ambientais. Localizado em Huelva, na Espanha, o projeto está dividido em três plantas, com armazenamento previsto para ser adicionado logo após o comissionamento. Além de fornecer nova eletricidade limpa, o projeto criará mais de 500 empregos na área durante sua fase de construção. O projeto deverá entrar em operação no primeiro trimestre de 2023. (Energy Global – 09.05.2022)

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4 EUA: Califórnia propõe metas para energia eólica offshore

A Califórnia poderia desenvolver de forma viável e responsável até 3 GW de energia eólica offshore até 2030, 10-15 GW até 2045 e 20 GW até 2050, de acordo com as metas propostas pela agência de planejamento de energia do estado. Dessa forma, a Assembleia do Estado da Califórnia instruiu a Comissão de Energia da Califórnia (CEC) a avaliar a capacidade máxima de desenvolvimento eólico offshore e estabelecer metas de planejamento para 2030 e 2045. A CEC divulgou as metas preliminares em 6 de maio e deve concluir um plano estratégico final para a energia eólica offshore até 23 de junho de 2023. Relatórios adicionais informando os planejadores sobre os benefícios econômicos dos investimentos nos portos marítimos e o desenvolvimento da força de trabalho, bem como o estabelecimento de um roteiro de licenciamento, devem ser entregues até 31 de dezembro de 2022. (Renewable Energy World – 10.05.2022)

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5 Iberdrola: Construção de 1,8 GW em energias renováveis nos EUA

A Iberdrola continua avançando em seu compromisso com o desenvolvimento das energias renováveis nos Estados Unidos. No final do primeiro trimestre, a empresa tinha capacidade instalada renovável de mais de 8,36 GW. Por meio da AVANGRID, sua subsidiária no país, o grupo possui atualmente projetos renováveis em construção com capacidade combinada de 1,8 GW. Até o final deste ano, a empresa espera que 600 MW de novas instalações de energia eólica e solar em terra entrem em operação. Isso inclui o parque eólico Golden Hills de 200 MW, que a empresa está construindo em Oregon e o parque eólico Midland de 105 MW, em Illinois. Nos próximos três meses, a usina fotovoltaica de Lund Hill de 194 MW no estado de Washington e a usina fotovoltaica de Montague de 210 MW no Oregon, que já estão em estágio avançado de montagem, entrarão em operação comercial. (REVE – 09.05.2022)

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Gás e Termelétricas

1 Alemanha busca acordo com o Catar para fornecimento de gás por longo prazo

Não estão muito fáceis e nem chegaram a um bom termo as negociações para fornecimento de gás do Catar para a Alemanha, que busca em todas as frentes para se resguardar de um possível corte no fornecimento da Rússia, depois da guerra com a Ucrânia. A Alemanha insiste em um contrato de longo prazo, mas o Catar já tem seus compromissos anteriores e não pode atender às necessidades imediatas dos alemães. A Alemanha, que pretende reduzir suas emissões de carbono em 88% até 2040, está relutante em se comprometer com as condições do Catar para assinar um acordo. O Catar, maior fornecedor de GNL do mundo, também está especificando termos como uma cláusula de destino que impediria Berlim de redirecionar o gás para outras áreas da Europa, uma condição à qual a União Europeia se opõe. As concessionárias alemãs enfrentam os desafios que a UE enfrenta para diversificar e ficar independente do gás russo. A Alemanha consome cerca de 100 bilhões de metros cúbicos (bcm) de gás natural anualmente, com cerca de 55% vindo da Rússia e volumes menores canalizados da Holanda e Noruega. Ela está financiando a construção de dois terminais de GNL e alugou quatro unidades flutuantes de armazenamento e regaseificação (FSRUs) como medida paliativa. O que ele precisa agora é o GNL real. O Catar também é firme na indexação do petróleo, vinculando os contratos ao preço do petróleo, que representa a estrutura de preços de suas vendas alternativas na Ásia, enquanto os alemães estão buscando uma ligação com os preços que a Alemanha compra da Holanda, sua vizinha. (Petronotícias – 10.05.2022)

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2 Petróleo fecha em baixa, com impasse por embargo da UE a óleo russo pressionando as cotações

Os contratos futuros de petróleo fecharam em baixa hoje, em mais uma sessão na qual o impasse pelo potencial embargo da União Europeia ao óleo russo pressionou os preços da commodity. A Hungria segue reticente com a proposta, e líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, buscam convencer o primeiro-ministro húngaro Viktor Orbán de aderir ao banimento das importações, que precisa de uma unanimidade para ser aprovado. Neste cenário, o barril em Nova York perdeu a marca simbólica de US$ 100. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do petróleo WTI com entrega prevista para junho caiu DE 3,23% (US$ 3,33), a US$ 99,76 o barril, enquanto o do Brent recuou 3,28% (US$ 3,48), A US$ 102,46, na Intercontinental Exchange (ICE). Para o Commerzbank, o embargo de petróleo planejado da UE contra a Rússia ainda não parece ter recebido luz verde, pois a Hungria ainda ameaça vetá-lo. A presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, viajou ontem a Budapeste para tentar resolver a questão e, embora as negociações tenham aparentemente progredido, nenhum avanço foi alcançado. (BroadCast – 10.05.2022)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Celesc lança primeiro edital para compra e venda de energia

A Celesc deu a largada para o seu primeiro Edital da Chamada Pública de Compra e Venda para Comercialização de Energia. Com isso, a estatal catarinense traz para o estado um modelo de negócio que possibilita a negociação de energia com agentes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica que atuam no ambiente livre.. As negociações devem ocorrer em etapas, ao longo do ano, e focadas no ACL, de acordo com produtos e cronograma específicos, que serão divulgados aos interessados que solicitarem cadastro para recebimento pelo e-mail mesa.energia@celesc.com.br. Cada etapa da Chamada Pública será divulgada por e-mail, informando a posição da Celesc de compradora ou vendedora, os produtos negociados e o cronograma, além de realizada por meio de apresentação de propostas enviadas pelo e-mail mesa.energia@celesc.com.br. Os proponentes poderão apresentar apenas uma proposta para cada produto e podem substituir uma proposta já enviada, por outra mais vantajosa, enviada durante o período definido no cronograma. Segundo o diretor de Geração, Transmissão e Novos Negócios da Celesc, Pablo Cupani, após o reposicionamento estratégico da empresa em 2021 pautado na revisão do Plano Diretor, houve entrada para a comercialização de energia e geração solar, dando uma contribuição ainda maior ao desenvolvimento socioeconômico no estado. (CanalEnergia – 10.05.2022)

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Biblioteca Virtual

1 JENISCH, Jan. “Por que a colaboração público-privada é fundamental para a transformação industrial net zero”.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Allyson Thomas, Ana Oliveira, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Pedro Moreno, Sofia Paoli e Vinícius José

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto de Economia da UFRJ.

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