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IFE: nº 5.448 - 17 de março de 2022
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Regulação
e Reestruturação do Setor
1 Preço da Eletronuclear é principal controvérsia na 2ª etapa da privatização da Eletrobras no TCU
2 Aprovada 1° revisão da Agenda Regulatória 2022-2023
3 Aneel rejeita questionamento sobre lastro para energia de reserva
Transição Energética
1 EUA: ZERO Lab de Princeton planeja eletricidade sem carbono em Nova Jersey
2 Califórnia: Elevação da visão do Estado para uma economia de energia limpa, sustentável e com lítio incluso
3 Canadá lança consultas sobre um padrão de eletricidade limpa
4 Reino Unido: Real possibilidade de neutralidade na emissão dos GEE até 2035
5 Reino Unido: Fios instalados em T-Pylons transportarão energia de baixo carbono
6 Agressão militar russa ameaça metade do setor de energia renovável da Ucrânia
7 8° Reunião da AIEA: Ucrânia e negociações nucleares da UE com SMRs
8 América Central: Superioridade da rentabilidade da energia descarbonizada frente alternativas poluentes
9 Relatório da AIE estimula governos a apoiar startups de energia limpa
10 BEI: Vice-presidente pretende acelerar transição energética e descarta petróleo
11 Newcleo e ENEA vão cooperar em reatores avançados
12 NREL: Aumento esperado nas emissões de GEE dos condicionadores de ar
13 Duke e Dominion observam a cadeia de suprimentos aparece visto o aumento das suas metas de neutralidade
14 Indicadores de sustentabilidade: Olhar para o passado para desenhar o presente e o futuro
Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1
Novo cálculo reduz extensão da outorga da UHE Risoleta Neves
Mobilidade Elétrica
1
Great Wall: Investimento em postos de recarga para VEs em SP
2 BYD entrega VE à Polícia Militar da Bahia
Inovação
1
Stolthaven Santos: Parceria para o desenvolvimento de um hub de H2 verde
Energias Renováveis
1
Setor solar espera derrubada de veto sobre benefícios para GD
2 Engie conclui aquisição de Conjuntos Fotovoltaicos Paracatu e Floresta por R$ 625 mi
3 STOA: Participação em usinas solares da Voltalia no RN
4 Neoenergia: Inauguração de complexos solares e eólicos em 2022
5 Neoenergia: Recebimento de 150 MW em módulos UFV da Canadian
6 Neoenergia: Brasil pode ter energia eólica offshore em menos de 5 anos
7 Renova Energia: Venda de eólica para AES Brasil é aprovada
Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel autoriza regras para adesão de produtores independentes à CCEE
Regulação e Reestruturação do Setor
1 Preço da Eletronuclear é principal controvérsia na 2ª etapa da privatização da Eletrobras no TCU
A área técnica do Tribunal de Contas da União (TCU) apontou controvérsias em relação aos valores que envolvem a Eletronuclear durante a análise da segunda etapa do processo de privatização da Eletrobras. A subsidiária, responsável pelas usinas nucleares brasileiras, será abrigada pela Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), nova estatal criada em setembro. Segundo apurou o Broadcast, a questão mais polêmica é a definição do valor da venda da Eletronuclear, pela Eletrobras, para a ENBpar. O pagamento deverá ser feito antes da emissão de novas ações pela União, com recursos já alocados pela União no Orçamento. Serão destinados R$ 4 bilhões para aquisição do controle da empresa de energia nuclear e a parte da Eletrobras no capital social de Itaipu. O TCU também fez questionamentos referentes à conclusão da construção da usina nuclear de Angra III. A criação da empresa pública está prevista na lei que permite a privatização da Eletrobras. A legislação exige que a União mantenha sob o controle, direto ou indireto, as empresas, instalações e participações detidas ou gerenciadas pela Eletronuclear e pela Itaipu. O Tratado de Itaipu não permite mudanças que não tenham sido aprovadas pelo Paraguai, que detém metade da usina, enquanto a exploração nuclear é atividade exclusiva da União, conforme determina a Constituição. Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentaram sensibilizar os ministros e técnicos do TCU a respeito da importância de o tribunal deliberar sobre a privatização o mais rápido possível. O intuito do governo é viabilizar a emissão de novas ações até 13 de maio. Caso isso não aconteça, só seria possível concluir a operação entre o final de julho e início de agosto, por questões regulatórias junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A área técnica do TCU avalia que é possível concluir o parecer da segunda etapa ainda esta semana, após as respostas do Executivo. Segundo técnicos, algumas das inconsistências apontadas na modelagem da venda já vem sendo corrigidas pelo governo e pelo BNDES. O MP junto ao TCU também já avalia o conteúdo do parecer prévio e avalia que é possível devolver o processo em até 15 dias. Nos bastidores, no entanto, há a avaliação de que a segunda etapa da Eletrobras será julgada em plenário no mínimo na primeira quinzena de abril pelo TCU. O governo aguardava que o julgamento fosse realizado esta semana. (BroadCast Energia – 16.03.2022)
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2 Aprovada 1° revisão da Agenda Regulatória 2022-2023
A revisão foi necessária para acrescentar atividades que não foram concluídas em 2021, como inicialmente previstas, além de outras acrescentadas por razões ocorridas após a deliberação da Agenda Regulatória 2022-2023. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, na última terça-feira (15/03), a primeira revisão da Agenda Regulatória 2022-2023. A revisão foi necessária para acrescentar atividades que não foram concluídas em 2021, como inicialmente previstas, além de outras acrescentadas por razões ocorridas após a deliberação da Agenda Regulatória 2022-2023. Entre as atividades que foram incluídas no documento estão, a regulação do Programa de Energia Renovável Social (PERS), destinado a consumidores de baixa renda residencial, no âmbito do Programa de Eficiência Energética (PEE) e a revisão da estimativa dos custos de Operação e Manutenção - O&M associados à tecnologia solar fotovoltaica utilizada nos sistemas isolados, relacionada ao Tema Estratégico “Inserção de fontes renováveis intermitentes no sistema. (Aneel – 16.03.2022)
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3 Aneel rejeita questionamento sobre lastro para energia de reserva
A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considerou inadmissível pedido de medida cautelar da Associação Brasileira de Energia Eólica e da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica para o afastamento da exigência de lastro e de penalidades por insuficiência de lastro de energia de reserva. A regra é aplicada desde 2011 aos empreendimentos a biomassa e foi estendida às fontes eólica e solar pela Resolução Normativa 909, de dezembro de 2020. A norma alterou o caderno das Regras de Comercialização de Energia Elétrica que trata de Penalidade de Energia de Reserva, para incluir as duas fontes a partir de janeiro de 2022. Na avaliação da Aneel, além de ter questionado a resolução mais de um ano depois de aprovada, o pedido da Abeeólica e da Absolar tenta alterar uma norma geral e abstrata, o que não pode ser feito sem passar por consulta pública. A agência reguladora rebateu o argumento das associações de que a regra é ilegal, porque a legislação não prevê a exigência de lastro ao contrato de energia de reserva para agentes vendedores. (CanalEnergia – 16.03.2022)
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Transição Energética
1 EUA: ZERO Lab de Princeton planeja eletricidade sem carbono em Nova Jersey
Um novo relatório de pesquisadores da Universidade de Princeton descobriu que o caminho mais econômico para Nova Jersey atingir 100% de eletricidade livre de carbono até 2050 envolve uma quantidade significativa de eletricidade importada. O estudo de 186 páginas – chamado New Jersey's Pathway to a 100% Carbon Free Electricity Supply: Policy and Technology Choices through 2050 – foi desenvolvido pelo Zero-carbon Energy Systems Research and Optimization Laboratory (ZERO Lab) em Princeton. “Nova Jersey está entre uma vanguarda de estados que buscam uma transição para eletricidade 100% livre de carbono. Nosso objetivo para este estudo: fornecer uma avaliação detalhada e independente das principais opções e escolhas de políticas e tecnologias e suas implicações para o caminho de NJ para 100% livre de carbono”, Jesse Jenkins, líder do ZERO Lab e professor assistente da Universidade de Princeton, tuitou sobre a reportagem. (Daily Energy Insider – 16.03.2022)
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2 Califórnia: Elevação da visão do Estado para uma economia de energia limpa, sustentável e com lítio incluso
O governador Gavin Newsom juntou-se ao presidente Biden e líderes comunitários, trabalhistas e da indústria para discutir novos investimentos e ações para apoiar o setor de energia limpa da Califórnia - descrevendo o progresso histórico para desenvolver de forma sustentável os recursos de lítio, um componente crítico das baterias avançadas necessárias para veículos de emissão zero, redes elétricas limpas e outras tecnologias de energia renovável. O Vale Imperial da Califórnia contém alguns dos maiores depósitos de lítio do mundo, especificamente subterrâneos perto do Mar Salton - uma região também conhecida como Vale do Lítio. “A promessa do Lithium Valley na Califórnia é um divisor de águas na transição do país para energia limpa e veículos de emissão zero, representando o que pode ser um avanço crítico na luta contra as mudanças climáticas”, disse o governador Newsom. "A Califórnia é líder global em energia limpa, e o anúncio de hoje representa um potencial promissor para novas oportunidades econômicas, benefícios comunitários e bons empregos aqui na Califórnia." (EE Online – 16.03.2022)
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3 Canadá lança consultas sobre um padrão de eletricidade limpa
O Ministro do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas do Canadá, o honorável Steven Guilbeault, lançou esta semana consultas para desenvolver o Padrão de Eletricidade Limpa (CES) do Canadá e impulsionar o progresso em direção a uma rede elétrica zero até 2035. O trabalho em eletricidade limpa também será fundamental para alcançar a meta ambiciosa de redução de emissões de 40 a 45% abaixo dos níveis de 2005 até 2030 e emissões líquidas zero até 2050, de acordo com um comunicado do governo do Canadá. O Canadá já possui 82% da eletricidade proveniente de fontes não emissoras. Novos desenvolvimentos incluem o maior parque solar do Canadá no condado de Vulcan, em Alberta, bem como um dos maiores projetos de energia de armazenamento de baterias do mundo no condado de Haldimand, Ontário, e a construção da maior usina de biocombustíveis do Canadá em Regina, Saskatchewan. Em casa, mudar para uma rede zero até 2035 criará oportunidades econômicas e empregos significativos para comunidades em todo o país. (T&D World – 16.03.2022)
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4 Reino Unido: Real possibilidade de neutralidade na emissão dos GEE até 2035
Um sistema de energia neutro em emissões líquidas de gases do efeito estufa (GEE) em 2035 no Reino Unido pode ser alcançado com investimento substancial e coordenado em geração renovável, flexibilidade de baixo carbono, infraestrutura de rede, digitalização e operabilidade do sistema, de acordo com um novo relatório da Regen. O relatório – “Day in the Life 2035” – produzido para o National Grid Electricity System Operator analisa detalhadamente um “day in the life” de um sistema de eletricidade totalmente descarbonizado até 2035. Ele fornece um instantâneo de como um sistema de energia líquida zero poderia funcionar em um dia de inverno frio, calmo e nublado. O relatório conclui que as soluções técnicas necessárias para operar tal sistema, incluindo armazenamento de energia e tecnologias inteligentes que permitem uma participação muito maior do consumidor, estão disponíveis ou podem ser alcançadas com inovação contínua. (Renews Biz – 16.03.2022)
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5 Reino Unido: Fios instalados em T-Pylons transportarão energia de baixo carbono
Os fios instalados transportando energia de baixo carbono para a rede elétrica do Reino Unido sinalizam um novo marco no projeto, que está sendo executado pela empresa de energia britânica National Grid e Balfour Betty, um grupo multinacional britânico de infraestrutura. Os fios já foram instalados em um processo conhecido como “stringing”. 48 dos postes em T já foram construídos entre Bridgwater e Loxton, em Somerset, e os engenheiros estão instalando os condutores que transportarão a energia de baixo carbono para a rede elétrica. James Goode, Diretor de Projeto da National Grid Electricity Transmission declarou: “Estamos imensamente orgulhosos de ter alcançado este marco significativo no Projeto de Conexão Hinkley (…) os condutores que estamos instalando hoje transportarão eletricidade de baixo carbono para a rede para milhões de pessoas em todo o Reino Unido para usar nos próximos anos.” (Smart Energy – 16.03.2022)
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6 Agressão militar russa ameaça metade do setor de energia renovável da Ucrânia
Devido à guerra russa, metade das instalações de energia renovável na Ucrânia estão ameaçadas de destruição total ou parcial a partir de 11 de março de 2022, de acordo com a Associação Ucraniana de Energia Renovável. A Ucrânia alcançou resultados significativos no desenvolvimento de energia renovável, incluindo pequenas hidrelétricas: a capacidade instalada era de 9,5 GW no início de 2022 e o investimento total foi superior a US$ 12 bilhões. Destruir a infraestrutura energética é uma das táticas de guerra da Federação Russa, disse a associação. Os ocupantes tomaram as usinas nucleares de Chernobyl e Zaporizhzhia, dispararam contra as usinas térmicas de ataques aéreos e destruíram linhas de transmissão elétrica, gasodutos, depósitos de armazenamento de combustível e outras infraestruturas de energia. Quase metade (47%) da capacidade instalada das usinas de energia renovável está localizada nas regiões onde ocorrem hostilidades ativas ou adjacentes a essas áreas. Felizmente, as pequenas hidrelétricas se saem um pouco melhor do que outras tecnologias, pois apenas 16% delas estão localizadas em áreas de hostilidades ativas. (Power Grid – 16.03.2022)
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7 8° Reunião da AIEA: Ucrânia e negociações nucleares da UE com SMRs
A oitava reunião de altos funcionários da União Europeia-Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) discutiu oportunidades para aprofundar a cooperação em várias áreas, incluindo a colaboração no desenvolvimento e implantação de pequenos reatores modulares (SMRs). A Plataforma da AIEA sobre SMRs, lançada recentemente, pretende ser um "balcão único" para o desenvolvimento, implantação e supervisão de SMR, enquanto a Parceria Europeia de SMR visa apoiar a implantação de SMRs na UE a partir do início de 2030. A reunião em Viena foi adiada de 2020 como resultado da pandemia do COVID-19 e foi "uma discussão sobre como nosso importante relacionamento pode manter a relevância nesses tempos desafiadores", disse Jacek Bylica, chefe de gabinete da AIEA. Marjolijn van Deelen, Enviado Especial da UE para Não Proliferação e Desarmamento, expressou a "grave preocupação da UE com os crescentes riscos de segurança e proteção nuclear na Ucrânia" e apoiou os esforços da AIEA para buscar medidas para garantir a segurança dos locais. (World Nuclear News – 16.03.2022)
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8 América Central: Superioridade da rentabilidade da energia descarbonizada frente alternativas poluentes
Uma estratégia de descarbonização pode trazer benefícios para a região da América Central com custos de sistema de energia iguais ou menores do que a atual estratégia de planejamento, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). O relatório conclui que o caminho da descarbonização custaria à região cerca de US$ 20 bilhões a menos do que o cenário planejado no período 2018-2050. A análise mostra que uma melhor integração do sistema de energia pode ajudar a região a explorar o abundante potencial de energia renovável, estimado em cerca de 180 gigawatts (GW) – um aumento de dez vezes em relação à capacidade instalada da região hoje. “Roteiro de energia renovável para a América Central: rumo a uma transição energética regional”, conclui que atingir essa meta exigiria aumentar a participação total da capacidade instalada de energias renováveis no setor de energia regional para 90% e eletrificar 75% da frota total da região até 2050 O estudo contribui para as discussões em andamento sobre a transição energética na região e iniciativas relacionadas. (IRENA – 16.03.2022)
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9 Relatório da AIE estimula governos a apoiar startups de energia limpa
A Agência Internacional de Energia (IEA) divulgou um novo relatório destacando as recentes iniciativas governamentais que impulsionam a ação política e apoiam as PMEs para enfrentar o desafio líquido zero. O relatório, Como os governos apoiam startups de energia limpa, abrange 14 estudos de caso detalhados e entrevistas detalhadas. Através destes exemplos, apresenta uma série de medidas políticas de diversos países. Ele coloca o foco em quatro tipos principais de apoio que os governos podem oferecer, incluindo financiamento, infraestrutura, serviços e redes. O relatório completo da IEA está disponível aqui. (Smart Energy – 16.03.2022)
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10 BEI: Vice-presidente pretende acelerar transição energética e descarta petróleo
A guerra entre Rússia e Ucrânia deve acelerar a transição energética e não adiar, avalia o vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Mourinho Félix, responsável pelas operações na América Latina. Segundo ele, o Brasil terá um papel fundamental nessa transição, e pode se tornar um dos principais produtores e exportadores de hidrogênio verde para o mundo. "A guerra já está afetando a transição energética e as nossas vidas, mexe no preço da energia, dos alimentos, e de toda a cadeia de produção. O que podemos fazer é acelerar a transição, e não adiar essa transição", disse a jornalistas após assinatura de empréstimo de 200 milhões de euros para a Neoenergia construir parques eólicos e uma central fotovoltaica no Brasil. Ao contrário de alguns especialistas, que veem na guerra e a consequente disparada do preço do petróleo no mercado internacional um motivo para mais investimentos no segmento de petróleo e gás natural, para aumentar a oferta, Félix é taxativo em relação a esses projetos. (BroadCast Energia – 16.03.2022)
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11 Newcleo e ENEA vão cooperar em reatores avançados
A Newcleo, desenvolvedora de reatores inovadores com sede no Reino Unido, assinou um acordo-quadro com a ENEA - a agência nacional italiana para novas tecnologias, energia e desenvolvimento econômico sustentável - para cooperar no desenvolvimento de pequenos reatores rápidos refrigerados a chumbo. "O objetivo do acordo-quadro é produzir energia de maneira segura, confiável e sustentável por meio de sistemas nucleares inovadores de pequena escala a serem implantados fora da Itália (onde nenhuma atividade nuclear civil é permitida)", disse Newcleo. "Especificamente, prevê o desenvolvimento de sistemas nucleares avançados de pequenas dimensões (Reatores Modulares Avançados), resfriados com chumbo em vez de água, tornando-os muito mais simples e confiáveis." Em colaboração com a ENEA, a Newcleo construirá um protótipo elétrico do sistema de reator rápido resfriado a chumbo (LFR), que não usará materiais radioativos ou combustível nuclear, para permitir o estudo dos desempenhos termodinâmicos, mecânicos e funcionais. As atividades conjuntas também dizem respeito ao projeto de um Sistema Acionado por Aceleradores, que permitirá reduzir o volume de resíduos nucleares existentes. (World Nuclear News – 16.03.2022)
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12 NREL: Aumento esperado nas emissões de GEE dos condicionadores de ar
Uma pesquisa conduzida pelo National Renewable Energy Laboratory (NREL) e pela Xerox PARC descobriu que as emissões de gases de efeito estufa (GEE) dos condicionadores de ar devem aumentar à medida que o crescimento econômico impulsiona os esforços para controlar a temperatura e a umidade. A necessidade crescente de resfriar o ar é causa e efeito das mudanças climáticas. Mesmo uma pequena quantidade de umidade no ar pode fazer com que as pessoas se sintam desconfortáveis e até danificar os edifícios por meio de mofo e bolor. No entanto, o controle da umidade interna por meio de tecnologias de ar condicionado disponíveis comercialmente afeta o meio ambiente de três maneiras. Os aparelhos de ar condicionado consomem uma grande quantidade de eletricidade. Eles vazam refrigerantes à base de CFC com um potencial de aquecimento global 2.000 vezes mais potente que o dióxido de carbono. A fabricação e entrega desses sistemas liberam gases de efeito estufa. (Daily Energy Insider – 16.03.2022)
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13 Duke e Dominion observam a cadeia de suprimentos aparece visto o aumento das suas metas de neutralidade
À medida que as concessionárias e fornecedores de energia aumentam suas metas líquidas de emissão zero em resposta à pressão pública e às preocupações com as mudanças climáticas, duas das maiores concessionárias do país no mês passado deram um passo inesperado para estender esses compromissos para cima e para baixo na cadeia de suprimentos. A Duke Energy e a Dominion Energy anunciaram que expandiriam suas metas de emissões líquidas zero existentes para incluir emissões de escopo 2 - ou aquelas relacionadas à eletricidade que as empresas usam, mas não geram - e certas emissões de escopo 3 relacionadas a clientes downstream e fornecedores upstream de energia usar. Apenas algumas outras concessionárias incluíram emissões de escopo 2 em seus compromissos climáticos e nenhuma das principais abordou o escopo 3. Até mesmo a associação comercial de concessionárias de propriedade de investidores, o Edison Electric Institute, alertou que as emissões de escopo 3 são difíceis de medir e ainda mais difícil de reduzir. As emissões da cadeia de suprimentos são um "problema confuso", disse Mark Griffith, diretor sênior de pesquisa da IHS Markit para energia e energias renováveis na América do Norte, mas é uma problemática que as empresas estão enfrentando. (Utility Dive – 16.03.2022)
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14 Indicadores de sustentabilidade: Olhar para o passado para desenhar o presente e o futuro
A sustentabilidade corporativa se tornou mainstream, com milhares de empresas estabelecendo metas ambiciosas a cada ano, levantando centenas de bilhões de dólares em dívida sustentável e fazendo grandes investimentos em atividades de descarbonização. À medida que a sustentabilidade continua sua ascensão, a BloombergNEF está monitorando os principais indicadores para quantificar o crescimento. Até fevereiro, quase US$ 77 bilhões em títulos verdes foram emitidos, acima dos quase US$ 61 bilhões no mesmo ponto em 2021. As maiores tranches vieram do Banco da China com US$ 4,8 bilhões e do China Development Bank com US$ 2,4 bilhões. Espera-se que o número de apoiadores do TCFD cresça nos próximos anos à medida que os mandatos em nível federal em torno do padrão entrarem em vigor. O TCFD é amplamente voluntário hoje, mas o Reino Unido e o Brasil planejam torná-lo obrigatório a partir de 2023. Vários países da União Europeia, incluindo França e Alemanha, exigem relatórios TCFD sob certas circunstâncias e relatórios obrigatórios de TCFD estão sendo considerados nos EUA e Canadá e África do Sul. Tudo isso aumentará o número crescente de apoiadores, dos quais são 161 em 2022 até fevereiro. (BNEF – 16.03.2022)
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Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Novo cálculo reduz extensão da outorga da UHE Risoleta Neves
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou um novo prazo para extensão da outorga da usina hidrelétrica Risoleta Neves (antiga Candonga) a ser considerado como compensação pela adesão do Consórcio Candonga ao acordo envolvendo o passivo do risco hidrológico. O período foi reduzido de 1.876 dias para 1.302 dias, como consequência da reversão pela Aneel da decisão judicial que impedia a suspensão da operação comercial da usina a partir de 5 de novembro de 2015. O empreendimento controlado pela Vale deixou de operar naquela data, após ser atingido pelos rejeitos de minério resultantes do rompimento da barragem da Samarco em Mariana, Minas Gerais. Uma liminar obtida pelo consórcio impediu, no entanto, a retirada da usina do Mecanismo de Realocação de Energia, garantindo o pagamento ao gerador de uma energia que não estava sendo gerada. Em 6 de outubro do ano passado, a Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça deferiu o agravo interno interposto pela Aneel, mantendo a decisão da agência de suspender a operação da usina. (CanalEnergia – 16.03.2022)
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Mobilidade Elétrica
1 Great Wall: Investimento em postos de recarga para VEs em SP
Ao confirmar o investimento de R$ 10 bilhões que a montadora chinesa Great Wall Motors (GWM) fará no Estado, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), declarou que parte do investimento será destinado à instalação de 100 pontos de recarga gratuita para automóveis eletrificados no Estado. De acordo com o governador, os 100 pontos de recarga serão instalados nas principais cidades. "Notadamente na região metropolitana, como suporte fundamental para os compradores da primeira leva de produção da GWM”, disse o governador. Como mostrou o Broadcast, os investimentos da GWM serão divididos em duas fases, como anunciado meses atrás, na época da aquisição da fábrica que pertencia à Mercedes-Benz em Iracemápolis, no interior de São Paulo. Os investimentos iniciais serão de aproximadamente R$ 4 bilhões. O montante inclui a adaptação da unidade e, como revelado agora, o desenvolvimento de fornecedores locais para que os carros fabricados no Brasil tenham índice de nacionalização de 60%. Os carros que o grupo automotivo vai vender no País a partir do fim deste ano serão híbridos - tecnologia que combina um motor convencional a combustão interna com outro elétrico - ou totalmente elétricos. (BroadCast Energia – 16.03.2022)
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2 BYD entrega VE à Polícia Militar da Bahia
Avançando com a iniciativa de promover a mobilidade elétrica pelo Brasil, a BYD anunciou nesta semana a entrega de uma unidade do sedã elétrico BYD e5 à Polícia Militar da Bahia. O carro elétrico da gigante chinesa já conta com o novo padrão de pintura adotado pela polícia baiana e será utilizado por um período de teste de 90 dias, como apoio ao policiamento ostensivo e rádio patrulhamento, além do atendimento aos cidadãos em ocorrências na região. “Em novembro de 2021, a Secretaria de Administração da Bahia (SEAB) abriu uma audiência pública para avaliar a viabilidade de veículos elétricos nas atividades cotidianas do serviço público, tanto no administrativo como no operacional. A BYD decidiu participar com o empréstimo de uma unidade do e5 pelo período de 90 dias. Hoje, a gente realizou a entrega oficial desse veículo para que a polícia local pudesse utilizar em suas operações de segurança”, destaca Henrique Antunes. “Em breve, a capital Salvador contará com uma concessionária BYD para comercializar os novos automóveis e também dar suporte a PM baiana”, finaliza Antunes. (Inside EVs – 17.03.2022)
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Inovação
1 Stolthaven Santos: Parceria para o desenvolvimento de um hub de H2 verde
A Stolthaven Terminals, empresa de armazenamento de químicos de especialidade, óleos vegetais, etanol industrial e combustíveis, e o Complexo Industrial e Portuário do Pecém, joint venture formada pelo Governo do Estado do Ceará e o Porto de Roterdã, anunciaram hoje a assinatura de um Memorando de Entendimento para estudo de um novo terminal de armazenagem no Porto do Pecém, focado em serviços de armazenamento e manuseio de hidrogênio verde e produtos associados. Conforme divulgou a Stolthaven em nota, as opções para o terminal de Pecém incluem um depósito alfandegado de amônia, matéria-prima utilizada na produção de hidrogênio. O Porto do Pecém está localizado no Ceará, Estado que tem acolhido diversos projetos de geração de energia eólica e solar, fundamentais para a produção de hidrogênio verde. Seu acionista, o Porto de Roterdã já está se preparando para operar como a porta de entrada do insumo na Europa e poderá contribuir para fornecer informações e conhecimentos para o projeto. (Broadcast Energia – 16.03.2022)
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Energias Renováveis
1 Setor solar espera derrubada de veto sobre benefícios para GD
O Congresso Nacional deve analisar nesta quinta-feira, 17, os vetos da Lei 14.300/2022, que institui o marco legal da microgeração e minigeração distribuída. A Presidência da República vetou dois dispositivos da lei: um sobre as chamadas usinas solares flutuantes e outro que garantiria benefícios fiscais e financeiros ao setor de geração distribuída (GD). Há grande expectativa entre os agentes do setor elétrico, particularmente no segmento solar, de que um deles seja derrubado, o veto ao artigo 28, que permitiria o enquadramento dos projetos de minigeracão distribuída como projetos de infraestrutura de geração de energia. Isso facilitaria a financiabilidade dos sistemas de GD, atraindo mais recursos para o segmento e permitindo também a redução de custos dos empreendimentos. Na prática, o texto, favoreceria o acesso a três grupos de incentivos, incluindo o Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi), que suspende PIS/Cofins sobre a compra de equipamentos; as emissões de debêntures incentivadas, que permitem captação de recursos mais baratos por reduzir a carga fiscal sobre o titular do papel; e os Fundos de Investimento em Participações. (BroadCast Energia – 16.03.2022)
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2 Engie conclui aquisição de Conjuntos Fotovoltaicos Paracatu e Floresta por R$ 625 mi
A Engie concluiu a operação de aquisição dos Conjuntos Fotovoltaicos Paracatu e Floresta, ativos que eram da Engie Solar, Solairedirect Investment Management e Drankensberg Capital 1. O preço da compra foi de R$ 625 milhões, com possíveis ajustes. A operação foi anunciada em fevereiro. Adicionalmente, a empresa assumiu dívida líquida de aproximadamente R$ 620 milhões, em 31 de dezembro, contratada com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (BroadCast Energia – 16.03.2022)
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3 STOA: Participação em usinas solares da Voltalia no RN
A Voltalia e o fundo de investimentos especializado em projetos de infraestrutura STOA assinaram na última terça-feira, 15 de março, uma transação que sela a parceria das empresas em mais um projeto. Com a cessão de 33% na participação das UFVs Serra do Mel 1 e 2 (320 MW), a STOA torna-se acionista minoritário das plantas solares, ainda em construção e que devem começar a operação ainda no primeiro semestre deste ano. As plantas solares estão localizadas entre os municípios de Areia Branca e Serra do Mel, onde a Voltalia vem desenvolvendo há mais de uma década o Cluster Serra Branca, um complexo híbrido que conta com seis parques eólicos em operação e com potencial de atingir até 2,4GW. Um dos empreendimentos eólicos do cluster já conta com a participação da STOA, que em 2020 adquiriu 33% do parque eólico Ventos Serra do Mel 3 (152 MW). (CanalEnergia – 16.03.2022)
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4 Neoenergia: Inauguração de complexos solares e eólicos em 2022
A Neoenergia pretende colocar em operação ainda neste ano um parque eólico entre os estados do Piauí e da Bahia e outro empreendimento solar na Paraíba. Os dois polos vão se juntar a um projeto eólico que acabou de ser inaugurado na Paraíba. Juntos, os investimentos no Nordeste somam mais de R$ 5 bilhões. Do total, cerca de R$ 1,1 bilhão conta com financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI). Os três novos projetos da Neoenergia vão somar 1.1 GW, cerca de um quarto dos 4GW atuais que a empresa tem hoje no país. Nesta quarta-feira (16), o presidente da Neoenergia, Mario Ruiz-Tagle, e o vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, fizeram uma cerimônia para celebrar a assinatura do contrato de financiamento, que deveria ter ocorrido em dezembro, mas foi adiada por conta da pandemia. Félix lembrou que o Brasil responde, em média, por cerca de 42% dos financiamentos anuais para a América Latina, de 800 milhões de euros. A Neoenergia também mira uma diversificação de projetos além de solar e eólica. A companhia estuda o potencial do hidrogênio e também vem ampliando as apostas em energia éolica no mar. Segundo Mario Ruiz-Tagle, a companhia está estudando o potencial para gerar energia dos ventos em alto-mar no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Fortaleza. (O Globo – 16.03.2022)
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5 Neoenergia: Recebimento de 150 MW em módulos UFV da Canadian
A Neoenergia recebeu os primeiros módulos fotovoltaicos importados para sua planta localizada no sertão paraibano. Ao todo serão instaladas 228.780 peças do modelo CS7N, fabricado pela Canadian, com potências unitárias de 650Wp, 655Wp e 660Wp. O empreendimento marca a entrada da empresa na fonte centralizada e totalizará 149,3 MWdc, suficiente para abastecer mais de 150 mil residências. Os componentes escolhidos para a nova usina são bifaciais, captando a radiação solar direta e a irradiação refletida pelo solo na face inferior do módulo. Além disso serão instalados trackers da STI Norland que possuem um sistema de seguidores que acompanham o posicionamento do sol ao longo do dia, ampliando ainda mais a captação da luz solar. A área da planta é de aproximadamente 300 hectares, equivalente a 300 campos de futebol. A construção da usina solar foi iniciada em maio de 2021, com antecipação em relação ao plano de negócios. A previsão da companhia é que a operação comercial do ativo seja iniciada no segundo semestre deste ano. A energia gerada será destinada ao mercado livre de energia. Vale lembrar também que a UFV possui sinergia operacional com o Complexo Eólico Chafariz e a linha de transmissão Santa Luzia, já em funcionamento. (CanalEnergia – 16.03.2022)
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6 Neoenergia: Brasil pode ter energia eólica offshore em menos de 5 anos
O Brasil poderá ter a primeiras usinas de geração de energia eólica em alto-mar em até cinco anos, indicou o presidente da Neoenergia, Mário Ruiz-Tagle. O grupo está conduzindo estudos com sistemas de medição de vento para projetos dessa fonte no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Ceará. Ruiz-Tagle acredita que a crise geopolítica entre Rússia e Ucrânia pode acelerar o desenvolvimento de projetos de energia renovável no mundo, devido à busca pela diversificação de fontes de energia. “A experiência que estamos vivendo na Europa está trazendo a importância da não-dependência energética, não apenas a não-dependência de outro país, mas também a não-dependência de uma fonte de geração de energia”, disse Ruiz-Tagle, ao comentar a guerra no Leste Europeu. Segundo o executivo, as discussões para o estabelecimento de regulações para a eólica offshore no Brasil estão ocorrendo de maneira acelerada em relação a outras fontes. “Estou muito confiante de que isso vai ter um processo de aceleração. O fato de ter uma indústria de óleo e gás desenvolvida no Brasil ajuda muito na logística desses projetos”, afirmou o presidente da Neoenergia, Mário Ruiz-Tagle. (Valor Econômico – 16.03.2022)
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7 Renova Energia: Venda de eólica para AES Brasil é aprovada
O juiz da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Fórum Central da Comarca de São Paulo, onde tramita o Processo de Recuperação Judicial da Renova Energia, homologou na última terça-feira, 15 de março, o processo competitivo da UPI Cordilheira dos Ventos, declarando a AES Brasil como vencedora do leilão. Conforme Fato Relevante divulgado pela compradora, o projeto é constituído por parte dos projetos Facheiro II, Facheiro III e Labocó, localizados no Rio Grande do Norte, próximo ao Complexo Eólico Cajuína. O valor da operação é de R$ 42 milhões e prevê o desenvolvimento eólico de até 305 MW de potência, alinhado a estratégia de diversificação de fontes da companhia. Segundo outro comunicado enviado ao mercado, caso a geradora venha a implementar uma capacidade superior no parque, a Renova terá que fazer ainda um processo de earn out. Com a homologação o certame de disputa pelo ativo, do qual só a AES participou, foi encerrado. A conclusão da transação, no entanto, está sujeita ainda ao cumprimento de outras condições precedentes usuais de mercado. (CanalEnergia – 16.03.2022)
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Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Aneel autoriza regras para adesão de produtores independentes à CCEE
A Aneel autorizou as condições para que produtores independentes possam aderir à CCEE com diferimento de habilitação técnica, permitindo o registro de contratos de compra e venda de energia firmados no mercado livre. A aprovação acontece após abertura de consulta pública pela agência, que propôs a flexibilização da habitação técnica para adesão do gerador à CCEE, além da representação de ativos por filiais de empresas e a comprovação de adimplência do consumidor no mercado cativo, quando de sua migração para o mercado livre. (BroadCast Energia – 16.03.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Sérgio Silva
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa:
Allyson Thomas, Cristina Rosa, José Vinícius S. Freitas, Leonardo Gonçalves, Luana Oliveira, Matheus Balmas, Sofia Paoli e Vinícius José
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necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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