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IFE: nº 60 - 09 de junho de 2021
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Políticas Públicas e Regulatórias
1 World Economic Forum: recomendações de políticas para a ME
2 Canadá: necessidade de coordenação para impulsionar a ME
3 Rússia: meta de investimentos no desenvolvimento de VEs até 2030
4 EUA: Plano de eletrificação da mobilidade e reciclagem de baterias
5 Reino Unido: cidade de Oxford e o aumento de proprietários de VEs
Inovação e Tecnologia
1
Reino Unido: centro de recarga de VEs deverá ser um dos mais potentes da Europa
2 Reino Unido: operadora de ônibus planeja expansão de frota elétrica e postos de recarga
3 Foxconn faz parceria para construção de plataforma de VEs na Tailândia
Indústria Automobilística
1
Moura se integra ao consórcio modular da VWCO em Resende
2 Chevrolet triplica rede de concessionárias para VEs no Brasil
3 Stellantis terá carros eletrificados no Brasil ainda em 2021
4 BMW: metade das vendas será de carros elétricos em 2030
5 BMW: início da produção em série de motores elétricos
6 BMW: construção de 360.000 pontos de carregamento na China
7 Nissan: investimentos vultuosos em fábricas de baterias
8 Fiat venderá exclusivamente carros elétricos em 2030 na Europa
9 Concorrência faz participação da Tesla no mercado de VEs diminuir
10 Lion Electric produzirá ônibus escolares elétricos nos EUA
11
Toyota: metas modestas para eletrificação
12 Toyota: possibilidade de produzir VEs nos EUA
13 Renault e novo centro de produção de VEs na França
Meio Ambiente
1
VEs e desafios para redução do seu impacto ambiental
2 BYD Brasil apresenta redução significativa na emissão de carbono
Outros Artigos e Estudos
1
ACEA: posicionamento acerca do Euro 7 na Europa
2 UBS: riscos de escassez global de suprimentos de baterias em 2025
3 Elon Musk explica aumento nos preços dos veículos da Tesla
4 Mercado de baterias para VEs em 2021
5 Iberdrola adquire carregadores rápidos para instalar em vias públicas
6 VEs no Brasil: incentivos e distribuição da energia elétrica
7 Ambev: compras de VEs para eletrificação de 35% da frota até 2023
8 ABB: eletrificação de sua frota de 10.000 veículos até 2030
Políticas Públicas e Regulatórias
1 World Economic Forum: recomendações de políticas para a ME
O setor de transportes já é responsável por mais de 1/4 das emissões de GEEs relacionados à energia - um número projetado para dobrar até 2050 se não for reduzido. À medida que avançamos em direção à COP26, é possível ver narrativas cada vez mais poderosas surgindo em torno dos ‘caminhos certos’ para a descarbonização do transporte. Por um lado, muitos países de alta renda têm promovido os VEs como a forma mais promissora de descarbonizar o transporte. Por outro lado, pode-se perguntar como esse modelo se aplicaria aos países em desenvolvimento. Essas questões estão no centro de um novo estudo sobre Mobilidade Elétrica Sustentável: Blocos de Construção e Recomendações de Políticas. O relatório fornece recomendações de políticas aos tomadores de decisão nos níveis global, nacional e local de governança para facilitar uma estrutura de política pública coerente e localmente apropriada para catalisar a mobilidade elétrica sustentável. Quatro pontos importantes destacados são: i) ME é mais do que um carro elétrico; ii) países em desenvolvimento não podem ser deixados para trás; iii) deve-se continuar a aproveitar as economias de escala para reduzir os custos; e iv) uma abordagem de política intersetorial é imperativa. (Oxford Mail – 03.06.2020)
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2 Canadá: necessidade de coordenação para impulsionar a ME
O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau identificou forte potencial para o país se tornar um líder global na fabricação de baterias para VEs, eletrificação e tecnologia limpa. O próprio governo federal canadense já fez investimentos em projetos relacionados à mobilidade elétrica. No entanto, para o atual CEO da Sherritt International Corp., principal produtora de níquel de Toronto, David Pathe, o Canadá precisa de uma estratégia melhor para construir uma cadeia de suprimentos de automóveis elétricos e se tornar um centro de baterias na América do Norte que aproveite o impulso global em direção à ME e energia mais limpa. O Canadá é rico em diversos recursos, incluindo depósitos dos principais metais de bateria, e apresenta uma abundância de energia renovável barata. Desse modo, com uma coordenação adequada pode-se surgir uma indústria no país com garantia de abastecimento em nível regional, reduzindo a dependência externa, principalmente da China. (Financial Post – 31.05.2021)
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3 Rússia: meta de investimentos no desenvolvimento de VEs até 2030
O governo russo planeja investir US$ 10,5 bilhões no desenvolvimento de automóveis elétricos e a hidrogênio até 2030, de acordo com documentos obtidos pela agência de notícias Vedomosti. Nos próximos anos, a participação de VEs da Rússia no mercado automotivo pode crescer de 0,05% a 15%, disseram funcionários do Ministério de Desenvolvimento Econômico. Em 2030, pode haver 1,5 milhão de elétricos nas estradas russas, apoiados por 20.000 novas estações de recarga, de acordo com o plano. O plano vai destinar US$ 1,7 bilhão para o desenvolvimento de veículos movidos a hidrogênio. Segundo o documento, já em 2022 a participação de VEs no mercado de automóveis russo chegará a 1,7%, o que corresponde a quase 30 vezes mais do que em 2020. Ainda não há fabricação desse tipo de veículo na Rússia. Em 2020, a montadora local KamAZ apresentou o Kama-1, que poderia se tornar o primeiro VE de fabricação russa no mercado, porém não obteve o apoio do governo necessário. Atualmente, a Ford está planejando abrir a primeira fábrica russa de produção dos VEs em 2022. (The Moscow Times – 01.06.2021)
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4 EUA: Plano de eletrificação da mobilidade e reciclagem de baterias
A estratégia do presidente Joe Biden para fazer dos EUA uma potência em VEs incluirá o aumento da reciclagem doméstica de baterias para reutilizar o lítio e outros metais. O governo também está procurando maneiras de reduzir o uso de metal em novos produtos químicos de bateria. Garantir cobalto, lítio e outras matérias-primas suficientes para fazer baterias para VEs é um grande obstáculo, com minas domésticas enfrentando extensas barreiras regulatórias e oposição ambiental. A Reuters relatou em 25 de maio que Biden planeja contar com minas em países aliados para fornecer muitos dos metais necessários para construir VEs. As opções do governo para estimular a reciclagem doméstica incluem investimento direto em projetos e pesquisas científicas, bem como gastos com fundos aprovados pelo Congresso. (WTVB – 04.06.2020)
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5 Reino Unido: cidade de Oxford e o aumento de proprietários de VEs
As estatísticas do Departamento de Transporte (DfT) mostram que 837 veículos de emissão ultrabaixa (ULEVs) foram licenciados em Oxford no final do ano passado, 211 a mais do que no final de 2019, quando havia 626. Os números incluem VEs a bateria, elétricos híbridos plug-in e elétricos a células de combustível. No geral, os ULEVs ainda representavam cerca de 1,5% de todos os veículos licenciados em Oxford no final de 2020 - um pouco acima da média do Reino Unido de 1,1%. Oxford está preparada para obter o centro de carregamento de VEs mais poderoso da Europa, que será construído em Redbridge Park and Ride em Abingdon Road. O Governo comprometeu-se a acabar com as vendas de novos automóveis e vans a gasolina e diesel até 2030 e a garantir que todas as novas vendas sejam de emissões zero até 2035. Em todo o Reino Unido, cerca de 431.600 ULEVs foram licenciados no final de 2020 - um aumento de 162.300 ao longo do ano. Em todo o Reino Unido, 64% dos ULEVS registrados pela primeira vez no ano passado eram veículos elétricos a bateria, enquanto os veículos elétricos híbridos plug-in responderam por 35%. (Oxford Mail – 04.06.2020)
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Inovação e Tecnologia
1 Reino Unido: centro de recarga de VEs deverá ser um dos mais potentes da Europa
O Energy Superhub Oxford, no Reino Unido, será lançado com 38 carregadores rápidos e ultrarrápidos, e deverá ser um dos centros de recarga de VEs mais potentes da Europa, com inauguração prevista para o 4° tri de 2021. O projeto de € 47,6 mi está sendo liderado pela Pivot Power e terá instalações da: Wenea com 16 pontos de carga rápida de 7-22 kW; a Tesla implantará uma dúzia de supercarregadores de 250 kW; e a Fastned instalará 10 carregadores de 300kW, capazes de carregar até 14 VEs simultaneamente e adicionar 480 km de carga em apenas 20 minutos. A Fastned já opera 135 estações de carregamento na Holanda, Alemanha, Bélgica, Suíça e Reino Unido, e recentemente arrecadou € 150 mi para turbinar a expansão de sua rede, com uma meta de construir 1.000 estações de carregamento rápido em toda a Europa até 2025. No entanto, devido à estrutura e regulamentação própria dos mercados locais não há uma abordagem uniforme para a localização de grandes centros de carregamento. Em países mais regulamentados, os operadores de rede de distribuição cobram uma taxa fixa para conectar uma estação de carregamento à rede, independentemente de sua localização; enquanto no Reino Unido, cobram taxas variáveis, dependendo da capacidade de energia local. (Fleet Europe – 27.05.2020)
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2 Reino Unido: operadora de ônibus planeja expansão de frota elétrica e postos de recarga
A operadora de ônibus First Bus instalará 160 pontos de recarga e substituirá metade de sua frota por ônibus elétricos em sua estação em Glasgow. O programa está previsto para ser concluído em 2023, com os primeiros 22 ônibus chegando no outono. Carregar a frota completa usará a mesma eletricidade necessária para abastecer uma cidade de 10.000 habitantes. A escala do projeto significa que mudanças são necessárias na rede elétrica para acomodar a demanda extra. A First Bus opera atualmente 337 ônibus em sua maior estação, com outros quatro locais em Glasgow. A transição requer um investimento de £ 35,6 mi da F. Bus, com ônibus elétricos sendo a principal origem do alto investimento. Porém, a empresa afirma que os custos de manutenção e funcionamento são muito mais baixos. Os ônibus poderão circular em rotas urbanas por 16 horas e ser recarregados rapidamente em apenas quatro horas. É um grande investimento que a empresa não conseguiria realizar por conta própria. Os subsídios do governo cobrem cerca de 75% da diferença entre o preço de um modelo a diesel e um ônibus elétrico, então ainda é um custo significativo. Mas a companhia entendo que essa transição seja necessária como uma responsabilidade social e porque os requisitos para o uso de zonas de baixas emissões provavelmente se tornarão mais rígidos. (BBC – 04.06.2020)
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3 Foxconn faz parceria para construção de plataforma de VEs na Tailândia
A maior fabricante de chips eletrônicos por terceirização do mundo, a Foxconn Technology Group, e a estatal de petróleo da Tailândia, PTT, vão se unir para construir uma plataforma para produção de automóveis elétricos no país, com o objetivo de acelerar o crescimento do setor. As empresas assinaram um memorando de entendimento para firmar o acordo, informaram nesta segunda-feira. A plataforma será composta de serviços de hardware e software, e será aberta a todos os fabricantes de automóveis na Tailândia que desejam aumentar sua produção e vendas de carros elétricos, disseram as empresas. “A intenção é ajudar os fabricantes não apenas a acessar serviços específicos de veículos elétricos, mas também a lançar novos modelos mais rapidamente a um custo competitivo”, diz o comunicado. Em abril, a empresa fabricante de chips já havia fechado um acordo com a Stellantis para acelerar o desenvolvimento de software para automóveis, mostrando que está se expandindo para a indústria automotiva. (Valor Econômico – 31.05.2021)
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Indústria Automobilística
1 Moura se integra ao consórcio modular da VWCO em Resende
A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) comunicou oficialmente na terça-feira, 1º, a integração da Moura ao Consórcio Modular de empresas que participam diretamente da produção dos veículos na fábrica de Resende (RJ). A nova parceira será responsável pela área dedicada à montagem de baterias e sistemas de alta tensão do e-Delivery, que começa a ser produzido até o fim deste mês. A Moura já era encarregada por montar em sua fábrica de Belo Jardim (PE) e enviar para Resende os módulos de baterias do e-Delivery, produzidos com células de lítio que recebe da chinesa CATL, também participante do consórcio elétrico da VWCO. Agora foi oficialmente nomeada como responsável pela montagem dos sistemas de alta voltagem do caminhão. Cristiane Assis, gerente de negócios da divisão de lítio da Moura, admite que faz parte das ambições da divisão de lítio da empresa a produção no Brasil das células que hoje vêm importadas da China. “Temos a intenção de adquirir tecnologia e fazer investimentos para nacionalizar os packs, mas esse é um programa que irá sendo construído gradualmente, de acordo com a demanda de mercado. Por causa da pandemia esse processo anda mais devagar, mas o plano está mantido”, diz Cristiane. A formação do e-Consórcio já confere ao e-Delivery um maior nível de nacionalização de partida, acima de 50%, o que credencia o caminhão à linha de financiamento do BNDES/Finame. Além dos módulos de baterias produzidos no Brasil pela Moura, a catarinense Weg fornece o motor elétrico especialmente projetado para o caminhão VW, enquanto a Meritor produz em Osasco (SP) o eixo trativo adaptado ao powertrain eletrificado, também participam do consórcio a Bosch, Eletra, Semcom e a Siemens. (Automotive Business – 01.06.2021)
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2 Chevrolet triplica rede de concessionárias para VEs no Brasil
A General Motors (GM) é um dos fabricantes que mais investem no desenvolvimento de VEs no mundo. No Brasil, o próximo passo é a ampliação da quantidade de concessionárias Chevrolet habilitadas para oferecer o Bolt EV, o primeiro VE da marca. Com a expansão prevista para iniciar em junho/2021, o número de concessionárias Chevrolet preparadas para comercializar e dar assistência técnica a VEs irá triplicar, saltando de 26 para 79 pontos. Essa ampliação eleva a abrangência para mais de 50 cidades em quase 20 Estados. A maioria dos entrantes está nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, além do interior de São Paulo. As concessionárias especializadas contam com a oferta de um acessório exclusivo: a estação doméstica para recarga rápida da bateria. O Chevrolet Bolt EV começou a chegar às lojas em março de 2020 e fechou o ano como o carro elétrico mais vendido em sua categoria no Brasil. O modelo é equipado com motor de 203 cavalos de potência e baterias de 66 kWh, que permitem ao veículo acelerar de 0 a 100 km em aproximadamente 7 segundos e percorrer 416 quilômetros com uma recarga completa no ciclo EPA. O artigo disponibiliza a lista completa de concessionárias habilitadas a comercializar VEs. (Media.GM – 01.06.2020)
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3 Stellantis terá carros eletrificados no Brasil ainda em 2021
A Stellantis, novo grupo automotivo que engloba a FCA e a PSA, trará os seus primeiros carros elétricos ao Brasil ainda neste ano. Conforme prometido, o grupo irá colocar em prática seu plano de eletrificação no país com investimentos na criação de uma infraestrutura com o lançamento dos modelos zero emissões logo em seguida. Segundo o presidente na América do Sul, Antonio Filosa, a ideia é trazer VEs das quatro marcas do grupo: Fiat, Jeep, Peugeot e Citroën. "Aqui no Brasil deve demorar um pouco mais em comparação com o resto dos países. Vamos importar carros de todas as marcas, para entender o quanto o mercado é acolhedor a essas tecnologias. No Brasil, primeiro vamos testar no mercado, cerca de 5 a 6 anos, ainda não tem nada definido", declarou. Recentemente, a Stellantis afirmou que a intenção a partir de agora é impulsionar as marcas Peugeot e Citroën, para que cheguem ao mesmo patamar da Fiat/Jeep em termos de vendas e participação de mercado, estratégia que também se aplicará ao segmento de carros elétricos. (Inside EVs – 02.06.2021)
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4 BMW: metade das vendas será de carros elétricos em 2030
A BMW terá cinco modelos totalmente elétricos no portfólio até o fim deste ano. Entre 2021 e 2025, o BMW Group pretende atingir um crescimento anual de 50% nas vendas de carros totalmente elétricos, atingindo no fim do período citado mais de 10 vezes o número de emplacamentos desse tipo de veículo em 2020. "Esperamos que pelo menos 50% dos veículos que entregamos a nossos clientes em todo o mundo sejam eletrificados até 2030". Para conseguir isso, contamos com nossa ampla experiência em trens de tração internos: Estamos aumentando a capacidade em locais de produção de trens de tração existentes - como aqui em Dingolfing - e desenvolvendo capacidades em outros - como recentemente em Regensburg e Leipzig", explicou o Dr. Michael Nikolaides, vice-presidente sênior de Produção de Motores e trens-de-força elétricos do BMW Group. (Inside EVs – 31.05.2021)
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5 BMW: início da produção em série de motores elétricos
A BMW começou a produção em série das baterias de alta tensão para os novos modelos BMW iX e BMW i4. Em comunicado, o BMW Group afirmou que a produção dos componentes vitais para seus carros elétricos já está sendo realizada no Centro de Competência para Produção E-Drive em Dingolfing, na Alemanha. Além disso, o grupo informa que está aumentando a capacidade de produção do seu motor elétrico de quinta geração, a partir de um investimento de 500 milhões de euros na ampliação da capacidade de produção de trens-de-força elétricos somente na fábrica de Dingolfing entre 2020 e 2022. A partir do ano que vem, a unidade produzirá motores elétricos para mais de meio milhão de VEs. Considerando a expansão na capacidade de produção de componentes para carros elétricos nas unidades de Dingolfing, Leipzig, Regensburg e Steyr, todas na Alemanha, entre 2020 e 2022, o investimento total será de cerca de 790 milhões de euros. (Inside EVs – 31.05.2021)
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6 BMW: construção de 360.000 pontos de carregamento na China
A BMW planeja adicionar 360.000 pontos de recarga de veículos elétricos em toda a China este ano, com o objetivo de se tornar um importante competidor de VE no maior mercado de automóveis do mundo. A montadora irá colaborar com parceiros locais, incluindo o provedor de infraestrutura de carregamento de VEs, TGood, para construir os pontos de carregamento, dos quais 150.000 suportarão modos de carregamento rápido. Veículos de outras montadoras também poderão utilizá-los. A empresa não informou quanto custará o projeto. Os pontos de recarga são parte da oferta da BMW para aproveitar a demanda de VEs na China. A empresa anunciou anteriormente que lançará 12 modelos totalmente elétricos no país até 2023 e, em 2025, pelo menos um em cada quatro carros BMW vendidos na China será elétrico. No entanto, em um país que cobre um vasto território, a falta de infraestrutura de carregamento tem dificultado a adoção mais ampla de VEs. No ano passado, a montadora alemã fechou um acordo com uma gigante chinesa de serviços públicos para expandir conjuntamente a rede de recarga do país. A BMW atualmente tem acesso a mais de 300.000 pilares de recarga na China. (Nikkei Asia – 03.06.2020)
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7 Nissan: investimentos vultuosos em fábricas de baterias
A Nissan vai investir mais de US$ 1,8 bilhão na construção de novas fábricas de baterias para VEs no Reino Unido e no Japão, de acordo com relatório. A gigante automobilística japonesa e uma fabricante de baterias de propriedade chinesa, a Envision AESC, pretendem começar a fornecer baterias para abastecer 700.000 automóveis eletrificados por ano a partir de duas fábricas já em 2024. A Nissan está considerando investimentos conjuntos, bem como subsídios dos governos do Reino Unido e do Japão para financiar os projetos. A decisão da montadora ocorre em um momento em que fabricantes de automóveis em todo o mundo desejam aumentar o acesso a baterias de VEs em meio a um aperto de fornecimento iminente. Além disso, os projetos estão inclusos nos esforços da empresa, que apresenta planos ambiciosos de ser neutra em carbono até 2050. A gigante automotiva japonesa deseja que 100% de suas vendas de veículos novos nos principais mercados sejam eletrificadas até o início de 2030. (MarketWatch – 28.05.2021)
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8 Fiat venderá exclusivamente carros elétricos em 2030 na Europa
A Fiat anunciou que irá vender exclusivamente carros elétricos a partir de 2030. A confirmação foi confirmada durante um debate sobre sustentabilidade, acesso ao carro elétrico e futuro das cidades. Esse processo de transição irá ocorrer entre 2025 e 2030, onde os carros da marca Fiat com motores a gasolina e a diesel serão gradativamente substituídos por modelos com propulsão 100% elétrica. O anúncio está em sintonia com o que a Stellantis (grupo no qual a Fiat faz parte) declarou há pouco tempo sobre a transição energética no sentido de migrar diretamente dos modelos a combustão para os carros 100% elétricos, deixando os híbridos e híbridos plug-in em segundo plano a partir de agora. Para cumprir o objetivo, a Fiat irá se concentrar em oferecer modelos acessíveis para que a eletrificação chegue ao maior número possível de clientes. A marca terá que acelerar o passo nos próximos anos com o lançamento de mais modelos para criar um portfólio 100% elétrico. No Brasil, a Stellantis trabalha em investimentos e parcerias para ampliar a infraestrutura de recarga antes da chegada dos primeiros modelos elétricos. No Brasil, a Fiat não seguirá esse cronograma, dada as características do nosso mercado e a falta de uma estratégia nacional para a transição energética. (Inside EVs – 04.06.2021)
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9 Concorrência faz participação da Tesla no mercado de VEs diminuir
A participação da Tesla no mercado global chegou ao nível mais baixo desde janeiro de 2019, segundo o analista do banco suíço Credit Suisse, Dan Levy. De acordo com a análise de Levy, a Tesla possuía uma participação de 29% no mercado global de EV, mas entre março e abril chegou à 11%. O analista apontou que um dos motivos para queda da empresa norte-americana é a alta concorrência vindo de outras montadoras. A empresa perdeu posição no mercado da China, Europa e Estados Unidos. Nos EUA, a Tesla ainda lidera o ranking de montadoras de carros elétricos, mas caiu de 72% para 55% em abril. Levy disse que outro motivo que incentiva a queda no posicionamento da empresa de Elon Musk são os recentes aumentos de preços de seus produtos. Outro ponto importante são as frequentes polêmicas envolvendo os carros da companhia, como recalls frequentes anunciados nos últimos dias e acidentes envolvendo o piloto automático. (Olhar Digital – 03.06.2021)
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10 Lion Electric produzirá ônibus escolares elétricos nos EUA
A fabricante canadense de VEs, Lion Electric, vai produzir ônibus escolares nos Estados Unidos. Para isso escolheu o Estado de Illinois para montar sua nova planta que também vai fabricar caminhões elétricos. Segundo a empresa, o investimento é de US$ 70 milhões. Assim, a companhia prevê criar 750 vagas de emprego nos próximos três anos. Segundo a Lion Electrirc, serão feitos 20 mil ônibus por ano, além de caminhões médios e pesados elétricos. Tudo indica que a inauguração da fábrica ocorrerá no segundo semestre de 2022. Porém, a companhia não informou a data exata. O objetivo da empresa é atender a alta na demanda por automóveis elétricos nos EUA. Sobretudo das empresas que fazem transporte escolar. Além dos ônibus escolares, a empresa canadense fechou um acordo de fornecimento com a Amazon. Como resultado, produzirá 2.500 caminhões até 2025 para a gigante do comércio eletrônico. A expansão das operações da Lion nos EUA está em linha com a política do governo local, visto que, a empresa recebeu incentivos fiscais para erguer a nova planta em Illinois. Como parte desse processo, o governo quer trocar a frota de ônibus escolares por modelos elétricos. (O Estado de São Paulo – 31.05.2021)
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11 Toyota: metas modestas para eletrificação
A Toyota está estabelecendo metas bastante modestas para a velocidade de transição para a tração elétrica. Apenas 15% dos carros que vende nos Estados Unidos serão puramente elétricos até 2030. A Ford Motor espera aumentar essa participação para 40% até o final da década, e a General Motors abandonará completamente as vendas de carros à combustão nos Estados Unidos até 2035. O ceticismo da Toyota em relação aos automóveis elétricos é em grande parte impulsionado pelos padrões de demanda. A Toyota também já tentou convencer o público de que os híbridos são menos prejudiciais ao meio ambiente e mais baratos de manter do que os totalmente eletrificados. (Avalanche Notícias – 02.06.2021)
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12 Toyota: possibilidade de produzir VEs nos EUA
A Toyota tem apresentado uma atitude conservadora em relação aos VEs a bateria. A montadora tem preferido promover híbridos de ICE e veículos de célula de combustível de hidrogênio. No entanto, se a demanda por elétricos a bateria for alta, a empresa está pronta para organizar sua produção nos Estados Unidos. Segundo Bob Carter, vice-presidente executivo da unidade de vendas da Toyota nos Estados Unidos, se o mercado americano demonstrar demanda suficiente por VEs, eles podem ser lançados nos Estados Unidos. O representante da Toyota não especificou qual nível de demanda deve ser considerado suficiente para localizar a produção dos veículos nos Estados Unidos. O fabricante também considera necessário resolver primeiro os problemas com o fornecimento de componentes, em particular as baterias de lítio. (Avalanche Notícias – 02.06.2021)
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13 Renault e novo centro de produção de VEs na França
Para dar sequência à estratégia Renaulution, a Renault decidiu criar um novo centro de produção de veículos eletrificados que será construído no norte da França. A Renault pretende fundir três fábricas existentes criando uma nova empresa com personalidade jurídica própria. Seu principal objetivo é responder à crescente demanda dos mercados europeus. Com esta operação, segundo a Automotive News Europe, a Renault pretende criar um pólo com capacidade para produzir 400.000 carros por ano. Este novo centro de produção serviria para chegar ao tão desejado veículo elétrico por menos de 20.000 euros que o CEO De Meo anunciou que pretende fazer em pouco tempo para emergir como líder no mercado de emissão zero. A empresa busca um carro para as massas que seja competitivo em relação a concorrentes cada vez mais agressivos e que também tenha preço acessível. A reorganização das unidades de produção e a sua conversão em empresa autônoma abriria caminho para a rediscussão dos contratos e das condições de trabalho. Um dos aspectos mais sensíveis dessa história. A Renault, que encerrou 2020 com prejuízo de 8 bilhões de euros, recebeu um empréstimo estatal de 5 bilhões para sair da crise. Mas Emmanuel Macron, presidente da França, pede insistentemente garantias de manutenção dos níveis de emprego. Desse modo, o novo empreendimento seria também essencial para garantir a estabilidade ocupacional. (Inside EVs – 05.06.2021)
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Meio Ambiente
1 VEs e desafios para redução do seu impacto ambiental
Os VEs não emitem gases poluentes e estão começando a crescer no mercado e, aos poucos, se tornam o sonho de consumo dos motoristas mais preocupados com o meio ambiente. Na maioria dos casos, porém, tanto as baterias quanto a geração da energia que usam deixam pegadas de carbono pelo caminho e essas pegadas, por enquanto, são muitas e bem grandes. Segundo um relatório do Instituto Sueco de Pesquisas Ambientais, IVL, de 2017, um Tesla Model S já nasce com uma emissão equivalente a oito anos de uso de um automóvel movido a gasolina, somados todos os processos envolvidos na produção de seus componentes, especialmente as baterias. A questão da sustentabilidade não se limita à produção dos veículos, mas também ao seu abastecimento. No mundo, a média das energias renováveis na matriz energética é de apenas 25%. Mais grave ainda é o descarte dos componentes exauridos. A indústria tem avançado nesse sentido, mas até aqui, a grande maioria das baterias não podem ser recicladas, ou têm boa parte de seus componentes não aproveitados depois do descarte, e não podem ser deixados em qualquer lugar. Apesar do cenário apresentado a tecnologia tem avançado em alta velocidade e novos materiais e processos, mais limpos, estão sendo descobertos e implementados. A tendência é que a própria legislação dos países do Primeiro Mundo, cada vez mais restritiva, empurre a indústria em uma direção mais sustentável. (iCarros – 05.06.2021)
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2 BYD Brasil apresenta redução significativa na emissão de carbono
A BYD Brasil afirma ter alcançado a marca de redução de mais de 256 mil toneladas de CO² por ano com a operação de seus produtos, o equivalente ao plantio de 1,8 milhão de árvores, calcula a fabricante. Desde 2015 atuando no Brasil, a empresa tem negócios nos ramos de mobilidade urbana sustentável, logística verde e energia solar fotovoltaica. Dentre seus produtos, a BYD estima que cada ônibus 100% elétrico evita, em média, a emissão de 121 toneladas de CO2 ao ano. O desenvolvimento da tecnologia de furgões, caminhões, empilhadeiras, transpaleteiras e rebocadores 100% elétricos é outro nicho de mercado disputado pela BYD. Sustentado no uso de baterias de longa duração, na economia de energia e proteção ao meio ambiente, a fabricante participa hoje do segmento de logística verde. Desde o início das operações, estes equipamentos deixaram de emitir 42.095 toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de mais de 300 mil árvores. Além disso, as soluções de energia fotovoltaica a BYD Energy do Brasil tornou-se a maior fabricante nacional de módulos fotovoltaicos. (Diário do Transporte – 04.06.2021)
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Outros Artigos e Estudos
1 ACEA: posicionamento acerca do Euro 7 na Europa
O conjunto de normas Euro 7, previsto para entrar em vigor em 2025, tem sido alvo de ampla discussão na UE. O destaque é a proposta apresentada em outubro passado pelo Consortium for Ultra Low Vehicle Emissions (Clove), responsável por conduzir o processo de mudança na legislação ambiental. De acordo com a matéria publicada pelo site britânico Autocar, a European Automobile Manufacturers Association - ACEA, associação que representa os fabricantes europeus, afirma que, na prática, as normas irão proibir os motores de combustão interna, incluindo-se os híbridos. A associação acredita que os cenários de limite de emissões apresentados, juntamente com as novas condições de teste sugeridas, resultariam na prática em uma situação muito semelhante a uma proibição de veículos movidos por um motor de combustão interna, incluindo híbridos, porque tornaria esses automóveis inviáveis. A conclusão de muitos membros da indústria automobilística europeia é de que as propostas têm o objetivo claro de desestimular a produção de motores a combustão e forçar o mercado europeu a migrar de forma consistente para a mobilidade elétrica, ainda que não faça isso de forma explícita. (Inside EVs – 01.06.2021)
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2 UBS: riscos de escassez global de suprimentos de baterias em 2025
De acordo com relatório publicado em março, analistas do banco suíço UBS previram que o suprimento de células de bateria necessário para atender ao aumento da demanda resultará em um aperto regional este ano e escassez global por volta de 2025. Para que a penetração no mercado de VEs alcance 20% em 2025 e 50% em 2030, conforme projetado, o fornecimento de células de bateria precisa aumentar 70% a mais do que o previsto anteriormente na próxima década, de acordo com o banco. Desse modo, a escassez de oferta é iminente, disseram os analistas. Neste espaço, em rápida mudança, os analistas do UBS disseram que os fabricantes de células de bateria existentes têm uma vantagem de custo significativa e previram que haverá uma estrutura consolidada com dois terços do mercado sendo controlados por três grandes participantes: CATL, LG Chem e Panasonic. (MarketWatch – 28.05.2021)
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3 Elon Musk explica aumento nos preços dos veículos da Tesla
Em resposta a um comentário de um usuário da rede social Twitter, que reclamou da “direção” que a Tesla está tomando ao aumentar os preços dos seus veículos, mesmo com a retirada de alguns recursos dos VEs, o chefe da empresa, Elon Musk, falou sobre os motivos do aumento do valor. Segundo ele, os preços estão subindo devido às pressões sobre os preços da cadeia de suprimentos em toda a indústria. Anteriormente, Musk já havia afirmado que os problemas com os fornecedores causavam “dificuldades insanas” e que a falta de chips teve um impacto nos planos de produção da empresa. A pandemia afetou seriamente a cadeia de suprimentos dos fabricantes de automóveis, incluindo aqueles relacionados ao fornecimento de chips de computador. Os especialistas acreditam que apenas a escassez de semicondutores custará à indústria automobilística global US$ 110 bilhões em perdas. Vários fabricantes, incluindo Ford e GM, já revisaram suas previsões, reduzindo significativamente o lucro provável. No momento, a Tesla está em negociações com fornecedores para pagar antecipadamente os chips e, no ano passado, a montadora anunciou planos para construir suas próprias células de bateria de lítio e até adquiriu um terreno em Nevada para minerar lítio. (R7 – 01.06.2021)
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4 Mercado de baterias para VEs em 2021
A confiança dos participantes do mercado automotivo na inevitabilidade da transição para a tração elétrica aumentou a demanda por baterias de para os veículos. Nos primeiros quatro meses do ano, o mercado mais que dobrou. Se de janeiro a abril do ano passado toda a indústria mundial produziu baterias de tração com capacidade agregada de 26,8 GWh, no mesmo período deste ano foram produzidas baterias de 65,9 GWh em capacidade equivalente. Isso é quase duas vezes e meia mais do que há apenas um ano. Se no início do ano passado a empresa chinesa CATL era inferior em volume de produção de baterias à LG Energy Solution e Panasonic, um aumento no volume de produção em quatro vezes permitiu que ela ocupasse o primeiro lugar até abril deste ano, de forma significativa à frente de seus concorrentes. Sua participação de mercado agora atinge sólidos 32,5%. A LG Energy Solution está no segundo lugar com 21,5% do mercado, enquanto a Panasonic permanece em terceiro com 14,7%. Outra fabricante chinesa de baterias, a BYD, ocupa a quarta posição no ranking de abril, com 6,9% do mercado. O quinto e o sexto lugares são ocupados pela Samsung SDI (5,4%) e pela SK Innovation (5,1%). As posições do sétimo ao nono são ocupadas por fabricantes chineses, que são impulsionados pelo mercado doméstico presente na China, embora estejam cada vez mais se voltando para consumidores estrangeiros. Como foi possível observar, os fornecedores de baterias de tração sul-coreanos também estão indo bem. Isso foi facilitado pela crescente demanda por VEs na Europa, uma vez que muitos desses automóveis vendidos por lá são equipados com marcas coreanas. (Avalanche Notícias – 01.06.2021)
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5 Iberdrola adquire carregadores rápidos para instalar em vias públicas
A Iberdrola vai comprar 1.000 carregadores rápidos, o Supernova, da fornecedora de soluções de carregamento inteligente para VEs Wallbox. Com este acordo, a empresa continua a acelerar o seu plano de investimento em mobilidade elétrica no mundo e apoia uma nova linha de negócio promovida pela Wallbox, de recarga rápida na via pública. O Supernova tem potência de 60 kW e permitirá autonomia de até 100 km a um veículo elétrico com recarga de apenas 15 minutos. Segundo a Iberdrola, o seu design modular o torna extremamente eficiente do ponto de vista energético e ótimo para a produção em série, ajudando assim a acelerar a implantação de infraestruturas de carregamento de automóveis elétricos na via pública. A sua fácil instalação e manutenção, acrescenta, também o tornam uma solução muito competitiva para o setor. O carregador será produzido para o mercado europeu a partir do segundo semestre do ano na nova fábrica da Wallbox na Zona Franca de Barcelona. Estas unidades Wallbox fazem parte da implementação da infraestrutura de carregamento de VEs da empresa, que prevê a instalação de 150.000 pontos de carregamento até 2025, tanto na via pública como nas empresas e para particulares. (Energías Renovables – 02.06.2021)
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6 VEs no Brasil: incentivos e distribuição da energia elétrica
Segundo especialistas, o crescimento da frota de VEs exige incentivo e preocupação com distribuição da energia. O professor Darllan da Cunha, do Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp, aponta dados do Inventário de Emissões Atmosféricas do Transporte Rodoviário de Passageiros de São Paulo, mostrando que os carros comuns são responsáveis por 72,6% da emissão de gases do efeito estufa. Desse modo, aumentar o número de carros elétricos contribui fortemente para diminuição da emissão desses gases. Cunha ainda ressalta a importância dos incentivos governamentais para a aquisição dos veículos, citando a União Europeia como exemplo. No entanto, o professor Ennio Peres, do Instituto de Física da Unicamp, aponta que o aumento da frota deverá ser acompanhado de reforço da rede de distribuição de energia elétrica, aumentando potências e capacidades para atender a demanda. (Liberal – 05.06.2021)
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7 Ambev: compras de VEs para eletrificação de 35% da frota até 2023
O e-Delivery, caminhão da Volswagen, foi o escolhido pela Ambev após mais de dois anos de testes na entrega de bebidas na cidade de São Paulo. A empresa já encomendou as primeiras 100 unidades de um contrato de intenção de compra de 1,6 mil veículos para eletrificar 35% de sua frota até 2023. Inicialmente serão oferecidas duas opções de pacotes de bateria, com autonomia para até 100 ou 200 km, o cliente poderá escolher de acordo com sua operação. Nos testes com a Ambev foi comprovada que a autonomia de 70 km é suficiente para a maioria das aplicações de entregas urbanas. (Automotive Business – 01.06.2021)
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8 ABB: eletrificação de sua frota de 10.000 veículos até 2030
A empresa de tecnologia global ABB se comprometeu a eletrificar sua frota internacional de 10.000 veículos até 2030 e fornecer energia aos VEs com energia renovável. No Reino Unido, a ABB fará a transição de seus mais de 500 carros corporativos para elétricos até 2025. Na Suécia, já foi iniciada a conversão de seus 700 carros corporativos. A ABB também está envolvida na produção de infraestrutura de carregamento de VEs. Para abastecer todo o seu negócio, incluindo a recarga de sua própria frota, a empresa irá fornecer 100 por cento de eletricidade renovável até 2030. No ano passado, pouco menos de 1/3 da energia que usou foi certificada como verde ou gerada pela própria energia solar da ABB, na Suíça a empresa já obtém toda a sua eletricidade de fontes renováveis. A ABB se comprometeu a atingir a neutralidade de carbono em suas próprias operações até 2030 e a fazer parceria com seus clientes e fornecedores para ajudar a reduzir suas emissões. (Fleet Europe – 04.06.2020)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: Vinicius José da Costa e Pedro Barbosa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
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que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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