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IFE: nº 100 - 05 de abril de 2022
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Políticas Públicas e Regulatórias
1 Brasil/São Paulo: Incentivo para veículos híbridos e elétricos
2 Adalberto Maluf/ABVE: Frente Parlamentar pela Mobilidade Elétrica
3 Brasil/Goiás: Edital para locação de ônibus elétricos
4 Portugal: Novos incentivos em direção à eletromobilidade
5 Taiwan: Metas e estratégias para eletromobilidade
6 Canadá: Estratégias para redução de GEE e investimento em mobilidade elétrica
7 Estados Unidos: Legislação favorece mineração de materiais para baterias de VEs
8 Estados Unidos/Nevada: Eletrificação de veículos médios e pesados
9 Irlanda: Estratégia nacional para infraestrutura de carregamento
10 Alemanha/Hamburgo: Financiamento para eletrificação de frota municipal de ônibus
Inovação e Tecnologia
1
CBMM: Óxido de nióbio pode prolongar durabilidade das baterias de VEs
2 Honda/Kawasaki/Susuki/Yamaha/Eneos: Nova empresa de compartilhamento de baterias
3 ESG: GoFor e ODIN pretendem lançar plataforma de entrega de última milha com VEs na América do Norte
Indústria Automobilística
1
Volvo: Investimentos em eletropostos no Brasil
2 General Motors: Conversão de fábrica para produção de VEs no México
3 Volvo: Concessionárias no Reino Unido receberão infraestrutura de carregamento
4 Tesla: Panorama de vendas do 1º trimestre de 2022
5 Volkswagen/SEAT: Planos para eletrificação na Espanha
6 Jaguar Land Rover: Metas e estratégias de descarbonização
7 BYD/Shell: Parceria para a rede de recarga de VEs na Europa e na China
8 Toyota: Panorama global de vendas de veículos eletrificados
Meio Ambiente
1
ESG: Carrefour deve expandir infraestrutura de carregamento para todas as lojas na França
2 ESG: Maersk encomenda caminhões elétricos para atuar na América do Norte
3 ESG: Solaris encaminha ônibus elétricos para cidades na Sérvia e na Polônia
4 Forest River/Lightning eMotors: Programa de repotenciamento elétrico para ônibus e vans de passageiros
Eventos e Estudos
1
ITDP: Como ônibus elétricos estão movendo as cidades
2 Brasil: Desafios relacionados a infraestrutura de recarga pública
3 Brasil: Desafios relacionados a infraestrutura de recarga residencial
4 AMME: Agentes do setor automotivo indicam oportunidades para a eletrificação no Brasil
5 ACEA: Pontos de recarga crescem quatro vezes mais devagar que o necessário na Europa
Políticas Públicas e Regulatórias
1 Brasil/São Paulo: Incentivo para veículos híbridos e elétricos
O governo de São Paulo apresentou o programa intitulado “Pró Veículo Verde”, para atração de até R$ 20 bilhões em 3 anos na produção de carros híbridos ou movidos a energia limpa no estado, que oferecerá até R$ 500 milhões em créditos do ICMS às montadoras que investirem em modelos sustentáveis. O modelo apresentado pelo governo prevê a amortização de custos que a indústria automotiva terá para adaptar as linhas de produção já instaladas em São Paulo e também a construção de novas fábricas. O benefício fiscal será oferecido às montadoras que priorizam a fabricação de veículos híbridos, elétricos ou movidos a biocombustíveis. O Pró Veículo Verde vai atender empresas que apresentarem investimento mínimo de R$ 15 milhões. Pelo Pró Veículo Verde, a adesão poderá ser feita por fabricantes que tenham a partir de R$ 3 milhões de créditos de ICMS a receber, uma queda de 40% em relação ao piso de R$ 5 milhões para o setor. O Governo de São Paulo também estendeu o prazo da fiança bancária ou seguro de obrigações contratuais exigidos de montadoras que investem em veículos sustentáveis. O prazo da garantia foi estendido de um ano para três anos, com redução da fiança para até 90%, em vez dos atuais 75%. (Automotive Business – 30.03.2022)
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2 Adalberto Maluf/ABVE: Frente Parlamentar pela Mobilidade Elétrica
A criação de uma Frente Parlamentar Mista pela Eletromobilidade no início de março abriu espaço para um debate mais aprofundado sobre a adoção dos carros elétricos no Brasil. Aprovada por meio do PRS (projeto de resolução) 64/2021, do senador Rodrigo Cunha (PSDB-AL), a frente pode se tornar um catalisador de iniciativas para conscientizar a opinião pública, na avaliação do presidente da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos), Adalberto Maluf, mesmo sem a existência de uma política nacional para o tema. “O Brasil ainda é o quarto maior fabricante de veículos pesados do mundo e o sétimo ou oitavo fabricante de leves, então, temos uma indústria importante que precisa fazer essa transição”, explicou o executivo, em entrevista exclusiva ao Olhar Digital. “Nesse sentido, estamos preocupados com a falta de inserção do Brasil nas cadeias produtivas globais.” Atualmente, o Brasil conta com algumas iniciativas no caminho para a descarbonização da indústria automotiva. Em oito Estados, os proprietários de carros movidos a bateria já contam, por exemplo, com isenção de IPVA. No entanto, para Maluf, não se trata apenas de falar sobre impostos. É necessário pensar a infraestrutura para VEs como um todo e, por conta disso, a importância da frente pela eletromobilidade. “Precisamos pensar em infraestrutura de recarga, uso de veículo elétrico na rede inteligente, regulação para levíssimos e melhoria do transporte público”, disse o executivo. Nesse sentido, Maluf crê que a Frente pela Eletromobilidade pode ser interessante para criar uma linha de base para mapear os desafios e as oportunidades para a indústria no país. No entanto, sem um posicionamento do governo federal, a questão corre risco de perder tração. (Olhar Digital – 29.03.2022)
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3 Brasil/Goiás: Edital para locação de ônibus elétricos
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou um edital para a locação de 114 ônibus elétricos para o Eixo-Anhanguera. Em nota, o Governo do Estado detalha que os veículos vão substituir os 86 que já circulam. O restante será para aumentar a oferta de ônibus na linha, o que atende uma demanda dos usuários. Os ônibus são equipados com ar-condicionado, Wi-Fi e tomadas USB para carregamento de celular. O contrato terá duração de 16 anos. Nesse período, o Estado vai custear a taxa de manutenção e a energia elétrica para abastecer a frota. Neste caso, cada ônibus elétrico custa um quarto do valor geralmente pago no diesel. “Além disso, todo serviço de manutenção, como troca de peças, ficará a cargo do fabricante”, explicou o secretário-geral de Governo e presidente da CDTC (Câmara Deliberativa do Transporte Coletivo), Adriano da Rocha Lima. (Diário do Transporte – 01.04.2022)
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4 Portugal: Novos incentivos em direção à eletromobilidade
Em 2022, mantém-se o apoio à compra de veículos leves comerciais 100% elétricos por parte das empresas. Fixado em seis mil euros e limitado a dois incentivos por empresa. São elegíveis comerciais elétricos comprados após 1 de janeiro de 2022 ou mediante contrato de locação financeira, também após 1 de janeiro de 2022, com a duração mínima de 24 meses, não sendo, embora, aceites outras formas de locação. Do Despacho n.º 3419-B/2022, publicado recentemente no Diário da República, e que aprova o Regulamento de Atribuição do Incentivo pela Introdução no Consumo de Veículos de Emissões Nulas no Ano de 2022, destaca-se ainda a ausência do apoio à compra de veículos leves de passageiros 100% elétricos por parte de empresas. Esse apoio está apenas disponível para pessoa física, num valor de quatro mil euros por unidade. Para ser elegível a este apoio, o valor do carro não deverá ultrapassar os 62.500 euros. Uma das novidades introduzidas é o apoio à instalação de carregadores elétricos em condomínios, disponível apenas para moradores ou administrações de condomínio. Diz o Despacho que os carregadores terão de estar ligados à rede pública MOBI.E, “em espaços comuns de uso privado associados a unidades multifamiliares de habitação em propriedade horizontal, apresentadas por moradores ou administrações de condomínio para lugares de estacionamento num mesmo condomínio”, constituindo-se assim o condómino num Detentor de Pontos de Carregamento (DPC) junto da MOBI.E. Assim, o Estado vai apoiar com 80% do valor de aquisição do carregador até um limite máximo de 800 euros por carregador. (Fleet Magazine – 28.03.2022)
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5 Taiwan: Metas e estratégias para eletromobilidade
O governo de Taiwan determinou que todos os novos carros de passeio e scooters do país devem ter emissão zero de escape até 2040, além de outras metas provisórias. O governo também determinou que a participação de novos carros elétricos em Taiwan aumentará para 30% até 2030 e 60% até 2035, enquanto a participação de novas scooters elétricas aumentará para 35% até 2030 e 70% até 2035. Por ora, o governo não quer impor uma proibição geral à venda de veículos de combustão interna, mas subsidiará a compra de veículos elétricos e investirá em infraestrutura de recarga até 2040. O governo também pressionará para que todos os ônibus sejam elétricos até 2030 e fornecerá subsídios para que as operadoras convertam suas frotas. Com o roteiro divulgado esta semana pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento, órgão de planejamento de políticas do governo, o país pretende atingir emissões líquidas zero até 2050. (Electrive – 31.03.2022)
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6 Canadá: Estratégias para redução de GEE e investimento em mobilidade elétrica
O governo do Canadá anunciou que irá investir 9,1 bilhões de dólares canadenses em energia verde e veículos elétricos, com o objetivo de alcançar suas metas de redução dos gases do efeito estufa (GEE) em 40% até 2030 em relação aos níveis de 2005. Para o primeiro-ministro canadense, mais de 2,9 bilhões de dólares serão destinados à transição para os VEs, principalmente para subsídios aos canadenses e à infraestrutura de recarga. O governo Trudeau também investirá na construção de edifícios de consumo energético zero até 2050, bem como em projetos de energias eólica e solar. (O Estado de São Paulo – 28.03.2022)
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7 Estados Unidos: Legislação favorece mineração de materiais para baterias de VEs
O presidente Biden assinou uma diretiva autorizando a Lei de Produção de Defesa para uso de materiais críticos que entram em baterias de grande capacidade. O Presidente tomou essa ação no âmbito do Título 3 do DPA que prevê a priorização e o subsídio à produção nacional de insumos fundamentais para a defesa nacional. Um estudo do Departamento de Defesa concluiu que as baterias de grande capacidade – e os componentes que as integram, incluindo lítio, níquel, cobalto, grafite e manganês – são fundamentais para a defesa nacional. Ao tomar esta ação, o Presidente está autorizando o governo a usar as autoridades da DPA para construir capacidade de produção doméstica nesses materiais-chave. (Green Car Congress – 01.04.2022)
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8 Estados Unidos/Nevada: Eletrificação de veículos médios e pesados
O governador de Nevada, Steve Sisolak, assinou um memorando de entendimento (MOU) comprometendo Nevada a trabalhar de forma colaborativa para avançar e acelerar o mercado de veículos elétricos médios e pesados, incluindo grandes picapes e vans, caminhões de entrega, caminhões de carga, ônibus escolares e de trânsito, e caminhões de entrega de longo curso (big-rigs). Nevada se junta a outros 16 estados, o Distrito de Columbia e Quebec neste esforço – liderado pelos Estados do Nordeste para o Gerenciamento Coordenado do Uso do Ar (NESCAUM) – para trabalhar em direção a uma meta de que 100% de todas as vendas de veículos novos médios e pesados sejam veículos com emissão zero até 2050 com uma meta intermediária de 30% de vendas de veículos com emissão zero até 2030. (Green Car Congress – 01.04.2022)
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9 Irlanda: Estratégia nacional para infraestrutura de carregamento
O governo irlandês disponibilizou recentemente a primeira estratégia nacional de infraestrutura de carregamento de VEs do país. A Estratégia estabelece um caminho para o período até 2025, à medida que a Irlanda trabalha para atingir sua meta do Plano de Ação Climática de quase um milhão de VEs até 2030. Em 2025, a Estratégia será revisada e atualizada para dar conta dos objetivos do país até o final da década. O Ministro Eamon Ryan, ao revelar a Estratégia de Carregamento de Veículos Elétricos do Departamento de Transportes, comentou: “Nesta fase inicial de adoção dos VEs, há uma oportunidade para aprendermos com as melhores práticas e soluções criativas que já foram testadas em outros locais a fim de moldar nossas políticas para que possamos fornecer uma rede de infraestrutura acessível ao público e de alto nível em termos de interoperabilidade, ampla cobertura e flexibilidade de uso”. A base da Estratégia é composta por quatro tipos principais de carregamento: carregamento doméstico, carregamento residencial, carregamento no destino e carregamento em autoestrada. A Estratégia estabelece como pretende garantir que a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos da Irlanda funcione para todos, independentemente da idade, saúde, renda ou outras necessidades, e embora preveja que o carregamento doméstico continuará sendo a principal solução, a Estratégia estabelece opções para aqueles que não podem carregar em casa. (Electrive – 03.04.2022)
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10 Alemanha/Hamburgo: Financiamento para eletrificação de frota municipal de ônibus
O Ministério Federal dos Transportes da Alemanha está financiando a aquisição de 472 ônibus elétricos, incluindo infraestrutura de carregamento para Hamburgo, com quase 160 milhões de euros. As duas autoridades de transporte público de Hamburgo que recebem as subvenções são a Hamburger Hochbahn e a Verkehrsbetriebe Hamburg-Holstein (VHH). Em uma outorga, o operador de transporte público Hamburger Hochbahn receberá cerca de 97 milhões de euros para a aquisição de 289 ônibus elétricos e implantação de 486 pontos de carregamento. Em outra outorga, a VHH receberá cerca de 59 milhões de euros para o apoio da compra de 183 ônibus elétricos e implantação de 216 pontos de carregamento. Ambas as empresas de transporte público de Hamburgo pretendem converter suas frotas inteiras em ônibus com emissão zero até 2030. Ao anunciar o financiamento, o ministro federal alemão, Dr. Volker Wissing, disse: “Mais 472 ônibus urbanos de Hamburgo serão elétricos – para os quais estamos investindo cerca de 160 milhões de euros. Nosso apoio ajudará a eletrificar até 40% da frota de ônibus urbanos de Hamburgo nos próximos anos”. (Electrive – 01.04.2022)
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Inovação e Tecnologia
1 CBMM: Óxido de nióbio pode prolongar durabilidade das baterias de VEs
O mercado brasileiro de veículos elétricos ainda representa pequena parcela do mix total de vendas no país e a fabricação local de componentes ligados a estes modelos, como as baterias, ainda é algo incipiente. Contudo, a produção regional de óxido de nióbio, material que promete revolucionar as aplicações desse componente, é crescente. A CBMM, com sede em Araxá (MG) é uma das maiores produtoras globais do insumo e suas projeções acerca da capacidade de fabricar o material de acordo com a demanda por baterias veiculares indicam que o volume de pedidos puxados pelo mercado interno vai aumentar. O nióbio é visto como elemento importante na constituição das baterias veiculares. O material, em substituição ao carbono dentro do conjunto, proporciona, segundo a CBMM, maior durabilidade da bateria, aumento da capacidade de carga e redução do tempo de recarga. “Uma bateria íon-lítio comum hoje no mercado tem durabilidade de cerca de 2 mil ciclos, mais ou menos 7 anos. A bateria com o nióbio pode chegar a 20 mil ciclos”, disse Priscila Favero, CEO da Horwin. Um ciclo é equivalente ao processo de carga, uso e recarga, nessa sequência. (Automotive Business – 31.03.2022)
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2 Honda/Kawasaki/Susuki/Yamaha/Eneos: Nova empresa de compartilhamento de baterias
Honda, Kawasaki, Suzuki e Yamaha: as maiores fabricantes de motocicletas do mundo se uniram com a Eneos, fornecedora japonesa de energia, para criar uma nova empresa que pode impulsionar a mobilidade elétrica, a Gachaco. A partir de abril, a empresa com sede em Tóquio vai oferecer serviço de compartilhamento de baterias trocáveis e padronizadas para motos elétricas. As montadoras concordaram em estabelecer uma especificação comum para baterias de motos elétricas, que agora serão intercambiáveis. Uma estratégia para diminuir o impacto ambiental desse componente. No futuro, a ideia é que a Gachaco promova também o uso de baterias retornáveis padronizadas para outras aplicações, como peças de armazenamento instaladas em estabelecimentos comerciais e residências particulares. Junto com as fabricantes estará também a Eneos, gigante japonesa de energia e maior acionista da Gachaco (51% das ações). A Eneos terá papel fundamental na construção de um ecossistema de reciclagem de baterias por meio de uma plataforma ‘Battery as a Service’ (Bateria como Serviço, traduzido do inglês). (Automotive Business – 30.03.2022)
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3 ESG: GoFor e ODIN pretendem lançar plataforma de entrega de última milha com VEs na América do Norte
A GoFor, uma empresa de entrega norte-americana comprometida com serviços de última milha com carbono negativo, e a ODIN Automotive anunciaram uma parceria preferencial para implantar o ecossistema de VEs de entrega da ODIN nos EUA e Canadá a partir do segundo trimestre de 2022. A parceria dá à GoFor uma solução pronta para entregas elétricas e garante acesso preferencial à capacidade de produção de rápido preenchimento para veículos comerciais leves elétricos da ODIN, que estão em produção em escala na Alemanha há mais de 7 anos. Como parte do acordo, para certas classes de veículos, a ODIN terá o direito de preferência obrigatório para fornecer veículos elétricos para os serviços de entrega coletiva da GoFor, começando com até 3.266 veículos planejados até o final de 2023. A colaboração com a ODIN fará da GoFor um dos primeiros fornecedores de eFleet-As-A-Service (frotas de serviço elétricas, na tradução do inglês) na América do Norte. Além de proprietários de frotas, a rede GoFor conta com mais de 10.000 motoristas independentes. (Green Car Congress – 29.03.2022)
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Indústria Automobilística
1 Volvo: Investimentos em eletropostos no Brasil
A Volvo é a montadora que mais investe em pontos de recarga no Brasil. A marca já anunciou que, a partir de 2030, não terá mais veículos com motores a combustão em seu portfólio. A montadora sueca já instalou mil tomadas em shoppings, concessionárias e mercados Brasil afora, e em dezembro anunciou a criação de 13 corredores elétricos ligando cidades das regiões Sul e Sudeste. Os eletropostos já estão sendo instalados. Essa primeira fase abrange 3.250 km de rodovias. A empresa diz que pontos de carga rápida permitirão levar as baterias do zero aos 80% de capacidade em 35 minutos. Os últimos 20% são mais lentos, para preservar o sistema. Enquanto tais corredores não estiverem disponíveis, viajar de carro 100% será um exercício de paciência. Durante a avaliação dos modelos da Volvo e de outros automóveis do mesmo segmento que passaram pelo teste Folha-Mauá, ficou evidente que a estrutura atual está se tornando insuficiente. (Folha de São Paulo – 02.04.2022)
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2 General Motors: Conversão de fábrica para produção de VEs no México
A General Motors (GM) iniciou a conversão de sua fábrica em Ramos Arizpe, no México, para a produção de carros elétricos. Neste sentido, a produção dos modelos a combustão Chevrolet Blazer e Equinox anteriormente produzidos ali será descontinuada até meados de maio. A GM havia anunciado no ano passado que investiria 1 bilhão de dólares na expansão desta planta. Inicialmente, a produção focará em baterias e motores elétricos e, a partir de 2023, em veículos elétricos. Enquanto a montagem de baterias e motores elétricos está prevista no edifício de expansão, as linhas de produção existentes serão convertidas para a produção de VEs. Ramos Arizpe é a quinta fábrica da GM onde a empresa está construindo ou planeja construir carros elétricos. Duas dessas fábricas estão localizadas em Michigan, uma no Tennessee e outra em Ontário, Canadá. (Electrive – 01.04.2022)
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3 Volvo: Concessionárias no Reino Unido receberão infraestrutura de carregamento
A Volvo Trucks fez uma parceria com a Swarco Smart Charging e a Clarke EV para instalar a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos em 27 de suas concessionárias no Reino Unido. O projeto de infraestrutura de carregamento faz parte de um investimento de 1 milhão de libras para apoiar a mudança para uma frota de carros elétricos. Enquanto os caminhões dos clientes estão sendo atendidos, eles terão a opção de reservar um carro de cortesia. Com isso, a fabricante de caminhões dará aos clientes acesso a uma frota de 130 carros elétricos Renault Zoe, que a empresa diz que entrará em serviço nos próximos meses. Um total de 180 pontos de carregamento Swarco Smart Charging serão instalados pela Clarke EV, nas concessionárias Volvo nas redes de concessionárias Volvo Truck and Bus Center North & Scotland e Volvo Truck and Bus Center South & East. Estes incluirão pontos de carregadores convencionais (CA) quanto carregadores rápidos (CC). A instalação deve ser concluída em junho deste ano. (Electrive – 30.03.2022)
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4 Tesla: Panorama de vendas do 1º trimestre de 2022
A Tesla relatou no início de abril entregas recordes de veículos elétricos para o primeiro trimestre, contudo, sua produção caiu em relação ao trimestre anterior devido a problemas nas cadeias de fornecimento e pela suspensão de uma fábrica na China. A Tesla entregou 310.048 veículos no trimestre, um pequeno aumento em relação ao trimestre anterior, e crescimento de 68% em relação a um ano atrás. No entanto, um pico recente de casos de Covid-19 na China forçou a Tesla a suspender a produção temporariamente em sua fábrica em Xangai, com a cidade em lockdown para testar moradores para a doença. (CNN Brasil – 02.04.2022)
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5 Volkswagen/SEAT: Planos para eletrificação na Espanha
A SEAT S.A e o Grupo Volkswagen estão planejando investir mais de 7 bilhões de euros na eletrificação do setor automobilístico da Espanha. De acordo com o grupo, este seria o maior investimento industrial da história do país. O programa, chamado de “Future: Fast Forward”, inclui a instalação de uma nova fábrica de células de bateria em Sagunto, Valência, que empregará mais de 3.000 pessoas. As duas empresas pretendem apresentar formalmente uma candidatura ao programa do governo "Projetos Estratégicos de Recuperação e Transformação Econômica" (PERTE, na sigla em espanhol) em breve. A montadora alemã tem como meta uma capacidade de produção anual de 40 GWh para começar em 2026. Portanto, a construção da nova planta deve começar até o final deste ano. O presidente da SEAT S.A, Wayne Griffiths, disse: “o 'Future: Fast Forward' tem potencial para transformar a indústria automotiva espanhola e democratizar a mobilidade elétrica em toda a Europa”. (WhichEV – 30.03.2022)
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6 Jaguar Land Rover: Metas e estratégias de descarbonização
A Jaguar Land Rover anunciou suas metas de sustentabilidade para esta década. A marca de carros de luxo se compromete até 2030 a reduzir as emissões diretas de gases do efeito estufa na fabricação e operação de veículos em 46%, considerando o valor absoluto em comparação com a linha base de 2019. A empresa também vai reduzir em 54% as emissões médias dos veículos em sua cadeia de valor, incluindo uma redução de 60% na fase de uso dos seus veículos. As novas metas para 2030 são parte da estratégia de sustentabilidade da Jaguar para atingir o objetivo mais ambicioso do Acordo de Paris, que visa diminuir em 1,5ºC o aquecimento global do planeta. No longo prazo, a empresa vai colocar em prática a estratégia “Reimagine”, que tem como objetivo zerar as emissões líquidas em toda a cadeia de suprimentos, produtos e operações até 2039. Para isso, a Jaguar vai descarbonizar design e materiais, operações de fabricação, cadeia de suprimentos, eletrificação, estratégia de bateria, processos de economia circular e tratamento até o fim da vida útil. (Automotive Business – 31.03.2022)
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7 BYD/Shell: Parceria para a rede de recarga de VEs na Europa e na China
A BYD anunciou a assinatura de um acordo de colaboração com a Shell para a prestação de serviços de mobilidade elétrica na Europa e na China. A Shell disponibilizará vários serviços de assinatura para clientes BYD em sua rede de carregamento (que atualmente conta com cerca de 275.000 estações de carregamento). Acrescente a isso a criação de uma joint venture na China para o desenvolvimento e implementação de uma infraestrutura de carregamento para veículos híbridos plug-in e 100% elétricos. Deve começar com o gerenciamento de mais de 10.000 estações de carregamento na cidade de Shenzhen e, em seguida, estender a colaboração para outras áreas. Com a transição energética em curso, a Shell foi uma das primeiras petroleiras a investir recursos significativos para um futuro sustentável, implementando um plano estratégico bem definido. A meta, na prática, é chegar a 2,5 milhões de estações de carregamento até 2030. (Inside EVs – 30.03.2022)
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8 Toyota: Panorama global de vendas de veículos eletrificados
A Toyota superou a marca de mais de 20 milhões de veículos eletrificados comercializados no mundo – desde 1997, quando lançou o Prius, até fevereiro de 2022. Com isso, 160 milhões de toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas na atmosfera no decorrer dessas duas décadas e meia, segundo a marca. Além disso, estima que cerca de 65 bilhões de litros de combustível tenham sido economizados neste período. Atualmente, a Toyota tem um portfólio composto por 63 modelos eletrificados ao redor do globo, sendo que 48 são híbridos, cinco são híbridos plug-in, oito são 100% elétricos e dois são movidos a célula de combustível. No ranking por países ou regiões, aproximadamente oito milhões de unidades foram adquiridas no Japão, outras cinco milhões na América do Norte, quatro milhões na Europa, e mais de 1,7 milhão na China e demais regiões do globo. (Motor Show – 02.04.2022)
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Meio Ambiente
1 ESG: Carrefour deve expandir infraestrutura de carregamento para todas as lojas na França
O varejista francês Carrefour está expandindo o desenvolvimento da infraestrutura de recarga para todas as suas lojas. Até 2025, um total de 5.000 pontos de carregamento acessíveis ao público devem ser colocados em operação em mais de 700 lojas Carrefour na França. Até o momento, o Carrefour contratou a empresa Allego para instalar um total de mais de 2.000 pontos de carregamento rápido com potências entre 75 e 300 kW em seus chamados “hipermercados” em mais de 200 locais na França até 2023. Além dos pontos de carregamento rápido, haverá também um número não especificado de pontos de carregamento de 22 kW, bem como um serviço gratuito para carregamento de veículos elétricos leves, como e-bikes, ciclomotores elétricos e scooters elétricas. O primeiro ponto de carregamento rápido entrará em operação no dia 8 de abril no estacionamento do supermercado Carrefour em La Chapelle-Saint-Luc. Em média, cada hipermercado terá dez pontos de carregamento. (Electrive – 30.03.2022)
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2 ESG: Maersk encomenda caminhões elétricos para atuar na América do Norte
A Volvo Trucks na América do Norte recebeu um pedido de 110 caminhões Volvo VNR Electric da empresa de logística global Maersk. O acordo se soma a um pedido anterior de 16 veículos do mesmo modelo e marca o maior pedido comercial até hoje para caminhões elétricos da Volvo. O pedido, feito pela Performance Team, parte do Grupo Maersk, eleva o total de caminhões elétricos Volvo em serviço para a Performance Team para 126. Os primeiros caminhões elétricos estarão em operação no segundo trimestre de 2022; todos os 126 caminhões estão programados para implantação no primeiro trimestre de 2023. Na semana passada, a AP Moller - Maersk (Maersk) anunciou que adicionará 300 caminhões elétricos à sua rede norte-americana, tornando-se a maior implantação de caminhões elétricos pesados até hoje. Os caminhões serão entregues entre 2023 - 2025 para uso da Performance Team. Os caminhões elétricos da Classe 8 serão usados na Califórnia para uma variedade de tarefas de transporte, servindo transporte portuário e rotas de distribuição de armazéns. (Green Car Congress – 30.03.2022)
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3 ESG: Solaris encaminha ônibus elétricos para cidades na Sérvia e na Polônia
A Solaris, fabricante europeia de ônibus elétricos, recebeu recentemente encomendas de cidades da Sérvia e da Polônia, que desejam fortalecer o processo de eletrificação de suas frotas. Os veículos Urbino 12 Electric encomendados pela cidade de Novi Sad, na Sérvia, serão equipados com motores de 160 kW e baterias de alta potência, com uma capacidade total de 90 kWh. Em termos de infraestrutura de carregamento, a Solaris fornecerá cinco carregadores plug-in e três estações de carregamento. A Solaris diz que o valor total do pedido é de 6,2 milhões de euros. A compra dos veículos elétricos foi financiada pelo Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento no âmbito do projeto “Green Cities Framework 2 W2 – Novi Sad Electric Buses”. Por sua vez, a cidade de Zakopane, na Polônia, encomendou três Urbino 12 Electric. O contrato inclui ainda o fornecimento de dois carregadores de depósito O valor do contrato ascende a 2,6 milhões de euros. (Electrive – 03.04.2022)
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4 Forest River/Lightning eMotors: Programa de repotenciamento elétrico para ônibus e vans de passageiros
A Lightning eMotors, fornecedora de veículos elétricos comerciais de médio porte e especiais para frotas, expandiu sua parceria com a Forest River para oferecer um programa de repotenciamento totalmente elétrico para ônibus e vans de passageiros. A Forest River é uma empresa Berkshire Hathaway que fabrica ônibus de transporte, veículos recreativos, reboques de carga, reboques utilitários e barcos de pontão, e é o fabricante dominante de ônibus de transporte nos EUA e Canadá. Atualmente, existem mais de 50.000 ônibus e vans de passageiros Forest River nos EUA e Canadá que são elegíveis para este programa. Muitos desses ônibus foram altamente personalizados com elevadores de cadeira de rodas, condicionadores de ar no teto e outros equipamentos. Repotenciar esses veículos não apenas reduz as emissões, mas também preserva o investimento anterior e prolonga a vida útil do veículo, ao mesmo tempo em que reduz os custos para o cliente. Os trens de força e a instalação certificados pela fábrica da Forest River terão garantia de cinco anos e 160.000 km. Além disso, a Lightning Energy fornecerá aos revendedores e clientes da Forest River soluções personalizadas de carregamento e energia de microrrede, incluindo as soluções de carregamento de veículos de bateria móvel da Lightning para garantir que os clientes tenham a infraestrutura necessária para suportar o rápido aumento de suas frotas de emissão zero. (Green Car Congress – 29.03.2022)
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Eventos e Estudos
1 ITDP: Como ônibus elétricos estão movendo as cidades
O Institute for Transportation and Development Policy (ITDP) convida apresentadores do Brasil e do México para discutir pesquisas e exemplos do mundo real de como as cidades estão tentando eletrificar suas frotas de ônibus que ajudarão a reduzir as emissões do setor de transporte, melhorar a qualidade do ar, diminuir a poluição sonora e reduzir o uso de recursos. Participarão do webinar, Stanford Turner (Gerente de Transporte Público - ITDP Global), Maína Celidonio (Secretária de Transportes do Rio de Janeiro) e Marcel Gómez Pecina (Líder em eletromobilidade Metrobús da Cidade do México). O evento vai acontecer no dia 06/04 e as inscrições podem ser realizadas por meio deste link.
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2 Brasil: Desafios relacionados a infraestrutura de recarga pública
Antes vazias, as tomadas de recarga localizadas em supermercados, shoppings e rodovias de São Paulo já são disputadas. Em geral, estão ocupadas por utilitários esportivos com motorização híbrida plug-in, que custam não menos que R$ 400 mil. A infraestrutura caminha em passos mais lentos do que as vendas no Brasil. Embora a iniciativa privada esteja investindo em pontos de recarga, as especificidades dos veículos eletrificados exigem mais, as baterias de um modelo elétrico de mesmo porte podem levar de 30 minutos a 12 horas para estarem a plena carga. Segundo a Anfavea, se o Brasil quiser acompanhar o movimento global de eletrificação, será necessário investir R$ 50 bilhões em infraestrutura até 2035, com a instalação de 150 mil eletropostos. Esses aportes impactariam também os fornecedores e as redes concessionárias. Ainda que a eletrificação massiva seja algo, gargalos começam a surgir devido à concentração da frota de híbridos plug-in e elétricos. As vendas ocorrem em grandes centros urbanos, como São Paulo e Curitiba. Por enquanto, os eletropostos oferecem serviço gratuito, mas esse modelo de negócio não será sustentável quando ocorrer a massificação dos carros 100% elétricos. As recargas realizadas fora de casa para percorrer distâncias maiores só serão de fato viáveis quando houver cobrança de tarifas. Em 2018, a Aneel, definiu que os valores deverão ser estipulados pelos prestadores de serviço. Espera-se, portanto, que as próprias redes que hoje vendem combustíveis criem soluções para atender a seus franqueados. Empresas como a Vibra Energia (ex-BR Distribuidora), Raízen (rede Shell) e a Tupinambá Energia, startup focada em infraestrutura para recarga elétrica veicular, tem feito investimentos para oferecer opções de recarga aos proprietários de VEs. (Folha de São Paulo – 02.04.2022)
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3 Brasil: Desafios relacionados a infraestrutura de recarga residencial
No Brasil, compradores de carros elétricos de alto luxo têm todo o suporte das montadoras para instalar um ponto de recarga residencial. Nesse caso, ainda é possível instalar painéis solares, por exemplo, para deixar o uso ainda “mais verde”. É uma solução para quem mora em casas. Mas ainda são raros os edifícios preparados para receber tomadas nas vagas, cenário que tende a mudar. Desde março de 2021, a lei municipal Nº 17.336 determina que novos prédios residenciais e comerciais registrados na Prefeitura de São Paulo disponibilizem soluções para o carregamento. Rodrigo Aguiar, da Elev, diz que há muitas dúvidas sobre como instalar tomadas para carros em condomínios antigos, e os questionamentos envolvem pagamento da conta de energia e distribuição das vagas. "Mas uma discussão que precisa ser feita antes disso é que os pontos de carregamento hoje se tornaram um diferencial, valorizam os imóveis", diz o especialista. Outra preocupação são as crises hídricas, que criam sobretaxas e podem tornar a recarga mais cara ou restrita a horários de menor consumo de energia. Mas os carros se adequam a situações desse tipo, podendo ter as baterias reabastecidas na madrugada. (Folha de São Paulo – 02.04.2022)
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4 AMME: Agentes do setor automotivo indicam oportunidades para a eletrificação no Brasil
A indústria automotiva vive uma fase de transformação no mundo inteiro. A crise dos semicondutores, que afeta o setor desde o começo da pandemia, e a eletrificação são alguns dos temas que forçaram muitas empresas a se reinventarem, repensando o relacionamento com o consumidor. Esses assuntos estiveram na pauta de um dos painéis do #AMME - Automotive & Mobility Marketing Experience 2022, evento realizado pela Automotive Business na segunda-feira, 28, em São Paulo (SP). “Estamos passando por anos complexos do ponto de vista de produto por conta de pandemia, crise de semicondutores e a guerra. Hoje temos valores alinhados com a sociedade e, pensando em marketing, a gente foca menos em performance e concentra os esforços na construção da imagem da marca”, analisou Rafael Ugo, CMO da Volvo Car Brasil. A empresa, que manteve a vice-liderança do segmento premium conquistada em 2020, é uma das maiores entusiastas da eletrificação. Além de financiar a construção de pontos de recarga nas principais cidades do país, a Volvo anunciou em 2021 que só venderia modelos híbridos e elétricos no Brasil. Quem também participou do painel foi Frederico Battaglia, CMO da Stellantis Latam. Ele lembrou que problemas sérios como a infraestrutura precária e a falta de incentivos governamentais dificultam uma projeção de eletrificação para o Brasil. “Na Europa nossa linha será 100% elétrica até 2030 e nos EUA essa proporção é de 50%. Só que no Brasil ninguém sabe, porque depende de outros fatores. Certamente temos oportunidades no país porque metade da nossa matriz energética é renovável e também existem muitas oportunidades com etanol em nossa região.” (Automotive Business – 29.03.2022)
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5 ACEA: Pontos de recarga crescem quatro vezes mais devagar que o necessário na Europa
O crescimento do número de pontos de recarga na Europa está quatro vezes mais lento do que o crescimento do número de carros elétricos nas ruas, informa um novo relatório da ACEA (Associação Europeia das Montadoras de Automóveis). Segundo o documento, as vendas de elétricos aumentaram 10 vezes nos últimos cinco anos, atingindo 1,7 milhão de unidades no ano passado (18% do mercado). No entanto, o número de estações de recarga cresceu apenas 2,5 vezes no mesmo período, indicando uma defasagem grave. Segundo a consultoria McKinsey, serão necessárias 6,8 milhões de estações de recarga públicas para que a Europa atinja a meta climática de 55% de redução nas emissões de CO2 até 2030. Em outras palavras, isso significa que seria necessária a instalação de 14 mil estações por semana, sendo que, no momento, estão sendo implementadas apenas 2 mil. Essa defasagem fica ainda mais clara se levarmos em conta que o Parlamento Europeu atualmente negocia uma proposta chamada Regulamentação da Infraestrutura de Combustíveis Alternativos que determina apenas metade dessa meta de 6,8 milhões. Para acessar o relatório na íntegra, clique aqui. (Automotive Business – 28.03.2022)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Fabiano Lacombe e Luiza Masseno
Pesquisadores: João Pedro Gomes, Leonardo Gonçalves e Vinicius José da Costa
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico do Instituto
de Economia da UFRJ.
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