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l IFE: nº 5.412 - 18 de janeiro de 2022 Índice Regulação
e Reestruturação do Setor Transição Energética Empresas Leilões Oferta e Demanda de Energia Elétrica Mobilidade Elétrica Inovação Energias Renováveis Mercado Livre de Energia Elétrica Biblioteca Virtual
Regulação e Reestruturação do Setor 1 Conta de energia elétrica sobe mais do que o dobro da inflação em 7 anos Desde 2015, a conta de luz dos brasileiros subiu mais do que o dobro da inflação. Dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast, apontam que a tarifa residencial acumula alta de 114% – ante 48% de inflação no mesmo período, uma diferença de 137%. Além das correções anuais nas tarifas, os últimos anos têm sido marcados pela criação de novos encargos e custos diretamente repassados para os consumidores. O aumento nos últimos anos resulta do crescimento de encargos e subsídios (desconto a um setor ou um grupo, com custo dividido com os demais), da necessidade de usar termoelétricas, que geram energia mais cara, e do modelo de contratação de energia. Responsável pelo levantamento, o vice-presidente de energia da Abraceel, Alexandre Lopes, ressalta que, em momentos de falta de chuvas, como em 2021, o custo tende a aumentar, principalmente, para os consumidores residenciais. O impacto para os que atuam no mercado livre – onde a energia é negociada diretamente com as geradoras – é menor. Nos últimos sete anos, os preços neste ambiente oscilaram 25% abaixo da inflação. (O Estado de São Paulo – 18.01.2022) 2 TCU deve alterar instrução normativa que regulamenta análise de privatizações
O Tribunal de Contas da União (TCU) está estudando e deve alterar itens da instrução normativa que regulamenta a análise de desestatizações pelo órgão, segundo apurou o Broadcast. Alvo de críticas do Executivo e ministros do Tribunal, a instrução dá um prazo de 90 dias para o TCU analisar desestatizações após o poder concedente encaminhar todos os documentos necessários à Corte de Contas. O prazo não deve ser alterado, mas o ministro Raimundo Carreiro, que já havia feito sugestões de mudanças da instrução no ano passado, coordena ajustes pontuais na regra, na intenção de dar mais transparência à análise, principalmente quando se trata de interrupção de prazos. (Broadcast Energia – 17.01.2022)
Transição Energética 1 América do Sul: Chile, Brasil e Argentina são os melhores em redução de poluentes Chile, Brasil e Argentina foram os três países sul-americanos entre os 25 com melhor desempenho na corrida para o Net Zero, com base no progresso até o momento e nas iniciativas estabelecidas. O país com melhor colocação é o Chile, na 16ª colocação, com o Brasil na 18ª e a Argentina na 22ª posição. O resultado é um recorte da América do Sul do estudo global realizado pela KPMG “Net Zero Readiness Index 2021” em que foram comparados os progressos de 32 países e territórios na redução de gases de efeito estufa. A sócia-diretora líder de ESG da KPMG na América do Sul e da KPMG IMPACT, Juanita López, comenta que em um contexto pós-COP26, tais análises são bastante relevantes. De acordo com ela, os países se comprometeram a fortalecer compromissos nacionais com as diretrizes do Acordo de Paris até o final de 2022 e, de divulgar antes da próxima edição da conferência, a atualização das metas climáticas e estratégias de longo prazo. Para ela, o cumprimento com esses objetivos exigirá o trabalho colaborativo entre governos e todos os setores da sociedade civil, principalmente do setor privado, que tem um papel fundamental para que que os países alcancem a meta estabelecida. (CanalEnergia – 17.01.2022) 2 EDP: ‘Diversificação de fontes energéticas ainda é desafio no Brasil’ No mercado brasileiro há mais de 20 anos, a EDP Brasil (ENBR3) integra o grupo europeu Energias de Portugal. Atuando nas áreas de geração, transmissão e soluções em serviços de energia, a companhia vê a diversificação das matrizes energéticas e práticas do tripé ESG (ambiental, social e governança) como pilares e caminhos que o Brasil deve seguir. João Marques da Cruz, presidente da EDP no Brasil, destacou a busca da empresa por fazer rotação de recursos com o intuito de criar valor e crescer. Esse processo foi exemplificado pela venda de três linhas de transmissão por R$ 1,32 bilhão em outubro do ano passado. Paralelamente, a empresa adquiriu a Celg-T, em leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Além das negociações, o executivo pontuou o investimento da empresa no complexo Monte Verde, usina fotovoltaica de larga escala, localizada no Rio Grande do Norte. O trabalho com energias renováveis e limpas, de acordo com Cruz, é uma tendência que deve acontecer para diminuir a dependência das hidrelétricas. (O Estado de São Paulo – 17.01.2022) 3 DOE investirá em centros de pesquisa de fronteira energética para ajudar a transição energética 4 Espanha: Ministra para a Transição Energética e o Desafio Demográfico faz apelo global para aceleração da transição energética A Vice-Presidente e Ministra para a Transição Energética e o Desafio Demográfico da Espanha, Teresa Ribera, presidiu este fim de semana a décima segunda assembleia da Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), local a partir do qual convocou a implantação (de energias renováveis) "massivo, difundido, ágil, rápido, até acima do que havíamos programado em termos de transição energética". Ribera alertou para o risco que corremos, se não acelerarmos essa transição, de experimentar “regressões específicas” que se materializam “no retorno a combustíveis fósseis mais pesados e mais intensivos em CO2”. A Irena é uma agência global à qual estão aderentes 167 estados dos cinco continentes. Ribera, que ocupou a presidência da décima segunda assembleia do Irena, realizada em Abu Dhabi, interveio telematicamente devido às restrições sanitárias impostas pela pandemia. O ministro espanhol da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico destacou que, apesar das circunstâncias difíceis, “vivemos com grande satisfação que a presença de energias renováveis, fotovoltaicas e eólicas, não tenha parado de crescer”. Em 2020, último ano com dados, a instalação global de renováveis cresceu 50%, com cerca de 260 GW. (Energías Renovables – 17.01.2022) 5 Um futuro mais sustentável para Izmir Mais da metade da população mundial vive em cidades. Com edifícios altamente intensivos em energia e redes de transporte que dependem principalmente de carros particulares, não é surpresa que as cidades consumam cerca de 78% da energia do mundo e produzam mais de 60% de suas emissões de gases de efeito estufa (GEE), segundo a ONU . Habitat . Câmaras municipais, outros formuladores de políticas, organizações internacionais, ONGs locais e o setor privado já estão trabalhando juntos para enfrentar os desafios ambientais e modernizar as cidades. No entanto, são necessárias mudanças mais e mais rápidas, já que se projeta que mais 2,5 bilhões de pessoas residirão em áreas urbanas até 2050, segundo as Nações Unidas . É isso que pessoas como Çaglar Tükel, engenheiro da Diretoria de Mudanças Climáticas e Energia Limpa do Município Metropolitano de Izmir, estão tentando alcançar. Nesse contexto, com o apoio do BERD e seu programa Cidades Verdes , a cidade de Izmir compilou um Plano de Ação Cidade Verde (GCAP), incluindo uma lista dos investimentos ambientais e ações políticas mais adequadas para enfrentar os desafios ambientais do município. (EE Online – 17.01.2022) 6 BP assina pacto de energias renováveis em Omã A BP e o Ministério de Energia e Minerais de Omã assinaram acordos para explorar o desenvolvimento de um hub de energia renovável multi-gigawatt e hidrogênio verde até 2030. O desenvolvedor e o país assinaram um acordo-quadro estratégico e um acordo de coleta de dados de energias renováveis para analisar a geração solar e eólica a partir de 8.000 km quadrados de terra. A avaliação irá, então, apoiar o Governo de Omã na aprovação de futuros desenvolvimentos de centros de energia renovável em locais adequados nesta área para aproveitar esses recursos, disse a BP. Os recursos de energia renovável também podem fornecer energia renovável para o desenvolvimento de hidrogênio verde, visando os mercados de exportação doméstico e global. Sob os acordos, a BP e Omã também considerarão maneiras de colaborar em várias áreas, incluindo uma estratégia de energias renováveis, regulamentação, o estabelecimento de um centro de energia renovável e o desenvolvimento e requalificação da força de trabalho local. O presidente-executivo da BP, Bernard Looney, disse: “O acordo de hoje representa o que a bp é capaz de oferecer como empresa integrada de energia. Esses projetos se basearão em nosso negócio de gás e reunirão hidrogênio eólico, solar e verde de maneira distinta e integrada, apoiando as metas de energia de baixo carbono de Omã.” (Renews Biz – 17.01.2022) 7 Segundo IRENA, hidrogênio terá papel fundamental na descarbonização 8 Empresas de energia e energias renováveis enfrentam desafios para uma fusão em 2022 O setor corporativo de energia e energias renováveis tem muito a comemorar. A oportunidade – e o capital disponível – são abundantes, alimentados pela crescente pressão política e dos investidores para se alinhar a um cenário de 1,5 grau . O potencial de crescimento a longo prazo é vasto e empolgante. Mas o caminho à frente não é necessariamente fácil de navegar. As empresas de energia e energias renováveis devem enfrentar os crescentes riscos de curto prazo, desde inflação de custos e incerteza política até desafios de interconexão. A partir disso existem cinco pontos para se preocupar em 2022, são elas: o intenso escrutínio que enfrentará a estratégia de transição em 2022; os aumentos de custos que vão apertar as margens de energia solar e eólica e forçar os preços dos leilões a subir; maior complexidade trará maior risco de desenvolvimento do projeto e; os outros temas definirão o próximo ano para as empresas de energia e energias renováveis. (Wood Mackenzie – 17.01.2022) 9 Como cumprir as promessas climáticas? Para ficar abaixo da meta de 1,5 ? do Acordo de Paris, esta deve ser a “década de entrega” para governos, indústrias e organizações. A COP26 foi de natureza público-privada e antecipou a meta de 2050 de zero líquido por meio de metas tangíveis e mensuráveis para 2030, ambos passos importantes para uma década de entrega. As mudanças em andamento em setores como transporte marítimo, aviação e siderurgia para a transição para a neutralidade de emissões liquidas dos gases do efeito estufa mostram o trabalho que pode ser feito nesta década para cumprir os compromissos climáticos futuros. Nesse cenário, não é difícil ver de onde vem esse ceticismo – ou em alguns casos, cinismo. Apesar dos compromissos anteriores de governos e empresas, as emissões ainda estão aumentando . Antes da COP26, o último relatório de avaliação do IPCC alertou para uma série de pontos de ruptura climáticos cada vez mais próximos. Durante as negociações, o Carbon Action Tracker projetou um aumento catastrófico de 2,4? até o final deste século, mesmo que os países implementem suas Contribuições Nacionalmente Determinadas de 2030. (World Economic Forum – 17.01.2022) 10 A Grande Aceleração: o que precisamos fazer para enfrentar as mudanças climáticas 2021 foi o primeiro ano da Década de Ação proclamada pelas Nações Unidas – uma década que, segundo a ideia, trará uma forte aceleração de soluções sustentáveis para os maiores problemas do mundo. Foi também o ano em que o debate sobre a ação climática (Objetivo de Desenvolvimento Sustentável #13 da ONU) atingiu novos patamares. Então, na Cúpula da COP26 em Glasgow , os governos do mundo se comprometeram novamente com a meta de 1,5°C. A maioria dos formuladores de políticas e líderes empresariais com quem converso entendem a urgência da ação climática e estão pessoalmente comprometidos em enfrentar esse desafio. Mas enquanto isso marca o progresso, ainda tenho uma sensação desconfortável após a COP26, pois a meta de 1,5°C já está por um fio. Para alcançá-lo, todos os países teriam que cumprir integralmente seus compromissos – e isso está longe de ser certo. Exigirá a execução perfeita de planos muito ambiciosos. Enquanto muitas pessoas ainda gastam seu tempo em protestos e promessas sobre mudanças climáticas, muito poucos atores importantes estão implementando soluções favoráveis ao clima em escala – dia a dia, semana a semana, mês a mês. (World Economic Forum – 17.01.2022) 11 Clusters industriais necessários para descarbonizar a indústria pesada O setor industrial é responsável por 30% das emissões globais e cerca de 37% do consumo global de energia. Essa enorme parcela de emissões que alteram o clima de um setor é uma oportunidade igualmente grande para a redução de emissões em escala global. Se as empresas e os governos não começarem a trazer as tecnologias atuais de redução de carbono para a indústria de forma rápida e eficiente, corremos o risco de prejudicar o progresso que fizemos em outras partes da economia. Embora seja difícil descarbonizar operações industriais como a produção de cimento, ferro, aço e petroquímicos e mineração, a tarefa está longe de ser impossível. E quando abordamos essa tarefa, o onde é tão importante quanto o como. Os clusters industriais são os melhores lugares para iniciar o movimento de descarbonização industrial. São áreas geográficas onde grupos de indústrias manufatureiras estão co-localizados, proporcionando oportunidades de escala, compartilhamento de riscos e recursos, agregação e otimização da demanda. Os cerca de 3.000 clusters industriais da Europa são responsáveis por 20% das emissões do continente. Benefícios da descarbonização de clusters industriais: além de reduzir suas pegadas de carbono (um passo cada vez mais importante para o crescente corpo global de investidores orientados para ESG), as corporações industriais fariam economias de custos sustentáveis. (World Economic Forum – 17.01.2022)
Empresas 1 Oferta de ações da braskem deve levantar até R$ 8 bi A saída da Petrobras e da Novonor (antiga Odebrecht) da Braskem está cada vez mais perto de ser concretizada. As empresas protocolaram na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no último final de semana, o pedido de registro de oferta pública de distribuição secundária de ações preferenciais classe A de emissão da petroquímica. Ao todo, serão ofertadas até 154,9 milhões de ações preferenciais, sendo a cotação de R$ 52,05 por papel. A operação deve movimentar R$ 8,061 bilhões. O pedido para oferta pública também foi registrado na Securities and Exchange Commission (SEC), órgão dos Estados Unidos com as mesmas atribuições que a CVM. (Petronotícias – 17.01.2021). 2 Potencial de valorização da Equatorial é de 23,9%, aponta Banco Inter O Banco Inter elevou o preço alvo das ações da Equatorial Energia de R$ 22,59, preço de referência da análise na B3 em 13 de janeiro, para R$ 28 por ação ao final desse ano. Esse valor representa um potencial de alta de 23,9% ao longo de 2022. Em relatório, a instituição avalia que fatores como capacidade de geração de resultados, prazo das concessões, preço, nível de custos, dívidas e outros itens, como desconto dos custos da holding levaram a esse que visto como o valor justo dos papeis da empresa. O banco ressalta a gestão de custos da companhia que vem entregando Ebitda recorrente mais elevado que o regulatório. E aponta que “o modelo de negócios da empresa vem se provando ao longo do tempo, e a evolução do EBITDA repercute diretamente na geração de caixa operacional e total da companhia, bem como em sua lucratividade, seus indicadores de retorno e, é claro, seu valor de mercado”. (CanalEnergia – 17.01.2022) 3 Volume de energia distribuída pela EDP cai 1,5% no 4º trimestre de 2021, para 6,5 mi de MWh O volume de energia distribuída da EDP Brasil no quarto trimestre de 2021 somou 6,5 milhões de megawatts-hora (MWh), queda de 1,5% na comparação com o mesmo período de 2020, segundo a prévia operacional da companhia. O resultado foi impulsionado pelas de quedas de 14,1% do segmento rural, com volume de 209,3 mil MHw, e residencial, que caiu 5,5%, para 1,6 milhão de megawatts-hora. Já o segmento industrial subiu 2,1% na base anual, enquanto o comercial registrou ligeira queda de 0,6%. Segundo a EDP, a queda no consumo de energia distribuída no trimestre refletiu as condições climáticas mais amenas e a menor recuperação das atividades econômicas quando comparado com o mesmo trimestre de 2020, quando houve o melhor resultado trimestral daquele ano. (Valor Econômico – 17.01.2021). 4 Tucuruí vai aportar R$ 143 mi em projetos de desenvolvimento regional 5 TBG lança edital da chamada pública para capacidade firme A ANP autorizou a realização da Chamada Púbica 03/2021 para contratação de Produtos de Capacidade Firme Anual no Regime de Entrada e Saída do Gasoduto da TBG, a empresa brasileira responsável pelo transporte de gás natural, para o período de 2022 a 2026. O período de inscrição dos participantes acontecerá entre os dias 17 e 21 de janeiro e a divulgação dos inscritos habilitados acontecerá no dia 24 de janeiro. De acordo com o cronograma aprovado pela ANP, o edital estará disponível a partir desta segunda-feira, dia 17, e poderá ser acessado pelo Portal de Oferta de Capacidade (POC), no endereço eletrônico: www.ofertadecapacidade.com.br. No POC, também estará disponível o cronograma de todas as etapas da CP03/21, além das Minutas Contratuais, Propostas Tarifárias, o Formulário de Inscrição e a Manifestação de Interesse (MI). O início das operações de prestação de serviços acontecerá após todos os trâmites necessários, conforme cronograma, estimados para 1o de março de 2022. (CanalEnergia – 17.01.2022)
Leilões 1 Leilão de Capacidade: usinas a óleo acreditam em manutenção de liminares O leilão de capacidade realizado em dezembro de 2021 acabou tendo como destaque a participação de térmicas movidas a óleo, que viabilizaram contratos. Após a disputa, a promessa das autoridades foi que o governo lutaria para derrubar as liminares que garantiram a presença das UTEs Global I, Global II, Potiguar, Potiguar III, Geramar I, Geramar II e Viana no certame. Mas a tarefa não deverá ser fácil. As liminares foram concedidas pelo Superior Tribunal de Justiça e são ao menos três decisões de ministros como Mauro Campbell e Gurgel de Faria, além de um parecer favorável da Procuradoria Geral da República pela decisão. (CanalEnergia – 17.01.2022)
Oferta e Demanda de Energia Elétrica 1 ONS: carga recuou 1,3% em dezembro O monitoramento do SIN, realizado pelo ONS, registrou que a carga de energia, em dezembro de 2021, apresentou redução de 1,3%, na comparação com o mesmo mês de 2020. No total, correspondeu a 70.132 MW med. Se comparado com novembro, foi observado um leve decréscimo de 0,3%. Já, no acumulado dos últimos 12 meses, o avanço foi de 4%, quando comparado ao mesmo período anterior, segundo dados do boletim mensal de carga do ONS. Fatores como a pressão nos custos, escassez de matéria-prima e elevada incerteza contribuíram para a desaceleração de alguns setores da economia, nos últimos meses do ano, reduzindo o ritmo de recuperação. Por conta da menor demanda, as empresas represaram a produção e o setor industrial a encerrou o ano em contração. Além disso, houve um arrefecimento de consumo das famílias, associado a ocorrências de chuvas, durante parte do mês de dezembro, impactando no desempenho da carga de energia. (CanalEnergia – 17.01.2022) 2 ONS: Volume dos reservatórios da Região Norte chega a 84,6% da capacidade A Região Norte continua sendo o reservatório como maior nível de armazenamento. No último domingo, 16 de janeiro, segundo o boletim do ONS, o subsistema apontou crescimento de 0,6 ponto percentual e opera com 84,6% da capacidade. A energia armazenada mostra 12.952 MW mês e a ENA aparece com 38.590 MW med, o mesmo que 223% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 96,42%. Já o subsistema do Nordeste subiu 0,5 p.p e opera com 72% da sua capacidade. A energia armazenada indica 37.222 MW mês e a energia natural afluente computa 17.103 MW med, correspondendo a 121% da MLT. A hidrelétrica de Sobradinho marca 63,81%. O subsistema SE/CO teve um aumento de 0,5 ponto percentual e conta com 37% A energia armazenada mostra 75.743 MW mês e a ENA aparece com 81.352 MW med, o mesmo que 120% da MLT. Furnas admite 48,09% e a usina de São Simão marca 29,69%. A Região Sul contou com recuo de 0,2 p.p e está operando com 39% da capacidade. A energia armazenada marca 7.672 MW mês e ENA é de 2.374 MW med, equivalente a 26% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 42,42% e 41,98% respectivamente. (CanalEnergia – 17.01.2022) 3 EDP: Volume de energia distribuída cai 1,5% no 4º trimestre de 2021
A EDP Brasil divulgou há pouco a prévia operacional do quarto trimestre de 2021. Nos últimos três meses do ano passado, o volume de energia distribuída pela companhia apresentou queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo -3,0% na EDP São Paulo e 0,9% na EDP Espírito Santo. No ano, o volume cresceu 5,5% quando comparado a 2020, subindo 5,2% e 6%, respectivamente, nesses estados. Segundo o comunicado da empresa, o consumo de energia distribuída no trimestre refletiu as condições climáticas mais amenas e a menor recuperação das atividades econômicas na comparação anual, quando houve o melhor resultado entre trimestres daquele ano. No ano, apesar do ambiente econômico desafiador, em meio ao aumento da taxa de juros, altos níveis de inflação e da redução da renda média per capita, o consumo foi impulsionado pela retomada da atividade industrial e comercial. (Broadcast Energia – 17.01.2022)
4 Voith Hydro e Chesf: Modernização e ampliação da vida útil das turbinas da UHE Paulo Afonso II A Usina Hidrelétrica Paulo Afonso II, que está em operação desde 1961, localizada no Complexo Hidrelétrico de Paulo Afonso, na Bahia, sob concessão da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), passará pela primeira modernização em duas das seis turbinas da planta. Serão reformadas as máquinas 8 e 9, do tipo Francis e, ainda, revisadas as seis comportas e seus sistemas de acionamento hidromecânicos. Outras turbinas receberão novos filtros e auxiliares mecânicos. Andreas Wellmann, Presidente e CEO da Voith Hydro América Latina, disse que um processo de modernização como esse é importante para prolongar a vida útil das máquinas, evitando falhas para o sistema integrado. Com a modernização, a usina contará com um aumento de 2,5GW de potência instalada. O projeto poderá aumentar a capacidade energética da usina oferecendo energia capaz de abastecer uma cidade de 170 mil pessoas. Com o aumento da potência das máquinas e aumento no range de operação, o SIN contará com mais energia disponível mesmo durante períodos de estiagem. A Voith Hydro possui ampla experiência em implementação e modernização de usinas hidrelétricas no Brasil. (Petronotícias – 17.01.2022) 5 Artigo: “Repotenciação de usinas hidrelétricas: uma [re]discussão necessária” Em artigo publicado pela Agência CanalEnergia, Caio José Alves, Maria João Rolim e Clarissa Emanuela, advogados do escritório Rolim, Viotti, Cardoso, Goulart Advogados, discutem sobre a repotenciação de UHEs. Os autores, defendem a modernização das usinas hidrelétricas nacionais, “a maior parte das usinas foi projetada e construída a partir de 1950; muitas delas têm entre 30 e 60 anos de operação e se estima que os equipamentos de geração degradam naturalmente cerca de 0,05% a 0,08% por ano. Portanto, a atual dependência desse potencial, que é sem dúvida uma das vocações energéticas do Brasil, vem acompanhada da necessidade de se discutir mecanismos de incentivos eficientes ao estímulo à modernização”. Eles concluem que, “seja qual for a solução, o processo de modernização deve ser incentivado. Deve-se assim evitar que esses serviços sejam associados à venda de energia elétrica. Investimentos de modernização exigem um papel mais ativo das entidades de planejamento e dos reguladores, além de uma visão holística dos benefícios gerados ao sistema, de modo que o marco regulatório considere uma precificação real de todos serviços que são prestados aos sistemas pelas hidrelétricas”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.01.2022)
Mobilidade Elétrica 1 Rio de Janeiro: Frota de VEs cresce em mais de 10 vezes nos últimos 5 anos De acordo com dados do Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro (Detran-RJ), analisados pelo Instituto Rio21, o município do Rio de Janeiro apresentou um crescimento de 10,91 vezes na frota de veículos elétricos nos últimos 5 anos. Enquanto em 2017 havia apenas 46 veículos que eram elétricos de fonte interna ou externa, em 2021 esse número subiu para 502. Apesar do aumento, o tamanho da frota de veículos elétricos ainda está muito distante do tamanho das frotas de veículos abastecidos por gasolina e álcool, que são os combustíveis mais utilizados. Para se ter noção, na cidade do Rio de Janeiro são mais de 1,2 milhões de veículos que consomem apenas gasolina. (Diário do Rio – 17.01.2022) 2 Unidas se prepara para comprar 1.600 carros elétricos em 2022 A locadora Unidas anunciou que está preparando a compra de 2.000 veículos eletrificados para sua frota em 2022, sendo 1.600 carros elétricos e 400 híbridos. A aquisição faz parte do plano da empresa de neutralizar as emissões de carbono e gases de efeito estufa (GEE) em todas as suas operações até 2028. O Programa Carbono Neutro prevê, entre outras coisas, investimentos para ampliar o uso de VEs. Segundo comunicado, a locadora fez um aporte de R$ 370 milhões para adquirir os 2.000 carros elétricos e híbridos. Após a aquisição, a Unidas terá uma frota de 2.600 veículos zero ou baixas emissões, tanto para locação direta de clientes como para terceirização de frotas. Segundo relatado, a locadora de veículos já fechou contratos com montadoras como Renault, BMW e a Stellantis, grupo que abriga as marcas Fiat, Peugeot e Citroën. A meta da Unidas é ampliar sua frota de carros elétricos para um total de 80.000 unidades até 2027. Para acompanhar esse movimento de eletrificação da frota, a Unidas prevê a instalação de 1.000 pontos de recarga no país até 2027. Na prática, a empresa já vem fazendo essa expansão instalando carregadores para os clientes corporativos. Recentemente, a Unidas foi a primeira empresa brasileira e segunda da América Latina a receber o selo EV100, iniciativa global que reúne empresas comprometidas com a transição do transporte à combustão para os veículos elétricos, de modo a tornar a mobilidade sustentável mais acessível até 2030. (Inside EVs – 18.01.2022) 3 Artigo: “O desafio de implantar ônibus elétricos no Brasil em meio à crise do transporte público” Em artigo publico no jornal O Estado de São Paulo, Rodrigo Tortoriello (Consultor Especialista em Mobilidade Urbana e Mobilidade Ativa), apresenta a importância da eletrificação do transporte público no contexto de combate ao aquecimento global, expondo seus desafios e exemplos de cidades e países vizinhos, como Chile e Colômbia, que apresentam estágio avançado nesse processo. Segundo Rodrigo: “Em termos de política nacional, o governo federal deveria atentar os olhos aos ônibus elétricos antes de se falar em carros elétricos. A falta de uma diretriz nacional está fazendo com que iniciativas apareçam no âmbito dos municípios.” O consultor conclui que: “Para reproduzir a estratégia do Chile e da Colômbia de fomentar a eletro mobilidade no Brasil, os governos municipais possuem algumas alternativas. A primeira seria a compra direta dos veículos junto aos fabricantes, como São José dos Campos está fazendo. A segunda alternativa é a adotada por São Paulo, os operadores compram os veículos e o custeio entra através de um subsídio público que reduz o impacto desse alto investimento na tarifa. Uma terceira e promissora oportunidade se apresenta através da locação desses veículos por parte do poder público.” Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 18.01.2022)
Inovação 1 Irena: crescimento do hidrogênio trará mudanças econômicas e geopolíticas A nova análise da Agência Internacional para as Energias Renováveis (Irena) “Geopolítica da Transformação Energética: O Fator Hidrogênio”, sinaliza que o crescimento rápido da economia global do hidrogênio pode trazer grandes mudanças geoeconômicas e geopolíticas, que podem causar uma onda de novas interdependências. A análise considera que o hidrogênio está mudando a geografia do comércio energético e regionalizando as relações energéticas, causando o aparecimento de novos centros de influência geopolítica integrados na produção e uso de hidrogênio, enquanto o comércio tradicional do petróleo e gás sofre um declínio. Direcionado pela urgência climática e os compromissos dos países com as emissões líquidas zero, a Irena estima que o hidrogênio abranja até 12% do uso energético global até 2050. O comércio em crescimento e os investimentos específicos em um mercado dominado pelos combustíveis fósseis e atualmente avaliado em US$ 174 bilhões é suscetível de fazer disparar a concorrência económica e influenciar a paisagem da política do exterior com negócios bilaterais divergindo significativamente das relações baseadas nos hidrocarbonetos do século XX. (CanalEnergia – 17.01.2022) 2 Empresas dos EUA assinam parceria para acelerar projetos de energia das ondas A Eco Wave Power (EWP) e a Ocean Power Technologies (OPT) assinaram um acordo para trabalharem juntas usando suas tecnologias e habilidades complementares para acelerar projetos de energia das ondas. As duas empresas colaborarão em várias frentes, incluindo compartilhamento de conhecimento, submissões conjuntas e assistência colaborativa na entrada em novos mercados, disse a EWP. Soluções conjuntas podem ser desenvolvidas utilizando as respectivas tecnologias offshore e onshore de cada empresa e aproveitando a engenharia offshore da OPT e os recursos de robótica recém-adquiridos nos projetos aplicáveis da EWP, acrescentou a empresa. A fundadora e CEO da Eco Wave Power, Inna Braverman, disse: “Nosso objetivo é criar um impacto positivo adicionando energia das ondas ao mix global de energia renovável para lidar com as mudanças climáticas.” (Renews - 13.01.2022)
Energias Renováveis 1 Comunidade em São Paulo vai receber painéis solares através de parceria O BV e o Meu Financiamento Solar, fintech de crédito para energia solar do Brasil, anunciam parceria com a ONG Gerando Falcões para abastecer com energia solar mais de 240 casas de uma comunidade do São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. No total serão instaladas, até junho de 2023, mais de mil placas solares nas residências e áreas comuns da comunidade que promoverão economia na conta de energia e contribuirão com o meio ambiente. A comunidade, que é a primeira da América Latina que contará com placas solares para o fornecimento de energia, foi escolhida para servir como modelo para o projeto da Gerando Falcões chamado de Favela 3D, que busca transformar favelas em ambientes dignos, digitais e desenvolvidos. Além disso, a iniciativa também busca trazer acesso à saúde, direito à educação, cidadania e cultura de paz, primeira infância, autonomia da mulher, geração de renda e cultura, esporte e lazer. (CanalEnergia – 17.01.2022) 2 Elgin cresce 200% com a venda de 100 MW em kits fotovoltaicos A Elgin, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura, fechou o ano de 2021 com crescimento de 200% na comercialização de kits de energia solar em comparação com o ano anterior. Esse foi o melhor resultado entre as diferentes unidades de negócio da companhia, com a maioria dos pedidos, cerca de 80%, vindo do segmento residencial. O crescimento chega a mais de 100 MW comercializados e se deve à ampliação de pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos e instalação de sistemas UFV em residências e em menor proporção em comércios, indústrias e propriedades rurais no país, impulsionado pela crise hídrica e reajustes tarifários recorrentes na conta de energia. Operando nesse setor desde 2017 com uma unidade de produção específica em Itapevi (SP), a fabricante tem como um de seus diferenciais de mercado oferecer um kit fotovoltaico com todos os componentes de marca própria e desenvolvidos totalmente no Brasil, com os módulos, inversores, cabos, conectores e estruturas de fixação levando a marca Elgin nos 26 estados, incluindo o Distrito Federal. (CanalEnergia – 17.01.2022) 3 Helexia Brasil e Vivo firmam contrato para produzir 27 MW para novas instalações A Helexia acaba de fechar novo contrato com a Vivo e vai produzir mais 27 MW para abastecimento de instalações da operadora. No total, a empresa irá produzir energia operando 85 MW para as redes de telefonia móvel da Vivo, com unidades solares instaladas em oito estados brasileiros. As primeiras 17 unidades fotovoltaicas descentralizadas já começaram a ser construídas e têm o início da operação comercial previsto para o primeiro semestre de 2022. Serão abastecidos cinco mil pontos em Rondônia, Mato Grosso do Sul, Paraná, São Paulo e Ceará. Já as oito novas usinas solares, resultantes deste novo contrato, abastecerão dois mil pontos nos estados no Amazonas, Rio Grande do Sul e Tocantins, além de um aumento em São Paulo. Com mais esta transação com a Helexia, a Vivo avança em sua estratégia de sustentabilidade, já que as unidades fotovoltaicas fornecerão energia renovável para sete mil pontos de consumo da operadora, em contratos de 20 anos. A capacidade instalada total de 85 MW permitirá que as usinas solares gerem energia equivalente para abastecer uma cidade com 24 mil famílias. (CanalEnergia – 17.01.2022) 4 Leilão para eólica offshore pode sair em 2023 Os potenciais investidores do segmento de eólicas em alto-mar (offshore) aguardam as definições regulatórias do governo para começar a corrida para pôr em andamento os projetos nos mares do Brasil com a segurança jurídica característica do setor elétrico. A Abeeólica tem pressa para que as principais diretrizes regulatórias de contratação de eólicas offshore saiam, já que investidores internacionais se interessam pelo Brasil. A entidade ajuda na estruturação econômica e regulatória para receber os investimentos e acredita que em 2023 seja possível viabilizar o primeiro certame. “O que fizemos em 2021 e vamos continuar fazendo em 2022 é arranjar a estrutura econômica e regulatória para receber os investimentos em offshore. Já estamos com empresas no Brasil e 46 GW de projetos em licenciamento no Ibama. Vamos estruturar para fazer leilões num futuro breve que imagino que seja em 2023”, diz Elbia Gannoum, presidente executiva da Abeeólica. (Valor Econômico – 17.01.2022) 5 Eólicas recebem autorização de 42 MW A Aneel autorizou para início da operação comercial, a partir de 14 de janeiro, unidades geradoras da EOL Ventos de Santa Esperança 16, com 37,8 MW de capacidade instalada. Para teste foram autorizados 4,2 MW, da EOL Vila Espírito Santo IV. A Aneel liberou também, a partir de 15 de janeiro, 4,2 MW da EOL Ventos de São Januário 23 para operação comercial e 6,08 MW da UTE Apuí – Powertech, além de 4,2 MW da EOL Vila Espírito Santo IV para operação em teste. As autorizações foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira, 17 de janeiro. (CanalEnergia – 17.01.2022) 6 EUA: EDPR conclui a construção do maior parque solar em Indiana A EDP Renewables (EDPR), através da sua subsidiária EDP Renewables North America LLC, concluiu a construção do parque solar Riverstart de 200 MW. A empresa fechou um contrato de compra de energia (PPA) de 20 anos com a cooperativa Hoosier Energy que usará a energia gerada pelo parque solar para abastecer comunidades no centro e sul de Indiana e no sudeste de Illinois. O projeto, localizado no condado de Randolph, é o maior parque solar em capacidade do estado de Indiana e gera energia equivalente ao consumo médio de mais de 36.000 lares americanos por ano. Sua construção gerou 700 empregos no condado de Randolph, com o consequente impacto positivo na economia local. Além disso, vários trabalhos permanentes no local apoiarão as operações de rotina e manutenção do parque solar. (Energías Renovables – 17.01.2022) 7 Vietnã: Inauguração de parque eólico offshore A empresa líder em energia renovável do Vietnã, Trung Nam Group, lançou seu primeiro parque eólico offshore em meio ao esforço do país do Sudeste Asiático de ampliar a sua matriz de energia limpa, disse a empresa na segunda-feira. A fazenda de 5 trilhões de dongs (US$ 220,17 milhões) na província de Tra Vinh, no sul do país, tem 25 turbinas eólicas com capacidade instalada de 100 MW, informou a empresa em comunicado. A Trung Nam pretende aumentar a capacidade total de suas usinas de energia renovável para 3,8 GW e até 2025. Nesta mesma linha, o Vietnã está finalizando um plano estratégico de desenvolvimento de energia com foco em energias renováveis para atingir sua meta de alcançar a neutralidade das emissões de carbono até 2050. (REVE – 17.01.2022)
Mercado Livre de Energia Elétrica 1 ePowerBay: Comercializadoras compram 64,2 GW médios em novembro e vendem 70,8 GW médios
As comercializadoras de energia negociaram o total de 64,2 GW médios de compra de energia em novembro, enquanto as vendas totalizaram 70,8 GW médios no período, segundo dados da consultoria ePowerBay. No quesito compra, o ranking é liderado pela Engie Brasil, que negociou 2,87 GW médios em novembro. Na sequência, aparece a Copel Comercializadora, que transacionou 2,74 GW médios, a Enel Trading, com 2,65 GW médios, o BTG Pactual, com 2,61 GW médios, e a EDP Comercializadora, com 2,05 GW médios, fechando o top cinco. Na venda, a Copel Comercializadora foi o destaque com 2,82 GW médios, enquanto a Enel Trading comercializou 2,70 GW médios, a Engie Brasil, com 2,51 GW médios, o BTG Pactual, com 2,46 GW médios, e a EDP Comercializadora, que fecha o ranking das cinco primeiras de novembro, com 2,11 GW médios. (Broadcast Energia – 17.01.2022)
2 B3 lança plataforma digital para o mercado livre A B3 lançou uma plataforma on line para a formalização de contratos das contrapartes de forma 100% digital. Essa funcionalidade é destinada aos agentes do mercado livre, a Boleta da B3. Após fecharem os parâmetros de negociação, uma das partes envolvidas na operação insere os dados na plataforma e assinam digitalmente o acordo. Segundo a empresa, a boleta funciona como um confirmador eletrônico de operação. Assim, a ferramenta promete reduzir os prazos e também o custo aos envolvidos. E mais, que essa automatização do backoffice é importante para a evolução do mercado de energia no Brasil. A empresa aponta que uma vantagem é que, “além de trazer toda expertise da B3 em outros mercados para atuar na infraestrutura do mercado físico de energia, a bolsa atende um pedido dos agentes de disponibilizar para o mercado um produto de qualidade, com preço competitivo, para trazer ainda mais liquidez ao mercado”. Os agentes não precisam ter o Selo de Confiança da B3 para o mercado de energia para utilizarem a ferramenta, mas terão que passar por uma fase adicional. Esse selo é para auxiliar no monitoramento de risco. (CanalEnergia – 17.01.2022) 3 Thymos Energia: Migração para o ACL pode gerar R$ 6,3 bi em investimentos Uma projeção da consultoria Thymos Energia, feita a pedido do Valor, mostrou que o mercado livre de energia - segmento em que os consumidores com grande demanda negociam diretamente com geradores e comercializadores - pode gerar R$ 6,3 bilhões em investimentos em dez anos só na captação de clientes. De acordo com a consultoria, o custo que as empresas têm para alcançar consumidores que querem migrar do mercado regulado para o Ambiente de Contratação Livre (ACL) é superior a R$ 1 mil. No entanto, o valor deve cair para apenas R$ 100,00 com os processos de digitalização. O cálculo se baseia no número de potenciais consumidores que podem migrar do mercado cativo para o livre. No Brasil, existem cerca de 87 milhões de Unidades Consumidoras (UCs). No entanto, o sócio e diretor da área de consultoria da Thymos, Alexandre Viana, acredita que cerca de 63 milhões farão a migração para o ambiente livre. O levantamento da consultoria traça três cenários - conservador, base e agressivo - sobre a expansão do consumo de eletricidade do ACL e projeta que a participação deste segmento no total da carga do SIN deve sair do patamar de 35,4% em 2022 e se estabilizar em quase 73% em 2035. Este cenário leva em consideração que a partir de 2024 o mercado livre vai abrir integralmente para todos os consumidores da alta tensão, como proposto pelo MME, e em 2026 a abertura segue para a baixa tensão. (Valor Econômico – 17.01.2021)
Biblioteca Virtual 1 ALVES, Caio José O.; ROLIM, Maria João C. P.; LIMA, Clarissa Emanuela L. “Repotenciação de usinas hidrelétricas: uma [re]discussão necessária”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. 2 TORTORIELLO, Rodrigo. “O desafio de implantar ônibus elétricos no Brasil em meio à crise do transporte público”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. Equipe
de Pesquisa UFRJ POLÍTICA
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