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IFE: nº 5.205 - 03 de março de 2021
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gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor: Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
CCEE: valor do impacto financeiro do risco hidrológico é de R$ 15,7 bi
2 CMSE reduz despacho térmico fora da ordem de mérito
3 Cotas mensais da CDE são definidas provisoriamente
4 Aneel estende outorga de hidrelétrica da Cesp por conta de repactuação do GSF
5 Parada há cinco anos, UHE Risoleta Neves terá extensão de outorga
6 Aneel participa de lançamento do projeto “Ilumina Pantanal”
7 São Gonçalo lidera ranking como a cidade com maior índice de 'gato' de energia

Empresas
1 Deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) será relator da MP de privatização da Eletrobras
2 É preciso esperar detalhes da MP da Eletrobras antes de análises, diz Thymos Energia
3 MP da Eletrobras é marginalmente positiva, avalia Escopo Energia
4 Quatro usinas concentram R$ 4,28 bi em ativos relacionados ao GSF
5 Neoenergia: investimentos em 2021 devem somar R$ 10 bi
6 Neoenergia quer CEB-D entre as dez melhores
7 Neoenergia: compra da CEB está sendo financiada junto a Itaú, Santander e BNP Paribas
8 Isa CTEEP conclui aquisição da Piratininga - Bandeirantes Transmissora por R$ 1,571 bilhão

9 Cosan: Superintendência do Cade aprova compra da Biosev pela Raízen Energia

10 Rio Alto Energias Renováveis registra pedido para oferta inicial de ações na CVM

11 Energisa: Novo laudo aponta valor de R$ 8,42 por ação para OPA da Rede Energia

12 Energisa Borborema pretende investir R$ 17,9 mi em 2021

13 Processo de integração da CEB-D à Neoenergia deve ser concluído até junho

14 Enel GO tem multa reduzida de R$ 7,9 mi para R$ 5,7 mi

15 Abengoa vende usinas de açúcar

Leilões
1 Aneel: Sistema de Gerenciamento de Leilões da CCEE é homologado

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 ONS: carga cresce 4% na última semana de fevereiro
2 CCC financiará interligação de municípios do AM ao SIN

Inovação
1 Executivos da indústria de fertilizantes: 'Vemos a amônia como uma bateria de hidrogênio'
2 A Thyssenkrupp planeja usina de hidrogênio verde de 500 MW
3 Rússia busca exportar hidrogênio para a Espanha
4 SK da Coréia do Sul vai investir US $16 bi em hidrogênio até 2025

5 Grupo de hidrogênio verde da UE destaca necessidades políticas
6 Siemens Energy vai estudar produção e armazenamento de H2
7 JLEN adquire bateria escocesa de 50 MW
8 Emae implanta transformadores com óleo vegetal em hidrelétricas

Meio Ambiente
1 “Transição energética deve ser levada a sério”, diz Castello Branco
2 Siemens adere a iniciativas de descarbonização e sustentabilidade

Energias Renováveis
1 BNDES autoriza empréstimo de 122 MW de novos parques eólicos no Brasil
2 Nextracker vai fornecer rastreadores solares para Elera Renováveis
3 Aneel autoriza operação comercial da CGH Doutor Augusto Gonçalves de Souza
4 BID lança seguro para garantir retorno de investimentos em eficiência e solar

5 2W Energia encomenda aerogeradores da Weg

Gás e Termelétricas
1 ANP: produção do pré-sal cresce 8,2% no mês de janeiro
2 Petrobras vai precisar de tempo para aproveitar todo potencial de gás do pré-sal
3 Térmicas acionadas em setembro 2020 serão antecipadas este ano
4 Aneel estipula CVU da UTE Araucária em R$ 652,60/MWh

Mercado Livre de Energia Elétrica
1 Copel Mercado Livre realiza chamada pública para compra de energia

Economia Brasileira
1 PIB do Brasil cai 4,1% em 2020, mostra IBGE
2 IBGE: Agropecuária cai 0,5% no 4º trimestre de 2020, mas encerra ano em alta

3 Formação Bruta de Capital Fixo sobe 20% no 4º tri, mas cai 0,8% em 2020
4 IBGE: Indústria tem expansão de 1,9% no 4º trimestre
5 Dólar alto amplia custo de empresas, e inflação maior já é esperada
6 Dólar ontem e hoje


 

 

 

Regulação e Reestruturação do Setor

1 CCEE: valor do impacto financeiro do risco hidrológico é de R$ 15,7 bi

O valor presente do impacto financeiro da repactuação do GSF é de R$ 15,7 bilhões, informou a CCEE. Durante coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, o presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, apresentou os cálculos finais das compensações para os geradores sobre as ações judiciais relacionadas ao GSF. A Aneel homologará os valores e, a partir disso, os geradores terão 60 dias para declarar se aceitam a proposta. As hidrelétricas vão ser compensadas pelo risco hidrológico por meio da extensão de concessões. O tempo médio de extensão será de 15 anos, sendo que 450 usinas terão até quatro anos de extensão. “A solução para o GSF foi muito bem elaborada e as antecipações de pagamentos são prova disso. Os dois maiores devedores anteciparam os valores”, afirmou Altieri. (Valor Econômico – 02.03.2021)

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2 CMSE reduz despacho térmico fora da ordem de mérito

Na reunião da última segunda-feira, o CMSE determinou que a manutenção do despacho fora da ordem de mérito, mas com limite menor. De 16.500 MW médios, passou para até 15.000 MW médios ao longo do mês, contemplando a geração termelétrica total das usinas despachadas pelo ONS, já acrescidos dos montantes porventura importados. O objetivo continua a ser o de reduzir a degradação dos armazenamentos dos reservatórios equivalentes das usinas hidrelétricas e manutenção da governabilidade das cascatas hidráulicas. Essa decisão deve-se à elevação do nível de armazenamento nos reservatórios equivalentes em grande parte do País, devido ao elevado volume de chuvas verificado no mês de fevereiro. “O cenário, entretanto, ainda merece atenção, fato evidenciado pela permanência de afluências abaixo da média histórica em todos os subsistemas, com exceção do Sul, além de ter sido configurada, nos últimos meses, a pior afluência no SIN em 91 anos de histórico para o período de setembro a fevereiro”, apontou o CMSE em nota. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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3 Cotas mensais da CDE são definidas provisoriamente

A diretoria da Aneel aprovou, nesta terça-feira (2/3), provisoriamente as cotas mensais da CDE no valor de R$1,675 bilhão. As cotas mensais devem ser recolhidas pelas concessionárias de distribuição até o dia 10 do mês de competência, até a deliberação final do orçamento da CDE para o ano de 2021, a qual está relacionada à conclusão da regulamentação da destinação de recursos de P&D e eficiência energética à modicidade tarifária. Na mesma decisão, a Agência decidiu prorrogar as tarifas TUST-CDE de 2020 até a aprovação definitiva do orçamento anual de 2021. O orçamento da CDE é composto por um conjunto de despesas que inclui a universalização do acesso à energia por meio do programa Luz para Todos. (Aneel– 02.03.2021)

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4 Aneel estende outorga de hidrelétrica da Cesp por conta de repactuação do GSF

A Aneel estendeu provisoriamente a outorga da usina hidrelétrica Paraibuna, da Companhia Energética de São Paulo (Cesp), por 180 dias. A decisão adapta o prazo da concessão, que venceria em 9 de março, aos ritos da regulamentação da repactuação do GSF. O relator do caso, diretor Efrain da Cruz, explicou que a resolução da agência estabeleceu uma série de prazos e etapas para determinação dos prazos de extensão das outorgas. Somente após essa fase, prevista para acontecer até 2 de abril, os agentes terão um prazo de 60 dias para apresentarem seus pleitos de compensação. Por este cronograma, não seria possível a Cesp apresentar sua solicitação, já que o prazo da outorga vence este mês. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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5 Parada há cinco anos, UHE Risoleta Neves terá extensão de outorga

No dia 5 de novembro de 2015, há cinco anos, três meses e 25 dias, a barragem de contenção de rejeitos da mina de Fundão, em Mariana (MG), propriedade da Samarco (50% Vale, 50% BHP Billiton) se rompeu, provocando uma avalanche de lama que destruiu povoados, matou 19 pessoas e se canalizou para o leito do rio Doce, provocando enorme desastre ambiental e econômico. Parte desse último foi a paralisação das atividades da hidrelétrica Risoleta Neves, mais conhecida como UHE Candonga, parceria da Vale com a Aliança Energia. Na sequência, em 2017, a usina foi retirada pela Aneel da repartição de ganhos e perdas de energia do Mecanismo de Realocação da Energia (MRE), sendo declarada inoperante, uma vez que seguia com geração zero e não poderia contribuir para o rateio do mecanismo. (Brasil Energia - 02.03.2021)

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6 Aneel participa de lançamento do projeto “Ilumina Pantanal”

A Aneel prestigiou nesta terça-feira (2/3) o lançamento do programa “Ilumina Pantanal”, iniciativa da Energisa e do governo do Mato Grosso do Sul para levar energia elétrica aos moradores das regiões isoladas do Pantanal. O projeto, que recebeu R$ 14,5 milhões no âmbito do Programa de P&D da ANEEL, prevê a instalação de painéis solares, juntamente com baterias para o armazenamento de energia excedente, para levar eletricidade a famílias que hoje não tem acesso ao serviço. Além das verbas do P&D, o grupo Energisa está investindo R$ 134 milhões na iniciativa. ‘Esse é um projeto de universalização absolutamente inovador, que usa a vanguarda tecnológica do setor para levar eletricidade a quem mora em regiões naturalmente isoladas, de difícil acesso. (Aneel– 02.03.2021)

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7 São Gonçalo lidera ranking como a cidade com maior índice de 'gato' de energia

O município de São Gonçalo liderou, em 2020, o ranking das cidades com o maior índice de furto de energia entre os 66 municípios atendidos pela Enel Distribuição Rio. Segundo a companhia, de toda energia distribuída, cerca de 40% é perdida - a maior parte devido ao furto, também conhecido como “gato”. Itaboraí vem na sequência, com índice de 31%, e Duque de Caxias ocupa a terceira posição, com 30%. Em toda a área de concessão, o índice de furto representa cerca de 22%. Em 2021, a empresa vai intensificar o combate à prática, que é o crime, com inspeções e operações em parceria com as Polícias Civil e Militar. (O Estado de São Paulo – 02.03.2021)

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Empresas

1 Deputado Elmar Nascimento (DEM-BA) será relator da MP de privatização da Eletrobras

O deputado federal Elmar Nascimento (DEM-BA) será o relator da Medida Provisória que permite a privatização da Eletrobras, estatal com foco em geração e transmissão de energia. Em um gesto político, o presidente Jair Bolsonaro e seus ministros entregaram o texto pessoalmente no Congresso na semana passada. Apesar de ter sido encaminhada na semana passada, alguns parlamentares já demonstraram forte resistência ao tema. O texto foi alvo de 570 emendas parlamentares apresentadas em dois dias. Caberá ao relator da matéria analisar as sugestões de alterações e incluí-las, ou não, em seu parecer. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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2 É preciso esperar detalhes da MP da Eletrobras antes de análises, diz Thymos Energia

A Thymos Energia entende que será necessário aguardar o detalhamento de vários pontos da Medida Provisória (MP) 1.031/2021 pelo BNDES para que se possa fazer uma análise mais aprofundada dos custos e limitações envolvidos na oferta de ações da Eletrobras. De acordo com Alexandre Viana, diretor da Thymos, a operação é um passo que abre caminho para que a empresa possa se expandir e tornar-se um player global. Somente após se saber qual será a amplitude da golden share e quais as condições estabelecidas para a outorga por 30 anos das geradoras hoje pertencentes às quatro subsidiárias da holding que estarão envolvidas na operação de venda, incluindo o bônus de outorga, é que se possível precificar a operação, segundo avalia Viana. (Brasil Energia - 02.03.2021)

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3 MP da Eletrobras é marginalmente positiva, avalia Escopo Energia

A privatização da Eletrobras é considerada pela Escopo Energia como marginalmente positiva pela proposta ter sido colocada em pauta, a partir da apresentação da Medida Provisória 1.031/2021, mas a sócia-diretora da empresa de consultoria, Lavínia Hollanda, se diz cética quanto ao andamento da medida, que ficou conhecida como MP da Eletrobras. Ela aponta como um ponto positivo a negociação para ampliar a destinação de recursos para a revitalização de bacias hidrográficas, com a inclusão das hidrelétricas de Furnas, e a entrada da usina de Tucuruí no negócio. A especialista pondera que o tema capitalização da Eletrobras é complexo e vinha sendo negociado há muitos anos e já vinha gerando expectativa no mercado, da mesma forma que aconteceu com a solução do impasse do risco hidrológico (GSF) e da modernização do setor elétrico, ainda em andamento. (Brasil Energia - 02.03.2021)

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4 Quatro usinas concentram R$ 4,28 bi em ativos relacionados ao GSF

Quatro hidrelétricas concentram R$ 4,28 bilhões em valor presente adicional relativos ao acordo proposto pelo Governo Federal que busca pôr fim a judicialização no mercado de curto prazo de energia elétrica. No total, serão quase 15,7 bilhões a serem recuperados por meio da extensão dos contratos de concessão das usinas envolvidas na repactuação do risco hidrológico (GSF). Segundo o documento divulgado hoje (2) pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), terão direito a receber os maiores valores as hidrelétricas Tucuruí (Eletronorte), Itumbiara (Furnas), Água Vermelha (AES Brasil) e Porto Primavera (Cesp). (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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5 Neoenergia: investimentos em 2021 devem somar R$ 10 bi

A Neoenergia deve investir cerca de R$ 10 bilhões ao longo de 2021, sendo R$ 8 bilhões para as redes de transmissão e distribuição da empresa, disse o presidente da empresa, Mario Ruiz-Tagle. Segundo ele, estes valores já incluem os investimentos na distribuidora Companhia Energética de Brasília (CEB-D), adquirida por R$ 2,5 bilhões em leilão realizado no final de 2020. Ruiz-Tagle também afirmou que os investimentos previstos para a área de concessão da CEB-D têm o objetivo de suprir e melhorar a qualidade de serviços atual e as demandas que virão no futuro. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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6 Neoenergia quer CEB-D entre as dez melhores

O CEO da Neoenergia, Mario Ruiz Tagle, quer que a CEB-D, arrematada em leilão realizado em dezembro do ano passado, esteja entre as dez melhores distribuidoras do Brasil nos próximos anos, saindo da atual 25º posição, com base no ranking de qualidade da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica. Na cerimônia de assinatura do contrato de compra e venda da concessionária, realizada nesta terça-feira, 2 de março, no Palácio do Buriti, o executivo acenou ainda com investimentos médios anuais três vezes maiores que os atuais, que estão na casa dos R$ 70 milhões. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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7 Neoenergia: compra da CEB está sendo financiada junto a Itaú, Santander e BNP Paribas

A aquisição da distribuidora CEB-D pela Neoenergia, uma operação da ordem de R$ 2,515 bilhões, está sendo financiada no mercado local, junto a instituições como Itaú, Santander e BNP Paribas, afirmou o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle. O executivo não deu detalhes das operações, mas disse que foram feitas emissões com o Itaú e o Santander, e também fez uma operação financeira de R$ 500 milhões com o BNP Paribas. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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8 Isa CTEEP conclui aquisição da Piratininga - Bandeirantes Transmissora por R$ 1,571 bilhão

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Isa CTEEP) concluiu nesta terça-feira a aquisição da Piratininga - Bandeirantes Transmissora de Energia (PBTE). O valor final da operação foi de R$ 1,571 bilhão, considerando inclusive a dívida líquida de R$ 330 milhões ao final de 2020. A aquisição foi aprovada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). O contrato de concessão vence em novembro de 2046, e a Receita Anual Permitida no ciclo 20/21 é de R$ 172 milhões, com reajuste anual pelo IPCA. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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9 Cosan: Superintendência do Cade aprova compra da Biosev pela Raízen Energia

A Cosan informa que a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem, sem restrições, o Ato de Concentração referente à transação da Raízen Energia, co-controlada da companhia, com a Biosev anunciada no início de fevereiro. A empresa destaca que a decisão só será final depois de transcorrido o prazo de 15 dias contado de sua publicação no Diário Oficial da União, sem que tenha havido recursos ou avocação pelo Tribunal do Cade, nos termos da legislação aplicável. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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10 Rio Alto Energias Renováveis registra pedido para oferta inicial de ações na CVM

A Rio Alto Energias Renováveis registrou hoje seu pedido para realizar oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Segundo o prospecto preliminar, a XP Investimentos será o coordenador-líder da operação. Também participarão o BTG Pactual, o Bradesco BBI, e o Credit Suisse. A Riza atua como assessora financeira da companhia. A Rio Alto pretende utilizar os recursos captados para a realização de investimentos nos projetos de geração de energia solar, em desenvolvimento ou futuros, o reforço de caixa e a realização de operações de fusões e aquisições (M&A). (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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11 Energisa: Novo laudo aponta valor de R$ 8,42 por ação para OPA da Rede Energia

A Energisa informou nesta terça-feira (2) que recebeu uma versão atualizada do laudo de avaliação das ações de emissão da Rede Energia, sua controlada. O novo laudo apurou o valor justo de R$ 8,42 por ação de emissão da Rede Energia. O documento foi elaborado pela Técnica Assessoria de Mercado de Capitais e Empresarial, atendendo exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) referentes à versão anterior. De acordo com a Energisa, até o próximo dia 8, será encaminhada a atualização da documentação da OPA, em atendimento à CVM, a fim de dar continuidade ao processo de registro da oferta. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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12 Energisa Borborema pretende investir R$ 17,9 mi em 2021

Com 224 mil clientes faturados em sua área de concessão, que abrange seis municípios no interior da Paraíba, a Energisa Borborema pretende investir R$ 17,9 milhões neste ano. O valor está em linha com a média anual dos últimos cinco anos, quando a distribuidora investiu R$ 80 milhões entre 2016 e 2020. Ano passado, a distribuidora foi a segunda melhor classificada na mais recente avaliação da Aneel com concessionárias de menor porte, com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil. (Brasil Energia - 02.03.2021)

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13 Processo de integração da CEB-D à Neoenergia deve ser concluído até junho

A integração da CEB-D – concessionária que atende o Distrito Federal e foi privatizada em dezembro de 2020 por R$ 1,4 bilhão, ágio de 76% sobre o valor mínimo – à Neoenergia começou nesta terça-feira (02/03) com a assinatura do contrato entre a empresa controlada pela espanhola Iberdrola e o governo do Distrito Federal. O processo deve ser concluído até o fim de junho, enquanto a integração de sistemas deve ser encerrada até o fim do ano, afirmou o presidente, Mario Ruiz-Tagle Larrain, durante a cerimônia de assinatura do contrato na manhã desta terça-feira (02/03). (Brasil Energia - 02.03.2021)

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14 Enel GO tem multa reduzida de R$ 7,9 mi para R$ 5,7 mi

A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica reduziu o valor de multa aplicada à Enel Distribuição Goiás de R$ 7,9 milhões para R$ 5,7 milhões. A empresa foi autuada em fevereiro de 2019 pela Agência Goiana de Regulação, Controle e Fiscalização de Serviços Públicos por problemas relacionados à manutenção da rede. A multa foi reduzida após a retificação do valor da receita da concessionária, considerada no cálculo do valor da infração. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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15 Abengoa vende usinas de açúcar

Deve ser anunciada no fim do mês a venda de duas usinas de açúcar e de cogeração de energia da Abengoa , hoje em recuperação judicial, para os grupos Vale do Verdão e Ferrari. As duas unidades estão pendentes em São Paulo. (O Estado de São Paulo – 02.03.2021)

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Leilões

1 Aneel: Sistema de Gerenciamento de Leilões da CCEE é homologado

Os participantes dos leilões de geração a serem realizados em 2021 terão de pagar à CCEE R$ 1.778,00 como ressarcimento das despesas de manutenção e melhorias no Cadeia de Sistemas, além de R$ 433,00 por contrato a ser celebrado pelos vencedores dos certames e concessionárias de distribuição. O valor foi autorizado pela diretoria da Aneel, que também homologou a entrada em operação do Sistema de Gerenciamento de Leilões da CCEE. O início do período de manutenção desse sistema é 1º de abril de 2020. A Câmara de Comercialização terá direito a receber um adicional de R$ 728.368,82, usando para isso o saldo dos recursos provenientes do rateio de custos entre geradores, distribuidores e comercializadores que participaram dos leilões de energia nova e existente ocorridos até 2019. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 ONS: carga cresce 4% na última semana de fevereiro

A carga de energia no SIN cresceu 4% entre 20 e 26 de fevereiro na comparação com a semana anterior, para 71.479 MW médios, segundo dados do ONS. No subsistema Sudeste/Centro-Oeste, houve aumento de 4%, para 41.346 MW médios, enquanto no Sul a alta foi de 8%, para 13.402 MW médios. Na região Norte, houve crescimento de 3% para 5.713 MW médios, enquanto no Nordeste a carga de energia do SIN ficou estável, em 11.018 MW médios. Em relação à semana de 23 a 29 de janeiro, redução de 0,2% na carga do SIN, que passou de 71.602 MW médios, para 71.479 MW médios. Por subsistema, o Sudeste/Centro-Oeste teve redução de 3%, no Sul houve alta de 7%, no Nordeste o crescimento foi de 1% e no Norte a elevação foi de 4%. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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2 CCC financiará interligação de municípios do AM ao SIN

A interligação de três municípios que possuem sistemas isolados no estado do Amazonas poderá ser realizada com o uso de recursos da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC). Portaria nº 492 do MME , publicada no DOU na segunda-feira,1o de março, possibilita a realização dessas obras que devem somar R$ 191 milhões. De acordo com o MME, a medida atende a pleito da distribuidora Amazonas Energia que deseja captar recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para financiar a realização dos investimentos. As obras contemplarão os municípios de Itapiranga, Rio Preto da Eva e Silves. A estimativa é de que 42 mil pessoas sejam beneficiadas. Além da Amazonas Energia, outras três distribuidoras de estados da região Norte já fizeram solicitação para interligação ao SIN. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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Inovação

1 Executivos da indústria de fertilizantes: 'Vemos a amônia como uma bateria de hidrogênio'

A amônia, normalmente utilizada na fabricação de fertilizantes agrícolas, pode desempenhar um papel chave totalmente diferente do atual em um futuro próximo. Isso pode acontecer pelo fato de que a amônia pode servir como forma de armazenar e transportar o hidrogênio. Portanto, não será utilizada em qualquer ocasião, ocorrem diversos estudos para analisar em quais casos transportar e armazenar o hidrogênio em forma de amônia seria economicamente mais viável, pois a amônia tem vantagens ao conseguir se liquefazer a uma temperatura de -33°C. Enquanto o hidrogênio seja necessário reduzi-lo a -253°C para liquefazê-lo, o que gastaria muito mais. Mas, por outro lado, existe o fato de precisar transformar o hidrogênio em amônia e depois convertê-lo novamente. Ademais, o continente que pode vir a ser referência nesse quesito é a Europa, pois, atualmente, 55% de todo o hidrogênio produzido na Europa vai para a produção de amônia. É por isso que a amônia vai desempenhar um papel crucial na implantação inicial de uma economia verde do hidrogênio: devido ao tamanho atual da produção. (Euractiv - 03.03.2021)

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2 A Thyssenkrupp planeja usina de hidrogênio verde de 500 MW

A gigante alemã de engenharia industrial e produção de aço Thyssenkrupp trabalhará com a empresa de energia alemã Steag que está planejando uma usina de eletrólise de hidrogênio de 500 MW destinada à produção de aço. O projeto HydrOxy Hub Walsum deverá ser conectado à rede e produzir hidrogênio verde e renovável até 2025. Previsto para ser construído em Walsum, sua proximidade com a usina de produção de aço de Duisburg da Thyssenkrupp também evitará a necessidade de construir um elaborado sistema de abastecimento e permite que o projeto e a subsequente produção de aço movido a hidrogênio sejam implementados muito mais rapidamente. O projeto de hidrogênio HydrOxy Hub Walsum pretende ser uma primeira etapa na descarbonização da produção de aço na Alemanha e atuar como um caso de teste a ser posteriormente expandido pela Europa. A unidade de produção de aço da Thyssenkrupp em Duisburg é "a maior localidade siderúrgica da UE", de acordo com o Dr. Ralf Schiele, responsável dentro da gestão da STEAG pelas divisões de mercado e tecnologia, e posteriormente serve como um exemplo promissor do valor da neutralidade climática produção de aço. (Renew Economy - 02.03.2021)

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3 Rússia busca exportar hidrogênio para a Espanha

A Rússia propôs exportar hidrogênio para a Espanha, disse o vice-primeiro-ministro Alexander Novak em uma reunião de autoridades russas e espanholas. “A tendência na Europa de descarbonizar a União Europeia criou para a Rússia e a Espanha novas possibilidades de soluções inovadoras”, disse Novak em um comunicado oficial em uma reunião da comissão intergovernamental russo-espanhola. As duas partes na reunião trocaram informações sobre a situação econômica na Rússia e na Espanha e as tendências no desenvolvimento das relações comerciais e econômicas. Novak observou que a pandemia COVID teve um efeito considerável no comércio, que diminuiu 19% em 2020 para US $ 4,7 bilhões.“Isso pode e deve ser corrigido”, disse ele. (Global Energy Prize - 02.03.2021)

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4 SK da Coréia do Sul vai investir US $16 bi em hidrogênio até 2025

A Coreia do Sul vem investindo gradativamente no hidrogênio, tanto que foi o terceiro país a criar a Estratégia Nacional de Hidrogênio. Dessa forma, como a SK é uma empresa da Coreia do Sul, ela se viu em grandes condições de implementar uma cadeia de hidrogênio e atualmente tem intenção de se tornar a empresa número um do mundo na cadeia de valor de produção, distribuição e consumo de hidrogênio. Para isso acontecer, a Sk vai investir US $16 bilhões em hidrogênio até 2025. Sua principal estratégia é o fornecimento de hidrogênio liquefeito. Em sua primeira fase, fornecerá 30.000 toneladas de hidrogênio liquefeito, enquanto na segunda fase, será produzida mais 250.000 toneladas, gerando ao final, 280.000 toneladas. Quando a estratégia já estiver concluída, 280.000 toneladas será a quantidade de hidrogênio ecológico que será produzida anualmente. (Fuell Cells Works- 02.03.2021)

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5 Grupo de hidrogênio verde da UE destaca necessidades políticas

A construção de uma economia europeia de hidrogênio renovável requer uma abordagem de cadeia de valor completa com foco principal nos setores que mais se beneficiam com esta solução, de acordo com a Renewable Hydrogen Coalition. A coalizão - formada pela WindEurope, SolarPower Europe e Breakthrough Energy - divulgou hoje sua Carta de Política que estabelece as bases cruciais para permitir a expansão e a absorção pelo mercado de hidrogênio renovável produzido por eletrólise e eletricidade renovável. A fim de impulsionar a economia do hidrogênio, a eletrificação de base renovável deve ser priorizada e acelerada sempre que possível, enquanto os "setores prioritários" devem ser identificados para formar a maior parte da demanda futura da UE por hidrogênio renovável e combustíveis eletrônicos derivados. Mais pesquisas e inovações também são necessárias, disse a coalizão. (Renews – 03.03.2021)

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6 Siemens Energy vai estudar produção e armazenamento de H2

A Siemens Energy AG da Alemanha disse na segunda-feira que está se preparando para lançar um estudo sobre a produção e armazenamento de hidrogênio em grande escala para uso no fornecimento de energia na usina de ciclo combinado Intermountain de 840 MW em Utah. A usina Intermountain está atualmente mudando da queima de carvão para gás natural, com planos de integrar combustível de 30% de hidrogênio em 2025, aumentando a proporção para 100% até 2045. (Renewables Now – 02.03.2021)

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7 JLEN adquire bateria escocesa de 50 MW

A JLEN adquiriu a Gigabox South Road e com ela os direitos de desenvolvimento para construir o projeto de armazenamento de energia West Gourdie de 50 MW em Dundee, na Escócia. O projeto da bateria de íon-lítio foi totalmente aprovado e a construção está pronta, com operação comercial prevista para março de 2022. A JLEN disse que a aquisição é seu terceiro investimento em sistemas de armazenamento de bateria, somando-se às duas baterias co-localizadas que a empresa possui como parte de seu portfólio de hidrelétricas a fio d’água. (Renews – 03.03.2021)

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8 Emae implanta transformadores com óleo vegetal em hidrelétricas

A Emae iniciou a implantação dos primeiros transformadores do parque de geração da empresa que utilizam óleo isolante vegetal. A hidrelétrica Henry Borden, em Cubatão, foi a primeira a receber o equipamento. Em seguida, as usinas de Porto Góes e Pedreira também foram equipadas com o novo transformador. O parque da Emae possui instalados 78 transformadores de potência, além de outros de menor porte. Até então, todos eles utilizavam o óleo mineral naftênico. A companhia pretende utilizar o óleo vegetal em todos os transformadores. Além do aspecto ambiental, o óleo vegetal também possui melhores características térmicas e maior vida útil do que os óleos minerais. (Brasil Energia - 02.03.2021)

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Meio Ambiente

1 “Transição energética deve ser levada a sério”, diz Castello Branco

O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, defendeu nesta terça-feira a necessidade de a companhia produzir petróleo e gás a baixo custo e com baixos níveis de emissão de gases de efeito estufa em meio à transição energética para uma economia de baixo carbono. “Entendemos que transição energética deve ser levada a sério”, disse o executivo durante o evento virtual Ceraweek, promovido pela consultoria IHS Markit. Castello Branco defendeu uma “transição energética responsável” e lembrou que a companhia tem como meta aprovar apenas os projetos que sejam rentáveis a um cenário de barril de petróleo valendo US$ 35. (Valor Econômico – 02.03.2021)

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2 Siemens adere a iniciativas de descarbonização e sustentabilidade

A Siemens passou a integrar o Science Based Targets, – iniciativa global que visa a redução da emissão de gases de efeito estufa na indústria – e a apoiar três ações lideradas pelo Climate Group: RE100, EP100 e EV100. As iniciativas estão em linha com os esforços para limitar o aquecimento global a 1,5°C, e atendem os mais elevados níveis de ambição do Acordo de Paris sobre o Clima. Com esses compromissos, a Siemens fortalece a atuação visando obter descarbonização em toda a sua cadeia de valor tendo como base científica o que o SBTi defende. O objetivo é alcançar uma cadeia de suprimentos sem emissões até 2050. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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Energias Renováveis

1 BNDES autoriza empréstimo de 122 MW de novos parques eólicos no Brasil

O BNDES aprovou um empréstimo de R$ 417 milhões para apoiar a construção de 121,8 MW de parques eólicos pela incorporadora local Casa dos Ventos. O financiamento representa 77,2% do total de R$540 milhões necessários para a construção dos parques eólicos Ventos de Santa Martina 01 e Ventos de São Januário 23, informou o BNDES nesta terça-feira. Localizados nos municípios de Caicara do Rio do Vento e Ruy Barbosa, no estado do Rio Grande do Norte, os dois parques eólicos terão capacidade de gerar energia suficiente para atender a demanda de energia elétrica de 242 mil residências e compensar cerca de 1,3 milhão de toneladas de dióxido de carbono (CO2) emitidos por ano. (Renewables Now – 03.03.2021)

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2 Nextracker vai fornecer rastreadores solares para Elera Renováveis

A Nextracker anunciou que foi selecionada pela epecista Andrade Gutierrez e pela geradora Elera Renováveis (antiga Brookfield) para fornecer 830 MW por meio de sua tecnologia NX Horizon, para a Fase I do complexo solar de Janaúba (MG). Quando concluída, a planta será a maior da sua modalidade na América do Sul e está programada para entrar em operação no início de 2022. Segundo Marco Garcia, Chief Commercial Officer e cofundador da Nextracker, a equipe local especializada da empresa em conjunto com o rastreador solar de última geração e as tecnologias de software deverão garantir que este projeto histórico tenha um pleno desempenho. A Nextracker é o fornecedor escolhido de tecnologia para sistema fotovoltaico e rastreador solar inteligente para algumas das maiores usinas de energia do mundo. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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3 Aneel autoriza operação comercial da CGH Doutor Augusto Gonçalves de Souza

A Aneel autorizou a operação das unidades geradoras UG1 e UG2, de 1,25 MW cada, da CGH Doutor Augusto Gonçalves de Souza (Itaúna, Minas Gerais), de titularidade da empresa Central de Geração Hidrelétrica Itaúna II S.A. O início da operação comercial será a partir de 2 de março de 2021, para fins de contabilização de sua energia. Foram liberadas também para operação comercial, a partir de 2 de março, as unidades UG6 e UG7 de 4,2 MW cada, da EOL Serrote VI (Trairi, Ceará). A usina é de titularidade da Serrote VI Geração de Energia Elétrica S.A.. A Aneel também autorizou o início da operação em teste da unidade geradora UG6, de 3,55 MW de capacidade instalada, da EOL Vila Maranhão II (Serra do Mel, Rio Grande do Norte), de titularidade da empresa EOL Potiguar B142 SPE S.A. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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4 BID lança seguro para garantir retorno de investimentos em eficiência e solar

Um seguro de "performance energética", que garanta o retorno de investimentos de pequenas e médias empresas (PME) em projetos de eficiência energética e instalações de geração fotovoltaica, minimizando o temor de pequenos empresários em adotar essas iniciativas. Essa é a proposta do BID, que lança nesta quarta-feira o Programa ESI (Seguro de Economia Energética), voltado a impulsionar esses segmentos. O seguro prevê o pagamento do valor em contrato correspondente à redução no consumo de energia - para projetos de eficiência energética - ou à geração elétrica - para instalações fotovoltaicas -, caso esses indicadores não sejam atingidos por problemas de desempenho do projeto ou dos equipamentos envolvidos. Além do seguro, o programa contempla acompanhamento do pré-projeto, da instalação dos equipamentos e da mensuração do desempenho por um período de até cinco anos. (Brasil Energia - 02.03.2021)

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5 2W Energia encomenda aerogeradores da Weg

A 2W Energia, que tem 2 GW em projetos próprios em execução de energia eólica e solar, assinou contrato com a Weg para o fornecimento de 33 aerogeradores para o complexo eólico Anemus, nos municípios de Currais Novos e São Vicente, no Rio Grande do Norte, com capacidade instalada prevista de 138,6 MW. O aerogerador encomendado é o novo modelo 4,2 MW de potência nominal, o AGW 147/4,2 MW, fabricado em Jaraguá do Sul (SC), que terá torres de 125 metros de altura e rotor de 147 metros de diâmetro. A previsão é a de que o complexo esteja em operação no decorrer de 2022, sob investimento total de R$ 640 milhões e com potencial para gerar 2 mil postos de trabalho diretos e indiretos. A energia do complexo será inteiramente negociada no mercado livre. (Brasil Energia - 02.03.2021)

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Gás e Termelétricas

1 ANP: produção do pré-sal cresce 8,2% no mês de janeiro

A ANP divulgou nesta terça-feira, 02 de março, o Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural do mês de janeiro de 2021. Entre os destaques da publicação está o crescimento na produção do Pré-sal de 8,2% em relação ao mês anterior, totalizando 2,629 MMboe/d, sendo 2,074 MMbbl/d de petróleo e 88,3 MMm3/d de gás natural. Em relação a janeiro de 2020 houve uma redução de 2%. A produção teve origem em 119 poços e correspondeu a 70,5% do total produzido no Brasil. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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2 Petrobras vai precisar de tempo para aproveitar todo potencial de gás do pré-sal

Ainda que a produção de gás natural no pré-sal seja crescente e um volume expressivo esteja sendo reinjetado nos campos produtores, a Petrobras não prevê mudanças relevantes no mercado de gás no curto prazo. No evento Ceraweek 2021, promovido pela consultoria IHS Markit, o gerente executivo de Estratégia da empresa, Rafael Chaves, argumentou que o País ainda precisa de regras claras e investimento em infraestrutura para que o atual cenário seja alterado. Segundo ele, o suprimento de gás da Petrobras deve aumentar à medida que o pré-sal evoluir. Mas o Brasil, mesmo assim, continuará contando com um expressivo volume de gás importado da Bolívia, principalmente nos períodos de alta da demanda. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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3 Térmicas acionadas em setembro 2020 serão antecipadas este ano

As novas restrições que vêm sendo implantadas em alguns Estados brasileiros, por conta da pandemia do covid-19, já estão reduzindo o consumo de energia elétrica, informa o diretor geral do ONS, Luiz Carlos Ciocchi, que mesmo assim deve antecipar a entrada de grandes termelétricas no SIN este ano em relação ao ano passado, para garantir a recuperação dos combalidos reservatórios do subsistema Sudeste/Centro-Oeste. Ontem, reunião do CMSE reduziu o limite do despacho das térmicas para até 15 mil MW médios, contra os 16,5 mil MW médios que vigoravam até então. O órgão manteve também a permissão para importação de energia, o que somente será feita, segundo Ciocchi, se a energia importada tiver um CVU abaixo da Termomacaé, de R$ 735,61/ MWh, usina usada como referência para competir com a energia importada. (Broadcast Energia - 02.03.2021)

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4 Aneel estipula CVU da UTE Araucária em R$ 652,60/MWh

A superintendências de regulação dos serviços de geração da Aneel decidiu conhecer e dar provimento à solicitação da UEG Araucária Ltda., autorizando a utilização do CVU da UTE Araucária, no valor de R$ 652,60/MWh, a ser aplicado pelo ONS, para fins de programação da operação eletroenergética, e pela CCEE, para fins de contabilização da geração verificada. A operação será do dia 1º de março até 30 de abril de 2021. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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Mercado Livre de Energia Elétrica

1 Copel Mercado Livre realiza chamada pública para compra de energia

A Copel Mercado Livre lançou na última segunda-feira, 1º de março, a chamada pública para compra de energia proveniente de empreendimentos de geração em três etapas ao longo do ano de 2021. O certame será realizado através da plataforma eletrônica de negociação, conforme produtos e cronograma descritos no edital da chamada. Trata-se de energia incentivada especial, com 50% de desconto (TUSD/TUST), proveniente de empreendimentos de fontes solar e/ou eólica nos submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste. O leilão da primeira etapa será realizado no dia 8 de abril, e as etapas 2 e 3, nos dias 1º de junho e 1º de agosto, respectivamente. (Agência CanalEnergia – 02.03.2021)

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Economia Brasileira

1 PIB do Brasil cai 4,1% em 2020, mostra IBGE

O PIB brasileiro fechou 2020 com queda de 4,1%, informou nesta quarta-feira (03) o IBGE, que divulgou nesta quarta-feira as Contas Nacionais Trimestrais. Este foi o pior resultado de um ano fechado do PIB em toda a série histórica, que começa em 1996. Até então, a maior queda registrada tinha sido a de 2015 (-3,5%). No quarto trimestre de 2020, o PIB cresceu 3,2% frente aos três meses anteriores, feitos os ajustes sazonais. A variação no ano veio em linha com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, que mostrou queda acumulada de 4,05% em 2020. No trimestre, o IBC-Br apontava alta de 3,14%, frente ao terceiro trimestre. (Valor Econômico – 03.03.2021)

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2 IBGE: Agropecuária cai 0,5% no 4º trimestre de 2020, mas encerra ano em alta

O PIB do setor agropecuário apresentou queda de 0,5% no quarto trimestre de 2020, ante os três meses imediatamente anteriores. O valor é ligeiramente melhor do a queda de 0,6% do terceiro trimestre, frente ao segundo (dado revisado de baixa de 0,5% divulgado inicialmente). Em comparação ao quarto trimestre de 2019, o PIB da agropecuária recuou 0,4%. No acumulado de 2020, o setor registrou um avanço de 2%. (Valor Econômico – 03.03.2021)

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3 Formação Bruta de Capital Fixo sobe 20% no 4º tri, mas cai 0,8% em 2020

Medida dos investimentos dentro do PIB, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 20% no quarto trimestre de 2020, na comparação ao terceiro trimestre, com ajuste sazonal, mostram dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira, 03. O resultado é superior ao avanço de 10,7% do terceiro trimestre, frente ao segundo. Em comparação com o quarto trimestre de 2020, a Formação Bruta de Capital Fixo aumentou 13,5%, conforme os dados do IBGE. Mas no ano, os investimentos acumularam queda de 0,8%. (Valor Econômico – 03.03.2021)

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4 IBGE: Indústria tem expansão de 1,9% no 4º trimestre

O PIB da indústria teve expansão de 1,9% no quarto trimestre de 2020, na comparação com os três meses antecedentes, feito o ajuste sazonal, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (03) pelo IBGE. No terceiro trimestre, o setor teve alta de 15,4%, na comparação com os três meses antecedentes, feito o ajuste sazonal. O dado foi revisado: inicialmente, a expansão divulgada tinha sido de 14,8%. Em comparação ao quarto trimestre de 2019, o PIB industrial cresceu 1,2%. O setor fechou o ano, desta forma, com uma queda acumulada de 3,5%. (Valor Econômico – 03.03.2021)

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5 Dólar alto amplia custo de empresas, e inflação maior já é esperada

A contínua alta do dólar, que potencializa a valorização de commodities no mercado externo, originou uma “segunda onda” de aumentos de custos nas empresas que, para economistas, ainda vai chegar ao consumidor. Além do repasse cambial sobre preços livres, outra importante fonte de pressão inflacionária são os combustíveis, diretamente afetados pela moeda americana. Neste quadro, projeções acima de 4% para o IPCA em 2021 estão ganhando espaço, e a percepção é que a inflação pode ser ainda maior se não houver alívio do câmbio. A meta para o ano é 3,75%. O dólar comercial terminou o pregão de ontem cotado a R$ 5,66, mas chegou a bater R$ 5,72 ao longo do dia. No ano, a divisa americana acumula alta de 9,2% ante o real. (Valor Econômico – 03.03.2021)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 02 sendo negociado a R$5,6633 com variação de +0,24% em relação ao início do dia. Hoje (03) começou sendo negociado a R$5,6826 com variação de +0,34% em relação ao fechamento do dia útil anterior sendo negociado às 09h41 o valor de R$5,6965 variando +0,24% em relação ao início do dia. (Valor Econômico –02.03.2021 e 03.03.2021)

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: Cinthia Valverde, Mariana Freitas, Monique Coimbra, Sérgio Silva e Walas Júnior

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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