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IFE: nº 4.601 - 25 de julho de 2018
http://gesel.ie.ufrj.br/
gesel@gesel.ie.ufrj.br
lEditor:Prof. Nivalde J. de Castro

Índice

Regulação e Reestruturação do Setor
1
GESEL: TDSE 84 - “Redes de Inovação: uma Abordagem Teórica”
2 GESEL: Palestra de Professores da Universidade de Nevada sobre o Setor Elétrico
3 Aneel: Medir neutralidade das distribuidoras da Eletrobras é desafiador, avalia Romeu Rufino
4 BNDES apresenta volumes desembolsados para o setor elétrico nos últimos meses
5 PSR: Medir os atributos de cada fonte de geração pode corrigir problemas de leilões de energia
6 Ajustes na cobertura do GSF são debatidos em audiência pública na Aneel
7 Artigo de José Goldemberg: “Energia nuclear: a razão volta a imperar?”
8 Artigo de Abel Holtz: “Esta chegando a Hora!”
9 Entrevista com Lucia Casasanta (Eletrobras): “Não gostamos da pecha de empresa com a ficha suja”

Empresas
1 Aneel: Leilão da Cepisa provavelmente acontecerá, apesar de turbulências
2 Aneel: Cinco das seis distribuidoras da Eletrobras descumprem parâmetros de qualidade
3 Aneel: Amazonas Energia é a única das seis distribuidoras dentro do padrão de qualidade
4 Aneel: Novos donos das distribuidoras da Eletrobras terão flexibilização nos índices de qualidade
5 Leilão da Cepisa pode representar ganhos em sinergia para empresas interessadas
6 Furnas está proibida pela Aneel de participar de leilões durante um ano
7 Cemig conta com venda da Cemig Telecom como 'plano B' para venda da Light
8 Cemig trabalha para evitar estatização da Light a um preço muito baixo

9 Neonergia: Possível compra da Light é atrativa e complexa, avalia Sandro Marcondes

10 Neoenergia tem interesse em leilões de energia nova, avalia Sandro Marcondes

11 Neoenergia ainda analisa se participará de leilão da Cepisa, avalia Sandro Marcondes

12 Neoenergia só participará de leilões cujos ativos apresentem sinergia operacional, avalia Marcondes

13 Neoenergia espera decisão de acionista para realizar uma IPO, avalia Sandro Marcondes

14 Enel rebate crítica da Aneel e garante o aumento de investimentos na Celg-D

15 Enel: FEC da Celg-D melhorou, apesar da DEC ter variado em função de desligamentos programados
16 Alupar: Fitch atribui rating ‘AAA (bra)’para emissão de R$ 140 milhões de PCH da empresa
17 TP Sul: Fitch atribui rating ‘AA(exp)(bra)’ à proposta de 2ª emissão de debêntures da empresa

18 Tarifa de energia da distribuidora Celg-D deve ter alta média de 15,7% após audiência pública da Aneel

19 Ceral: Reajuste tarifário de 14,03% é aprovado pela Aneel

20 Ceriluz: Reajuste tarifário médio de 10% é aprovado pela Aneel

21 Cermisões: Reajuste tarifário médio de 6,93% é aprovado pela Aneel

22 Certel: Contas ficarão 10% mais caras após reajuste aprovado na Aneel

23 Cooperluz: Contas ficarão 10,34% mais baratas após reajuste aprovado na Aneel

24 Coprel: Tarifas de energia terão aumento médio de 9,28%

25 Creluz: Reajuste tarifário médio de 17,98% é aprovado pela Aneel

26 Creral: Reajuste tarifário será de 1,64% para AT e 18,17% para BT

27 Siemens vai fornecer sistema digital para subestações da CPFL Energia por R$ 1,5 mi

28 Celpa registra mais de 1800 casos de falta de energia por causa de pipas em junho

Oferta e Demanda de Energia Elétrica
1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

Meio Ambiente
1 EDP e BMW inauguram corredor elétrico SP-RIO

Energias Renováveis
1 Portal Solar espera de 450 a 500 MW instalados até o final de 2018
2 Engie e BC Energia vão construir projeto híbrido em Goiás

Gás e Termelétricas
1 Aneel: Determinado CVU para UTE Termopernambuco

Grandes Consumidores
1 CCEE: Setor de Commodities registra alta no consumo mesmo em dias de jogos do Brasil

Economia Brasileira
1 FMI vê posição externa do Brasil consistente com fundamentos de políticas e de médio prazo
2 FMI: Brasil deve elevar poupança e fazer ajuste fiscal

3 Receita Federal: Arrecadação federal sobe 2% em junho e alcança R$ 110,8 bi
4 Receita Federal: Governo deixou de arrecadar R$ 7,5 bi com desonerações em junho
5 IPC-Fipe desacelera para 0,26% na 3ª prévia de julho
6 Dólar ontem e hoje

Biblioteca Virtual do SEE
1 CASTRO, Nivalde de; LA ROVERE, Renata Lèbre; LIMA, Antônio Pedro; MOSZKOWICZ, Mauricio. “TDSE 84: Redes de Inovação: uma Abordagem Teórica”. GESEL-IE-UFRJ. Julho de 2018.
2 GOLDEMBERG, José. “Energia nuclear: a razão volta a imperar?”. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 de julho de 2018.

3 HOLTZ, Abel. “Esta chegando a Hora!”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 24 de julho de 2018.

4 WARTH, Anne. “Entrevista com Lucia Casasanta: Não gostamos da pecha de empresa com a ficha suja”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 23 de julho de 2018.


Regulação e Reestruturação do Setor

1 GESEL: TDSE 84 - “Redes de Inovação: uma Abordagem Teórica”

O GESEL está disponibilizando em seu site o Texto de Discussão do Setor Elétrico (TDSE) 84: “Redes de Inovação: uma Abordagem Teórica”. O estudo tem como objetivo central analisar diferentes aspectos de um tipo especial de rede que são as redes de inovação, com foco na abordagem e enquadramento teórico. A principal justificativa para este estudo é o fato de que o conceito de redes de inovação se torna cada vez mais importante, no contexto analítico de crítica à visão fechada e linear dos sistemas de inovação, em oposição a uma visão sistêmica e aberta. Nesse sentido, o TDSE 84 faz parte de um esforço analítico e conceitual vinculado diretamente ao projeto que analisa o Programa de P&D da ANEEL no período de 2008 a 2016. Na dinâmica que o projeto vem desenvolvendo, em especial com base na literatura e experiência internacional e nos resultados, ainda preliminares, dos questionários e entrevistas realizados com diferentes stakeholders do Setor Elétrico, empresas produtoras de bens e serviços e grupos de pesquisa, constatou-se a importância de sistematizar o conhecimento teórico sobre redes de inovação. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2018)

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2 GESEL: Palestra de Professores da Universidade de Nevada sobre o Setor Elétrico

No próximo dia 30 de julho, segunda-feira, às 15h, na sala 102 do Instituto de Economia da UFRJ, o GESEL promoverá palestra dos professores Justin Zhijun Zhan, Dilek Uz e Brendan Morris, da Universidade de Nevada, sobre os seguintes temas: 1 – O uso de técnicas de Big Data e Analytics no setor elétrico brasileiro; 2 – Segurança cibernética e privacidade: diretrizes para o setor elétrico; 3 – Predição de curto prazo da carga e potencial solar e eólico; 4 – Experiência dos EUA na difusão de recursos energéticos distribuídos. A palestra será ministrada em inglês e faz parte de Projeto de Pesquisa que contou com a participação da Universidade de Nevada. Além dos pesquisadores do GESEL, o evento será aberto aos alunos de mestrado e doutorado do IE/UFRJ. As inscrições devem ser feitas por e-mail para Linda Loyola no seguinte endereço: linda.loyola@gesel.ie.ufrj.br. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2018)

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3 Aneel: Medir neutralidade das distribuidoras da Eletrobras é desafiador, avalia Romeu Rufino

O grande desafio da portaria do MME que garante a cobertura das despesas totais das distribuidoras da Eletrobras entre agosto e dezembro de 2018, caso elas sejam encaminhadas para liquidação, é como medir essa neutralidade. A opinião é do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, para quem é preciso avaliar até que ponto ela é justa e a partir de que ponto é resultado da ineficiência na gestão das empresas. Para Rufino, existe uma parte subjetiva considerável nessa avaliação, e a Portaria 301 não deixa claro quem vai arcar com o custo de uma eventual prorrogação por seis meses do regime de administração temporária pela estatal. O dirigente não acredita que seja o consumidor local das distribuidoras, porque a tarifa das seis empresas de Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Alagoas e Piauí tem toda uma metodologia de cálculo. “Já houve uma flexibilização importante dos custos operacionais e das perdas. Então, não acredito que haja espaço para impor mais um aumento tarifário, porque uma parte considerável pode ser atribuída à ineficiência”, disse o dirigente nesta terça-feira, 24 de julho. Rufino disse que a portaria tem sua razão de ser, porque a Eletrobras não pode seguir prestando um serviço cujo prejuízo é bancado pelos acionistas. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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4 BNDES apresenta volumes desembolsados para o setor elétrico nos últimos meses

Dos R$ 27,7 bilhões desembolsados pelo BNDES de janeiro a junho deste ano, R$ 4,08 bilhões foram para a área de energia elétrica, representando um recuo de 37%. Os desembolsos para o setor representaram 14,7% do valor total dispendido pelo banco. Nos últimos doze meses, os desembolsos para a energia chegaram a R$ 11,4 bilhões, número 1% menor que o do primeiro semestre do ano passado. A área de infraestrutura, onde energia está inserida foi a que mais teve desembolsos no semestre, com R$ 11,02 bilhões. Em doze meses, foram R$ 25,7 bilhões. Na parte de aprovações, o setor elétrico conseguiu este ano R$ 6,24 bilhões, novamente liderando na área de infraestrutura, que teve R$ 10,7 bilhões aprovados. O total de aprovações chegou a R$ 30,2 bilhões, um recuo de 10% na comparação com 2017. Nos últimos dozes meses, as aprovações para energia chegaram a R$ 12,9 bilhões. Os enquadramentos do BNDES para projetos de energia no semestre chegaram a R$ 8,3 bilhões, 25% a menos que no mesmo período do ano passado. Eles representam 17,6% de um total de R$ 47,4 bilhões enquadrados pelo banco. Nas consultas, que somaram R$ 49,7 bilhões no semestre, R$ 8,5 bilhões vieram da área de energia, diminuindo 25% na comparação com o primeiro semestre do ano passado. Em doze meses, o BNDES registrou R$ 15,7 bilhões em consultas para projetos de energia, o que significa um recuo de 8%. O total de consultas chegou a R$ 100,9 bilhões. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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5 PSR: Medir os atributos de cada fonte de geração pode corrigir problemas de leilões de energia

Quais os reais custos e benefícios das fontes de geração de energia elétrica no Brasil? Foi para responder a essa pergunta que o Instituto Escolhas contratou a PSR – Energy Consulting and Analytics para desenvolver uma metodologia que pudesse medir os diferentes atributos que cada fonte é capaz de entregar para o setor elétrico. O objetivo do estudo, que está em fase final de elaboração, é fornecer uma ferramenta crível que permita o planejador tomar a melhor decisão econômica e técnica para o atendimento da carga. O que se constatou ao longo do tempo é que os leilões da forma como estão configurados apresentam um sinal locacional fraco, o que eleva os custos com transporte de energia. Além disso, os subsídios/incentivos presentes no setor causam uma distorção dos custos. Nesta terça-feira, 24 de julho, representantes dos órgãos de decisão do Governo estiveram reunidos em São Paulo, em evento fechado, para avaliar e debater os resultados parciais do estudo. Segundo o diretor da PSR, Bernardo Bezerra, o estudo não tem a intenção de criar uma nova metodologia de contratação dos leilões ou propor nova regra de rateio dos custos de transmissão. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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6 Ajustes na cobertura do GSF são debatidos em audiência pública na Aneel

A Diretoria da Aneel deliberou, em sua reunião pública desta terça-feira (24/7), abrir audiência pública para avaliar, junto à sociedade, a possibilidade de os geradores hidrelétricos promoverem a alteração do produto contratado na repactuação do risco hidrológico de que trata a Resolução Normativa 684/2015, com vistas a ajustar a sua cobertura ao risco hidrológico. (Aneel – 24.07.2018)

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7 Artigo de José Goldemberg: “Energia nuclear: a razão volta a imperar?”

Em artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, José Goldemberg, ex-reitor da USP e ex-ministro da Educação, faz uma releitura histórica da energia nuclear brasileira para que equívocos não sejam repetidos. Segundo ele, “a nova política nuclear parece ser uma volta à razão numa área que há muito anda à deriva. Em artigo nesta Folha (22/7), o general Sergio Etchegoyen reconhece que o que se propõe é "romper o imobilismo que por décadas entravou o nosso programa nucelar". Esse imobilismo tem causas bem definidas, e é útil rememorá-las para evitar repeti-las”. Ele conclui que “a volta à razão significa abandonar os equivocados sonhos de grandeza na área nuclear e até de construir armas nucleares, como se projetou no governo Lula”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2018)

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8 Artigo de Abel Holtz: “Esta chegando a Hora!”

Em artigo publicado na Agência CanalEnergia, Abel Holtz, consultor em assuntos sobre o setor elétrico, aborda o futuro da alocação da energia gerada em pelo Paraguai. Segundo ele, “muitos irão considerar que a possibilidade de nova destinação da energia da cota parte do Paraguai distinta do Brasil é remota. [...] Entretanto, o esforço que os governantes do nosso vizinho estão a fazer para atrair empresas internacionais, incluindo empresas brasileiras, para instalarem unidades em seu território, é patente, público, válido, e, de direito, significando um incremento de sua demanda crescente por energia e consequente utilização da sua cota parte em Itaipu ao longo dos próximos anos”. Ele conclui que, “se não houver uma negociação de preços adequada [...], além de decrescente oferta a energia elétrica terá preços elevados”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2018)


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9 Entrevista com Lucia Casasanta (Eletrobras): “Não gostamos da pecha de empresa com a ficha suja”

Em entrevista concedida ao jornal O Estado de São Paulo, Lucia Casasanta, diretora de conformidade da Eletrobras, faz uma avaliação das dificuldades em se implementar políticas dentro da empresa. É bem mais fácil implementar regras de compliance no ambiente privado do que numa empresa estatal, diz Casasanta. Ao assumir o cargo, diz, encontrou uma empresa com o “moral muito baixo”. Para ler o texto na íntegra, clique aqui. (GESEL-IE-UFRJ – 25.07.2018)

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Empresas

1 Aneel: Leilão da Cepisa provavelmente acontecerá, apesar de turbulências

O leilão previsto para esta quinta, 26 de julho, da Cepisa, deverá enfrentar obstáculos judiciais. A Justiça, no entanto, já analisou o tema e provavelmente manterá a venda, diz Romeu Rufino, diretor-geral da Aneel. As distribuidoras, hoje, não têm as concessões, mas contratos precários com o órgão. A vencedora de quinta-feira será aquela que der o maior desconto tarifário ao consumidor do Piauí. Ela vai levar o controle acionário da Cepisa e também a concessão. Há um PL do Senado que vai definir como será resolvida a dívida das outras cinco distribuidoras. No fim de agosto, serão leiloadas. A separação das vendas em duas datas é ruim, diz Rufino. “Elas prestam serviço de forma precária e recebem recurso de fundo setorial por estarem desequilibradas. Quanto antes estancar, melhor”. (Folha de São Paulo – 25.07.2018)

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2 Aneel: Cinco das seis distribuidoras da Eletrobras descumprem parâmetros de qualidade

Levantamento da Aneel mostra que cinco das seis distribuidoras que serão leiloadas descumpriram nos últimos dois anos os parâmetros de qualidade definidos pela Aneel. O levantamento leva em conta a relação entre frequência dos desligamentos e tempo de duração das interrupções. Em 2017, das seis distribuidoras, apenas a Amazonas Energia se qualificou aos parâmetros de qualidade, com 0.70 pontos. As demais, tiveram resultado superior a 1, que é o máximo exigido pela Aneel. A Cepisa foi a melhor das desqualificadas, com 1.16 pontos, já a Boa Vista Energia lidera o ranking com o pior resultado na qualidade do serviço prestado dentre as seis distribuidoras analisadas da Eletrobras com 3.15 pontos. Para a Aneel, o descumprimento das metas está relacionado à falta de investimentos e a problemas de gestão nas distribuidoras de energia. (G1 – 25.07.2018)

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3 Aneel: Amazonas Energia é a única das seis distribuidoras dentro do padrão de qualidade

Levantamento da Aneel mostra que cinco das seis distribuidoras que serão leiloadas descumpriram nos últimos dois anos os parâmetros de qualidade definidos pela Aneel. A Amazonas Distribuidora de Energia é a única das seis distribuidoras dentro dos critérios de qualidade fixados pela Aneel, com 0.70 pontos (sendo o teto igual a 1). A área técnica da agência ressalta, contudo, que a empresa tem o maior limite para interrupções do fornecimento: 46 horas anuais (2017). Para efeito de comparação, a Eletropaulo, companhia energética de São Paulo, por exemplo, teve limite de 7,7 horas no ano passado. (G1 – 25.07.2018)

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4 Aneel: Novos donos das distribuidoras da Eletrobras terão flexibilização nos índices de qualidade

Na tentativa de atrair interessados para os leilões da Eletrobras, o governo e a Aneel fizeram uma série de concessões aos futuros concessionários, entre as quais a flexibilização do cumprimento dos índices de qualidade. Durante os primeiros cinco anos das concessões, quem assumir as distribuidoras não será penalizado pelo descumprimento dos índices de qualidade. Em vez de fazer o ressarcimento de valores aos consumidores – como ocorre quando as distribuidoras não atendem aos índices de desligamento –, quem assumir as distribuidoras poderá usar os valores para investir na concessão. (G1 – 25.07.2018)

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5 Leilão da Cepisa pode representar ganhos em sinergia para empresas interessadas

O leilão da Cepisa, marcado para quinta-feira, 26 de julho, deve gerar disputa entre companhias tradicionais do setor elétrico que buscam aquisições relacionadas, entre outros fatores, à sinergia com negócios já existentes. Neste cenário, Equatorial Energia, Enel, Energisa e Neoenergia poderiam ter ganhos sinérgicos significativos com a aquisição da distribuidora do Piauí. Entre as quatro, a Neonergia tem a maior presença no negócio de distribuição na região Nordeste. Das companhias citadas, Enel e Equatorial são as únicas que possuem ativos no Piauí. A Equatorial é responsável pela LT 500kV Buritirama – Queimada Nova II, conquistada no leilão de transmissão 13/2015 e que passa por cinco municípios do Piauí. Já a Enel é responsável pelo parque solar Nova Olinda, localizado no município de Ribeira do Piauí. Apesar dos ganhos com uma possível aquisição da Cepisa, nenhuma das quatro companhias confirmou presença na licitação. As propostas, cujo número não foi divulgado, deveriam ser entregues na B3, onde ocorrerá o leilão, até as 14 horas de segunda-feira, 23 de julho. (Brasil Energia – 24.07.2018)

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6 Furnas está proibida pela Aneel de participar de leilões durante um ano

Furnas, subsidiária da Eletrobras, está suspensa por um ano de participar de leilões de geração e transmissão promovidos pela Aneel, de acordo com decisão tomada nesta terça-feira pela diretoria da autarquia. A decisão ocorreu durante o julgamento de um conjunto de processos relativos à revogação de contratos de projetos eólicos da estatal que não foram implementados dentro do prazo estipulado. Na decisão, os diretores revogaram 11 autorizações, aplicaram multa correspondente a 1% do investimento declarado à EPE para cada empreendimento e determinou a suspensão da participação de Furnas em leilão da agência por um ano. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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7 Cemig conta com venda da Cemig Telecom como 'plano B' para venda da Light

Enfrentando desafios para conseguir vender sua participação na Light, a Cemig avalia um "plano B" para pagar a opção de venda exercida contra ela e que será liquidada em novembro deste ano. A prioridade continua sendo a venda do controle Light, mas as propostas recebidas até o momento não foram consideradas atrativas. A ideia é contar com a venda da Cemig Telecom para financiar os R$ 500 milhões que faltam para pagar a opção de compra de mais 9% da Light. O preço mínimo estabelecido para os ativos da Cemig Telecom, que serão leiloados em 8 de agosto, é de R$ 367 milhões. A expectativa da estatal mineira é de que a operação tenha prêmio em relação ao valor mínimo. De acordo com a Cemig, há 17 investidores interessados. Entre eles, estão as principais operadoras de telefonia do Brasil, empresas de torres de telefonia móvel, fundos de investimento, e empresas estrangeiras, como a indiana Sterlite Power Grid. (Valor Econômico – 25.07.2018)

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8 Cemig trabalha para evitar estatização da Light a um preço muito baixo

A Cemig trabalha com uma alternativa para evitar a estatização da Light. Segundo uma fonte, a Cemig precisa de cerca de mais R$ 500 milhões para pagar a opção “put” da Light, que poderiam ser atingidos com a venda da Cemig Telecom. Com a liquidação da "put", sua participação sairá de 43% para 52% da elétrica fluminense. "Para não estatizar, a Cemig pode vender 3% da Light no mercado. É simples", disse uma fonte, destacando, porém, que essa não é a prioridade da estatal mineira. "É importante ter mais de uma opção para evitar vender a Light a um preço muito baixo", completou. Enquanto isso, a Cemig segue tentando vender a Light, em um negócio de mais de R$ 1,5 bilhão em valor de mercado. (Valor Econômico – 25.07.2018)

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9 Neonergia: Possível compra da Light é atrativa e complexa, avalia Sandro Marcondes

A Light é uma empresa complexa, mas que possui uma relação entre risco e retorno atrativa. A declaração foi feita nesta terça-feira, 24 de julho, pelo diretor financeiro e de relações com investidores da Neoenergia, Sandro Marcondes. Segundo ele, a Light é um ativo que merece ser avaliado, mas a decisão de participação em um eventual processo de venda do controle da companhia dependerá de uma análise da relação entre risco e retorno. “Se vamos participar do processo [de venda do controle da Light] depende do interesse dos acionistas da Light [controlada pela Cemig]. Tem horas que eles querem vender, tem horas que não”, afirmou Marcondes. De acordo com o diretor, a Neoenergia olha todos os ativos do setor elétrico que são colocados à venda no mercado doméstico. A companhia, porém, leva em consideração o ganho de sinergia estratégica com os ativos existentes do grupo e só tem interesse em ativos operacionais que tenham disciplina de alocação de capital e dos quais ela pode ser controladora. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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10 Neoenergia tem interesse em leilões de energia nova, avalia Sandro Marcondes

Em reunião feita nesta terça-feira, 24 de julho, no Rio, Sandro Marcondes, diretor financeiro e de relações com investidores da Neoenergia, declarou que a Neoenergia pretende participar do próximo leilão de energia nova, do tipo A-6, que contratará energia de novos empreendimentos previstos para iniciar o fornecimento em 2024, marcado para 31 de agosto, provavelmente com projetos eólicos e hidrelétricos. “Vamos olhar todos os leilões [de geração e transmissão de energia], fazer nosso dever de casa e participar dos leilões”, disse Marcondes. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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11 Neoenergia ainda analisa se participará de leilão da Cepisa, avalia Sandro Marcondes

A Neoenergia ainda avalia se participará do leilão da Cepisa, distribuidora da Eletrobras no Piauí, marcado para esta quinta-feira, 26 de julho, na bolsa B3. Sandro Marcondes, diretor financeiro da empresa, no entanto, não confirmou se a companhia apresentou as garantias e entregou a proposta na bolsa, explicando que essa informação é mantida em sigilo pelo BNDES. “As contingências lá são elevadas, isso está bem projetado, mas existem também projeções de crescimento. Aquela concessão exige um nível de investimento bastante elevado, que no futuro se transformará em base regulatória e, depois, em um aumento tarifário”, disse o executivo. “Esses estudos estão sendo feitos e redundando no potencial de crescimento da região. Em função disso, a decisão de participar, ou não, está em análise”. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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12 Neoenergia só participará de leilões cujos ativos apresentem sinergia operacional, avalia Marcondes

Sandro Marcondes, diretor financeiro da Neonergia disse que “para participar ou comprar ativos operacionais, precisamos que eles tenham sinergia estratégica com nossos ativos, que nós possamos controlar e operar [os ativos à venda] e que eles tenham disciplina de alocação de capital e de risco e retorno. Isso elimina vários projetos da Eletrobras, mas os que passarem nesses filtros nós avaliaremos, sim, quando eles efetivamente forem colocados à venda em um processo definido", disse Sandro. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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13 Neoenergia espera decisão de acionista para realizar uma IPO, avalia Sandro Marcondes

A Neoenergia está pronta para realizar uma oferta pública inicial de ações (IPO, sigla em inglês), caso os acionistas da companhia – Iberdrola (52,45%), Previ (38,21%) e BB Investimentos (9,34%) – decidam fazer a operação, afirmou Sandro Marcondes, diretor financeiro e de relações da empresa. Segundo ele, a empresa não tem necessidade de capitalização, mas a intenção dos acionistas de vender uma participação na companhia permanece. “A motivação que estava em 2017 [para a realização do IPO que não foi consolidada porque os acionistas entenderam que o mercado havia depreciado os papéis] continua presente”, disse o executivo. “Essa é uma decisão exclusivamente dos acionistas. A companhia está pronta para reagir e realizar os esforços para trazer a companhia a mercado no momento que os acionistas decidirem”, afirmou. Ele ressaltou que os acionistas decidirão pelo IPO quando eles avaliarem que o mercado estiver disposto e remunerar adequadamente os papéis. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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14 Enel rebate crítica da Aneel e garante o aumento de investimentos na Celg-D

O grupo italiano Enel rebateu, na noite desta terça-feira, 24 de julho, a crítica de que a Celg-D ainda não havia respondido à expectativa de melhora na qualidade do fornecimento de energia elétrica em Goiás, após sua privatização. A queixa partiu do diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, em comentário durante a reunião ocorrida nesta terça-feira, 24 de julho. Em resposta o diretor do órgão regulador, a Enel diz que os investimentos têm mostrado resultado e que a companhia investiu R$ 830 milhões na concessionária, o que representa “mais do que o dobro” dos R$ 300 milhões anuais aplicados em 2015 e 2016, antes da privatização. E que “essa tendência continuará também nos próximos três anos, atingindo entre 2018 e 2020 um valor acumulado de cerca de R$ 2 bilhões de investimentos, como parte do plano estratégico da Enel”, respondeu a companhia, em nota de esclarecimento. A Enel ressaltou que os investimentos estão voltados para a automação da rede, com o objetivo de aumentar a confiabilidade do sistema de distribuição no Estado. Outras iniciativas, segundo a empresa, estão voltadas para a ampliação da capacidade da rede. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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15 Enel: FEC da Celg-D melhorou, apesar da DEC ter variado em função de desligamentos programados

Na discussão de hoje na Aneel, sobre a revisão tarifária da Celg-D, a diretoria tratou dos indicadores de qualidade de serviço, relacionados à duração (DEC) e frequência (FEC) das interrupções no fornecimento de energia. A Enel justificou que a atual variação do DEC é impactada, “principalmente”, pelos desligamentos programados na rede para realização dos investimentos necessários. Já em relação ao FEC, o novo gestor argumenta que a Celg-D tem apresentado melhora no acumulado de 12 meses, até maio — verificou-se a queda na frequência de 19,28 vezes, em maio do ano passado, para 16,57 vezes, em maio deste ano. A elétrica italiana ressaltou ainda que Celg-D registrou uma melhora de 14% no Índice de Satisfação do Consumidor (IASC), medido pela Aneel, entre 2017 e 2016. Segundo a empresa, essa foi a melhor avaliação sobre a concessionária nos últimos cinco anos. Na terça-feira, 24 de julho, o colegiado aprovou a abertura de audiência pública sobre a revisão tarifária periódica da concessionária goiana. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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16 Alupar: Fitch atribui rating ‘AAA (bra)’para emissão de R$ 140 milhões de PCH da empresa

A Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AAA (bra)’, com Perspectiva Estável, para a segunda emissão de debêntures da Verde 8. A transação de R$ 140 milhões será emitida em séria única, com vencimento em 2025. A PCH Verde 8 tem capacidade instalada de 30 MW e está em fase pré-operacional. Segundo a Fitch, a nota reflete a qualidade de crédito da acionista e garantidora/fiadora da Verde 08, a Alupar. Ela garante o total pagamento de principal e juros das debêntures até seu vencimento final, em julho de 2025. Além disso, a emissão terá cláusulas de vencimento antecipado relacionadas a um eventual pedido de recuperação judicial ou falência da acionista. Os recursos da segunda emissão de debêntures serão utilizados para quitar os R$ 100 milhões da primeira, cujo prazo de um ano vence em julho de 2018, e financiar o restante dos investimentos necessários para concluir o projeto. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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17 TP Sul: Fitch atribui rating ‘AA(exp)(bra)’ à proposta de 2ª emissão de debêntures da empresa

A agência de classificação de risco Fitch Ratings atribuiu o Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(exp)(bra)’ com Perspectiva Estável à proposta de segunda emissão de debêntures da TP Sul. A transação terá um valor total de R$ 125 milhões, a ser pago em série única e com vencimento para 2030. O rating reflete a relativamente baixa complexidade da operação, da manutenção e dos investimentos ao longo da vida do ativo, aliados à natureza estável e previsível das receitas, baseadas em disponibilidade. As operações da TP Sul tiveram início em agosto de 2016 e atingiram 100% de sua capacidade no fim de janeiro de 2018, 38 meses após o previsto. O atraso resultou em penalidades de até 12,5% da RAP nas projeções de fluxo de caixa. Independentemente, as garantias não solidárias cobrem 100% da dívida até que o completion financeiro seja atingido, o que inclui operação completa e DSCRs acima de 1,20 vez por ao menos 12 meses. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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18 Tarifa de energia da distribuidora Celg-D deve ter alta média de 15,7% após audiência pública da Aneel

As tarifas de eletricidade da distribuidora Celg-D devem sofrer uma elevação média de 15,7% em meio à revisão tarifária da empresa, controlada pela italiana Enel, disseram diretores da Aneel durante reunião nesta terça-feira, 24 de julho. O órgão regulador abrirá na quarta-feira uma audiência pública sobre a revisão das tarifas, que teria um efeito médio de 12 por cento para clientes residenciais e de 24,65 por cento para clientes atendidos em alta tensão, como indústrias. A discussão sobre as tarifas ficará aberta até 7 de setembro. O índice final de reajuste será decidido posteriormente, com discussão em uma nova reunião de diretoria da Aneel. A revisão tarifária da distribuidora goiana é a primeira desde que a empresa foi privatizada pela Eletrobras, em 2016, e adquirida pela Enel por cerca de 2,2 bilhões de reais. (Reuters – 24.07.2018)

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19 Ceral: Reajuste tarifário de 14,03% é aprovado pela Aneel

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. O reajuste tarifário anual será aplicado a partir de 30 de julho. Para a Cooperativa de Distribuição de Energia Elétrica de Arapoti – Ceral, o efeito médio sobre as tarifas dos consumidores atendidos em alta e em baixa tensão será de 14,03%. A distribuidora atende os municípios de Arapoti, Jaguariaíva, Piraí do Sul e São José da Boa Vista, no estado do Paraná. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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20 Ceriluz: Reajuste tarifário médio de 10% é aprovado pela Aneel

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. O reajuste tarifário anual será aplicado a partir de 30 de julho. A Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí Ltda – Ceriluz terá aumento médio de 10%, com impacto médio de 10,55% para os consumidores em alta tensão e de 9,35% para os clientes em baixa tensão. A Ceriluz fornece energia para a área rural de 24 municípios, além de áreas industriais como a do município de Ijuí, no Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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21 Cermisões: Reajuste tarifário médio de 6,93% é aprovado pela Aneel

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. O reajuste tarifário anual será aplicado a partir de 30 de julho. Para a Cooperativa de Geração e Distribuições de Energia das Missões – Cermisões, o reajuste terá impacto médio de 6,93% para todos os consumidores, com aumento médio de 10,50% para os de alta tensão e de 5,70% para os de baixa tensão. A entidade atua em 26 municípios do noroeste do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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22 Certel: Contas ficarão 10% mais caras após reajuste aprovado na Aneel

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. O reajuste tarifário anual será aplicado a partir de 30 de julho. As tarifas da Cooperativa de Distribuição de Energia Teutônia – Certel Energia ficarão em média 10% mais caras, com efeito médio de 9,80% na alta tensão e de 10,12% na baixa tensão. A distribuidora atua em 48 municípios dos Vales do Taquari, Caí, Rio Pardo, Paranhana e Encosta Superior do Nordeste do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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23 Cooperluz: Contas ficarão 10,34% mais baratas após reajuste aprovado na Aneel

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. Ao contrário das demais permissionárias, as tarifas da Cooperativa Distribuidora de Energia Fronteira Noroeste – Cooperluz serão reduzidas em média em 10,34%, com queda de 4,55% em média para os clientes em alta tensão e de 10,86% para o segmento de baixa tensão. A Cooperluz distribui energia em 15 municípios no Noroeste do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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24 Coprel: Tarifas de energia terão aumento médio de 9,28%

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. O reajuste tarifário anual será aplicado a partir de 30 de julho. As tarifas da Coprel – Cooperativa de Energia terão aumento médio de 9,28%, com efeito médio de 13,60% para os consumidores atendidos em alta tensão e de 5,76% para os clientes conectados em baixa tensão. A distribuidora fornece energia em 72 municípios do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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25 Creluz: Reajuste tarifário médio de 17,98% é aprovado pela Aneel

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. O reajuste tarifário anual será aplicado a partir de 30 de julho. A Creluz D – Cooperativa de Distribuição de Energia foi autorizada a aplicar aumento médio de 10% nas tarifas, com impacto médio de 17,98% em média na alta tensão e de 7,95% na baixa tensão. A permissionária distribui energia para 36 municípios da região norte do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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26 Creral: Reajuste tarifário será de 1,64% para AT e 18,17% para BT

A Aneel aprovou as novas tarifas de Energia e de Uso dos Sistemas de Distribuição de oito cooperativas de eletrificação enquadradas como permissionárias de distribuição. O reajuste tarifário anual será aplicado a partir de 30 de julho. O processo da Cooperativa Regional de Eletrificação Rural do Alto Uruguai – Creral também terá impacto tarifário médio para os consumidores, sendo 1,64% na alta tensão e 18,17% na baixa tensão. A permissionária atua em 37 municípios do Rio Grande do Sul. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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27 Siemens vai fornecer sistema digital para subestações da CPFL Energia por R$ 1,5 mi

A Siemens assinou um contrato com a CPFL Energia para o fornecimento de dois sistemas digitais para as subestações da distribuidora. Entre os benefícios da parceria estão a elevação dos índices de segurança operacional, bem como a redução da incidência de falhas e dos custos gerais com os empreendimentos, além da questão da interoperabilidade. Com valor estimado em R$ 1,5 milhão, a solução será entregue ao final de 2018, sendo a primeira deste tipo desenvolvida pela gigante alemã no Brasil. O modelo será implantado na CPFL Paulista, que conta com 4,4 milhões de consumidores, utiliza a tecnologia process bus, que digitaliza dados analógicos dos equipamentos de pátio da subestação e os transmite através de redes Ethernet em fibra ótica para os dispositivos de proteção na casa de controle. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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28 Celpa registra mais de 1800 casos de falta de energia por causa de pipas em junho

Durante o mês de junho, a Celpa contabilizou 1.834 casos de interrupção do fornecimento de energia elétrica em todo o Pará por causa das pipas que ficam enroscadas na fiação. Esse número representa um aumento de aproximadamente 40% desse tipo de ocorrência em relação ao mesmo período do ano passado. Só em Belém, o número de casos foi de 389, seguido de Ananindeua, com 161, e Castanhal com 124. O ideal é que esse indicador não volte a crescer em julho, quando a prática se intensifica. Em um ranking elaborado pela empresa que elenca as cidades que apresentam mais ocorrências de falta de energia em junho, ainda aparecem Capanema com cerca de 37 casos de falta de energia por ‘papagaios’. Logo em seguida, vem Santarém com 35 casos, seguido de Bragança e Marabá com mais de 30 interrupções motivadas pela brincadeira. Ainda de acordo com a concessionária, desde o início do ano já foi possível registrar cerca de 4 mil situações de falta de energia ocasionadas por pipas no Pará. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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Oferta e Demanda de Energia Elétrica

1 Níveis dos reservatórios pelo Brasil

O submercado Sul registrou redução de 0,6% em seus níveis em relação ao dia anterior, que ficaram em 51,7%, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico sobre a última segunda-feira, 23 de julho. A energia armazenada consta em 10.400 MW mês e a ENA baixou para 57% da MLT. A hidrelétrica G.B Munhoz trabalha com 39,24% da capacidade. Na região Norte, o volume diminuiu 0,1% e o submercado se encontra com 68,9%. A energia armazenada aponta 10.367 MW mês e a energia afluente ficou em 70% da MLT. A usina Tucuruí opera com capacidade de 97,25%. No Nordeste do país, os reservatórios também diminuíram em 0,1% e operam com 35,8% de sua capacidade. A energia armazenada registra 18.521 MW mês no dia e a energia segue em 35% da média de longo termo armazenável acumulada no mês. A usina Sobradinho opera com 32,33% de sua capacidade. Já o subsistema Sudeste/Centro-Oeste funciona com 35,9%, após recuo de 0,2%, nos níveis. A energia armazenada afere 73.038 MW mês e a energia afluente aparece com 70% da MLT. Furnas funciona com 30,48% e a UHE São Simão registra 66,72%. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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Meio Ambiente

1 EDP e BMW inauguram corredor elétrico SP-RIO

Em parceria com a Ipiranga e a companhia portuguesa de energia elétrica EDP, a BMW inaugurou o primeiro “corredor elétrico” do Brasil. O maior corredor com postos de carregamento para carros elétricos da América Latina entrou em funcionamento na última segunda-feira, na Rodovia Presidente Dutra. Com isso, pela primeira vez, será possível viajar do Rio a São Paulo (e vice versa) sem temer um enguiço por falta de energia. Serão ao todo seis estações, três em cada sentido da estrada. De acordo com a BMW, foram investidos R$ 1 milhão para a adequação da rede elétrica e instalação dos totens de reabastecimento para veículos elétricos nos postos com a bandeira Ipiranga. As máquinas têm espaço para serem usadas por dois carros simultaneamente, além da função de carregamento rápido para evitar longas paradas. Com o objetivo de assegurar total autonomia aos veículos, as estações de recarga foram posicionadas a uma distância máxima de 122 quilômetros entre si. (O Globo – 25.07.2018)

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Energias Renováveis

1 Portal Solar espera de 450 a 500 MW instalados até o final de 2018

Recentemente, o site Portal Solar lançou um catálogo do setor fotovoltaico com empresas que atuam na comercialização de insumos para a geração distribuída no Brasil. A plataforma já conta com 4.500 companhias cadastradas, das quais 700 possuem o "Selo Portal Solar". De acordo com o site, o objetivo é oferecer um instrumento ao mercado e aos consumidores no qual eles possam encontrar empresas fornecedoras e prestadoras de serviços de geração de energia solar com maior segurança e confiabilidade. Atualmente, o Brasil tem aproximadamente 32.800 sistemas de geração solar conectados na rede de geração distribuída, representando uma potência total instalada de 313,5 MW. No Portal Solar estão cadastrados 11.000 sistemas de geração solar. O crescimento da geração de energia solar fotovoltaica vem crescendo a cada ano. Em 2016, o Brasil tinha 61,7 MW instalados. Em 2017, terminou o ano com 180 MW instalados, e atualmente já passou dos 300 MW. A expectativa do Portal Solar é que o mercado atinja este ano um total de 450 a 500 MW instalados. (O Globo – 24.07.2018)

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2 Engie e BC Energia vão construir projeto híbrido em Goiás

A Engie e o Grupo BC Energia anunciaram nesta terça-feira, 24 de julho, a implantação de um projeto de usina híbrida ‘solar-hídrica’ no município de Caiapôni. A usina hibrida será instalada no complexo Rio Bonito, de propriedade do Grupo BC Energia, que já conta com duas CGHs Rio Bonito I e II, com potência total instalada de 1.900 kVA. O projeto da usina fotovoltaica que será agregada ao complexo de geração hidrelétrica foi desenvolvido pela Engie e tem conclusão prevista para início de 2019. As plantas de geração do complexo foram locadas por três grandes grupos de varejo regionais que passaram a gerar sua própria energia. Serão 3.780 módulos solares situados em uma área de 14 mil m² ao lado da usina hidrelétrica com potência inicialmente contratada de 1,25 MW. Segundo Carlos Cunha, vice-presidente do Grupo BC Energia, o projeto já está sendo ampliando para 1,5 MW e, com a otimização dos sistemas, irá gerar um total de 11 mil MWh/ano, sendo 8 mil MWh/ano de fonte hídrica e 3 mil MWh/ano de fonte solar fotovoltaica. O investimento previsto é de R$ 16 mi, sendo R$ 4,3 mi na parte solar. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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Gás e Termelétricas

1 Aneel: Determinado CVU para UTE Termopernambuco

A Aneel definiu o Custo Variável Unitário visando o ressarcimento dos custos variáveis da Termopernambuco referente ao mês de junho. O valor foi fixado em R$ 123,12/MWh. A decisão foi publicada na edição da última segunda-feira, 23 de julho, do Diário Oficial da União. (Agência CanalEnergia – 24.07.2018)

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Grandes Consumidores

1 CCEE: Setor de Commodities registra alta no consumo mesmo em dias de jogos do Brasil

A produção de commodities da pauta de exportação brasileira, principalmente na indústria de extração de minerais metálicos, manteve ritmo de atividade, mesmo em dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo da Rússia realizados em dias úteis e que provocaram expediente reduzido em grande parte das empresas do país, de acordo com estudo realizado pela CCEE. Os ramos da indústria química e de metalurgia e produção de metais registraram consumo de energia acima do observado no mesmo dia da semana anterior ao início da Copa, valor de referência do estudo. O comportamento da indústria de commodities contribuiu para amenizar quedas nos níveis de consumo de energia no país. Apesar de o nível de consumo nacional ter reduzido, alguns setores demonstraram maior atividade em períodos anteriores ou posteriores aos jogos para manter a produção. (Brasil Energia – 24.07.2018)

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Economia Brasileira

1 FMI vê posição externa do Brasil consistente com fundamentos de políticas e de médio prazo

A posição externa da economia brasileira em 2017 estava de modo geral consistente "com os fundamentos de médio prazo e as políticas desejadas", segundo o FMI. Para a instituição, o resultado em conta corrente, que mostrou um déficit de 0,5% do PIB no ano passado, tende a se deteriorar neste ano, refletindo uma "melhora da posição cíclica" da economia, incluindo o investimento, uma vez que o PIB deverá ter um crescimento mais forte. O FMI estima que o Brasil terá expansão de 1,8% em 2018. Para a conta corrente, o Fundo projeta um déficit de 1,2% do PIB neste ano. Em relatório divulgado ontem, o FMI diz que em 2017 a taxa real de câmbio efetiva estava "de modo geral em linha" com os fundamentos da economia, sendo consistente com o "hiato da conta corrente". O relatório afirma ainda que o Brasil continua a atrair fluxos de capitais consideráveis. O volume de investimentos diretos no país é suficiente para financiar com folga os déficits em conta corrente, por exemplo. Na visão do Fundo, os fluxos de capital têm um perfil de risco favorável, mas condições financeiras globais mais apertadas, uma implementação fraca das reformas e a incerteza política continuam como riscos para a entrada de recursos. (Valor Econômico – 25.07.2018)

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2 FMI: Brasil deve elevar poupança e fazer ajuste fiscal

O FMI recomenda que o Brasil busque aumentar a poupança doméstica, com o objetivo de abrir espaço a uma expansão sustentada do investimento. Além disso, o FMI também ressalta a importância do ajuste fiscal, destacando tanto o papel do teto de gastos como de uma reforma da Previdência para impulsionar a poupança pública. Para completar, esforços estruturais continuam necessários para melhorar a competitividade geral da economia, segundo o FMI. Essas avaliações fazem parte do Relatório do Setor Externo, documento divulgado anualmente pelo FMI, com a análise da posição externa de 29 países e da zona do euro. (Valor Econômico – 25.07.2018)

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3 Receita Federal: Arrecadação federal sobe 2% em junho e alcança R$ 110,8 bi

A arrecadação federal de impostos registrou alta real de 2,01% em junho, perante um ano antes, totalizando R$ 110,855 bi, informou a Receita Federal nesta terça-feira. Sem correção inflacionária, a arrecadação subiu 6,49% ante junho de 2017, quando somou R$ 104,100 bi. Considerando somente as receitas administradas pela Receita, o montante correspondeu a R$ 108,132 bi, aumento real de 1,23% na comparação com um ano antes. A alta nominal foi de 5,68%. Já a receita própria de outros órgãos federais equivaleu a R$ 2,723 bi, aumento real de 46,72% ante um ano atrás. Em termos nominais, o avanço foi de 53,16%. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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4 Receita Federal: Governo deixou de arrecadar R$ 7,5 bi com desonerações em junho

O governo deixou de arrecadar R$ 7,459 bi em desonerações tributárias em junho. O montante é 1,06% menor perante aquele registrado em mesmo mês do calendário anterior. Os valores são a preços correntes. No acumulado do ano, conforme dados da Receita Federal, as desonerações fizeram o governo deixar de arrecadar R$ 29,666 bi. O total representa recuo de 0,06% em relação ao mesmo período de 2017. De janeiro a junho, o destaque nas desonerações foi a folha de salários, que fez o país deixar de arrecadar R$ 6,239 bi. Na sequência, apareceu a política de benefícios do Simples Nacional e do Microempreendedor Individual (MEI), que respondeu por R$ 4,695 bi da conta. (Valor Econômico – 24.07.2018)

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5 IPC-Fipe desacelera para 0,26% na 3ª prévia de julho

A cidade de São Paulo registrou inflação de 0,26% na chamada terceira quadrissemana de julho, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Essa é a quarta semana consecutiva de desaceleração da alta de preços em relação à medição da semana imediatamente anterior. Na leitura concluída na semana imediatamente anterior, o indicador registrava inflação de 0,37%. Já na terceira de julho de 2017, apontava deflação de 0,11%. Na terceira de junho, a inflação era de 1,07% nos 30 dias até a data, o pico mais recente, vindo de 0,84% na segunda semana de junho. (Valor Econômico – 25.07.2018)

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6 Dólar ontem e hoje

O dólar comercial fechou o pregão do dia 24 sendo negociado a R$ 3,7444, com variação de -0,8% em relação ao início do dia. Hoje (25) começou sendo negociado a R$3,7315 - com variação de -0,34% em relação ao fechamento do dia útil anterior - e segue uma tendência de baixa, sendo negociado às 09h45 no valor de R$3,7272 variando -0,12% em relação ao início do dia. (Valor Econômico – 24.07.2018 e 25.07.2018)

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Biblioteca Virtual do SEE

1 CASTRO, Nivalde de; LA ROVERE, Renata Lèbre; LIMA, Antônio Pedro; MOSZKOWICZ, Mauricio. “TDSE 84: Redes de Inovação: uma Abordagem Teórica”. GESEL-IE-UFRJ. Julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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2 GOLDEMBERG, José. “Energia nuclear: a razão volta a imperar?”. Folha de São Paulo. São Paulo, 25 de julho de 2018.

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3 HOLTZ, Abel. “Esta chegando a Hora!”. Agência CanalEnergia. Rio de Janeiro, 24 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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4 WARTH, Anne. “Entrevista com Lucia Casasanta: Não gostamos da pecha de empresa com a ficha suja”. O Estado de São Paulo. São Paulo, 23 de julho de 2018.

Para ler o texto na íntegra, clique aqui.

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Equipe de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditor: Fabiano Lacombe
Pesquisador: Rubens Rosental
Assistentes de pesquisa: João Pedro Santos, Lucas Morais, Paulo César do Nascimento, Sérgio Lins, Sérgio Silva.

As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos da UFRJ. As informações que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto de Economia da UFRJ.

Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br

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