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IFE: nº 27 - 21 de setembro de 2020
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Editor: Prof. Nivalde J. de Castro
Índice
Políticas Públicas e Regulatórias
1 Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades: eletrificação do transporte da Guarda Civil Municipal de São José dos Campos/SP
2 Universidade de Lisboa: Políticas públicas no setor dos transportes: sustentabilidade no Município de Lisboa
3 UNINOVE: Transporte urbano de baixo carbono na cidade de São Paulo: análise das políticas públicas locais
4 Toronto: A maior frota de ônibus elétricos da América do Norte
5 PPG recebe US $ 2,2 milhões do DOE para estudar aplicações de revestimentos em baterias automotivas de íon-lítio
Inovação e Tecnologia
1
Argonne National Laboratory: recorde de capacidade de bateria de íon-lítio para novos BEVs
2 Volvo Buses e Batteryloop: aplicações de segunda vida para baterias de ônibus elétricos
3 Proterra: ônibus elétrico com armazenamento de 600kWh
4 Daimler apresenta caminhão a hidrogênio
5 Ios 14: Aplicativo de navegação mostrará pontos de recarga para VEs
6 Europ Assistance lança iGO, o serviço de assistência em viagem para VEs
Indústria Automobilística
1
Market Reports World: Análise de mercado e percepções: mercado global de veículos de combustível alternativo
2 Setor automobilístico no Brasil deveria dar enfoque a modelos híbridos
3 AES Brasil tem interesse em mobilidade elétrica no país, diz CEO
4 Centro Histórico de Salvador terá tour guiado com uso de carro elétrico
5 Enerbios estuda investir em eletromobilidade
6 Comércio eletrônico impulsiona a corrida por VEs de entrega
7 Apenas dois quintos dos motoristas do Reino Unido tendem a considerar um VE
8 Caminhões elétricos podem ganhar as cidades antes dos carros
9 Diversas marcas apostam em caminhões elétricos
10 LG Chem: Nova corporação para produção de baterias
11 BMW Brilliance Automotive duplica capacidade de produção de baterias de alta tensão na China
12 Kia Motors lançará 7 novos BEVs até 2027
13 Scania lança linha de caminhões eletrificados na Europa
14 Iochpe-Maxion: Empresa ganha novos contratos para produção de VEs
15 Peugeot: Estratégia de eletrificação se difere de outras marcas
Meio Ambiente
1
Alemanha: Compromisso do governo com a recuperação verde
2 Polestar: Pegada de carbono da indústria possui um problema de transparência
Outros Artigos e Estudos
1
Extração de níquel na Bahia mira carros elétricos
2 Unicamp coloca em operação seu primeiro ônibus circular elétrico
Políticas Públicas e Regulatórias
1 Revista Nacional de Gerenciamento de Cidades: eletrificação do transporte da Guarda Civil Municipal de São José dos Campos/SP
Nas cidades, o setor de transportes desempenha um papel essencial na movimentação de pessoas e cargas. Uma etapa crucial para o desenvolvimento de políticas públicas é o conhecimento da matriz de transportes de um país, já que este setor lida com alta demanda energética e é responsável por gerar considerável impacto ambiental. Este artigo analisa, por meio de um estudo de caso, a iniciativa da Prefeitura de São José dos Campos/SP que se tornou o primeiro município brasileiro a locar uma frota 100% elétrica para a prestação de serviços de sua Guarda Civil Municipal, silenciosa e com praticamente nenhuma emissão de gases do efeito estufa. A operação, que consiste na locação de 30 automóveis elétricos por um período de 36 meses e resultou na substituição de todos os automóveis a combustão na prestação de serviços da GCM local, apresentou excelentes resultados em disponibilidade, economia e baixo custo de manutenção. O estudo de caso evidenciou, também, que a iniciativa pode contribuir na geração de externalidades positivas. (Amigos da Natureza – 2019)
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2 Universidade de Lisboa: Políticas públicas no setor dos transportes: sustentabilidade no Município de Lisboa
A dissertação pretende analisar as visões estratégicas europeias vigentes que objetivem a promoção da sustentabilidade no setor dos transportes e em que medida estão a ser transpostas no Município de Lisboa. Para atingir este objetivo, apresentam-se as principais externalidades típicas do setor. De seguida, são expostas as principais metas de sustentabilidade, cujas medidas passam por ações no setor dos transportes, definidas para os anos 2020, 2030 e 2050. Por fim, descrevem-se e discutem-se os planos através dos quais o Município de Lisboa se propõe a atingir as metas ao nível da redução de emissões, da eletrização da frota automóvel, da promoção da mobilidade suave e das plataformas de mobilidade partilhada. Dada a comparação entre a visão estratégica europeia e as medidas concretas a que o Município se propôs, é possível afirmar que caminham no mesmo sentido. Em Lisboa verifica-se uma clara aposta na promoção da utilização da rede de transportes públicos, na digitalização do setor e na redução da atratividade do uso de automóveis na cidade, em prol de soluções de mobilidade suave complementares à rede de transportes públicos. (Repository UTL – Outubro de 2019)
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3 UNINOVE: Transporte urbano de baixo carbono na cidade de São Paulo: análise das políticas públicas locais
O presente estudo tem como objetivo analisar as políticas públicas de redução de emissões de GEE no setor de transporte urbano do município para propor medidas a serem incorporadas pela cidade, de modo a promover a descarbonização do setor. Essa pesquisa exploratória foi realizada a partir de legislações, planos e programas da Prefeitura Municipal de São Paulo. Para tal, foi adotado como roteiro de análise o manual da organização Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit – GIZ, que propõe o A-S-I Framework para o planejamento de políticas públicas para o transporte urbano de baixo carbono, a partir de 5 tipos de instrumentos políticos para redução de emissão no setor de transporte urbano (Planejamento, Regulatório, Econômico, Informação e Tecnológico). Os resultados dessa pesquisa revelaram que o planejamento do uso do solo é a medida mais avançada na cidade para descarbonização do setor de transportes urbano. No entanto, a cidade precisa avançar em medidas como a velocidade da expansão do sistema de transportes sobre trilhos, na revisão da política tarifária do transporte público, na regulamentação para “micromobilidade” e na adoção de zonas de baixa emissão. (Biblioteca TEDE UNINOVE – Fevereiro de 2019)
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4 Toronto: A maior frota de ônibus elétricos da América do Norte
A Toronto Transit Commission (TTC) opera agora a maior frota de ônibus elétricos da América do Norte. O marco ocorre quando o terceiro novo modelo de ônibus elétrico do TTC está pronto para rodar e começando a entrar em serviço. O investimento do governo no programa piloto de ônibus elétrico da TTC é um passo importante em direção à nossa meta de 5.000 ônibus elétricos nas frotas do Canadá nos próximos cinco anos. A eletrificação de veículos é um componente fundamental da estratégia de ação climática TransformTO da cidade, que visa uma redução de 80% nas emissões locais de gases de efeito estufa até 2050. Para cumprir essa meta, 100% dos veículos em Toronto devem fazer a transição para energia de baixo carbono até 2050. Os veículos geram cerca de um terço das emissões em Toronto hoje. O Governo do Canadá e a cidade de Toronto investiram $ 140 milhões neste projeto no âmbito do Fundo de Infraestrutura de Transporte Público federal (PTIF). (Green Car Congress – 11.09.2020)
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5 PPG recebe US $ 2,2 milhões do DOE para estudar aplicações de revestimentos em baterias automotivas de íon-lítio
O PPG, fornecedora global de tintas, revestimentos e materiais especiais para milhares de indústrias e lares em todo o mundo, recebeu financiamento do Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) para pesquisa sobre o uso de dois processos versáteis e de alto rendimento na produção de eletrodos de bateria de íon-lítio. O projeto de US $ 2,2 milhões, com duração de três anos, tem o objetivo de alcançar melhorias graduais na eficiência de produção de baterias de íons de lítio usadas em aplicações automotivas e de veículos comerciais. (Green Car Congress – 17.09.2020)
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Inovação e Tecnologia
1 Argonne National Laboratory: recorde de capacidade de bateria de íon-lítio para novos BEVs
Com um aumento de 1% nas vendas e o aumento do tamanho da bateria, os veículos totalmente elétricos (BEVs) atingiram uma quantidade recorde de capacidade de armazenamento total das baterias que compõe os modelos vendidos em 2019: a capacidade é de 17,4 gigawatts-hora, de acordo com a análise do Argonne National Laboratory. Os veículos elétricos híbridos plug-in (PHEVs) representaram uma porção menor da capacidade total da bateria do veículo plug-in devido aos seus menores volumes de vendas e porque exigem baterias menores do que os BEVs, uma vez que têm motores a gasolina para estender o alcance total do veículo. As vendas de PHEV diminuíram 32% de 2018 a 2019, quase o mesmo que a redução na capacidade da bateria de PHEV. (Green Car Congress – 14.09.2020)
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2 Volvo Buses e Batteryloop: aplicações de segunda vida para baterias de ônibus elétricos
A Batteryloop, subsidiária da Volvo Buses e da Stena Recycling, está colaborando em aplicações de segunda vida para baterias de ônibus elétricos Volvo. Depois que as baterias forem removidas dos ônibus da Volvo, elas serão reutilizadas como unidades de armazenamento de energia por vários anos, por exemplo, em edifícios e estações de carregamento. As baterias de ônibus são usadas por muitos anos no tráfego regular antes de precisarem ser substituídas. No entanto, quando novas baterias são instaladas no veículo, as antigas ainda têm uma capacidade considerável para oferecer. Essa capacidade é muito limitada para impulsionar um ônibus com eficiência, mas é mais do que suficiente para uso estático para fins de armazenamento de energia. A reutilização das baterias significa que os recursos naturais podem ser conservados. (Green Car Congress – 12.09.2020)
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3 Proterra: ônibus elétrico com armazenamento de 600kWh
A Proterra apresentou seu mais novo veículo de trânsito elétrico a bateria: o ônibus elétrico Proterra ZX5. O ônibus ZX5 apresenta um novo design de veículo simplificado e maximiza a quantidade de energia que pode ser armazenada a bordo do veículo para aumentar a potência e o alcance. O Proterra ZX5 pode ser equipado com 660 kWh de armazenamento de energia para fornecer até 329 milhas de alcance, o que representa o maior armazenamento e maior alcance de qualquer ônibus elétrico de 40 pés disponível no mercado hoje. (Green Car Congress – 16.09.2020)
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4 Daimler apresenta caminhão a hidrogênio
Ocorreu ontem, em Berlim, a apresentação do protótipo do primeiro caminhão da Daimler com motor elétrico movido a células de hidrogênio. Segundo Martin Daum, o principal executivo da Daimler Trucks, enquanto as baterias recarregáveis em tomada são uma tendência nos automóveis, em caminhões que percorrem longas distâncias, o hidrogênio tem se mostrado excelente opção. O novo veículo, chamado de Mercedes-Benz GenH2, terá autonomia de mil km. Segundo Daum, até 2039, a empresa passará a oferecer apenas veículos novos que sejam neutros em dióxido de carbono na Europa, América do Norte e Japão. Além das parcerias entre empresas, o executivo apontou a necessidade de a questão da infraestrutura para abastecimento desse tipo de veículo ser uma solução de todo o continente europeu. (Valor Econômico – 17.09.2020)
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5 Ios 14: Aplicativo de navegação mostrará pontos de recarga para VEs
O iOS 14, nova geração do sistema operacional do iPhone, chega nesta quarta, 16. Todos os modelos de celular da Apple a partir do iPhone 6 vão receber a atualização. O aplicativo de navegação da empresa, o Mapas, continua sendo incrementado com novidades, como rotas de bicicleta e pontos de recarga de carros elétricos. (O Estado de São Paulo – 16.09.2020)
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6 Europ Assistance lança iGO, o serviço de assistência em viagem para VEs
A Europ Assistance apresentou o iGO, uma solução de assistência em viagem criada a pensar nos VEs. Os critérios pensados pela Europ Assistance para desenvolver o serviço iGO foram a Autonomia, Carregamento e Conforto, garantias diferenciadoras e adaptadas às necessidades dos condutores de VE. Entre as coberturas associadas a este seguro, encontram-se: i) reboque do veículo até ao posto de carregamento mais próximo, em caso de falta de bateria; ii) disponibilização de veículo a combustão para deslocações urgentes; iii) indenização em caso de roubo de cabos de carregamento; iv) proteção “home charger”; e v) (adicionalmente) serviço de consulta médica online. (Fleet Magazine – 17.09.2020)
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Indústria Automobilística
1 Market Reports World: Análise de mercado e percepções: mercado global de veículos de combustível alternativo
O tamanho do mercado global de Veículos de Combustível Alternativo (AFV) está projetado para atingir US $ 3.54540 milhões em 2026, de US $ 1.51690 milhões em 2020, a uma taxa de crescimento anual composta de 15,2% durante 2021-2026. O mercado global de AFVs é segmentado por empresa, região, tipo e aplicação. O relatório cobriu especificamente os principais países, incluindo o Brasil. Inclui análise de receita e volume de cada região para os anos de previsão. Ele também contém o volume e a receita por país do ano de 2015 a 2020. Além disso, fornece ao leitor dados precisos sobre o volume de vendas de acordo com o consumo nos mesmos anos. (Market Reports World – 12.08.2020)
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2 Setor automobilístico no Brasil deveria dar enfoque a modelos híbridos
A transição energética para uma economia de baixo carbono é baseada em três pilares: ambiental, evolução tecnológica e participação mais ativa do consumidor. Agora, estão aparecendo soluções pós-pandemia que parecem nunca terem sido debatidas, mas sempre é bom pensar estrategicamente como e onde devemos investir para assegurar uma infraestrutura de qualidade e menor custo. A emissão de gases de efeito estufa no Brasil está no setor de transportes e é bem possível que nossa vocação não seja por veículos totalmente elétricos, e sim um modelo híbrido, pois já temos uma frota compartilhada que usa etanol e pode ser ampliada para outros biocombustíveis. Devemos ter em mente que desmantelar uma infraestrutura que pode ser aproveitada, para implantar totalmente uma outra, poderá resultar num custo insuportável para uma sociedade muito desigual como a nossa. (Valor Econômico – 17.09.2020)
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3 AES Brasil tem interesse em mobilidade elétrica no país, diz CEO
A AES tem interesse em participar do mercado de mobilidade elétrica no Brasil, afirmou o presidente da AES Brasil, Ítalo Freitas, na Live do Valor desta segunda-feira. A companhia tem interesse principalmente no gerenciamento de dados para a recarga elétrica, acrescentou ele. De acordo com o executivo, um dos desafios será reforçar os sistemas de transmissão e distribuição, para atender ao aumento da demanda que ocorrerá com a utilização de veículos elétricos. “A dinâmica da eletromobilidade é bem complexa. As transmissoras, distribuidoras, precisam pensar se vão investir para o pico ou para uma média”, apontou o executivo. (Valor Econômico – 14.09.2020)
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4 Centro Histórico de Salvador terá tour guiado com uso de carro elétrico
Um tour guiado pelos principais pontos turísticos do Centro Histórico de Salvador, realizado através de carros elétricos, será inaugurado em 21 de setembro. O "Tour Elétrico Casarão 17" visa encurtar distâncias e permitir que qualquer visitante tenha a opção de conhecer todo o Centro Histórico sem longas caminhadas. (O Globo – 17.09.2020)
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5 Enerbios estuda investir em eletromobilidade
Em entrevista à Agência CanalEnergia, o presidente da Enerbios falou sobre novos planos e perspectivas da companhia para os próximos anos, como o desenvolvimento de um mercado de atendimento em redes de postos de combustível e concessionárias que venham a comercializar energia para veículos elétricos, tanto no regime overnight como no express, onde 80% da carga é feita em 20 minutos. Pugnaloni revelou que a empresa está muito interessada nesse mercado, mantendo inclusive contato com investidores americanos para avaliar a estrutura do negócio, que também poderá incluir a revenda de peças de reposição para esse tipo de automóvel. “É como se fosse uma franquia dentro do posto que adquire energia para atender as recargas como um negócio agregado a unidade convencional”, finaliza. (Agência CanalEnergia – 15.09.2020)
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6 Comércio eletrônico impulsiona a corrida por VEs de entrega
Operadores de frotas de entrega enfrentam pressão regulatória nos EUA para comprar veículos elétricos, mas um aumento nas entregas de pacotes graças aos bloqueios por coronavírus faz com que as grandes empresas já vejam vantagem nessa mudança. Operadores de frotas como a United Parcel Service desejam mais: eles querem sistemas que possam coletar dados e atualizar a segurança ou recursos autônomos durante a noite para economizar dinheiro e aumentar o lucro. A demanda por veículos comerciais elétricos está acelerando em parte porque o alcance da bateria melhorou enquanto os custos da bateria caíram. A decisão da Califórnia em junho de exigir que os fabricantes de caminhões comerciais vendam um número crescente de veículos com emissões zero, a partir de 2024, chamou a atenção do mercado. Mas Bryan Hansel, CEO da Chanje, disse que o mandato da Califórnia fez pouca diferença. O aumento na entrega do comércio eletrônico já havia feito com que os operadores de frotas reduzissem os custos de operação. (Automotive News Europe – 13.09.2020)
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7 Apenas dois quintos dos motoristas do Reino Unido tendem a considerar um VE
A população de motoristas do Reino Unido mudou para uma maior consciência ambiental, com 76% da população admitindo estar cientes dos impactos ambientais de dirigir. No entanto, uma pesquisa recente da RingGo, a principal provedora de estacionamento por aplicativo do Reino Unido, descobriu que apenas dois quintos dos motoristas do Reino Unido dizem que estão planejando comprar um VE para seu próximo carro. O preço parece ser o principal fator limitante. O estudo descobriu que quase um terço (32%) dos motoristas que estão abertos a VEs requerem uma maior disponibilidade de pontos de carregamento para fazer a troca, enquanto um em cada cinco (20%) daqueles que atualmente não estão considerando um VE considerariam comprar um se seu alcance era maior. (Green Car Congress – 14.09.2020)
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8 Caminhões elétricos podem ganhar as cidades antes dos carros
O cenário dos caminhões elétricos ainda divide opiniões: por um lado, há quem questione a viabilidade dos modelos pelos altos preços; por outro, entusiastas não se furtam de cravar que os caminhões elétricos poderão ser realidade nas cidades antes dos veículos de passeio, graças a suas vantagens sustentáveis, menor ruído na circulação e baixo custo de manutenção e de recarga de energia. Especialistas ouvidos pelo AutoEsporte, em reportagem de março deste ano, apontam que a diferença no valor de compra dos caminhões elétricos em relação aos modelos a diesel é compensada pelos custos mais baixos de manutenção e recarga com energia – dentro da idade média de troca da frota. Para este cálculo, são pontuados os custos de manutenção e combustíveis, fornecidos pelas fabricantes e pela Agência Nacional do Petróleo. (Tecmundo – 19.09.2020)
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9 Diversas marcas apostam em caminhões elétricos
A Mercedes, Scania, Volvo, Iveco e Renault apostam na frota elétrica de caminhões e picapes. Em 2009, a Renault Trucks foi a pioneira no lançamento de VEs para transporte de carga. Com bons resultados, a empresa francesa já vende na Europa a segunda geração de seus modelos elétricos. A Mercedes-Benz Trucks começou a investir no segmento de caminhões elétricos em 2018. A empresa entregou dez eActros para testes de empresas alemãs e suíças, usados em operações de distribuição e transporte. A Volvo começou a vender seus caminhões elétricos no final de 2019, com início da produção na fábrica da Suécia em março de 2020. Por sua vez, a Scania vende dois tipos híbridos de caminhão eletrificado na Europa desde o ano passado. Já a Daimler Trucks planeja oferecer VEs em todas as suas principais regiões de vendas até 2022: o FUSO eCanter, nos caminhões leves, o Freightliner eM2, entre os médios, e o Mercedes-Benz eActros e o Freightliner eCascadia, dos pesados. Segundo divulgação recente da empresa, clientes de todo o mundo já rodaram mais de 7 milhões de km com caminhões e ônibus movidos a bateria e neutros em CO2. (Tecmundo – 19.09.2020)
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10 LG Chem: Nova corporação para produção de baterias
A LG Chem planeja desmembrar seu negócio global de baterias. A empresa buscará a aprovação de uma reunião extraordinária de acionistas em 30 de outubro e lançará oficialmente o spin-off - provisoriamente denominado LG Energy Solution - como uma nova corporação exclusivamente responsável pelo negócio de baterias a partir de 1º de dezembro. O dinheiro gerado pelas atividades de negócios será usado como fundos de investimento das instalações de acordo com o aumento da demanda de VEs, disse a empresa. A LG Chem adquiriu atualmente mais de 150 trilhões de KRW (US $ 128 bilhões) em pedidos em mãos no negócio de baterias para VEs e está investindo mais de 3 trilhões de KRW (US $ 2,6 bilhões) anualmente em instalações. (Green Car Congress – 17.09.2020)
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11 BMW Brilliance Automotive duplica capacidade de produção de baterias de alta tensão na China
O BMW Group continua a adaptar suas estruturas de produção à crescente demanda por VEs. Na China, a joint venture BMW Brilliance Automotive (BBA) ampliou sua fábrica de baterias em Tiexi, com mais um centro de baterias que começará imediatamente a produzir as baterias novas e mais potentes do da quinta geração do BMW eDrive, usada no BMW iX3 totalmente elétrico. (Green Car Congress – 15.09.2020)
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12 Kia Motors lançará 7 novos BEVs até 2027
A Kia Motors Corporation apresentou uma prévia de sua estratégia de negócios de VEs; a marca lançará sete novos BEVs até 2027 em vários segmentos de veículos. A fabricante pretende estabelecer uma posição de liderança no mercado global de VE. A marca lançará uma gama diversificada de BEVs e fará parceria com empresas de carregamento de VE em todo o mundo para conseguir isso. De acordo com a estratégia 'Plan S' da Kia, anunciada no início de 2020, a marca planeja expandir sua linha de BEV para 11 modelos até 2025. No mesmo período, a Kia espera que os BEVs representem 20% do total de veículos da marca vendas em mercados avançados, incluindo Coréia, América do Norte e Europa. (Green Car Congress – 16.09.2020)
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13 Scania lança linha de caminhões eletrificados na Europa
A Scania apresentou na terça-feira, 15, sua primeira linha de caminhões eletrificados na Europa. São duas opções de propulsão – totalmente elétrica e híbrida plug-in – que são focadas em aplicações urbanas, como a distribuição varejista. Além disso, a fabricante sueca trabalha com combustíveis alternativos (como gás natural e biometano) que, segundo ela, são as melhores opções para o mercado brasileiro no momento. Por isso, os modelos elétricos não têm previsão de chegada ao Brasil. Nos próximos anos, a marca irá lançar produtos eletrificados anualmente para toda a linha de veículos. O novo caminhão Scania 100% elétrico possui autonomia de 250 km. Já a recarga deve ser feita com o Sistema de Carregamento Combinado e demora menos de 55 minutos na opção com cinco baterias e cerca de 100 minutos na de nove baterias. (Automotive Business – 16.09.2020)
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14 Iochpe-Maxion: Empresa ganha novos contratos para produção de VEs
Desde o início da pandemia, o presidente da Iochpe-Maxion, Marcos de Oliveira, tem feito um acompanhamento minucioso da atividade de cada uma das 32 fábricas do grupo brasileiro em todo o mundo. Segundo seus cálculos, no Brasil, o setor automotivo não precisará de cinco anos para retomar os volumes de 2019, como inicialmente se previa. Ele estima que, sem novos obstáculos no caminho, a volta a 2019 poderá ocorrer entre 2022 e 2023. Novas ondas de pandemia podem colocar essa tendência em risco. Mas Oliveira afirma que a fabricante não deixou de investir em tecnologia. Segundo ele, nos últimos meses, a empresa ganhou novos contratos que demandam desenvolvimento de produtos, principalmente para novas linhas de veículos elétricos. (Valor Econômico – 15.09.2020)
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15 Peugeot: Estratégia de eletrificação se difere de outras marcas
O esportivo elétrico da Peugeot, 208 e-GT, ainda não há preço definido, mas podemos esperar algo entre R$ 160 mil e R$ 200 mil. O modelo pode ser reservado, contudo, as entregas serão a partir de janeiro do ano que vem. Oswaldo Ramos, diretor comercial da marca, afirmou que o que as outras marcas trazem são carros-alternativa, com a tecnologia elétrica. A Peugeot está apostando em uma versão esportiva. Esse posicionamento é muito diferente do que existe na Renault, Chevrolet e Nissan. É muito mais próximo da BMW. A autonomia do modelo é de 340 km. A recarga leva oito horas em Wallbox monofásico e 5h15m em um trifásico. (Valor Econômico – 18.09.2020)
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Meio Ambiente
1 Alemanha: Compromisso do governo com a recuperação verde
O ministro de Transportes e Infraestrutura da Alemanha, Andreas Scheuer, foi o convidado de honra na apresentação do protótipo do primeiro caminhão elétrico da Daimler movido a células de hidrogênio. Com a pandemia, o governo alemão intensificou as ações para transformar o país num centro de desenvolvimento tecnológico de energias limpas e, assim, ganhar destaque na recuperação da atividade econômica global. No discurso de ontem, Scheuer disse que dedicar-se a esse tema num momento em que passa por profunda transformação, além de fortemente afetada pela pandemia, pode ser uma forma de a indústria automobilística não apenas atender à evolução das regras de emissões como um benefício ao seu negócio e à atividade econômica em geral. Durante o evento de ontem, Scheuer anunciou que o governo da planeja investir € 4,1 bilhões em postos de abastecimento de hidrogênio para carros e caminhões. (Valor Econômico – 17.09.2020)
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2 Polestar: Pegada de carbono da indústria possui um problema de transparência
A Polestar afirma que atualmente é impossível para um consumidor comparar o impacto climático de diferentes carros. O chefe de sustentabilidade da Polestar, Fredrika Klaren, afirma que o setor tem um problema de transparência. A Polestar descobriu o problema quando estava desenvolvendo sua metodologia para determinar a pegada de carbono de seu primeiro carro totalmente elétrico, o sedã Polestar 2, que a subsidiária da Volvo Cars estima que sai da fábrica com uma pegada de carbono de 26 toneladas métricas. Klaren afirma que as montadoras não compartilham suas metodologias, o que dificulta a comparação por parte de seus consumidores. (Automotive News Europe – 16.09.2020)
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Outros Artigos e Estudos
1 Extração de níquel na Bahia mira carros elétricos
O bom negócio da extração de níquel em mina localizada em Itagibá, no sul da Bahia, motivou os acionistas da multinacional Atlantic Nickel a autorizarem o investimento de R$ 1,8 bilhão na ampliação do empreendimento, visando à futura demanda aberta pela fabricação de VEs. Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antônio Carlos Tramm, o níquel de Itagibá está integrado a esta revolução mundial do automóvel, conjugando o emprego e a renda para os baianos com a projeção de reduzir a poluição. A operação terá duas fases: na primeira, a Atlantic Nickel vai avançar na capacidade de produção, estimada entre 20 mil e 25 mil toneladas anuais de níquel concentrado. A partir da terceira década deste século, será a vez da exploração com o uso das mais novas tecnologias para extração até o ano 2054. (A Tarde – 19.09.2020)
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2 Unicamp coloca em operação seu primeiro ônibus circular elétrico
Um ônibus elétrico passou a integrar a frota que atende a Unicamp (Universidade de Campinas). Foram pesquisadores da própria universidade que desenvolveram o veículo, o primeiro movido a energia elétrica fotovoltaica a circular pelo campus. O projeto foi financiado pela CPFL Energia e o veículo fabricando pela BYD. Nos seis primeiros meses de funcionamento, serão coletados dados para alimentar pesquisas em mobilidade e adequar a operação às necessidades do campus. O lançamento é parte do Laboratório Vivo de Mobilidade Elétrica, uma iniciativa do projeto Campus Sustentável, criado em agosto de 2017 com o objetivo de promover economia de energia, além de ações integradas de pesquisa e inovação em sustentabilidade. A bateria do ônibus tem capacidade de 324 kWh. Segundo a universidade, com a energia fornecida no campus, seria possível abandonar o consumo de combustíveis fósseis e abastecer toda uma frota de circulares exclusivamente de ônibus elétricos. (R7 – 20.09.2020)
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Equipe
de Pesquisa UFRJ
Editor: Prof. Nivalde J. de Castro (nivalde@ufrj.br)
Subeditores: Diogo Salles e Fabiano Lacombe
Pesquisadoras: Lara Moscon e Luiza Masseno
Assistente de pesquisa:
Sérgio Silva
As notícias divulgadas no IFE não refletem
necessariamente os pontos da UFRJ. As informações
que apresentam como fonte UFRJ são de responsabilidade da equipe
de pesquisa sobre o Setor Elétrico, vinculada ao NUCA do Instituto
de Economia da UFRJ.
Para contato: ifes@race.nuca.ie.ufrj.br
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