1- PT pretende mudar modelo energético do país |
O futuro governo de
Luiz Inácio Lula da Silva, antes mesmo de tomar posse, no dia
1 de janeiro, pretende adotar algumas medidas emergenciais na
área energética. Segundo o diretor da Coppe/UFRJ e um dos colaboradores
da equipe de transição do PT, Luiz Pinguelli Rosa, a idéia é tentar
negociar a suspensão da liquidação das dívidas entre empresas
geradoras de energia e distribuidoras no MAE. Ou seja, negociar
o acerto de contas entre as empresas, que está com data marcada
para o próximo dia 22. Segundo Pinguelli, o objetivo não será
adotar uma decisão unilateral, mas debater com as partes envolvidas
a suspensão da liquidação agora, para que o novo governo possa
negociar em conjunto uma solução que atenda a todas as partes.
"Existe uma grande confusão institucional. Muitas empresas estão
ameaçando entrar na Justiça", disse Pinguelli Rosa. (O Globo -
10.11.202)
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2- Governo Lula pretende adiar abertura do MAE |
O governo Lula pretende também adiar a abertura do mercado de
energia, que deveria começar em janeiro. Para isso, diz Pinguelli
Rosa, a equipe de transição vai negociar a interrupção dos leilões
de energia. No modelo elaborado pelo governo atual, a partir do
próximo ano, as concessionárias passariam a comprar 25% da energia
necessária em leilões. Os 75% restantes continuariam sendo adquiridos
através dos contratos diretos com as geradoras. De acordo com
as regras atuais, a energia que não for comprada nos leilões será
vendida no MAE. Segundo estimativas do setor, este procedimento
acarretará grandes prejuízos para as geradoras estatais, como
é o caso de Furnas. A empresa vendeu apenas 1% de energia no primeiro
leilão já realizado e se tiver que vender o restante a preços
do MAE, em torno de R$ 8 o MW/h, terá um prejuízo da ordem de
R$ 1 bi. A solução dessas questões é fundamental para a perspectiva
de desempenho nos próximos anos. Segundo Pinguelli Rosa, a reorganização
do setor pelo novo governo viabilizará os investimentos necessários
para o crescimento econômico do país. (O Globo - 10.11.202)
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3- Pinguelli fala em modelo misto de investimento |
O diretor da Coppe/UFRJ e um dos colaboradores da equipe de transição
do PT, Pinguelli Rosa, afasta o risco de novo racionamento já
no próximo ano. Mas sem mudança no modelo atual, ele não descarta
uma nova crise de energia em 2004 ou 2005. Por isso, o programa
para o setor energético do novo governo prevê mudanças radicais
em seu modelo. A intenção é garantir os investimentos na expansão
e, também tentar reduzir as tarifas cobradas dos consumidores.
Este ano, o gasto com energia tem sido o item que mais pesa na
inflação. Para garantir a expansão, Pinguelli Rosa explica que
o novo governo pretende adotar um modelo misto de investimentos
no setor, com a participação das geradoras estatais e as empresas
privadas. "Vamos adotar um modelo misto. As estatais poderão investir
sozinhas ou em parceria com o setor privado", explicou Pinguelli.
A privatização das geradoras Chesf, Eletronorte, e Furnas, que
até o ano passado era prevista pelo atual governo, ficará totalmente
descartada a partir de janeiro.
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4- Dilma Rousseff acredita que evitar racionamento
é um dos grandes desafios do governo PT |
A mineira Dilma Rousseff, 55 anos, foi secretária de Energia,
Minas e Comunicações durante todo o governo Olívio no Rio Grande
do Sul, licenciando-se na segunda-feira para fazer parte da equipe
de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Dilma,
uma das pessoas que apareciam cercando Lula nas imagens iniciais
do programas gratuitos na TV, entende que um dos maiores desafios
do próximo governo será evitar o racionamento de energia e o apagão.
Para ela, o fato de o Rio Grande do Sul ter escapado dos dois
problemas pode ter influenciado na escolha de seu nome. (Gazeta
Mercantil e Informe do PT - 11.11.2002)
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5- Plano energético do PT é bem-recebido no mercado
financeiro |
O programa do PT para a área de energia elétrica não contém um
arremedo sequer de liberalismo. Acaba com o mercado atacadista,
onde os preços são livres, cria uma nova estatal para centralizar
toda a comercialização de energia no sistema elétrico e fortalece
o papel da Eletrobrás na execução dos investimentos. Mesmo assim,
com mais intervenção e uma mão pesada do Estado, o programa tem
sido muito bem recebido no mercado financeiro. Na visão dos analistas,
o texto é coerente e reduz o risco de novos colapsos no futuro.
Sua meta é garantir R$ 10 bi anuais em investimentos, dos quais
R$ 5 bi viriam das geradoras estatais e o restante do setor privado.
(Agência Estado - 11.11.2002)
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6- Abradee e equipe de transição avaliam critérios
de revisão tarifária |
O diretor-executivo da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, reuniu-se
nesta sexta-feira, dia 8 de novembro, com integrantes da equipe
de transição de governo, no Centro de Treinamento do Banco do
Brasil. Representantes da CBIEE também participaram do encontro.
Eles discutiram os critérios que serão usados para a revisão tarifária,
no ano que vem. A Abradee não concorda com os critérios apontados
pela Aneel para o cálculo do reajuste. De acordo com o Guimarães,
esse encontro foi uma conversa inicial, onde algumas questões
foram apresentadas. "Nós nos colocamos à disposição. Vamos disponibilizar
os estudos que temos feito e tudo aquilo que depender de nós para
que o novo governo forme um juízo da situação real do setor elétrico",
disse. (Canal Energia - 08.11.2002)
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7- Governo e oposição negociam votação da MP 64 na
próxima semana |
A possibilidade de votação da Medida Provisória 64 na próxima
semana continua indefinida. As sugestões recolhidas pelo relator
da matéria, deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA), junto a parlamentares
das bancadas do governo e da oposição serão analisadas a partir
da próxima terça-feira, dia 12 de novembro, mas o consenso em
torno de um texto final para votação ainda é incerto. Segundo
o deputado Fernando Ferro (PT-PE), as divergências entre o ponto
de vista do partido e o do próprio relator, em torno de alguns
pontos da MP, são claras. Ele confirma que a intenção inicial
do Partido dos Trabalhadores era rejeitar integralmente a MP,
sem abrir campo para qualquer tipo de negociação. A posição, entretanto,
foi revista após a retomada dos trabalhos na Câmara, depois das
eleições. Entre os artigos citados por Ferro como pontos de divergências
estão o 1°, que trata da retirada do princípio de anuidade dos
reajustes de serviços públicos, e o 4°, que institui os leilões
de compra de energia pelas distribuidoras. (Canal Energia - 08.11.2002)
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8- Derrubada da MP 64 é alternativa para o setor |
Uma alternativa para o setor elétrico é que a MP 64 caia. Aí a
equipe de transição passaria a desenhar um novo modelo para o
setor, determinaria uma posição sobre a liberação e os leilões.
Isso, porém, deve ser discutido com os agentes. Para que um novo
rumo exista, é preciso que haja consenso entre as partes, já que
perdas devem estar envolvidas no processo. Outro problema que
dificulta a eliminação dos leilões de energia é o fato de que
em setembro foi realizada a primeira oferta pública entre as geradoras
e distribuidoras. Mais de 30% do insumo ofertado foi comprado.
Em meio a várias dúvidas, uma certeza: a urgência para a tomada
de decisões é fundamental. Isso porque no momento o setor está
parado à espera de definições, o que paralisa o fluxo de investimentos
para o segmento. Muitas obras estão andando em compasso de espera,
o que não afasta o risco de um novo racionamento nos próximos
anos. Outra dúvida que paira no ar é se o IGP-M continuará sendo
o índice usado nas tarifas de energia. Representantes do PT têm
criticado o indicador e apontado que ele teria de ser alterado.
Isso, porém, também terá de ser negociado com os empresários,
já que está nos contratos. Outra coisa que parece certa é que
os empresários, mais uma vez, vão ter de aumentar suas idas a
Brasília. (Valor - 11.11.2002)
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9- Reajuste de tarifas após leilão deve ser impedido |
Nessa semana, a Câmara deve se reunir para decidir sobre a aprovação
ou não da MP 64 - que regula os leilões de energia e abre brecha
para que as concessionárias que comprem o insumo nos leilões possam
reajustar suas tarifas em um prazo inferior a um ano e trata dos
contratos para os grandes consumidores. A bancada petista é contrária
a alguns de seus pontos. Uma das regras que deverão cair é a possibilidade
de as distribuidoras que participarem dos leilões poderem reajustar
suas tarifas em prazos inferiores a um ano. O problema é que as
distribuidoras alegam que a compra nos leilões é um custo não-gerenciável.
Só podendo computá-las na data de reajuste anual, isso se configuraria
em fator a mais de redução do caixa. (Valor - 11.11.2002)
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10- Privatizações não avançarão no governo do PT |
Em meio a uma série de dúvidas no setor elétrico, uma certeza
se cristaliza entre empresários e especialistas do setor: a privatização
das geradoras e distribuidoras não deverá avançar no governo petista.
Nesse cenário, começam a surgir defensores da pulverização de
ações das grandes geradoras federais, como Furnas, a exemplo do
que foi feito com a Petrobras. Além de funcionar como impulso
ao mercado de capitais do país, a estratégia serviria para estimular
a gestão mais competitiva e profissional do setor. "Esse caminho
também ajudaria como um período de transição para a desregulação
completa", diz o analista da DCT Energia e professor da USP, Ericsson
de Paula. "A gestão ficaria mais profissional." O ex-presidente
da Eletrobrás e atual presidente da Alstom, José Luiz Alquéres,
é outro defensor da estratégia. "O setor elétrico precisa se modernizar
e entrar no mercado de capitais." Para outro empresário, a pulverização
de ações também poderia promover mudanças na direção das empresas,
impedindo que as estatais fossem usadas para políticas públicas
ou para financiar déficits setoriais. (Valor - 11.11.2002)
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11- Cemig condenada por cortar energia sem avisar o consumidor |
A Cemig foi condenada
pela 4 Turma do STJ a pagar indenização por danos morais de R$ 3
mil à panificadora Farinha de Pão Ltda., de Minas Gerais, por ter
cortado, sem comunicação prévia, o fornecimento de energia elétrica
para o estabelecimento. A indenização havia sido fixada pela segunda
instância em 50 salários mínimos. A Cemig recorreu e a 4 Turma concordou
em diminuir o valor, considerando que, apesar de o corte ter sido
feito de modo irregular - sem aviso -, a panificadora se achava
em atraso há 27 dias. A discussão sobre a validade ou não do corte
no fornecimento de energia ainda deve ir para a Corte Especial do
STJ. (Gazeta Mercantil - 11.11.2002)
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12- Comissão do Senado aprova fundo para revitalização
do São Francisco |
A região da bacia do rio São Francisco pode ter um fundo para promover
a revitalização hidroambiental e o desenvolvimento sustentável.
É o que propõe a Proposta de Emenda à Constituição 524/02, de autoria
do Senado Federal, aprovada na última terça-feira, dia 5 de novembro,
na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação da casa. O fundo
será constituído por 0,5% do produto de arrecadação dos impostos
da União, deduzidas as vinculações ou participações constitucionais.
Caso o projeto seja aprovado em plenário e sancionada pelo presidente
da República, cerca de 15 milhões de pessoas, em 504 municípios,
serão beneficiados. (Canal Energia - 08.11.2002)
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13- Lançado livro Energía para el Desarrollo de América
del Sur |
Lançado no dia 07.11.2002, em São Paulo, o livro "Energía para el
Desarrollo de América del Sur", teve coordenação de Ericson de Paula,
com a organização de seminários auspiciados pela Universidade Mackenzie
e pela FIESP - Federação das Indústrias do Estado de São Paulo.
O objetivo desta obra é enfatizar a contribuição que o setor energético,
característico de cada país, poderá oferecer ao processo de desenvolvimento
econômico e social, dentro de um processo de integração regional.
A participação de atores privados no setor deve alinhar-se aos planos
dos agentes públicos, assegura o grupo de especialistas nacionais
: Argentina (Hilda Dubrovsky), Bolívia (Miguel Morales Udaeta),
Brasil (Ericson de Paula), Chile (Maria Isabel González), Colômbia
(Adriana Barrios), Equador (Bolívar Lucio), Paraguai (Victorio Oxilia),
Peru (Angel Becerra), Uruguai (Andrés Tierno Abreu) e Venezuela
(José Luiz Cordeiro). O projeto conta com o apoio econômico da DCT
Energia, EDP Brasil, Eletrobrás, Petrobras e Siemens. Para
maiores informações, entrar em contato pelo e-mail: dctenergia@dctenergia.com.br.
(NUCA-IE-UFRJ - 11.11.2002)
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1- Estiagem agrava a situação dos reservatórios do
Nordeste |
A seca no Nordeste está reduzindo o volume dos reservatórios da
região, que estão operando em níveis semelhantes aos verificados
no fim de 2000. A situação começa a causar preocupação entre especialistas,
mas a opinião é de que o baixo consumo, o início do período úmido,
o aumento no intercâmbio entre regiões com o reforço nas linhas
de transmissão e a as térmicas emergenciais deverão assegurar
o abastecimento em 2003. Para o ONS, os reservatórios da região
estão 16 pontos percentuais acima da curva de aversão ao risco
- mecanismo criado pelo governo para alertar para a necessidade
de medidas emergenciais. O baixo consumo, que está em patamares
de três anos atrás, também dá uma certa folga ao sistema. Com
isso, o cenário não é preocupante. Desde o fim de setembro, o
ONS aumentou o intercâmbio energético entre Sudeste e Nordeste.
O volume de transferência passou de 300 MW para 1000 MW. Há também
um senso de urgência para que linhas de transmissão sejam aceleradas
e entrem em operação o mais rápido possível em 2003. O início
do período úmido também deve elevar os reservatórios. Outra garantia
seriam as térmicas emergenciais. Acioná-las, porém, custa caro.
Ericson de Paula, da DCT Energia, diz que o MWh gerado por essas
usinas custaria mais de R$ 200 - valor a ser rateado por todos
os consumidores do país e que teria peso nas tarifas. (Valor -
11.11.2002)
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2- Consumo tem pequena queda nas regiões Sudeste/Centro-Oeste
e Nordeste |
O consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
teve pequena queda no último dia 7 de novembro. Segundo dados
do ONS, no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, a queda no consumo
foi de 1% em comparação com o dia anterior. Na última quinta-feira,
a demanda de energia Sudeste/Centro-Oeste foi de 25.009 MW. Em
relação à curva de aversão a risco, o volume acumulado nos últimos
sete dias está 7,59% abaixo do previsto pelo operador do sistema.
Já no Nordeste, a demanda de energia caiu 0,3% em um dia. O consumo
na região foi de 6.297 MW. De acordo com operador do sistema,
a energia demandada nos últimos sete dias é 2,58% inferior ao
previsto. Nas regiões Sul e Norte, o consumo de energia chegou
7.365 MW e 2.733 MW, respectivamente. (Canal Energia - 08.11.2002)
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3- CEEE começa a se preparar para o próximo verão |
A CEEE já está se preparando para o próximo verão. A concessionária
gaúcha promoveu esta semana o seminário "Preparando o Verão",
em Capão da Canoa, no Rio Grande do Sul. A intenção da empresa
foi planejar o fornecimento e o melhor atendimento aos consumidores
que visitarão o litoral gaúcho na próxima estação. A empresa já
investiu mais de R$ 20 mi no sistema de energia do litoral norte,
que reúne a maior concentração de pessoas nos meses de verão no
estado. O presidente da CEEE, Vicente Rauber, ressaltou que no
verão de 1999, a oferta de energia era insuficiente para a demanda,
acarretando 31 cortes de energia. Agora com a conclusão do terceiro
programa de obras emergenciais, Projeto Itá - Caxias - Litoral,
a oferta será maior que a demanda esperada. (Canal Energia - 08.11.2002)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Sócios da EDP querem US$ 100 mi de indenização |
Os fundos de pensão, em guerra com a EDP pelo controle da Escelsa,
vão entrar com ação na CVM pedindo US$ 100 mi. Só esperam que
a diretora Norma Parente declare-se impedida de analisar o caso,
por já ter defendido a EDP. O presidente da CVM, Luiz Cantidiano,
que atuou com os fundos no passado, já fez isso. (Agência Estado
- 11.11.2002)
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2- Ex-ministra representará investidores em energia
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A ex-ministra Cláudia Costin foi contratada para presidir a Câmara
Brasileira dos Investidores em Energia Elétrica. Fará o lobby
dos espanhóis, americanos e franceses que botaram bilhões de dólares
no País desde a década passada. (Agência Estado - 11.11.2002)
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3- Medição externa de energia em debate |
Belém vai ser sede, de 13 a 14 deste mês, do 1º Seminário Nacional
Sobre Sistemas de Medição Externa (Semex), no auditório Jorge
Queiroz de Moraes Neto, na sede da Rede Celpa, realizado pela
Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica, para
discutir as diferentes tecnologias de medição externa, os aspectos
legais e os benefícios ao consumidor proporcionados por este tipo
de medição. Também será discutida a contribuição desse sistema
para a redução de perdas nas 64 empresas distribuidoras de energia
de todo o País, que vão participar do seminário. Representantes
de universidades brasileiras e das agências Estadual de Regulação
e Controle (Arcon) e Aneel também vão participar do seminário.
(O Liberal - 11.11.2002)
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4- Eletricistas fazem operação de risco em SC |
Técnicos da Eletrosul, fizeram a chamada 'manutenção de linha
viva' na subestação de Palhoça (SC). A tensão na linha é de 230
mil volts, suficiente para gerar energia para 14 municípios de
pequeno porte. Para evitar a interrupção da transmissão de energia,
não houve desligamento do sistema e o trabalho foi feito com as
linhas energizadas. Os técnicos usaram uma parafernália de equipamentos
e roupas especiais para garantir a segurança. Em todo o Estado
de Santa Catarina, cerca de 20 profissionais executam este tipo
de trabalho. Os eletricistas passam por um treinamento rigoroso,
com preparo físico e uma bateria completa de exames. Além de instrutores
e monitores, os profissionais são acompanhados por um coordenador
técnico de segurança. (Diário Catarinense - 11.11.2002)
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5- UFPE publica o Atlas do Sol |
Incentivar o uso da energia solar como tecnologia "limpa" para
fins energéticos ou agrícolas. Com esse fim, o Grupo de Pesquisas
em Fontes Alternativas de Energia do Departamento de Energia Nuclear
da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) está lançando o Atlas
Solarimétrico do Brasil, nas versões impressa e CD-ROM. A edição
impressa, com mil exemplares, já está sendo distribuída para universidades
federais e estaduais. A versão em CD sairá em breve, segundo Chigueru
Tiba, um dos coordenadores do projeto ao lado do professor Naum
Fraidenraich. "A idéia foi coletar e padronizar informações dos
últimos 40 anos de mais de 500 estações de medição no Brasil e
nas regiões limítrofes dos países vizinhos", diz. Como parceiros
na iniciativa do atlas estão a Chesf, o Cresesb-Cepel, a Facepe,
o Instituto Xingo e a Editora Universitária da UFPE. (Gazeta Mercantil
- 11.11.2002)
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6- Celtins e CPFL recadastram clientes de baixa renda
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A Celtins e a CPFL estão cadastrando os clientes baixa renda até
o dia 31 de março, conforme determinação da Aneel. Os descontos
beneficiam duas faixas de clientes: os que consomem até 80 kWh
por mês e os que estiverem na faixa de consumo entre 80 a 220
kWh por mês, com a condição de estarem inscritos em pelo menos
um dos programas sociais do governo e terem ligação monofásica.
Embora as residências que têm consumo de até 80 kWh/mês estejam
automaticamente inseridas no programa, a Celtins está aconselhando
o recadastramento de todos os clientes. Segundo a empresa, a inscrição
na tarifa garante o desconto mesmo que o consumo ultrapasse 80
kWh. A CPFL está enviando aos clientes um aviso sobre a nova data
nas contas de luz. Até o momento já foram enviados 1,2 mil comunicados,
nos 234 municípios atendidos pela empresa. (Canal Energia - 08.11.2002)
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7- Seminário abordará gerenciamento e tecnologia |
O grupo Gazeta Mercantil e a Hannover Fairs promoverão, em setembro
do próximo ano, o evento Energia - Gerenciamento & Tecnologia,
que integrará feira de exposições e seminário. Já na etapa de
desenvolvimento, o encontro mostra um diferencial: a participação
das diversas associações do setor elétrico brasileiro na seleção
dos temas a serem debatidos no seminário. O evento ocorrerá na
capital paulista. A primeira reunião formal desse grupo ocorreu
na última sexta-feira. Estão envolvidos na organização do evento:
Abrace, Abraceel, Abradee, Abrage e Apine. A feira ocupará 8 mil
metros quadrados em área líquida, com aproximadamente 120 expositores
espalhados no centro de exposições Transamérica, na Zona Sul da
capital. O orçamento do encontro é de R$ 1 mi. (Gazeta Mercantil
- 11.11.2002)
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1- Banco do Brasil fará a liquidação do MAE, no lugar
da CBLC |
Mudanças à vista na liquidação do MAE. O Banco do Brasil será
o novo agente financeiro responsável pela compensação dos pagamentos
que serão efetuados pelos agentes no próximo dia 22, data prevista
para a realização do processo. O banco substituirá a CBLC (Companhia
Brasileira de Liquidação e Custódia), que seria o agente compensador.
A troca de empresas se deve às novas regras de compensação no
mercado financeiro, implementadas pelo novo Sistema Brasileiro
de Pagamentos (SBP), no primeiro semestre deste ano. Com a nova
configuração, o Banco Central vetou a atuação da CBLC como o principal
agente responsável pela liquidação, por atuar exclusivamente em
mercados operados por títulos. No caso do MAE, as operações têm
como objeto a compra e venda de energia. (Canal Energia - 08.11.2002)
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2- Preços MAE para a região Sudeste/Centro-Oeste têm
queda de 18,5% |
Com exceção do submercado Sul, as demais regiões registraram queda
nos preços MAE na terceira semana de novembro, que compreende
os dias 9 a 15 de novembro. A maior queda foi verificada no submercado
Sudeste/Centro-Oeste, que registrou variação negativa de até 18,5%
comparando com a semana anterior. Nesta semana, o valor do MWh
para a carga pesada fica em R$ 6,15, o que representa uma queda
de 18% em uma semana. Para as cargas média e leve, o preço da
energia para a região SE/CO fica em R$ 6,00 e R$ 5,78, respectivamente.
No submercado Nordeste, os preços MAE tiveram queda de até 15,9%.
Para a carga pesada, o preço da energia caiu R$ 0,99, ficando
em R$ 5,88. Para as cargas média e leve, o valor do MWh está em
R$ 5,64 na terceira semana do mês. O preço da energia para a carga
pesada na região Norte está em R$ 6,00 nesta semana. Para a carga
média, o valor do MWh fica em R$ 5,85. Já para a carga leve, o
valor do MWh está em R$ 5,64, uma queda de 15,9% em comparação
com a semana anterior. No submercado Sul, os preços MAE permanecem
em R$ 4,00. (Canal Energia - 11.11.2002)
Índice
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1- Governo resiste a maior aperto fiscal |
O governo brasileiro pretende resistir às pressões do FMI no sentido
de revisar para cima as metas de superávit primário, na revisão
do acordo, agora em novembro. Uma missão do Fundo que chega hoje
ao Brasil deverá trazer a mensagem de que a intenção é elevar
a meta de superávit primário para 2003, atualmente fixada em 3,75%
do PIB. Fontes do governo asseguram que esta missão não virá para
abrir negociações, mas para monitorar resultados. Os técnicos
do Fundo ficarão duas semanas no País, colhendo informações para
o relatório que será analisado pela direção do FMI. De todo modo,
o argumento do Brasil contra a revisão da meta, neste momento,
já está preparado. Os representantes brasileiros defenderão a
tese de que não há razão para revisar a meta num momento específico
como o atual, em que os parâmetros de desempenho da economia refletem
uma excessiva volatilidade do risco Brasil. (Gazeta Mercantil
- 11.11.2002)
Índice
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2- Palocci considera não ser preciso revisar meta |
O futuro governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva
considera desnecessário elevar a meta de superávit primário de
3,75% do PIB, pactuada pelo governo Fernando Henrique Cardoso
com o FMI. O PT admite que o tema possa ser discutido pelo governo
com a missão do FMI que chega ao Brasil esta semana para a primeira
revisão do acordo de US$ 30 bi. Mas avalia haver um ambiente econômico
que dispensa mais arrocho fiscal. (Gazeta Mercantil - 11.11.2002)
Índice
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3- Dólar comercial abre em queda de 0,11% e sai a R$
3,5410 |
O dólar comercial abriu as operações com pequena queda de 0,11%
perante o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 3,5310 na compra
e a R$ 3,5410 na venda. No mercado futuro, os contratos de dezembro
negociados na BM & F tinham recuo de 0,11%, projetando a moeda
a R$ 3,520. Na sexta, com a rolagem de cerca de um terço da dívida
cambial de US$ 1,8 bilhão a vencer no dia 14, a tendência de queda
no câmbio persistiu. O dólar comercial terminou em queda de 1,39%,
a R$ 3,5350 na compra e a R$ 3,5450 na venda. (Gazeta Mercantil
- 11.11.2002)
Índice
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4- Governo prevê crescimento de 2,5% para o PIB em
2003 |
As projeções feitas pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central
apontam para crescimento de 2,5% no PIB brasileiro em 2003, acima
da taxa de 1,3% prevista para este ano. Também são mais positivas
as estimativas para o PIB da indústria de transformação que, no
próximo ano, tem previsão de crescimento de 2%. Para 2002, a previsão
é de uma expansão de 0,7%. Para a balança comercial no próximo
ano, o Ministério da Fazenda estima um megassuperávit entre US$
13 bi e US$ 14 bi, superior aos US$ 12 bi previstos para este
ano. As exportações deverão atingir, em 2003, cerca de US$ 63
bi, acima dos US$ 60 bi projetados para este ano, e as importações
aproximadamente US$ 50 bi, superiores aos US$ 48 bi estimados
para 2002. (Gazeta Mercantil - 11.11.2002)
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1- ANP deve alinhar políticas com o governo |
O coordenador do setor de energia do Programa de Governo do PT
e diretor da Coppe/UFRJ, Luiz Pinguelli Rosa, afirma que o próximo
Governo irá criar uma política específica para a área de petróleo
e que as licitações deverão seguir o planejamento. "Não é que
sejamos contra as licitações, mas tem de haver uma política de
aproveitamento do petróleo com metas estabelecidas para depois
realizar os leilões", explica Pinguelli. Pinguelli disse ter conversado
com a responsável pelo setor de energia da equipe de transição
do PT, Dilma Roussef, que demonstrou preocupação com a atitude
da ANP. Segundo Pinguelli, Dilma considerou que seria mais apropriado
que a ANP tivesse anunciado a Quinta Rodada de Licitações em janeiro
após conversar com o novo Governo. Na opinião do diretor da Coppe,
a ANP tem independência em relação ao Governo, mas, neste caso,
deve estar alinhada com as políticas governamentais. De acordo
com Pinguelli, à ANP cabe somente a execução da licitação e não
a decisão sobre quando realizá-la ou não. (Jornal do Commercio
- 11.11.2002)
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2- Gas Natural negocia construção de termelétrica em
Sorocaba |
O grupo espanhol Gas Natural está negociando com um sócio brasileiro
a construção de uma termelétrica de 200 MW perto de Sorocaba (SP),
que exigirá investimento de US$ 60 mi a US$ 80 mi. O projeto insere-se
na estratégia de desenvolver o mercado de gás natural em São Paulo,
onde o grupo - que controla as distribuidoras CEG e CEG Rio -
tem uma concessão operada pela Gas Natural São Paulo Sul. O fornecimento
para usinas térmicas é, ao lado dos consumidores industriais e
comerciais, a grande aposta do grupo no mercado brasileiro, diz
o presidente da Gas Natural, Antonio Brufau. O empreendimento
em Sorocaba não quer dizer, porém, que o conglomerado vá fazer
outros investimentos em usinas. Trata-se apenas de induzir o consumo
de gás. O executivo informou que o grupo estará investindo R$
1,2 bi (cerca de US$ 342 mi) para aumentar o número de clientes
e o volume de vendas de suas distribuidoras até 2007. Se somados
aos US$ 700 mi já aplicados pela Gas Natural no país, o estoque
de investimentos do grupo poderá superar US$ 1 bi em cinco anos.
Com sede em Barcelona, a Gas Natural tem mais de 8 mi de clientes
na Espanha, Itália e América Latina, onde, além do Brasil, opera
na Argentina, Colômbia e México. (Valor - 11.11.2002)
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1- El Paso planeja abandonar setor de comércio de energia |
A El Paso relatou na sexta-feira uma perda líquida de US$ 69 mi
observada no terceiro trimestre do ano, valor este que representa
uma significativa queda quando comparado ao lucro líquido de US$
211 mi apresentado no mesmo período de 2001, além de ter confirmado
sua intenção de abandonar os negócios no setor de comércio de
energia. Os ganhos pro forma, excluindo-se itens isolados, apresentaram
uma perda de US$ 11 mi no trimestre, valor este também bastante
inferior ao lucro de US$ 404 mi obtido um atrás. "Enquanto os
ganhos totais são reduzidos pelos fracos resultados apresentados
no setores de comércio e refinação, nossas atividades centrais
como gasodutos, produção e energia produzem ganhos e fluxo de
caixa significativos", disse William Wise, diretor executivo da
El Paso, em um pronunciamento. "Estaremos anunciando hoje um plano
para nossa retirada do setor de comércio de energia. Continuaremos,
entretanto, a desenvolver e estimular nossas áreas centrais de
atuação, mantendo assim nossa excelente qualificação de liquidez
e reduzindo nossos custos estruturais significativamente", concluiu.
(Platts - 08.11.02)
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2- Red Electrica deve controlar 84% da rede espanhola
de transmissão |
A companhia de energia Red Electrica está pronta para controlar
84% da rede espanhola de transmissão como resultado do acordo
de contratos direcionados à compra das redes controladas pela
Endesa e pela Unión Fenosa, confirmou a Red Electrica nesta sexta-feira.
As transações pendentes, avaliadas em US$ 1,347 bi, referem-se
a 205 Km em linhas de 400 Kv, 6,581 Km em linhas de 220 Kv, além
de um número não conhecido de transformadores, disse o operador
de redes da Espanha. "Com estas operações a Rede Electrica estabelece-se
como a principal companhia de transmissão de toda a Europa", afirmou
a companhia. As aquisições devem ser financiadas integralmente
através de dívidas. (Platts - 08.11.02)
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3- Lucro da Unión Fenosa sobe 95% até Setembro |
A terceira maior elétrica espanhola anunciou hoje ter registado
no final de Setembro um lucro líquido atribuível de US$ 309,27
mi, 95% a mais do que no período homólogo do ano passado. Segundo
anunciou hoje a Unión Fenosa no seu relatório de resultados para
os nove primeiros meses do ano, no mesmo período de tempo as suas
receitas aumentaram em 17,1% para os US$ 4,42 bi, graças ao aumento
dos preços da eletricidade e à consolidação dos resultados das
empresas por ela controladas. A Unión Fenosa anunciou hoje que
a Red Electrica Española (REE) irá pagar US$ 431,65 mi pela sua
rede. As preocupações do mercado com a dimensão da dívida desta
empresa fizeram os títulos desta desvalorizarem-se em 39% desde
o início do ano. (Diário Económico - 06.11.02)
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4- Enersis vai oferecer US$ 525 mi em ações no primeiro
semestre de 2003 |
A Enersis, holding chilena do setor de energia, planeja uma oferta
de ações de até US$ 525 mi nos mercados local e internacional
no primeiro semestre de 2003, como parte de um programa de expansão
de capital de US$ 1,5 bi, disse uma fonte da própria companhia.
O dinheiro da venda será empregado na redução da dívida consolidada
de US$ 2,6 bi da Enersis, disse a fonte. A oferta será administrada
pelo Deutsche Bank, Salomon Smith Barney e Santander Investment,
acrescentou. De acordo com a lei chilena, os acionistas da Enersis
têm direitos preferenciais de compra das ações. Uma reunião de
acionistas para discussão da oferta está prevista para o primeiro
trimestre de 2003. A Endesa Espanha, que controla 65% da Enersis,
entraria com os outros US$ 975 mi do aumento de capital, por meio
da capitalização de um empréstimo antigo de US$ 1,5 bi entre as
empresas. Segundo os estatutos da Enersis, a Endesa Espanha só
pode capitalizar valor proporcional a sua participação de 65%,
equivalente a cerca de US$ 975 mi. Além do aumento de capital
de US$ 1,5 bi, a Enersis venderá entre US$ 900 mi e US$ 1 bi em
ativos no período 2002-2003. (Business News Americas - 08.11.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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