1- Leilões de energia geram impasse entre PT e base
governista |
O atual governo e a
oposição ainda não chegaram a um acordo para a aprovação da Medida
Provisória 64, que cria os leilões de energia e concede subsídios
para as termelétricas. Ontem, o PT e a base governista tiveram
a primeira reunião sobre o tema. A equipe do governo de transição
também está analisando a MP. No encontro, o deputado José Carlos
Aleluia (PFL-BA) apresentou duas sugestões à MP. As propostas,
no entanto, não diminuem as resistências dos petistas. O PT quer
o fim dos leilões de energia das geradoras estatais. Mas, para
isso, o partido será obrigado a decidir o que será feito com o
leilão já realizado no mês passado. Este impasse os petistas terão
que resolver até terça-feira, quando voltam a se reunir com a
bancada governista. (Jornal do Brasil - 08.11.02)
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2- MME cria comissão permanente para consolidação dos
balanços energéticos |
O Ministério de Minas e Energia divulgou nesta quinta-feira, dia
7 de novembro, a portaria nº 549, que cria a Comissão Permanente
para a Consolidação dos Balanços Energéticos. A comissão terá
como objetivo orientar e executar as versões anuais do balanço
energético nacional, além de coordenar as atividades de grupos
técnicos criados para sua consolidação. Segundo a portaria, também
será responsabilidade da comissão estabelecer metas e cronogramas
de trabalho e a formalização dos compromissos dos resultados pretendidos.
Farão parte da comissão membros do Ministério de Minas e Energia,
da Aneel, da ANP, da ANA, da Eletrobrás, da Petrobras, da Eletronuclear,
do IBGE, e da Secretaria do Estado de Energia de São Paulo. (Canal
Energia - 07.11.02)
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3- Justiça Federal suspende venda da Cemar |
A Justiça Federal do Maranhão suspendeu, por meio de liminar,
o processo de venda do controle acionário da Cemar, que está sob
a intervenção da Aneel desde 21 de agosto. A liminar foi concedida
pelo juiz da 5ª Vara Cível, Carlos Madeira, atendendo a ação popular,
movida por Fernando Antonio Pereira, presidente do Sindicato dos
Urbanitários do Maranhão, sob a alegação de irregularidades no
processo de venda. De acordo com o sindicato, o interventor indicado
pela Aneel, Sinval Gama, não está formalmente autorizado a negociar
a venda da companhia. O papel do interventor, quando nomeado,
segundo o presidente da entidade, Fernando Pereira, era sanear
a companhia ao longo de 180 dias, prazo que só termina em fevereiro.
"Num fato relevante publicado no dia 7 de outubro, entretanto,
a Cemar diz que o processo de venda se encerra já em dezembro.
É muito estranho", disse. De acordo com a decisão, o interventor
exorbitou os limites das atribuições que lhe cabem, uma vez que
o poder concedente (União) não deu anuência formal para o processo
de venda. O documento prevê duas possibilidades ao final da intervenção:
a extinção da concessão anterior, voltando a Cemar para a União
ou a devolução da administração à concessionária anterior, no
caso, a Pensilvânia Power & Light (PPL). A PPL, entretanto, desistiu
do controle da Cemar. E pediu sua saída. Pela operação, venderá
a companhia por um valor simbólico de US$ 1 e cederá crédito de
US$ 24 mi que tem direito a receber da concessionária. (Gazeta
Mercantil - 08.11.2002)
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4- Aneel coloca em audiência pública proposta de abertura
de tarifas |
A Aneel colocou em audiência pública as propostas sobre abertura
de tarifas de energia das unidades consumidoras do grupo "A" atendidas
pelas geradoras e a que se refere à determinação da abertura das
tarifas das unidades consumidoras dos grupos "A" e "B" atendidas
pelas distribuidoras. A propostas estão disponíveis para consulta
pública na página www.aneel.gov.br até o dia 20 de novembro. A
agência propõe que as tarifas de fornecimento passem a ser desdobradas
em tarifas de energia e tarifas de uso dos sistemas de distribuição
e transmissão. O objetivo é proporcionar mais transparência ao
processo de formação de preços de energia elétrica e aumentar
a competitividade no segmento de consumidores livres, que terão
mais facilidade em optar pelos comercializadores de energia que
oferecerem melhores preços. Os interessados em enviar contribuições
e sugestões podem usar o e-mail ap025_2002@aneel.gov.br, para
questões referentes à distribuição, e ap026_2002@aneel.gov.br,
para geração. (Canal Energia - 07.11.02)
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5- Número de usinas outorgadas pela Aneel chega a 9.466
MW |
A quantidade de usinas outorgadas pela Aneel já soma 314, chegando
a 9.466 MW de janeiro aos primeiros dias de novembro. Os investimentos
estão estimados em R$ 15,5 bi. Nos primeiros dias de novembro,
a agência expediu 87 MW, com um investimento de R$ 139 mi. Segundo
a Aneel, termelétricas lideram o maior número de autorizações
este ano, com 184 outorgas. Logo em seguida, vem pequenas centrais
hidrelétricas (PCHs), que somam 85 autorizações. Grandes hidrelétricas
e usinas eólicas totalizam 43 outorgas. Desde 1998, a agência
reguladora já expediu 1.058 outorgas, num total de 54.359 MW.
Os investimentos somam R$ 76,8 bi. (Canal Energia - 07.11.02)
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6- Audiência pública sobre critérios de enquadramento
de PCHs tem prazo prorrogado |
O prazo para o envio de sugestões para a audiência pública n°
17, que aborda temas como o aprimoramento do enquadramento de
pequenas centrais hidrelétricas e projetos básicos de aproveitamentos
hidrelétricos, foi prorrogado pela Aneel para o dia 4 de dezembro.
A entidade também alterou na data de audiência pública, que passou
do dia 13 de novembro para o dia 13 de dezembro.Segundo a Aneel,
o objetivo da prorrogação foi dar "um prazo maior para a participação
da sociedade no aperfeiçoamento das normas. Entidades como o CndPCH
(Centro Nacional de Desenvolvimento de Pequenas Centrais Hidrelétricas)
e a APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia
Elétrica) encaminharam cartas ao órgão regular, solicitando a
ampliação dos prazos. (Canal Energia - 07.11.02)
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7- Novas PCHs vão gerar mais 87 MW até 2007 |
Até o primeiro semestre de 2007, quatros novas pequenas centrais
hidrelétricas autorizadas pela Aneel esta semana vão adicionar
mais 87 MW. A estimativa é de sejam investidos nos projetos R$
43,6 mi. (Canal Energia - 07.11.02)
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8- Fórum debate regulação econômica do setor elétrico |
O Fórum de Debates RGE pretende discutir o tema "A Regulação Econômica
das Distribuidoras do Setor Elétrico Brasileiro" e acontece segunda-feira
no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Rio Grande
do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. O evento é promovido pela RGE
e conta com o apoio da PricewaterhouseCoopers e do Instituto Brasileiro
de Executivos de Finanças (IBEF). O encontro tem como objetivo
o debate, a apresentação de diagnósticos e soluções para o segmento,
enfocando a atual situação do setor e as perspectivas de atingir
um equilíbrio entre as tarifas e a remuneração adequada dos investimentos.
O seminário terá como destaque a presença da ex-secretária de
Minas e Energia do Rio Grande do Sul e atual integrante da equipe
de transição do governo Lula, Dilma Rousseff. (Gazeta Mercantil
- 08.11.2002)
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9- Celesc e Aneel promovem I Seminário Nacional de
Ouvidores do Setor Elétrico |
A Celesc e a Aneel, em parceria com a Associação Brasileira de
Ouvidores/Ombudsman, realizarão nos dias 13 e 14 de novembro,
em Florianópolis, o I Encontro Nacional de Ouvidores do Setor
Elétrico. O evento abordará as experiências dos ouvidores nas
empresas e na Aneel, os aspectos contratuais e a responsabilidade
das empresas do setor. Os conflitos dos consumidores com as distribuidoras
e suas características também serão temas de um painel do encontro.
Mais informações e a programação completa no site www.celesc.com.br/enc_ouvidores/index2.htm.
(Canal Energia - 07.11.02)
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1- ONS diz que consumo subirá 11% na região Sudeste |
Já o ONS prevê para os meses de fevereiro e março de 2003 uma
retomada de cerca de 11% no consumo de energia da Região Sudeste
na comparação com o mesmo período deste ano. Segundo o ONS, os
22,776 MWmed registrados em fevereiro de 2002 devem saltar para
25,312 MWmed no ano que vêm. "É uma diferença grande. Atualmente,
estamos com o mesmo consumo de 1998. Com esta previsão, chegaríamos
ao patamar obtido em 2000. É uma hipótese arriscada, mas não descabida",
destaca o professor da Coppe/UFRJ e colaborador do programa de
energia do Governo Federal eleito, Maurício Tolmasquim. A ressalva
do acadêmico é baseada em um único e crucial ponto: a variação
climática. "A partir do momento que se tenha um verão extremamente
quente, o conforto proporcionado por um ar-condicionado ou um
ventilador passa de secundário a essencial. O aumento de temperatura
não é um detalhe. Ele faz toda diferença, principalmente em um
estado como o Rio", afirma. (Gazeta Mercantil - 08.11.2002)
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2- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai 4,1%
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Dados do ONS revelam que, mais uma vez, a região Sudeste/Centro-Oeste
registrou queda no consumo de energia. No último dia 6 de novembro,
a demanda de energia nesse subsistema chegou a 25.267 MW, o que
representa uma queda de 4,1%. Em relação à curva de aversão ao
risco, o volume demandado nos últimos sete dias está 7,44% abaixo
do previsto. Já no Nordeste, o consumo de energia subiu 0,5% em
comparação com o dia anterior. Na última quarta-feira, a demanda
de energia foi de 6;351 MW, contra os 6.317 MW registrados no
dia anterior. O volume acumulado nos últimos sete dias é 3,13%
inferior ao estimado pelo operador do sistema. No Norte e Sul
do país, o consumo de energia foi de 2.698 MW e 7.347 MW, respectivamente,
segundo o boletim preliminar do ONS. (Canal Energia - 07.11.02)
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3- Reservatórios estão com 13,6% da capacidade no Norte |
A queda nos reservatórios da região Norte foi de 0,23% em um dia.
Os reservatórios estão com 13,6% da capacidade. A usina de Tucuruí
apresenta índice de 12,97%. (Canal Energia - 07.11.02)
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4- Reservatórios do Nordeste têm queda de 0,25% nos
índices |
A região Nordeste está com 22,75% da capacidade, uma redução de
0,25% em relação ao dia 5 de novembro. Segundo o operador do sistema,
os índices estão 16,95% acima da curva de aversão ao risco. A
hidrelétrica de Sobradinho, a maior da região, está com 14,88%
da capacidade máxima. (Canal Energia - 07.11.02)
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5- Não houve alteração nos níveis dos reservatórios
no Sudeste / Centro-Oeste |
Os reservatórios da região Sudeste / Centro-Oeste estão com 42,51%
da capacidade, ficando 20,31% acima da curva de aversão ao risco
determinada pelo ONS. Não houve alteração nos níveis em relação
ao dia anterior. Os níveis das usinas de Furnas e Emborcação estão,
respectivamente, em 59,89% e 46,19%. (Canal Energia - 07.11.02)
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6- Volume armazenado da região Sul tem redução de 0,11%
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O volume armazenado na região Sul está em 96,45%, uma redução
de 0,11% em um dia. A hidrelétrica de G. B. Munhoz está com índice
de 99,26%. (Canal Energia - 07.11.02)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Elétricas estatais voltam a contratar |
As empresas federais do setor elétrico estão em período de realização
de concursos para a contratação de funcionários, após quase sete
anos impedidas de ampliar o quadro de pessoal. Os concursos deverão
ser realizados até o início do próximo ano e a contratação efetiva
só deverá ocorrer em 2003. Além da Eletrobras, "holding" estatal
de energia elétrica, algumas das subsidiárias, como Furnas e Eletronuclear,
também já anunciaram concursos. Outras empresas, como a Chesf,
fizeram o processo no primeiro semestre deste ano. As empresas
federais do setor elétrico estavam impedidas de contratar desde
1995, quando foram incluídas no Plano Nacional de Desestatização
(PND), mas o governo revogou a proibição em dezembro do ano passado,
durante o racionamento de energia elétrica. A liberação dos concursos
foi vinculada à limitação do número máximo de funcionários de
cada empresa. (O Estado de São Paulo - 08.11.02)
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2- Reajuste nas tarifas da Light deve retardar retomada
do consumo de energia |
O reajuste de 17,11% nas tarifas da Light deve retardar a retomada
do consumo de energia, projetada para os próximos meses pelo ONS.
Para o secretário de Energia e Indústria Naval do Rio de Janeiro,
Luiz Limaverde, a alta da tarifa pode frear o consumo de energia
no primeiro verão pós-racionamento. O professor da Coppe/UFRJ
e colaborador do programa de energia do Governo Federal eleito,
Maurício Tolmasquim, lembra que este não é o único reajuste cobrado
sobre a tarifa de energia. Desde de dezembro de 2001, consumidores
residenciais têm um adicional de 2,9% inserido na conta de energia.
O percentual faz parte do programa de recomposição de receita
das distribuidoras de energia elétrica estabelecido pela Aneel,
em virtude das perdas causadas pelo racionamento. "A curto prazo,
neste verão não deve haver uma explosão no consumo", afirma Tolomasquim.
(Gazeta Mercantil - 08.11.2002)
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3- Cataguazes prevê consumo maior |
O quarto trimestre tende a se caracterizar como um período de
retomada do consumo de energia elétrica para o sistema Cataguases-Leopoldina.
A empresa acumulou de janeiro a setembro deste ano receita bruta
de R$ 747,3 mi, 5% superior a de igual período de 2001. Mas, em
volume, as vendas variaram apenas 0,7%. O grupo ainda não conseguiu
retomar o patamar de crescimento do período anterior ao racionamento,
mas guarda expectativas sobre 2003, informou o gerente de Relações
com os Investidores, Carlos Aurélio Martins Pimentel. O resultado
financeiro das cinco distribuidoras que compõem o grupo - CFLCL,
CENF, Energipe, CELB e Saelpa - nos primeiros nove meses do ano
será apresentado à Bovespa neste mês. (Gazeta Mercantil - 08.11.2002)
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4- Cataguazes recebe mais R$ 11 mi |
A Cataguazes-Leopoldina já assinou o contrato para o recebimento
da terceira parcela do ativo regulatório, acordo que prevê a compensação
das perdas de receitas por conta do racionamento de energia no
ano passado. As cinco distribuidoras controladas pelo sistema
têm a receber, nesta etapa, um valor estimado em R$ 11 mi. Na
primeira parcela, o grupo recebeu R$ 36,5 mi. Já a segunda parcela,
liberada em agosto deste ano, destinou recursos da ordem de R$
60,7 mi, totalizando R$ 97,2 mi. Além do ativo regulatório, o
Sistema Cataguazes-Leopoldina também está recebendo do Tesouro
Nacional créditos relativos aos custos e à diferença entre os
bônus pagos e sobretaxas recebidas dos consumidores no período
do racionamento. Nos primeiros noves meses do ano, o grupo Cataguazes-Leopoldina
registrou receita operacional bruta de R$ 747,3 mi, o que representa
um crescimento de 5% em comparação com o mesmo período do ano
passado. As vendas físicas consolidadas chegaram a 4.014 GWh,
volume 0,7% inferior em relação ao período anterior. Segundo boletim
divulgado pelo grupo, a expectativa é de recuperação da demanda
de energia no próximo trimestre. (Jornal do Commercio - 08.11.02)
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5- BNDES adia pagamento de dívida de US$ 85 mi da Elpa |
AES Elpa anunciou que o BNDES concordou em adiar até 16 de dezembro
o pagamento de US$ 85 mi devidos pala companhia, referentes à
aquisição das ações da Eletropaulo Metropolitana. (Folha de São
Paulo - 08.11.02)
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6- Camargo Corrêa apressa obras de transmissão |
A CCES, o braço elétrico do grupo Camargo Corrêa, deve entregar
em fevereiro as primeiras duas subestações do sistema de ligação
entre Samambaia, no Distrito Federal, e Imperatriz, no Maranhão,
para dar vazão à energia produzida pela ampliação da usina hidrelétrica
de Tucuruí, no Pará. No total estão em construção seis subestações,
de 500 kV cada, ao longo do sistema de interligação Norte-Sul
2. As subestações integram a linha de transmissão, que está sendo
construída pela Enel Power do Brasil. Quando entrar em operação,
linha a Norte-Sul 2 vai reforçar e dar mais confiabilidade ao
intercâmbio de energia com as regiões Sul e Sudeste do país, uma
vez que este sistema já chega a Samambaia. Num prazo recorde,
já que foram iniciadas em agosto, segundo o diretor comercial
da CCES, Durval dos Santos, o empreendimento das seis subestações
exigiu investimentos de cerca de R$ 400 mi, num consórcio entre
a Camargo Corrêa e a GE Power Sistem. De acordo com o contrato,
conquistado em concorrência realizada pela Enel Power, as subestações
de Samambaia e Serra da Mesa, em Goiás, serão entregues até fevereiro
do próximo ano. Para junho de 2003 está prevista a conclusão das
subestações de Gurupi e Miracema, as duas em Tocantins, e em outubro
serão entregues as unidades de Colinas, também em Tocantins, e
Imperatriz. (Valor - 08.11.02)
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7- CCES otimiza processos de subestações |
Segundo o diretor comercial da CCES, Durval dos Santos, há cerca
de dois anos uma subestação do mesmo porte costumava levar até
24 meses para ficar pronta. Mas a urgência ditada pelas necessidades
do sistema elétrico brasileiro levaram a CCES a otimizar os processos.
No caso da subestação de 500 kV de Londrina, entregue à Eletrosul
neste ano, a empresa já havia encurtado o prazo para nove meses.
Agora, "o desafio é reduzir ainda mais o tempo de execução, para
seis meses" , como diz o executivo. De acordo com ele, esse tipo
de subestação requer alta tecnologia, incluindo sistema de compensação
em série, para assegurar a qualidade do suprimento de energia
para o consumidor final. O sistema mantém o mesmo nível de tensão
ao longo da linha, aumentando a capacidade de transmissão de energia,
explica o executivo. A execução das subestações envolve o projeto,
equipamentos, montagem, obras civis e testes finais. (Valor -
08.11.02)
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8- CCES estima faturamento de R$ 200 mi |
Em função de contratos recebidos em 2002, mas gerados a partir
dos negócios do ano anterior, a CCES estima um faturamento, para
este ano, de R$ 200 mi, o dobro do registrado no ano passado.
Para 2003, segundo o executivo, a meta é crescer cerca de 20%.
Recentemente, conta Santos, a CCES desenvolveu uma cadeia de fornecedores
estratégicos e implantou uma série de processos, entre eles o
de gerenciamento de riscos, para receber a certificação ISO 9001/versão
2000, a primeira do setor elétrico no Brasil. As auditorias foram
feitas pelo TUV International do Brasil e Tecpar. (Valor - 08.11.02)
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9- Desconto na conta de luz da CEB será cortado só
em 2003 |
Boa parte dos clientes da CEB que tinham descontos na conta de
luz porque se encaixavam na faixa de consumo classificada como
de baixa renda perderia o benefício a partir do dia 28. Mas ganhou
mais três meses, graças à resolução da Aneel publicada esta semana.
Houve um adiamento para 31 de março de 2003. Segundo a Aneel,
a mudança atendeu ao pleito de entidades de defesa dos consumidores.
Prevista desde abril, a alteração, adaptada pela CEB, ampliará
a faixa de consumidores de baixa renda, que hoje é considerada
até 120 kW de consumo por hora, para o limite de 180 kW/hora.
Entretanto, este passará a ser apenas um pré-requisito. (Jornal
de Brasília - 08.11.02)
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10- Rede Celpa investe em usina eólica |
O potencial de produção de energia a partir do vento existente
no Pará levou a Rede Celpa, distribuidora de eletricidade do estado,
a desenvolver um projeto piloto de usina eólica na Vila de Joanes,
na ilha do Marajó (PA). A empresa assumiu o projeto em 1998, em
parceria com a NREL/USA (laboratório norte-americano de energia
renovável), com o Cepel da Eletrobrás no Rio de Janeiro e com
a Universidade Federal do Pará. A usina eólica experimental é
interligada à usina dieselétrica de Salvaterra, município da ilha
do Marajó. A energia gerada pelo vento e pelo sol é levada às
casas de 150 famílias da zona rural da ilha. A usina tem capacidade
de produção de até 50 KWh. O painel solar, assim como cada uma
das quatro turbinas, tem 10 kW de potência instalada. No Ceará,
onde estão as maiores usinas eólicas do País, segundo técnicos
da Rede Celpa, cada turbina chega a ter 600 kW de potência. (Gazeta
Mercantil - 08.11.2002)
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11- Mapa eólico do Pará sai até o final deste ano |
A Rede Celpa já começou a fazer pesquisas na costa atlântica,
no nordeste do Pará, outra região do estado que forma ventos
de grande potencial energético. A intenção é lançar um mapa
eólico do estado até o final deste ano. "Os ventos na costa
atlântica e no Marajó têm velocidade média de aproximadamente
oito metros por segundo. É viável construir uma usina eólica
hoje, no Brasil, a partir de ventos com velocidade média de
seis metros por segundo", diz Silveira Filho. (Gazeta Mercantil
- 08.11.2002)
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12- Energia Solar começa a ganhar destaque |
No rastro das tarifas em alta e da crise na oferta de eletricidade
do ano passado, o aquecedor solar começa a ocupar um lugar de
destaque como fonte alternativa de energia no Brasil. O aumento
nas vendas, em torno de 25% nos últimos cinco anos, é comemorado
por empresários do setor e especialistas em meio ambiente já
que os equipamentos geram energia de fonte considerada limpa.
As estatísticas consolidadas da Associação Brasileira de Refrigeração,
Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento (Abrava) revelam que
mais de quatro milhões de residências utilizam aquecedores solares,
a maior parte na região Sudoeste. No ano passado, considerado
atípico pelos empresários por conta na crise na oferta de energia
elétrica, o setor cresceu 50% e movimentou R$ 150 mi. Em 2002,
o crescimento esperado está em torno de 35%. São cerca de 140
empresas no setor. (Gazeta Mercantil - 08.11.2002)
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1- Retirada da correção pelo IGP-M sobre os contratos
do MAE ainda não liberou liquidação |
Nem mesmo a retirada da correção monetária (IGP-M) sobre os contratos
fechados no MAE liberou o caminho da liquidação no mercado de
curto prazo, na opinião de alguns agentes do setor. A polêmica
em torno da aplicação do indexador era vista como um dos principais
obstáculos para o efetivo pagamento da eletricidade negociada
no MAE. Ontem, a Aneel publicou resolução invalidando a aplicação
retroativa do IGP-M, como fora determinado na resolução n 552,
de 14 de outubro, da própria Aneel. Apesar do apoio até mesmo
entre os grupos que saíram perdendo com a medida, há outra discussão
que compromete a liquidação. As críticas envolvem a sistemática
do MAE neste dia, em que se deve pagar pela manhã para receber
à tarde. "Acredito que esse não é um detalhe", avalia um profissional,
lembrando que os grupos interessados em mudar essa regra são basicamente
os mesmos que pleiteavam a queda do IGP-M - e conseguiram. "Mas
também não temos motivos para não cumprir a meta do dia 22", completa.
(Gazeta Mercantil - 08.11.2002)
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2- Nova resolução favorece geradoras federais |
A nova resolução da Aneel favorece principalmente às grandes geradoras
federais, que são as maiores devedoras no MAE. Segundo técnicos
do grupo Eletrobrás, a aplicação do IGP-M sobre os débitos das
três principais subsidiárias de geração da holding - Furnas, Chesf
e Eletronorte - encareceriam entre 15% e 20% a dívida , que aumentaria
de R$ 1,5 bi para R$ 1,8 bi. A Chesf teria um acréscimo de R$
150 mi nos R$ 950 mi que já tem a pagar e a Eletronorte, que deve
cerca de R$ 350 mi ao mercado, teria o seu débito ampliado para
cerca de R$ 450 mi. (Valor - 08.11.02)
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3- Grandes credores criticam decisão da Aneel |
Os grandes credores criticaram a decisão da Aneel de não aplicar
correção pelo IGP-M. O presidente da Elektro e da Enron no Brasil,
Orlando González, disse em entrevista recente ao Valor que considera
inaceitável que operações feitas há mais de um ano não sofram
nenhum tipo de correção. A agência manteve a aplicação do IGP-M
para os débitos que não forem quitados na data da liquidação e
nas transações não pagas dentro do cronograma fixado pelo MAE.
Quem ficar inadimplente com o mercado também terá que pagar multa
de 5% sobre o valor devido, mais juros de 1% ao mês. Desde que
foi criado, em setembro de 2000, até o fim do ano passado - período
que já foi contabilizado - o MAE totalizou R$ 8,2 bi em negócios.
Somente as transações feitas no segundo semestre de 2001 atingiram
R$ 7 bi: no auge do racionamento os preços do mercado spot foram
multiplicados por seis. Paralisado por uma seqüência de entraves,
o MAE nunca conseguiu liquidar uma fatura. Agora, as elétricas
correm contra o tempo porque temem que o mercado, caso não funcione,
seja extinto pelo novo governo. Para evitar que novas disputas
venham paralisar o mercado, os agentes criaram uma câmara de arbitragem
interna. O objetivo é evitar que as brigas entre os agentes cheguem
à Justiça e emperrem novamente o funcionamento do sistema. (Valor
- 08.11.02)
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4- Endesa pretende analisar a aplicação ou não do IGP-M
até dia 15 |
Nesta reta final até o dia 22, a liquidação do MAE ainda deve
comportar muita discussão. A Endesa, controladora das distribuidoras
Cerj (RJ) e Coelce (CE), pretende analisar a aplicação ou não
do IGP-M até o próximo dia 15. Este é o prazo para recorrer na
Justiça contra a decisão da Aneel, e a data para o MAE divulgar
a contabilização. Ao todo, a Endesa tem a receber R$ 70 mi, segundo
estimativa da empresa. De acordo com um profissional do grupo
espanhol, a dúvida da Endesa, compartilhada por outros credores
do MAE, é quanto a possibilidade de uma ação judicial estender
ainda mais o prazo de pagamento da dívida. "As companhias estão
avaliando se não é melhor receber assim mesmo, sem correção."
O assunto será analisado Abradee. Há ainda quem diga que há pouco
tempo para checar os dados da contabilização divulgada pelo MAE.
Já foram divulgados, entretanto, dados até março deste ano. (Gazeta
Mercantil - 08.11.2002)
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5- Liminares judiciais não afetam liquidação do MAE,
garante Paixão |
As liminares judiciais que contestam os processos de contabilização
e liquidação do MAE não ameaçam os pagamentos agendados para o
dia 22 de novembro, que abrangem os últimos 26 meses. A afirmação
é do superintendente do organismo comercial do setor elétrico,
Lindolfo Paixão, que assegura a conclusão de todas as transações
pendentes para este mês. Segundo ele, as duas liminares em vigor,
impetradas pela distribuidora gaúcha AES Sul e pela Copel, não
contrariam diretamente o MAE, mas sim a Aneel, e por isso não
se configuram como ameaça às operações do mercado. "Em tese, as
liminares não impedem a liquidação. Apenas pedem que sejam observadas
condições especiais no processo", diz o executivo. (Canal Energia
- 07.11.02)
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1- Energia foi o que mais pesou na inflação |
Nenhum item pressionou tanto a inflação brasileira este ano quanto
a energia elétrica. De janeiro a setembro de 2002, a eletricidade
representou nada menos que 0,65 ponto percentual na variação de
5,6% do IPCA, calculado pelo IBGE e usado como referência no sistema
de metas de inflação do governo. No Índice de Preços ao Consumidor
(IPC-Brasil), da FGV, a energia também foi a despesa de maior
impacto nos gastos das famílias. Tudo isso, sem contar o reajuste
anunciado ontem pela Light. A correção de 17,11% na tarifa de
energia deve elevar o IPC-RJ, da Fundação, em 0,92 ponto percentual
nos meses de novembro e dezembro, segundo o coordenador do índice,
André Furtado Braz. Hoje, a FGV divulga o IPC-RJ de outubro, ainda
sem a pressão da energia. (O Globo - 08.11.02)
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2- Dólar comercial abre em queda de 0,44% e sai a R$
3,5790 na venda |
O dólar comercial iniciou as operações de hoje no mercado à vista
com baixa de 0,44% ante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,5690
na compra e a R$ 3,5790 na venda. No mercado futuro, os contratos
de dezembro negociados na BM & F tinham recuo de 0,44%, projetando
a moeda a R$ 3,554. Ontem, o dia foi sem notícias e com poucos
negócios. No final do pregão, a moeda recuou 1,77% e terminou
a R$ 3,5850 na compra e a R$ 3,5950 na venda. Entre os investidores,
o clima melhorou sem as dúvidas que surgiram com as dívidas de
estados e municípios. (Valor Online - 08.11.2002)
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3- Missão do FMI chega na terça-feira para revisão
do acordo |
Uma missão do FMI chega ao País na próxima semana para iniciar
a primeira revisão do novo acordo. A equipe técnica do Fundo será
chefiada pelo diretor-assistente do Departamento do Hemisfério
Ocidental do FMI, Jorge Marquez Ruarte, que assume as negociações
com o Brasil no lugar de Lorenzo Peres. Ainda não foi divulgada
a agenda da missão no País, mas a chegada dos técnicos em Brasília
está prevista para a próxima terça-feira, quando eles deverão
se encontrar com o ministro da Fazenda, Pedro Malan. Eles deverão
ficar no País durante duas semanas. O Governo teria informado
ao FMI que o coordenador da equipe petista de transição de governo,
Antônio Filho, vai liderar a equipe de interlocutores do partido
para acompanhar as negociações com o fundo. v
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4- Indústria cresceu 1% sobre agosto e 5,6% sobre o
mesmo mês de 2001 |
A produção industrial brasileira cresceu 1% em setembro, em relação
a agosto, o que representou uma "suave recuperação no mês passado",
segundo divulgou ontem o IBGE. Nos nove primeiros meses do ano,
a expansão ficou em 1,1%, evidenciando o melhor desempenho, já
que nos oito meses encerrados em agosto a alta era de 0,5%. Com
isso, segundo o chefe do Departamento de Indústria do IBGE, Sílvio
Sales, a indústria abandona a estagnação verificada nos meses
anteriores. Nos últimos 12 meses, encerrados em setembro, foi
verificada uma redução de 0,1% na produção industrial, porém nos
12 meses findos em agosto a queda era maior (0,7%).Em setembro,
a produção industrial registrou o segundo maior crescimento mensal
tendo como base igual mês do ano passado (5,6%), perdendo somente
para abril (6,1%). Esse é o quarto mês consecutivo de expansão
no setor, desde maio. O crescimento no período é de 2,6%. (Jornal
do Commercio - 08.11.2002)
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1- Câmara aprova projeto que concede estímulos a usinas
termelétricas |
Com o objetivo de estimular a produção de energia elétrica pelas
unidades termelétricas de pequeno porte, a Comissão de Minas e
Energia aprovou na última quarta-feira, dia 6 de novembro, por
unanimidade, o Projeto de Lei 5109/2001, do deputado Antonio Cambraia
(PSDB-CE). O projeto estende às usinas termelétricas aeroderivadas
os mesmos estímulos existentes para usinas utilizadoras de fontes
alternativas ou pequenas centrais hidrelétricas. Para ter direito
aos incentivos, as termelétricas devem ter uma potência de até
30 MW. Os incentivos poderão ser aplicados na construção, instalação
da unidade, funcionamento da usina e na transmissão, comercialização
e distribuição da energia gerada. A concessão do benefício será
administrada pela Aneel, avaliando a localização da usina, a potência
projetada, a mobilidade da unidade de geração, a possibilidade
de aproveitamento em co-geração e o nível de demanda. (Canal Energia
- 07.11.02)
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2- Wagner Victer defende política definida para gás
natural |
O ex-secretário de energia do Estado do Rio, Wagner Victer propõe
mudanças na lei 9.478/97, a lei do petróleo, que já teria conceitos
obsoletos. "É um processo natural, tem que haver algumas mudanças,
como, por exemplo, na parte relacionada ao gás natural, para o
qual não há uma política definida". Segundo ele, o livre acesso
aos gasodutos ainda não existe e não há incentivos para investimentos
em novos gasodutos. Ele defende ajustes na política de incentivo
ao gás natural. "O programa atual, que utiliza recursos do imposto
sobre os combustíveis, prevê o incentivo apenas ao gás destinado
para térmicas. Tem que haver uma política para incentivar outros
mercados", afirmou. (Estado de SP - 08.11.2002)
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3- ONS adia ativação de térmicas emergenciais no Nordeste |
Graças às últimas chuvas, o Operador Nacional
do Sistema Elétrico (ONS) refez, ontem, as projeções de risco
do setor para novembro. Os reservatórios do Nordeste fecharão
o mês com 20% da capacidade, 3% acima da previsão anterior. Por
isso, o órgão anunciará que está adiada a ativação das usinas
térmicas emergenciais na região. (Agência Estado - 08.11.02)
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1- S&P diz que 23 empresas terão que refinanciar US$
90 bi em contratos de dívidas até 2006 |
Cerca de doze companhias de energia terão que refinanciar aproximadamente
US$ 90 bi em dívidas perto de 2006, afirmou a Standard & Poor`s
nesta quarta-feira. "O enfraquecimento dos fundamentos da indústria,
a existência de contratos de curta maturação e a dificuldade de
acesso ao mercado de capitais têm dificultado o refinanciamento
destes contratos de crédito de médio prazo para diversos comerciantes
de energia e para os bancos, que deverão em breve ser questionados
sobre a possibilidade do refinanciamento destes contratos". Confirmou
a S&P. "A habilidade em refinanciar a maturidade destes contratos
será uma das chaves à sobrevivência destas companhias", afirmou
Arleen Spangler, analista de crédito da S&P. A pesquisa, "O Refinanciamento
de US$ 90 bi de Contratos de Dívida de Médio-Prazo Poderá Complicar
o Setor de Energia e Bancos Associados", concluiu que "os bancos
também encontram-se significativamente expostos a este conturbado
setor visto que muitos dos projetos de construção e a maior parte
das aquisições foram financiados através de um grande número de
empréstimos de bancos sindicalizados", disse Tanya Azarchs, analista
de crédito da S&P. (Platts - 06.11.02)
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2- Ex- diretor financeiro da Enron declara-se inocente
de 78 acusações |
O antigo diretor financeiro da Enron, Andrew Fastow, alegou-se,
como já era esperado, inocente de 78 acusações a ele direcionadas
por fraude em transferências bancárias, conspiração, lavagem de
dinheiro e obstrução da justiça em uma corte federal em Houston.
Fastow deverá apresentar-se à corte da Juíza Marcia Crone para
um audiência de pré-julgamento no dia 13 de janeiro de 2003. Fastow,
processado pela justiça no dia 31 de outubro deste ano, está em
liberdade após o pagamento de uma fiança de US$ 5 mi. O governo
americano congelou US$ 14 mi de Fastow relativos a alguns de seus
ativos, dos quais US$ 11 mi foram adquiridos "através de operações
ilegais", segundo o Departamento de Justiça. (Platts - 06.11.02)
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3- BPI reduz EDP para "Manter" |
Os analistas do Banco Português de Investimento (BPI) anunciaram
hoje ter revisto em baixa a sua recomendação para a elétrica portuguesa
EDP de "Acumular" para "Manter", reduzindo igualmente o seu preço-alvo
para o papel de US$ 2,3 para US$ 1,8. Segundo uma nota de research
hoje emitida pelo BPI e citada pela agência Reuters, os resultados
da EDP para os nove primeiros meses do ano foram "decepcionantes".
Para o BPI, embora os resultados operacionais tenham saído dentro
das expectativas, o lucro ordinário registou uma deterioração.
"Apesar de tudo, a questão mais importante prende-se com a dívida
da empresa. A EDP surpreendeu o mercado com a sua dívida crescente",
a qual aumentou em US$ 1,03 bi no terceiro trimestre, e em US$
1,7 bi em termos acumulados no ano. (Diário Económico - 06.11.02)
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4- Iberdrola lucra 3,2% a mais nos primeiros noves
meses do ano |
A segunda maior elétrica espanhola registrou entre Janeiro e Setembro
um lucro líquido consolidado de US$ 674,72 mi, 3,2% a mais do
que no período homólogo e dentro das expectativas dos analistas.
O volume de negócios cresceu de US$ 5,18 bi para US$ 7,36 bi.
As previsões dos peritos apontavam para um lucro líquido entre
US$ 669,6 mi e US$ 682 mi, sublinhando que o resultado da Iberdrola
foi penalizado no primeiro semestre pelas alterações contábeis
e pela diversificação. O EBITDA progrediu, por sua vez, 17,5%
para os US$ 1,88 bi, ao mesmo tempo que o EBIT subiu 11% para
os US$ 1,86 bi e os custos operacionais caíram 4,5%. O ROE da
Iberdrola neste período atingiu os 141,5%, ao passo que a dívida
financeira aumentou ligeiramente em US$ 195 mi para os US$ 11,57
bi. Os investimento da elétrica espanhola subiram 80% nos primeiros
noves meses do ano, alcançando os US$ 1,9 bi, um montante distribuído
em 70% para a produção energética, 18% à distribuição e o resto
para "outros domínios". (Diário Económico - 06.11.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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