1- Aneel autoriza reajuste de 17,11% nas tarifas da
Light |
A
Aneel autorizou um aumento da tarifa de energia da Light de 17,11%.
A nova tarifa passa a valer a partir de hoje. O aumento da Light
é anual e está previsto no contrato de concessão. A empresa atende
a 3.279.902 unidades consumidoras, em 33 municípios do Estado
do Rio, incluindo a capital. (O Globo - 07.11.02)
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2- Aneel lança contrato de prestação de serviços |
A Aneel lançou ontem o contrato de prestação de serviços para
o setor elétrico, que contém os direitos e deveres dos consumidores
e concessionárias. O documento, que passou por audiência pública,
foca os consumidores de baixa tensão, mercado formado por residências,
pequenas indústrias e comércio. O documento com as regras deverá
ser entregue pelas concessionárias a seus clientes em até 90 dias.
Com a divulgação do documento, a idéia é dar visibilidade a ele.
"Os direitos e deveres já estavam na resolução 456 de 2000. O
novo é fazer chegar esse documento em linguagem clara e acessível
aos consumidores", afirmou o diretor-geral da Aneel, José Mário
Abdo. O contrato garante aos consumidores novos direitos. Quando
há corte indevido no fornecimento de energia, cabem penalidades
à concessionária. A suspensão no fornecimento requer aviso prévio
de 15 dias. Abdo disse que as concessionárias estão cada vez mais
preocupadas em atender seus mercados consumidores, em razão da
liberação do mercado, prevista para começar em 2003. Isso faz
com que o nível das discussões e as exigências dos clientes sejam
cada vez maiores. Com o lançamento do documento, as agências reguladoras
estaduais e a própria Aneel devem receber uma grande demanda de
pedidos de consumidores. Abdo afirmou que as agências estão preparadas
para esse crescimento da demanda e que nenhum problema deve ocorrer.
(Valor - 07.11.02)
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3- País terá de dobrar geração de energia até 2011
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O Ministério das Minas e Energia discute hoje o Plano Decenal
2002/11 de expansão do setor elétrico, que prevê aumento de até
92,1% no consumo no período, conforme projeções preparadas pela
Eletrobrás. Pelas estimativas da holding estatal, em dez anos
o consumo atingirá quase 600 terawatts-hora em 2011 (595,4 TWh),
num cenário otimista, ultrapassando a previsão de consumo de alguns
países desenvolvidos, como a França, por exemplo. (A Gazeta -
07.11.02)
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4- Estudo mostra que é necessário investir R$ 10 bi
por ano |
O professor Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe/UFRJ e coordenador
do programa do PT para a área de energia, admitiu a possibilidade
de o governo rever o papel da CBEE e aprimorar os contratos assinados,
mas acrescentou que a lei será respeitada. Pinguelli Rosa disse
que o novo Governo tem assegurados os recursos necessários para
manter o "Brasil aceso". Estudo feito pelo grupo de energia do
PT mostra que é necessário investir R$ 10 bi por ano na expansão
do setor elétrico. Segundo Pinguelli, R$ 5 bi virão do próprio
sistema estatal de energia, como Eletrobras e outras empresas
não privatizadas. Os outros R$ 5 bi serão obtidos junto à investidores
nacionais, internacionais, parcerias com empresas e fundos de
pensão. (Jornal do Commercio - 07.11.02)
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5- Goiás desiste de federalizar a Celg |
O governo de Goiás desistiu de federalizar a Celg. A informação
é do governador do Estado, Marconi Perillo. Segundo ele, a desistência
de transferir o controle acionário da Celg à Eletrobrás se deveu
a uma avaliação aquém das suas expectativas para as ações da empresa.
O governador considerou irrisório o valor de R$ 126 mi determinado
para os 49% de ações da Celg por uma avaliação realizada pelo
Unibanco, contratado pela Eletrobras. Segundo o governador, a
própria Eletrobras havia definido um preço de R$ 350 mi. Diante
disso, Perillo disse que manterá em poder do Estado, pelo menos
por enquanto, as ações da companhia goiana. O governador previu
que, com o fracasso da tentativa de federalização, a companhia
deverá passar por profunda reestruturação, o que envolverá corte
de gastos e de pessoal e um gerenciamento profissional da companhia.
Perillo disse também que tentará obter, em 2003, um empréstimo
de R$ 100 mi da Eletrobrás para viabilizar investimentos em subestações.
Segundo o governador, a Eletrobrás, que fornece 70% da energia
da Celg, é a única credora da companhia. (Jornal do Commercio
- 07.11.02)
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6- Congresso aprova recursos para investimentos de
estatais |
A Chesf, vinculada ao Ministério de Minas e Energia, receberá
a dotação consignada no Orçamento Fiscal da União para 2002 para
implantação de sistema de transmissão associado à usina Luiz Gonzaga.
Essa execução orçamentária foi autorizada pelo Congresso, após
aprovação do Projeto de Decreto Legislativo (PDN 53/02) nesta
quarta-feira, dia 6 de novembro. A matéria foi relatada pelo senador
Antônio Carlos Valadares (PSB-SE). O Congresso Nacional também
aprovou o Projeto de Decreto Legislativo 60/02, que autoriza a
execução de contratos relativos à dotação consignada no Orçamento
de Investimento das Estatais da União para a implantação do sistemas
de transmissão da Eletronorte, em Mato Grosso. Deverão ser implantados
345 quilômetros de linhas de transmissão, e doze subestações elétricas.
(Canal Energia - 07.11.2002)
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7- Complementação orçamentária do ONS é aprovada |
O ONS teve aprovado a inclusão de verba no valor de R$ 805 mil
no orçamento econômico. A aprovação foi concedida pela Aneel e
publicada do Diário Oficial da União desta quarta-feira, dia 6
de novembro. Segundo a resolução nº 605, R$ 150 mil serão destinados
ao custeio das operações do ONS e R$ 655 mil para investimento.
A complementação é válida para o exercício de 2002. (Canal Energia
- 06.11.2002)
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8- Usina de Serra da Mesa receberá investimentos da
União |
O Plenário do Congresso aprovou o relatório referente ao PDN 49/02,
que autoriza a execução orçamentária de investimentos da União
deste ano para implantação das obras da Usina Hidrelétrica de
Serra da Mesa, em Goiás. O relator, deputado Danilo de Castro
(PSDB-MG), apresentou voto pela autorização da execução, na forma
do Projeto de Decreto Legislativo. (Canal Energia - 06.11.2002)
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9- FHC premia estudo sobre célula solar |
A transformação mais eficiente da energia solar em eletricidade
rendeu ao professor Adriano Moehlecke, do Grupo de Energia Solar
da Faculdade de Física da PUC-RS, o primeiro lugar na categoria
graduados do Prêmio Jovem Cientista 2002. Moehlecke, autor do
trabalho Células Solares Eficientes de Baixo Custo juntamente
com um grupo de professores e alunos, recebe o prêmio Jovem Cientista
do presidente Fernando Henrique Cardoso hoje à tarde, em Brasília.
O prêmio é uma iniciativa do Grupo Gerdau, do CNPq e da Fundação
Roberto Marinho. Neste ano ainda contou com o apoio da Eletrobrás
e do Procel. (Valor - 07.11.02)
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10- Célula vencedora de prêmio é barata e ecológica |
A célula fotovoltaica, desenvolvida durante três anos, proporciona
eficiência de 17%, enquanto as atuais ficam entre 12% e 13%. "Mas
não basta apenas aumentar a eficiência, é preciso também manter
os custos atrativos", explica. A partir da premiação, Moehlecke
espera que indústrias no Brasil aumentem o interesse na produção
dessas células. "No exterior, empresas do setor do petróleo e
eletrônico já investem nesse segmento", diz. A Secretaria de Ciência
e Tecnologia do Rio Grande do Sul analisa, juntamente com um consórcio
de empresas, a viabilidade da fabricação de células a partir desse
estudo. Moehlecke estima que seria necessário um investimento
de US$ 3 mi. Conforme estimativa de Moehlecke, o custo de implantação
de painéis fotovoltaicos é de US$ 2,50 por watt, valor superior
ao de hidrelétricas, em torno de US$ 1,20. "Mas a energia solar
custa menos ao ambiente, como a desapropriação de terras e o alagamento
de áreas", explica. (Valor - 07.11.02)
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11- Pesquisa indica que 61% dos consumidores de energia
não conhecem seus direitos e deveres |
Pesquisa realizada pela
Aneel, em março deste ano, com 678 consumidores de eletricidade
indicou que 61% deles não conhecem seus direitos e deveres. De acordo
com o estudo, a maioria dos participantes, ou 96% deles, gostariam
de receber em casa uma cópia do contrato de prestação de serviços.
Para 51% dos clientes que participaram da pesquisa, o documento
será um instrumento útil na garantia do respeito ao consumidor.
(Gazeta Mercantil - 07.11.2002)
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1- Recuperação econômica elevará consumo |
O consumo de energia elétrica no Brasil deve apresentar crescimento
médio de 3,9% ao ano até 2010, quando as concessinárias demandarão
algo em torno de 533,9 TW/h. Traçada pelo CTEM, braço do CCPE,
essa estimativa considera um cenário de recuperação econômica
e de melhoria de renda e mostra a evolução de consumo de energia,
que este ano deve ficar em torno de 292 TW/h, que o País deve
estar pronto para enfrentar. A expansão da demanda de energia
e as formas de atender o consumidor já preocupam especialistas
que se reuniram, ontem e terça-feira, para um workshop sobre "Modelos
de previsão de mercado de energia elétrica", na UFRJ. O chefe
do Departamento de Estudos Energéticos de Mercado da Eletrobrás
e coordenador do Comitê Técnico para Estudos do Mercado, Amílcar
Guerreiro, afirma que o mercado consumidor de energia elétrica
responde rapidamente tanto à solicitação de redução de consumo,
como ocorreu durante o racionamento no ano passado, como a estímulos
de melhoria na renda ou facilidade de crédito que leva ao aumento
na compra de eletrodomésticos e, conseqüente, maior consumo de
energia. "Em um cenário de crescimento econômico em que se pressupõe
melhor distribuição de renda, a melhoria de crédito é mais um
elemento a pressionar o crescimento de consumo. A história mostra
que o setor elétrico é aquele que responde com razoável velocidade
às mudanças de cenário econômico", avalia o engenheiro. (Jornal
do Commercio - 07.11.02)
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2- Reservatórios estão com 13,83% da capacidade no
Norte |
Na região Norte a queda nos índices foi de 0,27% em relação ao
dia 4 de novembro. Com isso os reservatórios estão com 13,83%
da capacidade. O volume da usina de Tucuruí está em 13,37%. (Canal
Energia - 06.11.2002)
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3- Reservatórios do Nordeste atingem 23% da capacidade |
Os reservatórios da região Nordeste estão com 23% da capacidade,
uma redução de 0,28% nos índices. O volume está 17,17% acima da
curva de aversão ao risco previsto pelo ONS. A usina de Sobradinho
está com índice de 15,08%. (Canal Energia - 06.11.2002)
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4- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste caem 0,04% |
A região Sudeste/Centro-Oeste está com 42,51% do volume máximo,
ficando 20,18% acima da curva de aversão ao risco determinada
pelo operador do sistema. A variação negativa, em relação ao dia
anterior, foi de 0,04%. As hidrelétricas de Furnas e Nova Ponte
apresentam, respectivamente, índice de 59,75% e 46,87%. (Canal
Energia - 06.11.2002)
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5- Subsistema Sul volta a apresentar redução nos índices |
A região Sul voltou a apresentar redução nos índices. A variação
foi de 0,19% em relação ao dia anterior. Os reservarórios estão
com 96,56% da capacidade, enquanto a usina de Salto Saniago está
com 100,15% do volume total. (Canal Energia - 06.11.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Obra da usina Belo Monte fica indefinida |
Os estudos de impacto ambiental para a construção da hidrelétrica
de Belo Monte, no Pará, continuarão suspensos. A interrupção nos
trabalhos foi confirmada pelo STF, que manteve a liminar do juiz
da 4ª Vara Federal de Belém, que decidiu pela paralisação. Com
a rejeição do pedido de revisão, impetrado pela União, a continuidade
do projeto, que terá potência instalada de mais de 11 mil MW,
fica indefinida. De acordo com a decisão do presidente do STF,
ministro Marco Aurélio Melo, a Constituição Federal fundamenta
a manutenção da liminar, já que a disposição para o aproveitamento
dos recursos hídricos e potenciais energéticos de terras indígenas
depende de autorização do Congresso Nacional. Apesar de ter mantido
a liminar, o ministro lembrou que a existência ou não de irregularidades
no convênio ficará esclarecida no julgamento do mérito da Ação
Civil Pública, movida pelo Ministério Público Federal. Marco Aurélio
ressaltou, entretanto, que o convênio foi celebrado entre uma
entidade federal da administração pública indireta, a Eletronorte;
e uma entidade particular, a Fadesp, sem que houvesse licitação,
havendo um possível risco ao patrimônio público. (Jornal do Commercio
- 07.11.02)
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2- CERJ receberá investimento de US$ 100 mi em 2003 |
O grupo espanhol de energia elétrica Endesa, que no Brasil controla
a Cerj e a Coelce, fará um aporte de US$ 100 mi na distribuidora
fluminensse em 2003. O anúncio foi feito ontem durante o encontro
entre o presidente mundial da Endesa, Luís Rivera, e a governadora
eleita do Rio, Rosinha Garotinho. Rosinha entregou uma lista com
pedidos a Luís Rivera, entre eles o de incremento ao programa
de eletrificação rural no Estado. Disse ainda que precisa dar
continuidade ao projeto que já beneficiou 28 mil propriedades
em todo o Estado, faltando apenas 6 mil na área de atuação da
Cerj (outros 2 mil são de responsabilidade da Light) para serem
completados. O Estado, segundo o coordenador do governo de transição
do Rio e ex-secretário estadual de Energia, Indústria Naval e
Petróleo, Wagner Victer, tem o menor índice de propriedades rurais
sem energia elétrica de todo o País - o Brasil tem 2 milhões enquanto
o Rio tem apenas 8 mil. Depois da eletrificação rural, o futuro
Governo do Estado pretende fechar parceria com a Cerj e a Eletrobrás
para que seja elaborado um projeto de iluminação do centro histórico
de Paraty, considerado Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Em
uma terceira etapa, quer que a Cerj incremente o combate ao furto
de energia elétrica, os gatos feitos por empresas e pelo comércio
que provocam perda anual de R$ 70 mi, em ICMS, para Estado. O
Estado pretende também trabalhar um projeto de melhoria da iluminação
pública para municípios turísticos, valorizando o aspecto da segurança.
A primeira parte atenderia àquelas localidades situadas na Região
dos Lagos. (Jornal do Commercio - 07.11.02)
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3- AES Elpa estréia na Bovespa com queda de 71,3% |
No seu dia de estréia de negociações na Bovespa, as ações da AES
Elpa, controladora da Eletropaulo, registraram a maior baixa dentre
todos os papéis negociadas no mercado à vista, com uma desvalorização
de 71,35%. Com a estréia, a AES Elpa passa a ser a 56ª companhia
a compor o índice Bovespa, o Ibovespa. As ações da AES Elpa, correspondentes
à 31% do capital total da distribuidora paulista - com 78% das
ordinárias -, passaram a ser negociadas na bolsa como resultado
do processo de descruzamento acionário entre Light e Eletropaulo.
O lançamento das ações foi feito com a divisão dos papéis da Light,
onde cada acionista da distribuidora carioca recebeu uma ação
da AES Elpa como direito de restituição de uma redução do capital
social da Light - de R$ 1,786 bi para R$ 995 mi - ocorrida no
começo do ano. O preço da desvinculação teve como base a cotação
dos papéis da Light na terça-feira, de R$ 55. Ontem, a AES Elpa
começou o dia valendo R$ 32,50 e a Light ON iniciou cotada em
R$ 22,50, valores determinados pela Bovespa levando-se em consideração
o patrimônio das companhias quando foi anunciada a cisão: 30 de
novembro de 2001. Na época, a Light estava com patrimônio líquido
negativo, graças ao alto endividamento pela aquisição da Eletropaulo.
A AES Elpa tinha patrimônio de R$ 1,3 bi. Com a cisão, as ações
da AES Elpa caíram e encerraram o dia em R$ 9,31. A Light ON,
por sua vez, teve valorização de 113,33% ontem, maior alta do
Ibovespa - reflexo do alívio do peso das dívidas da AES Elpa -
e fechou o dia valendo R$ 48. (Valor - 07.11.02)
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4- Analista afirma que valorização dos papéis da Light
é justa |
O analista do Unibanco, Sérgio Tamashiro, avalia que, apesar da
queda em sua estréia na Bovespa, os papéis da AES Elpa estão supervalorizados.
"Se a AES Elpa é 31% da Eletropaulo, cujo preço total na bolsa
é de R$ 1 bi, então seus ativos estão estimados em R$ 310 mi.
Mas o seu passivo junto ao BNDES é de R$ 2,2 bi, o que dá um valor
negativo." A Light teve uma valorização considerada justa por
Tamashiro, uma vez que a empresa já teve um aumento de 171% no
seu capital social, feito com um aporte de US$ 1 bi pela sua controladora,
a EDF. (Valor - 07.11.02)
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5- Duke diversifica e aposta na venda direta para os
consumidores finais |
A americana Duke Energy, dona da geradora paulista Paranapanema,
aposta na venda direta de energia ao consumidor final - indústrias
e comércio de grande porte -, pulando a etapa da distribuição,
como estratégia de incremento nas vendas. O objetivo é fornecer
contratos com preços competitivos e que variem de acordo com a
necessidade de cada cliente. A partir de 1º de janeiro de 2003
a empresa terá 25% da energia que vende descontratada junto às
distribuidoras. Ao contrário de outras geradoras como Furnas,
Chesf e Eletronorte, a Duke não participou como vendedora nos
leilões de energia promovido em setembro - onde o insumo foi vendido
a preços abaixo das expectativas - e vem apostando apenas na contratação
bilateral. Recentemente foram fechados pacotes para indústrias
dos setores de química, metalurgia e papel e celulose, além de
estabelecimentos comerciais de grande porte como shopping centers.
"O objetivo é diversificar o portfólio, o que permite a modulação
de contratos de acordo com a nossa disponibilidade de energia
e ainda minimiza o risco de crédito", afirma o diretor comercial
da Duke, Alcides Casado. Apesar do foco no consumidor final, a
companhia não deixou de vender energia às distribuidoras do setor.
"Não estamos dispensando clientes", disse Casado. (Valor - 07.11.02)
Índice
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6- Duke Trading busca aproximação com clientes |
Para atender diretamente aos grandes consumidores de energia,
a Duke criou a sua empresa comercializadora, a Duke Trading, que
vem desenvolvendo produtos e serviços para cativar os clientes.
"Queremos estreitar o relacionamento com o cliente. A estratégia
atual é de aproximação", explica o diretor comercial da Duke,
Alcides Casado. Duas novas ferramentas de controle da qualidade
do fornecimento e de otimização da demanda via on-line estão sendo
lançadas nesta semana. O pacote de soluções, que exigiu investimento
de US$ 5 mi, foi desenvolvido pela filial brasileira e já começa
a ser exportado para os escritórios da Duke Energy em outros países
como a Argentina, onde a empresa americana controla o complexo
de geração hidrelétrica e termelétrica Cerro Colorados. A primeira
ferramenta, o "power quality", permite monitorar via internet
a qualidade da energia fornecida. A ferramenta detecta as pertubações
na tensão que podem causar perdas à atividade industrial. Outro
serviço que passa a ser oferecido pela Duke é a medição setorial,
que permite ao usuário o acesso aos dados de consumo de várias
áreas da empresa. O sistema apresenta, na forma de relatórios
e gráficos, a demanda e potência e ainda simula os valores da
fatura mensal, possibilitando o controle dos custos. O serviço
pode ser comprado pelo cliente separadamente da aquisição de energia.
(Valor - 07.11.02)
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7- Receita operacional bruta da Cataguazes-Leopoldina
cresce 5% nos primeiros noves meses |
Nos primeiros noves meses do ano, o grupo Cataguazes-Leopoldina
registrou uma receita operacional bruta de R$ 747,3 mi, o que
representa um crescimento de 5% em comparação com o mesmo período
do ano passado. As vendas físicas consolidadas chegaram a 4.014
GWh, volume 0,7% inferior em relação ao período anterior. Em setembro,
as vendas consolidadas aumentaram 26,6% em comparação com o mesmo
mês do ano passado, quando vigorava o racionamento. Já o volume
de energia comercializado pelas cinco distribuidoras controladas
pelo grupo totalizou 463 GWh. Segundo boletim divulgado pelo grupo,
a expectativa é de recuperação da demanda de energia no próximo
trimestre. Entre os segmentos, a área industrial foi a que mais
cresceu no período de janeiro a setembro. Neste período, as vendas
para esse segmento chegou a 1.487 GWh, um aumento de 2% em comparação
com o período anterior. Já as áreas residencial e comercial tiveram
queda no volume de vendas nos primeiros nove meses do ano. (Canal
Energia - 07.11.2002)
Índice
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8- Novo prazo para baixa renda amplia perdas da Celpe
com tarifa |
A Celpe estima que a mudança nos prazos para comprovação na clientela
de baixa renda terá um impacto financeiro de R$ 3,2 mi para a
empresa. Em todo o País, os clientes que consomem entre 80 e 220
quilowatts/hora/mês deveriam comprovar que são inscritos em programas
sociais do Governo Federal até 29 de novembro próximo para continuar
tendo acesso ao benefício, mas nesta terça-feira a Aneel anunciou
a prorrogação para 31 de março de 2003. O gerente de Comercialização
da Celpe, Ricardo Galindo, estima que 70 mil clientes na faixa
entre 80 e 220 KW e que estão gozando do benefício não são de
baixa renda e perderiam o subsídio com a exigência da comprovação.
Estes clientes representam R$ 800 mil/mês a menos no caixa da
empresa, totalizando um prejuízo de R$ 3,2 mi nos quatro meses
de prorrogação. (Gazeta Mercantil - 07.11.2002)
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9- Fundação Coge, Celpa, Cemig e CGTEE recebem prêmio
dia 21 |
A Fundação Coge (www.funcoge.org.br) premia, no dia 21 próximo,
em Recife, quatro empresas do setor elétrico que já foram selecionadas
como finalistas da edição 2002. O prêmio Fundação Coge, que objetiva
reconhecer as ações da empresas, foi idealizado em 2001 e teve
a sua primeira edição no ano passado. Os três projetos finalistas
que abordam a responsabilidade social são da Celpa, com programa
de valorização dos aposentados; da Cemig, com trabalho nas áreas
de educação e saúde; e CGTEE, que está cendendo imóveis e terrenos
para uso comunitário. (Jornal do Commercio - 07.11.02)
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1- Cemig condiciona pagamento de dívida ao MAE |
A Cemig só irá pagar a dívida de R$ 300 mi que tem junto ao MAE
se receber o R$ 1,2 bi que a União deve ao Estado, principal acionista
da empresa, por acertos contábeis no âmbito da Conta de Resultados
a Compensar (CRC), informou nessa quarta-feira o presidente da
estatal, Djalma Morais. A dívida vence no próximo dia 22 e, conforme
Morais, as negociações com a União estão "indo bem". O presidente
da Cemig disse ainda, durante solenidade de ligação do consumidor
rural de número 100 mil da estatal, que a empresa irá recorrer
da decisão da Aneel que prevê o reembolso à União, por parte da
companhia, de R$ 120 mi também por acertos da CRC, um mecanismo
- já extinto - criado para computar a diferença, a ser ressarcida
pelo governo federal, entre a tarifa de energia e o custo do insumo
para as distribuidoras. Mesmo com as negociações junto à União,
Morais admite a possibilidade de as conversas não terminarem este
ano, o que tornaria a Cemig inadimplente junto ao MAE. Caso isso
ocorra, a empresa está sujeita a penalidades como suspensão do
direito de participar de leilões do setor elétrico e de vender
energia para um número maior de consumidores fora da sua área
de concessão, operação viável já a partir de 2003. (O Tempo -
07.11.02)
Índice
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2- Aneel exclui correção pelo IGP-M na liquidação do
MAE |
A Aneel retirou a incidência do IGP-M nos pagamentos que serão
realizados na liquidação do MAE, marcada para o próximo dia 22.
A decisão do órgão atende ao pleito de agentes de mercado que
contestavam legalidade da medida, que segundo eles, contrariava
o Acordo Geral do setor, firmado com às distribuidoras para compensar
perdas do racionamento. A nova resolução dá novo texto à resolução
552/02 da agência, que previa a correção monetária. De acordo
com a resolução 610/02 da agência, publicada nesta quinta-feira,
dia 7 de novembro, no Diário Oficial da União (DOU), os valores
que serão objeto da primeira série de acertos financeiros do MAE,
que abrange o período entre setembro de 2000 e setembro de 2002,
não serão corrigidos monetariamente. Somente haverá a correção
dos valores apurados na contabilização do MAE se o pagamento for
efetuado fora da data prevista para liquidação. Caso algum agente
devedor fique inadimplente, o IGP-M será aplicado, além de multa
de 5% e juros de mora de 1% ao mês. A decisão da agência dá sinal
verde para que as transações realizadas no MAE desde a sua instalação,
há 26 meses, sejam finalmente concretizadas. (Canal Energia -
07.11.2002)
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1- Dólar comercial abre em queda de 0,60% e sai a R$
3,6380 na venda |
O dólar comercial iniciou as operações de hoje no mercado à vista
com baixa de 0,60% ante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,6280
na compra e a R$ 3,6380 na venda. No mercado futuro, os contratos
de dezembro negociados na BM & F tinham recuo de 0,68%, projetando
a moeda a R$ 3,622. Ontem, o dólar comercial terminou o dia em
expressiva alta após cinco sessões consecutivas em queda. A moeda
fechou em alta de 3,82%, negociada a R$ 3,6500 na compra e a R$
3,6600 na venda. A dívida da prefeitura de São Paulo e declarações
do novo governador catarinense sobre o pacto federativo azedaram
o mercado. A reação dos investidores foi negativa, pois as notícias
realimentaram o medo de que estados tenham dificuldades para honrar
seus compromissos nos próximos meses. O pessimismo começou no
mercado internacional de títulos da dívida e se espalhou pelo
câmbio e pela bolsa. (Valor Online - 07.11.2002)
Índice
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2- Exportações crescem até 15% em 2003 |
Já se observam sinais de inversão da tendência de queda de preços
nas commodities. Convencidos de que em 2003 o cenário para as
exportações brasileiras será melhor do que em 2002, especialistas
em comércio exterior começam a fazer suas primeiras previsões
para o próximo ano. As projeções da Associação de Comércio Exterior
do Brasil (AEB) apontam na direção de um crescimento entre 10%
e 15% no valor das exportações em 2003, com receitas cambiais
acumuladas de US$ 66 bi a US$ 69 bi. De janeiro a outubro, as
exportações brasileiras somam US$ 50 bi, 1,2% acima do resultado
de igual período do ano passado. As boas perspectivas indicadas
pelas projeções da AEB baseiam-se no aumento da safra agrícola
e na prevista recuperação da demanda internacional, que deverá
impulsionar os volumes e os preços das exportações. (Gazeta Mercantil
- 07.11.2002)
Índice
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1- Investidores acreditam em continuidade dos contratos
com usinas emergenciais |
Os investidores do setor elétrico acreditam que o novo Governo
dará continuidade aos contratos firmados pela administração atual
com empreendedores de usinas termelétricas emergenciais. No racionamento,
o governo criou a CBEE, responsável pelos contratos de usinas
emergenciais. A idéia foi disponibilizar energia extra, em casos
de urgência como o ocorrido no ano passado. A CBEE fechou acordo
contratos com 58 termelétricas, que somam 2.145,62 MW de capacidade
instalada. "Não existe risco de quebra dos contratos já firmados
com os empreendedores", afirmou Arnário Rocha Quintino, diretor
da Brasil Energia, empresa responsável pela construção da térmica
João Pessoa (61,67 MW). Rocha Quintino disse que os contratos
são garantias de fornecimento de energia numa possível crise de
desabastecimento. A CGE pensa de forma semelhante. De acordo com
Armando de Almeida Ferreira, diretor Comercial e de Relações com
Investidores da empresa, disse acreditar que o novo Governo não
fará alterações nos contratos de forma que prejudiquem o equilíbrio
econômico e financeiro das empresas em questão". A CGE tem nove
contratos assinados com a CBEE, totalizando 127 MW. (Jornal do
Commercio - 07.11.02)
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2- MS investe para ser referência em gás natural |
Foram iniciadas nesta semana, em Campo Grande (MS), as atividades
do Núcleo de Tecnologias do Gás do Mato Grosso do Sul (NTGás),
o mais recente centro de pesquisa do País especializado em pesquisa
com gás natural. O núcleo é resultado do investimento de R$ 1,2
mi feito conjuntamente pelo Serviço Nacional da Indústria (Senai),
Petrobras, Transportadora Brasileira de Gás (TBG), distribuidoras
MSGás e CTGAs, do Rio Grande do Norte, e pela Confederação Nacional
da Indústria (CNI). O NTGás é formado por quatro laboratórios
e foi instalado em um prédio de 700 metros quadrados. Do total
do valor investido, a maior parte foi usada na aquisição de equipamentos.
Além das pesquisas, a ênfase do Núcleo de Tecnologias do Gás do
Mato Grosso do Sul será na formação de mão-de-obra e de profissionais
especializados no uso do gás natural para fins geração de energia
elétrica, consumo industrial, veicular e residencial. (Gazeta
Mercantil - 07.11.2002)
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1- Calpine espera investir US$ 1,1 bi na construção
de novas plantas |
A Calpine Corp deve provavelmente orçamentar US$ 1,1 bi em dinheiro
para financiar seu programa de construção de plantas de energia
de 2003, informou o diretor financeiro Bob Kelly. A geradora,
com base em San José, Califórnia, começa já neste ano a trabalhar
em 20 novas plantas, que adicionarão cerca de 7.600 MW ao seu
atual portfólio de 18.600 MW. Durante uma conferência realizada
nesta terça-feira por telefone, Kelly disse que a companhia espera
obter entre US$ 1,2 bi e US$ 1,4 bi em fluxo de caixa até o final
deste ano para financiar seus planos de expansão. A companhia
terá seu fluxo de caixa aumentado em US$ 350 mi com a venda de
ativos no final deste ano. Kelly adicionou que se a posição de
liquidez da companhia não se mostrar tão forte como se espera
e as dificuldades em se obter empréstimos continuarem significativas,
a Calpine certamente postergará as datas de início de construção
das plantas. (Platts - 06.11.02)
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2- Electrabel assina contrato de compra de energia
com companhia francesa |
A Electrabel, companhia belga controlada pela francesa Suez, assinou
um contrato de compra de energia com a filial da companhia estatal
francesa de construção de ferrovias SNCF, Societé Hydroelectrique
du Midi (SHEM). A Electrabel comprará o montante anual total de
energia gerado pelas estações de energia da SHEM a partir de 1º
de maio de 2003. Este contrato, com maturidade inicial de cinco
anos, poderá ser renovado por outros cinco anos, tendo a Electrabel
o direito de recusar tal renovação, além de poder renegociar o
preço de compra após os cinco primeiro anos. A SHEM opera 49 estações
hidrelétricas sob concessão. Juntas elas representam uma capacidade
instalada de geração de 773 MW e produzem em média 2 GW por ano.
Para a SNCF, que foi obrigada a dividir os direitos de controle
sobre sua subsidiárias com uma gigante européia de energia em
decorrência da abertura do mercado de eletricidade, esta sociedade
com a Electrabel permitirá a ela otimizar suas operações sobre
os ativos da SHEM, além de assegurar o futuro desenvolvimento
dos mesmos, disse a SNCF em um enunciado conjunto com a Electrabel.
(Platts - 06.11.02)
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3- Commerzbank sobe recomendação e preço-alvo para
a EDP |
O banco germânico anunciou hoje ter decidido aumentar a sua recomendação
sobre os títulos da elétrica nacional de "Acumular" para "Comprar",
tendo igualmente passado o seu "preço-alvo" de US$ 1,59 para US$
1,99. Segundo uma nota de research emitida pelo Commerzbank Securities,
"o maior fator de valorização do papel continua a ser o dividendo
em perspectiva. Os comentários da direção da empresa sobre a apresentação
dos resultados do terceiro trimestre dão-nos confiança de que
este dividendo se manterá inalterado". "Em adição, é pouco provável
que as notícias relativas à regulamentação dos preços decepcionem,
uma vez que o Governo português detém uma participação de 30%
no capital da firma", adianta ainda o documento. Na mesma ocasião,
o banco alemão também reviu em alta a sua recomendação para a
espanhola Red Electrica de "Manter" para "Acumular", tendo mantido
o preço-alvo para este papel nos US$ 9,45, em antevisão dos resultados
trimestrais desta empresa, os quais serão divulgados esta semana.
(Diário Económico - 06.11.02)
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4- REE compra redes da União Fenosa e Endesa |
A Rede Eléctrica Espanhola (REE) chegou hoje a um acordo no sentido
de adquirir as redes de alta tensão das elétricas espanholas,
Endesa e Fenosa, num investimento que ronda os US$ 1,37 bi, segundo
fontes da indústria citadas pela Reuters. Nos termos do acordo,
a União Fenosa irá receber US$ 429 mi, enquanto a Endesa fará
um encaixe de US$ 945,5 mi, adiantam as mesmas fontes. Entretanto,
a REE confirmou ter chegado a um acordo para adquirir as redes
elétricas à União Fenosa e Endesa, mas não adiantou quaisquer
pormenores. Recorde-se que o regulador do mercado espanhol (CNMV)
suspendeu a REE de negociação, enquanto aguardava a divulgação
de um anúncio oficial. Na sequência destas notícias, a União Fenosa
segue em alta de 3,7%, enquanto a Endesa valoriza 1,3%. Recorde-se
que ambas as empresas mostraram interesse em alienar alguns ativos,
à semelhança do que fez a sua concorrente Iberdrola, como forma
de atenuar a elevada dívida que possuem. As suas ações perderam
quase 40% do valor desde o início do ano. (Diário Económico -
06.11.02)
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5- Enap e Codelco começam a perfurar El Tatío no fim
do ano |
A petroleira estatal Enap e a companhia de cobre Codelco, ambas
do Chile, vão começar perfurações exploratórias em El Tatío, na
II Região do país, até o fim do ano, disse uma fonte ligada ao
projeto. O investimento na exploração vai depender da extensão
da perfuração, algo que as duas empresas vão decidir no começo
de dezembro, disse a fonte. Segundo estimativas anteriores, El
Tatío poderia ter 50 MW de capacidade de geração. Em janeiro de
2001, a Enap e a Codelco estabeleceram a joint-venture Geotermica
del Norte, para pesquisar e explotar recursos geotérmicos no norte
do país, e é a Geotermica del Norte quem vai realizar as perfurações.
(Business News Americas - 05.11.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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