1- Novo governo deve priorizar construção de hidrelétricas |
O programa de energia
de Lula, coordenado por Luiz Pinguelli Rosa, dá prioridade a investimentos
na construção de novas hidrelétricas, que geram energia mais barata
que as térmicas movidas a gás natural. Professor e diretor da
Coordenação de Programas de Pós-Graduação da Universidade do Rio
de Janeiro (Coppe-UFRJ), Pinguelli sugere a extinção do atual
MAE. Os contratos bilaterais de longo prazo serão a marca do governo
petista. A equipe de energia do PT quer aproveitar ao máximo o
potencial hidrelétrico do País e coloca em segundo plano as térmicas.
O programa defende que usinas movidas a gás natural já existentes
funcionem como alternativa, mas não estimula a construção de novas
unidades. Pelo programa, a eletricidade proveniente de térmicas
não será usada enquanto houver fartura de eletricidade originada
de hidrelétricas. Pinguelli argumenta que os próprios investidores
estão preferindo apostar em projetos hidrelétricos, como demonstram
os resultados dos leilões de concessões também promovidos pela
Aneel. Linhas de transmissão também continuarão recebendo recursos
da estatal, mas com menor intensidade, já que as empresas privadas
estão participando das licitações da Aneel. (Gazeta Mercantil
- 05.11.2002)
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2- Governo do PT deve criar estatal comercializadora
de energia |
Bancos de investimento já têm relatórios de como seria o novo
modelo do setor elétrico no Governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
As principais mudanças propostas têm o objetivo de reduzir o risco
para os investidores. Seria criada uma estatal chamada Comercializadora
Brasileira de Energia (CBE), que compraria a energia das geradoras
e repassaria a um preço médio para as distribuidoras de energia.
Essa estatal também absorveria as funções que hoje são do ONS,
de determinar quando, quanto e quais usinas vão gerar energia.
As termelétricas ficariam paradas, recebendo pela "disponibilidade"
e acionadas em caso de falta de água nos reservatórios das usinas
hidrelétricas. Os documentos circularam entre investidores na
semana passada e foram feitos com base em palestras do professor
Ildo Sauer, da USP, ministradas logo após as eleições. Sauer participou
do grupo que elaborou a proposta do PT para o setor. Entre outras
mudanças está a proposta do fim do MAE e a modificação no processo
de licitação para construção de novas usinas. As licitações para
novos projetos de geração seriam ganhas por quem oferecesse custo
menor para o empreendimento, ou seja, preço menor para a energia
que será gerada. Hoje, ganha quem pagar mais pela concessão. (Jornal
do Commercio - 05.11.02)
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3- Crédito de R$ 326 mi ao MME pode ser votado essa
semana pela Câmara |
Depois de dois meses de plenário vazio, a Câmara retoma hoje a
articulação para tentar liberar a pauta, obstruída desde o dia
7 de agosto por Medidas Provisórias com prazo de tramitação vencido.
Na semana passada, o líder do governo na Câmara, Arnaldo Madeira
(PSDB-SP), o líder do PT na Câmara, João Paulo Cunha (SP), e o
presidente da Casa, Aécio Neves (PSDB-MG), negociaram a votação
de pelo menos 18 das 31 medidas que trancam a pauta. A expectativa
é de que, até quinta-feira, os deputados votem no plenário as
MPs que tratam de créditos suplementares ao Orçamento de 2002
e que reestruturam o plano de cargos e salários de algumas categorias
do funcionalismo público. Na lista de medidas que podem ser votadas
nesta semana, constam pelo menos três pedidos de abertura de crédito
suplementar ao Orçamento, um deles no valor de R$ 326 mi em favor
do Ministério de Minas e Energia. (Valor - 05.11.02)
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4- Entidades de defesa do consumidor querem mais prazo
para cadastramento de baixa renda |
A Aneel receberá nesta terça-feira, dia 5 de novembro, diversas
entidades de defesa do consumidor para avaliar os novos critérios
de enquadramento de baixa renda. As entidades pedirão à agência
que as novas regras não entrem em vigor no próximo dia 29 de novembro,
conforme previsto na resolução publicada em maio deste ano. Os
órgãos de defesa do consumidor alegam que, com a mudança de critério,
muitos dos atuais beneficiados com a tarifa de baixa renda poderão
perder o programa, já que a renda mensal estipulada é reduzida.
Participam da audiência representantes da Associação de Defesa
dos Consumidores de Energia (Pro Teste), Fórum em Defesa dos Consumidores
de Energia (FDCE), Procon-SP, Comissão de serviços Públicos da
Assembléia Legislativa de São Paulo e Comissão de Serviços Públicos
da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB/SP). (Canal
Energia - 05.11.2002)
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5- Serviços da Ceron serão alvo de audiência da Aneel
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Os serviços prestados pela Ceron serão alvo de audiência pública
da Aneel nesta terça-feira, dia 5 de novembro. O evento será realizado
a partir das 9 horas, no auditório do Aquarius Selva Hotel, na
rua Roberto Souza nº 1760, bairro Nova Porto Velho. Estarão presentes
os diretores da Aneel, Jaconias de Aguiar, na condição de presidente
da audiência, e Isaac Averbuch, atual ouvidor da agência. A audiência
será aberta a sociedade, entre consumidores, representantes de
empresas do setor elétrico do estado e outros interessados. Todos
poderão se manifestar sobre os serviços prestados pela distribuidora.
As inscrições para audiência poderão ser feitas antecipadamente
pelo e-mail ap018_2002@aneel.gov.br, pelo fax (61) 426-5839 ou
pelo telefone (61) 426-5472. Também poderão ser realizadas inscrições
no dia da audiência, entre 8h e 9h. (Canal Energia - 04.11.2002)
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1- Rio São Francisco perde vazão |
A vazão do Rio São Francisco, na entrada do Lago da Barragem de
Sobradinho, o maior do Nordeste, está com um déficit de 620 metros
cúbicos por segundo (m³/s), o que significa dizer que o volume
de água que está saindo pelas comportas da barragem, da ordem
de 1.435 m³/s, é quase o dobro do valor de água que está chegando
ao lago: 855 m³/s. A Chesf disse que, no momento, não há risco
de racionamento de energia no Nordeste mas, caso os reservatórios
continuem a baixar o volume de água, as usinas termelétricas emergenciais,
construídas no ano passado, podem ser acionadas. A Chesf trabalha
com a perspectiva de que as chuvas nas cabeceiras do Rio São Francisco,
a partir deste mês, possam reverter o quadro desfavorável, que
já fez com que o nível de água do Lago de Sobradinho atingisse,
na última quarta-feira, 16,45% do seu volume útil. (Gazeta de
Alagoas - 05.11.02)
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2- Comissão Especial do Rio São Francisco faz reunião |
A Comissão Especial do Rio São Francisco realizará reunião amanhã,
às 14h30, no Senado. O encontro terá como tema o Plano Piloto
de Revitalização do rio no trecho Ibotirama-Juazeiro. Para esclarecer
alguns pontos sobre a questão, foi convidado para a reunião Joaquim
Carlos Teixeira Riva, técnico e consultor da Fundação de Estudos
e Pesquisas Aquáticas (Fundespa) e da Secretaria do Planejamento,
Ciência e Tecnologia (Seplantec). Desde junho de 2001, a Comissão
do São Francisco atua com o objetivo de acompanhar e avaliar o
Projeto de Conservação e Revitalização da Bacia Hidrográfica do
Rio São Francisco e a instalação do Comitê da Bacia. (Gazeta de
Alagoas - 05.11.02)
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3- Para Cerqueira Leite, hidrelétricas devem ser base
do sistema de geração |
Retomar a opção hidrelétrica como base do sistema de geração de
eletricidade no Brasil, elaborar normas que induzam à prática
de conservação de energia, fixar um limite menor de usinas termelétricas
que o governo pretende construir e a volta organizada do Proálcool.
São essas algumas das recomendações expostas pelo físico Rogério
Cezar de Cerqueira Leite, professor emérito da Unicamp, em debate
no auditório do jornal no lançamento do livro "Energia para o
Brasil - um modelo de sobrevivência", na semana passada. O livro
foi escrito por Cerqueira Leite, em parceria com Cylon Gonçalves
da Silva, também professor emérito da Unicamp e ex-diretor do
Laboratório Nacional de Luz Sincrotron. Em sua apresentação, Cerqueira
Leite argumentou que há dois parâmetros financeiros a serem analisados
para definir um modelo energético: o custo da energia e o investimento
inicial. "Isso teve grande influência nas decisões recentes do
governo. Preferiu o gás natural, cuja energia tem um custo mais
elevado, mas os custos de investimentos iniciais são mais baixos."
O físico ponderou também que um terceiro parâmetro na escolha
do modelo energético é a disponibilidade de reservas. (Folha de
São Paulo - 05.11.02)
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4- Região Sudeste/Centro-Oeste continua com baixo consumo
de energia em novembro |
Dados do ONS indicam que o consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
caiu nesse final de semana. No primeiro domingo de novembro, a
demanda de energia na região foi de 21.319 MW, uma queda de 3,7%
em comparação com o domingo anterior (27 de outubro). Além disso,
o operador do sistema mostra que a energia demandada dos últimos
sete dias está 12,92% abaixo do acumulado do mês. No Nordeste,
o consumo caiu apenas 0,5% em comparação com o domingo anterior.
Ontem, a demanda de energia chegou a 5.444 MW. O volume do último
sete dias está 6,66% abaixo do acumulado de novembro. Nos subsistemas
Sul e Norte, o consumo de energia foi de 5.544 MW e 2.496 MW,
respectivamente. (Canal Energia - 04.11.2002)
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5- Reservatórios estão com 14,34% da capacidade no
Norte |
A queda dos níveis dos reservatórios da região Norte foi a maior
entre os outros subsistemas, de 6,27% em três dias. Os reservatórios
estão com 14,34% da capacidade. A usina de Tucuruí apresenta índice
de 14,18%. (Canal Energia - 04.11.2002)
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6- Reservatórios do Nordeste têm queda de 3,28% em
três dias |
A região Nordeste está com 23,59% da capacidade, uma redução de
3,28% em relação ao dia 31 de outubro. Segundo o operador do sistema,
os índices estão 17,69% acima da curva de aversão ao risco. A
hidrelétrica de Sobradinho, a maior da região, está com 15,44%
da capacidade máxima. (Canal Energia - 04.11.2002)
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7- Queda nos níveis dos reservatórios foi de 0,65%
em três dias no Sudeste / Centro-Oeste |
Os reservatórios da região Sudeste / Centro-Oeste estão com 42,59%
da capacidade, ficando 19,99% acima da curva de aversão ao risco
determinada pelo ONS. A queda foi de 0,65% em três dias. Os níveis
das usinas de Furnas e Emborcação estão, respectivamente, em 59,69%
e 46,47%. (Canal Energia - 04.11.2002)
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8- Região Sul apresenta aumento nos volumes armazenados |
A região Sul foi a única a apresentar aumento nos volumes armazenados,
de 1,04% em três dias. Atualmente a capacidade está em 96,61%.
A hidrelétrica de G. B. Munhoz está com índice de 99,96%. (Canal
Energia - 04.11.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás tem caixa para investir em geração |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, afirmou que
a estatal terá caixa suficiente para fazer frente ao papel de
investidor intensivo em geração elétrica, defendido pelo PT. Pelo
menos R$ 4,1 bi ao ano poderão ser direcionados ao programa de
aumento da oferta de energia durante o mandato do presidente eleito
Luiz Inácio Lula da Silva, assegurou. O valor corresponde ao total
de recursos desembolsados pela empresa neste ano para projetos
de aumento de oferta e de transmissão de eletricidade, entre outros.
Além de lucrativa (terminou 2001 com lucro próximo a R$ 3,2 bi),
a Eletrobrás possui créditos a receber que, segundo Ventura Filho,
serão suficientes para sustentar os investimentos sem desembolsos
do Tesouro. Para o atual governo, a função da Eletrobrás enquanto
investidora em aumento de oferta de energia foi secundário até
que o racionamento do ano passado interrompeu a lógica que transferia
para o setor privado a tarefa de investir. A Eletrobrás dobrou
os investimentos em 2002. No governo do PT, essa função será realçada.
(Gazeta Mercantil - 05.11.2002)
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2- Ventura não crê que investimentos serão interrompidos |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, disse que "não
conhece" as propostas do PT para o setor, mas não crê que os investimentos
serão interrompidos. Ele também não quis se manifestar sobre a
possibilidade de o sistema Eletrobrás pagar às distribuidoras
de energia até R$ 2 bi por conta dos negócios realizados no ano
passado no MAE. "Não somos agentes do MAE", disse Ventura, lembrando
que os agentes são as empresas controladas pela holding, como
Chesf e Furnas. Apesar de essas empresas serem integralmente controladas
pela Eletrobrás, Ventura preferiu não emitir opinião sobre a liquidação
prevista para o próximo dia 22. (Jornal do Commercio - 05.11.02)
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3- Eletrobrás denuncia fraudes com títulos no valor
de R$ 350 mi |
Já somam R$ 350 mi os recursos envolvidos em "tentativas fraudulentas"
de retirada de recursos da Eletrobrás, segundo seu presidente,
Altino Ventura Filho. Ontem, ele denunciou a oitava ação pela
qual "uma quadrilha criminosa" conseguiu em comarca do interior
de Pernambuco o direito de receber R$ 32 mi em obrigações da Eletrobrás
já vencidas. O valor não foi desembolsado porque o banco suspeitou
do pedido de retirada e pediu informações à Eletrobrás. A empresa
não só conseguiu sustar o saque por meio de outra decisão judicial
como também entregou a lista dos envolvidos à Polícia Federal.
De acordo com Ventura Filho, as oito tentativas de "fraudar" a
estatal foram realizadas pelo mesmo grupo de pessoas, as quais
não foram reveladas pela empresa - assim como o nome do juiz que
concedeu a retirada, também preservado. (Gazeta Mercantil - 05.11.2002)
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4- EDP busca estrutura mais transparente ao mercado |
O grupo EDP acaba de consolidar a nova estrutura no Brasil. A
"holding" EDP Brasil, que já opera desde outubro de 2000, passou,
na última quinta-feira, a concentrar o controle dos principais
ativos do grupo no País. Essa é a primeira etapa de um processo
que será concluído em junho de 2003. "Mais do que uma reestruturação,
trata-se de uma nacionalização dos nossos ativos. A EDP Brasil
consolida-se como uma empresa brasileira do setor elétrico, mas
controlada por capitais internacionais", diz Eduardo Bernini,
presidente da EDP Brasil. Segundo ele, um dos principais objetivos
da mudança é construir uma companhia capaz de levantar recursos
no mercado local. Um outro objetivo é favorecer o acesso a linhas
de crédito. Outro ainda, é facilitar a abertura de capital da
nova holding, em estudo pelo grupo. Mas, esta operação não tem
data definida, pois o EDP aguarda a estabilização do mercado de
capitais. A meta da EDP é concluir esse trabalho até junho do
próximo ano. (Gazeta Mercantil - 05.11.2002)
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5- Chesf deve investir apenas 80% este ano |
Com uma sobra de energia de cerca de 400 MW prevista para esse
ano, devido principalmente à manutenção de um nível baixo de consumo
de energia no pós- racionamento nos Estados nordestinos, a Chesf
deverá investir nesse ano apenas 80% dos R$ 770 mi previstos.
A geradora, do grupo Eletrobrás, manterá os investimentos previstos
de R$ 365 mi em transmissão de energia, dando seqüência a um ambicioso
programa de ampliação e aumento de capacidade de suas linhas e
subestações, iniciado em 1995. Apesar disso, a empresa está reduzindo
os investimentos na área de geração, postergando, por exemplo,
o desembolso de recursos para a repotenciação e conversão ao gás
natural da termelétrica de Bongi. "Esse adiamento ocorre de forma
compatível com a evolução do mercado", explica o presidente da
Chesf, Mozart Siqueira Campos. A permanência de um consumo retraído
no Nordeste, que levou as vendas de energia na região aos níveis
de 1999, produz sobra de 400 MW, volume que será vendido pela
empresa para clientes nas regiões Sudeste e Sul. Com esse quadro,
a Chesf deu seqüência, este ano, a seu programa de investimentos
na área de transmissão, por meio do qual já desembolsou R$ 2 bi
desde 1995. Os recursos foram investidos na construção de 5,4
mil km de novas linhas de transmissão, ampliando a extensão da
malha da geradora nordestina em cerca de 18 mil km, e na ampliação
da capacidade de transporte de energia das linhas. (Jornal do
Commercio - 05.11.02)
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6- AES desiste de vender geradora Tietê |
A geradora AES Tietê não está mais à venda, segundo informação
do seu novo CEO, o americano Mark Green, que assumiu o comando
da companhia há dois meses. Se desfazer do ativo agora, segundo
ele, não seria um bom negócio para a sua controladora, a gigante
americana AES Corporation, que colocou em recursos próprios US$
300 mi dos US$ 500 mi pagos na privatização da companhia, em 1999.
"Os preços dos ativos estão baixos. Se vendermos agora, perderemos
dinheiro", disse Green, que afirma que não há objetivo da AES
em deixar o país. A empresa já quitou junto ao BNDES empréstimo
de 50% do preço mínimo da AES Tietê feito pelo banco. Dentre os
ativos da gigante americana no Brasil, apenas a térmica Uruguaiana
e a distribuidora AES Sul estão à venda, segundo Green. O Bank
of America foi contratado para a operação. Mas as ações da distribuidora
e da usina foram dadas pela AES Corporation como garantias adicionais
ao BNDES na renegociação de uma dívida de US$ 170 mi contraída
na aquisição de outra subsidiária no Brasil, a Eletropaulo. (Valor
- 05.11.02)
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7- VRD e CPFL demonstram interesse na AES Tietê |
A AES Tietê é dos ativos do setor que abriu o maior apetite de
possíveis compradores. Várias empresas demonstraram interesse,
entre elas a Vale do Rio Doce e a maior empresa do setor elétrico
com capital nacional, a CPFL Energia. Mas o CEO da companhia,
Mark Green, aposta que permanecer com o ativo será mais proveitoso
para a AES. Ele acredita no crescimento da receita operacional
da companhia a partir de 2003, quando os primeiros 25% da energia
descontratada da AES Tietê serão vendidos à Eletropaulo por 105%
do Valor Normativo, em torno de R$ 85 o MWh. Hoje, essa energia
é vendida por algo entre R$ 45 e R$ 50 o MWh. Analistas não vêem
com bons olhos essa operação. A agência de classificação de risco
Moody's rebaixou na semana passada a nota da AES Tietê de Ba2
para B2, com perspectiva negativa. A decisão reflete, entre outros
fatores, a deterioração da qualidade de crédito do fluxo de caixa
que do contrato fechado com a Eletropaulo, além do temor de que
a inflação possa corroer o valor das vendas de energia da empresa
no curto prazo, já que o reajuste é em agosto. (Valor - 05.11.02)
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8- AES Tietê tem sido usada como mecanismo de transferência
de recursos |
A AES Corporation tem utilizado a Tietê como principal mecanismo
de transferência de recursos. Com 53% do controle da geradora,
a companhia já recebeu R$ 393 mi em dividendos desde 2000, primeiro
ano de sua gestão. No período, o patrimônio líquido da Tietê caiu
de R$ 698 mi para R$ 572,5 mi. Segundo a Economática, a ação ON
da Tietê é a terceira no ranking de rentabilidade do país. Em
2002, dos R$ 275 mi já distribuídos, R$ 210 mi foram provenientes
de duas reduções de reservas de capital e outros R$ 24 mi em juros
sobre capital próprio. As remessas sobre os resultados somaram
R$ 41 mi: os dividendos sobre o lucro do primeiro trimestre foram
de R$ 23,5 mi e os do segundo trimestre foram de R$ 17,5 mi. "As
remessas foram necessárias para pagar o investimento feito pela
matriz", diz o vice-presidente da AES Tietê, Demóstenes Barbosa.
Em 2001 as remessas somaram R$ 106 mi, o que representou quase
140% do lucro líquido da companhia. Paralelamente, foi realizado
no primeiro semestre um aumento de R$ 217 mi no capital social
da companhia, mas não houve aporte de dinheiro. Foi utilizado
apenas um mecanismo contábil para incorporar uma reserva de subvenção
de investimentos que remonta ao período anterior à privatização.
(Valor - 05.11.02)
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9- Furnas realizará concurso para 8.480 vagas em dezembro |
Furnas Centrais Elétricas realizará, no dia 22 de dezembro, simultaneamente
no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Goiás, concurso público
para formação de cadastro de reserva, em 47 cargos de nível superior,
22 de nível técnico e um de nível fundamental. No concurso, elaborado
pelo Cespe da UNB, serão selecionadas ao todo 8.480 pessoas para
compor o cadastro de reserva. Furnas poderá admitir, ainda em
2003, até 1 mil candidatos aprovados em diversas áreas. A remuneração
para os candidatos aprovados para o nível superior varia de R$
1.277,45 a R$ 2.679,34; para o nível médio, de R$ 831,96 a R$
1.136,46; e, para o nível fundamental é de R$ 800,16. As inscrições
poderão ser realizadas até sexta-feira, nas agências da Caixa
Econômica Federal listadas no edital, ou por procuração, ou via
Internet, até o próximo dia 10. Na Caixa Econômica, é necessário
preencher formulário disponível nas agências, pagar a taxa de
inscrição que varia de R$ 25 a R$ 65. O candidato deve levar cópia
da carteira de identidade. O Cespe fará a seleção de acordo com
as peculiaridades de cada cargo. Todos os candidatos farão provas
objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Para os
advogados, também será aplicada prova discursiva, de caráter eliminatório
e classificatório. O único cargo de nível fundamental é o de eletricista
de linha de transmissão. Neste caso, além da prova objetiva, o
candidato será selecionado por prova de aptidão. (Jornal do Commercio
- 05.11.02)
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10- CEB avaliará cronograma de reestruturação |
A Comissão de Reestruturação da CEB se reúne nesta semana para
avaliar o cronograma de cisão da empresa estabelecido pela Aneel.
Após um ano de espera, a agência aprovou, na semana passada, o
programa que separa as atividades de geração e distribuição da
companhia. Segundo Wilson Santos, consultor executivo de Planejamento
Empresarial da CEB, a reunião terá como objetivo avaliar os prazos
determinados no cronograma. O objetivo é adequar o cronograma
estabelecido pelo órgão regulador à legislação vigente. Com um
patrimônio líquido orçado em R$ 400 mi, a reestruturação consiste
na criação de duas subsidiárias (CEB Distribuição e CEB Geração),
com a transferência de bens, instalações, direitos e obrigações
para as duas empresas. Pelo programa, a CEB Distribuição ficará
com a maior parte do ativos (97%), tendo como responsabilidade
todos os direitos e obrigações da empresa. A distribuidora também
absorverá a área de comercialização de energia. O restante dos
ativos (3%) ficará com a CEB Geração. Inicialmente, toda a energia
produzida será adquirida pela CEB Distribuição. (Jornal do Commercio
- 05.11.02)
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11- Reservatório da Hidrelétrica de Quebra-Queixo
será fechado em janeiro |
O reservatório da Usina Hidrelétrica de Quebra-Queixo, localizada
no Rio Chapecó, entre Ipuaçu e São Domingos, deve ser fechado
no final de janeiro ou início de fevereiro de 2003. Esse é o
último passo antes do início da geração de energia. O lago terá
36,6 milhões de metros cúbicos, abrangendo 732 hectares e 86
famílias serão remanejadas. O gerente de engenharia do Consórcio
Quebra-Queixo, José Pamplona, disse que a previsão de início
de operação da primeira turbina com 40 MW é de 31 de maio de
2003, com possibilidade de antecipação, dependendo da data de
fechamento e enchimento do lago. A segunda turbina deve operar
em julho e, a terceira, em setembro. Até outubro de 2003 o empreendimento
deve ser concluído, gerando 120 MW. Pamplona disse que esta
energia é suficiente para abastecer uma cidade com 400 mil habitantes
ou 2,5 cidades do porte de Chapecó. A energia produzida em Quebra-Queixo
será transmitida para a subestação das Celesc em Pinhalzinho,
e, a partir de então, jogada no sistema Sul-Sudeste. O investimento
na obra é de cerca de R$ 180 milhões feito pelo consórcio formado
pelas construtoras Queiroz Galvão e Barbosa Mello. (Diário Catarinense
- 05.11.02)
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12- Cemig muda a conta de energia |
A partir deste mês, os clientes residenciais, comerciais, industriais
e rurais atendidos em baixa tensão pela Cemig vão receber a
sua conta de energia elétrica em novo formato. Maior, mais informativa
e mais colorida, a nova conta tem uma melhor distribuição das
informações, permitindo ao consumidor identificá-las com maior
facilidade. Seu novo visual vai facilitar a leitura e a compreensão
dos dados. "Essa mudança se traduz em preocupação e em respeito
ao cliente", explica Carlos Gutemberg, superintendente de Marketing
da Cemig. As mudanças não são só visuais. A nova conta demonstra
o consumo dos últimos 12 meses, possibilitando o acompanhamento
durante o ano. O consumo também poderá ser avaliado através
de gráfico, disposto ao lado do histórico de consumo. (Hoje
em Dia - 05.11.02)
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13- Copel recadastra consumidores de baixa renda
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A Copel está recadastrando os consumidores residenciais que
se enquadram nos novos critérios determinados pela Aneel. Os
clientes terão direito às tarifas sociais e à isenção do chamado
"seguro apagão". O recadastramento não tem prazo para encerramento.
Cerca de 550 mil domicílios atendidos pela Copel estão automaticamente
enquadrados na classificação de baixa renda. Esses clientes
têm consumo de até 80 kWh. A companhia exemplifica que, para
esses consumidores, o benefício corresponde a cobrança do importe
de R$ 8,75 pela tarifa social e de R$ 17,33 pela tarifa normal,
sem incluir o ICMS. Já os consumidores residenciais com gasto
médio mensal entre 80 kWh e 220 kWh em ligação monofásica devem
cumprir outra exigência: estarem inscritos em programas sociais
do governo. Na área atendida pela Copel cerca de 1 milhão de
clientes são potenciais consumidores habilitados a receber o
benefício. A companhia ainda não conseguiu estimar quando serão
realmente beneficiados. (Canal Energia - 04.11.2002)
Índice
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14- Estudos de inventários hidrelétricos identificam
133,30 MW |
As empresas Paranatinga Energética e Correcta Consultoria e
Projetos de Engenharia tiveram seus estudos de inventário hidrelétricos
simplificados aprovados pela Aneel. As aprovações foram publicadas
nesta segunda-feira, dia 4 de novembro, no Diário Oficial da
União. No caso da Paranatinga, os estudos identificaram um potencial
hidráulico de 37 MW num trecho do rio Culuene, no estado do
Mato Grosso. Já os estudos da Correcta Consultoria detectaram
um potencial de 96,30 MW no rio Iratim, localizada no estado
do Paraná. (Canal Energia - 04.11.2002)
Índice
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1- Preços sobem 2,9% no Sudeste |
Para a segunda semana de novembro, os preços do MAE para o submercado
Sul tiveram queda de até 45% em comparação com a semana anterior.
Entre os dias 2 e 8 de novembro, o preço da energia nesta região
fica em R$ 4 para todas as cargas. As demais regiões registraram
um pequeno aumento no valor do MWh. Para o submercado Sudeste/Centro-Oeste,
o preço da energia para a carga pesada está em R$ 7,50, o que
representa um crescimento de 2,9% em comparação com a semana anterior.
Para as cargas média e leve, o valor do MWh fica em R$ 7,27 e
R$ 7,09, respectivamente. Nas regiões Norte e Nordeste, os preços
MAE subiram pouco mais de 1% em comparação com a semana anterior.
(Jornal do Commercio - 05.11.02)
Índice
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1- Dólar comercial abre em alta de 1,04% e sai a R$
3,5670 na venda |
O dólar comercial iniciou as operações de hoje no mercado à vista
com alta de 1,04% ante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,5570
na compra e a R$ 3,5670 na venda. No mercado futuro, os contratos
de dezembro negociados na BM & F tinham avanço de 1,19%, projetando
a moeda a R$ 3,545. Ontem, sem alteração na cena política, a pressão
vendedora tirou mais alguns centavos da cotação do dólar comercial.
A moeda fechou em queda de 1,94%, negociada a R$ 3,5150 na compra
e a R$ 3,5300 na venda. (Valor Online - 05.11.2002)
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2- Superávit acumulado no ano já supera US$ 10 bi |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,204
bi em outubro, o que elevou o saldo positivo acumulado em 2002
para US$ 10,060 bi. O superávit alcançado entre janeiro e outubro
deste ano é o melhor resultado verificado em todo o Plano Real.
Este ano, as exportações brasileiras somam US$ 49,992 bi, o maior
valor acumulado em dez meses na história. Esse valor representa
crescimento de 1,2% em relação ao resultado do mesmo período de
2001. Em outubro, as exportações somaram US$ 6,474 bi, valor mensal
que só fica abaixo do total de setembro, de US$ 6,492 bi. Na avaliação
da secretária de Comércio Exterior, Lytha Spíndola, os exportadores
brasileiros aproveitaram preços melhores e demonstraram capacidade
de armazenar produtos. (Gazeta Mercantil - 05.11.2002)
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3- Mercado prevê inflação superior a 8% para o ano |
As projeções de inflação do mercado para 2002 e 2003 continuam
em alta e acima da meta acordada com o FMI, já computada a margem
de tolerância de dois pontos percentuais, para o indicador oficial
de preços, o IPCA, do IBGE. Conforme o último boletim Focus, do
Banco Central, divulgado ontem, as 100 instituições financeiras
ouvidas semanalmente estimam que o IPCA deverá fechar o ano em
8,42%. A meta acordada com o FMI para o IPCA este ano é de 3,5%.
Para 2003, o mercado aponta uma inflação de 8,20% ante estimativa
de 7,10%. A meta para 2003 é de 4%, com intervalo de 2,5 pontos
percentuais. A consultoria Rosenberg & Associados, divulgou, ontem,
projeção de 8,5% a 9,5% para o IPCA no ano, praticamente o mesmo
percentual previsto pelo mercado. A R&A fez ainda uma projeção
para o IPC, da Fipe/USP, entre 7% e 8% neste ano - também acima
da previsão que a própria Fundação havia divulgado na terceira
quadrissemana de outubro, de 5,5% para 2002. O boletim Focus aponta
um IPC de 6,23% neste ano, ante projeção de 5,90% e, para 2003,
o IPC deverá atingir 6,73%, contra previsão anterior de 6,40%.
A R&A alerta que a inflação mensal, para o consumidor final, deve
ficar entre 1% e 2%, sem grandes prejuízos. (Gazeta Mercantil
- 05.11.2002)
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1- Coinbra-Cresciumal amplia termelétrica em São Paulo
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A empresa Coinbra-Cresciumal foi autorizada a expandir a termelétrica
de mesmo nome da empresa, localizada no estado de São Paulo. Atualmente
a termelétrica tem 5.700 kW de capacidade instalada, com três
unidades turbogeradoras a vapor. Com a expansão, a usina passará
a ter capacidade instalada de 42.300 kW a partir do acréscimo
de dois turbogeradores. A resolução nº 601/02, publicada no Diário
Oficial do dia 4 de novembro, determinou que a energia poderá
ser comercializada na condição de produção independente. O início
da montagem eletromecânica deverá ocorrer até 5 de maio de 2003
e a usina deverá entrar em operação comercial no prazo máximo
de 30 de julho de 2003. Para a expansão da térmica, a empresa
construirá uma subestação, com um transformador com 33 MVA e uma
linha aérea de transmissão, em 138 kV, com extensão de aproximadamente
18 quilômetros. A LT será conectada à linha Rio Claro 1-Porto
Ferreira, da Cteep. (Canal Energia - 05.11.2002)
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1- EDP retifica balanço do terceiro trimestre |
A elétrica portuguesa anunciou hoje que, embora a compra de 40%
da Adygensival tenha sido efetuada por US$ 779,69 mi, o impacto
desta transação no balanço consolidado corresponde a um aumento
global da dívida em US$ 1,57 bi. No final de Setembro, a dívida
financeira total da EDP ascendia a US$ 7,52 bi, contra US$ 5,89
bi no período homólogo de 2001. Adianta, ainda, que "a EDP-Electricidade
de Portugal procedeu a uma retificação ao balanço consolidado
do Grupo, a qual é consubstanciada numa redução em "Outros Credores"
e em "Investimentos Financeiros" de US$ 336,21 mi". E acrescenta
"esta retificação resulta do fato de, quando da liquidação das
operações de aquisição das partes de capital da Adygensival à
EnBW, não se ter anulado a parcela acima referida". Assim, após
esta retificação, subsiste nas demonstrações financeiras de Setembro
de 2002 da EDP um montante de US$ 779,69 mi na rubrica de "Investimentos
Financeiros" e na rubrica de "Dívida Financeira". "Tal como referido
em comunicado da EDP de 15 de Julho de 2002, "(...) por via da
estrutura financeira adotada, para a concretização desta transação,
a EDP pagou pela aquisição de 40% do capital social da Adygesinval
um total de US$ 779,4 mi, ascendendo a divida consolidada da Adygesinval
a US$ 1,99 bi, dos quais US$ 894,71 mi correspondem a divida anteriormente
já existente na Hidrocantabrico (...)", conclui a EDP. (Diário
Económico - 04.10.02)
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2- Dynegy realizará primeira etapa de processo de demissões
ainda neste mês |
A companhia americana de energia Dynegy liberará os primeiros
27 funcionários em meados de novembro, assim que a mesma encerre
suas operações no continente europeu, afirmou a companhia nesta
sexta-feira. Espera-se que o restante das demissões previstas
ocorram até o início de 2003. Alguns funcionários devem ser mantidos
para administrar a venda da gigante de abastecimento Rough, e
outros para regularizar os documentos do setor de comércio da
companhia, enquanto a mesma retoma seus negócios agora centrados
apenas em operações nos Estados Unidos. Relatórios jornalísticos
mencionaram a Centrica como uma das possíveis compradoras da Rough,
e espera-se que a própria Centrica desejará o controle total do
ativo, em detrimento do controle majoritário de suas ações. (Platts
- 01.10.02)
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3- Governo holandês publicará proposta para subsídios
ao setor de energia renovável |
O governo holandês
deve publicar suas propostas para os subsídios ao desenvolvimento
de energias renováveis nesta terça-feira, afirmaram fontes do
ministério. Tal medida assegurará que quando os membros do parlamento
holandês votarem no dia 12 de novembro a proposta de corte aos
subsídios existentes, estes estejam cientes das reais intenções
do governo para o próximo ano. O governo espera que a nova legislação
seja aprovada até o final deste ano. A proposta de lei a ser publicada
nesta terça-feira explicitará os meios através dos quais se demonstrará
a possibilidade de aplicar subsídios à eletricidade oriunda do
meio ambiente, no entanto, os detalhes não serão concluídos até
o próximo ano. O orçamento proposto para 2003, que deve ser votado
pelo parlamento no dia 12 de novembro, cortará os subsídios existentes
ao desenvolvimento da utilização de energias renováveis em mais
de 60%. (Platts - 04.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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