1- Setor elétrico teme modificações no modelo |
No momento, mais de
20 MPs estão trancando a pauta do Congresso e impedindo a votação
da emenda constitucional do artigo 192, que trata da regulamentação
do setor financeiro. Uma em especial, a MP 64, está despertando
a preocupação do setor elétrico. Os empresários temem que a MP
sofra mudanças ou que ela não passe no Congresso. Com isso, a
liberação da área, marcada para 2003, sofreria alterações. Parte
da bancada petista e o programa do partido são contrários à sua
implementação. O assunto deve ser aprofundado com a equipe de
transição essa semana. A MP trata da regulação dos leilões de
energia elétrica (fórmula encontrada por esse governo para desregular
25% dos contratos iniciais das elétricas a partir de 2003) e abre
brecha legal para que as concessionárias de distribuição que comprem
o insumo nos leilões reajustem suas tarifas em datas que não sejam
as do aniversário de concessão. A MP 64 também coloca sob supervisão
do CNPE algumas decisões da Aneel. Outros pontos tratam das regras
dos contratos para os grandes consumidores de energia. (Valor
- 04.11.02)
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2- Setor olha com atenção a votação da MP 64 |
O setor elétrico olha com atenção a votação da MP 64 no Congresso
e qual será a posição dos petistas em relação a ela. Houve críticas
de parlamentares de que a MP tirava poder da agência reguladora.
Ao mesmo tempo, o programa petista é contrário ao modelo atual.
Seus formuladores acham que a desregulação dos contratos aumentaria
os preços. Uma das alternativas seria prolongar os contratos iniciais,
atrasando a liberação do setor. Em meio a essas dúvidas e incertezas,
o setor espera a tramitação da MP 64 no Congresso, que poderá
ser um sinal do modelo que será implementado nesses quatro anos
de governo do PT. "É preciso saber se as correções do modelo continuarão
ou o que será colocado daqui para a frente", afirma um empresário.
O temor é de que a MP não passe. Aí o setor ficaria sem saber
para onde ir. A indefinição continuaria atrasando os investimentos.
A MP 64 é considerada fundamental para a continuidade da desregulação
do mercado. Se houver modificações ou ela não passar, esse modelo,
previsto nos contratos, sofreria um forte abalo. Muitas empresas
se instalaram no país por causa da liberação do setor. Previam
maior competição, preços atraentes e bons resultados. Uma virada
nessa direção poderia repercutir diretamente nessas companhias.
Os empresários do segmento já começam a compor a agenda de transição
com o novo governo. A liquidação das contas no MAE também é outro
ponto que preocupa os empresários. (Valor - 04.11.02)
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3- Poder e orçamento de órgãos reguladores na mira
do governo Lula |
De olho no bilionário orçamento e no poder das agências reguladoras,
o futuro governo quer modificar a legislação que as criou no Congresso
Nacional. Juntas, as 13 autarquias criadas no governo de Fernando
Henrique Cardoso terão à disposição R$ 2,7 bi para gastar no ano
que vem. A maior parte do orçamento das agências vem da venda
de concessões de serviços públicos, como hidrelétricas, áreas
de exploração e produção de petróleo e licenças para a telefonia
celular. Além disso, o governo arrecada taxas de fiscalização
e contribuições para a universalização desses serviços. A idéia
do futuro governo de Luiz Inácio Lula da Silva é retirar das agências
o chamado ''poder concedente'', deixando-as apenas com o encargo
de fiscalizar seus respectivos setores e as empresas que atuam
neles. O PT já decidiu que não irá pedir para os atuais diretores
deixarem os órgãos. A medida iria de encontro à essência das agências
reguladoras, que têm a independência como principal característica.
O governo Lula só terá como indicar a presidência das principais
agências - petróleo, telecomunicações, energia, e águas - a partir
de 2005, no meio, portanto, do mandato. (Jornal do Brasil - 04.11.2002)
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4- Dilma Roussef se diz leal mesmo sem saber que papel
terá |
A secretária de Minas e Energia e Comunicação do Rio Grande do
Sul, Dilma Rousseff, indicada para integrar a equipe de transição
do governo Luiz Inácio Lula da Silva, participa da primeira reunião
com o grupo hoje. Dilma Rousseff disse que está muito honrada
com o convite. Dilma Rousseff ainda não sabe qual será seu papel
na equipe de transição, mas atribui sua indicação ao bom trabalho
desenvolvido na área de energia no Rio Grande do Sul, que recuperou
empresas públicas como a CEEE e a Sulgás. Na opinião de Rousseff,
o Estado seria alvo de um pesado racionamento e houve recuperação
no setor. Para a secretária, o grande compromisso do governo Lula
é ''jamais aceitar que o país passe mais por situações de racionamento'',
que provocou queda da produção industrial, com impacto maior no
Sudeste. Segundo ela, existem no país 20 milhões de famílias que
não têm acesso aos serviços de iluminação pública. Ela acredita
em um maior desenvolvimento na nação e na diminuição dos índices
de desigualdade social. A secretária também destaca que o setor
energético brasileiro precisa passar por ajustes e observa que
o governo federal deverá seguir a política de não privatizar qualquer
grande empresa geradora do Brasil tampouco reestatizar empresas
privadas. (Jornal do Brasil - 04.11.2002)
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5- Uso do Fator X poderá reduzir reajustes de energia
em 2003 |
As tarifas da Manaus Energia, concessionária que opera na capital
do Amazonas, foram reajustadas na quinta-feira em 21% - o maior
aumento do ano. A tendência deve se manter em 2003. A alta do
câmbio pode promover elevações superiores a 25% nas contas de
luz. O governo, porém, pode se valer em 2003 da metodologia do
Fator X para reduzir essas altas, amortecendo o impacto da desvalorização
do real. O Fator X - que faz parte do processo de revisão ordinária
de tarifas, processo pelo qual 17 distribuidoras passarão em 2003
- é um redutor aplicado sobre o IGP-M nas tarifas. Ou seja, se
houver ganhos de produtividade a serem distribuídos, como a Aneel
indica que haverá, as tarifas poderão subir menos. Seria aplicado
um redutor "X" sobre a parcela em que o IGP-M incide. Cada distribuidora
terá suas contas analisadas pela agência, e cada uma terá um resultado
diferente na revisão ordinária. A metodologia do Fator X foi colocada
em audiência pública na quarta-feira pela Aneel. (Valor - 04.11.02)
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6- Reajustes fazem empresas se armarem |
O analista do BBA, Marcos Severine, prevê reajustes próximos de
25% nas tarifas de energia elétrica para o próximo ano, por conta
do câmbio elevado. No entanto, a discussão da aplicação do mecanismo
não será fácil e terá de ser arbitrada pelo novo governo. Com
os reservatórios em queda e o caixa fragilizado pelo baixo consumo,
as distribuidoras estão se armando para a disputa sobre a questão.
Executivos das elétricas alegam que os ganhos não foram repassados
aos acionistas. A demora do governo em repassar os custos não-gerenciáveis
às tarifas depois da desvalorização do real em 1999 travou esses
ganhos. Por isso, as empresas são favoráveis que sejam distribuídos
ganhos futuros. A pressão agora será ainda maior, porque a primeira
decisão da Aneel sobre a revisão ordinária contrariou as elétricas.
A agência definiu o critério de valor de reposição dos ativos
a preço de mercado como base da remuneração dos ativos a ser usada
no processo. As elétricas alegaram que a regra reduz os investimentos
e o caixa. No entanto, aplicados os critérios defendidos pelas
distribuidoras, as tarifas poderiam aumentar mais de 30% em 2003.
Para verificar o impacto da decisão, o governo criou uma equipe
de trabalho para discutir os efeitos das regras nas concessionárias.
A decisão final sobre o assunto só será dada pelo novo governo.
Em 2003, 17 distribuidoras passarão pela revisão. Em 2004, mais
de 40 terão suas contas avaliadas pela agência reguladora. (Valor
- 04.11.02)
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7- Para Apine, eliminação do produtor independente
seria contra-senso para o setor |
A possível eliminação da figura do produtor independente de energia
elétrica, aventada como um dos pontos da nova administração da
política energética no governo Lula, representa um contra-senso
em relação ao caminho do setor nos próximos anos. A opinião é
da Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de
Energia), que discorda de um dos vetores do programa de energia
do governo eleito. Para a entidade, a proposta de se vincular
como concessão a atividade de geração dá a idéia de regulação
de preços pelo Estado, o que vai de encontro à livre negociação
que começou a ser implantada no setor, com o modelo de abertura
de mercado. "A tendência é que todos os geradores tendam a ser
produtores independentes, inclusive as empresas estatais, hoje
as únicas que se restringem ao modelo de serviço público", explica
Régis Martins, diretor executivo da Apine. (Canal Energia - 01.11.2002)
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8- Chesf reajusta em 2,9% a tarifa para siderúrgica
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A Chesf foi autorizada a reajustar em 2,9% a tarifa da energia
vendida a Eletrosiderúrgica Brasileira. A CGE abriu exceção, por
meio da resolução nº 130/02, para os grandes consumidores industriais
que atendessem a alguns critérios. Um deles é que o custo da energia
elétrica represente 18% ou mais do custo médio de produção, como
é o caso da Eletrosiderúrgica. O índice refere-se à recomposição
tarifária extraordinária, concedida por meio da Lei 10.438/02
para recompor as perdas financeiras que empresas do setor elétrico
tiveram por causa do racionamento de energia, de maio de 2001
a fevereiro passado. A lei determina que o reajuste para os consumidores
industriais seja de 7,9%. (Canal Energia - 04.11.2002)
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1- Horário de verão deve produzir economia de 0,6%
no consumo global |
As concessionárias de energia já começam a fazer as estimativas
de economia no consumo de energia. Todas elas acreditam que, para
este ano, a economia deve ficar entre 0,6% e 1%. Apesar de pequena,
a economia é considerada importante para Hélder Godinho, gerente
de Supervisão de Controle e Operação da Cemig. Segundo ele, a
economia na demanda provocada pelo horário de verão ao longo dos
anos pode fazer diferença. Prova da necessidade do horário especial
é que o sistema não conseguiu estocar energia nos últimos dez
anos. Dados do ONS indicam uma redução de 0,6% no consumo global,
ou uma economia de 200 MW médios no consumo global do sistema
interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Outro benefício do horário
de verão é que o programa permite o deslocamento da demanda máxima
de energia no horário de ponta nos subsistemas e no sistema interligado
nacional. Para o ano 2002/2003, a expectativa é de uma economia
na demanda de 4% nos sistemas interligados Sul/Sudeste/Centro-Oeste
com o horário de verão. Em termos de volume de carga, esse percentual
equivale a uma economia de 1,6 mil MW. (Canal Energia - 01.11.2002)
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2- Consumo em baixa não tira importância do horário
de verão |
O diretor do Instituto Ilumina, Roberto D'Araújo, explica que
o fato de o consumo de energia estar em baixa neste ano não retira
a importância do horário de verão para contribuir com a redução
de riscos de apagões no verão. "O consumo de energia em geral
caiu, mas no horário de pico a demanda continua alta", acrescenta.
Já o diretor geral do Inee, Jayme Buarque de Hollanda, avalia
que a este ano o horário de verão não seja tão essencial. Apesar
disso, Hollanda é favorável a adoção da medida. "Neste ano, há
folga no sistema de transmissão e na capacidade de geração, ainda
que transitória e por causa da continuidade dos hábitos de economia
de energia da população. Já ano passado, o horário de verão foi
fundamental." O diretor do Inee explica que o horário de verão
é uma medida inserida no conceito de eficiência energética porque
promove a economia de energia sem reduzir o conforto da população.
Os Estados onde o horário de verão entra em vigor neste domingo
são Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa
Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso
do Sul, Goiás, Tocantins e Bahia, além do Distrito Federal. Em
Goiás, e na Bahia, duas liminares concedidas pela Justiça - respectivamente
na sexta e na quinta-feira - retiraram os dois estados do horário
de verão. (Jornal do Commercio - 04.11.02)
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3- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai 2,7%
no último dia de outubro |
No último dia de outubro, o consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste
caiu 2,7% em comparação com o dia anterior, chegando a 26.553
MW. Dados do ONS indicam que o acumulado no último sete dias fechou
o mês 2,11% abaixo do acumulado de outubro. Já no Nordeste, o
consumo de energia teve pequeno aumento de 0,7% em um dia. Na
última quinta-feira, a demanda de energia verificada chegou a
6.445 MW. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume acumulado
no último sete dias ficou 0,03% abaixo do acumulado no mês. Nos
subsistemas Sul e Norte, o consumo foi de 7.458 MW e 2.655 MW,
respectivamente. (Canal Energia - 01.11.2002)
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1- Balança comercial da área de GTD registra déficit
de US$ 91 mi |
Os negócios da área de GTD (Geração, Transmissão e Distribuição
de Energia) acompanharam o fraco desempenho da balança comercial
do setor eletroeletrônico entre janeiro e setembro deste ano.
De acordo com números divulgados pela Abinee, o segmento obteve
no período um déficit de US$ 91,6 mi. O setor como um todo acumulou
prejuízo de US$ 4,5 bi. No caso dos produtos de GTD, as exportações
nos nove primeiros meses do ano atingiram US$ 118,1 mi, frente
aos US$ 209,7 mi contabilizados nas importações. Ainda assim,
os números são melhores que os registrados no ano passado, quando
o déficit atingiu US$ 114,5 mi. Na comparação com o exercício
anterior, tanto as exportações quanto as importações apresentaram
queda. (Canal Energia - 01.11.2002)
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2- Três grupos disputam a Cemar |
A SVM Participações e Empreendimentos, do grupo GP Capital, a
Docas Investimentos S/A e a Brascan Participações Financeiras
Ltda são os grupos pré-qualificados pela Aneel para disputar o
controle da Cemar. A proposta apresentada em conjunto pela Franklin
Park Energy, LLC e Reservoir Capital Partners não atendeu aos
requisitos de pré-qualificação. A decisão será publicada no Diário
Oficial da União de amanhã e os interessados terão prazo até o
dia 29 para encaminhar suas propostas de compra. (Gazeta Mercantil
- 04.11.2002)
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3- Descruzamento acionário entre Eletropaulo e Light
está praticamente concluído |
O descruzamento acionário entre Eletropaulo e Light está praticamente
concluído. A Light já não menciona a AES Elpa em seu balanço desde
o primeiro trimestre do ano, segundo o analista do Unibanco, Sérgio
Tamashiro. Depois da redução de capital da Light para R$ 995 mi,
a sua controladora EDF aumentou em R$ 2,35 bi o seu capital com
um aporte de US$ 1 bi. Na sexta-feira, a EDF anunciou mais um
aporte de 205 mi na Light. A AES Corporation, com dificuldades
financeiras e endividamento de US$ 23 bi negocia junto ao BNDES
a reestruturação de sua dívida no Brasil. Uma parcela de US$ 170
mi vencida em abril foi rolada com o compromisso do pagamento
de US$ 85 mi neste ano e outros US$ 300 mi no próximo. Ações das
subsidiárias AES Sul e da termelétrica de Uruguaiana foram oferecidas
como garantia na operação. Para fazer caixa, o grupo AES já anunciou
que pretende se desfazer de negócios na América Latina, inclusive
a Eletropaulo. Na sexta-feira, a agência de classificação de risco
Moody's rebaixou a nota de duas subsidiárias brasileiras do grupo,
a AES Tietê e a AES Sul. O 'rating' da AES Tietê foi rebaixado
de Ba2 para B2, com perspectiva negativa devido à deterioração
da qualidade de crédito do fluxo de caixa que a AES Tietê recebe
da Eletropaulo e ao temor de que a inflação possa desvalorizar
as vendas de energia da empresa no curto prazo. Também foi rebaixada
a nota de crédito dada à AES Sul, de B3 para Caa1, com perspectiva
negativa. A agência alegou que a empresa tem fluxo de caixa inferior
ao necessário. (Valor - 04.11.02)
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4- Light recebe empréstimo de 205 mi de euros da EDF
|
A Light obteve um empréstimo de 205 milhões com a sua controladora,
a estatal francesa EDF Internacional, com prazo de vencimento
estabelecido inicialmente para 20 de janeiro de 2003, e custo
de Euribor mais 6,5% ao ano. Segundo fato relevante divulgado
pela distribuidora carioca, o valor do empréstimo já foi recebido
pela empresa, e tem como objetivo suprir as necessidades de caixa
no decorrer do 4° trimestre. Ainda pelo contrato de empréstimo
aprovado pelo Conselho de Administração da concessionária, o indexador
sobre o valor foi convertido para CDI, através de operação de
hedge. Esta é segunda grande operação de captação de recursos
envolvendo a EDF e a sua subsidiária brasileira este ano. Em maio,
a concessionária recebeu um aporte financeiro de US$ 1 bi, resultando
na redução da dívida total da empresa de US$ 2,5 bi para US$ 1,4
bi. (Canal Energia - 01.11.2002)
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5- AES Elpa terá ações na Bovespa |
A AES Elpa, controladora da Eletropaulo, terá ações negociadas
na Bovespa a partir da próxima quarta-feira. O registro de companhia
aberta foi aprovado pela CVM no dia 14 de outubro. O lançamento
das ações será feito com a divisão dos papéis da Light, onde cada
acionista da distribuidora carioca receberá uma ação da AES Elpa
como direito de restituição de uma redução do capital social da
Light - de R$ 1,786 bi para R$ 995 mi - ocorrida no começo do
ano. O preço da desvinculação terá como base a cotação dos papéis
da Light de amanhã. A abertura do capital da AES Elpa, que detém
31% da Eletropaulo com 78% das ordinárias, não interfere num eventual
processo de venda do controle da distribuidora pela americana
AES, segundo o analista do Unibanco, Sérgio Tamashiro. Ela é apenas
mais uma etapa prevista no descruzamento de ações entre AES e
EDF no controle da Eletropaulo e Light. Nesse processo, a antiga
Lightgás passou ao controle da AES, foi rebatizada de AES Elpa
e carregou R$ 1,5 bi da dívida de R$ 3,7 bi que a Light tinha
por conta da aquisição da Eletropaulo. Essas ações da AES Elpa
estão hoje sob caução no BNDES. (Valor - 04.11.02)
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6- Elétricas descobrem Internet como ferramenta para
agilizar negócios |
As empresas de energia elétrica estão, pouco a pouco, descobrindo
a Internet como uma grande aliada. Seja com o comércio eletrônico
ou com a comunicação online com os clientes, elas conseguem reduzir
tempo e custos operacionais. Um exemplo é o Grupo Guaraniana que
diminuiu, em alguns casos, de dois meses para duas semanas o prazo
para fechar um negócio.O grupo está investindo no desenvolvimento
de serviços online, utilizando a Internet como um canal de comunicação
e compra. As três companhias da Guaraniana, Coelba (Companhia
de Eletricidade do Estado da Bahia), Cosern (Companhia Energética
do Rio Grande do Norte) e Celpe (Companhia Energética de Pernambuco),
utilizam o mesmo sistema de compra. O controle do nível dos estoques
de suprimentos foi centralizado, o que permitiu concentrar e aumentar
o volume de pedidos. Com a compra eletrônica, todas as requisições
são enviadas ao fornecedor via e-mail. A Cemig também está investido
em informatização. Segundo Marcelo Andrade, assessor da Gerência
de Provimentos e Soluções de Tecnologia da Informação, o retorno
dos investimentos, em um cálculo conservador, acontece em apenas
seis meses. (Canal Energia - 01.11.2002)
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7- Aneel aprova valores de receita anual permitida
para Chesf e Eletronorte |
A Aneel aprovou o valor da receita anual permitida para a Chesf
e Eletronorte. Para a Chesf, o valor estabelecido é de R$ 58,858
mi, relativos à operação de 20 novas instalações de transmissão,
todas localizadas na região Nordeste. Além disso, a agência aprovou
o pagamento de R$ 10,805 mi, referentes a serviços prestados nas
instalações já em operação. Os valores estabelecidos pela Aneel
serão pagos pelos usuários do sistema interligado à Chesf em três
parcelas mensais. Para a Eletronorte, o incremento na receita
anual permitida será de R$ 6,75 mi. O valor refere-se a operação
de seis novas instalações de transmissão pertencentes à rede básica
situadas no Pará, Mato Grosso e Maranhão. Além disso, a estatal
terá direito a receber R$ 147.116,57, valor relativo aos serviços
já prestados nas subestações Miranda II e Sorriso. As unidades
entraram em operação em agosto e setembro deste ano, respectivamente.
(Canal Energia - 04.11.2002)
Índice
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1- Valor do MWh para submercado Sul fica em R$ 4,00
esta semana |
Para a segunda semana de novembro, os preços do MAE para o submercado
Sul tiveram queda de até 45% em comparação com a semana anterior.
Entre os dias 2 e 8 de novembro, o preço da energia nesta região
fica em R$ 4,00 para todas as cargas. As demais regiões registraram
um pequeno aumento no valor do MWh. Para o submercado Sudeste/Centro-Oeste,
o preço da energia para a carga pesada está em R$ 7,50, o que
representa um crescimento de 2,9% em comparação com a semana anterior.
Para as cargas média e leve, o valor do MWh fica em R$ 7,27 e
R$ 7,09, respectivamente. Nas regiões Norte e Nordeste, os preços
MAE subiram pouco mais de 1% em comparação com a semana anterior.
Para a carga pesada, o valor do MWh fica em R$ 6,87, o que significa
um aumento de 1,4%. Para as cargas média e leve, o preço da energia
subiu R$ 0,12, ficando em R$ 6,71 para esta semana. (Canal Energia
- 04.11.2002)
Índice
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1- Aumenta desemprego no ABC |
A taxa de desemprego no ABC paulista subiu de 19% da População
Economicamente Ativa (PEA) em agosto para 19,3% em setembro, segundo
pesquisa da Fundação Seade/Dieese e do Consórcio Intermunicipal
das Bacias do Alto Tamanduateí e Billings. A estimativa do contingente
de desempregados no mês passado foi de 246 mil pessoas. No comércio,
houve redução de 2 mil vagas e outros setores registraram retração
de mil outras funções. (Gazeta Mercantil - 04.11.2002)
Índice
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2- Economista do Ipea prevê melhor desempenho do PIB
no 2o semestre |
O desempenho do PIB do País deverá ser melhor neste segundo semestre
do que nos primeiros seis meses do ano e os sinais de recuperação
deverão se intensificar neste último trimestre. A avaliação é
do economista Paulo Levy, coordenador do Grupo de Acompanhamento
Conjuntural do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea),
órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. No primeiro semestre,
a economia do País cresceu apenas 0,14%, segundo os últimos dados
do PIB divulgados pelo IBGE. O Ipea, que iniciou o ano prevendo
uma expansão acumulada do PIB de 2,2%, revisou a projeção para
1,3%. Esse aumento será impulsionado especialmente pelo segundo
semestre que, por sua vez, será sobretudo favorecido pela base
de comparação deprimida de igual período do ano passado. Contudo,
não é apenas o mau desempenho do ano passado, influenciado pelo
racionamento energético, que refletirá positivamente no nível
de atividade do segundo semestre. Levy avalia que a atividade
econômica não está deprimida como se esperava e, ao contrário,
tem emitido sinais de sustentação na indústria, no comércio e
na agricultura. (Jornal do Commercio - 04.11.2002)
Índice
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3- Dólar comercial abre em queda de 0,55% e sai a R$
3,58 na venda |
O dólar comercial iniciou as operações de hoje no mercado à vista
com 0,55% de queda ante o fechamento de sexta-feira, cotado a
R$ 3,57 na compra e a R$ 3,58 na venda. Na sexta-feira, a expectativa
positiva dos agentes financeiros quanto ao quadro político provocou
o desmonte de posições nas mesas de câmbio. O resultado foi um
dólar comercial 0,82% menor, cotado a R$ 3,5950 na compra e a
R$ 3,6000 na venda. Durante o dia, oscilou da máxima de R$ 3,6700
à mínima de R$ 3,5830. Na semana, a moeda cedeu 3,48%. (Valor
Online - 04.11.2002)
Índice
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1- Futuro governo pretende extinguir programa emergencial
de termelétricas |
Uma das criações do comitê de revitalização do setor de energia
durante o racionamento do ano passado, o programa emergencial
de energia térmica será extinto pelo futuro governo de Luiz Inácio
Lula da Silva. Um dos coordenadores do programa de energia do
Partido dos Trabalhadores, e participante do grupo que vai renegociar
a mudança do modelo do setor elétrico, o físico Luiz Pinguelli
Rosa admite que a tarefa é complexa, por envolver muita negociação,
mas revela que o objetivo do novo governo é reduzir o custo com
a energia dos geradores embarcados, atualmente em R$ 4 bi. A proposta
do PT, que poupa a CBEE - que perderia uma das letras ''E'' -,
prevê o redirecionamento da estatal comercializadora, também criada
à época do racionamento, para outras tarefas de importância igual
ou talvez maior. Entre elas, estariam o controle dos investimentos
na expansão do sistema e a comercialização da energia gerada por
usinas privadas. (Jornal do Brasil - 04.11.2002)
Índice
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2- Contratos de termelétricas devem ser respeitados
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O advogado do escritório Veirano Advogados Associados, responsável
por pelo menos dois projetos de termelétricas (Petrolina e Termocabo,
em Pernambuco), Claudio Lampert, admite a possibilidade de renegociar
os contratos das duas térmicas. Ele avisa, porém, que qualquer
arbitrariedade que configure rompimento de contratos terá como
destino os tribunais. "Revisão bilateral é uma coisa possível,
sim. Ninguém tem interesse em se desentender com o novo governo",
reconhece Lambert. O advogado discorda do princípio pelo qual
o diretor da Coppe-UFRJ Luiz Pinguelli Rosa questiona os contratos
das térmicas emergenciais: "Você dizer que um consumidor paga
muito por uma energia que não é gerada é a mesma coisa que se
questionar, com a seguradora de seu automóvel, que não há por
que se pagar o prêmio do seguro se o carro ainda não foi roubado",
destaca o advogado. O diretor da Coppe-UFRJ Luiz Pinguelli Rosa
reconhece que a maior dificuldade do novo governo será conciliar
os interesses privados, a prioridade do grupo, com a proteção
dos consumidores, que já pagam uma das mais caras tarifas de energia
do mundo. (Jornal do Brasil - 04.11.2002)
Índice
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3- Abegás estuda reação à alta no preço do gás natural |
A Abegás pretende reagir à alta no preço
do gás natural nacional. A entidade estuda, inclusive, medidas
judiciais para contestar o aumento. A ofensiva será discutida
hoje, em reunião extraordinária. A associação mostrou-se surpreendida
pelo reajuste, que teria atropelado a negociação em andamento
com a Petrobras. A Abegás sugerira à estatal um reajuste provisório
de 6,87%, baseado na variação do IGP-M, enquanto se buscava uma
saída intermediária. O reajuste de 21,05% considera a aplicação
de uma portaria interministerial extinta em dezembro passado,
cuja fórmula inclui a oscilação do câmbio e de preços de cesta
de óleos internacionais. As distribuidoras se dizem incapazes
de suportar o ajuste sem que isso afete suas capacidades de investimento.
Desde outubro, já arcam com 10% de alta do gás boliviano. (Gazeta
Mercantil - 04.11.2002)
Índice
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4- País inicia este mês o processo de enriquecimento
de urânio na fábrica da INB em Resende |
O Brasil inicia, este mês, o processo oficial de entrada no restrito
clube de países produtores de urânio enriquecido, principal combustível
para geração de energia nuclear. Com a chegada das primeiras máquinas
de centrifugação na fábrica da INB, em Resende, os testes preliminares
começam imediatamente e a primeira "cascata" do minério enriquecido
deve sair já no início de janeiro. A INB investiu, ao longo de
nove anos, cerca de US$ 90 mi para chegar ao estágio atual de
desenvolvimento tecnológico e, este ano, terá faturamento de US$
150 mi. Em 1993, início do processo, o faturamento foi de US$
20 mi. "Se Angra 3 já estivesse funcionando, dobraríamos esse
valor", revela o engenheiro e gerente de Tecnologia do Enriquecimento,
Ezio Ribeiro da Silva Júnior. A economia obtida com o início do
processo, explica, é da ordem de US$ 10 mi por ano. Segundo o
executivo, foram investidos US$ 70 mi nas fábricas de pó e pastilhas
de urânio, que o Brasil já exporta para a Bélgica e Argentina,
e cerca de US$ 20 mi no atual processo de enriquecimento. O método
desenvolvido no Brasil, segundo o engenheiro, é mais econômico
que o americano e o francês, e foi elaborado pelo Centro Tecnológico
da Marinha e o Ipen/USP, em uma parceria que já dura 20 anos.
(Jornal do Commercio - 04.11.02)
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1- Aumentos de preços reforçam o caminho da autogeração |
Os constantes reajustes tarifários de energia elétrica estão estimulando
a indústria nacional a investir na autogeração de energia. "É
quase um desvio de função. Há setores em que não há notícia de
investimento no aumento da capacidade instalada, mas em unidades
produtoras de energia", ressalta Paulo Ludmer, diretor da Abrace,
instituição representante dos grandes consumidores de energia.
Essa medida tende a continuar prevalecendo como alternativa para
a indústria nacional se proteger dos aumentos de preços. A ata
da última reunião do Copom, realizada na quarta-feira passada,
prevê que a energia elétrica ficará 3,8% mais cara até dezembro.
Das 53 usinas térmicas e hidrelétricas em construção, segundo
a Aneel, 13 têm a participação de empresas privadas. Essas unidades
correspondem a 13,5% do total de 13,1 mil MW em andamento, o equivalente
a 1,7 mil MW. A empresa campeã de projetos é a Ambev, que participa
sozinha da construção de quatro unidades, seguida da Companhia
Vale do Rio Doce, presente em três projetos. (Gazeta Mercantil
- 04.11.2002)
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1- Dynegy anuncia prejuízo de US$ 1,26 bi no terceiro
trimestre do ano |
A Dynegy, companhia geradora e comerciante de energia, anunciou
nesta quarta-feira um prejuízo líquido de US$ 1,26 bi, equivalente
a uma queda de US$ 4,92 por ação, neste terceiro trimestre do
ano. Este valor representa uma significativa mudança quando comparado
ao ganho de US$ 286 mi, ou US$ 0,86 por ação, apresentado no mesmo
período do ano passado. Os ganhos operacionais da companhia também
encontram-se em queda, apresentando um prejuízo de US$ 1,16 bi
contra os US$ 378 mi positivos observados em 2001. A Dynegy confirmou
ainda que seus negócios de geração própria apresentaram uma significativa
queda de ganhos operacionais na magnitude de US$ 44 mi, quando
comparados aos ganhos no montante de US$ 187 mi observados no
terceiro trimestre de 2001. A companhia justificou a queda nos
ganhos oriundos de suas atividades no setor de geração com a queda
nos preços de energia. Apesar de sua decisão em não mais realizar
negócios no setor de comercialização de energia, a Dynegy garante
que continuará operando nos setores de produção de gás natural,
fracionamento e distribuição. Os setores de transmissão e distribuição
da companhia apresentaram ganhos em seus rendimentos, tendo estes
subido de US$ 26 mi para US$ 36 mi no terceiro trimestre de 2002.
(Platts 31.10.02)
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2- Municípios da Pennsylvania processam PPL por restrição
à livre concorrência |
Quatorze municípios do Estado americano da Pennsylvania processaram
a PPL na corte federal, afirmando que a controladora restringiu
a concorrência do mercado de energia ao tentar monopolizar as
vendas a varejo dentro de suas áreas. O processo afirma que as
cidades tentaram vender uma parte do excedente do montante de
eletricidade comprado da PPL aos residentes e ao comércio, mas
foram impedidas pela controladora. Os municípios disseram que
a PPL fixou taxas abaixo das de mercado para os consumidores varejistas,
mas elevou as taxas de venda de energia no atacado para os municípios,
criando uma "pressão nos preços", dificultando a atração dos consumidores
pelos municípios. Logo depois, a PPL ameaçou cobrar taxas punitivas
caso os municípios tentassem revender o excedente de energia a
consumidores finais. Os municípios tentam agora fazer com que
a PPL interrompa estas práticas e esperam que o processo passe
pelo julgamento de um juri. (Platts 31.10.02)
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3- Lucro da EDP avança 0,98% para o intervalo inferior
das estimativas |
A EDP registou, nos
primeiros nove meses do ano, um resultado líquido de US$ 263,55
mi, o que representa um acréscimo de 0,98% face a igual período
do ano anterior. Os analistas contactados pela Reuters esperavam
um valor entre os US$ 235,92 mi e US$ 354,91 mi. Quanto ao volume
de negócios, avançou, no período em análise, 16,96% para os US$
4,58 mi. Os mesmos analistas estimaram para as receitas um montante
entre os US$ 4,3 mi e US$ 4,6 mi. Não obstante, esta performance
não se refletiu nos resultados operacionais que sofreram um decréscimo
de 7,44% para os US$ 505,19 mi. Esta evolução deveu-se, segundo
a EDP, à diminuição da margem bruta da EDP Distribuição (em resultado
da última revisão tarifária), e à queda da contribuição da Bandeirante,
devido à depreciação do real e à redução da margem bruta desta
empresa. Quanto aos resultados financeiros do Grupo EDP, aumentaram
em US$ 82,71 mi, ou 29,1%. Os Resultados Extraordinários do Grupo
EDP atingiam os US$ 63 mi no final do terceiro trimestre de 2002,
o que representa um decréscimo de 11% face ao período homólogo
anterior. (Diário Económico 31.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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