1- Aneel abre audiência pública do fator x para a Revisão
Tarifária Periódica |
A Superintendência
de Regulação Econômica da Aneel, prosseguindo no trabalho de definição
da metodologia que será utilizada no processo de revisão tarifária
periódica das empresas concessionárias de energia elétrica, abriu,
dia 30.10.2002, Audiência Pública para discutir os critérios para
o cálculo do Fator X. A importância deste tema é grande, pois
definirá o cálculo da produtividade que será transferida ou não
para as tarifas dos consumidores. A metodologia proposta, através
da Nota Técnica nº 326/2002/SRE/ANEEL, foi elaborada com a participação
de um conjunto expressivo de especialistas nacionais e internacionais.
Neste estudo foram consideradas as principais experiências internacionais,
resultando em um documento com consistente fundamentação teórica
e analítica. Para consultar o documento, disponível no
site da Aneel, clique aqui.
(NUCA-IE-UFRJ - 31.10.2002)
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2- BC diz que energia ainda sobe 3,8% |
O Banco Central projeta um reajuste nas tarifas de energia elétrica
de 21,2% em 2002, sendo que, na média nacional, 3,8% de reajuste
ainda deverá ocorrer entre outubro e dezembro. Para 2003, a previsão
é de que os preços da energia subam 25% e não mais 21% como previstos
em setembro. As previsões estão na ata da última reunião do Copom,
divulgada ontem pelo Banco Central. Na ocasião, a taxa básica
de juros da economia (Selic) foi mantida em 21% ao ano. O Copom
destaca que na medida em que houver mudanças nos parâmetros, essas
projeções podem ser revistas. Como justificativa para a manutenção
da taxa Selic em 21% ao ano - a taxa tinha sido elevada na reunião
extraordinária de 14 de outubro - BC relembra que as projeções
de inflação para 2002 e 2003 subiram rapidamente por causa da
forte desvalorização do real, registrada desde setembro. (A Tarde
- 31.10.2002)
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3- Tarifas mais caras para consumidores de Rondônia
e Amazonas |
A partir da próxima sexta-feira, dia 1º de novembro, os consumidores
de Rondônia e Amazonas terão novos tarifas de energia. A Aneel
autorizou reajuste para a Boa Vista Energia, CER e Ceam. A Boa
Vista Energia teve reajuste de 18,84%, enquanto a CER e a Ceam
tiveram tarifas reajustadas em 17,22% e 15,79%, respectivamente.
(Canal Energia - 31.10.2002)
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4- Aneel aprova cisão da CEB |
A Aneel aprovou ontem a reestruturação societária da CEB. Segundo
nota distribuída pela Aneel, a empresa obteve autorização para
a cisão de suas atividades de geração e de distribuição de energia.
Os bens, instalações, direitos e obrigações serão transferidos
para as duas subsidiárias que serão criadas: a CEB Geração S/A
e a CEB Distribuição S/A. A criação, segundo a Aneel, deverá ser
consolidada tão logo a empresa cumpra alguns dos requisitos necessários
à conclusão do processo de desverticalização. A atividade principal
da CEB é a distribuição da energia, mas a empresa tem ativos de
geração como a pequena central hidrelétrica Paranoá e a usina
termelétrica Brasília. As participações da concessionária nas
hidrelétricas de Lajeado, Queimado e Corumbá, segundo a Aneel,
serão agrupadas em uma terceira empresa, de participações, criada
especialmente como essa finalidade. Para que seja feita a cisão
da empresa, a CEB terá de atualizar o laudo de avaliação patrimonial,
datado de 30 de junho de 2001, com base em informações posteriores
a 31 de dezembro de 2001. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)
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5- Aneel pretende leiloar 5 mil km de linhas até o
fim de 2003 |
Até o fim de 2003, a Aneel pretende leiloar 5 mil km de linhas,
projetos que demandarão R$ 2,2 bi. Além disso, foram incluídos
no PND outras 16 linhas de transmissão que serão leiloadas nos
próximos anos. O edital deve ser publicado até o fim do ano. (Valor
- 31.10.2002)
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6- Pedido mais prazo em recadastramento |
A Pro Teste, o Procon-SP e a Comissão de Serviços Públicos da
OAB-SP, reinvidicam junto à Aneel e a Abradee, o adiamento do
prazo para cadastramento de consumidores de baixa renda e cobram
das distribuidoras mais informações sobre as novas regras. As
entidades consideram o prazo de 90 dias para transição do modelo
atual para o novo insuficiente. O resultado é que milhares de
consumidores podem perder o benefício provocado pela burocracia
nas distribuidoras para confirmar o cadastramento. Os órgãos de
defesa do consumidor questionam ainda que a nova classificação
inviabiliza a continuidade no enquadramento dos clientes, já que
grande parte tem consumo superior a 80 kWh/mês. As regiões mais
afetadas, segundo as entidades, seriam as regiões Sul e Sudeste.
De acordo com o Pro Teste, os consumidores de baixa renda poderão
recorrer ao Juizado Especial Cível para buscarem a manutenção
do atual enquadramento. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)
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7- Comissão vai analisar Usina Pedra do Cavalo |
A Comissão de Minas e Energia vai criar um grupo de trabalho para
acompanhar os impactos sócio-ambientais causados pela construção
e exploração da futura hidrelétrica Pedra do Cavalo. A usina,
uma produtora independente, tem 160 mil kW de potência e está
localizada nos municípios de Cachoeira e Governador Mangabira,
no Recôncavo da Bahia e pertence à Votorantim Cimentos. O autor
do requerimento, já aprovado, é o deputado federal Luiz Alberto
(PT-BA). Segundo ele o empreendimento poderá trazer sérias conseqüências
à população e ao ecossistema da região caso as normas ambientais
não sejam respeitadas. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)
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8- Tributos podem vir na conta de luz |
A Prefeitura Municipal de Santa Luzia, região metropolitana de
Belo Horizonte, e a Cemig assinaram ontem contrato que vai permitir
a arrecadação de tributos do município, como IPTU e ISS entre
outros, através da conta de energia do contribuinte, desde que
este autorize por escrito. Os impostos que estiverem com pagamento
atrasado serão parcelados em até 30 meses sem incidência de juros
ou multa. (Gazeta mercantil - 31.10.2002)
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1- Juiz tira Bahia do horário de verão |
O juiz da 13a Vara da Justiça Federal Carlos D'Ávila Teixeira
concedeu ontem liminar ao deputado estadual João Henrique de Barradas
Carneiro (PDT) excluindo a Bahia do horário de verão, que começa
no próximo sábado à meia-noite. Na ação encaminhada à Justiça
há três semanas, o parlamentar disse que não existe a necessidade
de um Estado da Região Nordeste alterar os seus hábitos em razão
"de uma eventual economia de energia elétrica que não se justifica".
A decisão do juiz federal segue para a AGU, que pode recorrer
da sentença, o que era esperado para as próximas horas. (Jornal
do Commercio - 31.10.2002)
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2- Celesc espera economia de 1% com horário de Verão |
A Celesc estima que vai economizar 35 GWh (35 mil MWh), ou seja,
em torno de 1% do montante de energia consumida durante o horário
de Verão, que começa oficialmente à zero hora de domingo, dia
3, e termina às 23h59min do dia 15 de fevereiro de 2003. Durante
os 105 dias de vigência do horário de Verão, a economia de energia
corresponde a aproximadamente o consumo anual de São Joaquim,
seis meses de consumo dos municípios de Seara ou Laguna, dois
meses do consumo total de Tubarão ou 30 dias do consumo de Brusque.
Segundo a assessoria de comunicação da Celesc, no que diz respeito
à demanda de energia elétrica (MW), a empresa acredita numa redução
de até 2,5% do total de consumo no horário de pico, das 18h30min
às 21h30min. Essa redução, na avaliação da Celesc, correponde
a uma potência aproximada de 60 MW, que equivale ao consumo de
um município do porte de Tubarão. (Diário Catarinense - 31.10.2002)
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3- Economia de energia chegará a 0,6% na área da Escelsa |
A Escelsa estima uma economia de 0,6% como horário de verão que
começa a zero hora do próximo domingo. De acordo com a projeção
feita pela concessionária no período de vigência do horário de
verão, que se estenderá até 16 de fevereiro, deverão ser economizados
13.631 MWh. A economia que será feita no Espírito Santo durante
a vigência do horário de verão é equivalente ao consumo de energia
de uma cidade do porte de Viana, durante quatro meses. Com a adoção
da medida, os relógios terão que ser adiantados em uma hora. O
horário ficará em vigor por 105 dias e além do Espírito Santo,
será adotado no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato
Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e distrito Federal. (A Gazeta
- 31.10.2002)
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4- Aumenta o consumo de energia elétrica em Alagoas |
O consumo diário médio de energia elétrica em Alagoas sofreu acréscimo
de 18,3% durante o mês de outubro, em relação ao mesmo período
do ano passado. A Ceal garante que a alta no consumo do alagoano
já era prevista e descarta a possibilidade de racionamento no
Estado. De acordo com o superintendente de Operações, Matheus
Lucena, os reservatórios de Alagoas para geração de energia elétrica
encontram-se com capacidade 30% acima da chamada curva de aversão
ao risco, parâmetro para medir as condições hídricas medido pela
operadora nacional do sistema. "A seca pode comprometer o abastecimento
de água potável, mas não a geração de energia", alertou Lucena.
Livre do risco de racionamento e do horário de verão, o alagoano
voltou a consumir mais energia. Sem metas estabelecidas, o alagoano
aproveitou para recorrer a velhos hábitos, como os banhos de chuveiro
elétrico e uso do ar-condicionado com maior freqüência. Durante
os meses de setembro e outubro, a Ceal registrou acréscimo de
3,6%, um aumento esperado em virtude das variações climáticas,
do desempenho do setor produtivo e das vendas de final de ano.
A rotina de consumo também não foi alterada para quem já economizava
antes do racionamento. (Tribuna de Alagoas - 31.10.2002)
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5- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste sobe
4,3% |
Dados do ONS revelam que consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste
subiu 4,3% em comparação com o dia anterior. No último dia 29
de outubro, a demanda de energia na região chegou a 28.026 MW,
contra os 26.877 MW verificados no dia anterior. Em relação à
curva de aversão ao risco 2002/2003, o volume demandado nos últimos
sete dias está 2,34% abaixo do acumulado no mês. No subsistema
Nordeste, o consumo chegou a 6.385 MW, um aumento de 3,6% em um
dia. A energia demanda nos últimos sete dias na região está 0,16%
abaixo do acumulado no mês de outubro, segundo o ONS. Nas regiões
Norte e Sul, o consumo foi de 2.648 MW e 7.731 MW, respectivamente.
(Canal Energia - 30.10.2002)
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6- Níveis dos reservatórios da região Norte sofrem
redução de 0,2% em um dia |
A capacidade região Norte está em 15,85%, uma redução de 0,2%
em um dia. A usina de Tucuruí apresenta índice de 16,49%. (Canal
Energia - 30.10.2002)
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7- Região Nordeste está com 25,10% da capacidade total
de armazenamento |
Com uma queda de 0,35%, a maior entre os outros submercados, os
reservatórios da região Nordeste chegaram a 25,10%. Esse valor
está 18,84% acima da curva de aversão ao risco prevista pelo operador
do sistema. A hidrelétrica de Sobradinho está com índice de 16,35%.
(Canal Energia - 30.10.2002)
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8- Níveis estão 19,86% acima da curva de aversão ao
risco no Sudeste/Centro-Oeste |
Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste estão com índice
de 43,25%, uma redução de 0,26% em relação ao dia 28 de outubro.
Os níveis estão 19,86% acima da curva de aversão ao risco. As
usinas de Furnas e Nova Ponte apresentam, respectivamente, 59,89%
e 47,58% da capacidade máxima. (Canal Energia - 30.10.2002)
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9- Reservatórios chegaram a 95,42% no Sul |
A região Sul manteve a curva de queda e, em relação ao dia anterior,
teve índice de 0,09%. Com isso os reservatórios chegaram a 95,42%
da capacidade. O nível da usina de G. B. Munhoz está em 97,14%.
(Canal Energia - 30.10.2002)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Ratings da Eletrobrás e Tractebel são rebaixados |
Duas empresas de energia elétrica tiveram seus ratings em moeda
local e em escala nacional rebaixados pela Fitch Ratings, agência
internacional de rating. A Tractebel Energia teve o rating em
escala nacional rebaixado de AA (bra) para AA- (bra). As ações
da empresa também foram colocadas em posição de watch negativo
pela classificadora. A Eletrobrás também foi outra empresa do
setor que o rating em escala nacional rebaixado de AA+ (bra) para
situação de watch negativo. Segundo a Fitch, o motivo do rebaixamento
leva em conta a contínua deterioração no ambiente operacional
brasileiro. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)
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2- Cerj e Bandeirantes cobram dívidas |
A Cerj interrompeu o fornecimento de energia na Câmara Municipal
de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Segundo a empresa,
que afirma estar sempre disponível para negociações de débitos
com seus clientes, inúmeras tentativas de negociação foram feitas
com o órgão. A Câmara tem uma dívida com a companhia desde fevereiro
de 1996. No dia 30 de setembro, a Cerj enviou uma carta ao órgão
informando sobre a possibilidade do corte no fornecimento caso
o débito não fosse negociado. Em São Paulo, a empresa Bandeirante,
concessionária de energia para 19 cidades do Vale do Paraíba,
cortou ontem a energia de dois prédios onde funciona a Prefeitura
de Cachoeira Paulista, por falta de pagamento. Os funcionários
trabalharam no escuro e boa parte dos serviços não foi realizado.
Segundo o executivo comercial da empresa, Edson Neves, a Bandeirante
apenas cumpriu uma norma da Aneel. O chefe de gabinete do município,
Antonio Marcondes, informou que o prefeito Eduardo Marcondes (PL)
considerou "intransigente" a atitude da Bandeirante Energia. Segundo
ele, a prefeitura gasta cerca de R$ 40 mil por mês e a atual dívida
é de R$150 mil. "Estávamos fazendo um acordo amigável e pagando
a dívida aos poucos". A Bandeirante negou que a prefeitura estivesse
cumprindo o acordo e informou que a dívida supera os R$ 150 mil
divulgados pela prefeitura. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)
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3- Tractebel bate recorde histórico com potência de
5.893,20 MW |
A Tractebel Energia, geradora de energia de Santa Catarina, bateu
o seu recorde histórico de geração instantânea, no dia 28 de outubro,
às 19:32 horas. As usinas operadas pela empresa nos estados do
Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul
e Goiás atingiram uma potência de 5.893,20 MW. Este valor representa
62% do consumo da região Sul e 12% do nacional. (Canal Energia
- 30.10.2002)
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4- Cosern compra subestação móvel |
A Cosern adquiriu no último mês o que há de mais moderno no mercado
elétrico em termos de subestação móvel fixada em um veículo com
estrutura apropriada. A mesma foi equipada com todos os itens
de segurança para trafegar normalmente pelo Estado sem a necessidade
de nenhum tipo de licença especial. O peso total do conjunto,
subestação e veículo especial, é de 45.000 kg. Será utilizada
em fornecimentos emergências e temporários de energia elétrica,
substituindo as subestações com problemas técnicos. A subestação
móvel é de 69 mil Volts, com uma potência de 10.000 kVA. Dessa
forma, dificilmente o Rio Grande do Norte corre o risco de passar
por momentos de sufoco por conseqüência de um possível racionamento
energético, pelo menos até meados do ano que vem. (O Mossoroense
- 31.10.2002)
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5- Setor elétrico e vendas externas sustentam crescimento
da Siemens |
A Siemens vem se apoiando no aumento das exportações e das encomendas
do segmento de transmissão de energia para incrementar a sua receita.
A estratégia garantiu um faturamento da área de energia 10% maior
no ano fiscal encerrado em setembro de 2002 do que no ano anterior,
revertendo as expectativas que previam queda do faturamento de
todas a as companhias fornecedoras de equipamentos elétricos.
A empresa não revelou valores. A área de telefonia, cujo setor
também passa por crise, está abrindo espaço para o aumento da
fatia da área de energia dentro da multinacional alemã. Hoje,
as encomendas do setor elétrico respondem por 34% do volume total
de pedidos do grupo no Brasil, enquanto telecom responde por 45%
das encomendas. Em breve, estes índices devem se inverter e energia
será responsável por quase metade do volume de pedidos, aposta
o diretor de energia da Siemens, Newton Duarte, que deixou a diretoria
na GE para assumir o cargo na Siemens em outubro. (Valor - 31.10.2002)
Índice
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6- Diretor da Siemens atribui boa fase ao bom começo
de ano fiscal |
Segundo o diretor de energia da Siemens, Newton Duarte, a empresa
começou bem o ano fiscal - que iniciou em outubro de 2001 -, quando
o setor registrava volume recorde de encomendas, principalmente
nos segmentos de geração termelétrica e transmissão de energia.
Depois, com o agravamento das crises do setor elétrico e das economias
brasileira e mundial, o volume de encomendas se retraiu. Por causa
da paralisia dos investidores em tocar novos projetos de geração,
a Abdib revisou sua estimativa de investimentos, onde apontou
uma redução de US$ 1,5 bi nos desembolsos em 2002. "Os projetos
de geração estão paralisados. Mas houve uma explosão de licitações
de linhas de transmissão, onde surgiram boas oportunidades de
negócios", afirmou Duarte. Nos últimos três anos, a Aneel licitou
à iniciativa privada a construção de mais de 11 mil km de linhas,
obras que estão exigindo investimentos de mais de R$ 6 bi. (Valor
- 31.10.2002)
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7- Desvalorização do real favoreceu aumento de exportações
da Siemens |
A Siemens vem aumentando o volume de exportações, aproveitando
os benefícios do câmbio. As vendas externas aumentaram de 15%
para 25% da produção. O objetivo, segundo o diretor de energia,
Newton Duarte, é chegar a 50% se o câmbio se mantiver em um patamar
favorável. Hoje o Brasil já serve como plataforma de produção
para os países da América Latina onde a Siemens não possui fábricas
como a Argentina, Chile e Bolívia. O Brasil também exporta para
os Estados Unidos, Ásia e Nova Zelândia. (Valor - 31.10.2002)
Índice
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8- Seminário da Cemig mostra projetos de eficiência
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A Cemig promove, nesta quinta-feira, 31 de outubro, o Seminário
Energia Inteligente - Casos de Sucesso. Serão apresentados exemplos
bem-sucedidos do projeto Prédios Eficientes, obtidos por diversas
Comissões Internas de Conservação de Energia (Cice), responsáveis
por implantar ações e procedimentos de combate ao desperdício,
segundo o Programa Interno de Conservação de Energia. Além disso
será mostrada a possibilidade da implantação desse projeto nos
segmentos industrial e comercial. (Canal Energia - 31.10.2002)
Índice
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9- Eletrosul expande melhorias na qualidade de serviços
internos da empresa |
A Eletrosul vem expandindo a melhoria da qualidade dos serviços.
Inserida no novo modelo do setor elétrico, a empresa deu início
aos processos de adequação em 2000, na regional do Paraná. O Programa
de Qualidade, criado pelo governo federal, foi estendido ao Rio
Grande do Sul neste ano. Em 2003, planeja-se atender também as
regionais de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A expectativa
é de que até 2006 todas as empresas da companhia estejam inseridas
no esquema. Um exemplo prático do andamento da realização do processo
é o IV Seminário de Qualidade, promovido pela companhia na última
quarta-feira, dia 30 de outubro, no Rio Grande do Sul. (Canal
Energia - 31.10.2002)
Índice
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1- Elétricas vão à Aneel contra correção de operações
pelo IGP-M |
Uma nova crise de grandes proporções está se formando no MAE e
poderá afetar mais uma vez a operação deste mercado, em um momento
crucial para a sua sobrevivência. As geradoras de energia elétrica
que ficaram expostas no MAE durante o racionamento - entre elas
a Eletronorte e a Chesf - deverão entrar nesta semana com recurso
administrativo junto à Aneel contra a Resolução 552/02 da agência,
publicada em 15 de outubro, que estabeleceu a correção pelo Índice
Geral de Preços do Mercado (IGP-M) dos valores contabilizados
para as operações realizadas no mercado. Se o recurso administrativo
não for acatado, as empresas prometem ir à Justiça contra a correção,
criando uma crise neste mercado que talvez seja a derradeira.
O mercado trabalha aceleradamente agora com o objetivo de colocar
em ordem quase dois anos de atraso nas contabilizações e liquidá-las
em 22 de novembro. A pressa tem sentido: os administradores do
MAE tentam convencer o novo governo, com a normalização das atividades,
de que este mercado é viável, com o objetivo de dissuadi-lo da
idéia, prevista no programa do PT, de extingui-lo. (Tribuna da
Imprensa - 31.10.2002)
Índice
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Segundo técnicos do grupo Eletrobrás, o impacto da correção monetária
será significativo no caixa das empresas. A Chesf, que segundo
estimativas teria a pagar R$ 950 mi pela compra de energia no
MAE, terá um acréscimo estimado em R$ 150 mi nos seus pagamentos.
A Eletronorte, que deve cerca de R$ 350 mi ao mercado, deverá
ter o seu débito ampliado para cerca de R$ 450 mi. Geradoras credoras,
como a AES Tietê, por exemplo, já se manifestaram favoravelmente
à correção dos débitos no MAE. A correção monetária contida na
resolução 552/02 da Aneel, publicada há alguns dias, surpreendeu
as empresas. Segundo técnicos das estatais federais, a questão
da correção monetária foi deixada de lado nas negociações entre
o Governo, geradoras e distribuidoras sobre as perdas ocorridas
durante o racionamento que resultaram no acordo geral do setor
elétrico. "Tanto que as compensações definidas para as perdas
de receita causadas pelo racionamento - os reajustes extraordinários
e os financiamentos do BNDES - não incluem a correção dos valores
das perdas", disse uma fonte. "Ou seja, nós também abrimos mão
de receber essa correção", acrescentou. Os funcionários das empresas
argumentam ainda que, de acordo com a lei 10.192, a correção monetária
só pode ser adotada para casos de inadimplência. (Diário de Pernambuco
- 31.10.2002)
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3- Cosern tem energia assegurada até 2003 |
A GCS Comercializadora ainda comemora o excelente resultado do
leilão de energia das federais. A empresa, que representou cinco
consumidores livres, foi a que mais comprou energia. Foram adquiridos
15,7 milhões de MWh, energia suficiente para atender as três distribuidoras
controladas pelo Grupo Guaraniana (Cosern, Celpe, e Coelba) e
os consumidores livres contratados por um período de seis anos.
Foram pagos R$ 722 mi para contratar esta energia. Isto só foi
possível porque os preços estavam acessíveis, principalmente na
Região Nordeste. Os lotes foram arrematados pelos preços mínimos.
A empresa também venderá parte da energia no MAE. A maior parte
da energia adquirida (80%), conta o executivo, será destinada
aos consumidores finais. Os outros 20% serão negociados no MAE.
(O Mossoroense - 31.10.2002)
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4- Celpa assina contrato de fornecimento de energia
com empresa mineradora |
A Celpa, por meio da sua superintendência regional em Marabá,
assinou contrato de fornecimento de energia com a Mineração Buritirama.
A subestação Marabá, 650 kVA, disponibilizará volume suficiente
para abastecer um município como Itupiranga. A mineradora começou
a funcionar em 1995 mas suspendeu as atividades por que dependia
de geradores de energia que, segundo a empresa, cobravam valores
altos e a qualidade do serviço era precária. A assinatura do contrato
com a Celpa permitirá a retomada das atividades, já que a companhia
fornecerá energia firme e de qualidade. A Mineração Buritirama
tem capacidade de exploração de 300 mil toneladas/ano mediante
exploração de uma jazida de manganês que tem 18 milhões de toneladas
de reserva. (Canal Energia - 31.10.2002)
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1- Copom prevê inflação de 6% para o próximo ano |
O Banco Central já admite que a inflação, medida pela variação
do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá ficar em
"um número próximo a 6%" em 2003. A estimativa foi considerada
na reunião da semana passada do Copom, na qual foi decidido pela
manutenção da taxa básica de juros de juros da economia - a taxa
Selic - no patamar de 21% ao ano para conter a inflação, conforme
havia sido estabelecido em reunião extraordinária do grupo realizada
em 14 de outubro. Em setembro, ao divulgar o "Relatório de Inflação",
o diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, indicava
que a meta ajustada de inflação era de 4,5% para 2003. (Gazeta
Mercantil - 31.10.2002)
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2- IGP-M de outubro tem alta de 3,87% |
A inflação medida pelo IGP-M atingiu em outubro o maior variação
mensal desde o início do Plano Real. Influenciado pela desvalorização
cambial, o IGP-M subiu 3,87% no mês, índice só superado em agosto
de 1994, o primeiro mês depois da adoção do plano de estabilização,
quando o índice de preços subiu 7,56% sobre julho. No ano, a inflação
acumula alta de 14,82%. No período de 12 meses até outubro, o
IGP-M registrou elevação de 16,34%. Em outubro, o Índice de Preços
por Atacado (IPA) - que tem entra com 60% no cálculo total do
índice - teve alta de 5,62%, a maior desde fevereiro de 1999,
quando o IPA cresceu 5,82%. "Cerca de 99% dos grupos que compõem
o IPA em outubro tiveram alta, em relação a setembro", disse o
economista Salomão Quadros, da FGV, do Rio de Janeiro, apontando
as altas na taxa de câmbio como o grande vilão da inflação neste
mês. (Gazeta Mercantil - 31.10.2002)
Índice
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3- Balança deve fechar o ano com saldo de US$ 11 bi |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Sérgio Amaral, divulgou ontem, 30/10, nova estimativa para o saldo
da balança comercial em 2002: US$ 11 bi. "É possível até que seja
mais do que isso", disse. A revisão das projeções do governo federal
está baseada nos números registrados em outubro. Na terça-feira
passada, dia 29, o superávit comercial já era de US$ 2,056 bi,
resultado de US$ 5,917 bi em exportações e de US$ 3,861 bi em
importações. Sem contabilizar as operações dos últimos dois dias
do mês, o saldo comercial de US$ 2,056 bi e o total em exportações
são os mais significativos alcançados em um mês de outubro. O
resultado preliminar eleva o superávit acumulado no ano para US$
9,912 bi, o maior registrado no Plano Real para o período de janeiro
a outubro. Nos últimos 12 meses, o saldo comercial é de US$ 11,055
bi. (Gazeta Mercantil - 31.10.2002)
Índice
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4- Dólar comercial abre em queda de 1,07% e sai a R$
3,68 |
O dólar comercial abriu as operações com queda expressiva de 1,07%
perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,67 na compra e a
R$ 3,68 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro
negociados na BM & F tinham retração de 1,07%, projetando a moeda
a R$ 3,665. Ontem, o dólar comercial caiu 2,61% e fechou negociado
a R$ 3,7100 na compra e a R$ 3,7200 na venda. O principal motivo
para o bom humor dos investidores foi a bem sucedida rolagem da
dívida cambial do governo. (Valor Online - 31.10.2002)
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1- Estudo da Abraget indica que boa parte das usinas
do PPT deve ser concluída |
Um estudo mensal elaborado pela Abraget (Associação Brasileira
de Geradoras Termelétricas) revela que, do total de 40 termelétricas
incluídas no PPT, 26 deverão efetivamente entrar em operação até
2004. Esse número corresponde a 12.214 MW de capacidade instalada.
Somente para 2003 a previsão é que os projetos somem 4.384 MW
instalados. Para 2004, a estimativa cai para 3.231 MW. Segundo
Xisto Vieira Filho, presidente da associação, é importante que
o programa de termelétricas tenha continuidade, pois fortalecerá
a matriz energética nacional. "Com a implantação das térmicas,
será possível minimizar os riscos de deficiência de energia no
sistema elétrico brasileiro", explica Vieira. O executivo está
otimista quanto à continuação do programa pelo novo governo. Isso
porque, conta ele, o governo Lula já acena com uma proposta similar
para a expansão de projetos termelétricos no país. Para isso,
o novo governo terá de resolver algumas pendências que envolvem
o segmento. Uma delas é a questão do preço do transporte do gás
natural. (Canal Energia - 30.10.2002)
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2- Campo de Jubarte deve estar maduro em 3 anos |
O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Coutinho,
disse ontem que o desenvolvimento da produção do campo de Jubarte
deverá ser concluído em pelo menos três anos. A companhia iniciou
há uma semana os testes de produção, que terão de seis meses a
um ano de duração, com a extração diária de 16,5 mil barris de
petróleo e 100 mil metros cúbicos de gás natural. O campo tem
reservas de 600 mi de barris de petróleo e fica no norte da Bacia
de Campos, nas águas do Estado do Espírito Santo. Coutinho destacou
que o mais importante nesta fase será o estudo e reconhecimento
da geologia do campo, para reduzir os riscos de problemas no desenvolvimento
da produção. Jubarte foi descoberto em janeiro de 2001, mas somente
em agosto deste ano foi confirmada a importância do campo. (Jornal
do Commercio - 31.10.2002)
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1- Lucro da Enersis cai 63% e atinge US$ 23 mi |
A holding chilena do setor energético Enersis (NYSE: ENI) registrou
lucro líquido de US$ 23,1 mi nos nove primeiros meses do ano,
até 30 de setembro, uma retração de 62,8% em relação ao mesmo
período do ano passado, de acordo com resultados fornecidos pela
Enersis à reguladora de valores SVS. Medida em dólar, a dívida
da Enersis diminuiu 3,58%, alcançando US$ 8,99 bi no fim de setembro
de 2002 comparado a 31 de dezembro de 2001, de acordo com o comunicado.
O lucro operacional da Enersis no setor de geração do Chile aumentou
36,4%, para US$ 34,55 bi, devido a maior disponibilidade hídrica,
preços médios de venda mais altos e redução nos custos de combustível
e de compra de energia. Na Colômbia, o lucro operacional de geração
da empresa aumentou 5,7%, para US$ 17,33bi, devido a aumento de
vendas e dos preços praticados no mercado à vista; e no Peru,
estes mesmos resultados aumentaram 2,9%, para US$ 15,11 bi. Na
Argentina, no entanto, o lucro operacional do setor de geração
da Enersis caiu 76.8%, para US$ 2,24 bi. No setor de distribuição,
as vendas caíram 0,4%, para 36.440 GWh. No Chile, o lucro operacional
da distributora Chilectra cresceu 12,9%, e a Rio Maipo registrou
aumento de 4,56%. (Business News Americas - 29.10.02)
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2- AIE elogia Inglaterra por sua reformas no mercado
de energia |
A Agência Internacional de Energia (AIE) elogiou nesta quarta-feira
a Inglaterra pelas reformas realizadas em seu mercado de energia,
dizendo que "os significativo êxitos" logrados pelo país demonstram
com clareza "os inúmeros impactos positivos resultantes do aprofundamento
e utilização de medidas direcionadas à liberalização do mercado".
Em sua pesquisa direcionada à regulação britânica do setor de
energia publicada em Paris nesta quarta-feira, a AIE descreveu
as Novas Medidas para o Comércio de Eletricidade introduzidas
na Inglaterra no ano passado como "um mecanismo voluntário de
significativa flexibilidade" que levou a um declínio de 20% a
25% dos preços de eletricidade vendida no atacado. A AIE elogiou
a Inglaterra particularmente por esta ter introduzido e estimulado
a competição nos mercados de eletricidade e gás, afirmando que
100.000 consumidores de energia e 67.000 consumidores de gás podem
agora escolher toda semana o seu próprio fornecedor. (Platts -
30.10.02)
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3- Aquisições não afetam negócios nos setores de energia
e gás na Europa |
A integração vertical
no setor de energia britânico não está afetando a liquidez dos
negócios no mesmo, disse o diretor executivo do setor comercial
da RWE, Stefan Judisch, nesta quarta-feira. Discursando em uma
conferência realizada por comerciantes de energia em Paris, Judish
negou qualquer receio de que as aquisições de companhias britânicas
distribuidoras de energia por grandes companhias - como a aquisição
da Innogy pela RWE neste ano - possam vir a abalar os níveis de
comércio dos setores de gás e energia no Reino Unido. "Nossos
negócios são tão parecidos com os da Innogy que o mercado britânico
não sofrerá impacto algum com a aquisição", disse Judish. O diretor
executivo da RWE disse ainda que o maior perigo aos negócios de
energia e gás na Europa não se manifesta na queda de liquidez
mas pela possível carência de capacidade apresentada nas redes
de energia. Por fim, Judish disse que a onda de incertezas que
ronda os negócios de gás e energia na Europa dificultará o desenvolvimento
dos mercados recentemente estabelecidos. "O problema real não
é a liquidez. É a capacidade". (Platts - 30.10.02)
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4- Galp pretende vender entre 10% a 15% da CLC à Repsol
e Cepsa |
O presidente da da Galpenergia, António Mexia, pretende estabelecer
uma parceria com a Repsol e Cepsa para reduzir custos, através
do intercâmbio de refinarias e estações de serviço. Por outro
lado, a Galp, que já adquiriu 5% na Companhia Logística de Hidrocarbonatos
(CLH) espanhola, quer vender entre 10% a 15% da sua equivalente
nacional CLC às duas petrolíferas do país vizinho. Sobre a relação
com os operadores espanhóis Cepsa e Repsol, Mexia explica que
"é evidente que competimos pelos clientes. Mas também há que cooperar
para reduzir custos". Para além das trocas de produtos entre refinarias
e estações de serviços, o presidente da Galp sublinha que "queremos
vender entre 10% e 15% da CLH portuguesa (CLC) à Repsol YPF e
Cepsa", esclarecendo que o mais provável é que as empresas espanholas
comprem cerca de 14%, mantendo a Galp uma participação de 51%,
contra os 35% da Shell e BP. Sobre a venda de 20% da Galp em bolsa
no próximo ano, Mexia frisa que "depende dos mercados, mas acho
que a empresa vale 3 mil milhões de euros". Apesar de após esta
operação o Estado português ficar com 14% da Galp, contra os 33%
da Eni, o presidente da petrolífera conclui que "o centro de decisão
da Galp permanecerá em Lisboa porque dá mais valor à empresa,
torna-a mais eficiente e permite crescer mais". (Diário Económico
- 29.30.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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