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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 993 - 31 de outubro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel abre audiência pública do fator x para a Revisão Tarifária Periódica

A Superintendência de Regulação Econômica da Aneel, prosseguindo no trabalho de definição da metodologia que será utilizada no processo de revisão tarifária periódica das empresas concessionárias de energia elétrica, abriu, dia 30.10.2002, Audiência Pública para discutir os critérios para o cálculo do Fator X. A importância deste tema é grande, pois definirá o cálculo da produtividade que será transferida ou não para as tarifas dos consumidores. A metodologia proposta, através da Nota Técnica nº 326/2002/SRE/ANEEL, foi elaborada com a participação de um conjunto expressivo de especialistas nacionais e internacionais. Neste estudo foram consideradas as principais experiências internacionais, resultando em um documento com consistente fundamentação teórica e analítica. Para consultar o documento, disponível no site da Aneel, clique aqui. (NUCA-IE-UFRJ - 31.10.2002)

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2- BC diz que energia ainda sobe 3,8%

O Banco Central projeta um reajuste nas tarifas de energia elétrica de 21,2% em 2002, sendo que, na média nacional, 3,8% de reajuste ainda deverá ocorrer entre outubro e dezembro. Para 2003, a previsão é de que os preços da energia subam 25% e não mais 21% como previstos em setembro. As previsões estão na ata da última reunião do Copom, divulgada ontem pelo Banco Central. Na ocasião, a taxa básica de juros da economia (Selic) foi mantida em 21% ao ano. O Copom destaca que na medida em que houver mudanças nos parâmetros, essas projeções podem ser revistas. Como justificativa para a manutenção da taxa Selic em 21% ao ano - a taxa tinha sido elevada na reunião extraordinária de 14 de outubro - BC relembra que as projeções de inflação para 2002 e 2003 subiram rapidamente por causa da forte desvalorização do real, registrada desde setembro. (A Tarde - 31.10.2002)

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3- Tarifas mais caras para consumidores de Rondônia e Amazonas

A partir da próxima sexta-feira, dia 1º de novembro, os consumidores de Rondônia e Amazonas terão novos tarifas de energia. A Aneel autorizou reajuste para a Boa Vista Energia, CER e Ceam. A Boa Vista Energia teve reajuste de 18,84%, enquanto a CER e a Ceam tiveram tarifas reajustadas em 17,22% e 15,79%, respectivamente. (Canal Energia - 31.10.2002)

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4- Aneel aprova cisão da CEB

A Aneel aprovou ontem a reestruturação societária da CEB. Segundo nota distribuída pela Aneel, a empresa obteve autorização para a cisão de suas atividades de geração e de distribuição de energia. Os bens, instalações, direitos e obrigações serão transferidos para as duas subsidiárias que serão criadas: a CEB Geração S/A e a CEB Distribuição S/A. A criação, segundo a Aneel, deverá ser consolidada tão logo a empresa cumpra alguns dos requisitos necessários à conclusão do processo de desverticalização. A atividade principal da CEB é a distribuição da energia, mas a empresa tem ativos de geração como a pequena central hidrelétrica Paranoá e a usina termelétrica Brasília. As participações da concessionária nas hidrelétricas de Lajeado, Queimado e Corumbá, segundo a Aneel, serão agrupadas em uma terceira empresa, de participações, criada especialmente como essa finalidade. Para que seja feita a cisão da empresa, a CEB terá de atualizar o laudo de avaliação patrimonial, datado de 30 de junho de 2001, com base em informações posteriores a 31 de dezembro de 2001. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)

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5- Aneel pretende leiloar 5 mil km de linhas até o fim de 2003

Até o fim de 2003, a Aneel pretende leiloar 5 mil km de linhas, projetos que demandarão R$ 2,2 bi. Além disso, foram incluídos no PND outras 16 linhas de transmissão que serão leiloadas nos próximos anos. O edital deve ser publicado até o fim do ano. (Valor - 31.10.2002)

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6- Pedido mais prazo em recadastramento

A Pro Teste, o Procon-SP e a Comissão de Serviços Públicos da OAB-SP, reinvidicam junto à Aneel e a Abradee, o adiamento do prazo para cadastramento de consumidores de baixa renda e cobram das distribuidoras mais informações sobre as novas regras. As entidades consideram o prazo de 90 dias para transição do modelo atual para o novo insuficiente. O resultado é que milhares de consumidores podem perder o benefício provocado pela burocracia nas distribuidoras para confirmar o cadastramento. Os órgãos de defesa do consumidor questionam ainda que a nova classificação inviabiliza a continuidade no enquadramento dos clientes, já que grande parte tem consumo superior a 80 kWh/mês. As regiões mais afetadas, segundo as entidades, seriam as regiões Sul e Sudeste. De acordo com o Pro Teste, os consumidores de baixa renda poderão recorrer ao Juizado Especial Cível para buscarem a manutenção do atual enquadramento. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)

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7- Comissão vai analisar Usina Pedra do Cavalo

A Comissão de Minas e Energia vai criar um grupo de trabalho para acompanhar os impactos sócio-ambientais causados pela construção e exploração da futura hidrelétrica Pedra do Cavalo. A usina, uma produtora independente, tem 160 mil kW de potência e está localizada nos municípios de Cachoeira e Governador Mangabira, no Recôncavo da Bahia e pertence à Votorantim Cimentos. O autor do requerimento, já aprovado, é o deputado federal Luiz Alberto (PT-BA). Segundo ele o empreendimento poderá trazer sérias conseqüências à população e ao ecossistema da região caso as normas ambientais não sejam respeitadas. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)

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8- Tributos podem vir na conta de luz

A Prefeitura Municipal de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte, e a Cemig assinaram ontem contrato que vai permitir a arrecadação de tributos do município, como IPTU e ISS entre outros, através da conta de energia do contribuinte, desde que este autorize por escrito. Os impostos que estiverem com pagamento atrasado serão parcelados em até 30 meses sem incidência de juros ou multa. (Gazeta mercantil - 31.10.2002)

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risco e racionamento

1- Juiz tira Bahia do horário de verão

O juiz da 13a Vara da Justiça Federal Carlos D'Ávila Teixeira concedeu ontem liminar ao deputado estadual João Henrique de Barradas Carneiro (PDT) excluindo a Bahia do horário de verão, que começa no próximo sábado à meia-noite. Na ação encaminhada à Justiça há três semanas, o parlamentar disse que não existe a necessidade de um Estado da Região Nordeste alterar os seus hábitos em razão "de uma eventual economia de energia elétrica que não se justifica". A decisão do juiz federal segue para a AGU, que pode recorrer da sentença, o que era esperado para as próximas horas. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)

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2- Celesc espera economia de 1% com horário de Verão

A Celesc estima que vai economizar 35 GWh (35 mil MWh), ou seja, em torno de 1% do montante de energia consumida durante o horário de Verão, que começa oficialmente à zero hora de domingo, dia 3, e termina às 23h59min do dia 15 de fevereiro de 2003. Durante os 105 dias de vigência do horário de Verão, a economia de energia corresponde a aproximadamente o consumo anual de São Joaquim, seis meses de consumo dos municípios de Seara ou Laguna, dois meses do consumo total de Tubarão ou 30 dias do consumo de Brusque. Segundo a assessoria de comunicação da Celesc, no que diz respeito à demanda de energia elétrica (MW), a empresa acredita numa redução de até 2,5% do total de consumo no horário de pico, das 18h30min às 21h30min. Essa redução, na avaliação da Celesc, correponde a uma potência aproximada de 60 MW, que equivale ao consumo de um município do porte de Tubarão. (Diário Catarinense - 31.10.2002)

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3- Economia de energia chegará a 0,6% na área da Escelsa

A Escelsa estima uma economia de 0,6% como horário de verão que começa a zero hora do próximo domingo. De acordo com a projeção feita pela concessionária no período de vigência do horário de verão, que se estenderá até 16 de fevereiro, deverão ser economizados 13.631 MWh. A economia que será feita no Espírito Santo durante a vigência do horário de verão é equivalente ao consumo de energia de uma cidade do porte de Viana, durante quatro meses. Com a adoção da medida, os relógios terão que ser adiantados em uma hora. O horário ficará em vigor por 105 dias e além do Espírito Santo, será adotado no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia e distrito Federal. (A Gazeta - 31.10.2002)

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4- Aumenta o consumo de energia elétrica em Alagoas

O consumo diário médio de energia elétrica em Alagoas sofreu acréscimo de 18,3% durante o mês de outubro, em relação ao mesmo período do ano passado. A Ceal garante que a alta no consumo do alagoano já era prevista e descarta a possibilidade de racionamento no Estado. De acordo com o superintendente de Operações, Matheus Lucena, os reservatórios de Alagoas para geração de energia elétrica encontram-se com capacidade 30% acima da chamada curva de aversão ao risco, parâmetro para medir as condições hídricas medido pela operadora nacional do sistema. "A seca pode comprometer o abastecimento de água potável, mas não a geração de energia", alertou Lucena. Livre do risco de racionamento e do horário de verão, o alagoano voltou a consumir mais energia. Sem metas estabelecidas, o alagoano aproveitou para recorrer a velhos hábitos, como os banhos de chuveiro elétrico e uso do ar-condicionado com maior freqüência. Durante os meses de setembro e outubro, a Ceal registrou acréscimo de 3,6%, um aumento esperado em virtude das variações climáticas, do desempenho do setor produtivo e das vendas de final de ano. A rotina de consumo também não foi alterada para quem já economizava antes do racionamento. (Tribuna de Alagoas - 31.10.2002)

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5- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste sobe 4,3%

Dados do ONS revelam que consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste subiu 4,3% em comparação com o dia anterior. No último dia 29 de outubro, a demanda de energia na região chegou a 28.026 MW, contra os 26.877 MW verificados no dia anterior. Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, o volume demandado nos últimos sete dias está 2,34% abaixo do acumulado no mês. No subsistema Nordeste, o consumo chegou a 6.385 MW, um aumento de 3,6% em um dia. A energia demanda nos últimos sete dias na região está 0,16% abaixo do acumulado no mês de outubro, segundo o ONS. Nas regiões Norte e Sul, o consumo foi de 2.648 MW e 7.731 MW, respectivamente. (Canal Energia - 30.10.2002)

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6- Níveis dos reservatórios da região Norte sofrem redução de 0,2% em um dia

A capacidade região Norte está em 15,85%, uma redução de 0,2% em um dia. A usina de Tucuruí apresenta índice de 16,49%. (Canal Energia - 30.10.2002)

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7- Região Nordeste está com 25,10% da capacidade total de armazenamento

Com uma queda de 0,35%, a maior entre os outros submercados, os reservatórios da região Nordeste chegaram a 25,10%. Esse valor está 18,84% acima da curva de aversão ao risco prevista pelo operador do sistema. A hidrelétrica de Sobradinho está com índice de 16,35%. (Canal Energia - 30.10.2002)

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8- Níveis estão 19,86% acima da curva de aversão ao risco no Sudeste/Centro-Oeste

Os reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste estão com índice de 43,25%, uma redução de 0,26% em relação ao dia 28 de outubro. Os níveis estão 19,86% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Nova Ponte apresentam, respectivamente, 59,89% e 47,58% da capacidade máxima. (Canal Energia - 30.10.2002)

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9- Reservatórios chegaram a 95,42% no Sul

A região Sul manteve a curva de queda e, em relação ao dia anterior, teve índice de 0,09%. Com isso os reservatórios chegaram a 95,42% da capacidade. O nível da usina de G. B. Munhoz está em 97,14%. (Canal Energia - 30.10.2002)

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10- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Ratings da Eletrobrás e Tractebel são rebaixados

Duas empresas de energia elétrica tiveram seus ratings em moeda local e em escala nacional rebaixados pela Fitch Ratings, agência internacional de rating. A Tractebel Energia teve o rating em escala nacional rebaixado de AA (bra) para AA- (bra). As ações da empresa também foram colocadas em posição de watch negativo pela classificadora. A Eletrobrás também foi outra empresa do setor que o rating em escala nacional rebaixado de AA+ (bra) para situação de watch negativo. Segundo a Fitch, o motivo do rebaixamento leva em conta a contínua deterioração no ambiente operacional brasileiro. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)

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2- Cerj e Bandeirantes cobram dívidas

A Cerj interrompeu o fornecimento de energia na Câmara Municipal de São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos. Segundo a empresa, que afirma estar sempre disponível para negociações de débitos com seus clientes, inúmeras tentativas de negociação foram feitas com o órgão. A Câmara tem uma dívida com a companhia desde fevereiro de 1996. No dia 30 de setembro, a Cerj enviou uma carta ao órgão informando sobre a possibilidade do corte no fornecimento caso o débito não fosse negociado. Em São Paulo, a empresa Bandeirante, concessionária de energia para 19 cidades do Vale do Paraíba, cortou ontem a energia de dois prédios onde funciona a Prefeitura de Cachoeira Paulista, por falta de pagamento. Os funcionários trabalharam no escuro e boa parte dos serviços não foi realizado. Segundo o executivo comercial da empresa, Edson Neves, a Bandeirante apenas cumpriu uma norma da Aneel. O chefe de gabinete do município, Antonio Marcondes, informou que o prefeito Eduardo Marcondes (PL) considerou "intransigente" a atitude da Bandeirante Energia. Segundo ele, a prefeitura gasta cerca de R$ 40 mil por mês e a atual dívida é de R$150 mil. "Estávamos fazendo um acordo amigável e pagando a dívida aos poucos". A Bandeirante negou que a prefeitura estivesse cumprindo o acordo e informou que a dívida supera os R$ 150 mil divulgados pela prefeitura. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)

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3- Tractebel bate recorde histórico com potência de 5.893,20 MW

A Tractebel Energia, geradora de energia de Santa Catarina, bateu o seu recorde histórico de geração instantânea, no dia 28 de outubro, às 19:32 horas. As usinas operadas pela empresa nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás atingiram uma potência de 5.893,20 MW. Este valor representa 62% do consumo da região Sul e 12% do nacional. (Canal Energia - 30.10.2002)

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4- Cosern compra subestação móvel

A Cosern adquiriu no último mês o que há de mais moderno no mercado elétrico em termos de subestação móvel fixada em um veículo com estrutura apropriada. A mesma foi equipada com todos os itens de segurança para trafegar normalmente pelo Estado sem a necessidade de nenhum tipo de licença especial. O peso total do conjunto, subestação e veículo especial, é de 45.000 kg. Será utilizada em fornecimentos emergências e temporários de energia elétrica, substituindo as subestações com problemas técnicos. A subestação móvel é de 69 mil Volts, com uma potência de 10.000 kVA. Dessa forma, dificilmente o Rio Grande do Norte corre o risco de passar por momentos de sufoco por conseqüência de um possível racionamento energético, pelo menos até meados do ano que vem. (O Mossoroense - 31.10.2002)

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5- Setor elétrico e vendas externas sustentam crescimento da Siemens

A Siemens vem se apoiando no aumento das exportações e das encomendas do segmento de transmissão de energia para incrementar a sua receita. A estratégia garantiu um faturamento da área de energia 10% maior no ano fiscal encerrado em setembro de 2002 do que no ano anterior, revertendo as expectativas que previam queda do faturamento de todas a as companhias fornecedoras de equipamentos elétricos. A empresa não revelou valores. A área de telefonia, cujo setor também passa por crise, está abrindo espaço para o aumento da fatia da área de energia dentro da multinacional alemã. Hoje, as encomendas do setor elétrico respondem por 34% do volume total de pedidos do grupo no Brasil, enquanto telecom responde por 45% das encomendas. Em breve, estes índices devem se inverter e energia será responsável por quase metade do volume de pedidos, aposta o diretor de energia da Siemens, Newton Duarte, que deixou a diretoria na GE para assumir o cargo na Siemens em outubro. (Valor - 31.10.2002)

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6- Diretor da Siemens atribui boa fase ao bom começo de ano fiscal

Segundo o diretor de energia da Siemens, Newton Duarte, a empresa começou bem o ano fiscal - que iniciou em outubro de 2001 -, quando o setor registrava volume recorde de encomendas, principalmente nos segmentos de geração termelétrica e transmissão de energia. Depois, com o agravamento das crises do setor elétrico e das economias brasileira e mundial, o volume de encomendas se retraiu. Por causa da paralisia dos investidores em tocar novos projetos de geração, a Abdib revisou sua estimativa de investimentos, onde apontou uma redução de US$ 1,5 bi nos desembolsos em 2002. "Os projetos de geração estão paralisados. Mas houve uma explosão de licitações de linhas de transmissão, onde surgiram boas oportunidades de negócios", afirmou Duarte. Nos últimos três anos, a Aneel licitou à iniciativa privada a construção de mais de 11 mil km de linhas, obras que estão exigindo investimentos de mais de R$ 6 bi. (Valor - 31.10.2002)

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7- Desvalorização do real favoreceu aumento de exportações da Siemens

A Siemens vem aumentando o volume de exportações, aproveitando os benefícios do câmbio. As vendas externas aumentaram de 15% para 25% da produção. O objetivo, segundo o diretor de energia, Newton Duarte, é chegar a 50% se o câmbio se mantiver em um patamar favorável. Hoje o Brasil já serve como plataforma de produção para os países da América Latina onde a Siemens não possui fábricas como a Argentina, Chile e Bolívia. O Brasil também exporta para os Estados Unidos, Ásia e Nova Zelândia. (Valor - 31.10.2002)

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8- Seminário da Cemig mostra projetos de eficiência

A Cemig promove, nesta quinta-feira, 31 de outubro, o Seminário Energia Inteligente - Casos de Sucesso. Serão apresentados exemplos bem-sucedidos do projeto Prédios Eficientes, obtidos por diversas Comissões Internas de Conservação de Energia (Cice), responsáveis por implantar ações e procedimentos de combate ao desperdício, segundo o Programa Interno de Conservação de Energia. Além disso será mostrada a possibilidade da implantação desse projeto nos segmentos industrial e comercial. (Canal Energia - 31.10.2002)

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9- Eletrosul expande melhorias na qualidade de serviços internos da empresa

A Eletrosul vem expandindo a melhoria da qualidade dos serviços. Inserida no novo modelo do setor elétrico, a empresa deu início aos processos de adequação em 2000, na regional do Paraná. O Programa de Qualidade, criado pelo governo federal, foi estendido ao Rio Grande do Sul neste ano. Em 2003, planeja-se atender também as regionais de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. A expectativa é de que até 2006 todas as empresas da companhia estejam inseridas no esquema. Um exemplo prático do andamento da realização do processo é o IV Seminário de Qualidade, promovido pela companhia na última quarta-feira, dia 30 de outubro, no Rio Grande do Sul. (Canal Energia - 31.10.2002)

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financiamento

1- Elétricas vão à Aneel contra correção de operações pelo IGP-M

Uma nova crise de grandes proporções está se formando no MAE e poderá afetar mais uma vez a operação deste mercado, em um momento crucial para a sua sobrevivência. As geradoras de energia elétrica que ficaram expostas no MAE durante o racionamento - entre elas a Eletronorte e a Chesf - deverão entrar nesta semana com recurso administrativo junto à Aneel contra a Resolução 552/02 da agência, publicada em 15 de outubro, que estabeleceu a correção pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) dos valores contabilizados para as operações realizadas no mercado. Se o recurso administrativo não for acatado, as empresas prometem ir à Justiça contra a correção, criando uma crise neste mercado que talvez seja a derradeira. O mercado trabalha aceleradamente agora com o objetivo de colocar em ordem quase dois anos de atraso nas contabilizações e liquidá-las em 22 de novembro. A pressa tem sentido: os administradores do MAE tentam convencer o novo governo, com a normalização das atividades, de que este mercado é viável, com o objetivo de dissuadi-lo da idéia, prevista no programa do PT, de extingui-lo. (Tribuna da Imprensa - 31.10.2002)

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2- Chesf perde R$ 150 mi

Segundo técnicos do grupo Eletrobrás, o impacto da correção monetária será significativo no caixa das empresas. A Chesf, que segundo estimativas teria a pagar R$ 950 mi pela compra de energia no MAE, terá um acréscimo estimado em R$ 150 mi nos seus pagamentos. A Eletronorte, que deve cerca de R$ 350 mi ao mercado, deverá ter o seu débito ampliado para cerca de R$ 450 mi. Geradoras credoras, como a AES Tietê, por exemplo, já se manifestaram favoravelmente à correção dos débitos no MAE. A correção monetária contida na resolução 552/02 da Aneel, publicada há alguns dias, surpreendeu as empresas. Segundo técnicos das estatais federais, a questão da correção monetária foi deixada de lado nas negociações entre o Governo, geradoras e distribuidoras sobre as perdas ocorridas durante o racionamento que resultaram no acordo geral do setor elétrico. "Tanto que as compensações definidas para as perdas de receita causadas pelo racionamento - os reajustes extraordinários e os financiamentos do BNDES - não incluem a correção dos valores das perdas", disse uma fonte. "Ou seja, nós também abrimos mão de receber essa correção", acrescentou. Os funcionários das empresas argumentam ainda que, de acordo com a lei 10.192, a correção monetária só pode ser adotada para casos de inadimplência. (Diário de Pernambuco - 31.10.2002)

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3- Cosern tem energia assegurada até 2003

A GCS Comercializadora ainda comemora o excelente resultado do leilão de energia das federais. A empresa, que representou cinco consumidores livres, foi a que mais comprou energia. Foram adquiridos 15,7 milhões de MWh, energia suficiente para atender as três distribuidoras controladas pelo Grupo Guaraniana (Cosern, Celpe, e Coelba) e os consumidores livres contratados por um período de seis anos. Foram pagos R$ 722 mi para contratar esta energia. Isto só foi possível porque os preços estavam acessíveis, principalmente na Região Nordeste. Os lotes foram arrematados pelos preços mínimos. A empresa também venderá parte da energia no MAE. A maior parte da energia adquirida (80%), conta o executivo, será destinada aos consumidores finais. Os outros 20% serão negociados no MAE. (O Mossoroense - 31.10.2002)

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4- Celpa assina contrato de fornecimento de energia com empresa mineradora

A Celpa, por meio da sua superintendência regional em Marabá, assinou contrato de fornecimento de energia com a Mineração Buritirama. A subestação Marabá, 650 kVA, disponibilizará volume suficiente para abastecer um município como Itupiranga. A mineradora começou a funcionar em 1995 mas suspendeu as atividades por que dependia de geradores de energia que, segundo a empresa, cobravam valores altos e a qualidade do serviço era precária. A assinatura do contrato com a Celpa permitirá a retomada das atividades, já que a companhia fornecerá energia firme e de qualidade. A Mineração Buritirama tem capacidade de exploração de 300 mil toneladas/ano mediante exploração de uma jazida de manganês que tem 18 milhões de toneladas de reserva. (Canal Energia - 31.10.2002)

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financiamento

1- Copom prevê inflação de 6% para o próximo ano

O Banco Central já admite que a inflação, medida pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), deverá ficar em "um número próximo a 6%" em 2003. A estimativa foi considerada na reunião da semana passada do Copom, na qual foi decidido pela manutenção da taxa básica de juros de juros da economia - a taxa Selic - no patamar de 21% ao ano para conter a inflação, conforme havia sido estabelecido em reunião extraordinária do grupo realizada em 14 de outubro. Em setembro, ao divulgar o "Relatório de Inflação", o diretor de Política Econômica do BC, Ilan Goldfajn, indicava que a meta ajustada de inflação era de 4,5% para 2003. (Gazeta Mercantil - 31.10.2002)

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2- IGP-M de outubro tem alta de 3,87%

A inflação medida pelo IGP-M atingiu em outubro o maior variação mensal desde o início do Plano Real. Influenciado pela desvalorização cambial, o IGP-M subiu 3,87% no mês, índice só superado em agosto de 1994, o primeiro mês depois da adoção do plano de estabilização, quando o índice de preços subiu 7,56% sobre julho. No ano, a inflação acumula alta de 14,82%. No período de 12 meses até outubro, o IGP-M registrou elevação de 16,34%. Em outubro, o Índice de Preços por Atacado (IPA) - que tem entra com 60% no cálculo total do índice - teve alta de 5,62%, a maior desde fevereiro de 1999, quando o IPA cresceu 5,82%. "Cerca de 99% dos grupos que compõem o IPA em outubro tiveram alta, em relação a setembro", disse o economista Salomão Quadros, da FGV, do Rio de Janeiro, apontando as altas na taxa de câmbio como o grande vilão da inflação neste mês. (Gazeta Mercantil - 31.10.2002)

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3- Balança deve fechar o ano com saldo de US$ 11 bi

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, divulgou ontem, 30/10, nova estimativa para o saldo da balança comercial em 2002: US$ 11 bi. "É possível até que seja mais do que isso", disse. A revisão das projeções do governo federal está baseada nos números registrados em outubro. Na terça-feira passada, dia 29, o superávit comercial já era de US$ 2,056 bi, resultado de US$ 5,917 bi em exportações e de US$ 3,861 bi em importações. Sem contabilizar as operações dos últimos dois dias do mês, o saldo comercial de US$ 2,056 bi e o total em exportações são os mais significativos alcançados em um mês de outubro. O resultado preliminar eleva o superávit acumulado no ano para US$ 9,912 bi, o maior registrado no Plano Real para o período de janeiro a outubro. Nos últimos 12 meses, o saldo comercial é de US$ 11,055 bi. (Gazeta Mercantil - 31.10.2002)

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4- Dólar comercial abre em queda de 1,07% e sai a R$ 3,68

O dólar comercial abriu as operações com queda expressiva de 1,07% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,67 na compra e a R$ 3,68 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F tinham retração de 1,07%, projetando a moeda a R$ 3,665. Ontem, o dólar comercial caiu 2,61% e fechou negociado a R$ 3,7100 na compra e a R$ 3,7200 na venda. O principal motivo para o bom humor dos investidores foi a bem sucedida rolagem da dívida cambial do governo. (Valor Online - 31.10.2002)

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gás e termoelétricas

1- Estudo da Abraget indica que boa parte das usinas do PPT deve ser concluída

Um estudo mensal elaborado pela Abraget (Associação Brasileira de Geradoras Termelétricas) revela que, do total de 40 termelétricas incluídas no PPT, 26 deverão efetivamente entrar em operação até 2004. Esse número corresponde a 12.214 MW de capacidade instalada. Somente para 2003 a previsão é que os projetos somem 4.384 MW instalados. Para 2004, a estimativa cai para 3.231 MW. Segundo Xisto Vieira Filho, presidente da associação, é importante que o programa de termelétricas tenha continuidade, pois fortalecerá a matriz energética nacional. "Com a implantação das térmicas, será possível minimizar os riscos de deficiência de energia no sistema elétrico brasileiro", explica Vieira. O executivo está otimista quanto à continuação do programa pelo novo governo. Isso porque, conta ele, o governo Lula já acena com uma proposta similar para a expansão de projetos termelétricos no país. Para isso, o novo governo terá de resolver algumas pendências que envolvem o segmento. Uma delas é a questão do preço do transporte do gás natural. (Canal Energia - 30.10.2002)

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2- Campo de Jubarte deve estar maduro em 3 anos

O diretor de Exploração e Produção da Petrobras, José Coutinho, disse ontem que o desenvolvimento da produção do campo de Jubarte deverá ser concluído em pelo menos três anos. A companhia iniciou há uma semana os testes de produção, que terão de seis meses a um ano de duração, com a extração diária de 16,5 mil barris de petróleo e 100 mil metros cúbicos de gás natural. O campo tem reservas de 600 mi de barris de petróleo e fica no norte da Bacia de Campos, nas águas do Estado do Espírito Santo. Coutinho destacou que o mais importante nesta fase será o estudo e reconhecimento da geologia do campo, para reduzir os riscos de problemas no desenvolvimento da produção. Jubarte foi descoberto em janeiro de 2001, mas somente em agosto deste ano foi confirmada a importância do campo. (Jornal do Commercio - 31.10.2002)

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internacional

1- Lucro da Enersis cai 63% e atinge US$ 23 mi

A holding chilena do setor energético Enersis (NYSE: ENI) registrou lucro líquido de US$ 23,1 mi nos nove primeiros meses do ano, até 30 de setembro, uma retração de 62,8% em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com resultados fornecidos pela Enersis à reguladora de valores SVS. Medida em dólar, a dívida da Enersis diminuiu 3,58%, alcançando US$ 8,99 bi no fim de setembro de 2002 comparado a 31 de dezembro de 2001, de acordo com o comunicado. O lucro operacional da Enersis no setor de geração do Chile aumentou 36,4%, para US$ 34,55 bi, devido a maior disponibilidade hídrica, preços médios de venda mais altos e redução nos custos de combustível e de compra de energia. Na Colômbia, o lucro operacional de geração da empresa aumentou 5,7%, para US$ 17,33bi, devido a aumento de vendas e dos preços praticados no mercado à vista; e no Peru, estes mesmos resultados aumentaram 2,9%, para US$ 15,11 bi. Na Argentina, no entanto, o lucro operacional do setor de geração da Enersis caiu 76.8%, para US$ 2,24 bi. No setor de distribuição, as vendas caíram 0,4%, para 36.440 GWh. No Chile, o lucro operacional da distributora Chilectra cresceu 12,9%, e a Rio Maipo registrou aumento de 4,56%. (Business News Americas - 29.10.02)

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2- AIE elogia Inglaterra por sua reformas no mercado de energia

A Agência Internacional de Energia (AIE) elogiou nesta quarta-feira a Inglaterra pelas reformas realizadas em seu mercado de energia, dizendo que "os significativo êxitos" logrados pelo país demonstram com clareza "os inúmeros impactos positivos resultantes do aprofundamento e utilização de medidas direcionadas à liberalização do mercado". Em sua pesquisa direcionada à regulação britânica do setor de energia publicada em Paris nesta quarta-feira, a AIE descreveu as Novas Medidas para o Comércio de Eletricidade introduzidas na Inglaterra no ano passado como "um mecanismo voluntário de significativa flexibilidade" que levou a um declínio de 20% a 25% dos preços de eletricidade vendida no atacado. A AIE elogiou a Inglaterra particularmente por esta ter introduzido e estimulado a competição nos mercados de eletricidade e gás, afirmando que 100.000 consumidores de energia e 67.000 consumidores de gás podem agora escolher toda semana o seu próprio fornecedor. (Platts - 30.10.02)

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3- Aquisições não afetam negócios nos setores de energia e gás na Europa

A integração vertical no setor de energia britânico não está afetando a liquidez dos negócios no mesmo, disse o diretor executivo do setor comercial da RWE, Stefan Judisch, nesta quarta-feira. Discursando em uma conferência realizada por comerciantes de energia em Paris, Judish negou qualquer receio de que as aquisições de companhias britânicas distribuidoras de energia por grandes companhias - como a aquisição da Innogy pela RWE neste ano - possam vir a abalar os níveis de comércio dos setores de gás e energia no Reino Unido. "Nossos negócios são tão parecidos com os da Innogy que o mercado britânico não sofrerá impacto algum com a aquisição", disse Judish. O diretor executivo da RWE disse ainda que o maior perigo aos negócios de energia e gás na Europa não se manifesta na queda de liquidez mas pela possível carência de capacidade apresentada nas redes de energia. Por fim, Judish disse que a onda de incertezas que ronda os negócios de gás e energia na Europa dificultará o desenvolvimento dos mercados recentemente estabelecidos. "O problema real não é a liquidez. É a capacidade". (Platts - 30.10.02)

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4- Galp pretende vender entre 10% a 15% da CLC à Repsol e Cepsa

O presidente da da Galpenergia, António Mexia, pretende estabelecer uma parceria com a Repsol e Cepsa para reduzir custos, através do intercâmbio de refinarias e estações de serviço. Por outro lado, a Galp, que já adquiriu 5% na Companhia Logística de Hidrocarbonatos (CLH) espanhola, quer vender entre 10% a 15% da sua equivalente nacional CLC às duas petrolíferas do país vizinho. Sobre a relação com os operadores espanhóis Cepsa e Repsol, Mexia explica que "é evidente que competimos pelos clientes. Mas também há que cooperar para reduzir custos". Para além das trocas de produtos entre refinarias e estações de serviços, o presidente da Galp sublinha que "queremos vender entre 10% e 15% da CLH portuguesa (CLC) à Repsol YPF e Cepsa", esclarecendo que o mais provável é que as empresas espanholas comprem cerca de 14%, mantendo a Galp uma participação de 51%, contra os 35% da Shell e BP. Sobre a venda de 20% da Galp em bolsa no próximo ano, Mexia frisa que "depende dos mercados, mas acho que a empresa vale 3 mil milhões de euros". Apesar de após esta operação o Estado português ficar com 14% da Galp, contra os 33% da Eni, o presidente da petrolífera conclui que "o centro de decisão da Galp permanecerá em Lisboa porque dá mais valor à empresa, torna-a mais eficiente e permite crescer mais". (Diário Económico - 29.30.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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