1- Decisão da construção da usina de Belo Monte fica
para o futuro Governo |
O presidente da Eletronorte,
José Antônio Muniz Lopes, afirmou ontem que o projeto da hidrelétrica
de Belo Monte, no Pará, ficará pronto até o fim de novembro, mas
que a decisão sobre a construção do empreendimento deverá ser
tomada pelo próximo Governo. O projeto prevê que a hidrelétrica
terá 11.182 mil MW de potência instalada e foi avaliado, em julho
de 2001, em R$ 7,5 bi. De acordo com Lopes, a hidrelétrica é essencial
para garantir o abastecimento de energia do País e, se a decisão
de construí-la fosse tomada hoje, a usina só entraria em operação
em 2009. Lopes acrescentou que a usina de Belo Monte é o melhor
projeto hidrelétrico do País e que, se não for construída, o Brasil
deverá enfrentar problemas de oferta de energia a partir de 2009
ou 2010. O projeto está sendo concluído por um grupo de trabalho,
que definirá a possibilidade da participação da iniciativa privada
e o estudo de viabilidade econômica. Após a decisão pela construção
da usina, Lopes disse que ainda serão necessários mais dois anos
para a realização dos projetos básicos de engenharia e ambiental.
Este último necessário para a concessão da Licença de Instalação.
Um dos problemas do projeto Belo Monte é a parte ambiental. Lopes
explica que há uma liminar contra o EIA - necessário à concessão
da Licença Prévia - que tramita no STF. Entretanto, apesar desses
problemas o presidente da Eletronorte é otimista quanto ao futuro
do empreendimento. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)
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2- Abrage é otimista em relação à Lula |
A Abrage está otimista quanto à condução do setor elétrico no
Governo de Luís Inácio Lula da Silva. A entidade, que reúne 80%
da geração elétrica do Brasil, prevê a valorização dos contratos
de longo prazo de suprimento de energia entre geradores e distribuidores
a partir de 2003. A expectativa baseia-se no que já foi apresentado
no programa de governo do PT. Segundo Flávio Neiva, presidente
da associação, os problemas que têm acontecido no setor, desde
o ano passado, estão relacionados tanto à falta de planejamento
da expansão quanto a ausência de contratação de energia a longo
prazo. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)
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3- Brasileiros sem luz ainda são quase 20 milhões |
Entre 4 e 5 milhões de casas no Brasil, em que vivem cerca de
20 milhões de pessoas, não dispõem de energia elétrica, conforme
estimativa apresentada ontem na abertura do 4o Encontro de Energia
no Meio Rural na Unicamp. No mundo, são cerca de 2 bilhões de
pessoas vivendo sem eletricidade em suas casas. Segundo o professor
Luís Augusto Barbosa Cortez, da Cori da Unicamp e organizador
do Agrener, o Brasil tem um número elevado de pessoas que não
dispõem de energia elétrica, e o consumo no País é sete vezes
menor que o dos Estados Unidos e quatro vezes inferior ao da Europa.
Um dos objetivos do encontro, planejado pelo Nipe, que segue até
amanhã, é discutir alternativas de geração de energia e desenvolvimento
sustentável social, econômico e ambiental. Para Cortez, a construção
das termelétricas é uma solução emergencial, mas o Brasil precisa
de um programa paralelo para não depender de fontes exclusivas.
O professor defendeu a descentralização do atual modelo energético
a partir da vocação de cada região. Citou boas experiências com
fontes diversificadas como a energia eólica no Nordeste, bagaço
de cana no interior de São Paulo, casca de arroz no Sul e óleos
no Norte. As vocações devem ser exploradas respeitando questões
sociais e de ambiente. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)
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4- Universalização da eletrificação da área rural exigirá
até R$ 10 bi, segundo Eletrobrás |
A eletrificação de toda a área rural brasileira custará entre
R$ 7 bi e R$ 10 bi. Este é o custo estimado para as distribuidoras
atenderem a 2,5 milhões de domicílios e propriedades rurais que
hoje não têm acesso ao serviço, segundo cálculos da Eletrobrás.
A informação é de Fernando Luiz Restum Pertusier, chefe do departamento
de Distribuição Urbana e Rural (DED) da estatal. O dado foi apresentado
no 4 Encontro de Energia no Meio Rural (Agrener-2002), que acontece
até amanhã na Unicamp. Até abril de 2003, a Aneel apresentará
a nova versão do programa "Luz no Campo", programa de eletrificação
rural gerenciado pela Eletrobrás. A principal novidade será a
mudança de critérios para o cumprimento das metas das distribuidoras.
Ao contrário da primeira etapa, que será concluída em 2003, a
Eletrobrás pretende definir metas diferentes para cada distribuidora.
Isso porque as características diferentes de cada região de concessão
criam graus diferentes de dificuldades no atendimento aos novos
clientes. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)
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5- Aneel discute com agências estaduais convênios de
descentralização |
A Aneel inicia nesta terça, dia 29 de outubro, seminário para
discussão do andamento dos convênios de descentralização. No evento,
que acontece no Blue Tree Towers, em Brasília, reúne as 13 agências
reguladoras estaduais e com técnicos de instituições não conveniadas.
O evento também vai mostrar a importância da autonomia e independência
das agências reguladoras, além apresentar as experiências obtidas
pelas agências estaduais. Entre os palestrantes participam representantes
da Aneel, da Abradee, ABCE, Fórum Nacional de Entidades Civis
da Defesa do Consumidor (FNECDC) e Comissão Ética Pública da Presidência
a República e do Instituto Hélio Beltrão. (Canal Energia - 29.10.2002)
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6- Aneel aprova projeto do Vale do Jequi |
A Central Energética do Vale do Jequi recebeu autorização da Aneel
para atuar como produtora independente. A energia térmica de Sinimbu,
com capacidade instalada de 18 mil kW, destina-se à comercialização.
A usina, localizada no município de Jequi da Praia, em Alagoas,
possui três turbogeradores a vapor, um com 10 mil kW e dois com
4 mil kW. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)
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1- Carga cairá 4% no horário de verão |
O ONS estima que o horário de verão 2002/2003 - que começa oficalmente
no próximo sábado à meia-noite - vai reduzir 4% da carga no horário
de pico nas regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Essta redução equivale
a 1.600 MV, que correspondem à carga da capital paranaense, Curitiba.
A economia de energia estimada pelo ONS com a adoção do horário
de verão é de 0,6% nas regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste, 210 MW
médios, que correspondem à carga de Vitória, capital do Espírito
Santo. Moradores de 12 Estados e do Distrito Federal deverão adiantar
os relógios em uma hora. A medida vai durar até as 23h59 de 15
de fevereiro. Os Estados atingidos são: Rio Grande do Sul, Santa
Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas
Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Bahia,
além do Distrito Federal. Na Bahia, único estado do Nordeste que
adota o horário de verão, espera-se redução de 3,5%, que representa
58 MW, equivalente à carga da cidade de Porto Seguro. Em Tocantins,
único estado da Região Norte que adota o horário de verão, a redução
a carga deverá chegar a 5%, que corresponde a 5,5 MW. Como é tradição,
o horário de verão começa em um domingo e termina em um sábado.
Nos anos anteriores, o início do horário ocorria em outubro. Este
ano, em razão de um pedido da Justiça Eleitoral, o início foi
planejado para ocorrer no primeiro fim de semana após o segundo
turno das eleições. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)
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2- Resultado do horário de verão deve ser irrelevante
para Cemig |
O primeiro horário de verão após o racionamento de energia começa
à zero hora do domingo com a certeza de que trará números atípicos.
Caso fosse repetida a regra dos 16 períodos anteriores, com início
na primeira semana de outubro, a economia de energia obtida na
área de concessão da Cemig seria, até agora, quase nula. A razão
disso está nas altas temperaturas registradas ao longo deste mês,
que ampliaram o consumo residencial de eletricidade em torno de
0,4% nos dias mais quentes. Se estivéssemos no horário de verão
os resultados seriam pouco visíveis. O horário de verão terá 22
dias a menos na próxima edição (2002-2003). O governo decidiu
postergá-lo para depois das eleições, como forma de evitar transtornos.
A redução média na carga elétrica ofertada pela Cemig durante
os pouco mais de cem dias de cada horário de verão passado tem
sido em torno de 0,8%, pouco inferior à média nacional, de 1%.
Para o novo horário de verão a meta do ONS é economizar 0,6% ou
210 MW médios no País e apenas 0,4% entre os consumidores da Cemig.
(Superavit - 30.10.2002)
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3- Nordeste registra aumento de 2% no consumo de energia
no final de outubro |
Segundo dados do ONS, a demanda de energia na região Sudeste/Centro-Oeste
chegou a 26.877 MW, volume 2,7% inferior ao verificado na segunda-feira
anterior (21 de outubro). Em relação à curva de aversão ao risco
2002/2003, dados do ONS indicam que o volume demandado na região
nos últimos sete dias está 2,66% abaixo do acumulado no mês de
outubro. Já na região Nordeste, o consumo de energia na última
segunda-feira caiu. No dia 28 de outubro, a demanda de energia
no subsistema chegou a 6.160 MW, o que representa um aumento de
2% em comparação com a segunda-feira anterior. Em relação à curva
de aversão ao risco 2002/2003, o volume demandado no subsistema
nos últimos sete dias é 0,41% inferior ao acumulado no mês. Nas
regiões Norte e Sul, o consumo de energia na segunda-feira atingiu
2.614 MW e 7.495 MW, respectivamente. (Canal Energia - 29.10.2002)
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4- Região Norte está com 16,05% da capacidade |
Com uma queda de 0,3% nos índices de armazenamento, a região Norte
está com 16,05% da capacidade em relação ao dia anterior. A usina
de Tucuruí está com índice de 16,68%. (Canal Energia - 29.10.2002)
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5- Nordeste apresenta queda de 0,35% nos reservatórios
da região |
O subsistema Nordeste está com 5,45% da capacidade, uma queda
de 0,35% em relação ao dia anterior. Com isso, os níveis estão
19,06% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho,
maior da região, apresenta índice de 16,52%. (Canal Energia -
29.10.2002)
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6- Volume está 19,93% acima da curva de aversão ao
risco no Sudeste/Centro-Oeste |
A variação negativa foi de 0,25% na região Sudeste/Centro-Oeste,
o que deixou os reservatórios do susistema com 43,51% da capacidade.
O volume está 19,93% acima da curva de aversão ao risco determinada
pelo operador do sistema. As hidrelétricas de Furnas e Emborcação
estão, respectivamente, com índice de 60,21% e 46,73%. (Canal
Energia - 29.10.2002)
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7- Reservatórios sobem 0,03% na região Sul |
O acréscimo no volume dos reservatórios foi de 0,03% na região
Sul, em relação ao dia anterior, que estão com 95,51% da capacidade.
A hidrelétrica de Salto Santiago registra índice de 100,15%. (Canal
Energia - 29.10.2002)
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8- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- AES adia pela segunda vez pagamento ao BNDES |
A americana AES adiou mais uma vez o vencimento de uma dívida
de US$ 85 mi da sua subsidiária AES Elpa, controladora da Eletropaulo,
junto ao BNDES. O vencimento original ocorreu em 16 de outubro
e a AES havia conseguido postergá-lo para o dia seguinte às eleições
presidenciais. Na última segunda-feira, dia 28, o BNDES concordou
em receber o pagamento apenas no dia 16 de dezembro. O empréstimo
foi tomado pela AES Elpa (antiga Lightgás) para a compra de ações
ordinárias da Eletropaulo, no processo de privatização da companhia.
A AES Elpa informou que está em negociação com o BNDES para "remanejar
os pagamentos devidos por ela, referentes as ações ordinárias
da Eletropaulo". Além desta parcela, a AES Elpa terá que quitar
mais US$ 500 mi de dívidas junto ao BNDES que vencem em 2003.
Em dezembro deste ano, a Eletropaulo terá que honrar mais um vencimento
de US$ 100 mi. A AES no Brasil afirma que toda a transação de
renegociação da dívida das empresas está sendo feita diretamente
pela matriz, em Arlington, Estados Unidos. A AES Elpa tem 31%
do capital da Eletropaulo, com 78% das ações ordinárias. Uma outra
subsidiária do grupo, a Transgás, que possui 39% do capital da
distribuidora, com 64% das preferenciais, tem uma dívida de R$
600 mi com o BNDES. (Valor - 30.10.2002)
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2- Liminar favorece AES Sul |
A distribuidora gaúcha AES Sul obteve nova liminar que garante
à empresa uma receita de R$ 373 mi no exercício de 2001 em transações
feitas no MAE. A medida judicial torna sem efeitos, para a empresa,
o despacho 288 da Aneel, que estabeleceu as regras de contabilização
do MAE. Com a decisão, a AES Sul fica livre da obrigação de republicar
o seu balanço contábil de 2001, onde havia o crédito. A AES Sul
já havia obtido liminar que lhe garantia essa decisão, mas a Aneel
conseguiu derrubá-la. A nova liminar foi concedida pela 15ª Vara
Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, que restabeleceu
os efeitos concedidos pela 14ª Vara Federal. Além da AES Sul,
a distribuidora paranaense Copel também recorreu à Justiça contra
a resolução 288 da agência reguladora e conseguiu o direito de
contabilizar R$ 256 mi no mercado atacadista. O pleito das duas
distribuidoras envolve a comercialização da energia da cota-parte
de Itaipu no sub-mercado Sudeste/Centro-Oeste durante o racionamento
de 2001, quando havia discrepância de preços entre as regiões.
Na época, enquanto o MWh do MAE no Sul custava apenas R$ 4, no
Sudeste/Centro-Oeste era negociado por R$ 684. (Valor - 30.10.2002)
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3- AES Sul atravessa situação complicada |
Investidores da AES Sul estão desapontados. Primeiro porque a
distribuidora gaúcha de energia convocou-os para apreciar, ontem,
a reestruturação de R$ 187,5 mi de dívida, mas, em vez de proposta,
a empresa apenas apresentou a situação ruim que atravessa. Segundo,
porque a empresa contratou o Bank Boston para reestruturar a dívida.
O banco, emissor das debêntures, é credor da AES no exterior,
ponderam. (Valor - 30.10.2002)
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4- Oferta farta beneficia investimentos na região Norte |
Os quatro estados da Amazônia Ocidental (Acre, Amazonas, Roraima
e Rondônia) contarão com energia elétrica em abundância para atrair
novos investimentos. Roraima é abastecida, desde 2001, pela hidrelétrica
venezuelana de Guri. Nos demais, as termelétricas poderão ser
movidas com o gás natural de Urucu. "A Amazônia Ocidental é a
nova fronteira econômica do Brasil", diz o professor da Faculdade
de Economia da Universidade Federal do Amazonas Rodemarck Castello
Branco. Os orçamentos dos quatro Estados para 2003 somam mais
de R$ 6,5 bi. Hoje, a maior economia da região é a do Amazonas
por causa do pólo industrial da Zona Franca de Manaus. O orçamento
do Amazonas para 2003 ultrapassa R$ 3,3 bi. Rondônia terá em torno
de R$ 1,5 bi, Acre terá R$ 1 bi, e Roraima, R$ 711 mi. (Gazeta
Mercantil - 30.10.2002)
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5- Eletronorte anuncia investimento de R$ 129,44 mi
em Tucuruí |
A Eletronorte anunciou ontem investimentos de R$ 194,45 mi entre
2002 e 2020 na área do entorno da Usina Hidrelétrica de Tucuruí,
dos quais, R$ 129,44 mi serão destinados ao fortalecimento da
infra-estrutura social - educação, saúde, saneamento, habitação
e serviços urbanos - e R$ 8,16 mi para o reforço da infra-estrutura
produtiva. Um programa de ações ambientais terá recursos de R$
50,45 mi. Os investimentos integram o Plano de Inserção Regional
da UHE Tucuruí (Pirtuc), parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável
da microrregião do entorno da hidrelétrica e uma histórica reivindicação
das lideranças políticas desses municípios. A elaboração do plano
foi uma iniciativa da Eletronorte, que contou com a participação
de técnicos e especialistas de instituições do Estado, incluindo
pessoal de secretarias de governo e das prefeituras locais, em
várias oficinas de trabalho. (O Liberal - 30.10.2002)
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6- Cemat assina com universidades |
A Cemat destinou R$ 4 mi para quatro projetos de pesquisa e desenvolvimento,
que têm por finalidade otimizar e modernizar a operacionalização
do sistema. A previsão é que sejam concluídos em março de 2005.
Para a execução, a empresa assinou convênios com a UFMT, a Universidade
Federal de Itajubá, e a Universidade Federal de Uberlândia, estas
duas em Minas. O projeto "Desenvolvimento de Tecnologias de Automação
e Supervisão de Subestações e Linhas de Transmissão" terá investimentos
de R$ 1,6 mi. Com o objetivo de aprimorar a automação de subestações
de pequeno, médio e grande porte, o projeto mostrará quais as
tecnologias de ponta mais adequadas para a execução desta tarefa
e os custos e benefícios a manutenção da comunicação via satélite.
O segundo projeto, que custará R$ 420 mil, objetiva projetar,
desenvolver e construir um dispositivo para controlar automaticamente
a potência reativa e a tensão do sistema de transmissão e distribuição
da companhia. O terceiro, orçado em R$ 1 mi, irá estudar as interferências
causadas nos sinais de telecomunicações. (Jornal do Commercio
- 30.10.2002)
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7- Pequena Central Hidrelétrica entra em operação no
MT |
Já entrou em operação a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Alto
Jaurú, localizada no município de Araputanga, (MT). Totalmente
automatizada pela Koblitz, que também foi responsável pelo fornecimento
de todo o sistema elétrico, o investimento nasceu da parceria
Brennand energia e Koblitz, que formam a empresa BK/energia. Segundo
o gerente comercial da Koblitz, Romero Rego, a nova central é
um Produtor Independente de Energia (PIE), utilizando os conceitos
mais atuais para o aproveitamento da energia potencial existente
numa queda d'água, no rio Jaurú. "Temos uma capacidade instalada
de 22 MW, o que representa uma geração de aproximadamente 144.000
MWh/ano", afirma Romero. A energia gerada será fornecida pela
Rede/Cemat, empresa do Grupo Rede, concessionária de energia elétrica
de Mato Grosso. (Diário de Cuiabá - 30.10.2002)
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8- Geração de energia através do hidrogênio é tema
de evento |
A geração de energia elétrica por meio do hidrogênio é uma das
principais atrações da 4º edição da Agrener (Encontro de Energia
no Meio Rural), que ocorre até amanhã, no Centro de Convenções
da Unicamp. A nova tecnologia será discutida amanhã em um workshop
que deve reunir mais de 150 pessoas. Segundo pesquisadores, o
processo realizado através de uma célula a combustível tem vantagens
como não ser poluente. A tecnologia que deve ganhar espaço no
mercado nos próximos anos terá grande impulso, provavelmente,
no ano de 2004 quando está previsto o lançamento de carros com
células a combustível. A produção em escala desses equipamentos
vai gerar o barateamento do processo de produção de energia elétrica
por meio do hidrogênio, cujo custo atual tornam inviáveis projetos
comerciais com este avanço tecnológico. Hoje, o custo do quilowatt
produzido é de US$ 1 mil a US$ 2 mil. (Correio Popular - 30.10.2002)
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9- MAB quer acordo sobre indenizações no RS |
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realiza hoje, às
9h30min, na comunidade de Volta Grande, em Alpestre (RS), assembléia
para discutir a Usina Hidrelétrica de Foz do Chapecó. O empreendimento
prevê a barragem no Rio Uruguai, entre Alpestre e Águas de Chapecó,
alagando áreas de 13 municípios e com geração de energia de 855
MW. De acordo com o Consórcio Energético Foz do Chapecó, 2.431
famílias serão atingidas. O MAB estima cerca de 3 mil. De acordo
com Sadi Baron, do movimento, o objetivo é mostrar à população
que a empresa quer começar a obra sem o acordo das indenizações
e reassentamentos e detalhar os impactos ambientais. O diretor-adjunto
do consórcio, Walter Zer dos Anjos, disse que o consórcio está
aberto à negociação e que a assembléia do MAB pode resultar num
retrocesso ao que já foi realizado. Hoje será instalado o comitê
municipal de negociação das indenizações, na Câmara de Vereadores.
(Diário Catarinense - 30.10.2002)
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10- Celpe vai fazer inspeção em Bezerros |
A Celpe realiza, hoje e amanhã, mais uma operação Caça Macaco,
dessa na cidade de Bezerros. A blitz contará com a participação
de 46 equipes, com 111 profissionais e 50 veículos, sendo que
a expectativa é realizar mais de 500 inspeções e 200 cortes e
recortes. A ação tem por objetivo combater o furto de energia
elétrica, a inadimplência, a auto-religação e realizar melhorias
na rede. Somente este ano, a Celpe já realizou 11 operações desse
tipo para baixar o índice de perdas da empresa, em municípios
como Arcoverde, Carpina, Gravatá, Toritama e Vitória. (Diário
de Pernambuco - 30.10.2002)
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11- Cemig faz novas instalações na rede básica |
A Cemig irá implantar novas instalações de transmissão de energia
elétrica da rede básica do sistema interligado. A resolução
determina que as novas instalações englobem, entre outras, a
instalação do segundo banco de transformadores e conexões associadas,
uma interligação de barramento e o terceiro e quarto bancos
de capacitores na subestação Neves 1. (Jornal do Commercio -
30.10.2002)
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1- Cemig pode ser punida pelo MAE |
A Cemig estará sujeita às mesmas punições previstas por não ter
sido desverticalizada - impedimento de participar de licitações
e suspensão do direito de vender energia em outros mercados, como
previsto a partir de 2003 - se não pagar a dívida que possui junto
ao Mercado Aberto de Energia, compromisso que vence no próximo
dia 22. Segundo o diretor de Finanças e Participações da Cemig,
Cristiano Corrêa de Barros, a empresa, apesar de não saber ao
certo qual o montante que deve ao MAE, não tem recursos para pagar
a dívida. "O que sabemos é que o valor é muito alto e que estamos
esperando o acordo com o Tesouro Nacional para avaliar melhor
a situação", disse, se referindo ao repasse de aproximadamente
R$ 1 bi ao qual a Cemig tem direito junto ao BNDES por perdas
relativas ao período no qual vigorou o racionamento de energia.
(O Tempo - 30.10.2002)
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1- Superávit primário é de R$ 6,59 bi em setembro |
O governo central registrou superávit primário de R$ 6,598 bi
em setembro, o maior resultado desde abril de 2001, quando as
receitas superaram as despesas em R$ 6,609 bi. O Tesouro Nacional
contribuiu com um superávit de R$ 8,096 i, o maior da série histórica
iniciada em 1997. A Previdência Social e o Banco Central ficaram
deficitários em R$ 1,410 bi e R$ 86,8 mi. Com isso, o superávit
do governo central no acumulado do ano ficou em R$ 29,968 bi (3,19%
do PIB), praticamente garantindo a meta de superávit fixada na
Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano, de R$ 30,7 bi.
(Gazeta Mercantil - 30.10.2002)
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2- Dólar comercial abre em queda de 0,52% e sai a R$
3,80 |
O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,52% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,79 na compra e a R$ 3,80
na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados
na BM & F tinham recuo de 0,52%, projetando a moeda a R$ 3,775.
Ontem, a proximidade do vencimento da dívida cambial continuou
pressionando as cotações. Mas como o BC conseguiu rolar quase
metade do vencimento da sexta-feira, o clima no final do dia foi
mais tranqüilo. O dólar comercial fechou com alta de 1,05%, a
R$ 3,8100 na compra e a R$ 3,8200 na venda. Hoje, continua a expectativa
para a rolagem do restante do vencimento, com mais um leilão de
contratos de swap. Além disso, o mercado especula sobre quem fará
parte da equipe de transição do novo governo eleito. Só foi anunciado
até o momento o nome do coordenador do grupo - o prefeito de Ribeirão
Preto, Antonio Palocci. (Valor Online - 30.10.2002)
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3- Desemprego aumenta na Grande São Paulo e chega a
18,9% |
A taxa de desemprego da Região Metropolitana de São Paulo fechou
setembro em 18,9% da População Economicamente Ativa (PEA), ante
a taxa de 18,3% registrada em agosto, conforme a Pesquisa de Emprego
e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese),
divulgada ontem. Segundo o diretor-técnico do Dieese, Sérgio Mendonça,
a queda no nível de ocupação (-0,5%), em setembro na RMSP, contradiz
a sazonalidade do período e corrobora - juntamente com outros
índices da economia - para uma estimativa ruim em relação ao emprego
em 2002. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)
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1- Abegás pede desconto à Bolívia |
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado
(Abegás) solicitou ao governo boliviano a redução de pelo menos
US$ 0,35 por milhão de BTU no preço do gás natural produzido naquele
país. A entidade se compromete a conceder igual desconto no lado
brasileiro. O pedido foi feito em carta enviada ao ministro de
Hidrocarburos da Bolívia, Fernando De La Riva, na quarta-feira
passada. Com a redução, o gás boliviano custaria US$ 2,92 o milhão
de BTU no Brasil, mas continuaria mais caro que o gás brasileiro
(US$ 1,97) e o argentino (US$ 2,36). (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)
Índice
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2- Começa a produção em Jubarte |
A Petrobras iniciou a produção de petróleo e gás natural no campo
de Jubarte, na Bacia de Campos (RJ). Jubarte tem reservas estimadas
em 600 milhões de barris. A produção, iniciada na última quinta-feira,
integra um teste de longa duração no poço 3-ESS-110H, que tem
contribuído com 16.500 barris de óleo e 100 mil metros cúbicos
de gás natural ao dia. Simulações revelam que o poço tem potencial
de produção de 25 mil barris de petróleo ao dia. Os investimentos
da Petrobras em Jubarte são estimados em US$ 100 milhões, sendo
70% no teste, que levará um ano. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)
Índice
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3- Gasoduto Urutu-Porto Velho fica pronto em um ano
e meio |
A Petrobras estima que o gasoduto Urucu-Porto
Velho ficará pronto dentro de um ano e meio. A obra, em fase de
licenciamento ambiental, pode ser autorizada no começo de 2003.
A construção do gasoduto Coari-Manaus ainda não foi definida,
mas levaria até dois anos e meio. As duas linhas exigiriam um
investimento superior a US$ 500 mi, conforme estima a Petrobras.
A linha Urucu-Porto Velho vai transportar 2,3 milhões de metros
cúbicos/dia e a Manaus-Coari, cerca de 4 milhões de metros cúbicos/dia.
Em Porto Velho, a Termonorte, empresa formada pela El Paso e CS
Participações, está pronta para receber o combustível. A Termonorte
também vai abastecer a capital do Acre, Rio Branco. Em função
da provável demora do gasoduto Coari-Manaus, o governador eleito,
Eduardo Braga (PPS) anunciou que, para acelerar o abastecimento
de Manaus com gás natural, poderá transportá-lo em barcaças temporariamente.
(Gazeta Mercantil - 30.10.2002)
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4- Produção de energia termoelétrica favorecerá região
Norte |
A produção de energia elétrica com o gás dará mais segurança aos
investidores, incentivará a produção em larga escala e proporcionará
maior competitividade às empresas da região Norte, segundo o professor
da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Amazonas Rodemarck
Castello Branco. Para ele, os quatro Estados poderão aumentar
as exportações a países vizinhos. Rondônia já exporta grãos e
madeira para a Venezuela e o Acre pretende transformar o trecho
da BR-317 que liga o Estado ao Peru em um corredor de exportação.
Gilberto Siqueira, secretário de Planejamento do Acre, diz que
o Estado se manterá fiel à política de desenvolvimento auto-sustentado,
com incentivo às atividades de manejo agro-florestais e ao turismo
ecológico. Esse é um trunfo do governador Jorge Viana (PT) para
atrair investimentos e parceiros ecologicamente corretos. A oferta
de energia elétrica, principalmente na capital, dará mais garantia
à agroindústria, diz Siqueira. Nos quatro Estados não haverá grandes
mudanças na economia. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)
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1- Metalurgia se refaz da crise do racionamento |
A indústria metalúrgica brasileira já se refez do choque que levou
com o racionamento de energia em 2001, que chegou a reduzir a
produção, em alguns casos, em 50%. O balanço semestral das exportações
mostra a retomada da produção. As vendas totalizaram US$ 3,076
bilhões, 4,8% superiores às do mesmo período do ano passado. (Gazeta
Mercantil - 30.10.2002)
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1- Resultado líquido da Endesa cresce 5,3% |
A maior elétrica espanhola realizou nos primeiros nove meses deste
ano um lucro líquido de US$ 1,084 bi, uma progressão de 5,3% comparativamente
ao mesmo período de 2001. Este valor situa-se na parte mais alta
do intervalo de estimativas entre US$ 1,00 bi e US$ 1,1 bi, e
está inflacionado, em particular, pela mais-valia de US$ 915 mi
resultante da venda da Viesgo. Por outro lado, as contas da Endesa
foram penalizados em US$ 188,8 mi pela crise na Argentina, nomeadamente
através da provisão sobre a totalidade dos investimentos da elétrica
naquele país da América do Sul, assim como pela desvalorização
do real brasileiro e pelo "déficit de tarifas" do sistema elétrico
espanhol. O volume de negócios subiu 7% para os 11,92 bi , dos
quais 65% foram realizados em Espanha, 24,5% na América Latina
e 9% no resto da Europa. O resultado operacional acumulado fixou-se,
por sua vez, nos US$ 2,22 bi, 7,6% a menos do que no período homólogo,
tendo o "cash-flow" operacional recuado em 5,1% para os US$ 3,54
bi. A Endesa revelou ainda que o seu endividamento foi reduzido
neste período em US$ 1,13 bi, encontrando-se no dia 30 de Setembro
nos US$ 23,46 bi. (Diário Económico - 29.10.02)
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2- GSA adquire contrato de US$ 98 mi da Sempra |
O órgão americano de direção de serviços gerais, GSA, adquiriu
um contrato de 20 anos por US$ 98 mi da Sempra Energy Solutions
para o fornecimento de serviços de energia para o novo centro
de operações do Ministério Americano de Saúde e Consumo (FDA)
em Silver Spring, no Estado americano de Maryland. A companhia
fornecerá eletricidade e infra-estrutura para aquecimento e refrigeração
do novo espaço. A Sempra Energy Solutions financiará uma planta
central de energia que contará inicialmente com motores movidos
a gás natural. O contrato permitirá que a GSA arrende por ano
uma quantia de US$ 2,5 mi a mais do que conseguiria com um possível
aluguel da área ao setor privado, disse a Sempra. (Platts - 29.10.02)
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3- Mirant fecha acordo com Napocor e amplia área de
atuação nas Filipinas |
A
Mirant disse nesta segunda-feira ter alcançado um acordo com o
governo das Filipinas com o objetivo de atender e resolver os
pedidos de renegociação dos contratos de fornecimento de energia
entre os seus projetos no país e a Philippine National Power Corp
(Napocor). Segundo o acordo, o projeto Pagbilao de 735 MW da Mirant
reduzirá suas vendas à Napocor em 5%, o que representa um corte
anual de US$ 10 mi nos rendimentos. O acordo permite que a energia
que deixará de ser usada pela Napocor seja vendida a usuários
locais. Ainda segundo o mesmo, a Mirant pagará à Napocor US$ 22
mi e adquirirá da mesma a concessão para a utilização das plantas
de energia Novitas 1 e 2, que apresentam um total de capacidade
de geração de 190 MW, até os anos de 2003 e 2005 respectivamente.
A Mirant terá o direito de vender a energia oriunda de Novatos
à usuários comerciais. A Mirant afirmou que "com o acordo, os
contratos que a mesma apresentava com a Napocor permanecem válidos".
No verão passado, o governo começou a renegociar os contratos
da maioria dos projetos de produtores independentes de energia,
o que forçou a Napocor a comprar um montante de energia maior
do que o que estava previsto nos contratos originais firmados
no início dos anos 90. (Platts - 29.10.02)
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4- Bahia Las Minas contrata Alstom para conversão de
caldeira |
A empresa de geração panamenha Bahia Las Minas (BLM) vai adjudicar
um projeto de US$ 75 mi à empresa de engenharia francesa Alstom
para conversão de três caldeiras em sua usina de energia de 355
MW, em Cativa, para uso de coque de petróleo, disse o gerente
geral da BLM, Max Kelly. A BLM tem três caldeiras a óleo combustível
BPF, que movimentam três unidades de geração de vapor de 40 MW,
explicou Kelly. A BLM está fazendo o projeto da troca das três
caldeiras a BPF por uma caldeira a coque de petróleo, resultando
em economia de cerca de 25% nos custos de combustível, disse Kelly.
A expectativa é de que a Alstom inicie os trabalhos de conversão
no primeiro trimestre de 2003, com previsão de término em 24 meses,
disse Kelly. Kelly não entrou em detalhes sobre o financiamento
do projeto, mas disse que o contrato será firmado com a Alstom
assim que os termos de financiamento forem concluídos. Ele não
quis explicar por que a BLM selecionou diretamente a Alstom. A
Bahia Las Minas é controlada (51%) pela empresa de energia norte-americana
Enron. (Business News Americas - 28.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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