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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 992 - 30 de outubro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Decisão da construção da usina de Belo Monte fica para o futuro Governo

O presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, afirmou ontem que o projeto da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, ficará pronto até o fim de novembro, mas que a decisão sobre a construção do empreendimento deverá ser tomada pelo próximo Governo. O projeto prevê que a hidrelétrica terá 11.182 mil MW de potência instalada e foi avaliado, em julho de 2001, em R$ 7,5 bi. De acordo com Lopes, a hidrelétrica é essencial para garantir o abastecimento de energia do País e, se a decisão de construí-la fosse tomada hoje, a usina só entraria em operação em 2009. Lopes acrescentou que a usina de Belo Monte é o melhor projeto hidrelétrico do País e que, se não for construída, o Brasil deverá enfrentar problemas de oferta de energia a partir de 2009 ou 2010. O projeto está sendo concluído por um grupo de trabalho, que definirá a possibilidade da participação da iniciativa privada e o estudo de viabilidade econômica. Após a decisão pela construção da usina, Lopes disse que ainda serão necessários mais dois anos para a realização dos projetos básicos de engenharia e ambiental. Este último necessário para a concessão da Licença de Instalação. Um dos problemas do projeto Belo Monte é a parte ambiental. Lopes explica que há uma liminar contra o EIA - necessário à concessão da Licença Prévia - que tramita no STF. Entretanto, apesar desses problemas o presidente da Eletronorte é otimista quanto ao futuro do empreendimento. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)

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2- Abrage é otimista em relação à Lula

A Abrage está otimista quanto à condução do setor elétrico no Governo de Luís Inácio Lula da Silva. A entidade, que reúne 80% da geração elétrica do Brasil, prevê a valorização dos contratos de longo prazo de suprimento de energia entre geradores e distribuidores a partir de 2003. A expectativa baseia-se no que já foi apresentado no programa de governo do PT. Segundo Flávio Neiva, presidente da associação, os problemas que têm acontecido no setor, desde o ano passado, estão relacionados tanto à falta de planejamento da expansão quanto a ausência de contratação de energia a longo prazo. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)

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3- Brasileiros sem luz ainda são quase 20 milhões

Entre 4 e 5 milhões de casas no Brasil, em que vivem cerca de 20 milhões de pessoas, não dispõem de energia elétrica, conforme estimativa apresentada ontem na abertura do 4o Encontro de Energia no Meio Rural na Unicamp. No mundo, são cerca de 2 bilhões de pessoas vivendo sem eletricidade em suas casas. Segundo o professor Luís Augusto Barbosa Cortez, da Cori da Unicamp e organizador do Agrener, o Brasil tem um número elevado de pessoas que não dispõem de energia elétrica, e o consumo no País é sete vezes menor que o dos Estados Unidos e quatro vezes inferior ao da Europa. Um dos objetivos do encontro, planejado pelo Nipe, que segue até amanhã, é discutir alternativas de geração de energia e desenvolvimento sustentável social, econômico e ambiental. Para Cortez, a construção das termelétricas é uma solução emergencial, mas o Brasil precisa de um programa paralelo para não depender de fontes exclusivas. O professor defendeu a descentralização do atual modelo energético a partir da vocação de cada região. Citou boas experiências com fontes diversificadas como a energia eólica no Nordeste, bagaço de cana no interior de São Paulo, casca de arroz no Sul e óleos no Norte. As vocações devem ser exploradas respeitando questões sociais e de ambiente. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)

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4- Universalização da eletrificação da área rural exigirá até R$ 10 bi, segundo Eletrobrás

A eletrificação de toda a área rural brasileira custará entre R$ 7 bi e R$ 10 bi. Este é o custo estimado para as distribuidoras atenderem a 2,5 milhões de domicílios e propriedades rurais que hoje não têm acesso ao serviço, segundo cálculos da Eletrobrás. A informação é de Fernando Luiz Restum Pertusier, chefe do departamento de Distribuição Urbana e Rural (DED) da estatal. O dado foi apresentado no 4 Encontro de Energia no Meio Rural (Agrener-2002), que acontece até amanhã na Unicamp. Até abril de 2003, a Aneel apresentará a nova versão do programa "Luz no Campo", programa de eletrificação rural gerenciado pela Eletrobrás. A principal novidade será a mudança de critérios para o cumprimento das metas das distribuidoras. Ao contrário da primeira etapa, que será concluída em 2003, a Eletrobrás pretende definir metas diferentes para cada distribuidora. Isso porque as características diferentes de cada região de concessão criam graus diferentes de dificuldades no atendimento aos novos clientes. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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5- Aneel discute com agências estaduais convênios de descentralização

A Aneel inicia nesta terça, dia 29 de outubro, seminário para discussão do andamento dos convênios de descentralização. No evento, que acontece no Blue Tree Towers, em Brasília, reúne as 13 agências reguladoras estaduais e com técnicos de instituições não conveniadas. O evento também vai mostrar a importância da autonomia e independência das agências reguladoras, além apresentar as experiências obtidas pelas agências estaduais. Entre os palestrantes participam representantes da Aneel, da Abradee, ABCE, Fórum Nacional de Entidades Civis da Defesa do Consumidor (FNECDC) e Comissão Ética Pública da Presidência a República e do Instituto Hélio Beltrão. (Canal Energia - 29.10.2002)

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6- Aneel aprova projeto do Vale do Jequi

A Central Energética do Vale do Jequi recebeu autorização da Aneel para atuar como produtora independente. A energia térmica de Sinimbu, com capacidade instalada de 18 mil kW, destina-se à comercialização. A usina, localizada no município de Jequi da Praia, em Alagoas, possui três turbogeradores a vapor, um com 10 mil kW e dois com 4 mil kW. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)

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risco e racionamento

1- Carga cairá 4% no horário de verão

O ONS estima que o horário de verão 2002/2003 - que começa oficalmente no próximo sábado à meia-noite - vai reduzir 4% da carga no horário de pico nas regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste. Essta redução equivale a 1.600 MV, que correspondem à carga da capital paranaense, Curitiba. A economia de energia estimada pelo ONS com a adoção do horário de verão é de 0,6% nas regiões Sul/Sudeste/Centro-Oeste, 210 MW médios, que correspondem à carga de Vitória, capital do Espírito Santo. Moradores de 12 Estados e do Distrito Federal deverão adiantar os relógios em uma hora. A medida vai durar até as 23h59 de 15 de fevereiro. Os Estados atingidos são: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Bahia, além do Distrito Federal. Na Bahia, único estado do Nordeste que adota o horário de verão, espera-se redução de 3,5%, que representa 58 MW, equivalente à carga da cidade de Porto Seguro. Em Tocantins, único estado da Região Norte que adota o horário de verão, a redução a carga deverá chegar a 5%, que corresponde a 5,5 MW. Como é tradição, o horário de verão começa em um domingo e termina em um sábado. Nos anos anteriores, o início do horário ocorria em outubro. Este ano, em razão de um pedido da Justiça Eleitoral, o início foi planejado para ocorrer no primeiro fim de semana após o segundo turno das eleições. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)

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2- Resultado do horário de verão deve ser irrelevante para Cemig

O primeiro horário de verão após o racionamento de energia começa à zero hora do domingo com a certeza de que trará números atípicos. Caso fosse repetida a regra dos 16 períodos anteriores, com início na primeira semana de outubro, a economia de energia obtida na área de concessão da Cemig seria, até agora, quase nula. A razão disso está nas altas temperaturas registradas ao longo deste mês, que ampliaram o consumo residencial de eletricidade em torno de 0,4% nos dias mais quentes. Se estivéssemos no horário de verão os resultados seriam pouco visíveis. O horário de verão terá 22 dias a menos na próxima edição (2002-2003). O governo decidiu postergá-lo para depois das eleições, como forma de evitar transtornos. A redução média na carga elétrica ofertada pela Cemig durante os pouco mais de cem dias de cada horário de verão passado tem sido em torno de 0,8%, pouco inferior à média nacional, de 1%. Para o novo horário de verão a meta do ONS é economizar 0,6% ou 210 MW médios no País e apenas 0,4% entre os consumidores da Cemig. (Superavit - 30.10.2002)

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3- Nordeste registra aumento de 2% no consumo de energia no final de outubro

Segundo dados do ONS, a demanda de energia na região Sudeste/Centro-Oeste chegou a 26.877 MW, volume 2,7% inferior ao verificado na segunda-feira anterior (21 de outubro). Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, dados do ONS indicam que o volume demandado na região nos últimos sete dias está 2,66% abaixo do acumulado no mês de outubro. Já na região Nordeste, o consumo de energia na última segunda-feira caiu. No dia 28 de outubro, a demanda de energia no subsistema chegou a 6.160 MW, o que representa um aumento de 2% em comparação com a segunda-feira anterior. Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, o volume demandado no subsistema nos últimos sete dias é 0,41% inferior ao acumulado no mês. Nas regiões Norte e Sul, o consumo de energia na segunda-feira atingiu 2.614 MW e 7.495 MW, respectivamente. (Canal Energia - 29.10.2002)

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4- Região Norte está com 16,05% da capacidade

Com uma queda de 0,3% nos índices de armazenamento, a região Norte está com 16,05% da capacidade em relação ao dia anterior. A usina de Tucuruí está com índice de 16,68%. (Canal Energia - 29.10.2002)

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5- Nordeste apresenta queda de 0,35% nos reservatórios da região

O subsistema Nordeste está com 5,45% da capacidade, uma queda de 0,35% em relação ao dia anterior. Com isso, os níveis estão 19,06% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho, maior da região, apresenta índice de 16,52%. (Canal Energia - 29.10.2002)

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6- Volume está 19,93% acima da curva de aversão ao risco no Sudeste/Centro-Oeste

A variação negativa foi de 0,25% na região Sudeste/Centro-Oeste, o que deixou os reservatórios do susistema com 43,51% da capacidade. O volume está 19,93% acima da curva de aversão ao risco determinada pelo operador do sistema. As hidrelétricas de Furnas e Emborcação estão, respectivamente, com índice de 60,21% e 46,73%. (Canal Energia - 29.10.2002)

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7- Reservatórios sobem 0,03% na região Sul

O acréscimo no volume dos reservatórios foi de 0,03% na região Sul, em relação ao dia anterior, que estão com 95,51% da capacidade. A hidrelétrica de Salto Santiago registra índice de 100,15%. (Canal Energia - 29.10.2002)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- AES adia pela segunda vez pagamento ao BNDES

A americana AES adiou mais uma vez o vencimento de uma dívida de US$ 85 mi da sua subsidiária AES Elpa, controladora da Eletropaulo, junto ao BNDES. O vencimento original ocorreu em 16 de outubro e a AES havia conseguido postergá-lo para o dia seguinte às eleições presidenciais. Na última segunda-feira, dia 28, o BNDES concordou em receber o pagamento apenas no dia 16 de dezembro. O empréstimo foi tomado pela AES Elpa (antiga Lightgás) para a compra de ações ordinárias da Eletropaulo, no processo de privatização da companhia. A AES Elpa informou que está em negociação com o BNDES para "remanejar os pagamentos devidos por ela, referentes as ações ordinárias da Eletropaulo". Além desta parcela, a AES Elpa terá que quitar mais US$ 500 mi de dívidas junto ao BNDES que vencem em 2003. Em dezembro deste ano, a Eletropaulo terá que honrar mais um vencimento de US$ 100 mi. A AES no Brasil afirma que toda a transação de renegociação da dívida das empresas está sendo feita diretamente pela matriz, em Arlington, Estados Unidos. A AES Elpa tem 31% do capital da Eletropaulo, com 78% das ações ordinárias. Uma outra subsidiária do grupo, a Transgás, que possui 39% do capital da distribuidora, com 64% das preferenciais, tem uma dívida de R$ 600 mi com o BNDES. (Valor - 30.10.2002)

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2- Liminar favorece AES Sul

A distribuidora gaúcha AES Sul obteve nova liminar que garante à empresa uma receita de R$ 373 mi no exercício de 2001 em transações feitas no MAE. A medida judicial torna sem efeitos, para a empresa, o despacho 288 da Aneel, que estabeleceu as regras de contabilização do MAE. Com a decisão, a AES Sul fica livre da obrigação de republicar o seu balanço contábil de 2001, onde havia o crédito. A AES Sul já havia obtido liminar que lhe garantia essa decisão, mas a Aneel conseguiu derrubá-la. A nova liminar foi concedida pela 15ª Vara Federal da Seção Judiciária do Distrito Federal, que restabeleceu os efeitos concedidos pela 14ª Vara Federal. Além da AES Sul, a distribuidora paranaense Copel também recorreu à Justiça contra a resolução 288 da agência reguladora e conseguiu o direito de contabilizar R$ 256 mi no mercado atacadista. O pleito das duas distribuidoras envolve a comercialização da energia da cota-parte de Itaipu no sub-mercado Sudeste/Centro-Oeste durante o racionamento de 2001, quando havia discrepância de preços entre as regiões. Na época, enquanto o MWh do MAE no Sul custava apenas R$ 4, no Sudeste/Centro-Oeste era negociado por R$ 684. (Valor - 30.10.2002)

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3- AES Sul atravessa situação complicada

Investidores da AES Sul estão desapontados. Primeiro porque a distribuidora gaúcha de energia convocou-os para apreciar, ontem, a reestruturação de R$ 187,5 mi de dívida, mas, em vez de proposta, a empresa apenas apresentou a situação ruim que atravessa. Segundo, porque a empresa contratou o Bank Boston para reestruturar a dívida. O banco, emissor das debêntures, é credor da AES no exterior, ponderam. (Valor - 30.10.2002)

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4- Oferta farta beneficia investimentos na região Norte

Os quatro estados da Amazônia Ocidental (Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia) contarão com energia elétrica em abundância para atrair novos investimentos. Roraima é abastecida, desde 2001, pela hidrelétrica venezuelana de Guri. Nos demais, as termelétricas poderão ser movidas com o gás natural de Urucu. "A Amazônia Ocidental é a nova fronteira econômica do Brasil", diz o professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Amazonas Rodemarck Castello Branco. Os orçamentos dos quatro Estados para 2003 somam mais de R$ 6,5 bi. Hoje, a maior economia da região é a do Amazonas por causa do pólo industrial da Zona Franca de Manaus. O orçamento do Amazonas para 2003 ultrapassa R$ 3,3 bi. Rondônia terá em torno de R$ 1,5 bi, Acre terá R$ 1 bi, e Roraima, R$ 711 mi. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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5- Eletronorte anuncia investimento de R$ 129,44 mi em Tucuruí

A Eletronorte anunciou ontem investimentos de R$ 194,45 mi entre 2002 e 2020 na área do entorno da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, dos quais, R$ 129,44 mi serão destinados ao fortalecimento da infra-estrutura social - educação, saúde, saneamento, habitação e serviços urbanos - e R$ 8,16 mi para o reforço da infra-estrutura produtiva. Um programa de ações ambientais terá recursos de R$ 50,45 mi. Os investimentos integram o Plano de Inserção Regional da UHE Tucuruí (Pirtuc), parte do Plano de Desenvolvimento Sustentável da microrregião do entorno da hidrelétrica e uma histórica reivindicação das lideranças políticas desses municípios. A elaboração do plano foi uma iniciativa da Eletronorte, que contou com a participação de técnicos e especialistas de instituições do Estado, incluindo pessoal de secretarias de governo e das prefeituras locais, em várias oficinas de trabalho. (O Liberal - 30.10.2002)

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6- Cemat assina com universidades

A Cemat destinou R$ 4 mi para quatro projetos de pesquisa e desenvolvimento, que têm por finalidade otimizar e modernizar a operacionalização do sistema. A previsão é que sejam concluídos em março de 2005. Para a execução, a empresa assinou convênios com a UFMT, a Universidade Federal de Itajubá, e a Universidade Federal de Uberlândia, estas duas em Minas. O projeto "Desenvolvimento de Tecnologias de Automação e Supervisão de Subestações e Linhas de Transmissão" terá investimentos de R$ 1,6 mi. Com o objetivo de aprimorar a automação de subestações de pequeno, médio e grande porte, o projeto mostrará quais as tecnologias de ponta mais adequadas para a execução desta tarefa e os custos e benefícios a manutenção da comunicação via satélite. O segundo projeto, que custará R$ 420 mil, objetiva projetar, desenvolver e construir um dispositivo para controlar automaticamente a potência reativa e a tensão do sistema de transmissão e distribuição da companhia. O terceiro, orçado em R$ 1 mi, irá estudar as interferências causadas nos sinais de telecomunicações. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)

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7- Pequena Central Hidrelétrica entra em operação no MT

Já entrou em operação a Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Alto Jaurú, localizada no município de Araputanga, (MT). Totalmente automatizada pela Koblitz, que também foi responsável pelo fornecimento de todo o sistema elétrico, o investimento nasceu da parceria Brennand energia e Koblitz, que formam a empresa BK/energia. Segundo o gerente comercial da Koblitz, Romero Rego, a nova central é um Produtor Independente de Energia (PIE), utilizando os conceitos mais atuais para o aproveitamento da energia potencial existente numa queda d'água, no rio Jaurú. "Temos uma capacidade instalada de 22 MW, o que representa uma geração de aproximadamente 144.000 MWh/ano", afirma Romero. A energia gerada será fornecida pela Rede/Cemat, empresa do Grupo Rede, concessionária de energia elétrica de Mato Grosso. (Diário de Cuiabá - 30.10.2002)

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8- Geração de energia através do hidrogênio é tema de evento

A geração de energia elétrica por meio do hidrogênio é uma das principais atrações da 4º edição da Agrener (Encontro de Energia no Meio Rural), que ocorre até amanhã, no Centro de Convenções da Unicamp. A nova tecnologia será discutida amanhã em um workshop que deve reunir mais de 150 pessoas. Segundo pesquisadores, o processo realizado através de uma célula a combustível tem vantagens como não ser poluente. A tecnologia que deve ganhar espaço no mercado nos próximos anos terá grande impulso, provavelmente, no ano de 2004 quando está previsto o lançamento de carros com células a combustível. A produção em escala desses equipamentos vai gerar o barateamento do processo de produção de energia elétrica por meio do hidrogênio, cujo custo atual tornam inviáveis projetos comerciais com este avanço tecnológico. Hoje, o custo do quilowatt produzido é de US$ 1 mil a US$ 2 mil. (Correio Popular - 30.10.2002)

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9- MAB quer acordo sobre indenizações no RS

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) realiza hoje, às 9h30min, na comunidade de Volta Grande, em Alpestre (RS), assembléia para discutir a Usina Hidrelétrica de Foz do Chapecó. O empreendimento prevê a barragem no Rio Uruguai, entre Alpestre e Águas de Chapecó, alagando áreas de 13 municípios e com geração de energia de 855 MW. De acordo com o Consórcio Energético Foz do Chapecó, 2.431 famílias serão atingidas. O MAB estima cerca de 3 mil. De acordo com Sadi Baron, do movimento, o objetivo é mostrar à população que a empresa quer começar a obra sem o acordo das indenizações e reassentamentos e detalhar os impactos ambientais. O diretor-adjunto do consórcio, Walter Zer dos Anjos, disse que o consórcio está aberto à negociação e que a assembléia do MAB pode resultar num retrocesso ao que já foi realizado. Hoje será instalado o comitê municipal de negociação das indenizações, na Câmara de Vereadores. (Diário Catarinense - 30.10.2002)

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10- Celpe vai fazer inspeção em Bezerros

A Celpe realiza, hoje e amanhã, mais uma operação Caça Macaco, dessa na cidade de Bezerros. A blitz contará com a participação de 46 equipes, com 111 profissionais e 50 veículos, sendo que a expectativa é realizar mais de 500 inspeções e 200 cortes e recortes. A ação tem por objetivo combater o furto de energia elétrica, a inadimplência, a auto-religação e realizar melhorias na rede. Somente este ano, a Celpe já realizou 11 operações desse tipo para baixar o índice de perdas da empresa, em municípios como Arcoverde, Carpina, Gravatá, Toritama e Vitória. (Diário de Pernambuco - 30.10.2002)

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11- Cemig faz novas instalações na rede básica

A Cemig irá implantar novas instalações de transmissão de energia elétrica da rede básica do sistema interligado. A resolução determina que as novas instalações englobem, entre outras, a instalação do segundo banco de transformadores e conexões associadas, uma interligação de barramento e o terceiro e quarto bancos de capacitores na subestação Neves 1. (Jornal do Commercio - 30.10.2002)

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financiamento

1- Cemig pode ser punida pelo MAE

A Cemig estará sujeita às mesmas punições previstas por não ter sido desverticalizada - impedimento de participar de licitações e suspensão do direito de vender energia em outros mercados, como previsto a partir de 2003 - se não pagar a dívida que possui junto ao Mercado Aberto de Energia, compromisso que vence no próximo dia 22. Segundo o diretor de Finanças e Participações da Cemig, Cristiano Corrêa de Barros, a empresa, apesar de não saber ao certo qual o montante que deve ao MAE, não tem recursos para pagar a dívida. "O que sabemos é que o valor é muito alto e que estamos esperando o acordo com o Tesouro Nacional para avaliar melhor a situação", disse, se referindo ao repasse de aproximadamente R$ 1 bi ao qual a Cemig tem direito junto ao BNDES por perdas relativas ao período no qual vigorou o racionamento de energia. (O Tempo - 30.10.2002)

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financiamento

1- Superávit primário é de R$ 6,59 bi em setembro

O governo central registrou superávit primário de R$ 6,598 bi em setembro, o maior resultado desde abril de 2001, quando as receitas superaram as despesas em R$ 6,609 bi. O Tesouro Nacional contribuiu com um superávit de R$ 8,096 i, o maior da série histórica iniciada em 1997. A Previdência Social e o Banco Central ficaram deficitários em R$ 1,410 bi e R$ 86,8 mi. Com isso, o superávit do governo central no acumulado do ano ficou em R$ 29,968 bi (3,19% do PIB), praticamente garantindo a meta de superávit fixada na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o ano, de R$ 30,7 bi. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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2- Dólar comercial abre em queda de 0,52% e sai a R$ 3,80

O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,52% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,79 na compra e a R$ 3,80 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F tinham recuo de 0,52%, projetando a moeda a R$ 3,775. Ontem, a proximidade do vencimento da dívida cambial continuou pressionando as cotações. Mas como o BC conseguiu rolar quase metade do vencimento da sexta-feira, o clima no final do dia foi mais tranqüilo. O dólar comercial fechou com alta de 1,05%, a R$ 3,8100 na compra e a R$ 3,8200 na venda. Hoje, continua a expectativa para a rolagem do restante do vencimento, com mais um leilão de contratos de swap. Além disso, o mercado especula sobre quem fará parte da equipe de transição do novo governo eleito. Só foi anunciado até o momento o nome do coordenador do grupo - o prefeito de Ribeirão Preto, Antonio Palocci. (Valor Online - 30.10.2002)

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3- Desemprego aumenta na Grande São Paulo e chega a 18,9%

A taxa de desemprego da Região Metropolitana de São Paulo fechou setembro em 18,9% da População Economicamente Ativa (PEA), ante a taxa de 18,3% registrada em agosto, conforme a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Seade e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgada ontem. Segundo o diretor-técnico do Dieese, Sérgio Mendonça, a queda no nível de ocupação (-0,5%), em setembro na RMSP, contradiz a sazonalidade do período e corrobora - juntamente com outros índices da economia - para uma estimativa ruim em relação ao emprego em 2002. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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gás e termoelétricas

1- Abegás pede desconto à Bolívia

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) solicitou ao governo boliviano a redução de pelo menos US$ 0,35 por milhão de BTU no preço do gás natural produzido naquele país. A entidade se compromete a conceder igual desconto no lado brasileiro. O pedido foi feito em carta enviada ao ministro de Hidrocarburos da Bolívia, Fernando De La Riva, na quarta-feira passada. Com a redução, o gás boliviano custaria US$ 2,92 o milhão de BTU no Brasil, mas continuaria mais caro que o gás brasileiro (US$ 1,97) e o argentino (US$ 2,36). (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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2- Começa a produção em Jubarte

A Petrobras iniciou a produção de petróleo e gás natural no campo de Jubarte, na Bacia de Campos (RJ). Jubarte tem reservas estimadas em 600 milhões de barris. A produção, iniciada na última quinta-feira, integra um teste de longa duração no poço 3-ESS-110H, que tem contribuído com 16.500 barris de óleo e 100 mil metros cúbicos de gás natural ao dia. Simulações revelam que o poço tem potencial de produção de 25 mil barris de petróleo ao dia. Os investimentos da Petrobras em Jubarte são estimados em US$ 100 milhões, sendo 70% no teste, que levará um ano. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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3- Gasoduto Urutu-Porto Velho fica pronto em um ano e meio

A Petrobras estima que o gasoduto Urucu-Porto Velho ficará pronto dentro de um ano e meio. A obra, em fase de licenciamento ambiental, pode ser autorizada no começo de 2003. A construção do gasoduto Coari-Manaus ainda não foi definida, mas levaria até dois anos e meio. As duas linhas exigiriam um investimento superior a US$ 500 mi, conforme estima a Petrobras. A linha Urucu-Porto Velho vai transportar 2,3 milhões de metros cúbicos/dia e a Manaus-Coari, cerca de 4 milhões de metros cúbicos/dia. Em Porto Velho, a Termonorte, empresa formada pela El Paso e CS Participações, está pronta para receber o combustível. A Termonorte também vai abastecer a capital do Acre, Rio Branco. Em função da provável demora do gasoduto Coari-Manaus, o governador eleito, Eduardo Braga (PPS) anunciou que, para acelerar o abastecimento de Manaus com gás natural, poderá transportá-lo em barcaças temporariamente. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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4- Produção de energia termoelétrica favorecerá região Norte

A produção de energia elétrica com o gás dará mais segurança aos investidores, incentivará a produção em larga escala e proporcionará maior competitividade às empresas da região Norte, segundo o professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Amazonas Rodemarck Castello Branco. Para ele, os quatro Estados poderão aumentar as exportações a países vizinhos. Rondônia já exporta grãos e madeira para a Venezuela e o Acre pretende transformar o trecho da BR-317 que liga o Estado ao Peru em um corredor de exportação. Gilberto Siqueira, secretário de Planejamento do Acre, diz que o Estado se manterá fiel à política de desenvolvimento auto-sustentado, com incentivo às atividades de manejo agro-florestais e ao turismo ecológico. Esse é um trunfo do governador Jorge Viana (PT) para atrair investimentos e parceiros ecologicamente corretos. A oferta de energia elétrica, principalmente na capital, dará mais garantia à agroindústria, diz Siqueira. Nos quatro Estados não haverá grandes mudanças na economia. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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grandes consumidores

1- Metalurgia se refaz da crise do racionamento

A indústria metalúrgica brasileira já se refez do choque que levou com o racionamento de energia em 2001, que chegou a reduzir a produção, em alguns casos, em 50%. O balanço semestral das exportações mostra a retomada da produção. As vendas totalizaram US$ 3,076 bilhões, 4,8% superiores às do mesmo período do ano passado. (Gazeta Mercantil - 30.10.2002)

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internacional

1- Resultado líquido da Endesa cresce 5,3%

A maior elétrica espanhola realizou nos primeiros nove meses deste ano um lucro líquido de US$ 1,084 bi, uma progressão de 5,3% comparativamente ao mesmo período de 2001. Este valor situa-se na parte mais alta do intervalo de estimativas entre US$ 1,00 bi e US$ 1,1 bi, e está inflacionado, em particular, pela mais-valia de US$ 915 mi resultante da venda da Viesgo. Por outro lado, as contas da Endesa foram penalizados em US$ 188,8 mi pela crise na Argentina, nomeadamente através da provisão sobre a totalidade dos investimentos da elétrica naquele país da América do Sul, assim como pela desvalorização do real brasileiro e pelo "déficit de tarifas" do sistema elétrico espanhol. O volume de negócios subiu 7% para os 11,92 bi , dos quais 65% foram realizados em Espanha, 24,5% na América Latina e 9% no resto da Europa. O resultado operacional acumulado fixou-se, por sua vez, nos US$ 2,22 bi, 7,6% a menos do que no período homólogo, tendo o "cash-flow" operacional recuado em 5,1% para os US$ 3,54 bi. A Endesa revelou ainda que o seu endividamento foi reduzido neste período em US$ 1,13 bi, encontrando-se no dia 30 de Setembro nos US$ 23,46 bi. (Diário Económico - 29.10.02)

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2- GSA adquire contrato de US$ 98 mi da Sempra

O órgão americano de direção de serviços gerais, GSA, adquiriu um contrato de 20 anos por US$ 98 mi da Sempra Energy Solutions para o fornecimento de serviços de energia para o novo centro de operações do Ministério Americano de Saúde e Consumo (FDA) em Silver Spring, no Estado americano de Maryland. A companhia fornecerá eletricidade e infra-estrutura para aquecimento e refrigeração do novo espaço. A Sempra Energy Solutions financiará uma planta central de energia que contará inicialmente com motores movidos a gás natural. O contrato permitirá que a GSA arrende por ano uma quantia de US$ 2,5 mi a mais do que conseguiria com um possível aluguel da área ao setor privado, disse a Sempra. (Platts - 29.10.02)

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3- Mirant fecha acordo com Napocor e amplia área de atuação nas Filipinas

A Mirant disse nesta segunda-feira ter alcançado um acordo com o governo das Filipinas com o objetivo de atender e resolver os pedidos de renegociação dos contratos de fornecimento de energia entre os seus projetos no país e a Philippine National Power Corp (Napocor). Segundo o acordo, o projeto Pagbilao de 735 MW da Mirant reduzirá suas vendas à Napocor em 5%, o que representa um corte anual de US$ 10 mi nos rendimentos. O acordo permite que a energia que deixará de ser usada pela Napocor seja vendida a usuários locais. Ainda segundo o mesmo, a Mirant pagará à Napocor US$ 22 mi e adquirirá da mesma a concessão para a utilização das plantas de energia Novitas 1 e 2, que apresentam um total de capacidade de geração de 190 MW, até os anos de 2003 e 2005 respectivamente. A Mirant terá o direito de vender a energia oriunda de Novatos à usuários comerciais. A Mirant afirmou que "com o acordo, os contratos que a mesma apresentava com a Napocor permanecem válidos". No verão passado, o governo começou a renegociar os contratos da maioria dos projetos de produtores independentes de energia, o que forçou a Napocor a comprar um montante de energia maior do que o que estava previsto nos contratos originais firmados no início dos anos 90. (Platts - 29.10.02)

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4- Bahia Las Minas contrata Alstom para conversão de caldeira

A empresa de geração panamenha Bahia Las Minas (BLM) vai adjudicar um projeto de US$ 75 mi à empresa de engenharia francesa Alstom para conversão de três caldeiras em sua usina de energia de 355 MW, em Cativa, para uso de coque de petróleo, disse o gerente geral da BLM, Max Kelly. A BLM tem três caldeiras a óleo combustível BPF, que movimentam três unidades de geração de vapor de 40 MW, explicou Kelly. A BLM está fazendo o projeto da troca das três caldeiras a BPF por uma caldeira a coque de petróleo, resultando em economia de cerca de 25% nos custos de combustível, disse Kelly. A expectativa é de que a Alstom inicie os trabalhos de conversão no primeiro trimestre de 2003, com previsão de término em 24 meses, disse Kelly. Kelly não entrou em detalhes sobre o financiamento do projeto, mas disse que o contrato será firmado com a Alstom assim que os termos de financiamento forem concluídos. Ele não quis explicar por que a BLM selecionou diretamente a Alstom. A Bahia Las Minas é controlada (51%) pela empresa de energia norte-americana Enron. (Business News Americas - 28.10.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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