1- PT pretende revisar atual modelo elétrico |
Antes mesmo do resultado
das urnas, o PT já estava articulando com empresas privadas o
que representantes do partido classificam de desativação de bombas
de efeito retardado. Os encontros, que têm ocorrido regularmente
com entidades representativas do setor, têm produzido resultados
práticos, como a manutenção do MAE com uma nova estrutura e função
prática. No entanto, o maior dos objetivos, a curto prazo, é revisar
o atual modelo, que poderá tornar a hoje superavitária Eletrobrás
em uma estatal deficitária. Um dos principais elaboradores do
programa do partido para o setor, o engenheiro Maurício Tolmasquim,
da Coppe-UFRJ, lembra que a Eletrobrás é peça fundamental na estrutura
que o PT pretende implantar no país. Daí a urgência em evitar
que a bomba exploda justamente sobre a empresa. A Eletrobrás será
o carro-chefe de uma política que precisa resultar em investimentos
na expansão da capacidade instalada do país. (Jornal do Brasil
- 29.10.2002)
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2- Licitações de concessões para usinas hidrelétricas
devem mudar |
Outra mudança prevista pelo PT é o modelo de licitações de concessões
para usinas hidrelétricas, da Aneel. Pelo novo modelo, serão declarados
vencedores os grupos que oferecerem a menor tarifa, e não o critério
atual de maior valor pela outorga da Aneel. Além da concessão,
diz Tolmasquim, os grupos também herdarão contratos de longo prazo
(PPA) com distribuidoras de energia. "O modelo que queremos implantar
é melhor do que o atual pelo simples fato de que garante maior
segurança para os investidores privados", afirma o engenheiro
da Coppe. Com relação às licitações de hidrelétricas, o engenheiro
do PT revela que há duas alternativas para a operação desses futuros
leilões. A primeira hipótese prevê a comercialização dos contratos
de longo prazo diretamente pelas distribuidoras, antes das licitações.
As empresas poderiam reservar blocos de energia a serem produzidos
pelas futuras hidrelétricas. A outra opção, mais complexa, prevê
a criação de uma nova estatal do setor, que ficaria responsável
pela compra e posterior repasse dessa energia para as distribuidoras.
Nesse caso, caberia ao governo, por meio dessa nova estatal, assumir
o risco de garantir oferta de energia para as distribuidoras.
(Jornal do Brasil - 29.10.2002)
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3- Programa do PT cita Proinfa como prioridade |
Os pequenos produtores de energia estão esperançosos quanto à
implantação do Proinfa por parte do novo governo. Isso porque
o programa de energia proposto pelo PT deixa claro a intenção
de priorizar o desenvolvimento das fontes renováveis no País.
O programa, criado em abril deste ano, prevê a compra de 3,3 mil
MW de cada fonte alternativa - pequenas centrais hidrelétricas,
eólicas e biomassa - por parte da Eletrobrás. Atualmente, o mercado
aguarda pela regulamentação do Proinfa, que deveria ser divulgado
no início de setembro. Segundo Rodrigo Ferreira, diretor de Operações
do CndPCH, a postura do novo Governo de dar atenção especial ao
Proinfa e à CDE é importante, pois minimiza a ansiedade dos investidores
com a mudança de governo. "Essa decisão é importante porque acalma
os Ânimos dos investidores em PCHs no País. O programa de Governo
do PT deixa claro que o Proinfa será efetivamente ativado", diz
Ferreira. (Jornal do Commercio - 29.10.2002)
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4- Apmpe está confiante na implantação do Proinfa |
A APMPE também está confiante na implantação do Proinfa pelo novo
Governo. Ricardo Pigatto, presidente da associação, destaca a
vontade do Governo Lula em priorizar as fontes alternativas de
energia. "Estamos confiantes na consolidação do Proinfa por parte
do novo Governo. Nossa curiosidade se volta agora para os novos
coordenadores na rea de energia", afirma Pigatto. Para Jayme Buarque
de Hollanda, presidente do Inee, a única pendência para a efetivação
do Proinfa é a regulamentação do programa. "O Proinfa é lei. Hoje,
sua implantação depende mais da regulamentação, que ainda não
saiu", observa Buarque. De acordo com ele, um exemplo da capacidade
do segmento é que a CPFL vai aumentar de 180 MW para 1,9 mil MW
a participação da co-geração na carteira de compra de energia
da distribuidora em 2003. Em reunião com o secretário- geral da
Presidência, Euclides Scalco, na semana passada, Pigatto recebeu
garantias de que o Proinfa seria regulamentado ainda na atual
gestão. "O Governo assegurou que o programa sai ainda este ano",
comenta o executivo. (Jornal do Commercio - 29.10.2002)
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5- Fiesp vai ao PT defender reformas econômicas |
A Fiesp já começa a se articular para conversar com membros da
equipe de transição do PT, assim que o partido anunciar seus participantes.
Nas reuniões, a principal idéia é destacar que as reformas previdenciária,
tributária e fiscal têm de ser aprovadas logo no início do mandato,
quando Lula terá maior poder de negociação. Uma das maiores preocupações
é a necessidade de decisões na área de energia elétrica, em que
faltam importantes pontos de regulação. Esse vácuo regulatório
somado à queda no consumo está reduzindo os investimentos na expansão
da geração. Nesse cenário, o fantasma do racionamento continua
rondando a indústria, que também teme que o insumo fique cada
vez mais caro. A entidade prepara um documento destacando alguns
desses pontos do setor de infra-estrutura que precisam ser reforçados.
Há temor de que a escassez de energia volte e os preços fiquem
ainda mais caros. Por isso, a indústria defende segurança no abastecimento
e preços atraentes para o setor. (Valor - 29.10.2002)
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6- Companhias de luz brigam por índice |
O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará dificuldades
para alterar o índice de reajuste das tarifas de energia. A proposta
do partido de trocar o IGP-M por outro índice, como o IPCA, para
reduzir o reajuste na conta de luz, já foi tentada, recentemente,
pela atual equipe econômica. A mudança, no entanto, foi recusada
pelas distribuidoras de energia, que não aceitaram alteração nos
contratos de concessão. A troca do índice significaria uma redução
drástica no percentual de aumento anual das contas de luz. Nos
primeiros nove meses do ano, o IGP-M chegou a 10,5%. No mesmo
período, o IPCA atingiu 5,6%. O IGP-M corrige cerca de 40% dos
custos das distribuidoras. O alto impacto na tarifa levantou a
preocupação da equipe econômica que quer diminuir a pressão do
índice sobre a inflação. Em setembro deste ano, o IPCA superou
a meta prevista para o ano, de 5,5%. O IGP-M é o indexador das
tarifas de energia elétrica, desde a privatização do setor. (Jornal
do Brasil - 29.10.2002)
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7- Aneel discute com agências estaduais convênios de
descentralização |
A Aneel promove, nesta terça e quarta-feira, 29 e 30 de outubro,
seminário para discussão do andamento dos convênios de descentralização.
No evento, que acontece no Blue Tree Towers, reúne as 13 agências
reguladoras estaduais. (Canal Energia - 29.10.2002)
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1- Copel estima em 15 dias prazo para recuperação de
torres atingidas por vendaval |
Os técnicos de transmissão da Copel estimam que em 15 dias, no
máximo, seja possível reconstruir as torres e a reativação da
linha, danificados após forte vendaval ocorrido na última sexta-feira,
dia 25 de outubro. Cinco torres metálicas de sustentação da linha
de transmissão que interliga as cidades de Cianorte e Campo Mourão,
na região noroeste do Estado, foram atingidas. A população de
Campo Mourão ficou sem energia por quase uma hora, até que a Copel
conseguiu, por meio de manobras no sistema de transmissão, reestabelecer
os serviços. A linha atingida opera na tensão de 138 mil volts,
tem 80 km de extensão e está apoiada em cerca de 160 torres. A
Copel completou, no último sábado, dia 26 de outubro, 48 anos
de existência. A empresa fornece energia para quase 3 milhões
de unidades consumidoras, no Paraná. Conta com um parque próprio
de 18 usinas, cuja potência instalada totaliza 4.548 MW, o que
corresponde a produção de 6% de toda eletricidade consumida no
Brasil. (Canal Energia - 28.10.2002)
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2- Consumo no Sudeste/Centro-Oeste cai 2,27% na última
semana |
Dados do ONS revelam que consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
teve queda superior a 10% no final de semana. No último dia 27
de outubro, a demanda de energia nessa região chegou a 22.138
MW, uma queda de 11,9% em comparação com o dia 26 de outubro.
Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, a demanda de
energia nessa região nos últimos sete dias é 2,27% inferior ao
acumulado no mês de outubro. No subsistema Nordeste, o consumo
também caiu no último domingo. Segundo o ONS, a demanda de energia
caiu 9,9% em um dia, chegando a 5.473 MW. O volume demandado nos
últimos sete dias está 0,70% abaixo do acumulado para outubro.
Nas regiões Sul e Norte, o consumo de energia foi de 5.517 MW
e 2.438 MW, respectivamente. (Canal Energia - 28.10.2002)
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3- Região Norte tem 16,35% de capacidade de armazenamento |
Com uma queda de 0,29% nos índices, a região Norte está com 16,35%
de capacidade de armazenamento. A usina de Tucuruí está com índice
de 17,14%. (Canal Energia - 28.10.2002)
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4- Nível de armazenamento da usina de Sobradinho chega
a 16,63% |
O subsistema Nordeste teve queda de 0,32% nos níveis dos reservatórios,
em relação aos dados do dia anterior, 27 de outubro. A região
está 19,28% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica
de Sobradinho apresenta índice de 16,63%. (Canal Energia - 28.10.2002)
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5- Níveis estão 19,99% acima da curva de aversão ao
risco no Sudeste/Centro-Oeste |
Os reservatórios registram 43,76% da capacidade total na região
Sudeste/Centro-Oeste, uma redução de 0,2% em um dia. Os níveis
estão 19,99% acima da curva de aversão ao risco estabelecida pelo
ONS. As usinas de Furnas e Nova Ponte apresentam índice de 60,48%
e 47,92%, respectivamente. (Canal Energia - 28.10.2002)
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6- Reservatórios estão com índice de 95,48% no Sul |
A região Sul foi a única a apresentar variação positiva, de 1,42%.
Com isso, os reservatórios estão com índice de 95,48%. A hidrelétrica
de G. B. Munhoz está com 97,8% da capacidade. (Canal Energia -
28.10.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- EDP preocupada com variações das tarifas no Brasil
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A EDP teme que as alterações tarifárias regulares no Brasil, indo
de encontro às promessas eleitorais, possam apontar para uma contenção
além do razoável, disse à TSF, Noronha Leal, presidente da EDP
no Brasil e membro da comissão executiva da EDP. O mesmo acrescentou,
no entanto, que recebeu a eleição de Lula como Presidente da República,
com mais de 60% dos votos, com algum otimismo, acentuado depois
do primeiro discurso público feito já esta madrugada pelo mesmo.
"Temo algum receio que nas previsões tarifárias possa haver alguma
tendência para a contenção para além daquilo que seja razoável",
referiu o mesmo em declarações à TSF. O mesmo adianta esperar
que o novo Presidente da República, Lula da Silva, tenha uma postura
mais equilibrada, mais centrista e menos sujeita a pressões da
ala mais esquerdista do Partido dos Trabalhadores (PT). Recorde-se
que a EDP está presente no Brasil através da sua subsidiária EDP
Brasil com posições na Bandeirante, CERJ, Escelsa, Enersul e Lajeado.
(Diário Económico - 28.10.02)
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2- AES Sul renegocia dívidas |
A AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia convocou os debenturistas
da primeira emissão pública da companhia para assembléia geral
no dia 12 de novembro, quando a empresa vai propor a reestruturação
financeira das dívidas. Diretores da companhia informaram que
as propostas que serão apresentadas na assembléia serão definidas
nesta semana. Em dezembro a AES Sul deve pagar principal e juros
das debêntures emitidas no fim de 2000, que totalizam R$ 220 mi
atualizados até setembro. (Valor - 29.10.2002)
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3- Guaraniana emite R$ 180 mi |
A Guaraniana inicia hoje emissão de R$ 180 mi de notas promissórias
no mercado financeiro. Segundo comunicado publicado ontem, a empresa
deve emitir 360 notas, no valor unitário de R$ 500 mil, com prazo
de vencimento de 90 dias a partir da emissão. O Banco do Brasil
será o coordenador da operação. (Jornal do Commercio - 29.10.2002)
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4- Brasil poderá gerar energia oceanelétrica |
O Brasil poderá ter no ano que vem o primeiro sistema de geração
de energia oceanelétrica (de ondas) adaptado ao tipo de onda do
Atlântico Sul. O sistema foi concebido pelo engenheiro Nelson
Parente Jr., da Empresa Brasileira de Reciclagem, e apresentado
em São Paulo durante Conferência Global, encontro ambiental promovido
pela Iuappa. (Valor - 29.10.2002)
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5- Fundação Coge divulga selecionadas |
A Fundação Coge divulgou a lista dos projetos classificados para
o prêmio de mesmo nome edição 2002. Na área de capacitação e desenvolvimento
de pessoas, as companhias escolhidas são a CEB, Emae e RGE. Na
área de responsabilidade social, Celpa, Cemig e CGTEE foram as
escolhidas. No quesito ações ambientais, as empresas selecionadas
são AES Tietê, Cesp e Light. Por último, na categoria gestão de
segurança e saúde ocupacional, foram selecionadas a Elektro, Eletronorte
e Emae. Os vencedores nas quatro categorias serão divulgados no
dia 21 de novembro, em Recife. Já estão em vigor as novas tarifas
vinculadas aos montantes de energia e demanda de potência entre
a CEEE e três concessionárias de geração. Os novos valores foram
publicados pela Aneel na última sexta-feira. (Jornal do Commercio
- 29.10.2002)
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6- Cemig é autorizada a implantar novas instalações
de transmissão |
A Cemig irá implantar novas instalações de transmissão de energia
elétrica da rede básica do sistema interligado. A autorização
foi concedida pela Aneel por meio da resolução nº 568/02, publicada
na edição de 25 de outubro do Diário Oficial. A resolução determina
que as novas instalações englobem, entre outras, a instalação
do segundo banco de transformadores e conexões associadas, uma
interligação de barramento e o terceiro e quarto bancos de capacitores
na subestação Neves 1, de 500 kV, localizada em Contagem. A complementação
de interligação de barramento também foi autorizada, referente
à SE Governador Valadares. O Esquema de Controle de Segurança
- 1ª etapa (ECS) foi liberado para as subestações que estão em
operação comercial desde 16 de dezembro de 2000, como Ipatinga,
Neves 1, Barbacena e Montes Claros 2. A Cemig está autorizada
ainda a instalar a interligação de barramento na SE Neves 1, com
data limite para operação comercial em 30 de novembro de 2002.
O ECS - 2ª etapa, também com data limite de 30 de novembro, se
refere à subestações como São Simão, Nova Ponte, Emborcação e
Barbacena 2. (Canal Energia - 29.10.2002)
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7- Posseiros reclamam indenização de consórcio que
constrói hidrelétrica |
Três famílias de posseiros que moram na área atingida pela Usina
Hidrelétrica de Quebra Queixo, em São Domingos, reclamam de indenizações
não pagas pelo Consórcio Energético, responsável pela obra. Duas
famílias moram numa área de 2,6 hectares de propriedade de Ari
Schaeffer, que será indenizada. Eles exigem duas cartas de crédito
de R$ 70 mil cada para comprar uma nova área. No terreno, a cem
metros do lago, não podem criar animais nem usar agrotóxico na
lavoura. As famílias querem ainda impedir a conclusão de um desvio
da estrada que liga as comunidades ao município e este ao futuro
lago da hidrelétrica. Em abril, eles receberam ação de desapropriação,
contestaram, mas ainda não houve julgamento. O coordenador de
implantação de programas ambientais e gerente da ETS, empresa
contratada pelo Consórcio Quebra Queixo para realizar o remanejamento
da população atingida, Enio José Loesch, disse que as famílias
citadas não têm direito a créditos de indenização. Ele afirmou
que uma das residências vai ficar a mais de cem metros da margem
do lago, e que as outras duas famílias foram morar na área atingida
pelo lago após o levantamento e cadastro socioeconômico realizado
em 1997. (Diário Catarinense - 29.10.2002)
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1- Comercializadores esperam que novo governo discuta
mudanças com agentes |
A Abraceel prefere esperar os primeiros passos a serem dados pelo
futuro governo para o setor elétrico. Segundo Walfrido Ávila,
presidente da entidade, a expectativa é que o novo governo discuta
com todos os agentes e a sociedade as principais questões que
envolvem o setor elétrico. "A principal preocupação é saber se
haverá ou não a total implantação do modelo energético proposto
pelo governo atual", avalia Ávila. A possibilidade de o MAE não
ter o mesmo prestígio no governo de Luís Inácio Lula da Silva
é vista com ressalvas pelo executivo. Isso porque, explica ele,
o mercado atacadista adquiriu muitas responsabilidades do modelo
energético antigo, como a liquidação das diferenças de energia
entre os agentes. "Hoje, o mercado de energia funciona online.
É importante que o novo governo avalie bem a postura que o mercado
atacadista terá no setor elétrico", diz o executivo. Em relação
a investimentos no setor, o presidente da associação considera
positivo a postura de Lula em atrair recursos privados e estatais
para o setor. (Canal Energia - 28.10.2002)
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2- Novo governo encontrará a casa em ordem, promete
MAE |
Independentemente do destino que se dê ao MAE no governo Lula,
as principais cabeças que comandarão o setor elétrico a partir
de janeiro de 2003 encontrarão a entidade mais polêmica da área
energética com as suas operações totalmente em dia. É o que prometem
os dirigentes da empresa, criada há dois anos como principal estrutura
do modelo liberal, ainda em fase de implantação. A idéia é atualizar
todas as operações que cercam o MAE já em meados do mês que vem,
o que já beneficiaria as análises e estudos que começam a ser
feitos pela equipe de transição do governo eleito ainda nesta
semana, e que darão suporte para os trabalhos da nova equipe do
Ministério de Minas e Energia. A contabilização entre setembro
de 2000 e setembro de 2002 anda a pleno vapor, e deve estar fechada
nos próximos dias. Já a liquidação desse período, marcada para
o próximo dia 22, pode acontecer apenas parcialmente, já que parte
das devedoras contestam a correção pelo IGP-M dos valores a pagar.
De qualquer forma, o objetivo é pôr a casa em ordem. (Canal Energia
- 28.10.2002)
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3- Geradoras retomam venda de energia |
A liberação do mercado de eletricidade, com o respectivo vencimento
dos contratos iniciais, vai reaquecer nos próximos dias. A Cesp,
que ainda não promoveu nenhuma oferta pública para alienar a chamada
energia velha, planeja lançar seu edital na próxima semana, segundo
fonte ligada ao processo. Em cronograma preliminar, a oferta pública
está projetada para a segunda quinzena de novembro. Furnas, estatal
federal responsável por 66% da energia consumida no País, pretende
anunciar em aproximadamente 15 dias a estratégia para se desfazer
das significativas sobras de energia velha, que não encontraram
demanda em leilão promovido entre 16 e 19 de setembro. A partir
de 1 de janeiro de 2003, 25% da energia dos contratos iniciais
entre geradoras e distribuidoras será liberado. As geradoras federais
- Furnas, Chesf e Eletronorte - foram obrigadas a leiloar pelo
menos metade dessa energia. A parcela remanescente teria o MAE
como destino natural. Estatais estaduais, como a Cesp, são livres
para se desfazer dessa energia. (Gazeta Mercantil - 29.10.2002)
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4- Geradoras federais pleiteiam maior flexibilidade
em contratos para atrair compradores |
Depois do leilão fracassado em setembro, as geradoras federais
solicitam agora ao governo, seu controlador, maior flexibilidade
para a venda. As sobras, segundo estimativas do mercado, superam
a marca de 2.000 MW, um volume considerável de energia velha.
Nas regras da oferta pública, ficou definido, por exemplo, que
a duração dos contratos fosse de dois, quatro ou seis anos. Enquanto
o mercado comprador, formado essencialmente por distribuidoras,
demonstra interesse por prazos maiores. Essa é a base da proposta
que as federais encaminharam ao MME e à Aneel. Se concedida, a
elasticidade estaria presente não apenas nos prazos, mas também
nos volumes ofertados. Furnas, em específico, caminha para um
leilão isolado, separando-se das co-irmãs Chesf e Eletronorte,
todas controladas pela Eletrobrás. Segundo fontes ligadas à Eletrobrás,
Furnas teria ficado irritada com a entrada ofensiva da Chesf no
submercado Sudeste/Centro-Oeste, foco natural da atuação da companhia
fluminense. (Gazeta Mercantil - 29.10.2002)
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5- Leilão de sobras de energia das federais pode atrasar |
Apesar das sucessivas reuniões sobre o assunto, profissionais
do governo não descartam um eventual atraso no leilão de sobras
devido à vitória do petista Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições
presidenciais. As consideráveis sobras de energia das federais
tornaram a venda ainda mais estratégica para o governo. "O mercado
está retraído e, as regras, frouxas. Não adianta lançar uma nova
tentativa e sair novamente frustrado", disse um representantes
das federais. O próprio MAE reconheceu que as vendas de 33,3%
do total ofertado ficaram abaixo das expectativas. Dos 4.617 MW
médios, apenas 1.317 MW (28,5%) foram arrematados, ao preço médio
de R$ 50,11 por MWh. No caso da Cesp, a fatia de 25% equivale
a 900 MW, que deverá ir integralmente a leilão. Nos próximos dias,
o governo paulista definirá os operadores do leilão. Ainda não
foi decidido o destino dos 100 MW liberados pela Empresa Metropolitana
de Águas e Energia (Emae), outra estatal paulista. A idéia original
seria vendê-los à Sabesp. (Gazeta Mercantil - 29.10.2002)
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6- Preços sobem em todas as regiões |
Os preços da energia no MAE, para o período entre os dias 26 de
outubro e 1o de novembro, tiveram um aumento em todos os submercados
do País. O maior aumento verificou-se no submercado Sul, que registrou
crescimento de até 82,2% no valor do MWh para carga pesada, que
será de R$ 7,29. Para as cargas média e leve, o valor do MWh está
em R$ 7,27 e R$ 7,18, respectivamente. No submercado Sudeste/Centro-Oeste,
os preços MAE são os mesmos praticados pela Região Sul esta semana.
Os valores tiveram aumento de até 49,5% em comparação com a semana
anterior. Nas regiões Norte e Nordeste, o preço da energia para
carga pesada fica em R$ 6,77, o que representa um aumento de 44,9%
em comparação com a semana anterior. Para as cargas média e leve,
o valor do MWh esta semana está em R$ 6,59. Dados do ONS revelam
que consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste teve
queda superior a 10% no final de semana. No domingo, a demanda
de energia nessa região chegou a 22.138 MW, uma queda de 11,9%
em comparação com o sábado. (Jornal do Commercio - 29.10.2002)
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1- Projeção do IPC-Fipe vai 1,1% no mês |
O IPC, medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas
(Fipe/USP), em São Paulo, registrou alta de 1,07% na terceira
quadrissemana do mês, apresentando elevação de 0,18 ponto percentual
(pp) em comparação à apuração anterior. A evolução dos preços
levou o coordenador do índice, o economista Heron do Carmo, a
alterar sua previsão de inflação para outubro de 0,8% para 1,1%.
Carmo explicou que a taxa subiu porque os preços, principalmente
dos alimentos, foram afetados pela pressão cambial. Contudo, a
estimativa de inflação para o ano não foi revisada, permanecendo
em 5,5%. "Passadas as incertezas do período de eleições, o dólar
deverá ceder, enfraquecendo a pressão cambial, daí a previsão
para o ano não ter sido alterada", disse Carmo. (Gazeta Mercantil
- 29.10.2002)
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2- Saldo na semana vai a US$ 754 mi e no ano chega
a US$ 9,7 bi |
A balança comercial brasileira registrou mais um superávit semanal,
somando saldo de US$ 754 mi, na quarta semana de outubro, resultado
de exportações de US$ 1,675 mi e importações de US$ 921 mi, segundo
dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, em
Brasília. No acumulado do mês, o superávit subiu para US$ 1,899
bi, o segundo maior saldo mensal do ano, perdendo somente para
setembro, quando a balança foi superavitária em US$ 2,480 bi.
De janeiro até a quarta semana deste mês, o saldo já atingiu US$
9,757 bi. Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior. Em 12 meses, as exportações superaram
as importações em US$ 10,971 bi, indicando que é possível atingir
a nova projeção de superávit divulgada pelo Banco Central para
a balança este ano, de US$ 11 bi. (Gazeta Mercantil - 29.10.2002)
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3- Grafistas prevêem queda temporária do dólar |
A trajetória de queda na cotação do dólar registrada nos últimos
dias pode persistir por mais dois ou três meses, mas ainda não
é uma tendência definitiva. Segundo análises feitas por grafistas
- especialistas em traçar prognósticos para o mercado a partir
de estudos sobre gráficos de comportamento passado dos seus indicadores
-, a cotação da moeda norte-americana já atingiu níveis de preço
elevados e a tendência seria um ajuste para baixo nas taxas. Mas
a trajetória de longo prazo ainda é de alta. (Gazeta Mercantil
- 29.10.2002)
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4- Dólar comercial abre em alta de 1,56% e sai a R$
3,8390 |
O dólar comercial abriu as operações com alta expressiva de 1,56%
perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,8290 na compra e
a R$ 3,8390 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro
negociados na BM & F tinham avanço de 1,86%, projetando a moeda
a R$ 3,814. Ontem, a expectativa para a equipe de transição de
Luiz Inácio Lula da Silva levou volatilidade ao mercado. Investidores
operaram interessados na realização de lucros e com olhos no vencimento
das dívidas cambiais de 1º de novembro. Nem mesmo o pronunciamento
do presidente eleito reafirmando os compromissos externos e a
austeridade fiscal foi capaz de mudar o humor dos investidores.
O dólar comercial fechou com alta de 1,34%, negociado a R$ 3,7600
na compra e a R$ 3,7900 na venda. Hoje, o panorama não deve ser
diferente. O mercado espera o anúncio dos coordenadores da equipe
de transição de Lula. Os nomes devem sair após o encontro com
o presidente Fernando Henrique Cardoso, marcado para as 11 horas.
(Valor Online - 29.10.2002)
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1- Aneel aponta problemas em 17 usinas no País |
Dados da Aneel revelam que, das 40 usinas incluídas no PPT, 23
estão com obras de construção em andamento ou em operação. O restante
enfrenta problemas ambientais e quatro não possuem autorização
da agência: Bongi (150 MW), Norte Capixaba (250 MW), TermoAlagoas
(150 MW) e TermoGaúcha (500 MW). O programa prevê a implantação
de 13.637 MW até 2004. Apesar dos dados, a visão dos executivos
quanto ao sucesso do programa é pouco otimista. Isto porque questões
regulatórias e de mercado ainda emperram o andamento do programa.
Para Goret Pereira Paulo, diretora de Desenvolvimento da Intergen,
uma das controladoras de Carioba II, a previsão é que, do volume
total estimado no programa, apenas 9 mil MW sejam realmente instalados.
(Jornal do Commercio - 29.10.2002)
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2- Papel da Petrobras é questão polêmica |
"Acredito que o PPT absorverá somente os projetos competitivos",
comenta a diretora de Desenvolvimento da Intergen, Goret Pereira
Paulo. Entre as questões polêmicas que envolvem o segmento, estão
o real papel da Petrobras. Segundo François Moreau, diretor da
Estratégia & Valor Consultores, a estatal assumiu papel importante
no programa, já que ela passou a ser, ao mesmo tempo, supridora
de gás natural e geradora de energia. O resultado, explica ele,
é que o programa não criou a competitividade necessária, retraindo
novos investimentos para o segmento. "Ninguém que entrou nesse
negócio está tendo retorno e nem terá nos próximos cinco anos",
afirma Moreau. Outro ponto que impede o sucesso do PPT é como
gerenciar a produção de energia térmica num mercado essencialmente
hidrológico. (Jornal do Commercio - 29.10.2002)
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3- Resolução de pendências deve ficar para o próximo
governo |
A resolução das pendências, na opinião dos
executivos do setor, dever ficar para o próximo Governo. De acordo
com Moreau, uma saída poderia ser a realização de leilões de compra
de energia térmica, como forma de valorizar alguns projetos. "Seria
levado em consideração o menor custo e maior eficiência da térmica,
além da localização", explica. Já para Goret Pereira Paulo, diretora
da Intergen, o PPT dever ter continuidade no novo Governo. Enquanto
as discussões sobre o tema não são solucionadas, a Aneel está
concluindo processo de licitação para contratar empresa que fiscalizará
térmicas em construção. Na primeira etapa do processo, a agência
recebeu propostas de 14 empresas interessadas. Desse total, apenas
uma foi reprovada no quesito econômico- financeiro. (Jornal do
Commercio - 29.10.2002)
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4- Oito usinas serão inspecionadas |
Técnicos do órgão regulador contam que oito usinas serão inspecionadas.
"O monitoramento das obras ser feito por um período de 12 meses",
comenta o técnico. As usinas que serão fiscalizadas são: Corumbá
(90 MW), Fortaleza (307 MW), Camaçari (300 MW), Paracambi (500
MW), Norte Fluminense (778 MW), TermoRio (450 MW), Duke Energy
(500 MW) e Santa Cruz (350 MW). A segunda etapa (conhecida como
proposta comercial) deve ser concluída dentro de 10 dias e o resultado
deverá ser anunciado entre 15 a 20 dias após o fechamento da proposta.
(Jornal do Commercio - 29.10.2002)
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5- Novo estímulo às usinas térmicas |
A Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados reúne-se
amanhã, para discutir requerimentos e apreciar projetos. Dentre
as propostas, está o projeto de lei 5109/01, do deputado Antonio
Cambraia (PSDB-CE), que estende às usinas termelétricas aeroderivadas
os estímulos concedidos às usinas que utilizam fontes alternativas
ou pequenas centrais hidrelétricas. O parecer do relator, deputado
Juquinha (PL-GO), é favorável à proposta. (Jornal do Commercio
- 29.10.2002)
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6- Turbinas da Termoaçu começam a ser desembarcadas
hoje |
Os equipamentos para montagem da termelétrica Termoaçu, entre
eles duas turbinas e dois geradores, serão desembarcados hoje
em Natal. O trabalho de retirada da carga do navio Scan Atlantic,
de bandeira holandesa, proveniente dos Estados Unidos, estava
previsto para começar às 7 horas. Ontem, 28/10, todos os preparativos
para a chegada do navio, o desembarque e início do transporte
da carga para o município de Alto do Rodrigues, foram finalizados
pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern) e pelo pessoal
contratado pela Termoaçu e a construtora Camargo Correia. Segundo
assessoria de imprensa da Termoaçu, amanhã mesmo começa o transporte
de equipamentos de menor porte que se encontram no Porto de Natal.
E no domingo que vem, à noite, começa o transporte da primeira
turbina até o local onde vem sendo construída a termelétrica.
(Tribuna do Norte - 29.10.2002)
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1- Transalta adquire companhia canadense de geração
de energia eólica por US$ 37 mi |
A companhia canadense Transalta Corp, disse nesta segunda-feira
ter adquirido por US$ 23,7 mi a Vision Quest Windelectric Inc,
companhia também canadense, que detém e opera 67 plantas movidas
por turbinas eólicas com capacidade total de 44 MW. A Transalta
planeja gerar 10% de sua capacidade total através do uso de energias
renováveis, como a energia eólica, disseram funcionários da companhia.
Espera-se que o acordo, sujeito à aprovação dos órgão de regulação,
seja concluído antes do dia 31 de dezembro deste ano. A Vision
Quest terá todo o seu capital controlado a administrado pela Transalta,
tornando-se uma filial de operação independente desta. A Transalta
planeja se tornar a maior companhia em desenvolvimento de energias
renováveis do Canadá, garantiram funcionários da mesma. Por enquanto,
a Transalto, que possui investimentos em quatro plantas no Canadá
com capacidade total de 368 MW, disse também nesta segunda-feira
que seus rendimentos neste terceiro trimestre do ano atingiram
US$ 21,1 mi, valor este significativamente maior do que os US$
19,6 mi apresentados no mesmo período do ano passado. (Platts
- 28.10.02)
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2- ICE vai abrir concorrência para Pirrís |
A ICE, companhia energética estatal da Costa Rica, está preparando
o edital de concorrência para a construção do projeto hidrelétrico
Pirrís (128 MW) e pode convocar apresentação de documentos de
pré-qualificação para fevereiro de 2003 e de propostas para construção,
para abril, disse uma fonte ligada ao projeto. O empreendimento
será localizado próximo a San Marcos de Terrazú e San Pablo de
León Cortes, na província de San José, disse a fonte. Embora o
início de operação da usina esteja programado para 2007, essa
data pode ser adiada para 2008, acrescentou. Na semana passada,
o Banco Centro-Americano de Integração Econômica (BCIE) concedeu
um empréstimo de US$ 70mi à ICE para construção do projeto, agora
a energética tem de buscar contrapartida local. O banco japonês
JBIC acordou no ano passado financiar US$ 134 mi do custo total
do empreendimento, de US$ 292 mi. "É provável" que a ICE busque
outros US$ 60 mi para o projeto, de acordo com a fonte. A japonesa
EPDC Environmental Engineering Service é a consultora do projeto.
(Business News Americas - 28.10.02)
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João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
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