1- CEEE eleva tarifas em 19,88% a partir de hoje |
A Companhia Estadual
de Energia Elétrica (CEEE), do Rio Grande do Sul, vai elevar sua
tarifa em 19,88% a partir de hoje. O reajuste relativo à correção
anual foi autorizado pela Aneel. O percentual considera a variação
do dólar nos últimos 12 meses e reflete o impacto positivo da
redução da tarifa de Itaipu Binacional, cujo custo é dolarizado.
O peso da energia comprada de Itaipu na tarifa da distribuidora
foi de 3,745 pontos percentuais. O restante do aumento diz respeito
ao Índice de Reajuste Tarifário - que inclui a correção do IGP-M
- e mais 1,439 ponto percentual, correspondente à Conta de Compensação
da Variação de Valores de Itens da Parcela A (CVA). (Valor Online
- 25.10.2002)
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2- Correção de Light e Cerj será menor |
As 19 distribuidoras das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste que
compram energia da usina hidrelétrica de Itaipu, entre elas a
Light e a Cerj, estão pagando menos pelo produto desde a quarta-feira
passada. Isto vai levar a uma redução do percentual de aumento
das duas empresas que atendem o Rio, como aconteceu com a Bandeirante
e a Piratininga que prestam serviço no interior de São Paulo.
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, disse que a
solução encontrada pelo governo para reduzir o impacto da variação
cambial nas contas de luz foi a de estabelecer uma tarifa média
para a energia de Itaipu comprada pelas distribuidoras, que vai
valer para os próximos 15 meses. "Foi uma solução criativa, que
não cria problemas para a Eletrobrás, porque temos acertos de
contas permanente com Itaipu", disse ele. (O Globo - 25.10.2002)
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1- Consumo de energia no Sudeste/Centro-Oeste cai 3,8%
em um dia |
Pela segunda vez consecutiva, o consumo de energia no subsistema
Sudeste/Centro-Oeste caiu no último dia 23 de outubro. De acordo
com dados do ONS, a demanda de energia nessa região teve queda
de 3,8% em comparação com o dia anterior, chegando a 26.565 MW.
Em relação à curva de aversão ao risco, o volume nos últimos sete
dias está 1,19% abaixo do acumulado no mês de outubro. No Nordeste,
a demanda de energia subiu 1,5% em um dia, atingindo 6.415 MW.
O volume de energia demandado nos últimos sete dias na região
está 1,13% abaixo do acumulado no mês. Nos subsistemas Norte e
Sul, o consumo de energia chegou a 2.694 MW e 7.424 MW. (Canal
Energia - 24.10.2002)
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2- Reservatórios estão com 17,77% da capacidade no
Norte |
A redução dos níveis na região Norte foi de 0,4%. Os reservatórios
estão com 17,77% da capacidade, segundo o ONS. A usina de Tucuruí
apresenta índice de 19,24%. (Canal Energia - 24.10.2002)
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3- Reservatórios tem índice de 27,05% na região Nordeste |
A região Nordeste continua a apresentar quedas nos níveis. O último
boletim mostra uma redução de 0,3%, o que deixa os reservatórios
com índice de 27,05%, um valor 20,02% acima da curva de aversão
ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho está com 17,33% da capacidade.
(Canal Energia - 24.10.2002)
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4- Nível de armazenamento do Sudeste/Centro-Oeste está
em 44,78% |
A queda no subsistema sudeste/Centro-Oeste foi de 0,29% em um
dia. Os níveis de armazenamento da região estão em 44,78%, ficando
20,23% acima da curva de aversão ao risco. As hidrelétricas de
Emborcação e Furnas estão com índice de 47,13% e 61,13%, respectivamente.
(Canal Energia - 24.10.2002)
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5- Reservatórios do Sul estão com 93,25% da capacidade
máxima |
Na região Sul, os reservatórios estão com 93,25% da capacidade
máxima, um aumento de 0,09% em relação ao dia anterior. O nível
da usina de S. Santiago está em 92,59%. (Canal Energia - 24.10.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Disputa pela Cemar tem quatro interessados |
Quatro grupos enviaram documentos de pré-qualificação para disputar
o leilão de venda da Cemar, marcado para 29 de novembro: a Brascan,
o GP Investimentos, a Docas Investimentos, dirigida pelo empresário
Nelson Tanure, e a americana Franklin Park Energy. O prazo para
entrega dos papéis à Aneel terminou às 18h de ontem e os nomes
foram informados há pouco pelo órgão regulador. Brascan, GP e
Docas foram os únicos a visitiar a sala de informações da empresa,
fechada na segunda-feira. A distribuidora de energia do Maranhão
é controlada pela americana PPL, mas a empresa abandonou o investimento
por não conseguir o retorno esperado. Desde meados de agosto,
a Cemar está sob intervenção da Aneel, que comanda o processo
de venda. A Franklin Park, empresa constituída por ex-executivos
da AES, já chegou a fazer proposta para comprar a Cemar pelo valor
simbólico de R$ 1 e assumir as dívidas da empresa. No entanto,
a oferta foi rejeitada pela Aneel. O órgão regulador divulgará
os nomes das empresas aprovadas no processo de pré-qualificação
no dia 1º de novembro. (Valor Online - 25.10.2002)
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2- Empresas de energia tem classificação de risco rebaixadas
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Dez grandes distribuidoras de energia tiveram sua classificação
de risco rebaixada pela agência Standard & Poor's. Light (RJ)
e AES Sul (RS) foram as mais atingidas, caindo dois níveis. É
a primeira vez que tantas empresas do setor são reclassificadas
de uma só vez. A decisão foi motivada pelas dívidas em dólar destas
empresas e pelas dificuldades para quitar ou rolar estes débitos.
Na AES Sul, a dívida nos próximos 12 meses chega a US$ 115 mi,
enquanto a geração de caixa no período deve atingir US$ 68 mi.
Sua controladora, segundo balanço divulgado ontem, acumulou prejuízo
de US$ 743 mi nos primeiros nove meses deste ano - US$ 298 mi
só no Brasil. "A disponibilidade de linhas de crédito é pequena
e deve permanecer até 2003", projeta a analista de crédito da
S&P Milena Zaniboni. Também foram rebaixadas Cerj, Escelsa, Coelba,
Cosern, RGE, Cataguazes-Leopoldina, Cesp e CPFL. (Jornal do Brasil
- 25.10.2002)
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3- Desvalorização do real contribuiu para o prejuízo
da AES |
A empresa americana AES, controladora da Eletropaulo, teve prejuízo
de US$ 314 mi no terceiro trimestre, revertendo o lucro de US$
3 mi que registrou no mesmo período do ano passado. Se descontados
os itens não-recorrentes, a empresa obteve ganho de US$ 92 mi.
Nos nove primeiros meses de 2002, a elétrica, que enfrenta crise
financeira, contabilizou um prejuízo de US$ 743 mi. A perda apurada
entre julho e setembro reflete um impacto de US$ 215 mi referente
a operações descontinuadas. A receita líquida consolidada da AES
aumentou de US$ 1,8 bi no terceiro trimestre do ano passado para
US$ 2,1 bi em igual período deste ano. A geração de caixa das
operações principais caiu de US$ 335 mi para US$ 252 mi na mesma
base de comparação. "Tem sido um tempo desafiador para a AES e
outras empresas do setor. Estamos intensamente focados na gestão
do nosso fluxo de caixa e liquidez e estamos trabalhando em soluções
para os desafios de curto prazo", afirmou o presidente da empresa,
Paul Hanrahan, em comunicado. "Ao mesmo tempo, estamos comprometidos
com o fortalecimento da AES no longo prazo." (Valor - 25.10.2002)
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4- Desvalorização gerou perda de US$ 203 mi para a
AES no terceiro trimestre |
A desvalorização do real gerou uma perda de US$ 203 mi para a
AES no terceiro trimestre, com a conversão do resultado das subsidiárias
locais para a moeda americana. Nos nove primeiros meses do ano,
o impacto foi de US$ 298 mi. Em igual período de 2001, a perda
com a alta do dólar no Brasil foi de US$ 187 mi. A consolidação
de uma fatia maior na Eletropaulo a partir de fevereiro deste
ano - após o descruzamento de participações com a francesa EDF
- engordou a receita da AES com distribuição. A empresa alcançou
receita de US$ 781 mi com esse serviço no trimestre, o que representa
um aumento de 84% sobre o mesmo período do ano passado. Da mesma
forma, o lucro operacional da distribuição cresceu 29%, para US$
200 mi. A margem, entretanto, caiu de 37% para 26%. Entre os motivos,
está a demora da Eletropaulo em recuperar as vendas após o racionamento
de energia. A dívida da AES subiu de US$ 21,2 bi no fim de 2001
para US$ 23,1 bi. Ao mesmo tempo, a capitalização da companhia
baixou de US$ 29,2 bi para US$ 27,4 bi. No início deste mês, a
AES apresentou um plano para rolar US$ 2 bi em dívidas que vencem
no próximo ano. A empresa pretende obter empréstimo de US$ 1,6
bi e propôs a troca de US$ 500 mi em bônus por novos papéis e
pagamento em dinheiro. (Valor - 25.10.2002)
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5- Eletrobrás descarta perda para acionista |
A operação da Eletrobrás para minimizar a alta do dólar nas tarifas
de energia e na inflação até o fim do ano vai custar cerca de
US$ 55 mi à estatal. Segundo o presidente da Eletrobrás, Altino
Ventura Filho, no entanto, a empresa não terá que desembolsar
esses recursos para cobrir a redução no valor de repasse para
a energia de Itaipu vendida por Furnas e Eletrosul às distribuidoras
do Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Como Itaipu ressarce mensalmente
a Eletrobrás pelos investimentos na construção da usina, ela poderá
reduzir os pagamentos desta dívida, proporcionalmente à perda
da receita da Eletrobrás, permanecendo os desembolsos mútuos nos
mesmos níveis anteriores. Diante disso, ele considera que não
há também possíveis prejuízos para os acionistas minoritários
da estatal, uma vez que o valor será "plenamente compensado" ao
longo do próximo ano e estará "dentro do fluxo" entre as duas
empresas. Essa compensação será feita com o repasse mensal que
Itaipu faz à Eletrobrás para financiamento de sua dívida, que
também é dolarizado. O valor desse repasse é de aproximadamente
R$ 30 mi por mês. A Eletrobrás receberá, então, menos do que o
previsto até o fim do ano. (Jornal do Commercio - 25.10.2002)
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6- Financiamento entre Eletrobrás e Itaipu foi alternativa
mais viável |
O financiamento entre Eletrobrás e Itaipu foi a alternativa que
o Governo considerou "mais viável", segundo ele, entre as propostas
discutidas na reunião realizada da última terça-feira. Ele não
revelou as propostas recusadas pelo grupo formado por representantes
da equipe econômica, Ministério de Minas e Energia, Aneel e Eletrobrás.
Com a manobra, a estatal vai absorver parte da alta nas tarifas
de energia para as distribuidoras com reajuste previsto para até
dezembro. Ele esclareceu que o valor de repasse às distribuidoras
ao longo dos próximos 15 meses será equivalente à média do valor
atual e o novo preço da energia de Itaipu, 15,43% menor, previsto
para vigorar a partir de janeiro de 2003. O repasse menor já teve
influência nos reajustes da Bandeirante e Piratininga (SP), autorizados
na quarta-feira e refletirão também nas tarifas da CEEE, Light
e Cerj, previstos para os próximos meses. (Jornal do Commercio
- 25.10.2002)
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7- CPFL Energia emite R$ 900 mi em notas promissórias
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A CPFL Energia anunciou a terceira emissão de R$ 900 mi em notas
promissórias a partir desta sexta-feira, dia 25 de outubro. Em
comunicado divulgado ao mercado hoje, a negociação envolve a emissão
de 1,8 mil notas promissórias, no valor unitário de R$ 500 mil.
O prazo da operação será de 180 dias a contar da data da emissão.
A operação será coordenada pelos bancos Bradesco, Itaú, Safra,
Banco do Brasil, Pactual, Banco Votorantim, Unibanco, Banco Santander
e Banco Alfa. (Canal Energia - 25.10.2002)
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8- Projeto vai tirar energia das ondas |
O clima e a geografia brasileiros favorecem a utilização, no País,
de energias renováveis, como a de biomassa e até de ondas do mar.
Esse foi um dos destaques, ontem, do 4o Simai, que termina hoje
no Expo Center Norte, em São Paulo. Segundo o engenheiro Nelson
Parente Júnior, diretor técnico da EBR, "o potencial energético
das ondas disponível na costa brasileira é de cerca de 120 mi
de kW, algo em torno de oito a dez Itaipus. Desse total, seria
razoável utilizar pelo menos 20%", defende. Através de uma parceria
com o IPT, a Unaerp e Fundação Fernando Eduardo Lee, a EBR está
desenvolvendo o primeiro projeto para aproveitamento da energia
de ondas no País. O projeto piloto deverá ser instalado na Ilha
do Arvoredo, em frente à Praia de Pernambuco, no Guarujá, litoral
de São Paulo. Parente conta que o aproveitamento da energia das
ondas já é utilizado em países como Japão, Noruega e Índia e que
as ondas brasileiras, apesar de baixas, são constantes durante
todo o ano, o que é uma vantagem. Essa utilização pode ser feita
através de bóias de superfície, ou utilizando as águas submersas,
através de vasos comunicantes. O custo de implantação desses sistemas,
conforme o engenheiro, seria de US$ 2 mil dólares o kW. O projeto
experimental no Guarujá está sendo encaminhado para a Finep, para
entrar em execução. (Jornal do Commercio - 25.10.2002)
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9- Capim-elefante tem potencial para suprir 10% do
consumo energético nacional |
Um dos projetos apresentados ontem, no 4o Simai, em São Paulo,
foi a utilização da biomassa do capim-elefante como fonte energética.
Conforme o pesquisador Vicente Mazzarella, do IPT, essa fonte
renovável tem o potencial de suprir entre 5% a 10% do consumo
energético brasileiro em até dez anos, com uma área plantada de
1.700 mil hectares, 70% da área plantada com cana-de-açúcar somente
no Estado de São Paulo. Desenvolvido há três anos, com recursos
da Finep, o projeto envolve, além do IPT, o Instituto de Zootecnia,
a Embrapa/Rio de Janeiro e a Unicamp. Segundo as pesquisas, a
produtividade energética do capim-elefante, que cresce cinco metros
em um ano, é de quase o dobro da cana-de-açúcar, além de capturar
mais carbono. Pode competir também com o eucalipto na produção
de carvão. O pesquisador afirma que o capim-elefante pode ser
usado ainda em usinas termelétricas. (Jornal do Commercio - 25.10.2002)
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10- Projeto da Coelce aprovado pela Aneel |
A Coelce teve aprovado pela Aneel o projeto básico da linha de
transmissão Icó-Iguatu. A linha de transmissão, em 72,5 kV, circuito
simples, tem 40,2 km de extensão e está localizada nos municípios
de Icó e Iguatu, no Ceará. A data limite para o término das obras
é 31 de dezembro de 2002. (Jornal do Commercio - 25.10.2002)
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11- Castelo vai operar pequena usina |
A autorização para exploração da PCH Santa Fé, que era de propriedade
da Escelsa, foi transferida para a empresa Castelo Energética
S/A. A operação de transferência foi autorizada pela Aneel.
A usina, de 29 MW de capacidade instalada, está localizada no
município de Alegre (ES) e beneficia 212 mil habitantes. (Jornal
do Commercio - 25.10.2002)
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12- Eletronorte tem autorização para construir de
quatro subestações |
A Eletronorte recebeu autorização da Aneel para construir quatro
novas subestações nos estados do Maranhão, Pará e Mato Grosso.
As subestações reforçarão a rede básica do sistema elétrico
interligado e deverão entrar em funcionamento entre 31 de dezembro
de 2002 e 31 de agosto de 2005. A subestação São Luís II, com
tensão de 230 kV, será construída em São Luís. A unidade de
Sinop, também de 230 kV, ficará localizada np município de mesmo
nome, no estado do Mato Grosso. As outras duas subestações,
ambas com 500 kV, serão construídas em Tucuruí, no esatdo Pará.
A Aneel também estabeleceu os valores da receita anual permitida
para a Eletronorte. A fixação da receita está prevista no contrato
de concessão assinado entre a empresa e a agência. (Canal Energia
- 24.10.2002)
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1- Geradoras negociam com Aneel correção de valores
de liquidação no MAE |
As geradoras já mobilizam a Aneel para uma nova discussão sobre
a correção dos valores de liquidação no MAE. Na última segunda-feira,
a Chesf encaminhou uma carta ao órgão regulador, pela qual manifesta
a discordância com a aplicação da atualização monetária, estabelecida
pela Resolução 552/02 da agência. Na correspondência, a concessionária
questiona o amparo legal da aplicação do IGP-M nos débitos apontados
pela contabilização do mercado atacadista. Segundo cálculos preliminares,
a medida poder impactar em até 20% o pagamento pelas três maiores
empresas da Eletrobrás (Chesf, Eletronorte e Furnas) na liquidação,
no valor de aproximadamente R$ 1,5 bi, de acordo com estimativas
do grupo. "Nenhuma empresa aceitaria se submeter a qualquer tipo
de correção monetária, sobre qualquer índice, quando não há títulos
emitidos. O que está sendo feito é emitir uma correção sobre um
valor que formalmente ainda não existe, pois as faturas não estão
fechadas", afirma Mozart Siqueira Campos, presidente da Chesf.
Segundo ele, a empresa se colocou à disposição da Aneel para discutir
o teor da carta, e eventualmente, uma revisão. (Jornal do Commercio
- 25.10.2002)
Índice
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2- Chesf afirma que correção fere acordo |
Mozart Siqueira Campos, presidente da Chesf, afirmou em carta
à Aneel que a correção dos valores de liqüidação no MAE fere o
Acordo Geral do Setor Elétrico, onde geradoras e distribuidoras
concordaram em não submeter os pagamentos pendentes no âmbito
do MAE à atualizações. A posição teve como objetivo não quebrar
a isonomia financeira acordada entre os agentes, já que o financiamento
do Governo às empresas do setor não está vindo acompanhada de
qualquer espécie de correção monetária. Segundo ele, a própria
contabilização em andamento pelo MAE ainda está em fase de análise
pelos agentes, e as provisões contábeis apresentadas para fechamento
dos balanços não podem ser tomadas como valores finais de débitos
e créditos assumidos no mercado. "O trabalho de auditoria que
a Chesf está fazendo nos valores apresentados tem revelado pequenas
distorções na contabilização final. No entanto, não são falhas
que vão interromper o processo", diz Campos. Na quarta-feira,
a liqüidação do MAE foi pauta de uma reunião convocada pelo ministro
de Minas e Energia, Francisco Gomide, com representantes da Eletrobrás,
Furnas Chesf e Eletronorte. Também participaram do encontro membros
da Aneel e do MAE. Na ocasião, foram confirmadas as regras pré-estabelecidas
para o processo: a liqüidação ocorrerá no dia 22 de novembro,
de forma única, englobando o período de setembro de 2000 a setembro
de 2002. (Jornal do Commercio - 25.10.2002)
Índice
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1- Para Banco Central, ajuste na área externa já foi
feito |
A revisão das estimativas do Banco Central para as contas externas
brasileiras é surpreendente. O déficit em transações correntes,
que fechou o ano passado em 4,61% do PIB, deve encerrar 2002 em
2,42% e a projeção para 2003 é de apenas 1,86%, ou US$ 8,9 bi.
Em setembro, a conta teve superávit de US$ 1,22 bi. O resultado
reflete a melhora extraordinária do saldo da balança comercial,
produzido com a desvalorização cambial. Mas há sinais bastante
positivos também na conta de capitais. Apesar da turbulência doméstica
e das incertezas no cenário internacional, os investimentos externos
tiveram sua projeção ampliada e podem chegar a US$ 16 bi no fim
do ano. Mesmo a saída de divisas do país, pela conta de não-residentes
(CC-5), não significa fuga de capitais. Parte das remessas envolveu
pagamento de operações de grandes empresas como a compra da Perez
Companc pela Petrobras. (Valor - 25.10.2002)
Índice
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2- Banco Central estima que a pressão sobre o dólar
vai ser menor em 2003 |
O diretor de Política Econômica do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn,
afirmou ontem que deverá haver um excedente de US$ 2,8 bi no mercado
de câmbio em 2003. Segundo Goldfajn, a estimativa de sobra de
dólares no mercado em 2003 se baseia na projeção de entrada de
US$ 7,2 bi em empréstimos e investimentos estrangeiros, mais do
que suficiente para financiar o déficit do setor privado de US$
4,4 bi em transações correntes (soma de exportações, importações,
viagens, juros pagos e remessas de lucro) projetado para o ano
que vem. Os cálculos do BC consideram apenas as operações do setor
privado, sem levar em conta os compromissos do governo, que saem
das reservas internacionais e não influenciam o mercado de câmbio.
"Com mais dólares no mercado, o Banco Central poderá recomprar
moeda americana ou simplesmente deixar o câmbio se valorizar no
próximo ano", afirmou o diretor do BC, apostando que a cotação
do dólar sofrerá menos pressões. (O Globo - 25.10.2002)
Índice
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3- Dólar comercial abre em alta de 0,26% e sai a R$
3,81 |
Depois da queda expressiva de ontem, o dólar comercial abriu o
último pregão antes das eleições com alta de 0,26% perante o fechamento
de ontem, cotado a R$ 3,80 na compra e a R$ 3,81 na venda. No
mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F
tinham avanço de 0,21%, projetando a moeda a R$ 3,768. Ontem,
investidores "desmontaram" posições no câmbio, venderam a moeda
e a cotação recuou mais de dez centavos sem a intervenção do Banco
Central no mercado à vista. O dólar comercial fechou em queda
de 2,81%, negociado a R$ 3,7950 na compra e a R$ 3,8000 na venda.
(Valor - 25.10.2002)
Índice
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1- Geradoras negociam com Aneel correção de valores
de liquidação no MAE |
As geradoras já mobilizam a Aneel para uma nova discussão sobre
a correção dos valores de liquidação no MAE. Na última segunda-feira,
a Chesf encaminhou uma carta ao órgão regulador, pela qual manifesta
a discordância com a aplicação da atualização monetária, estabelecida
pela Resolução 552/02 da agência. Na correspondência, a concessionária
questiona o amparo legal da aplicação do IGP-M nos débitos apontados
pela contabilização do mercado atacadista. Segundo cálculos preliminares,
a medida poder impactar em até 20% o pagamento pelas três maiores
empresas da Eletrobrás (Chesf, Eletronorte e Furnas) na liquidação,
no valor de aproximadamente R$ 1,5 bi, de acordo com estimativas
do grupo. "Nenhuma empresa aceitaria se submeter a qualquer tipo
de correção monetária, sobre qualquer índice, quando não há títulos
emitidos. O que está sendo feito é emitir uma correção sobre um
valor que formalmente ainda não existe, pois as faturas não estão
fechadas", afirma Mozart Siqueira Campos, presidente da Chesf.
Segundo ele, a empresa se colocou à disposição da Aneel para discutir
o teor da carta, e eventualmente, uma revisão. (Jornal do Commercio
- 25.10.2002)
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2- Chesf afirma que correção fere acordo |
Mozart Siqueira Campos, presidente da Chesf, afirmou em carta
à Aneel que a correção dos valores de liqüidação no MAE fere o
Acordo Geral do Setor Elétrico, onde geradoras e distribuidoras
concordaram em não submeter os pagamentos pendentes no âmbito
do MAE à atualizações. A posição teve como objetivo não quebrar
a isonomia financeira acordada entre os agentes, já que o financiamento
do Governo às empresas do setor não está vindo acompanhada de
qualquer espécie de correção monetária. Segundo ele, a própria
contabilização em andamento pelo MAE ainda está em fase de análise
pelos agentes, e as provisões contábeis apresentadas para fechamento
dos balanços não podem ser tomadas como valores finais de débitos
e créditos assumidos no mercado. "O trabalho de auditoria que
a Chesf está fazendo nos valores apresentados tem revelado pequenas
distorções na contabilização final. No entanto, não são falhas
que vão interromper o processo", diz Campos. Na quarta-feira,
a liqüidação do MAE foi pauta de uma reunião convocada pelo ministro
de Minas e Energia, Francisco Gomide, com representantes da Eletrobrás,
Furnas Chesf e Eletronorte. Também participaram do encontro membros
da Aneel e do MAE. Na ocasião, foram confirmadas as regras pré-estabelecidas
para o processo: a liqüidação ocorrerá no dia 22 de novembro,
de forma única, englobando o período de setembro de 2000 a setembro
de 2002. (Jornal do Commercio - 25.10.2002)
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1- Empresas que poupam podem ganhar prêmio |
A economia de energia pode render um prêmio em dinheiro para micro
e pequenas empresas. Hoje se encerram as inscrições para o concurso
Economia de Energia, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro
e Pequenas Empresas (Sebrae). Os concorrentes devem relatar experiências
de sucesso implantadas para reduzir o desperdício de energia sem
comprometer a produção e as condições de trabalho. As inscrições,
gratuitas, podem ser feitas pelo site www.sebrae.com.br ou pelo
telefone 0800 78 2020. Esta versão nacional do concurso é uma
ampliação de uma experiência piloto realizada no Rio de Janeiro.
Através de uma campanha educativa e da troca de equipamentos,
a empresa Congelados da Sônia - especializada em alimentos light
- obteve o 1º lugar do prêmio regional. (Diário do Nordeste -
25.10.2002)
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1- Duke planeja cortar mais de 2000 postos de trabalho
no final de 2003 |
A Duke Energy planeja cortar mais de 1500 posições de seu quadro
de funcionários de apoio e mais de 400 contratos de empregados
fixos da companhia, a companhia disse nesta quinta-feira. "Estas
ações reduzirão os custos de operação apresentados no momento
em mais de US$ 100 mi por ano". Estas demissões uma economia adicional
de US$ 75 mi em seu capital, o que está levando a companhia a
realizar novos cortes em outros setores. Nesta quinta-feira a
Duke anunciou uma queda de três quartos em seus ganhos, atingindo
US$ 230 mi, ou US$ 0,27 por ação, muito abaixo dos US$ 796 mi
apresentados no mesmo período do ano passado, em razão basicamente
dos fracos resultados no comércio de energia. (Platts - 24.10.02)
Índice
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2- AES planeja venda de planta de energia para evitar
dívida de US$ 900 mi |
A AES está planejando a venda parcial, ou até mesmo total, de
sua planta de energia Drax, de 3,960 MW, abastecida a carvão e
localizada no Reino Unido, disse Paul Hanrahan, diretos executivo
da AES, nesta quinta-feira. A AES espera também cancelar uma dívida
de US$ 900 mi oriunda do projeto. Este, encontrava-se próximo
de ser cancelado devido a uma possível perda de um importante
contrato de venda de energia com a TXU Europe, ele disse. A AES
disse que ainda está em negociação com a TXU em relação ao contrato
que cobre 60% da energia da Drax. A AES não disse quando as duas
partes pretendem acertar os detalhes pendentes do contrato, ou
mesmo cancelá-lo. A controladora confirmou que a TXU vem pagando
em dia todos os débitos acordados sob o contrato. (Platts - 24.10.02)
Índice
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3- EdF esgotou a capacidade de baixar os preços |
O diretor para as Energias Convencionais da Comissão Européia,
Pedro Sampaio Nunes, afirmou hoje que é necessário desmistificar
o mito que de a Electricité de France (EdF) possui custos marginais
muito baixos, sendo por isso um obstáculo à liberalização do mercado
de Energia a nível europeu. Ao falar durante o I Fórum Energia
promovido pelo Diário Económico, em Lisboa, Pedro Sampaio Nunes
afirmou que a predominância da EdF é muitas vezes invocada como
pretexto para atrasar a liberalização do mercado de energia europeu.
Segundo ele, a EdF não vai construir novos reacors, tendo por
isso "esgotado a sua capacidade de descer os preços". Em adição,
o diretor para as Energias Convencionais da Comissão Européia
considera que a forma de fixação do preço do gás natural tem que
ser alterada, porque está indexada ao petróleo e não às variações
específicas de oferta e procura deste mercado específico. Para
Sampaio Nunes, a liberalização total do mercado de Energia a nível
europeu "é fundamental" para que se invista no setor, e que isso
fará com que a Europa tenha uma dinâmica ao nível dos EUA. Este
responsável europeu adiantou ainda algumas das propostas da Comissão
Européia para o setor, nomeadamente a abertura completa do mercado
em 2006, a separação legal das redes, o acesso à rede com base
em tarifas publicadas e o incentivo à separação de propriedade
da rede. (Diário Económico - 23.10.02)
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4- ProInversion estrutura venda de Transmantaro |
A ProInversion, agência de investimentos do Peru, está estruturando
a venda de uma participação de 15% no consórcio de transmissão
Transmantaro que pertence à empresa de transmissão de energia
Etecen e pretende realizar a venda no primeiro trimestre de 2003,
disse o diretor de mercados de capitais da ProInversion, Alberto
Rojas. Em junho deste ano, a ProInversion vendeu a concessão operacional
por 30 anos da Etecen e da Etesur, outra empresa de transmissão,
para a empresa estatal de transmissão de energia ISA, da Colômbia,
mas a operação não incluiu a participação da Etecen na Transmantaro.
A linha Transmantaro (US$ 180 mi, 600 km, 220 kV) corre entre
Mantaro e Socabaya, interligando o sistema do sul e centro do
Peru. Entrou em operação em outubro de 2000. O fundo estatal de
financiamento de empresas Fonafe é dono da participação e, como
assinalou o assessor jurídico do Fonafe Carlos Rodriguez, os acionistas
da Transmantaro têm direitos preferenciais no caso de venda da
participação. A propriedade atual é dividida entre Etecen (15%),
Hydro Quebec (57%), do Canadá, e o fundo de trabalhadores de Quebec
(28%). (Business News Americas - 23.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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