1- Governo intervém para reduzir alta de tarifas de
energia elétrica em SP |
O
governo decidiu intervir para reduzir o aumento das tarifas de
energia da Bandeirante Energia S/A e da Companhia Piratininga
de Força e Luz, que atuam no interior de São Paulo e atendem a
municípios como Santos, Mogi das Cruzes, Guarulhos e São José
dos Campos. Numa reunião realizada na terça-feira entre o ministro-chefe
da Casa Civil da Presidência, Pedro Parente, o ministro Francisco
Gomide, e o diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, foi decidida
a antecipação - de janeiro de 2003 para este mês - da redução
no valor da energia comprada pelas duas distribuidoras da usina
hidrelétrica de Itaipu. Graças a essa manobra, a conta de luz
dos consumidores da Bandeirante, que poderia ter subido em até
23,5%, foi reajustada em 19,09%, enquanto a tarifa dos clientes
da Piratininga subiu 19,28%, contra os 21,93% que estavam previstos.
Os dois aumentos foram autorizados ontem pela Aneel e já estão
em vigor. As duas distribuidoras vão ressarcir a Eletrobras estes
valores ao longo do próximo ano. Ainda não foi decidido, mas é
quase certo que elas poderão repassar, daqui a um ano, estes custos
para as tarifas cobradas dos consumidores. (O Globo - 24.10.2002)
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2- Preço da energia de Itaipu cai 15% e reajustes de
tarifas ficam menores |
Pressionada pelo governo para adiar os reajustes de tarifas de
energia elétrica marcados para os próximos meses, a Aneel manteve
o cronograma mas encontrou um meio de diminuir os aumentos: reduziu
em 15,18% o preço da energia de Itaipu repassada pela Eletrobrás,
baixando, com isso, um dos principais custos das distribuidoras.
Ontem mesmo, foi autorizado reajuste de 19,09% para a Bandeirante
Energia S/A, que abastece 1,2 mi de consumidores no Alto Tietê
e do Vale do Paraíba, em São Paulo, e de 19,28% para a Companhia
Piratininga de Força e Luz, que atende 1,1 mi de unidades em 27
municípios do interior de São Paulo, entre eles Santos e Sorocaba.
Sem a redução dos preços de Itaipu, os reajustes ficariam em torno
de 24%. Há duas semanas, a Itaipu Binacional decidiu que, a partir
de 2003, o custo unitário dos serviços de eletricidade será reduzido
em 15,4%, de US$ 18,8 por kW para US$ 15,9. Mas essa queda de
preços só entrará em vigor a partir de janeiro e não afetaria
os reajustes das distribuidoras este ano. O governo decidiu, então,
antecipar em três meses a redução da tarifa repassada pela comercializadora
da energia de Itaipu, a Eletrobrás. O valor de repasse da energia
da estatal cairá, a partir de hoje, dos atuais US$ 20,1988 por
kW para US$ 17,5374/kW. Além da Bandeirantes e Piratininga, terão
reajustes a CEEE, no Rio Grande do Sul e a Light e a Cerj, no
Rio. (Valor - 24.10.2002)
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3- Aneel submete conjunto de normas à audiência pública
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A Aneel está submetendo à audiência pública, na modalidade de
intercâmbio documental, o primeiro conjunto de normas de funcionamento
do MAE referente ao preço da energia ex-ante, que é valor da energia
calculado semanalmente antes da concretização das operações de
compra e venda do insumo. O conjunto de normas, que poderá ser
consultado até sexta-feira da próxima semana na página da Aneel
na Internet (www.aneel.gov.br), inclui cinco procedimentos de
mercado, estabelecimento de preços, cronograma geral de contabilização,
divulgação de resultados, recontabilização e contratos bilaterais.
As regras definitivas, que serão estabelecidas após a audiência,
entrarão em vigor a partir de novembro deste ano, mês em que deverá
ser regularizado o cronograma de contabilização das transações
de compra e venda de energia realizadas no mercado. (Jornal do
Commercio - 24.10.2002)
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4- Senador defende revogação da MP que autoriza federalização
da Celg |
O senador Mauro Miranda (PMDB-GO) fez um apelo, em nome da população
goiana, para que o presidente Fernando Henrique Cardoso "tenha
um gesto de humildade e revogue a malfadada Medida Provisória
nº 57", que autoriza a federalização da Celg, para privatizá-la.
"A inoportunidade da medida é enorme, não apenas por ter ocorrido
em pleno processo eleitoral, mas também dadas às condições atuais
do mercado, perturbadas por esse processo e pela especulação,
que dele se aproveita para auferir lucro escandaloso", afirmou
o senador. Comparando sua luta ao dos senadores Roberto Requião
(PMDB-PR) e Osmar Dias (PDT-PR), que, segundo afirmou têm se batido
contra "a fúria privatizante dos governos federal e paranaense",
dispostos a vender a Copel, Mauro Miranda se diz contra a privatização
da Celg, em qualquer circunstância, por se tratar de empresa modelo
do setor elétrico brasileiro. (Canal Energia - 23.10.2002)
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5- Investimentos em usinas outorgadas este ano chegam
a R$ 15,2 bi |
O número de outorgas concedidas pela Aneel até o momento já alcança
303 usinas. Segundo a agência reguladora, as termelétricas concentram
o maior número de autorizações (180). Logo em seguida, estão as
pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com 78 outorgas. Usinas
eólicas e grandes hidrelétricas respondem por 33 e 10 autorizações,
respectivamente. Com as outorgas, a potência instalada sobe para
9.265 MW. Os investimentos com as novas usinas somam R$ 15,2 bi.
Desde 1998, quando a Aneel foi criada, o órgão regulador já expediu
1.047 outorgas de geração, totalizando 54.158 MW. Os investimentos
chegam a R$ 76,5 bi. (Canal Energia - 23.10.2002)
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6- Anacont prepara ação civil pública contra a Light |
A Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e Trabalhador
(Anacont) está preparando uma ação civil pública contra a Light
por considerar que a empresa está infringindo dois artigos do
Código de Defesa do Consumidor ao instalar medidores de energias
no alto de postes. Um dos motivos seria a falta de acesso das
pessoas à leitura do consumo. O assistente executivo de operação
da Light, José Márcio Ribeiro, porém, garante que qualquer pessoa
pode ler a medição do relógio mesmo que ele esteja instalado a
três metros de altura. Segundo José Márcio, uma lente instalada
no equipamento permite que qualquer pessoa confira a medição.
José Roberto Soares de Oliveira, presidente da Anacont, disse
ter recebido várias queixas de consumidores sobre a dificuldade
de controlar o consumo com o novo medidor. (O Globo - 24.10.2002)
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7- PT tenta acordo para destravar pauta |
O líder do PT na Câmara, deputado João Paulo Cunha (SP), defendeu
ontem, após reunir-se com líderes no Congresso e com o presidente
da Câmara, que PT e PSDB façam um acordo para o período de transição,
caso Luiz Inácio Lula da Silva seja eleito, para votar ainda este
ano 32 medidas provisórias, a emenda constitucional que modifica
o artigo 192 da Constituição e o Orçamento para 2003. Nessa lista,
estão a medida provisória que acaba com a cumulatividade do PIS,
a que permite auxílio para empresas aéreas e a que prevê restituição
para o setor elétrico, em função de possíveis prejuízos gerados
durante o racionamento de energia. Aécio e João Paulo acreditam
que será possível encerrar a apreciação das medidas até a última
semana de novembro. (Valor - 24.10.2002)
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8- Centro recuperará memória do setor |
O Centro da Memória da Eletricidade do Brasil, entidade cultural
sem fins lucrativos, foi contratada pela Aneel para recuperar
os registros históricos de concessões do setor elétrico expedidas
desde 1934. Com o resgate da memória técnica, a agência quer facilitar
o acesso aos dados técnicos pelas áreas de concessões e demais
interessados. Além de recuperar os registros das concessões, a
instituição continuará gerenciando o acervo histórico do extinto
Dnaee, trabalho iniciado há quatro anos por meio de convênio de
cooperação com a Aneel. a Agência, que sucedeu o Dnaee, é a proprietária
do acervo. A documentação do Dnaee é composta por cerca de 16
mil processos produzidos desde 1930. A instituição também será
responsável pela editoração do "Diagnóstico dos Acervos Documentais
do Setor de Energia Elétrica no Brasil entre 1998 e 2000". O Centro
da Memória da Eletricidade do Brasil foi criado por empresas e
órgãos do setor de energia elétrica brasileiro para incentivar
a preservação da história da implantação e do desenvolvimento
da indústria da eletricidade no País. (Jornal do Commercio - 24.10.2002)
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1- Demanda de energia no Sudeste/Centro-Oeste volta
a cair |
A mudança no tempo fez com que o consumo de energia no subsistema
Sudeste/Centro-Oeste voltasse a cair no último dia 22 de outubro.
Segundo dados do ONS, a demanda de energia nesta região teve uma
pequena queda de 0,12%, verificando 27.603 MW. Em relação à curva
de aversão ao risco 2002/2003, o volume acumulado nos últimos
sete dias está 0,34% inferior ao acumulado no mês de outubro.
No Nordeste, o consumo de energia chegou a 6.320 MW, o que significa
um aumento de 4,68% em comparação com o dia anterior. No acumulado
dos últimos sete dias do mês, o volume está 1,48% abaixo do acumuldado
total do mês. Nos subsistemas Norte e Sil, a demanda de energia
foi de 2.697 MW e 7.386 MW, respectivamente. (Canal Energia -
23.10.2002)
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2- Região Norte está com 18,17% da capacidade |
Com uma redução de 0,49%, a região Norte está com 18,17% da capacidade.
A usina de Tucuruí apresenta índice de 19,85%. (Canal Energia
- 23.10.2002)
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3- Região Nordeste está com 27,35% da capacidade |
Os reservatórios da Região NOrdeste estão com 27,35% da capacidade,
uma queda de 0,3% em relação ao dia anterior, 21 de outubro. O
subsistema está 20,19% acima da curva de aversão ao risco determinada
pelo operador do sistema. A hidrelétrica de Sobradinho, a maior
da região, está com índice de 17,5%. (Canal Energia - 23.10.2002)
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4- Reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste estão
com 45,07% |
A variação na Região Sudeste/Centro-Oeste foi a mesma registrada
para o Nordeste, de 0,3%. Com essa diminuição, os reservatórios
da região estão com 45,07%, ficando 20,33% acima da curva de aversão
ao risco prevista pelo ONS. As usinas de Furnas e Emborcação apresentam
índice de 61,33% e 47,25%, respectivamente. (Canal Energia - 23.10.2002)
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5- Reservatórios da região Sul chegaram a 93,16% |
A região Sul teve aumento de 0,26% nos reservatórios, que chegaram
a 93,16% da capacidade. O nível da usina de G. B. Munhoz está
em 96,71%. (Canal Energia - 23.10.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Eletrobrás perderá outros R$ 1,2 bi |
Ao apagar das luzes do atual governo, o Sistema Eletrobrás vai
contabilizar um prejuízo de R$ 1,2 bi com a liquidação das operações
do MAE ocorridas a partir de setembro de 2000. A perda equivale
a praticamente 25% do orçamento da estatal para o próximo ano
e se somará ao prejuízo com a antecipação do desconto na tarifa
de energia de Itaipu. O rombo é resultado da utilização do IGP-M,
da Fundação Getúlio Vargas, como indexador dos valores contabilizados
como débitos e créditos das operações no MAE. A maior parcela
do prejuízo, que será compensada com a redução de investimentos,
equivale aos débitos de suas subsidiárias mais endividadas: Chesf
e Eletronorte. Para especialistas, a resolução encareceu as faturas
do MAE em 15%. (Jornal do Brasil - 24.10.2002)
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2- Eletropaulo contrata consultoria para avaliar seus
imóveis |
A consultoria Ernst & Young foi contratada pela AES Eletropaulo
para avaliar todo o portfólio imobiliário da distribuidora no
estado de São Paulo. Após o levantamento, a consultoria apresentará
alternativas de venda dos ativos, aliadas a estudos de mercado,
mesmo que o processo não culmine em oferta pela Eletropaulo. "O
objetivo principal é dar liquidez à empresa", diz Carlos Miranda,
sócio Brasil da área de corporate finance da Ernst & Young. O
contrato, o primeiro desse tipo firmado pela consultoria com uma
distribuidora de eletricidade no Brasil, foi formalizado há menos
de duas semanas. A missão está sob os cuidados do departamento
de real estate, subordinado à área de corporate finance. "Assumimos
o papel de business advisor voltados para o mercado imobiliário,
com análise de estratégias e estudo de locações", explica Miranda.
O trabalho envolverá todos os imóveis da Eletropaulo, até mesmo
os que estão em uso. (Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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3- Usinas de Santa Catarina batem recordes de geração
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As usinas hidrelétricas de Itá e Machadinho (SC) estão batendo
recorde de geração de energia em virtude do grande volume de chuvas
registrado nos últimos meses. Em setembro, Itá gerou em média
1.360 MW com pico de 1.450 MW. A usina é controlada pela Tractebel.
De acordo com o gerente da usina, Elinton Chiaradia, a energia
gerada em setembro seria suficiente para abastecer 50% da demanda
de SC e 30% do consumo do RS. Chiaradia disse que o recorde histórico
foi atingido porque a chuva foi bem distribuída durante o mês.
Em virtude da grande geração, Itá está evitando a depreciação
dos reservatórios da bacia do Rio Iguaçu, gerando energia para
todo o Brasil. Chiaradia afirmou que a geração visa aproveitar
o máximo de capacidade do volume de água do Rio Uruguai. A Usina
Hidrelétrica de Machadinho, cuja geração de energia também é administrada
pela Tractebel, está gerando o máximo dos seus 1.140 MW (40% da
demanda de SC e 25% do consumo do RS). Cerca de 1,2 mil metros
cúbicos passam pelas três turbinas. Desde julho, Machadinho está
com sua capacidade máxima de geração instalada. (Diário Catarinense
- 24.10.2002)
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4- Eletronorte vai construir quatro subestações |
A Eletronorte foi autorizada a construir quatro novas subestações
nos estados do Maranhão, Pará e Mato Grosso. Os empreendimentos
reforçarão a rede básica do sistema elétrico interligado e deverão
entrar em funcionamento entre 31 de dezembro deste ano e 31 de
agosto de 2005. A subestação São Luís II, com tensão de 230 kV,
será construída na capital maranhense. A subestação Sinop, também
de 230 kV, ficará localizada na cidade de mesmo nome, em Mato
Grosso. As outras duas subestações, ambas com 500 kV, serão construídas
em Tucuruí, no Pará. Na mesma resolução em que autoriza a implementação
das subestações, a Aneel estabelece os valores da receita anual
permitida para a Eletronorte, em razão de a empresa estar tornando
disponíveis esses empreendimentos. A fixação da receita está prevista
no contrato de concessão assinado entre a empresa e a Aneel. (Jornal
do Commercio - 24.10.2002)
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5- Fabricantes aguardam resultado das eleições |
Enquanto aguardam o resultado das eleições presidenciais, os fabricantes
de equipamentos para o setor de energia elétrica estão caminhando
em ritmo lento neste ano. Por enquanto, o volume de vendas para
2003 ainda é uma incógnita no segmento. Segundo Jorge Luiz Buneder,
diretor presidente da Stemac, a retomada da atividade econômica
é decisiva para um cenário positivo para o ano que vem. "Só poderemos
prever isso após o resultado das eleições presidenciais", avalia
Buneder. De janeiro até agora, Buneder diz que a empresa conseguiu
manter o mesmo volume de vendas verificado em 2000, no valor de
R$ 150 mi. Segundo ele, o resultado só possível com a ampliação
das unidades pelo País. Entretanto, nem todos os fabricantes registram
resultados positivos no período pós-racionamento de energia. É
o caso da Leon Heimer, que viu o número de fabricações caírem
de 10 equipamentos por dia antes do racionamento para abaixo de
seis produtos após a crise. "Na época do racionamento, nosso departamento
comercial trabalhava 24 horas por dia, com o intuito de atender
a todos os pedidos feitos pelos clientes. Hoje, voltamos a correr
atrás dos clientes", afirma Glênior Costa, gerente de Vendas Especiais
da empresa. (Jornal do Commercio - 24.10.2002)
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6- S&P rebaixa ratings de dez concessionárias e questiona
atuação da Aneel |
A classificadora de risco de crédito Standard & Poor´s rebaixou
nesta quarta-feira, dia 23 de outubro, os ratings de nada menos
que dez concessionárias do setor elétrico. Segundo a agência,
as ações das empresas afetadas refletem "o maior risco regulatório
e a reduzida disponibilidade de crédito que, de forma geral, afeta
as empresas brasileiras", diz o comunicado. As elétricas cujos
ratings tiveram maior nível de rebaixamento, em mais de dois degraus,
foram a Light e a AES Sul. Na distribuidora carioca, o crédito
passou de BB/Negativa, em moeda local, e B+/Negativa, em moeda
estrangeira, para B/CreditWatchNeg. Já na distribuidora gaúcha,
a mudança foi de brBB/Negativa para brCCC/Negativa, na Escala
Nacional Brasil. Segundo a S&P, essas empresas não apresentam
estratégia de refinanciamento clara para os seus maiores vencimentos
em 2002 e 2003. (Canal Energia - 23.10.2002)
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7- RGE investe R$ 1 mi para instalar sistema de compras
via Internet |
A RGE vem investindo no uso da internet como canal de comunicação.
Há duas semanas foi inaugurado o "market place" de fornecedores,
que permite a compra de insumos diretos. Para o início de novembro
está programado a implementação da compras de insumos indiretos
também. Com a expansão do e-procurement, a previsão é de que,
até o final do ano, 100% das compras sejam feitas pelo meio eletrônico.
O sistema de e-procurement, que exigiu investimento d R$ 1 milhão,
permite a integração de 40 fornecedores da RGE. A integração se
dá em tempo real e permite o acompanhamento de cotações, negociações,
licitações, leilões reversos e de sucata além do gerenciamento
do próprio estoque. Segundo a empresa, os custos de implantação
são relativamente baratos e a expectativa é que o retorno aconteça
em 12 meses. (Canal Energia - 24.10.2002)
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8- RGE tem oferta garantida até 2014 |
Pela comemoração dos cinco anos de criação da empresa, a RGE anuncia
a contratação de toda a energia necessária para o atendimento
de seus clientes até o ano de 2014 e a ampliação da oferta de
serviço. O contrato de compra, assinado em agosto, assegura energia
para todos os planos de expansão dos mais de 1 milhão de clientes
dos 254 municípios atendidos pela companhia. Segundo a empresa,
o foco nos cinco anos iniciais foram a modernização e ampliação
da rede de distribuição, a implantação de novas subestações e
a adoção de modernas tecnologias. Para o futuro, a empresa planeja
aumentar a confiabilidade, além de oferecer soluções completas
na área de energia para atender as necessidades dos clientes.
Os clientes residenciais foram beneficiados com o recém-lançado
programa "Vida Tranqüila RGE". Para os grandes clientes industriais,
estão sendo estruturados serviços especializados, como a manutenção
de subestações próprias e o atendimento emergencial em linha viva.
Desde a sua fundação, em 1997, o número de clientes da RGE aumentou
de 870 mil para 1,02 mi. (Jornal do Commercio - 24.10.2002)
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1- MAE contabiliza R$ 9,264 bi negociados em 2001 |
As operações de compra e venda de energia elétrica realizadas
no MAE entre janeiro e dezembro de 2001 totalizaram um montante
de R$ 9,264 bi. Os números da contabilização foram divulgados
nesta terça-feira, dia 22 de outubro, pela superintendência da
empresa, e servirá de base para a realização da liquidação dos
negócios, marcada para o dia 22 de próximo mês. Desse total, R$
8,173 bi são referentes à transações comerciais realizadas entre
junho e dezembro do ano passado, quando o preço spot que baseia
as negociações alcançou patamares estratosféricos, em função do
racionamento de energia. Durante alguns desses meses, o custo
da energia no curto prazo chegou a estar congelado em R$ 684 por
MWh. O mês de maior faturamento foi julho, quando foram contabilizados
R$ 1,629 bi. (Canal Energia - 24.10.2002)
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1- Copom confirma as previsões e mantém os juros |
O Copom do Banco Central ratificou o que os economistas esperavam
e decidiu manter a taxa básica de juros, a meta Selic, em 21%
anuais, sem indicação de alta ou baixa no curto prazo. Em nota
divulgada após a reunião, os diretores informaram que a decisão,
tomada por unanimidade, foi pautada pela avaliação da conjuntura
macroeconômica, depois do encontro extraordinário da semana passada.
Naquela reunião, o Copom subiu os juros de 18% para 21% ao ano
- percentual mais alto desde junho de 1999 -, com o objetivo de
calibrar a inflação. Agora, o BC vai esperar os efeitos que a
subida nos juros terá na inflação. (Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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2- Juro cai na BM&F após Copom e câmbio fica estável |
As taxas de juros futuros caíram na Bolsa de Mercadorias e Futuros
(BM&F). A retração ocorreu após a decisão do Copom em manter os
juros básicos da economia estáveis em 21% ao ano. A decisão já
era esperada pelo mercado, mas proporcionou um ajuste das taxas
de juros. Já o dólar comercial chegou a oscilar 1,29% durante
o pregão e terminou o dia praticamente estável, cotado a R$ 3,915,
na venda. "Os juros de curto prazo foram os que mais caíram",
disse o diretor de tesouraria do Banco Santos, Clive Botelho.
Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de novembro caiu
de 21,80% para 21,14% ao ano. A taxa para janeiro de 2003 foi
de 23,80% para 23,16% ao ano. "Mas ainda há um bom prêmio nas
taxas de juros", disse o diretor de tesouraria do Banco Fator,
Sérgio Machado. (Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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3- Dólar comercial abre em queda de 0,84% e sai a R$
3,8770 |
O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,84% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,8670 na compra e a R$ 3,8770
na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados
na BM & F tinham recuo de 0,85%, projetando a moeda a R$ 3,815.
Ontem, a divisa terminou estável mais uma vez, a R$ 3,9000 na
compra e a R$ 3,9100 na venda. O mercado não acompanhou o bom
desempenho visto na bolsa de valores e nos títulos da dívida externa.
Segundo os operadores, empresas compraram moeda para pagar dívidas.
(Valor Online - 24.10.2002)
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4- Desemprego vai a 9,3% em São Paulo |
O desemprego na Região Metropolitana de São Paulo, em setembro,
foi o maior já registrado pelo IBGE desde que a instituição apura
a taxa de desemprego aberto na economia, há 20 anos. A taxa, de
9,3% da População Economicamente Ativa, é a mais elevada de toda
a série histórica do instituto, iniciada em 1982. A taxa agora
apurada é o pico de uma trajetória de alta que atravessa todo
o ano de 2002. No Brasil, o aumento do desemprego de 7,3% para
7,5% foi provocado tanto pela redução do número de postos de trabalho
como pelo aumento da procura por emprego. Em razão do aumento
da procura por emprego, é possível que a taxa registre um recuo
- ou pelo menos se estabilize - nos próximos meses. A ocupação
recuou 0,1%, o que significou perda de 26 mil vagas entre agosto
e setembro. O número de pessoas procurando emprego, por sua vez,
cresceu 3,1%. (Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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5- FMI quer rapidez de novo governo |
O economista-chefe do FMI, Kenneth Rogoff, disse ontem que o novo
governo brasileiro deve agir "com rapidez" para nomear uma "equipe
econômica forte" que tranqüilize os mercados. "Creio que com o
resultado oficial das eleições o novo governo tem que agir de
forma rápida para nomear uma equipe econômica forte, essa equipe
deverá especificar sua agenda para acalmar os investidores", disse
Rogoff. No médio prazo, o economista do FMI recomendou que o Brasil
reduza o peso de sua dívida, de US$ 260 bi, que eqüivale a 62%
do PIB. (Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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1- Brasil e França vão assinar novo acordo na área
nuclear |
O ministro de Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg assina
amanhã, em Paris, um acordo bilateral com o governo francês para
cooperação na área de energia nuclear. O documento prevê o desenvolvimento
de pesquisas conjuntas e novas aplicações, aproveitando a experiência
da França no setor. A proposta é discutir o uso pacífico da energia
nuclear. Entre as áreas que poderiam abrigar novas aplicações
estão medicina, agronomia, biologia, setores da indústria e a
própria geração de eletricidade. "O objetivo é buscar o bem-estar
e o desenvolvimento sustentável", disse o coordenador-geral de
Cooperação e Intercâmbio da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(Cnen), Laércio Antônio Vinhas. (Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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2- Acordo de detalhamento das aplicações a serem executadas
também é assinado |
Na mesma oportunidade em que os ministérios da Ciência e Teconologia,
no Brasil, e da Indústria, na França, ratificam o plano de cooperação,
o presidente da Cnen, José Mauro Esteves dos Santos, e o administrador
do Comissariado de Energia Atômica francês, Pascal Colombani,
assinam acordo de detalhamento das aplicações a serem executadas.
Assim, ficará a cargo dos dois órgãos designar os técnicos responsáveis
pela operacionalização dos projetos definidos em âmbito intergovernamental.
Como se trata de um acordo de cooperação, e não de assistência,
cada Estado vai investir em seu país o que considerar necessário.
(Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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3- França e Brasil estudam implantação de "reatores
nucleares de quarta geração" |
França e Brasil estudam a possibilidade
de implantação dos chamados "reatores nucleares de quarta geração".
Esses equipamentos, que, na avaliação de Vinhas, podem começar
a operar em 15 ou 20 anos, apresentam vantagens em relação aos
reatores atuais, entre elas redução da quantidade de rejeitos
produzidos e alguns dispositivos de segurança. Os reatores de
nova geração também são mais difíceis de ser usados na fabricação
de bombas atômicas. Diante de qualquer defeito, as máquinas são
desligadas imediatamente, de forma segura, garante ele. Além disso,
podem ser usados posteriormente para outras aplicações, como a
geração de calor. (Gazeta Mercantil - 24.10.2002)
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1- EDP conclui venda da Redal por US$ 25,5 mi |
A elétrica portuguesa concluiu a venda da participação de 29%
na marroquina Redal à Compagnie Générale des Eaux e à sua subsidiária
Compagnie Marrocaine des Services à L'Environment, por US$ 25,5
mi. A EDP vendeu assim 115.999 ações que detinha na Redal às duas
empresas do grupo Vivendi, "pelo preço final de US$ 25,5 mi".
Este operação de venda já tinha sido acordada em Março de 2002,
"encontrando-se, contudo, a transmissão dessas ações dependente
da obtenção das necessárias autorizações das autoridades marroquinas
competentes, as quais apenas foram concedidas após negociações
que se estenderam por vários meses". O comunicado da elétrica
nacional adianta que "o valor final da transmissão das ações detidas
pela EDP na Redal SA foi inferior ao preço inicialmente previsto".
A EDP investiu nesta participada US$ 10,75 mi. (Diário Económico
- 22.10.02)
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2- REN identifica "questões técnicas" como principais
problemas do MIBEL |
O presidente da Rede Eléctrica Nacional (REN) de Portugal, Victor
Baptista, disse hoje no 1º Fórum de Energia do Diário Económico,
que os principais problemas do protocolo previsto para Abril,
"têm a ver com medidas técnicas, que tiveram de ser apresentadas
sem estar definida a estrutura". "Só na Cimeira de Valência é
que ficou definido que iríamos ter um mercado com dois pólos",
explicitou, sublinhando no entanto que estas "questões técnicas
não põem em risco a data de início do Mercado Ibérico de Eletricidade"
(MIBEL), previsto para 2003. "A interligação entre Portugal e
Espanha é um fator de cooperação e estabilidade num setor de capital
intensivo, que exige grandes investimentos, não só em capacidade
de interligação, como na capacidade de recepção de produtos como
origem em fontes renováveis", disse. No que diz respeito à privatização
da REN, prevista para 2003, Victor Baptista revelou que esta "está
dependente dos acionistas", não havendo ainda ordens para preparar
a operação. Entretanto, Angel Landa López de Ocariz, adjunto do
presidente da Red Eléctrica Espanhola, salientou, por sua vez,
que as medidas entre as duas instituições para a convergência
do setor elétrico estão avançando, "embora ainda exista ainda
muito para fazer". (Diário Económico - 22.10.02)
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3- Saesa inicia negociações para refinanciar US$ 150
mi |
A distribuidora chilena
Saesa concordou em negociar até 8 de novembro os termos e condições
de um empréstimo de US$ 150 mi, a empresa informou em comunicado
a SVS, comissão de valores do país. O empréstimo vencia na sexta-feira,
18 de outubro, e a Saesa planejava quitá-lo com os recursos de
uma emissão de US$ 175 mi de títulos programada para 11 de outubro.
No entanto, a Saesa adiou a emissão na última hora por causa de
"incertezas dos investidores ". Os tomadores do empréstimo são
Saesa e a Frontel, também distribuidora; as subsidiárias Edelaysen,
STS e a controladora Inversiones PSEG Americas Chile Holding prestam
garantia; e a nova divisão em Nova York do banco alemao West LB
é o agente administrativo, de acordo com o comunicado. A Saesa
pertence à empresa de energia norte-americana PSEG. (Business
News Americas - 22.10.02)
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4- Tchibo renova contrato de abastecimento com a NatuEnergie |
A alemã Tchibo estendeu o contrato de fornecimento de energia
que possui com a Watt Deutschland e com a NatuEnergie para o final
de 2003, afirmou a Tchibo. O contrato de 30 GWh/ano cobre as 850
lojas que a distribuidora de café possui na Alemanha. Uma parte
do contrato de fornecimento de energia, que engloba as lojas da
Tchibo no leste da Alemanha, será coberta com energia gerada a
partir de fontes de energia renovável, em sua maioria por plantas
hidrelétricas situadas na parte superior no rio Reno. "Estamos
bastante satisfeitos com o fato de que as subsidiárias da Tchibo
serão abastecidas com energia provenientes da água e do sol",
disse Andreas Fusserm, presidente da NaturEnergie. (Platts - 23.10.02)
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