1- Há convergências entre propostas do PT e PSDB |
As propostas dos presidenciáveis
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) para a área
de energia elétrica convergem em vários pontos. Na reta final
da campanha eleitoral, os representantes de cada candidato preferiram
não aprofundar as discussões e concordaram em alguns tópicos,
como a rediscussão do modelo atual, a adoção de uma política tarifária
que remunere o investidor sem prejudicar o consumidor final e
o respeito aos contratos de concessão firmados. Os especialistas
participaram de seminário, ontem, no Sindicato dos Engenheiros
no Estado de São Paulo. Ildo Sauer, professor da Universidade
de São Paulo e representante do PT, foi um pouco além e esboçou
uma proposta, mas que caminha ao lado dos tucanos em alguns pontos,
como o planejamento indicativo. Segundo Sauer, o PT defende a
previsão de demanda (incluindo os clientes industriais), seguida
pela otimização da geração e transmissão para traçar um planejamento
indicativo de cinco, dez e 15 anos. O resultado seria divulgado
à sociedade, com posterior realização de leilões de blocos da
energia que seria produzida pelas novas usinas ou daquela conservada
pelos consumidores. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)
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2- Políticas tarifárias do PT e PSDB têm pontos em
comum |
O único tema tratado com mais detalhes no seminário de ontem,
no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, foi a estrutura
tarifária, pela secretária de Energia, Minas e Comunicações do
Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff (PT), e por Luiz David Travesso
(PSDB), da Travessia Consultoria. Mas, ainda assim, os debatedores
convergiram, por exemplo, ao pregar a parceria entre companhias
privadas e estatais. Ambos afirmaram que a tarifa não pode ser
abusiva, mas tem de ser suficiente para remunerar o investimento.
Travesso lembrou a realidade do setor elétrico nos anos 80, quando
prevalecia a inadimplência generalizada, depois assumida pelo
Tesouro Nacional. Dilma apontou inadequações na atual estrutura
tarifária, que estaria muito sensível à oscilação cambial. Segundo
informou, em uma concessionária da região Sul, o peso da parcela
A (custos não-gerenciáveis) é de 70% na composição da tarifa toda,
sendo 80% dessa fatia referente à compra de eletricidade. (Gazeta
Mercantil - 23.10.2002)
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3- Especialista adverte para impacto cambial no próximo
reajuste |
A secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do
Sul, Dilma Roussef, disse ontem que os consumidores industriais
deverão ter suas tarifas de energia aumentadas em até 30%, em
áreas de distribuidoras com aniversário de reajuste nos próximos
meses, por conta de equívocos no sistema de preços do setor elétrico
que induzem a uma dolarização. Para a secretária, trata-se de
uma distorção que precisa ser sanada. "Não deveríamos ter essa
dolarização porque trata-se de um produto gerado internamente
e consumido dentro do próprio País", disse Dilma. Como falha do
sistema, ela lembrou que os reajustes a serem definidos para as
próximas empresas deverão levar em consideração o dólar no pico.
"A sistemática induz à dolarização das tarifas. Isso não está
previsto por lei e provoca um efeito negativo no setor, criando
um elevado fator de transmissão da inflação. A própria adoção
do IGP-M para a correção dos preços da energia elétrica exibe
um viés de dolarização." Além disso, haveria um peso maior nas
tarifas dos chamados custos da parcela A, que refletem a energia
comprada e têm uma grande participação da energia de Itaipu, cujos
preços são fixados em dólar. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)
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4- CEEE quer adiar reajuste tarifário |
Preocupado com o impacto das tarifas de energia na inflação, o
governo reuniu-se ontem às pressas para decidir possíveis mudanças
nas regras do reajuste anual das distribuidoras. A alta do dólar
e dos juros devem pressionar 10% o tamanho do reajuste anual previsto.
As tarifas públicas são responsáveis por cerca de 37% do índice
de inflação. A alta do dólar também obrigou o governo do Rio Grande
do Sul a uma decisão inédita. O Estado pediu à Aneel um adiamento
do reajuste da distribuidora estatal CEEE, de sexta-feira próxima
para abril, quando está previsto o aumento das outras duas distribuidoras
do Estado. A mudança de data, segundo o governo gaúcho, poderia
reduzir o percentual de reajuste. "Ou o governo posterga o reajuste
ou muda o cálculo. Se tivermos mais tempo, a pressão do dólar
para a tarifa será menor", afirma a secretária de Energia do Rio
Grande do Sul, Dilma Rousseff. (Jornal do Brasil - 23.10.2002)
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5- Juizes federais extinguem ações contra plano de
racionamento |
Juizes federais de Teresina, no Piauí, e Campinas, em São Paulo,
extinguiram as ações civis públicas que pediam a suspensão da
cobrança da tarifa especial e o corte do fornecimento de energia
elétrica para o usuário que não cumprisse as metas determinadas
no Programa Emergencial de Racionamento de Energia. As decisões
foram fundamentadas no julgamento do STF da Ação Declaratória
de Constitucionalidade nº 9, que considerou constitucional as
regras de racionamento definidas na Medida Provisória 2.198-5.
Outro argumento da Advocacia da União no Piauí e em São Paulo
acatado pelos juizes foi de que não há interesse processual, uma
vez que o programa de racionamento já foi extinto. O juiz Daniel
Santos Rocha Sobral, da 5ª Vara Federal do Piauí considerou ainda
que a medida afeta o direito individual de cada cidadão e por
isso não é possível requerer ressarcimento de danos materiais
por meio de ação civil pública. Ele extinguiu a ação civil pública
do Ministério Público Federal. A juíza Eliana Borges de Mello
Marcelo, da 3° Vara Federal de Campinas também julgou extinta
ação similar proposta pelo Departamento de Cidadania do Município
de Campinas. (Canal Energia - 23.10.2002)
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1- Para ONS, energia para 2003 depende de novas usinas
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O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou nesta terça-feira que
o abastecimento de energia para 2003 será garantido se entrarem
em operação as novas usinas que ampliarão a oferta em outros 5
mil MW de energia e a hidrologia (quantidade de água que chega
aos reservatórios) for acima de 65% da média histórica. Em 2002,
a hidrologia acumulada deste o início do ano é de 93% no Sudeste
e Centro-Oeste e 77% no Nordeste. Santos garantiu apenas o abastecimento
nos próximos dois meses, mesmo com as altas temperaturas e com
a forte seca que atinge principalmente as regiões Sudeste, Centro-Oeste
e Nordeste. "Embora possa estar havendo risco de abastecimento
de energia, os grandes reservatórios estão com nível 20% acima
da curva de aversão ao risco", disse Santos, ao chegar para a
reunião ordinária da Câmara de Gestão do Setor Elétrico. (Estado
de São Paulo - 23.10.2002)
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2- Calor aumenta consumo em 7,58% na Região Sudeste |
O forte calor este mês aumentou o consumo de energia elétrica.
De acordo com o ONS, de setembro para outubro, a temperatura média
subiu 10 graus centígrados. Com o calor, cresceu o uso de aparelhos
como ar-condicionado, que consomem muita energia elétrica, segundo
dados preliminares. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o aumento
no consumo de energia elétrica foi de 7,58% em relação ao que
estava previsto para o mês. Na Região Nordeste, o crescimento
em relação ao previsto para o mês foi de 0,65%. Mesmo com o aumento
no consumo de energia, os gastos ainda estão dentro do planejado.
O Governo previa que o consumo este ano ficasse 7% abaixo do estimado
antes do racionamento. Entretanto, a redução espontânea de consumo
estava sendo maior, na casa dos 12%. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)
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3- Consumo no SE/CO está próximo de atingir curva de
aversão ao risco |
Segundo dados do ONS, o consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste
está 0,13% abaixo do volume acumulado no mês de outubro. A variação,
de acordo com o operador do sistema, levou em consideração o consumo
de energia nos últimos sete dias do mês. Na última segunda-feira,
dia 21 de outubro, a demanda de energia verificada na região chegou
a 27.638 MW. No Nordeste, o consumo foi de 6.037 MW. Em relação
à curva de aversão ao risco, o volume nos últimos sete dias está
1,72% abaixo do acumulado no mês. A demanda de energia no Norte
e Sul chegou a 2.675 MW e 7.351 MW, respectivamente. (Canal Energia
- 22.10.2002)
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4- Região Norte está com 18,66% da capacidade |
Com uma redução de 0,5%, a região Norte está com 18,66% da capacidade.
A usina de Tucuruí registra 20,61% da capacidade. (Canal Energia
- 22.10.2002)
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5- Região Nordeste está com 27,65% da capacidade total
de armazenamento |
A região Nordeste está com 27,65%, uma redução de 0,3% em relação
ao dia anterior, 20 de outubro. Segundo o operador do sistema,
a capacidade está 20,36% acima da curva de aversão ao risco. A
usina de Sobradinho apresenta índice de 17,74%. (Canal Energia
- 22.10.2002)
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6- Níveis dos reservatórios estão em 45,37% no Sudeste/Centro-Oeste |
Na região Sudeste/Centro-Oeste, a variação, negativa, foi de 0,36%
em relação ao dia anterior, 20 de outubro. De acordo com os dados
divulgados pelo ONS, os níveis dos reservatórios estão em 45,37%,
ficando 20,43% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de
Furnas e Emborcação registram 61,53% e 47,34% da capacidade, respectivamente.
(Canal Energia - 22.10.2002)
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7- Sul tem reservatórios com 92,96% da capacidade |
O subsistema Sul foi o único a apresentar aumento nos índices,
de 0,41%. Os reservatórios estão com 92,96% da capacidade. A hidrelétrica
de G. B. Munhoz registra índice de 97,10%. (Canal Energia - 22.10.2002)
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8- Horário de verão é questionado em Goiás |
O governador de Goiás, Marconi Perillo, anunciou ontem que voltou
a solicitar ao presidente Fernando Henrique Cardoso, como fez
em setembro do ano passado, a retirada do Estado do horário de
verão. Em um ofício enviado a FHC, Marconi justifica que o seu
governo vem recebendo apelo de diversos segmentos sociais manifestando
contrariedade com este horário. De acordo com o governador, os
resultados obtidos com o horário de verão não compensam os malefícios
trazidos especialmente aos trabalhadores e aos estudantes, que
têm de sair de casa ao amanhecer. Para Marconi, pela disposição
geográfica de Goiás, exposto à intensa luminosidade do Planalto
Central, sua exclusão do novo horário "além de atender aos anseios
da população goiana, em nada alterará o objetivo final, qual seja
o de economizar energia.". (Diário da Manhã - 23.10.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- GP, Brascan e Docas têm interesse em adquirir a
Cemar |
Como o grupo Brascan e o GP Investimentos, a Docas, do empresário
Nelson Tanure, visitou o data room da distribuidora maranhense,
Cemar. O prazo para visitas terminou anteontem e a relação de
empresas foi formalmente anunciada no início da noite de ontem,
pela Cemar. A expectativa do mercado é de que a norte-americana
Franklin Park também entre no páreo, aliada a algum dos grupos
interessados. Amanhã expira o prazo de entrega dos documentos
de pré-qualificação. Até 1 de novembro, a Aneel divulgará as pré-habilitadas.
As interessadas empenham-se, também, na negociação da dívida da
Cemar, calculada em R$ 615 mi. O equacionamento do passivo será
o ponto-chave da venda e funcionará como diferencial entre os
concorrentes. O vitorioso não será determinado pelo maior lance
ofertado, e sim pela melhor proposta de renegociação da dívida.
A atual controladora, a norte-americana PPL Global, anunciou a
alienação do controle da concessionária pelo valor simbólico de
US$ 1. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)
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2- Light quer reduzir perdas de energia |
O Diretor Comercial da Light, Claude Monméjean, apresenta hoje
às 15h, o Projeto Energia Legal - Responsabilidade de Todos, que
tem como objetivo combater de forma intensa as ligações clandestinas
e o furto de energia em sua área de concessão. A Light perde anualmente
cerca de R$ 900 mi com o furto de energia. Este ano a empresa
destinou R$ 100 milhões para as ações de combate à perdas de energia.
(O Globo - 23.10.2002)
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3- Light tira medidor de casas e põe em postes |
A Associação de Moradores do Alto Gávea, no Rio de Janeiro, vai
enviar uma carta à Light criticando a retirada dos relógios de
consumo das residências e a instalação de medidores em postes
de rua. A substituição faz parte do projeto "Energia Legal - Responsabilidade
de todos" que a Light lança hoje e visa a combater as ligações
clandestinas, os populares "gatos de luz". As caixas têm visores,
de modo que a leitura dos relógios pode ser feita sem retirar
o lacre das peças. "Além do aspecto estético, dentro de poucos
anos as caixas estarão enferrujadas, porque são de aço. Deveriam
ser de alumínio, para serem resistentes à corrosão" comentou Luiz
Fernando Pena, diretor de urbanismo da Associação de Moradores
do Alto Gávea. O grande objetivo da medida, segundo a Light, é
combater as ligações clandestinas. (O Globo - 23.10.2002)
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4- Coelce recupera R$ 10 mi em débitos com programa
de quitação |
A Coelce conseguiu reduzir em R$ 10 mi o valor devido pelos inadimplentes,
segundo o diretor comercial da empresa, Josep Pujols. "Estamos
reforçando que esta é a última semana para que os consumidores
possam regularizar sua situação sob condições especiais", afirma.
Hoje as contas em atraso totalizam R$ 140 mi, 6,6% menos do que
os R$ 150 mi registrados em agosto, quando a campanha foi lançada.
Na próxima quinta-feira, acaba o prazo para que os clientes inadimplentes
da Coelce possam entrar no programa de quitação de débitos lançado
pela empresa. 28.592 consumidores já aderiram ao plano, chamado
de Acerte a Conta. A Coelce está oferecendo dois tipos de planos.
O primeiro prevê o pagamento à vista da dívida sem juros com descontos
de 10% (3 a 5 contas), 18% (6 a 12 contas) ou 26% (acima de 12
contas). O segundo plano é um parcelamento em condições especiais,
com juros de 1% ao mês ou sem juros com entrada de 40% da dívida.
(Diário do Nordeste - 23.10.2002)
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5- Cataguazes investe na área de Internet |
O Sistema Cataguazes-Leopoldina está investindo no desenvolvimento
de projetos que otimizam o uso da Internet. Há cerca de dois meses,
a companhia inaugurou um sistema de comunicação interna que objetiva
a redução de custos e melhorias na comunicação interna das empresas
que compõe a holding. Segundo Leonel Melquisedeque, chefe do departamento
de suporte técnico da CFLCL, a economia de gastos chega a 40%
ao ano com a redução de valores com viagens, por exemplo. "O novo
sistema deu à rede maior velocidade na comunicação interna entre
as empresas do grupo. Os funcionários, inclusive diretores e gerentes,
consideram o resultado positivo", afirma ele. O sistema permite
a otimização da transmissão de dados e voz, além dispor um servidor
interno para acesso à Internet. O sistema de voz já interliga
14 diferentes pontos, enquanto o de dados abrange cerca de 44
locais. A tecnologia engloba os quatro principais sites da holding:
Energipe, Saelpa, o da holding e o do escritório do Rio de Janeiro.
Os sites da Cenf e da Celb também estão ligados a esse conjunto.
A CFLCL tem nos planos a necessidade de constante aprimoramento
na relação com os clientes, e em função disso pretende inaugurar
um sistema de atendimento ao consumidor (business to consumer).
A companhia deve implantar também um sistema de comércio eletrônico
- business to business (B2B) - que já está em fase de teste. (Jornal
do Commercio - 23.10.2002)
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6- Furnas afirma não poluir rio Paraíba do Sul |
Furnas Centrais Elétricas informou ontem que a água utilizada
para a produção de energia na usina de Funil, no rio Paraíba do
Sul, não recebe insumos químicos ou orgânicos. Segundo a empresa,
a água já chega à represa, no município de Resende, no sul do
Estado, poluída por rejeitos industriais lançados no trecho paulista
do Vale do Paraíba. O acúmulo de material orgânico nas águas do
Paraíba do Sul, agravado pela estiagem que afeta o Estado, levou
ontem a Feema a desaconselhar o consumo da água, para beber ou
cozinhar. Vários municípios fluminenses, entre eles Campos, a
maior cidade do norte do estado, são abastecidos com a água do
rio. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)
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7- Aumenta índice de automação das PCHs no País |
Os empreendedores em PCHs estão investindo cada vez na automação
destas usinas. Prova disso é que cada projeto novo instalado no
País já é automatizado, segundo Edson Bortoni, professor da Unifei.
O professor considera que no futuro próximo as PCHs somente serão
viáveis se forem totalmente automatizadas. Isso porque, explica
ele, a tendência é que o custo inicial da automação caia de acordo
com a evolução tecnológica. "Hoje, o custo inicial da automação
se encontra na faixa de 5% do custo total de uma nova usina",
diz. Aliás, a grande vantagem em operar uma PCH remotamente é
justamente o custo operacional. De acordo com Luiz Edival de Souza,
também professor da Unifei, esse custo depende do nível de automação.
Uma automação completa, totalmente desassistida terá um custo
mínimo, já que as inspeções e limpezas ocasionais serão programadas.
Para Cícero Machado, diretor geral da DME Energética, que inaugura
no final deste ano sua primeira PCH teleoperada, a redução de
custos operacionais foi o fator determinante para automatizar
os novos projetos. A empresa planeja automatizar mais três centrais
no próximo ano. No final do ano, a DME Energética inaugura a primeira
PCH operada a distância. A usina, de 7,8 mil kW, será operada
pela Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas,
que tem como subsidiária a companhia mineira. (Jornal do Commercio
- 23.10.2002)
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8- Pequenos produtores querem mais prazo para avaliar
novos critérios de enquadramento de PCHs |
A APMPE (Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores
de Energia) encaminhou à Aneel pedido para ampliar o prazo para
a audiência pública que discute novos critérios de enquadramento
para PCHs. Pelo cronograma atual, as contribuições devem ser enviadas
até o dia 4 de novembro. Já a associação pede que o prazo seja
estendido até o dia 16 de dezembro. Segundo a entidade, o assunto
é muito complexo necessitando de mais tempo para avaliar e discutir
as novas regras apresentadas nas minutas divulgadas pela agência
reguladora. (Canal Energia - 22.10.2002)
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9- Projeto básico da Cemig para implantação de linha
de transmissão é aprovado |
O projeto básico para passagem de linha de transmissão apresentado
pela Cemig foi aprovado pela Aneel. De acordo com o despacho nº
652, publicado nesta terça-feira, dia 22 de outubro, no Diário
Oficial da União, a concessionária terá até o dia 31 de março
de 2003 para terminar as obras de implantação da linha. O trecho,
de 0,3 quilômetro de extensão, atenderá as linhas de transmissão
Neves 1-Neves 3 e Neves 3-Santa Luzia 2, em 138 kV. AS linhas
terão origem na estrutura nº 63 da LT Santa Luzia-Regap e término
na subestação Neves 3, todas localizadas no estado de Minas Gerais.
(Canal Energia - 22.10.2002)
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10- Programa de pesquisa e desenvolvimento da CEB terá
investimento de R$ 3 mi |
A CEB irá investir, aproximadamente, R$ 3 mi no programa de pesquisa
e desenvolvimento para o ciclo 2002/2003. Os recursos correspondem
a 0,25% da Receita Operacional Líquida da empresa para este ciclo
e 0,11% remanescentes do ciclo anterior. A entrega de propostas
foi prorrogada pela empresa do dia 18 para o dia 25 de outubro
de 2002. Para este ciclo a CEB destacou 20 temas de projeto para
receber propostas. Segundo a empresa todos têm sua importância
para as áreas abordadas. A companhia espera que cada projeto seja
aplicável em seus processos de trabalho, com redução de mão de
obra, aumento da agilidade e da confiabilidade na execução e maior
rapidez no atendimento da solicitação dos clientes. O prazo final
para entrega do Programa vai até 30 de janeiro de 2003. O cronograma
de execução ainda não foi divulgado pois está condicionado à aprovação
da Aneel. (Canal Energia - 22.10.2002)
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1- Atrasados do MAE chegam a R$ 8 bi |
Os contratos de compra e venda celebrados no MAE durante o segundo
semestre do ano passado somaram R$ 7,01 bi, de acordo com o superintendente
do MAE, Lindolfo Ernesto Paixão. Os dados foram divulgados ontem
aos agentes do mercado e integram o trabalho de contabilização
das faturas. O alto preço da eletricidade no MAE durante o racionamento,
quando o MWh chegou a custar R$ 684, impulsionou a cifra divulgada
ontem. Em julho de 2001, o giro no MAE alcançou R$ 1,63 bi, e
no mês seguinte somou R$ 1,60 bi. Mas em dezembro, a movimentação
mensal caiu quase pela metade, para R$ 841,24 mi. Em função dessa
"bolha", o volume movimentado de setembro de 2000, quando o MAE
começou a operar oficialmente, até dezembro de 2001 saltou para
R$ 8,17 bi, ainda de acordo com informações de Paixão. O superintendente
confirmou a data de 22 de novembro como meta para a primeira liquidação
de contratos. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)
Índice
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2- Dívidas de geradoras com operações no MAE podem
subir até 20% |
As dívidas das geradoras de energia estatais, com operações de
compra e venda no MAE entre setembro de 2000 e outubro deste ano,
deverão aumentar entre 15% e 20%. Estimativas extra-oficiais indicam
que a dívida total das geradoras com empresas de distribuição,
de comercialização de energia e geradoras privadas, atualmente
em cerca de R$ 1,5 bi, deve subir para R$ 1,8 bi, por causa da
correção pelo IGP-M, como foi determinado pela Aneel. Sem o reajuste,
o valor da dívida da Eletronorte, por exemplo, é de cerca de R$
400 mi, e o da Chesf chega próximo a R$ 1 bi. No encontro de contas
entre as empresas do setor, Furnas teria recursos a receber, principalmente
devido à energia gerada pela usina nuclear de Angra II. A liquidação
das operações no MAE está prevista para o dia 22 de novembro,
e somente após este acerto de contas o mercado terá condições
de funcionar plenamente. Os técnicos das geradoras não descartam
a possibilidade de recorrer à Justiça caso a Aneel não reveja
a cláusula de reajustes pelo IGP-M. (O Globo - 23.10.2002)
Índice
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3- Elétricas criticam reajuste pelo IGP-M no MAE |
As companhias de energia protestaram contra a decisão da Aneel,
de reajustar pelo IGP-M as faturas dos negócios já efetivados
no MAE. A correção, que foi garantida na semana passada pela resolução
552 da agência, pode encarecer em 15% em média as faturas das
elétricas no MAE. A resolução prevê ainda multa de 5% no caso
de atraso nos pagamentos, com juros de mora de 1% ao mês. A medida
desagradou principalmente às geradoras estatais, que, na grande
maioria, aparecem como devedoras no MAE. Com a correção, as subsidiárias
de geração da holding Eletrobrás - Chesf, Furnas e Eletronorte
- poderão perder mais de R$ 300 mi. Estima-se que somente a Chesf
tenha R$ 1 bi a pagar no MAE. As empresas devedoras consideram
a correção indevida, já que as faturas nunca existiram - o MAE
nunca liquidou nenhuma conta desde que foi criado, em setembro
de 2000. As empresas alegam que a correção não constava na minuta
da resolução que esteve em audiência pública. Para as geradoras,
a decisão quebra as bases do acordo de recomposição das perdas
do setor elétrico com o racionamento. Pelas regras do acordo,
as geradoras terão que arcar com os custos de recompra de energia
por um preço abaixo do mercado, para dividir o ônus do racionamento
com as distribuidoras. (Valor - 23.10.2002)
Índice
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4- MAE descarta possibilidade de divergência sobre
reajuste |
O superintendente do MAE, Lindolfo Paixão, descartou a possibilidade
de a divergência sobre o reajuste pelo IGP-M causar um novo entrave
no funcionamento do mercado. De acordo com ele, em 22 de novembro,
quando começar a liquidação, as faturas dos negócios já efetivados
no MAE serão apresentadas com a correção. Quem discordar poderá
apelar à câmara de arbitragem do mercado posteriormente. Ontem
à noite o MAE divulgou aos seus agentes a contabilização do segundo
semestre de 2001, período do racionamento. Nos seis últimos meses
do ano passado foram movimentados R$ 7 bi. Desde a sua criação,
em setembro de 2000, até o último mês contabilizado pelo mercado,
dezembro de 2001, foram negociados R$ 8,17 bi. O mês com a maior
movimentação no período foi julho de 2001, com R$ 1,62 bi negociados.
Na época, com o racionamento, o preço no MWh estava em R$ 684.
Agora, com os reservatórios das hidrelétricas cheios, o MWh no
MAE custa R$ 4. Dos meses que tiveram a contabilização entregue
ontem, novembro foi o que teve a menor movimentação do semestre,
com a negociação de R$ 776 mi. (Valor - 23.10.2002)
Índice
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1- Mercado aposta em juros estáveis |
O Copom do BC esteve reunido ontem para analisar o cenário macroeconômico
e anuncia hoje a taxa de juros que vigorará até novembro. Na semana
passada, o BC subiu os juros de 18% para 21% em uma reunião extraordinária
para combater os efeitos da desvalorização cambial na inflação.
Os últimos dados de inflação desta semana mostram que a taxa está
em alta, mas não significa que haverá uma nova elevação dos juros,
segundo os economistas do BBV Banco. "Essas taxas são referentes
a um período anterior ao aumento de juros feito pelo BC. Além
disso, o efeito da política monetária que subiu de 18% para 21%
os juros só terá efeito na economia real nos próximos seis meses",
informam em relatório. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)
Índice
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2- IGP-10 tem a maior alta desde março de 1999 |
O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) deste mês, apurado pela
Fundação Getúlio Vargas (FGV) fechou com alta de 3,32% - o maior
nível desde março de 1999, quando a taxa ficou em 3,51%, e a segunda
maior taxa desde o Plano Real. A coleta de preços é feita no Rio
e em São Paulo, entre os dias 11 de setembro e 10 de outubro,
junto a famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos. O IGP-10
é composto pelo IPA, IPC e INCC, cujos pesos correspondem a 60%,
30% e 10%, respectivamente. O IPA, que havia subido 3,35% em setembro,
continuou sua trajetória de alta, pressionado pela valorização
do dólar frente ao real, e em outubro registrou majoração de 4,81%,
o que gerou forte influência para o índice cheio (IGP-10). No
mesmo período, o IPC teve alta de 0,77% e em setembro, aumento
de 0,70%. O INCC teve elevação de 0,72%, ante ganho de 1,06%.
(Gazeta Mercantil - 23.10.2002)
Índice
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3- Ritmo de crescimento do emprego formal é mantido
em setembro |
O emprego formal voltou a crescer em setembro, quando comparado
com agosto deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho
divulgados ontem. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged), houve expansão pelo nono mês consecutivo. No mês passado,
o crescimento foi de 0,76%, com a criação de 167.312 postos de
trabalho com carteira assinada. De janeiro a setembro, o Caged
registra a criação de 987.311 ocupações com carteira assinada,
um avanço de 4,65% sobre o total de 772.730 postos criados no
mesmo período em 2001. Nos últimos 12 meses, o balanço é de 805.660
novos empregos, com crescimento de 3,77% em relação aos 12 meses
anteriores. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)
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4- Dólar comercial abre em queda de 0,20% e sai a R$
3,9020 |
O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,20% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,8920 na compra e a R$ 3,9020
na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados
na BM & F tinham recuo de 0,20%, projetando a moeda a R$ 3,838.
Ontem, o dólar comercial fechou a R$ 3,9000 na compra e a R$ 3,9100
na venda, cotação idêntica à registrada no fechamento anterior.
A briga pela formação da Ptax (média ponderada das cotações) manteve
a moeda valorizada durante quase todo o dia. É a Ptax de ontem
que vai corrigir a dívida de US$ 1,1 bi a ser resgatada hoje pelo
Banco Central. Depois de os bancos garantirem Ptax com valorização
e após a forte intervenção do BC no mercado à vista, a divisa
foi cedendo terreno até fechar com estabilidade. Hoje, sem esse
fator técnico de pressão, o mercado pode dar trégua à moeda nacional.
(Valor Online - 23.10.2002)
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1- Alstom e CST assinam acordo |
A Alstom fechou um contrato, no valor de R$ 14 mi, para a expansão
do sistema elétrico da CST. A siderúrgica, que é considerada a
maior exportadora de placas de aço do mundo, prevê que as obras
ampliem a produção para 5.000.000 t de placas de aço ao ano. Até
o final de 2003, serão ampliados o sistema de distribuição, as
linhas de transmissão e as subestações. Segundo a Alstom, especialista
global em infra-estrutura para energia e transporte, a importância
do contrato está no reforço da atuação da empresa no segmento
de sistemas de transmissão e distribuição para a indústria. (Jornal
do Commercio - 23.10.2002)
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1- ENEL espera aval de ministros do governo para venda
da Interpower Genco |
A italiana ENEL continua esperando uma resposta de dois ministros
do governo com respeito à aceitação ou recusa da proposta de oferta
feita na semana passada para a aquisição da sua controlada de
2,611 MW Interpower Genco, disse um porta-voz da ENEL nesta terça-feira.
"O assunto foi remetido a dois ministros e a decisão será tomada
de acordo com os dados por eles analisados", disse Genco, dirigindo-se
a funcionários dos ministérios das finanças e da indústria. A
ENEL recebeu uma oferta de cerca de US$ 873 mi de um grupo formado
pela Electrabel, pela prestadora de roma ACEA e pela italiana
Energia pela unidade negociada. Esta foi a única proposta de oferta
até o momento. A quantia registrou-se menor do que o valor de
US$ 980 mi avaliado por bancos em uma possível aquisição futura,
no entanto, a ENEL disse que tentará negociar um preço mais elevado
pela unidade com o grupo. (Platts - 22.10.02)
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2- Sonae e Endesa formam Sodesa para comercializar
eletricidade |
A Sodesa, participada em 50% pela Sonae e pela Endesa, possui
neste momento contratos de fornecimento para mais de 200 pontos
de abastecimento no mercado português, num total de 800 GWh. "Desta
forma, a Sonae e a Endesa assumem uma posição estratégica face
à iminente criação do mercado ibérico da eletricidade, acordada
recentemente entre os governos de Portugal e de Espanha, que entrará
em vigor em 2003", explicam as empresas em comunicado. O acordo,
já aprovado pela Comissão Européia, prevê que o Conselho de Administração
(CA) da Sodesa seja composto por três elementos da Endesa e por
José Silva Penedos e Egdar Pinto Ribeiro, em representação da
Sonae. A maioria do CA será rotativa cada três anos, sendo que
a presidência será assumida pelo parceiro com menor representação.
"O objetivo da Sodesa é estabelecer uma posição significativa
no mercado potencial elegível em Portugal, que desde Janeiro deste
ano está aberto a 20 000 clientes com 17 000 Gwh de consumo anual,
utilizando a infra-estrutura tecnológica da Endesa e a forte presença
da Sonae em Portugal", referem as empresas. Recorde-se parceria
entre a Sonae e a Endesa iniciou-se em 1999, no âmbito da promoção
conjunta de projetos de cogeração em Portugal e no Brasil e do
abastecimento de energia elétrica às empresas do grupo Sonae em
Portugal e na Espanha. (Diário Económico - 21.10.02)
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3- Presidente da ERSE diz que qualidade do serviço
em Portugal não é adequada |
Jorge Vasconcelos, presidente da ERSE, considera que a qualidade
do serviço atualmente existente "não é adequada às necessidades
dos consumidores", devendo ser revista, tal como o tarifário,
este último para ficar em conformidade com as regras comunitárias.
Segundo afirmou hoje o presidente da Entidade Reguladora dos Serviços
Energéticos (ERSE) durante o I Fórum Energia promovido pelo Diário
Económico, em Lisboa, o relatório elaborado pela sua instituição
mostra que "os indicadores de qualidade do serviço neste momento
em vigor não são muito exigentes", não sendo assim adequados às
necessidades do consumidor, pelo que devem ser revistos. Em relação
ao sistema tarifário, Jorge Vasconcelos considera que o fato de
haver serviços cruzados na Espanha e das tarifas refletirem os
custos em Portugal "não é aceitável". "O sistema tarifário terá
de ser revisto, e penso que será revisto brevemente, no âmbito
do mercado ibérico de eletricidade", disse. Para o presidente
da ERSE, "é primordial garantir que a estrutura tarifária esteja
de acordo com o direito comunitário; isto é, que reflita rigorosamente
os custos". Sobre uma eventual revisão do sistema tarifário, Jorge
Vasconcelos afirmou que, "a ser concretizada a alteração legislativa
durante o próximo ano, indispensável para permitir a implementação
do mercado ibérico, esta vai implicar certamente uma revisão das
tarifas". (Diário Económico - 22.10.02)
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4- GasAtacama prevê possibilidade de atraso em refinanciamento
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Os planos da empresa chilena de transporte de gás e geração de
energia GasAtacama, de refinanciar a dívida de US$ 200mi-300mi
este ano serão provavelmente adiados para 2003 em razão dos efeitos
da crise argentina, disse o CEO da GasAtacama, Rudolf Araneda.
"Estamos estudando como reduzir o impacto da percepção negativa
sobre os ativos na Argentina", disse Araneda, acrescentando: "O
mais realístico é dizer que não refinanciaremos antes do próximo
ano." A GasAtacama disse em maio que a confirmação de um contrato
de venda de energia para o grupo chileno de distribuição Emel
fortaleceu sua habilidade de conseguir refinanciamento, que seria
usado para pagamento de seus acionistas: a companhia de energia
norte-americana CMS e a empresa de geração chilena Endesa. O atraso
e definição do valor exato a ser refinanciado dependem no entanto
"de até que ponto os fluxos que vêm da Argentina serão punidos",
disse Araneda. A GasAtacama contratou a Salomon Smith Barney (SSB),
do Citigroup, como assessora do processo. A SSB vai ajudar a GasAtacama
a definir os melhores instrumentos para o refinanciamento, bem
como o montante e o prazo, disse Araneda. (Business News Americas
. 21.10.02)
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5- Iberdrola pode operar no México |
A Iberinco obteve a autorização concedida pela CFE do México para
prestar serviços no setor de energia nuclear, informou ontem a
companhia. A filial da elétrica Iberdrola foi incluída na lista
de provedores autorizados para efetuar trabalhos de manutenção,
engenharia de base e proteção radiológica na central nuclear de
Laguna Verde, a única em operação no México, que tem uma potência
instalada de 1.365 MW e está situada na cidade de Alto Lucero,
no Estado de Veracruz. A Iberinco, que tem uma autorização similar
no Brasil, pretende aproveitar as oportunidades de negócio que
surgirem no campo de energia nuclear do México, um país estratégico
para o Grupo Iberdrola. A empresa de engenharia e consultoria
já é responsável pela construção de várias centrais de ciclo combinado
erguidas no México pela Iberdrola, como as de Monterrey e Altamira,
de 1 mil MW de potência cada. A Iberinco fechou, em janeiro passado,
um contrato para prestação de serviços de inspeção e manutenção
na central de energia nuclear de Angra dos Reis. (Jornal do Commercio
- 23.10.2002)
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6- Empréstimo de US$ 117 mi do BIE aumenta capacidade
de transmissão entre Marrocos e Espanha |
O Banco de Investimento Europeu (BIE) está para emprestar US$
117 mi com o objetivo de elevar a capacidade de transmissão de
energia entre o Marrocos e dois de seus vizinhos: a Espanha e
a Algéria. O BIE disse nesta terça-feira que o empréstimo também
tem como objetivo tornar a rede doméstica de energia do Marrocos
mais segura e confiável. Em particular o empréstimo visa dobrar
a capacidade de transmissão entre o Marrocos e a Espanha, complementando
o suporte feito pelo BIE no primeiro projeto de interconexão entre
os dois países em 1995. O projeto será co-financiado pelo Banco
Africano de Desenvolvimento e pela Agência Francesa de Desenvolvimento.
(Platts - 22.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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