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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 987 - 23 de outubro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Há convergências entre propostas do PT e PSDB

As propostas dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e José Serra (PSDB) para a área de energia elétrica convergem em vários pontos. Na reta final da campanha eleitoral, os representantes de cada candidato preferiram não aprofundar as discussões e concordaram em alguns tópicos, como a rediscussão do modelo atual, a adoção de uma política tarifária que remunere o investidor sem prejudicar o consumidor final e o respeito aos contratos de concessão firmados. Os especialistas participaram de seminário, ontem, no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Ildo Sauer, professor da Universidade de São Paulo e representante do PT, foi um pouco além e esboçou uma proposta, mas que caminha ao lado dos tucanos em alguns pontos, como o planejamento indicativo. Segundo Sauer, o PT defende a previsão de demanda (incluindo os clientes industriais), seguida pela otimização da geração e transmissão para traçar um planejamento indicativo de cinco, dez e 15 anos. O resultado seria divulgado à sociedade, com posterior realização de leilões de blocos da energia que seria produzida pelas novas usinas ou daquela conservada pelos consumidores. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)

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2- Políticas tarifárias do PT e PSDB têm pontos em comum

O único tema tratado com mais detalhes no seminário de ontem, no Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, foi a estrutura tarifária, pela secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff (PT), e por Luiz David Travesso (PSDB), da Travessia Consultoria. Mas, ainda assim, os debatedores convergiram, por exemplo, ao pregar a parceria entre companhias privadas e estatais. Ambos afirmaram que a tarifa não pode ser abusiva, mas tem de ser suficiente para remunerar o investimento. Travesso lembrou a realidade do setor elétrico nos anos 80, quando prevalecia a inadimplência generalizada, depois assumida pelo Tesouro Nacional. Dilma apontou inadequações na atual estrutura tarifária, que estaria muito sensível à oscilação cambial. Segundo informou, em uma concessionária da região Sul, o peso da parcela A (custos não-gerenciáveis) é de 70% na composição da tarifa toda, sendo 80% dessa fatia referente à compra de eletricidade. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)

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3- Especialista adverte para impacto cambial no próximo reajuste

A secretária de Energia, Minas e Comunicações do Rio Grande do Sul, Dilma Roussef, disse ontem que os consumidores industriais deverão ter suas tarifas de energia aumentadas em até 30%, em áreas de distribuidoras com aniversário de reajuste nos próximos meses, por conta de equívocos no sistema de preços do setor elétrico que induzem a uma dolarização. Para a secretária, trata-se de uma distorção que precisa ser sanada. "Não deveríamos ter essa dolarização porque trata-se de um produto gerado internamente e consumido dentro do próprio País", disse Dilma. Como falha do sistema, ela lembrou que os reajustes a serem definidos para as próximas empresas deverão levar em consideração o dólar no pico. "A sistemática induz à dolarização das tarifas. Isso não está previsto por lei e provoca um efeito negativo no setor, criando um elevado fator de transmissão da inflação. A própria adoção do IGP-M para a correção dos preços da energia elétrica exibe um viés de dolarização." Além disso, haveria um peso maior nas tarifas dos chamados custos da parcela A, que refletem a energia comprada e têm uma grande participação da energia de Itaipu, cujos preços são fixados em dólar. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)

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4- CEEE quer adiar reajuste tarifário

Preocupado com o impacto das tarifas de energia na inflação, o governo reuniu-se ontem às pressas para decidir possíveis mudanças nas regras do reajuste anual das distribuidoras. A alta do dólar e dos juros devem pressionar 10% o tamanho do reajuste anual previsto. As tarifas públicas são responsáveis por cerca de 37% do índice de inflação. A alta do dólar também obrigou o governo do Rio Grande do Sul a uma decisão inédita. O Estado pediu à Aneel um adiamento do reajuste da distribuidora estatal CEEE, de sexta-feira próxima para abril, quando está previsto o aumento das outras duas distribuidoras do Estado. A mudança de data, segundo o governo gaúcho, poderia reduzir o percentual de reajuste. "Ou o governo posterga o reajuste ou muda o cálculo. Se tivermos mais tempo, a pressão do dólar para a tarifa será menor", afirma a secretária de Energia do Rio Grande do Sul, Dilma Rousseff. (Jornal do Brasil - 23.10.2002)

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5- Juizes federais extinguem ações contra plano de racionamento

Juizes federais de Teresina, no Piauí, e Campinas, em São Paulo, extinguiram as ações civis públicas que pediam a suspensão da cobrança da tarifa especial e o corte do fornecimento de energia elétrica para o usuário que não cumprisse as metas determinadas no Programa Emergencial de Racionamento de Energia. As decisões foram fundamentadas no julgamento do STF da Ação Declaratória de Constitucionalidade nº 9, que considerou constitucional as regras de racionamento definidas na Medida Provisória 2.198-5. Outro argumento da Advocacia da União no Piauí e em São Paulo acatado pelos juizes foi de que não há interesse processual, uma vez que o programa de racionamento já foi extinto. O juiz Daniel Santos Rocha Sobral, da 5ª Vara Federal do Piauí considerou ainda que a medida afeta o direito individual de cada cidadão e por isso não é possível requerer ressarcimento de danos materiais por meio de ação civil pública. Ele extinguiu a ação civil pública do Ministério Público Federal. A juíza Eliana Borges de Mello Marcelo, da 3° Vara Federal de Campinas também julgou extinta ação similar proposta pelo Departamento de Cidadania do Município de Campinas. (Canal Energia - 23.10.2002)

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risco e racionamento

1- Para ONS, energia para 2003 depende de novas usinas

O presidente do ONS, Mário Santos, afirmou nesta terça-feira que o abastecimento de energia para 2003 será garantido se entrarem em operação as novas usinas que ampliarão a oferta em outros 5 mil MW de energia e a hidrologia (quantidade de água que chega aos reservatórios) for acima de 65% da média histórica. Em 2002, a hidrologia acumulada deste o início do ano é de 93% no Sudeste e Centro-Oeste e 77% no Nordeste. Santos garantiu apenas o abastecimento nos próximos dois meses, mesmo com as altas temperaturas e com a forte seca que atinge principalmente as regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste. "Embora possa estar havendo risco de abastecimento de energia, os grandes reservatórios estão com nível 20% acima da curva de aversão ao risco", disse Santos, ao chegar para a reunião ordinária da Câmara de Gestão do Setor Elétrico. (Estado de São Paulo - 23.10.2002)

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2- Calor aumenta consumo em 7,58% na Região Sudeste

O forte calor este mês aumentou o consumo de energia elétrica. De acordo com o ONS, de setembro para outubro, a temperatura média subiu 10 graus centígrados. Com o calor, cresceu o uso de aparelhos como ar-condicionado, que consomem muita energia elétrica, segundo dados preliminares. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, o aumento no consumo de energia elétrica foi de 7,58% em relação ao que estava previsto para o mês. Na Região Nordeste, o crescimento em relação ao previsto para o mês foi de 0,65%. Mesmo com o aumento no consumo de energia, os gastos ainda estão dentro do planejado. O Governo previa que o consumo este ano ficasse 7% abaixo do estimado antes do racionamento. Entretanto, a redução espontânea de consumo estava sendo maior, na casa dos 12%. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)

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3- Consumo no SE/CO está próximo de atingir curva de aversão ao risco

Segundo dados do ONS, o consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste está 0,13% abaixo do volume acumulado no mês de outubro. A variação, de acordo com o operador do sistema, levou em consideração o consumo de energia nos últimos sete dias do mês. Na última segunda-feira, dia 21 de outubro, a demanda de energia verificada na região chegou a 27.638 MW. No Nordeste, o consumo foi de 6.037 MW. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume nos últimos sete dias está 1,72% abaixo do acumulado no mês. A demanda de energia no Norte e Sul chegou a 2.675 MW e 7.351 MW, respectivamente. (Canal Energia - 22.10.2002)

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4- Região Norte está com 18,66% da capacidade

Com uma redução de 0,5%, a região Norte está com 18,66% da capacidade. A usina de Tucuruí registra 20,61% da capacidade. (Canal Energia - 22.10.2002)

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5- Região Nordeste está com 27,65% da capacidade total de armazenamento

A região Nordeste está com 27,65%, uma redução de 0,3% em relação ao dia anterior, 20 de outubro. Segundo o operador do sistema, a capacidade está 20,36% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho apresenta índice de 17,74%. (Canal Energia - 22.10.2002)

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6- Níveis dos reservatórios estão em 45,37% no Sudeste/Centro-Oeste

Na região Sudeste/Centro-Oeste, a variação, negativa, foi de 0,36% em relação ao dia anterior, 20 de outubro. De acordo com os dados divulgados pelo ONS, os níveis dos reservatórios estão em 45,37%, ficando 20,43% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Emborcação registram 61,53% e 47,34% da capacidade, respectivamente. (Canal Energia - 22.10.2002)

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7- Sul tem reservatórios com 92,96% da capacidade

O subsistema Sul foi o único a apresentar aumento nos índices, de 0,41%. Os reservatórios estão com 92,96% da capacidade. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra índice de 97,10%. (Canal Energia - 22.10.2002)

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8- Horário de verão é questionado em Goiás

O governador de Goiás, Marconi Perillo, anunciou ontem que voltou a solicitar ao presidente Fernando Henrique Cardoso, como fez em setembro do ano passado, a retirada do Estado do horário de verão. Em um ofício enviado a FHC, Marconi justifica que o seu governo vem recebendo apelo de diversos segmentos sociais manifestando contrariedade com este horário. De acordo com o governador, os resultados obtidos com o horário de verão não compensam os malefícios trazidos especialmente aos trabalhadores e aos estudantes, que têm de sair de casa ao amanhecer. Para Marconi, pela disposição geográfica de Goiás, exposto à intensa luminosidade do Planalto Central, sua exclusão do novo horário "além de atender aos anseios da população goiana, em nada alterará o objetivo final, qual seja o de economizar energia.". (Diário da Manhã - 23.10.2002)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- GP, Brascan e Docas têm interesse em adquirir a Cemar

Como o grupo Brascan e o GP Investimentos, a Docas, do empresário Nelson Tanure, visitou o data room da distribuidora maranhense, Cemar. O prazo para visitas terminou anteontem e a relação de empresas foi formalmente anunciada no início da noite de ontem, pela Cemar. A expectativa do mercado é de que a norte-americana Franklin Park também entre no páreo, aliada a algum dos grupos interessados. Amanhã expira o prazo de entrega dos documentos de pré-qualificação. Até 1 de novembro, a Aneel divulgará as pré-habilitadas. As interessadas empenham-se, também, na negociação da dívida da Cemar, calculada em R$ 615 mi. O equacionamento do passivo será o ponto-chave da venda e funcionará como diferencial entre os concorrentes. O vitorioso não será determinado pelo maior lance ofertado, e sim pela melhor proposta de renegociação da dívida. A atual controladora, a norte-americana PPL Global, anunciou a alienação do controle da concessionária pelo valor simbólico de US$ 1. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)

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2- Light quer reduzir perdas de energia

O Diretor Comercial da Light, Claude Monméjean, apresenta hoje às 15h, o Projeto Energia Legal - Responsabilidade de Todos, que tem como objetivo combater de forma intensa as ligações clandestinas e o furto de energia em sua área de concessão. A Light perde anualmente cerca de R$ 900 mi com o furto de energia. Este ano a empresa destinou R$ 100 milhões para as ações de combate à perdas de energia. (O Globo - 23.10.2002)

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3- Light tira medidor de casas e põe em postes

A Associação de Moradores do Alto Gávea, no Rio de Janeiro, vai enviar uma carta à Light criticando a retirada dos relógios de consumo das residências e a instalação de medidores em postes de rua. A substituição faz parte do projeto "Energia Legal - Responsabilidade de todos" que a Light lança hoje e visa a combater as ligações clandestinas, os populares "gatos de luz". As caixas têm visores, de modo que a leitura dos relógios pode ser feita sem retirar o lacre das peças. "Além do aspecto estético, dentro de poucos anos as caixas estarão enferrujadas, porque são de aço. Deveriam ser de alumínio, para serem resistentes à corrosão" comentou Luiz Fernando Pena, diretor de urbanismo da Associação de Moradores do Alto Gávea. O grande objetivo da medida, segundo a Light, é combater as ligações clandestinas. (O Globo - 23.10.2002)

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4- Coelce recupera R$ 10 mi em débitos com programa de quitação

A Coelce conseguiu reduzir em R$ 10 mi o valor devido pelos inadimplentes, segundo o diretor comercial da empresa, Josep Pujols. "Estamos reforçando que esta é a última semana para que os consumidores possam regularizar sua situação sob condições especiais", afirma. Hoje as contas em atraso totalizam R$ 140 mi, 6,6% menos do que os R$ 150 mi registrados em agosto, quando a campanha foi lançada. Na próxima quinta-feira, acaba o prazo para que os clientes inadimplentes da Coelce possam entrar no programa de quitação de débitos lançado pela empresa. 28.592 consumidores já aderiram ao plano, chamado de Acerte a Conta. A Coelce está oferecendo dois tipos de planos. O primeiro prevê o pagamento à vista da dívida sem juros com descontos de 10% (3 a 5 contas), 18% (6 a 12 contas) ou 26% (acima de 12 contas). O segundo plano é um parcelamento em condições especiais, com juros de 1% ao mês ou sem juros com entrada de 40% da dívida. (Diário do Nordeste - 23.10.2002)

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5- Cataguazes investe na área de Internet

O Sistema Cataguazes-Leopoldina está investindo no desenvolvimento de projetos que otimizam o uso da Internet. Há cerca de dois meses, a companhia inaugurou um sistema de comunicação interna que objetiva a redução de custos e melhorias na comunicação interna das empresas que compõe a holding. Segundo Leonel Melquisedeque, chefe do departamento de suporte técnico da CFLCL, a economia de gastos chega a 40% ao ano com a redução de valores com viagens, por exemplo. "O novo sistema deu à rede maior velocidade na comunicação interna entre as empresas do grupo. Os funcionários, inclusive diretores e gerentes, consideram o resultado positivo", afirma ele. O sistema permite a otimização da transmissão de dados e voz, além dispor um servidor interno para acesso à Internet. O sistema de voz já interliga 14 diferentes pontos, enquanto o de dados abrange cerca de 44 locais. A tecnologia engloba os quatro principais sites da holding: Energipe, Saelpa, o da holding e o do escritório do Rio de Janeiro. Os sites da Cenf e da Celb também estão ligados a esse conjunto. A CFLCL tem nos planos a necessidade de constante aprimoramento na relação com os clientes, e em função disso pretende inaugurar um sistema de atendimento ao consumidor (business to consumer). A companhia deve implantar também um sistema de comércio eletrônico - business to business (B2B) - que já está em fase de teste. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)

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6- Furnas afirma não poluir rio Paraíba do Sul

Furnas Centrais Elétricas informou ontem que a água utilizada para a produção de energia na usina de Funil, no rio Paraíba do Sul, não recebe insumos químicos ou orgânicos. Segundo a empresa, a água já chega à represa, no município de Resende, no sul do Estado, poluída por rejeitos industriais lançados no trecho paulista do Vale do Paraíba. O acúmulo de material orgânico nas águas do Paraíba do Sul, agravado pela estiagem que afeta o Estado, levou ontem a Feema a desaconselhar o consumo da água, para beber ou cozinhar. Vários municípios fluminenses, entre eles Campos, a maior cidade do norte do estado, são abastecidos com a água do rio. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)

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7- Aumenta índice de automação das PCHs no País

Os empreendedores em PCHs estão investindo cada vez na automação destas usinas. Prova disso é que cada projeto novo instalado no País já é automatizado, segundo Edson Bortoni, professor da Unifei. O professor considera que no futuro próximo as PCHs somente serão viáveis se forem totalmente automatizadas. Isso porque, explica ele, a tendência é que o custo inicial da automação caia de acordo com a evolução tecnológica. "Hoje, o custo inicial da automação se encontra na faixa de 5% do custo total de uma nova usina", diz. Aliás, a grande vantagem em operar uma PCH remotamente é justamente o custo operacional. De acordo com Luiz Edival de Souza, também professor da Unifei, esse custo depende do nível de automação. Uma automação completa, totalmente desassistida terá um custo mínimo, já que as inspeções e limpezas ocasionais serão programadas. Para Cícero Machado, diretor geral da DME Energética, que inaugura no final deste ano sua primeira PCH teleoperada, a redução de custos operacionais foi o fator determinante para automatizar os novos projetos. A empresa planeja automatizar mais três centrais no próximo ano. No final do ano, a DME Energética inaugura a primeira PCH operada a distância. A usina, de 7,8 mil kW, será operada pela Departamento Municipal de Eletricidade de Poços de Caldas, que tem como subsidiária a companhia mineira. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)

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8- Pequenos produtores querem mais prazo para avaliar novos critérios de enquadramento de PCHs

A APMPE (Associação Brasileira dos Pequenos e Médios Produtores de Energia) encaminhou à Aneel pedido para ampliar o prazo para a audiência pública que discute novos critérios de enquadramento para PCHs. Pelo cronograma atual, as contribuições devem ser enviadas até o dia 4 de novembro. Já a associação pede que o prazo seja estendido até o dia 16 de dezembro. Segundo a entidade, o assunto é muito complexo necessitando de mais tempo para avaliar e discutir as novas regras apresentadas nas minutas divulgadas pela agência reguladora. (Canal Energia - 22.10.2002)

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9- Projeto básico da Cemig para implantação de linha de transmissão é aprovado

O projeto básico para passagem de linha de transmissão apresentado pela Cemig foi aprovado pela Aneel. De acordo com o despacho nº 652, publicado nesta terça-feira, dia 22 de outubro, no Diário Oficial da União, a concessionária terá até o dia 31 de março de 2003 para terminar as obras de implantação da linha. O trecho, de 0,3 quilômetro de extensão, atenderá as linhas de transmissão Neves 1-Neves 3 e Neves 3-Santa Luzia 2, em 138 kV. AS linhas terão origem na estrutura nº 63 da LT Santa Luzia-Regap e término na subestação Neves 3, todas localizadas no estado de Minas Gerais. (Canal Energia - 22.10.2002)

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10- Programa de pesquisa e desenvolvimento da CEB terá investimento de R$ 3 mi

A CEB irá investir, aproximadamente, R$ 3 mi no programa de pesquisa e desenvolvimento para o ciclo 2002/2003. Os recursos correspondem a 0,25% da Receita Operacional Líquida da empresa para este ciclo e 0,11% remanescentes do ciclo anterior. A entrega de propostas foi prorrogada pela empresa do dia 18 para o dia 25 de outubro de 2002. Para este ciclo a CEB destacou 20 temas de projeto para receber propostas. Segundo a empresa todos têm sua importância para as áreas abordadas. A companhia espera que cada projeto seja aplicável em seus processos de trabalho, com redução de mão de obra, aumento da agilidade e da confiabilidade na execução e maior rapidez no atendimento da solicitação dos clientes. O prazo final para entrega do Programa vai até 30 de janeiro de 2003. O cronograma de execução ainda não foi divulgado pois está condicionado à aprovação da Aneel. (Canal Energia - 22.10.2002)

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financiamento

1- Atrasados do MAE chegam a R$ 8 bi

Os contratos de compra e venda celebrados no MAE durante o segundo semestre do ano passado somaram R$ 7,01 bi, de acordo com o superintendente do MAE, Lindolfo Ernesto Paixão. Os dados foram divulgados ontem aos agentes do mercado e integram o trabalho de contabilização das faturas. O alto preço da eletricidade no MAE durante o racionamento, quando o MWh chegou a custar R$ 684, impulsionou a cifra divulgada ontem. Em julho de 2001, o giro no MAE alcançou R$ 1,63 bi, e no mês seguinte somou R$ 1,60 bi. Mas em dezembro, a movimentação mensal caiu quase pela metade, para R$ 841,24 mi. Em função dessa "bolha", o volume movimentado de setembro de 2000, quando o MAE começou a operar oficialmente, até dezembro de 2001 saltou para R$ 8,17 bi, ainda de acordo com informações de Paixão. O superintendente confirmou a data de 22 de novembro como meta para a primeira liquidação de contratos. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)

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2- Dívidas de geradoras com operações no MAE podem subir até 20%

As dívidas das geradoras de energia estatais, com operações de compra e venda no MAE entre setembro de 2000 e outubro deste ano, deverão aumentar entre 15% e 20%. Estimativas extra-oficiais indicam que a dívida total das geradoras com empresas de distribuição, de comercialização de energia e geradoras privadas, atualmente em cerca de R$ 1,5 bi, deve subir para R$ 1,8 bi, por causa da correção pelo IGP-M, como foi determinado pela Aneel. Sem o reajuste, o valor da dívida da Eletronorte, por exemplo, é de cerca de R$ 400 mi, e o da Chesf chega próximo a R$ 1 bi. No encontro de contas entre as empresas do setor, Furnas teria recursos a receber, principalmente devido à energia gerada pela usina nuclear de Angra II. A liquidação das operações no MAE está prevista para o dia 22 de novembro, e somente após este acerto de contas o mercado terá condições de funcionar plenamente. Os técnicos das geradoras não descartam a possibilidade de recorrer à Justiça caso a Aneel não reveja a cláusula de reajustes pelo IGP-M. (O Globo - 23.10.2002)

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3- Elétricas criticam reajuste pelo IGP-M no MAE

As companhias de energia protestaram contra a decisão da Aneel, de reajustar pelo IGP-M as faturas dos negócios já efetivados no MAE. A correção, que foi garantida na semana passada pela resolução 552 da agência, pode encarecer em 15% em média as faturas das elétricas no MAE. A resolução prevê ainda multa de 5% no caso de atraso nos pagamentos, com juros de mora de 1% ao mês. A medida desagradou principalmente às geradoras estatais, que, na grande maioria, aparecem como devedoras no MAE. Com a correção, as subsidiárias de geração da holding Eletrobrás - Chesf, Furnas e Eletronorte - poderão perder mais de R$ 300 mi. Estima-se que somente a Chesf tenha R$ 1 bi a pagar no MAE. As empresas devedoras consideram a correção indevida, já que as faturas nunca existiram - o MAE nunca liquidou nenhuma conta desde que foi criado, em setembro de 2000. As empresas alegam que a correção não constava na minuta da resolução que esteve em audiência pública. Para as geradoras, a decisão quebra as bases do acordo de recomposição das perdas do setor elétrico com o racionamento. Pelas regras do acordo, as geradoras terão que arcar com os custos de recompra de energia por um preço abaixo do mercado, para dividir o ônus do racionamento com as distribuidoras. (Valor - 23.10.2002)

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4- MAE descarta possibilidade de divergência sobre reajuste

O superintendente do MAE, Lindolfo Paixão, descartou a possibilidade de a divergência sobre o reajuste pelo IGP-M causar um novo entrave no funcionamento do mercado. De acordo com ele, em 22 de novembro, quando começar a liquidação, as faturas dos negócios já efetivados no MAE serão apresentadas com a correção. Quem discordar poderá apelar à câmara de arbitragem do mercado posteriormente. Ontem à noite o MAE divulgou aos seus agentes a contabilização do segundo semestre de 2001, período do racionamento. Nos seis últimos meses do ano passado foram movimentados R$ 7 bi. Desde a sua criação, em setembro de 2000, até o último mês contabilizado pelo mercado, dezembro de 2001, foram negociados R$ 8,17 bi. O mês com a maior movimentação no período foi julho de 2001, com R$ 1,62 bi negociados. Na época, com o racionamento, o preço no MWh estava em R$ 684. Agora, com os reservatórios das hidrelétricas cheios, o MWh no MAE custa R$ 4. Dos meses que tiveram a contabilização entregue ontem, novembro foi o que teve a menor movimentação do semestre, com a negociação de R$ 776 mi. (Valor - 23.10.2002)

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financiamento

1- Mercado aposta em juros estáveis

O Copom do BC esteve reunido ontem para analisar o cenário macroeconômico e anuncia hoje a taxa de juros que vigorará até novembro. Na semana passada, o BC subiu os juros de 18% para 21% em uma reunião extraordinária para combater os efeitos da desvalorização cambial na inflação. Os últimos dados de inflação desta semana mostram que a taxa está em alta, mas não significa que haverá uma nova elevação dos juros, segundo os economistas do BBV Banco. "Essas taxas são referentes a um período anterior ao aumento de juros feito pelo BC. Além disso, o efeito da política monetária que subiu de 18% para 21% os juros só terá efeito na economia real nos próximos seis meses", informam em relatório. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)

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2- IGP-10 tem a maior alta desde março de 1999

O Índice Geral de Preços -10 (IGP-10) deste mês, apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) fechou com alta de 3,32% - o maior nível desde março de 1999, quando a taxa ficou em 3,51%, e a segunda maior taxa desde o Plano Real. A coleta de preços é feita no Rio e em São Paulo, entre os dias 11 de setembro e 10 de outubro, junto a famílias com renda entre 1 e 33 salários mínimos. O IGP-10 é composto pelo IPA, IPC e INCC, cujos pesos correspondem a 60%, 30% e 10%, respectivamente. O IPA, que havia subido 3,35% em setembro, continuou sua trajetória de alta, pressionado pela valorização do dólar frente ao real, e em outubro registrou majoração de 4,81%, o que gerou forte influência para o índice cheio (IGP-10). No mesmo período, o IPC teve alta de 0,77% e em setembro, aumento de 0,70%. O INCC teve elevação de 0,72%, ante ganho de 1,06%. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)

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3- Ritmo de crescimento do emprego formal é mantido em setembro

O emprego formal voltou a crescer em setembro, quando comparado com agosto deste ano, segundo dados do Ministério do Trabalho divulgados ontem. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), houve expansão pelo nono mês consecutivo. No mês passado, o crescimento foi de 0,76%, com a criação de 167.312 postos de trabalho com carteira assinada. De janeiro a setembro, o Caged registra a criação de 987.311 ocupações com carteira assinada, um avanço de 4,65% sobre o total de 772.730 postos criados no mesmo período em 2001. Nos últimos 12 meses, o balanço é de 805.660 novos empregos, com crescimento de 3,77% em relação aos 12 meses anteriores. (Gazeta Mercantil - 23.10.2002)

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4- Dólar comercial abre em queda de 0,20% e sai a R$ 3,9020

O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,20% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,8920 na compra e a R$ 3,9020 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F tinham recuo de 0,20%, projetando a moeda a R$ 3,838. Ontem, o dólar comercial fechou a R$ 3,9000 na compra e a R$ 3,9100 na venda, cotação idêntica à registrada no fechamento anterior. A briga pela formação da Ptax (média ponderada das cotações) manteve a moeda valorizada durante quase todo o dia. É a Ptax de ontem que vai corrigir a dívida de US$ 1,1 bi a ser resgatada hoje pelo Banco Central. Depois de os bancos garantirem Ptax com valorização e após a forte intervenção do BC no mercado à vista, a divisa foi cedendo terreno até fechar com estabilidade. Hoje, sem esse fator técnico de pressão, o mercado pode dar trégua à moeda nacional. (Valor Online - 23.10.2002)

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grandes consumidores

1- Alstom e CST assinam acordo

A Alstom fechou um contrato, no valor de R$ 14 mi, para a expansão do sistema elétrico da CST. A siderúrgica, que é considerada a maior exportadora de placas de aço do mundo, prevê que as obras ampliem a produção para 5.000.000 t de placas de aço ao ano. Até o final de 2003, serão ampliados o sistema de distribuição, as linhas de transmissão e as subestações. Segundo a Alstom, especialista global em infra-estrutura para energia e transporte, a importância do contrato está no reforço da atuação da empresa no segmento de sistemas de transmissão e distribuição para a indústria. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)

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internacional

1- ENEL espera aval de ministros do governo para venda da Interpower Genco

A italiana ENEL continua esperando uma resposta de dois ministros do governo com respeito à aceitação ou recusa da proposta de oferta feita na semana passada para a aquisição da sua controlada de 2,611 MW Interpower Genco, disse um porta-voz da ENEL nesta terça-feira. "O assunto foi remetido a dois ministros e a decisão será tomada de acordo com os dados por eles analisados", disse Genco, dirigindo-se a funcionários dos ministérios das finanças e da indústria. A ENEL recebeu uma oferta de cerca de US$ 873 mi de um grupo formado pela Electrabel, pela prestadora de roma ACEA e pela italiana Energia pela unidade negociada. Esta foi a única proposta de oferta até o momento. A quantia registrou-se menor do que o valor de US$ 980 mi avaliado por bancos em uma possível aquisição futura, no entanto, a ENEL disse que tentará negociar um preço mais elevado pela unidade com o grupo. (Platts - 22.10.02)

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2- Sonae e Endesa formam Sodesa para comercializar eletricidade

A Sodesa, participada em 50% pela Sonae e pela Endesa, possui neste momento contratos de fornecimento para mais de 200 pontos de abastecimento no mercado português, num total de 800 GWh. "Desta forma, a Sonae e a Endesa assumem uma posição estratégica face à iminente criação do mercado ibérico da eletricidade, acordada recentemente entre os governos de Portugal e de Espanha, que entrará em vigor em 2003", explicam as empresas em comunicado. O acordo, já aprovado pela Comissão Européia, prevê que o Conselho de Administração (CA) da Sodesa seja composto por três elementos da Endesa e por José Silva Penedos e Egdar Pinto Ribeiro, em representação da Sonae. A maioria do CA será rotativa cada três anos, sendo que a presidência será assumida pelo parceiro com menor representação. "O objetivo da Sodesa é estabelecer uma posição significativa no mercado potencial elegível em Portugal, que desde Janeiro deste ano está aberto a 20 000 clientes com 17 000 Gwh de consumo anual, utilizando a infra-estrutura tecnológica da Endesa e a forte presença da Sonae em Portugal", referem as empresas. Recorde-se parceria entre a Sonae e a Endesa iniciou-se em 1999, no âmbito da promoção conjunta de projetos de cogeração em Portugal e no Brasil e do abastecimento de energia elétrica às empresas do grupo Sonae em Portugal e na Espanha. (Diário Económico - 21.10.02)

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3- Presidente da ERSE diz que qualidade do serviço em Portugal não é adequada

Jorge Vasconcelos, presidente da ERSE, considera que a qualidade do serviço atualmente existente "não é adequada às necessidades dos consumidores", devendo ser revista, tal como o tarifário, este último para ficar em conformidade com as regras comunitárias. Segundo afirmou hoje o presidente da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) durante o I Fórum Energia promovido pelo Diário Económico, em Lisboa, o relatório elaborado pela sua instituição mostra que "os indicadores de qualidade do serviço neste momento em vigor não são muito exigentes", não sendo assim adequados às necessidades do consumidor, pelo que devem ser revistos. Em relação ao sistema tarifário, Jorge Vasconcelos considera que o fato de haver serviços cruzados na Espanha e das tarifas refletirem os custos em Portugal "não é aceitável". "O sistema tarifário terá de ser revisto, e penso que será revisto brevemente, no âmbito do mercado ibérico de eletricidade", disse. Para o presidente da ERSE, "é primordial garantir que a estrutura tarifária esteja de acordo com o direito comunitário; isto é, que reflita rigorosamente os custos". Sobre uma eventual revisão do sistema tarifário, Jorge Vasconcelos afirmou que, "a ser concretizada a alteração legislativa durante o próximo ano, indispensável para permitir a implementação do mercado ibérico, esta vai implicar certamente uma revisão das tarifas". (Diário Económico - 22.10.02)

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4- GasAtacama prevê possibilidade de atraso em refinanciamento

Os planos da empresa chilena de transporte de gás e geração de energia GasAtacama, de refinanciar a dívida de US$ 200mi-300mi este ano serão provavelmente adiados para 2003 em razão dos efeitos da crise argentina, disse o CEO da GasAtacama, Rudolf Araneda. "Estamos estudando como reduzir o impacto da percepção negativa sobre os ativos na Argentina", disse Araneda, acrescentando: "O mais realístico é dizer que não refinanciaremos antes do próximo ano." A GasAtacama disse em maio que a confirmação de um contrato de venda de energia para o grupo chileno de distribuição Emel fortaleceu sua habilidade de conseguir refinanciamento, que seria usado para pagamento de seus acionistas: a companhia de energia norte-americana CMS e a empresa de geração chilena Endesa. O atraso e definição do valor exato a ser refinanciado dependem no entanto "de até que ponto os fluxos que vêm da Argentina serão punidos", disse Araneda. A GasAtacama contratou a Salomon Smith Barney (SSB), do Citigroup, como assessora do processo. A SSB vai ajudar a GasAtacama a definir os melhores instrumentos para o refinanciamento, bem como o montante e o prazo, disse Araneda. (Business News Americas . 21.10.02)

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5- Iberdrola pode operar no México

A Iberinco obteve a autorização concedida pela CFE do México para prestar serviços no setor de energia nuclear, informou ontem a companhia. A filial da elétrica Iberdrola foi incluída na lista de provedores autorizados para efetuar trabalhos de manutenção, engenharia de base e proteção radiológica na central nuclear de Laguna Verde, a única em operação no México, que tem uma potência instalada de 1.365 MW e está situada na cidade de Alto Lucero, no Estado de Veracruz. A Iberinco, que tem uma autorização similar no Brasil, pretende aproveitar as oportunidades de negócio que surgirem no campo de energia nuclear do México, um país estratégico para o Grupo Iberdrola. A empresa de engenharia e consultoria já é responsável pela construção de várias centrais de ciclo combinado erguidas no México pela Iberdrola, como as de Monterrey e Altamira, de 1 mil MW de potência cada. A Iberinco fechou, em janeiro passado, um contrato para prestação de serviços de inspeção e manutenção na central de energia nuclear de Angra dos Reis. (Jornal do Commercio - 23.10.2002)

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6- Empréstimo de US$ 117 mi do BIE aumenta capacidade de transmissão entre Marrocos e Espanha

O Banco de Investimento Europeu (BIE) está para emprestar US$ 117 mi com o objetivo de elevar a capacidade de transmissão de energia entre o Marrocos e dois de seus vizinhos: a Espanha e a Algéria. O BIE disse nesta terça-feira que o empréstimo também tem como objetivo tornar a rede doméstica de energia do Marrocos mais segura e confiável. Em particular o empréstimo visa dobrar a capacidade de transmissão entre o Marrocos e a Espanha, complementando o suporte feito pelo BIE no primeiro projeto de interconexão entre os dois países em 1995. O projeto será co-financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento e pela Agência Francesa de Desenvolvimento. (Platts - 22.10.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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