1- Empresas querem dólar "fixo" para energia |
A
disparada da moeda americana está fazendo com que as distribuidoras
que compram energia de Itaipu, dolarizada, estejam reforçando
sua negociação para a fixação de uma taxa de câmbio mais baixa
para as operações de compra do insumo. A idéia que fundamenta
as conversações com o governo é de que a cotação do real é irracional
e fora da realidade do setor. Se as operações forem feitas com
o dólar próximo de R$ 4,00, o caixa das elétricas ficaria ainda
mais fragilizado e isso tornaria o cenário do setor ainda mais
delicado. Isso porque a inadimplência ficaria mais elevada. Com
a disparada da moeda americana, algumas distribuidoras estão atrasando
o pagamento das faturas para efetuá-los quando o câmbio estiver
mais favorável. Nesse caso, a multa estipulada nos contratos é
inferior a 1%. Outro problema é que a forte alta do dólar pode
gerar defasagens para as concessionárias cujas datas de reajuste
ainda estiverem distantes. Cálculos de uma grande distribuidora
apontam para gastos superiores a US$ 30 mi em um mês para a compra
de energia de Itaipu. (Valor - 16.10.2002)
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2- Fixação de valor para o câmbio é principal problema |
Uma das dificuldades que se tem nas conversas sobre a fixação
do dólar para energia é arbitrar um valor para o câmbio, em razão
da extrema volatilidade atual da economia. As negociações são
semelhantes às ocorridas no início de 1999, quando o país sofreu
sua primeira maxidesvalorização. Naquela ocasião, foi definido
um patamar para o dólar, utilizado como referência para a compra
da energia. Se a cotação superasse aquele valor, a diferença seria
paga à Eletrobrás, controladora de Itaipu, no reajuste anual de
tarifas da distribuidora. A redução de 15,4% dos preços da energia
da usina de Itaipu anunciada na segunda-feira poderá reduzir em
1,2 ponto percentual as pressões sobre as tarifas de energia elétrica
em 2003 para o consumidor final, segundo cálculos do analista
do Unibanco para o segmento, Sergio Tamashiro. A queda não será
maior porque a valorização do dólar já supera 60% nesse ano. (Valor
- 16.10.2002)
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3- Conta de luz pode baixar apenas 1% |
A redução de 15,4% no preço da energia vendida por Itaipu deverá
ter um impacto sobre a tarifa final para o consumidor bem menor
que os 4% previstos pelo governo. Levantamento feito pelo departamento
de pesquisas do Unibanco indica que a queda será de apenas 1,1%,
em média. Segundo o analista da instituição, Sérgio Tamashiro,
a diferença está na participação da energia de Itaipu sobre a
capacidade nacional, que não representa mais 25% da energia produzida
no País, mas 18%. Ele explica que hoje a capacidade instalada
está em cerca de 70 mil MW enquanto a de Itaipu, permanece em
12 mil MW. O diretor da hidrelétrica, Rubens Guillard, diz que
a conta foi baseada na participação da energia no mercado atendido
pela usina no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. De toda energia consumida
nessa área, Itaipu corresponde a 34%. Tamashiro, no entanto, afirma
que o governo apenas está levando em conta a participação de Itaipu
na energia comprada pelas distribuidoras. (Jornal da Tarde - 16.10.2002)
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4- Tribunal do Rio cassa liminar contra Light |
A Light está autorizada judicialmente a cortar o fornecimento
de energia a órgãos públicos que deixem de pagar a conta de luz
- exceto aqueles que prestem serviços essenciais como fornecimento
de água, assistência médica, transporte coletivo e telecomunicações.
A decisão foi tomada ontem pelo Tribunal Regional Federal da 2ª
Região, no julgamento de recurso movido pela Light para cassar
uma liminar que impedia o corte. A liminar impedia a Light de
suspender o fornecimento de energia a prestadores de serviços
públicos, inclusive escolas de ensino fundamental e médio, além
das universidades. A base da liminar é o artigo 22 do Código de
Defesa do Consumidor, que impede a descontinuidade do serviço
público. A ação do Ministério Público decorreu do corte no fornecimento
de energia à UFRJ, em agosto, pelo não pagamento de uma dívida
de mais de R$ 5 mi. Segundo o advogado Fábio Amorim da Rocha,
do Machado, Meyer, Sendacz e Opice, que defende a Light, a decisão
é de grande repercussão para o setor elétrico, pois os órgãos
públicos são seus principais devedores. De acordo com ele, a inadimplência
dos consumidores é de 20% - o que obrigaria a Light a mover cerca
de 600 mil ações de cobrança caso não possa recorrer ao corte
de luz. "A liminar era uma carta branca que dava direito aos órgãos
públicos de não pagar a conta", diz. O advogado alega que o artigo
17 da Lei 9.427/96 e o artigo 94 da Resolução 456 da Aneel autorizam
a suspensão do fornecimento. (Valor - 16.10.2002)
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1- Cemig prevê queda de 0,8% na demanda |
A Cemig prevê uma economia entre 0,4% e 0,8% durante o horário
de verão que começa no dia 3 de novembro. O cálculo, que aponta
um valor menor em relação ao ano anterior, considera a redução
do período de vigência e a mudança de hábitos dos consumidores
após o racionamento. A economia dever chegar a 65 mil MW. A diminuição
da demanda na ponta dever ser de 230 MWh, energia equivalente
a geração, na capacidade máxima, da usina térmica de Iguaporé
e da hidrelétrica de Salto Grande, somadas, segundo Hélder Godinho,
gerente de Operações da Cemig. Em 2001 a redução de consumo foi
de 1%. No horário de ponta o cálculo aponta uma economia que varia
de 3% a 4%, contra o patamar de 5% dos anos anteriores. Já a Celesc
estima uma redução maior, de 1%, no consumo, por conta do horário
de verão. Para a demanda de ponta, a empresa estima que o percentual
chegue a 2,5%, o que corresponde a 35 mil MW. Em 2001 a economia
foi de 0,9%, um total de 42 mil MW, na região de concessão da
empresa. No horário de ponta a redução real foi de 3,2%, contra
os 4% da estimativa feita para o ano. (Jornal do Commercio - 16.10.2002)
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2- Demanda de energia no subsistema Nordeste registra
aumento de 2,11% |
De acordo com o último boletim emitido pelo ONS, relativo à segunda-feira,
dia 14 de outubro, todos os subsistemas tiveram aumento de demanda
de energia. O subsistema Nordeste apresentou o maior crescimento,
com aumento de 2,11%, alcançando demanda de 6.097 MW. O subsistema
Sudeste/Centro-Oeste registrou demanda de 27.012 MW, índice 1,17%
superior em comparação à segunda-feira anterior, dia 7 de outubro.
O índice ficou 1,01% abaixo do esperado pela curva de aversão
ao risco do ONS. Já o consumo da região Norte ficou em 2.668 MW,
índice 1,87% menor que o dia 7, e o Sul, com 7.610 MW, índice
0,27% maior. (Canal Energia - 15.10.2002)
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3- Região Norte está com 22,01% da capacidade |
Com uma queda de 0,45%, a região Norte está com 22,01% da capacidade.
A usina de Tucuruí apresenta índice de 25,69%. (Canal Energia
- 15.10.2002)
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4- Nível de armazenamento dos reservatórios do Nordeste
chega a 48,04% |
Os níveis dos reservatórios estão em 29,21% na região Nordeste,
uma redução de 3,08% em um dia. A região está 21,79% acima da
curva de aversão ao risco prevista pelo ONS. A usina de Sobradinho
está com 18,88% da capacidade. (Canal Energia - 15.10.2002)
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5- Região Sudeste/Centro-Oeste está 22,42% acima da
curva de aversão |
A queda de 0,84% nos índices deixaram o subsistema Sudeste/Centro-Oeste
com 48,04% da capacidade. A região está 22,42% acima da curva
de aversão ao risco determinada pelo ONS. Nas hidrelétricas de
Emborcação e Furnas, os índices são de 47,98% e 63,13%, respectivamente.
(Canal Energia - 15.10.2002)
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6- Região apresenta variação positiva nos níveis dos
reservatórios |
A região Sul foi a única a apresentar variação positiva no índices
de armazenamento, de 0,22%. Os reservatórios, segundo o boletim
do ONS, estão com 90,72% da capacidade. A hidrelétrica de G. B.
Munhoz apresenta índice de 94,54%. (Canal Energia - 15.10.2002)
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1- Bandeirante e EDP confirmaram incorporação da Enerpaulo |
A Bandeirante Energia S.A. e a EDP Brasil confirmaram que irão
incorporar a Energia Paulista Ltda. (Enerpaulo), em nota enviada
à Bovespa . O objetivo é melhorar o fluxo de caixa da Bandeirante,
que incorporará a parcela cindida do patrimônio da sua controladora
Enerpaulo, sem aumentar o capital. Essa parcela é representada
pelo ágio pago pela Enerpaulo quando comprou ações da Bandeirante
e pela provisão feita para preservação de dividendos. O montante
do ágio que irá para a Bandeirante, estimado em R$ 460,5 mi, será
amortizado com base na expectativa de resultados futuros e no
prazo de concessão da companhia. (Gazeta Mercantil - 16.10.2002)
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2- Financiamentos do BNDES crescem 49% |
Os desembolsos efetuados pelo BNDES para projetos de investimento,
com destaque para a indústria, somaram R$ 25,1 bi até setembro,
com crescimento de 49% em relação a igual período do ano passado,
tangenciando o volume de R$ 26 bi liberados durante todo o ano
passado. Paulo Sérgio Moreira da Fonseca, superintendente da área
de planejamento do banco, comemora o fato que vai na contramão
das turbulências vividas atualmente pela economia brasileira e
admite que este ano o BNDES poderá desembolsar quase R$ 30 bi,
um recorde na história da instituição. "Isso mostra que vivemos
uma crise de cunho financeiro e não econômica", analisa. Os demais
números mensais de desempenho do banco refletem o mesmo clima
de "confiança na economia", como realça Fonseca. As aprovações
de projetos somaram R$ 27 bi crescendo 38% e as consultas, sinalizadoras
da intenção de investir do setor privado, totalizaram R$ 33 bi,
indicando que o potencial de investimento de longo prazo na economia
é grande, com impacto positivo no novo governo que começa em 1º
de janeiro. Naturalmente, o pano de fundo desta corrida ao banco
de fomento, único financiador de longo prazo para a indústria
brasileira, tem a ver com o comportamento dos juros na economia
brasileira, os mais elevados do mundo e cuja taxa básica subiu
na terça-feira para 21% ao ano, e com a falta de crédito privado.
(Valor - 16.10.2002)
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3- Setor recebe R$ 5,6 bi do BNDES |
O setor de infra-estrutura recebeu R$ 8,5 bi e manteve como seu
"carro-chefe" a área de energia, que levou R$ 5,6 bi de recursos
para financiamento de projetos ligados a energia elétrica, gás
e água quente. Chama atenção a queda dos desembolsos para o setor
de "outros", que Fonseca identificou como a área de telecomunicações.
"É o fim de um ciclo", declarou. O setor exportador, via BNDES-Exim
recebeu US$ 2, 9 bi ou R$ 11 bi (dólar a R$ 3,80). Os aviões da
Embraer receberam crédito para o importador de US$ 2 bi ou R$
7,6 bi. O setor industrial foi o campeão dos desembolsos do BNDES
de janeiro a setembro, recebendo R$ 11,9 bi (48% do total). Alguns
setores industriais tiveram queda nos desembolsos, como papel
e celulose e veículos automotores, sinalizando que este ciclo
de investimento está encerrado. Para as pequenas e médias empresas
foram desembolsados 5,3 bi ou 34% a mais que no ano passado. A
área social levou R$ 927 mil ou 10% acima de 2001. (Valor - 16.10.2002)
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4- Celpe pede a cliente para comprovar renda |
A Celpe vai começar a enviar, na próxima semana, cerca de 70 mil
cartas para clientes cadastrados como baixa renda e que consomem
acima de 80 kWh. Esses consumidores terão até o final de novembro
para comparecer a uma das lojas da empresa e comprovar que são
beneficiários de um dos programas sociais do Governo, como Bolsa-Escola
ou Bolsa-Alimentação. Quem não comparecer vai ter o subsídio suspenso.
A medida está prevista na resolução da Aneel que redefiniu os
critérios para a concessão de tarifas de energia subsidiadas.
O vice-presidente da Celpe, Roberto Alcoforado, avisa que não
é necessário esperar o recebimento da carta para procurar as agências.
Além das 70 mil cartas, a Celpe vai imprimir, no verso de todas
as faturas, explicações sobre como o benefício era concedido e
como será a partir de agora, de acordo com as novas regras definidas
pela agência reguladora. (Diário de Pernambuco - 16.10.2002)
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5- Tractebel terá que monitorar qualidade do ar e da
água |
A Tractebel, responsável pela Usina Willian Arjona, terá que realizar
durante um mês três amostragens diárias da liberação de gases
poluentes liberados pelas turbinas da termelétrica que funciona
em Campo Grande. Esta é apenas uma das muitas obrigações previstas
no TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) a ser assinado às 11h
na Promotoria do Meio Ambiente. Os resultados do estudo deverão
ser encaminhados à promotoria e para o Imap (Instituto de Meio
Ambiente- Pantanal). Após este estudo, a emissão dos poluentes
deve ser acompanhada durante dois anos com amostragens semanais.
Em relação a resíduos líquidos e efluentes, a empresa terá de
fazer tratamento e monitoramento da liberação. O TAC exige ainda
estudo sobre a qualidade da água antes e depois da utilização.
Os relatórios desses serviços deverão ser semestrais. A Tractebel
terá de prestar contas ainda da retirada de água de aqüíferos
e se há poluição deles. Outro aspecto é a avaliação da qualidade
do ar em estação em local fixo. A água das chuvas também terá
de ser monitorada, uma vez que estudos indicam a possibilidade
de chuva ácida em função da liberação de gases no ar. (Campo Grande
News - 16.10.2002)
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6- Duas empresas têm interesse na Cemar |
Duas empresas já estão analisando os documentos financeiros e
administrativos da Cemar, disponíveis desde a semana passada no
data room promovido pela Aneel. Segundo a Cemar, o Grupo Brascan
e a GP Investimentos seriam as empresas interessadas em adquirir
o controle acionrio da empresa, hoje, em poder do grupo americano
PPL Corp. Entretanto, de acordo com Romeu Rufino, superintendente
de Fiscalização Econômica e Financeira da Aneel, as duas empresas
ainda não entraram com pedido de pré-qualificação na agência reguladora.
O envio da documentação para pré-qualificação deve ser feito até
o próximo dia 24. A lista de empresas pré-qualificadas será divulgada
no dia 1o de novembro. Segundo o executivo, a empresa será vendida
a um preço simbólico de US$ 1. "O importante será o critério de
julgamento, que levará em consideração a proposta que equilibrar
melhor as finanças da empresa", afirma Rufino, contando que as
empresas pré-qualificadas terão até 29 de novembro para apresentar
proposta. No caso da empresa americana Franklin Park Energy, que
estava em negociação com a controladora da Cemar, ela deverá fazer
nova proposta de aquisição à agência reguladora. A decisão sobre
a proposta selecionada pela Aneel sairá no dia 16 de dezembro.
Os interessados podem obter maiores informações sobre o data room
da Cemar no endereço eletrônico www.cemar-ma.com.br. ou diretamente
na sede da empresa, em São Luís. (Jornal do Commercio - 16.10.2002)
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7- Empresas unem-se para mudar regra da SEC |
As 36 empresas brasileiras listadas na Bolsa de Nova York articulam
um movimento para pedir, em conjunto, o abrandamento dos efeitos
da nova lei corporativa americana, a Sarbanes-Oxley, para companhias
estrangeiras. A idéia é levar uma proposta formal à SEC, órgão
que regula o mercado de capitais nos Estados Unidos, quando o
texto for colocado em audiência pública. "Estamos discutindo para
ver se há possibilidade de levar uma proposta comum", ressalta
Luiz Fernando Rolla, superintendente de relações com investidores
da Cemig. O executivo da estatal mineira de energia já conversou
sobre o assunto com seus colegas da energética paranaense Copel
e do produtor de celulose Aracruz. A reivindicação das empresas
é de elas sejam isentas de pontos da lei que sejam conflitantes
com as leis brasileiras. O item mais relevante é o que estabelece
a criação de um comitê de auditoria para acompanhar a atuação
dos auditores e os números da companhia. O argumento é de que
no Brasil já existe a figura do conselho fiscal, que exerce esse
papel. (Valor - 16.10.2002)
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8- Abrate realiza reunião na sede das Furnas |
A Abrate realiza, hoje, reunião para avaliar a situação dos sistemas
de transmissão de energia para o setor de telecomunicações. O
objetivo é levantar a operação desses sistemas para os setores
de energia elétrica e telecomunicações. A reunião acontece na
sede de Furnas Centrais Elétricas, no Rio de Janeiro, às 9 horas.
(Jornal do Commercio - 16.10.2002)
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9- Financiamento do BNDES é aprovado pela Coelce |
O Conselho de Administração da Coelce aprovou financiamento de
R$ 38,6 mi do BNDES que serão utilizados para a contratação de
energia oriunda da Cien. O objetivo é atender às necessidades
do mercado consumidor da distribuidora. O conselho aprovou também
a contratação do financiamento com a Eletrobrás. (Jornal do Commercio
- 16.10.2002)
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10- Eletrobrás abre licitação para solução de rede
corporativa |
A Eletrobrás abriu licitação para contratação de empresa que forneça
solução completa para infra-estrutura de sua rede interna corporativa
composta de dois switchs lan central (SW1 e SW2) e 28 pilhas de
switch desktop, incluindo serviços técnicos e treinamento. O prazo
para a entrega de propostas é 27 de novembro. O edital pode ser
adquirido por R$ 7. (Jornal do Commercio - 16.10.2002)
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11- Itaipu paga US$ 11,8 mi em royalties |
Um total de US$ 11,8 mi em royalties serão destinados aos municípios
atingidos pela formação do reservatório de Itaipu, aos governos
do Paraná e do Mato Grosso do Sul e a outros órgãos federais.
A administradora da maior geradora do país já repassou o montante
na última quinta-feira, dia 10 de outubro, ao Tesouro Nacional,
para a distribuição dos recursos. O Paraná ficará com US$ 8,9
mi, enquanto o governo do Mato Grosso do Sul receberá US$ 101
mil. Desde 1985, quando a usina iniciou a produção de energia,
a Itaipu já pagou um total de US$ 2,15 bi. Também têm direito
aos royalties a Aneel, o Ministério do Meio Ambiente e Amazônia
Legal, o Ministério de Ciência e Tecnologia, o MME e o Fundo
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Juntos,
os órgãos receberão US$ 1,18 mi. (Canal Energia - 15.10.2002)
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1- Aneel divulga regras para oferta no MAE |
A Aneel publicou ontem no "Diário Oficial" da União as regras
para a liquidação da eletricidade comprada no MAE entre setembro
de 2000 e setembro de 2002, prevista para ocorrer em novembro.
Segundo o advogado da Levy & Salomão, especialista em energia,
Marcos Vinícius Paulino, a Resolução no 552 é um importante avanço,
mas ainda faltam outras regulamentações antes do início da liquidação
do MAE. O documento define garantias financeiras e penalidades
para os agentes do mercado. Segundo Paulino, quem deixar quitar
os débitos apresentados na contabilização do MAE terá de pagar
multa de 5% sobre o valor a pagar e juros de mora 1% ao mês. O
MAE tem 60 dias para submeter à aprovação da Aneel o regulamento
da liquidação financeira. A resolução determina também que as
empresas filiadas ao MAE contratem bancos ou corretoras para atuar
como agentes de compensação, que por sua vez vão intermediar os
pagamentos juntos à CBLC que fará a liquidação. Os procedimentos
operacionais para o relacionamento entre os agentes do mercado
e os financeiros deverão ser aprovados pelo Banco Central. (Jornal
do Commercio - 16.10.2002)
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2- Agentes de mercado acreditam no sucesso da liquidação
do MAE |
Os agentes do MAE estão otimistas quanto ao sucesso do processo
de liquidação das transações pendentes. As regras operacionais
divulgadas nesta terça-feira, dia 15 de outubro, pela resolução
n° 552/02 pela Aneel, foram absorvidas por executivos do setor
como o ponto de partida para o início da normalização comercial
no mercado atacadista, hoje atrasada em mais de dois anos. A minuta
da resolução foi disponibilizada até há pouco tempo para audiência
pública, e a versão final não chegou a causar grandes surpresas
para as empresas em termos de conteúdo. Os principais pontos destacados
como avanços para a ativação real do mercado foram o estabelecimento
de multas no caso de não-pagamento por parte de alguma empresa,
e o rateio de valores proporcionais aos não-pagos entre os agentes
credores. A resolução não especifica, entretanto, a forma e o
período de vigência desse rateio. (Canal Energia - 15.10.2002)
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3- CPFL quer ampliar compra de energia produzida por
cogeração |
A CPFL está negociando com usinas cogeradoras o aumento no fornecimento
de energia produzida por estas unidades. Segundo Clinger Ferreira,
gerente de Compras de Ribeirão Preto da empresa, o objetivo é
que esses produtores atinjam o patamar de 7% no mercado da distribuidora
até o final de 2003. Hoje, a cogeração representa 3% do mercado
da concessionária paulista. Recentemente, a CPFL inaugurou a subestação
Santo Antônio, unidade que fará a conexão entre a produção extra
de energia da usina de cogeração Santo Antônio e o sistema da
distribuidora. Com investimentos de R$ 1,8 mi, a usina permitirá
um acréscimo de 17 MW médios ao sistema da companhia, quantidade
suficiente para abastecer cerca de 50 mil clientes residenciais.
(Canal Energia - 15.10.2002)
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1- Ipea revê projeção e PIB deve crescer 1,3% em 2002 |
O Ipea reviu, para baixo, a previsão de crescimento do PIB para
o ano, que deverá ficar em 1,3%. No seu último boletim de conjuntura,
divulgado em agosto, a projeção do PIB para este ano era de 1,7%.
Em janeiro, a estimativa era de um crescimento anual de 2,5%.
Entre julho e dezembro, o PIB terá que crescer 0,5% em relação
ao trimestre anterior para que o Ipea acerte a atual projeção
para o ano. Esse indicador representará uma taxa de 2,5% sobre
o segundo semestre de 2001, período de base enfraquecida em decorrência
do racionamento de energia elétrica, dos atentados terroristas
aos Estados Unidos e da queda na renda dos trabalhadores. No início
do ano, a expectativa era de uma expansão de 3,7% para o terceiro
trimestre de 2002 e de 5,1% para os últimos três meses do ano.
(Gazeta Mercantil - 16.10.2002)
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2- FHC apóia decisão do BC |
O presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou ontem que a decisão
do Banco Central de elevar a taxa básica de juros "foi necessária
para evitar a escalada inflacionária". A informação foi transmitida
pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Rubens
Approbato, que esteve ontem no Palácio do Alvorada. "FHC considerou
também a reação do mercado positiva, mas disse que é preciso aguardar
um pouco mais para saber qual será a percepção definitiva do mercado
à decisão de segunda-feira", disse Approbato aos jornalistas ao
deixar o Alvorada. (Gazeta Mercantil - 16.10.2002)
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O aumento imposto à Selic, de 18% para 21%, na segunda-feira,
gerou especulações no segmento futuro de juros, um dos setores
de boa liquidez do mercado financeiro e reconhecido como o mais
racional. Como a justificativa da reunião extraordinária do Copom
para elevação da taxa primária foi a calibragem da inflação, por
pressões decorrentes do câmbio, há a percepção de que o remédio
pode se tornar ainda mais amargo. A uma semana do encontro regulamentar
do colegiado do BC, pelas mesas de operações corriam comentários
de que o choque de juros que não veio agora poderia ser a última
cartada da autoridade monetária. A escalada dos juros futuros
mostra que o mercado não descarta esta interpretação. As projeções
embutidas nos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) mais
negociados na BM&F atingiram o limite máximo de oscilação tão
logo o pregão viva-voz abriu. Novembro travou em 23,01% ante os
20,92% anteriores. Dezembro ficou em 24,32%, depois de se ajustar
em 22,11% na véspera. Janeiro, o mais líquido, fechou em 25,60%,
ante 23,28%, com giro limitado a R$ 3,2 bi, um terço do movimento
de segunda-feira. (Gazeta Mercantil - 16.10.2002)
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4- Dólar comercial abre em queda de 0,33% e atinge
R$ 3,8320 |
O dólar comercial abriu as operações com baixa de 0,33% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,8220 na compra e a R$ 3,8320
na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados
na BM & F tinham recuo de 0,34%, projetando a moeda a R$ 3,790.
Ontem, a moeda norte-americana fechou com leve queda de 0,12%,
a R$ 3,8400 na compra e a R$ 3,8450 na venda. O dia foi de muita
volatilidade, por causa da expectativa com o vencimento de amanhã
da dívida de US$ 3,6 bi. Hoje, dois fatores principais vão reger
as cotações e a volatilidade deve dar o tom dos negócios novamente.
De um lado, será definida a taxa (a Ptax, média ponderada das
cotações) que vai remunerar os papéis a serem resgatados amanhã.
(Valor Online - 16.10.2002)
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1- Cummins fecha contrato de construção de usina para
WTC de São Paulo |
A Cummins, fabricante norte-americana de motores e geradores,
instalará uma termelétrica em São Paulo especialmente para atender
à demanda do World Trade Center (WTC) da cidade. O projeto será
construído em um anexo do complexo imobiliário e terá uma capacidade
instalada de 5,25 MW. O contrato, que inclui a parceria da Benco
e da Enatec, foi firmado em US$ 3 mi e prevê a formação de uma
SPE (Sociedade para Fins Específicos). A construção, operação
e manutenção da usina ficarão a cargo da Cummins. De acordo com
Gustavo Nielsen, gerente de power generation da Cummins, a entrada
em operação da usina está prevista para março de 2003, mas o cronograma
deve ser adiantado. "Como utilizaremos o gás, uma energia limpa,
acredito que não teremos nenhum problema com licenças ambientais",
afirma o gerente, acrescentando que a usina deverá suprir toda
a demanda do WTC, constituído de uma torre de escritórios, um
shopping e um hotel. (Canal Energia - 15.10.2002)
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1- Duke power planeja demitir centenas de trabalhadores |
A Duke Power, companhia com base em Charlotte, Carolina do Norte,
disse nesta terça-feira que planeja reduzir seu quadro de 10.300
empregados nos próximos meses em um número que "pode chegar a
quinhentos", como parte de um avançado esforço e iniciativa tomados
pela sua controladora Duke Energy. Um porta-voz da Duke Power
disse que muitos dos empregados que deixarem a companhia como
resultado da planejada redução do quadro de funcionários, receberão
um bom pacote de indenizações previstas nos contratos além de
seus salários. A maior parte destes cortes será feita no final
deste ano, o restante será concluído no início de 2003. O porta-voz
disse que ainda é muito cedo para estimar a economia a ser observada
pela companhia com a redução dos postos de trabalho. (Platts -
15.10.02)
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2- PSEG nega interesse em Canutillar |
A companhia energética norte-americana PSEG não pensa em comprar
a usina hidrelétrica Canutillar (172MW), da Endesa Chile, disse
o porta-voz Paul Rosengren. "Não temos nenhum plano de investimento
adicional nos próximos 18-24 meses além do que já está comprometido",
disse Rosengren. A imprensa local tem citado a PSEG como a mais
provável compradora da Canutillar, que fica na X Região do Chile.
A PSEG controla o grupo de distribuição Saesa no Chile, e executivos
locais disseram, há algum tempo, que a empresa estaria interessada
em entrar no setor de geração. Nas outras regiões da América Latina,
a PSEG tem ativos de distribuição em Peru, Brasil e Argentina,
onde está vendendo a Edeersa, empresa de serviços públicos da
província de Entre Rios. A Endesa Chile está vendendo a Canutillar
como parte de um plano que envolve a geração de US$ 600 mi a US$
700 mi para equilibrar seu balanço patrimonial. (Business News
Americas - 14.10.02)
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3- SCH não pretende vender participação na Unión Fenosa
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O Santander Central
Hispano (SCH) anunciou hoje que não planeja vender a sua participação
de 20,4% na terceira maior elétrica espanhola, contrariando assim
as notícias de que a EDP, a Enel e a RWE o teriam sondado para
saber se esta estaria à venda. Segundo afirmou hoje em Madri um
porta-voz do SCH, "o Santander Central Hispano não tem intenção
de vender a sua participação na Unión Fenosa", adiantando não
"ter idéia" de eventuais contatos com outras empresas. Os rumores
de uma eventual compra da participação do SCH na Unión Fenosa
são estimulados pelo fato dos títulos desta empresa terem já caído
45% só neste ano. (Diário Económico - 14.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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