1- PT nega mudança na direção das agências |
O porta-voz do candidato
Luiz Inácio Lula da Silva, André Singer, disse ontem que o programa
de governo do partido prevê o fortalecimento das agências reguladoras
e maior autonomia para seus dirigentes. O objetivo da declaração
de Singer era acabar com a polêmica criada pelo vice-líder do
PT na Câmara, deputado Walter Pinheiro, que teria sugerido na
semana passada a renúncia dos presidentes desses órgãos. Segundo
o próprio Pinheiro, o episódio não passou de um mal-entendido.
"Me perguntaram se o Lula iria indicar alguém para as agências.
Respondi que ele só iria indicar se alguém renunciasse", explicou.
Os comentários de Pinheiro criaram constrangimentos dentro do
PT. O desconforto foi tanto que o presidente do partido e coordenador
da campanha de Lula, José Dirceu, pediu que Singer esclarecesse
o caso. Ontem, Pinheiro garantiu que os petistas não planejam
modificar a lei para retirar a autonomia desses órgãos. Ele destacou
que o presidente de uma agência reguladora tem mandato garantido
pela legislação. Apesar de incluir no seu programa de governo
agências reguladoras mais independentes, o PT, quando discutiu
no Congresso as regras sobre o funcionamento desses órgãos, votou
contra a existência de mandato para os dirigentes. O partido defendia
a necessidade de a União ter algum controle sobre as agências,
que foram criadas pelo governo FHC para regular setores estratégicos,
como o de energia elétrica, de telecomunicações ou petróleo. (Valor
- 15.10.2002)
Índice
|
2- Governo antecipa pauta de debates |
A próxima reunião do CNPE, marcada para o dia 26 de novembro,
deverá ser antecipada para o início do mês, a pedido do ministro
de Minas e Energia, Francisco Gomide, que preside o conselho.
Segundo ele, um dos principais pontos da pauta é a definição de
regras para os leilões de compra de energia, que serão promovidos
pelas distribuidoras. Segundo Gomide, a crise da Califórnia mostrou
que o mercado spot tem que ser apenas para ajustes na quantidade
de energia. Essa exigência de contratação obriga as empresas a
providenciar novas usinas mesmo quando o mercado a curto prazo
estiver abastecido. Com isso, o Governo espera reduzir o risco
de novos racionamentos de eletricidade. As geradoras estão apostando
as fichas no leilão de compra que será feito pelas distribuidoras,
uma vez que houve pouca procura pela energia ofertada no leilão
de venda das geradoras, no mês passado. Gomide explicou que será
mantido o IGP-M como indexador nos leilões. Como a reunião do
CNPE será depois do segundo turno das eleições, o ministro disse
que nada impede a presença na reunião de um representante do presidente
eleito. (Jornal do Commercio - 15.10.2002)
Índice
|
1- Demanda por eletricidade no País cresceu 17,3% |
O consumo de eletricidade no Brasil cresceu 17,3% em agosto em
relação ao mesmo mês do ano passado, segundo dados divulgados
ontem pela Eletrobrás. O aumento já era esperado, pois, conforme
assinalam os técnicos da holding estatal, em agosto do ano passado
o País estava sob o impacto do programa de racionamento de energia
elétrica. A recuperação, porém, está aquém do previsto "pela racionalização
no uso de energia, pelo aumento das tarifas e pela queda na renda
das famílias", observam os técnicos. Pelos dados da Eletrobrás,
o Brasil consumiu 24.383 GWh de energia elétrica em agosto, contra
20.793 GWh em agosto de 2001. No acumulado do ano, o consumo ainda
está 3,7% abaixo de igual período do ano passado e em 12 meses
a queda de é de 8,4%. Os técnicos da Eletrobrás acreditam que
até o final do ano o consumo voltará a ficar positivo, com aumento
de 3% em relação a 2001. Se atingido esse patamar, o gasto com
energia voltará aos níveis de 1999 e ainda ficará 6,5% abaixo
do recorde de 2000, quando o total atingiu 360 mil GWh. O setor
industrial é o mais lento na recuperação do consumo de energia
elétrica este ano, especialmente a indústria da Região Sudeste,
responsável por 45% do mercado total. (Jornal do Commercio - 15.10.2002)
Índice
|
2- Comércio expandiu consumo de energia |
De acordo com a Eletrobrás, as indústrias brasileiras contabilizaram
consumo de 10.936 GWh em agosto, com aumento de 15,5% em relação
a agosto do ano passado, enquanto o comércio no Sudeste expandiu
o consumo em 27,3% e as residências gastaram mais 23,4%. No acumulado
do ano, o consumo da indústria ainda é negativo em 0,2% no Sudeste.
No acumulado em 12 meses a retração é de 5%. O Sudeste é a região
que acumula maior queda no consumo de energia elétrica este ano.
Nos primeiros oito meses, a região registrou consumo de 110.783
GWh, o que representa redução de 6,6% em relação aos primeiros
oito meses de 2001, enquanto na média nacional a retração foi
de 3,7%. No acumulado em 12 meses até agosto, o consumo do Sudeste
ficou em 150.445 GWh, com queda de 11,7%, enquanto a redução no
Brasil foi de 8,4% para o mesmo período. (Jornal do Commercio
- 15.10.2002)
Índice
|
3- Região Norte apresenta maior aumento no consumo |
Das seis regiões, o sistema isolado do Norte é o que apresenta
maior aumento no consumo no ano, com expansão de 7,1% e de 5,2%
no acumulado em 12 meses. Também a Região Norte, interligada ao
sistema nacional, está com crescimento no ano, com avanço de 5,6%,
mas acumula queda de 3,1% no intervalo de 12 meses até agosto,
em relação ao período imediatamente anterior. A Região Sul - que
assim como o Norte não esteve sob racionamento de energia no período
compreendido entre junho de 2001 e fevereiro deste ano -, contabilizou
aumento de 1,5% no consumo anual e de 0,6% no em 12 meses. A Região
Centro-Oeste acumula queda de 1,6% no consumo de energia nos oito
meses deste ano em relação a igual período de 2001 e queda de
8,0% no período de 12 meses. Segundo informações do ONS, o nível
dos reservatórios da Região Norte foi a que teve maior variação
negativa, de 5,27% em relação ao último dia 10, com queda de 5,22%.
O subsistema Sul foi o único a registrar aumento nos índices,
de 1,76%. No Nordeste, a variação foi negativa em 2,24%, enquanto
no Sudeste/Centro-Oeste foi registrada queda de 2,08%. (Jornal
do Commercio - 15.10.2002)
Índice
|
4- Chesf e ONS investigam hipótese de sobrecarga |
Técnicos do ONS, da Chesf e das distribuidoras de energia do Nordeste
começaram ontem a investigar conjuntamente o desligamento automático
de uma das linhas de transmissão de 500 kV da Chesf. O acidente
aconteceu quinta-feira, no trecho da linha entre as subestações
de Angelim e Recife II, ambas em Pernambuco. A linha parou de
funcionar logo após um curto circuito numa outra linha de 500
kV. Entre as hipóteses levantadas para o desligamento automático
de uma das três linhas da geradora está a sobrecarga, já que as
outras linhas estavam inoperantes. Porém, o diretor de Operações
da Chesf, Paulo de Tarso da Costa, diz que seria prematuro fazer
uma análise neste momento, lembrando que há casos de linhas da
geradora que se desligaram por causa de queimadas e atos de vandalismo.
Segundo ele, a equipe trabalha para chegar a uma conclusão o mais
rápido possível, mas não há um prazo para o relatório final. Já
o problema na linha que sofreu o curto-circuito teve o laudo concluído
no mesmo dia do acidente. Houve falha humana por parte da equipe
responsável pela troca de uma cadeia de isoladores, serviço que
é terceirizado. (Gazeta Mercantil - 15.10.2002)
Índice
|
5- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Tarifas de Itaipu vão recuar entre 20% e 25% no
próximo ano |
As tarifas que a distribuidoras pagam pela energia de Itaipu serão
reduzidas de US$ 18,83 por kW/mês para US$ 15,93 kW/mês a partir
de 2003. Na prática, informou o ministro de Minas e Energia, Francisco
Gomide, isso significa que entre 20% e 25% de toda a energia comprada
no Brasil ficará 15,4% mais barata para as distribuidoras. Para
o consumidor, pode significar um reajuste tarifário menor na revisão
prevista nos contratos das empresas. A decisão de reduzir os preços
cobrados das distribuidoras foi comunicada a Gomide sexta-feira.
O motivo alegado é o fato de estar chegando ao fim o pagamento
de um dos financiamentos concedidos a Itaipu, o que diminuirá
os custos da binacional. O cálculo do Custo Unitário de Serviços
de Eletricidade (Cuse) leva em consideração fatores como o serviço
da dívida, custos com operação e manutenção, royalties e dividendos.
Para 2003, o resultado da conta feita por Itaipu está em pouco
mais de US$ 2 bi. (Gazeta Mercantil - 15.10.2002)
Índice
|
2- Eletropaulo vence disputa contra Telefônica |
A Eletropaulo ganhou uma disputa de mais de dois anos com a Telefônica
e obteve o aval do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reajustar,
de forma provisória, o aluguel mensal dos postes da para a empresa
de telefonia de R$ 0,12 para R$ 3 cada poste. A decisão da Justiça
tem efeito retroativo a agosto de 2000, data em que foi dada entrada
na ação judicial e permite que a Eletropaulo cobre uma dívida
de R$ 51,5 mi da Telefônica. O valor leva em consideração o aluguel
de 661 mil postes, número que consta na última fatura paga pela
Telefônica à Eletropaulo, em maio de 2000. Segundo a distribuidora
elétrica, no entanto, seu inventário mostra a utilização de 900
mil postes pela companhia de telefonia. A Eletropaulo diz que
vai utilizar um número conservador, de apenas 661 mil postes,
até que a perícia conclua o número exato. Se a perícia confirmar
em 900 mil os postes alugados, a receita mensal da Eletropaulo
com o serviço subirá de R$ 110 mil para R$ 2,7 milhões e a dívida
retroativa, de R$ 51,5 mi para R$ 70,2 mi. Com base nos outros
contratos de compartilhamento de rede firmados pela Eletropaulo,
o Tribunal de Alçada Civil de São Paulo estipulou o valor provisório
de R$ 3 por considerar que o valor de R$ 0,12 era defasado. Como
a Justiça ainda precisa dar uma sentença final sobre o processo,
a disputa entre as duas empresas em torno do valor do aluguel
dos postes deve continuar. Segundo o STJ, a Telefônica argumenta
que o reajuste proposto pela Eletropaulo "ofende a ordem econômica",
pois trata-se da única detentora dessa infra-estrutura. A distribuidora
de energia, por sua vez, diz no processo que está apenas "atualizando
os preços aos novos tempos". (Valor - 15.10.2002)
Índice
|
3- Light cria serviço de atendimento à empresas na
internet |
A Light criou em seu site na Internet (www.light.com.br) um novo
serviço de atendimento às empresas. Clicando no novo link, empresários
de diversos portes passam a ter acesso a uma série de informações
oferecidas pela concessionária, como eficiência energética, fornecimento
de dados de medição, geração, alteração no contrato de fornecimento
de energia, demanda, modalidades tarifárias e área de concessão.
O novo serviço esclarece ainda as perguntas mais freqüentes dos
consumidores empresariais, explica áreas de concessão, critérios
para desligamento definitivo e temporário, novas ligações, investimentos,
entre outras. (Jornal do Commercio - 15.10.2002)
Índice
|
4- Fidelização é palavra de ordem nas distribuidoras
|
Fidelização, relação duradoura com a clientela e serviços personalizados.
Esses termos, inimagináveis até pouco tempo atrás na área de distribuição
de energia elétrica, ainda soam um pouco estranhos para quem vende
uma commodity, a energia elétrica. Hoje, com a aproximação do
processo de abertura do setor, o que deverá incrementar a competição
por grandes clientes, esses conceitos viraram palavras de ordem
para as distribuidoras, que buscam avidamente a manutenção de
seus maiores consumidores em suas redes. Distribuidoras como Light
e Copel se esmeram no tratamento aos clientes que poderão, em
breve, delegar a seus fornecedores serviços antes encontrados
somente em consultorias especializadas, como o rastreamento de
pontos de desperdício em uma unidade industrial ou o aconselhamento
para o uso mais eficiente de energia elétrica. (Cruzeiro do Sul
- 15.10.2002)
Índice
|
5- Furnas abrirá concurso no dia 28 de novembro |
Furnas Centrais Elétricas anunciou que vai abrir inscrições, do
próximo dia 28 a 8 de novembro, para concurso de admissão para
cargos de nível superior, médio e fundamental, com salários entre
R$ 800 e R$ 2.679,34. As taxas variam de R$ 25 a R$ 65 conforme
a função e as provas acontecerão dia 22 de dezembro. As inscrições
poderão ser efetuadas nas agências da Caixa Econômica Federal
listadas no Anexo II do edital de abertura. Serão aceitas também
inscrições por procuração e pela Internet. (Jornal do Commercio
- 15.10.2002)
Índice
|
1- Mercado atacadista cobra multa por atraso |
A empresa que fizer transações no MAE e não pagar seus débitos
na data fixada terá de pagar multa de 5% do valor da dívida, e
juros mensais de 1%. Estará sujeita, ainda, à penalidade de até
2% de sua receita anual, e, nos casos mais graves, poderá ter
a concessão totalmente cassada pela Aneel. Essas punições fazem
parte da resolução publicada hoje pela Aneel no Diário Oficial
as regras para permitir que, ainda neste ano, o MAE realize a
liqüidação financeira das transações de compra e venda de energia
entre geradores, distribuidores, comercializadores e outros agentes
do mercado energético. A resolução define também as regras para
liquidação financeira das operações que vêm sendo contabilizadas
desde setembro de 2000 até as que serão liqüidadas no dia 31 de
dezembro deste ano. As empresas do setor reivindicavam a correção
monetária dessas operações por indicadores como a Selic, ou até
pela cotação do dólar, o que não estava previsto na minuta da
resolução submetida a consulta pública pela Aneel. A resolução
editada hoje estabelece o IGP-M, da Fundação Getúlio Vargas, como
indexador para correção monetária dessas operações, e estabelece
que os participantes do MAE terão de oferecer bens em garantia
para cobrir suas operações. A resolução da Aneel estabelece ainda
que, caso a Justiça determine a suspensão do pagamento de uma
operação de compra de energia, apenas será suspensa a liqüidação
do valor equivalente ao expresso na determinação judicial. Assim,
os outros valores contabilizados pelo MAE continuarão sendo liqüidados
normalmente. (Valor - 15.10.2002)
Índice
|
1- Copom surpreende e eleva Selic de 18% a 21% |
Em convocação extraordinária, reunião do Copom do Banco Central
decidiu, ontem, elevar a taxa básica de juros da economia (Selic)
de 18% ao ano para 21% ao ano. A elevação da Selic se segue ao
aumento do depósito compulsório sobre os depósitos à vista e a
prazo e de poupança e a maior restrição à exposição dos bancos
em moeda estrangeira, anunciadas pelo BC na semana passada. É
a taxa mais alta desde junho de 1999, quando a economia ainda
estava sob o impacto da adoção do câmbio flutuante. Na época,
a crise levou o BC a elevar a Selic a 45% ao ano, com a taxa caindo
para 21%, em junho de 2001, e a 19% em dezembro do mesmo ano.
Ontem, o BC divulgou apenas uma breve nota sobre o aumento da
Selic: "O recente aumento dos preços e a piora das expectativas
da inflação decorrentes principalmente da depreciação acentuada
do câmbio levaram o Copom, em reunião extraordinária, a fixar
a taxa Selic em 21% ao ano. A decisão foi por unanimidade". Só
na próxima semana, o Banco Central divulgará a ata da reunião.
(Gazeta Mercantil - 15.10.2002)
Índice
|
2- Balança registra superávit de US$ 9,9 bi em 12 meses |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 387
mi na segunda semana de outubro, e o País está próximo de atingir
o saldo positivo de US$ 10 bi em 2002, estimado pelo ministro
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral.
No acumulado dos últimos 12 meses, o superávit comercial já é
de US$ 9,967 bi. O saldo da semana passada foi resultado de US$
1,350 bi em exportações e US$ 963 mi em importações em cinco dias
úteis. Entre os dias 7 e 13 de outubro, a média diária de vendas
ao exterior foi de US$ 270 mi, enquanto a média de compras ficou
em US$ 192,6 mi. No mês de outubro, o superávit da balança é de
US$ 751 mi, saldo superior ao alcançado em qualquer um dos meses
do primeiro semestre de 2002. As duas primeiras semanas também
superam o superávit de todo o mês de outubro de 2001 (US$ 246
mi). Os números de outubro elevam o saldo acumulado desde janeiro
deste ano para US$ 8,609 bi. No mesmo período do ano passado,
esse resultado era de US$ 1,292 bi. (Gazeta Mercantil - 15.10.2002)
Índice
|
3- Dólar comercial abre em queda de 0,25% e atinge
R$ 3,84 |
O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,25% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,83 na compra e a R$ 3,84
na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados
na BM & F tinham alta de 0,26%, projetando a moeda a R$ 3,775.
Ontem, mesmo com a alta dos juros e a postergação de mais de 53%
da dívida cambial que vence na quinta-feira, a pressão compradora
persistiu e o dólar avançou. A baixa liquidez, a espera para se
adequar às novas regras do BC e as pesquisas eleitorais levaram
a divisa a fechar com valorização de 0,78%, a R$ 3,8200 na compra
e a R$ 3,8500 na venda. Hoje, o mercado deve se ajustar tanto
aos juros básicos mais altos quanto às medidas anunciadas pelo
Banco Central na sexta-feira com a finalidade de conter a alta
da moeda americana. (Valor Online - 15.10.2002)
Índice
|
1- CS Participações será sócia da estatal Cigás |
O governador do Amazonas, Amazonino Mendes, homologou ontem a
proposta da CS Participações para a compra de ações da estatal
Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), que vai distribuir gás natural
no território amazonense. O presidente da Cigás, José Fernandes
da Silva, informou que a CS terá 83% das ações preferenciais e
49% das ações ordinárias. Tanto a Cigás quanto a CS informaram
que só se estenderão nos detalhes do negócio após a publicação
dos resultados da licitação no Diário Oficial do Estado do Amazonas,
possivelmente hoje. Fernandes da Silva adiantou que as ações foram
vendidas sem ágio. Ele afirmou que as ações da Cigás - ao todo
3 milhões - valiam em torno de R$ 3,450 mi. No dia 21, os acionistas
da Cigás se reunirão em assembléia para admitir a CS como sócia.
Pelos cálculos da Cigás, a distribuição de gás natural em Manaus
por meio de dutos exigirá um investimento de R$ 50 mi. (Gazeta
Mercantil - 15.10.2002)
Índice
|
1- EDP, RWE e Enel interessadas na participação do
SCH na Fenosa |
A EDP, a Enel e a RWE teriam sondado o Santander Central Hispano
(SCH) quanto ao seu eventual interesse em alienar a participação
que possui na Unión Fenosa que, depois das aquisições realizadas
na semana passada, soma já os 20,4%, refere a Europa Press citando
fontes do setor. Estas manifestações de interesse, demonstradas
ao longo dos últimos meses, estão agora mais intensificadas, depois
da constatação da queda em bolsa que tem sofrido a terceira maior
elétrica espanhola, cujos títulos acumulam um deslize superior
a 41% no último ano. Na origem desta desvalorização estão as dúvidas
em torno do financiamento da sua dívida, bem como da sua capacidade
para fazer face aos seus programas de investimento. Recorde-se
que a EDP e a Enel estão já presentes no mercado espanhol. A EDP
detém 40% da Hidrocantábrico e 3% da Iberdrola, e a Enel é proprietária
de Viesgo, depois da sua aquisição da Endesa. (Diário Económico
- 14.10.02)
Índice
|
2- Operador do Sistema Independente da Califórnia prevê
excesso de energia no inverno |
O Operador do Sistema Independente da Califórnia (ISO) disse nesta
sexta-feira, dia 11, que espera ter energia suficiente para cobrir
a demanda durante o período do inverno, compreendido entre outubro
e maio. Em sua avaliação para o inverno, o ISO disse que sobre
condições meteorológicas típicas, o pico de demanda no Estado
pode atingir 39,556 MW em maio com uma demanda média durante os
outros meses variando entre 32,500 MW e 35,000 MW. Espera-se que
a capacidade de geração atinja em maio 39,942 MW e registre uma
média que varie entre 35,000 MW e 38,000 MW. Contando com um montante
de energia a ser importado que pode variar de 4,500 MW a 5,500
MW, o Estado apresentará um montante excedente de cerca de 7,000
MW a 8,000 MW. (Platts - 11.10.02)
Índice
|
3- TXU coloca todas as suas operações na Europa à venda
para reduzir dividendos |
A americana TXU Corp
disse nesta segunda-feira que esta pretendendo vender suas operações
na Europa e reduzir dividendos em 80% como parte de uma manobra
para ajudar na redução de seus gastos. A TXU Europe está colocando
"todas as porções de seus negócios" à venda, disse a TXU Corp
em um enunciado. Esta também afirmou que as recentes quedas na
classificação de crédito dos negócios da TXU Europe irão "dificultar"
a sua capacidade de competição além de "impactar" em seus rendimentos.
A TXU Corp vem tentando se desvincular de suas subsidiárias na
Europa em um esforço de proteger sua própria avaliação de crédito
além de suas operações nos Estados Unidos. A companhia disse que,
"ao contrário dos planejamentos anteriores", vai agora limitar
qualquer contribuição às suas operações na Europa ao mínimo possível.
Na lista de possíveis compradores da TXU Europe, pode-se incluir
a alemã E.ON, que já obteve o controle da geradora UK Powergen,
da ScottishPower e da Southern Energy, confirmaram analistas.
A TXU Europe possui mais de 5 mi de consumidores somente no Reino
Unido, o que pode representar uma aquisição com excelentes retornos
para qualquer companhia que esteja tentando construir uma base
de proteção contra as correntes quedas nos preços de energia britânicos.
(Platts - 14.10.02)
Índice
|
4- Parques Ecológicos começam a construir 20 MW de
projeto eólico |
A empresa mexicana Parques Ecológicos de México vai dar início,
em janeiro ou fevereiro de 2003, à construção da primeira fase
(de US$ 20 mi - 20MW) do projeto eólico de 102,5 MW La Ventosa,
no Estado de Oaxaca, disseram fontes ligadas ao projeto. A entrada
em operação da primeira fase está programada para julho; já o
projeto completo tem previsão apenas para 2004, à medida em que
a empresa gradualmente constrói a capacidade de transmissão. A
espanhola PSI Ecuación de Onda é dona de 60% da Parques Ecológicos,
disse o diretor de energias alternativas da PSI, Emilio Marconel,
e 40% estão nas mãos de sócios mexicanos que ele preferiu manter
anônimos. A reguladora de energia CRE aprovou o projeto em setembro
como um projeto "self-supply", o que significa ter de fornecer
somente para clientes escolhidos. A Parques espera assinar um
acordo de compra e venda de energia (PPA) para 100% da energia
da primeira fase com uma dessas empresas escolhidas dentro de
poucos meses, disse Eugenio Campanilla, da PSI, sem especificar
as empresas. Uma vez selado o PPA, a Parques vai firmar documentos
para o financiamento do projeto com o espanhol Banco Santander,
continuou Campanilla. (Business News Americas - 11.10.02)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|