1- Lula e Serra têm planos diferentes para setor energético |
Os
planos para o setor elétrico dos dois candidatos que disputam
a presidência da República relacionam incentivos para os investimentos
privados tanto em hidrelétricas como em termelétricas. Mas as
equipes do PT e PSDB apresentam soluções distintas para resolver
o principal desafio do próximo governo: o aumento da geração sem
onerar o consumidor final. Os petistas planejam oferecer concessões
de usinas hidrelétricas para quem praticar a menor tarifa de energia.
E o PSDB passa agora a questionar contratos indexados ao dólar.
A equipe de energia do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva,
quer aproveitar ao máximo o potencial hidrelétrico do País e coloca
em segundo plano a geração de eletricidade por meio de usinas
térmicas, por causa do custo maior do gás natural. Para resolver
a questão do gás natural e continuar estimulando o consumo de
energia térmica, o PSDB propõe renegociação de contratos interruptíveis,
chamados "take or pay". A prioridade é manter as térmicas como
fornecedores de energia elétrica independentemente de haver excesso
de eletricidade por parte das hidrelétricas. (Gazeta Mercantil
- 14.10.2002)
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2- Candidatos propõem mudanças para tarifas de energia |
A equipe do próximo presidente da República, seja ele qual for,
precisará de agilidade para desarmar a armadilha tarifária do
setor elétrico, que se transformou num dilema para a atual administração.
Se inibe o repasse de custos das distribuidoras para as tarifas,
causa um enorme problema de desequilíbrio nas contas das empresas.
Por outro lado, se permite grandes altas nas tarifas, onera mais
uma vez o consumidor, que vem pagando caro pela eletricidade que
usa. Luiz Inácio Lula da Silva, já afirmou que "as tarifas serão
revistas sem desrespeitar contratos, após um diagnóstico das empresas".
José Serra também já manifestou interesse em rever algumas questões
que impactam as tarifas. "Não podemos aceitar a tese de que os
preços em reais de produtos ou insumos produzidos internamente
acompanhem 100% os preços do mercado internacional", diz. Outra
mudança que pode ocorrer no próximo governo refere-se ao índice
de reajuste, hoje o IGP-M. Pinguelli Rosa afirma que esse indicador
não pode ser usado para o consumidor. O índice também deverá ser
renegociado com as concessionárias. (A Notícia - 14.10.2002)
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3- Decisão judicial beneficia consumidores da Light |
Outra decisão judicial expedida pela 5ª Vara Empresarial do Rio
vai beneficiar os consumidores da Light. A concessionária está
proibida de cortar o fornecimento de energia do cliente que estiver
movendo uma ação judicial ou administrativa contra a empresa,
ainda sem decisão final. A sentença prevê que esses usuários não
poderão ter seus nomes inscritos nos cadastros dos serviços de
proteção ao crédito. A sentença foi dada pelo juiz José Carlos
Maldonado de Carvalho. A decisão é válida para todo o estado e,
no caso de descumprimento, a Light pagará multa de R$ 1 mil. A
decisão foi baseada numa ação civil coletiva proposta pela Associação
Brasileira de Defesa do Consumidor, da Vida e dos Direitos Civis
(Adcon). A associação reclama que os defeitos nos medidores da
concessionária têm prejudicado a aferição correta do consumo de
energia elétrica nas residências, fazendo com que os funcionários
da empresa lancem previsão de consumo mensal abusiva. (O Dia -
14.10.2002)
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4- Conselho Brasileiro do CME reelege Norberto Medeiros
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Em reunião realizada na última quinta-feira, dia 10 de outubro,
no Rio de Janeiro, o engenheiro Norberto Medeiros foi reeleito
presidente do Comitê Brasileiro do Conselho Mundial de Energia.
A vice-presidência será ocupada por Flávio Decat, presidente da
Eletronuclear. (Canal Energia - 11.10.2002)
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1- Coppe realiza projeto que transforma 30 toneladas
de resíduos em 1 MW de energia |
O Rio de Janeiro terá a primeira usina do Brasil capaz de transformar
lixo em eletricidade. A unidade piloto ocupará 5 mil metros quadrados
do campus da UFRJ e deverá entrar em fase de testes em seis meses.
Um MW de energia poderá ser gerado a partir da queima das 30 toneladas
de lixo produzidas diariamente pela universidade. É o suficiente
para abastecer o prédio da Coppe, que está desenvolvendo o projeto
em parceria com a empresa Usina Verde. O uso de detritos para
produzir energia, se expandido em larga escala, só traz benefícios:
diminui a dependência dos aterros sanitários, que são uma ameaça
ambiental e à saúde pública; gera empregos, por necessitar da
coleta seletiva de lixo, o que exige mão-de-obra para separar
os resíduos; tem preço competitivo se comparada ao gás natural;
e não polui como as termelétricas. "Um dos problemas do lixo é
não ter onde colocar. Queimar é a melhor solução. Esse negócio
é bom em qualquer lugar do mundo. Se não desse lucro, ninguém
investiria", afirma Luciano Basto Oliveira, pesquisador da Coppe.
(Jornal do Commercio - 14.10.2002)
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2- Transformação de lixo em energia tem muitas vantagens |
Autor de tese de mestrado sobre o assunto, o pesquisador destaca
que a transformação de lixo em energia tem muitas vantagens. "O
que as prefeituras gastam com os depósitos para o lixo pode ser
aplicado para dar um tratamento adequado aos resíduos. Além disso,
trata-se de um combustível que está disponível junto dos grandes
centros consumidores de energia e a um custo baixo." Os equipamentos
que serão usados na usina, todos fabricados no País, já estão
comprados. Para que a usina entre em funcionamento, os pesquisadores
querem verificar primeiro se os mecanismos de lavagem dos gases
emitidos com a incineração atendem às exigências ambientais. Em
seguida, eles pretendem começar a produzir energia, a partir do
vapor liberado. "O calor da queima esquenta a água de uma caldeira,
e o vapor produzido faz mover as turbinas", explica Oliveira.
O sistema já opera nos Estados Unidos, Áustria, Bélgica, Japão,
Inglaterra e Canadá. A Comlurb do Rio espera expandir a coleta
seletiva que já existe em seis bairros da Zona Sul para toda cidade
num prazo de três anos. Até lá, serão realizadas palestras para
conscientizar a população da necessidade de colocar em sacos diferentes
os resíduos orgânicos dos recicláveis (metal, plástico, papelão
e vidro), a fim de facilitar a separação dos na central de triagem.
(Jornal do Commercio - 14.10.2002)
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3- Cresce demanda de energia nos subsistemas Sul e
Norte |
Os subsistemas Sul e Norte foram os únicos a apresentaram aumento
na demanda de energia, de acordo com o último boletim do ONS,
referente à última quinta-feira, dia 10 de outubro. A região Sul
registrou 7.895 MW de demanda, número 0,65% maior que o verificado
na quarta-feira, dia 9. Já a região Norte teve 2.698 MW de demanda,
índice 0,48% superior. O subsistema Nordeste teve demanda de 6.070
MW, índice 0,97% menor que o dia anterior. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste,
com 27.992 MW de demanda, ficou com índice 0,17% abaixo do apresentado
na quinta-feira. De acordo com a curva de aversão ao risco do
ONS, a demanda deste subsistema ficou 1,92% abaixo do esperado.
(Canal Energia - 11.10.2002)
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4- Cemat prevê redução média de 1% no consumo de energia
durante o horário de verão |
A Cemat espera que a redução no consumo de energia gire em torno
de 1% com a adoção do horário de verão no estado, a partir do
próximo dia 3 de novembro. No horário de ponta calcula-se que
a diminuição chegue a 1,86% e a 0,81% fora da ponta. A demanda
também deverá ser menor. Os valores são referentes apenas ao sistema
interligado. Segundo Eraldo Pereira, diretor-adjunto de Programas
Especiais da Cemat, a empresa está realizando simulações para
analisar o reflexo da implantação do horário especial. "O horário
é altamente positivo no sentido de racionalização do consumo",
explica. A demanda máxima no horário de ponta no Mato Grosso deslocou-se
das 17 horas para as 15h, devido às mudanças de hábitos das classes
residencial e comercial, segundo ele. A alteração tem influência
na redução do consumo durante a adoção do horário especial. (Canal
Energia - 11.10.2002)
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5- Acidente deixa Valença (RJ) sem luz |
Pelo menos 20 mil pessoas, entre moradores e turistas de Conservatória
e Santa Izabel, distritos de Valença (RJ), no Sul Fluminense,
ficaram 10 horas sem energia elétrica, entre a madrugada de sexta-feira
e a manhã de sábado, por causa de um acidente em Ipiabas, no Km
19 da RJ-137, que liga as localidades com a cidade de Barra do
Piraí. André dos Santos Soares, 29 anos, perdeu o controle da
Parati que dirigia e se chocou contra um poste da Light. Ele foi
internado em estado regular na Santa Casa de Barra do Piraí. (O
Dia - 14.10.2002)
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6- Níveis de armazenamento chegaram a 23,71% no Norte |
O submercado Norte registrou queda de 1,77% nos níveis de armazenamento,
que chegaram a 23,71% da capacidade. Segundo o boletim do ONS,
a usina de Tucuruí apresenta índice de 28,2%. (Canal Energia -
11.10.2002)
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7- Reservatórios do Nordeste estão 22,08% acima da
curva de aversão ao risco |
Os reservatórios da Região Nordeste estão com 30,8% da
capacidade, um redução de 0,74% em relação aos dados do dia 9
de outubro. O submercado está 22,08% acima da curva de aversão
ao risco. (Canal Energia - 11.10.2002)
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8- Reservatórios estão com 49,48% de capacidade na
região Sudeste/Centro-Oeste |
A variação nos níveis de armazenamento na região Sudeste/Centro-Oeste
foi negativa, de 0,66%. Os reservatórios estão com 49,48% de capacidade,
ficando 22,42% acima da curva de aversão ao risco prevista pelo
ONS. Nas hidrelétricas de Emborcação e Furnas os índices são de
48,36% e 63,95%, respectivamente. (Canal Energia - 11.10.2002)
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9- Reservatórios do Sul registram pequeno aumento |
A região Sul foi, novamente, o único a apresentar variação positiva
nos níveis de armazenamento. Com um pequeno aumento de 0,04%,
os reservatórios registram 88,95% de sua capacidade. A hidrelétrica
de G. B. Munhoz apresenta índice de 91,38%. (Canal Energia - 11.10.2002)
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10- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Pré-qualificação para compra da Cemar vai até 1º
de novembro |
A Pensilvânia Power & Light (PPL) decidiu vender a Cemar pelo
valor simbólico de US$ 1, e vai ceder ao comprador o crédito de
US$ 24 mi que tem direito a receber da companhia. De acordo com
calendário divulgado pela Aneel, o prazo máximo para pré-qualificação
dos interessados em comprar as ações da Cemar é dia 1º de novembro.
A escolha entre as empresas interessadas será feita pela própria
agência reguladora, em 16 de dezembro. No dia seguinte, o resultado
será publicado no Diário Oficial da União. Segundo o diretor da
Aneel, Jaconias de Aguiar, foi dado um tratamento "um pouco diferenciado"
no caso da Cemar em relação ao que a agência costuma empregar
em casos de transferência de controle. A Cemar tem uma dívida
estimada entre R$ 500 mi e R$ 600 mi. Em agosto pediu concordata
e já estava sob intervenção da Aneel. "O atual controlador (PPL)
não está interessado em continuar assumindo a responsabilidade
sobre a empresa, e tem direito a pedir transferência (de controle)",
disse Aguiar. (Gazeta Mercantil - 14.10.2002)
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2- Conselho de Administração da Escelsa elege novos
diretores |
O Conselho de Administração da Escelsa elegeu os novos membros
da diretoria da empresa em reunião realizada na última quinta-feira,
dia 11 de outubro, em Vitória. De acordo com fato relevante divulgado
pela Escelsa, foram eleitos dois novos diretores que ficarão no
cargo por três anos a partir da data de reunião. Os diretores
eleitos são: Sergio Pereira Pires, para a Diretoria Financeira
e de Relações com Investidores; e Armando Fernandes Bernardo,
Diretoria de Distribuição. Bernardo continuará ocupando o cargo
de diretor presidente da Escelsa e de Engenharia e Construção.
Já Sergio Pires continuará no cargo de diretor Administrativo
da companhia. (Canal Energia - 11.10.2002)
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3- Notas promissórias da CPFL Energia alcançam rating
"br-2" pela S&P |
A agência de classificação de risco Standard & Poor´s atribuiu
rating "brA-2", na Escala Nacional Brasil, ao programa de emissão
de notas promissórias no valor de R$ 900 milhões da CPFL Energia.
Com os recursos obtidos na operação, a maior holding privada do
setor elétrico brasileiro vai refinanciar por mais 180 dias as
atuais notas promissórias, que vencem este mês. Os papéis têm
valor aproximado de R$ 900 mi. De acordo com o relatório, divulgado
nesta sexta-feira, dia 11 de outubro, pela filial paulista da
agência, o risco de uma nova captação pelas notas em lançamento
é mitigado pela forte capacidade de geração de caixa da concessionária
de distribuição CPFL, hoje em 80% do total consolidado. A empresa
servirá como principal fonte de recursos em última instância para
o pagamento da dívida contratada da CPFL Energia. (Canal Energia
- 11.10.2002)
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4- JP Engenharia estima receita de R$ 240 mi em 2003
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Reinaldo Conrad, diretor-presidente da JP Engenharia, estima uma
receita de R$ 240 mi para o próximo ano. Do total, os setores
de petróleo, gás e petroquímico responderão pela maior parte,
como nos últimos anos, com R$ 120 mi. A celulose e o papel ficarão
com R$ 60 milhões. Energia deverá propiciar outros R$ 40 mi e
o restante decorrerá de outros setores. Neste ano, Conrad espera
faturar R$ 180 mi, sendo que o setor de petroquímica, petróleo
e gás responderá por R$ 150 mi. O restante ficará por conta do
setor de energia e manufatura em geral. "Esperávamos faturar R$
240 mi já em 2002, quando fizemos as nossas projeções. Mas o setor
de energia decepcionou, porque não houve avanço no segemento de
termelétricas", diz o diretor-presidente da JP. (Valor - 14.10.2002)
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5- Distribuidoras descobrem importância da Internet
como canal de comunicação |
De olho no crescimento da Internet, as empresas de energia estão
utilizando cada vez mais essa tecnologia como canal de relacionamento
com os clientes. Prova disso é que o assunto pela primeira vez
será tema do XV Sendi (Seminário Nacional de Distribuição de Energia
Elétrica), evento realizado a cada dois anos, com o intuito discutir
os interesses das distribuidoras de energia e do setor elétrico.
O painel "Portais Corporativos - Tecnologias e Tendências" apresentará
cases de sucesso de duas empresas do setor. Um deles é o da Escelsa,
que criou uma empresa - a Escelsanet - para gerenciar o site da
empresa, além de abrigar sites de outras empresas. O outro case
será da Copel, que abordará a importância da nova tecnologia na
gestão corporativa da empresa. "A Internet é um forte canal de
relacionamento com o consumidor. (Canal Energia - 11.10.2002)
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1- Preços MAE registram pequeno crescimento em três
submercados do país |
Na terceira semana de outubro, os preços MAE tiveram pequeno crescimento
nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste. Apenas no
submercado Sul é que o valor do MWh permanece em R$ 4,00. Os valores
são válidos para os dias 12 a 18 de outubro. O submercado Sudeste/Centro-Oeste
registrou o maior aumento no preço da energia nesta semana. Para
a carga pesada, o valor do MWh fica em R$ 4,35, um aumento de
8,75% em comparação com a semana anterior. O preço MAE para a
carga média subiu R$ 0,13, ficando em R$ 4,13 esta semana. Para
a carga leve, o valor continua em R$ 4,00. Nas regiões Norte e
Nordeste, o valor do MWh para a carga pesada subiu 1,5% em comparação
com a semana anterior. Na terceira semana do mês, o preço da energia
para essa carga fica em R$ 4,06. Para as cargas média e leve,
o preço MAE nestas regiões permanecem em R$ 4,00. (Canal Energia
- 14.10.2002)
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1- Superávit será de US$ 10 bi, diz Amaral |
A balança comercial brasileira deverá fechar o ano com um superávit
de US$ 10 bi, segundo estimativa do ministro do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral. A previsão anterior
era de US$ 9,5 bi. Amaral atribuiu o novo valor aos aumentos consecutivos
dos saldos comerciais e, nas palavras do ministro, não se deve
à alta do dólar, que na quinta-feira chegou a R$ 4. "Essas pequenas
oscilações não influenciam a previsão, mas é claro que a desvalorização
do real ao longo do ano beneficiou as exportações", disse, sinalizando
que o superávit pode ser ainda maior no próximo ano. Graças ao
resultado da balança, ressaltou o ministro, o déficit em conta
corrente deve baixar para cerca de 3% do PIB. O déficit, continuou,
já chegou a atingir os 5% do PIB. "Isso significa redução da dependência
do capital estrangeiro e de nossa vulnerabilidade." (Gazeta Mercantil
- 14.10.2002)
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2- Taxas de juros sobem com medida do BC |
As taxas de juros futuros subiram na última sexta-feira, com o
anúncio de aumento de compulsório. A medida do BC pode deixar
o crédito mais caro e os juros futuros indicam o custo deste crédito.
Entre os contratos mais negociados, o de novembro passou de 18,55%
para 18,93% ao ano. A taxa de janeiro de 2003 foi de 21,05% para
21,16% ao ano. Os juros para abril de 2003 foram de 23,80% para
24,33% ao ano. O aumento do compulsório também irá retirar cerca
de R$ 15 bilhões do sistema financeiro. (Gazeta Mercantil - 14.10.2002)
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3- Dólar comercial abre em alta de 0,13% e atinge R$
3,8250 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,13% perante
o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 3,8150 na compra e a
R$ 3,8250 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro
negociados na BM & F tinham ligeiro avanço de 0,10%, projetando
a moeda a R$ 3,774. O mercado opera hoje sob influência das primeiras
pesquisas sobre o segundo turno das eleições presidenciais. Os
agentes ainda digerem também as medidas anunciadas pelo Banco
Central na sexta-feira com a finalidade de conter a alta da moeda
americana. Na sexta, o BC cortou para 30% o limite de exposição
dos bancos a riscos de perda associados à oscilação da taxa de
câmbio. Exigiu 100% de capital próprio para fazer frente aos riscos
associados ao câmbio. E elevou em cinco pontos percentuais as
alíquotas de todos os tipos de depósitos compulsórios. Após os
anúncios, o dólar comercial fechou com queda de 4,26%, a R$ 3,8100
na compra e a R$ 3,8200 na venda. (Valor Online - 14.10.2002)
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1- Grandes consumidores buscam saídas para reduzir
custos com energia |
Os grandes consumidores estão cada vez mais preocupados com o
aumento do custo da energia no país. Tanto que alguns deles já
estudam medidas para reduzir os gastos com este item e aguardam
com ansiedade os desdobramentos da regulamentação que permitirá
o ingresso de grandes consumidores no mercado livre de energia.
Enquanto a regulamentação não chega, o Grupo Pão de Açúcar tenta
reduzir os custos com energia. Recentemente, o grupo assinou contrato
de soluções energéticas com a distribuidora carioca Light. Segundo
Leonardo Vieira Fioratti, gerente Nacional de Manutenção da empresa,
o contrato prevê a troca do sistema de iluminação de 150 lojas
distribuídas entre os estados do Rio de Janeiro e São Paulo. A
idéia, diz o gerente, é reduzir o consumo de energia, sem baixar
o nível de iluminação das lojas beneficiadas. A estimativa do
grupo é reduzir em 25% o consumo de energia, percentual que representa
29 mil kWh por ano, o que significa o consumo médio anual de 15
mil residências. (Canal Energia - 11.10.2002)
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1- American Electric Power reduz previsão de ganhos |
A American Electric Power (AEP) reduziu a previsão dos rendimentos
para 2002 e 2003 de US$ 3,20 a US$ 3,35 por ação, valores estes
estimados no início deste ano, para US$ 2,85 a US$ 3,15 por ação,
afirmou a companhia. Em um enunciado, o presidente da AEP, Linn
Draper, também fez comentários sobre a informação dada pela companhia
nesta quarta-feira de que a mesma demitiu cinco de seus empregados
pela publicação de dados falsos sobre os preços do gás. "Nós não
sabemos como eles fizeram isto, entretanto, não podemos tolerar
tal comportamento", disse Draper. Ele garantiu ainda que a AEP
não utilizou estes dados falsos para valorar nenhuma de suas transações,
concluindo que tal fato "não alterou os rendimentos da companhia".
A AEP também afirmou nesta quinta-feira que vai reduzir significativamente
suas operações de comercialização de energia dentro de um futuro
bem próximo, em razão das dificuldades apresentadas atualmente
pelo mercado. (Platts - 11.10.02)
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2- Corte Americana aprova venda da recém construída
torre da Enron por US$ 102 mi |
A Corte Americana de Falências aprovou nesta quinta-feira em Nova
York a venda da recém construída torre de 40 andares de escritórios
da Enron em Houston por US$ 102 mi, afirmou a companhia. Esta,
em um enunciado, disse que o licitante vencedor da construção
foi a Intell Management, uma companhia de ativos privados com
sede em Nova York. O leilão da torre, que também inclui uma área
de estacionamento de capacidade para até 1.100 veículos, ocorreu
na semana passada. "Estamos satisfeitos com o resultado do leilão.
Acreditamos que este representa o maior valor para nossos credores",
disse Stephen Cooper, diretor geral interino da Enron. Quatro
andares do edifício, agora conhecido como Enron Center South,
estão ocupados pela UBS Warburg Energy. O restante da torre, espaço
que ainda precisa ser terminado, está inocupado. (Platts - 11.10.02)
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3- Fenosa busca sócio estratégico para 3 usinas |
A companhia energética
espanhola Union Fenosa busca um sócio estratégico para suas usinas
de geração de energia Hermosillo (250 MW), Naco-Nogales (300 MW)
e Tuxpan III e IV (1.000 MW), no México, disse o porta-voz Mauricio
de la Rosa. "Vamos continuar no México, mercado ainda muito atrativo
para nós", disse De la Rosa, acrescentando que "a idéia é buscar
um sócio para ajudar a Fenosa a reduzir sua dívida e ajudar-nos
a cobrir custos incorridos na construção das usinas." A Fenosa
planeja reduzir sua dívida em cerca de US$ 2,6 bi no período 2002-2007,
disse De la Rosa. A usina Hermosillo, no estado de Sonora, entrou
em operação em outubro de 2001, e Naco-Nogales (também em Sonora)
e Tuxpan III e IV (Veracruz) devem começar a operar em abril ou
maio de 2003. A Fenosa "quer focar somente em geração de energia
no México", disse De la Rosa, acrescentando que está procurando
comprador para sua participação na holding Aeroportuario del Pacifico,
dona de 12 aeroportos regionais. Como parte de seus planos globais
de reestruturação de dívida, a Union Fenosa vai reduzir novos
investimentos no mercado de geração espanhol e vender 50% do seu
setor de gás, liberando cerca de US$ 800 mi de vendas de ativos.
(Business News Americas - 10.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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