1- Gomide garante que Proinfa sai ainda neste governo
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O
ministro de Minas e Energia (MME), Francisco Gomide, voltou a
afirmar nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, que a regulamentação
e a implementação do Proinfa (Programa de Incentivo a Fontes Alternativas)
sairão ainda nesta gestão. Segundo o presidente da APMPE, Ricardo
Pigatto, o ministro não definiu prazo para a divulgação do documento.
"O ministro se mostrou bastante preocupado com a demora na regulamentação
do programa e garantiu que o Proinfa sairá ainda este ano", afirmou
o executivo, que participou de uma reunião hoje com o Gomide,
que está aguardando apenas a chegada do documento que regulamenta
o programa para encaminhar ao Comitê de Revitalização do Setor.
Paralelamente à regulamentação do programa, segundo informações
do executivo, o ministro já solicitou à Eletrobrás que prepare
o edital da chamada pública. "Segundo Gomide, o objetivo é dar
agilidade ao processo de contratação do programa", completou Pigatto.
(Canal Energia - 10.10.2002)
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2- Consumidores podem ser reembolsados |
Os consumidores de energia poderão ser ressarcidos pelas distribuidoras
quando essas empresas não cumprirem os indicadores que medem a
qualidade dos serviços. Essa é a proposta da Aneel colocada ontem
em consulta pública. A minuta de resolução pretende alterar critérios
que avaliam a qualidade dos serviços das distribuidoras de eletricidade.
Atualmente as empresas são multadas quando não cumprem os indicadores
que medem, por exemplo, a freqüência e a duração dos cortes no
fornecimento de energia. As multas vão para o caixa da Aneel.
A agência propõe que a multa seja mantida no caso dos indicadores
que avaliam a prestação dos serviços a um conjunto de consumidores,
mas substitui a multa por ressarcimento ao consumidor quando se
tratar de descumprimento da meta individual, por cada residência,
por exemplo. (Jornal do Commercio - 11.10.2002)
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3- Aneel autoriza 2 produtores |
As empresas Araguaia Centrais Elétricas e Serveng Civilsan - Empresas
Associadas de Engenharia foram autorizadas pela Aneel a atuar
como produtores independentes de energia. A Araguaia Centrais
Elétricas aproveitará o potencial hidrelétrico da PCH Planalto,
no rio Aporé, na divisa dos municípios de Aporé e Cassilândia,
estados de Goiás e Mato Grosso do Sul, respectivamente. A energia
elétrica produzida pela autorizada destina-se à comercialização.
Para a obtenção da licença prévia, o prazo vai até 30 de junho
de 2003, a obtenção da Licença de Instalação, até 30 de junho
de 2004 e o início da operação comercial das unidades geradoras,
até 1º de dezembro de 2006. Já a empresa Serveng Civilsan utilizará
o potencial da PCH Camburu, localizado no rio Camburu, município
de Caraguatatuba, Estado de São Paulo. A energia elétrica produzida
também será destinada à comercialização. A obtenção da licença
prévia tem prazo até 1o de janeiro de 2003. Para a obtenção da
licença de instalação, o prazo vai até 1o de abril de 2003 e a
licença de operação, até 1o de abril de 2005. (Jornal do Commercio
- 11.10.2002)
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1- Nordeste passa por um dos maiores apagões dos últimos
cinco anos |
Cerca de 30% dos consumidores do Nordeste ficaram sem energia
elétrica por uma hora ontem, num dos maiores blecautes (em extensão
geográfica) dos últimos cinco anos na região. Ao todo, cinco Estados
foram atingidos: Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba
e Alagoas. Indústrias registraram prejuízo, houve confusão no
trânsito em algumas cidades e pessoas ficaram presas em elevadores.
Entre as empresas afetadas em Pernambuco, estão a unidade da Rhodia-Ster
no Cabo de Santo Agostinho. Como a empresa é de produção, a produção
só foi normalizada no início da noite. A fábrica produz fibras
de poliésteres e polímeros, ambos para a indústria têxtil. Metade
da produção diária sofreu o impacto do apagão, sendo que 10% destes
50% viraram refugo e os 90% restantes transformaram-se em material
de segunda linha. "No final das contas, o impacto foi de US$ 100
mil", afirma o gerente de planta da unidade, Darcio da Silva.
(Gazeta Mercantil - 11.10.2002)
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2- Chefe de gabinete da Chesf aponta causa do apagão |
O chefe de gabinete da Diretoria de Operações da Chesf, Roberto
Pordeus, disse que a falta de energia em Alagoas, Pernambuco,
Paraíba, Bahia e Rio Grande do Norte, que aconteceu na manhã de
ontem, foi provocada pelo rompimento de uma cadeia de isoladores
no alimentador do sub-sistema leste, durante o processo de manutenção
em linha energizada, que estava sendo feito por técnicos da companhia.
Nos próximos dias, a diretoria da Chesf vai informar se houve
falha material ou humana. Às 11h o serviço foi normalizado para
as dez concessionárias e 14 grandes indústrias atendidas diretamente
pela companhia. Os pequenos consumidores, porém, foram obrigados
a esperar até uma hora para que todo o sistema entrasse em operação.
(Jornal do Commercio - 11.10.2002)
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3- Pernambuco foi o estado mais afetado |
Pernambuco foi o Estado mais afetado. De acordo com a Celpe, 70%
das 2 mi de unidades consumidoras da empresa foram atingidas pelo
blecaute, o equivalente a 4,5 mi de pessoas. Segundo o vice-presidente
da empresa, Roberto Alcoforado, isso aconteceu porque a subestação
Recife 2, que deixou de receber a energia de Angelim, é a principal
da Chesf no Estado. O desabastecimento dessa unidade levou ao
desligamento de outras 56 subestações pernambucanas que atendem
à região metropolitana de Recife, o litoral sul e parte do Agreste,
do litoral norte e da Zona da Mata. O gestor da Unidade de Mercado
da Celpe, Carlos Frederico Diniz, calcula que, das 10h36 às 11h32,
período total de duração do apagão em Pernambuco, 552 MWh deixaram
de ser faturados pela empresa - número que equivale a R$ 77 mil.
Entre os consumidores não havia até o final da tarde de ontem
uma avaliação sobre eventuais prejuízos causados pelo corte de
energia. Os bombeiros não registraram nenhum pedido de socorro
em razão do problema. Os transtornos mais visíveis aconteceram
nas ruas. As avenidas congestionaram devido ao desligamento dos
semáforos. Os grandes hospitais utilizaram geradores próprios
e contornaram a situação até o restabelecimento do serviço. O
comércio foi pouco afetado em razão do horário em que ocorreu
o problema. As repartições públicas também funcionaram normalmente.
(Jornal do Commercio - 11.10.2002)
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4- Chesf tem até hoje para enviar informações sobre
apagão |
A Chesf terá até as 17 horas de sexta-feira para enviar à Aneel
as informações sobre o apagão ocorrido no dia 10.10.2002 em alguns
Estados das regiões Norte e Nordeste. O pedido de esclarecimentos
foi feito pela Agência, que quer saber quais as causas do desligamento
e a carga de energia que deixou de ser transmitida. As informações
sobre o blecaute, durante o ocorrido, foram repassadas à Aneel
pelo ONS. (O Estado de São Paulo - 11.10.2002)
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5- Reservatórios registram índice de 24,13% no Norte |
A região Norte apresentou, novamente, a maior queda, de 1,67%,
entre os subsistemas do país. Os reservatórios, segundo dados
do ONS, registram índice de 24,13%. A hidrelétrica de Tucuruí
está com 28,33% da capacidade. (Canal Energia - 10.10.2002)
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6- Capacidade de armazenamento do Nordeste chega a
31,03% |
A redução nos reservatórios da região Nordeste, que alcançam a
marca de 31,03% foi de 0,76% em relação ao dia anterior. Segundo
o ONS, o nível de armazenamento do subsistema está 22,30% acima
da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho está com índice
de 19,56%. (Canal Energia - 10.10.2002)
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7- Reservatórios estão com 49,81% no Sudeste/Centro-Oeste |
A região Sudeste/Centro-Oeste apresentou redução de 0,63% nos
níveis em comparação ao dia anterior. Os reservatórios estão com
49,81% da sua capacidade, ficando 22,68% acima da curva de aversão
ao risco prevista pelo ONS. A usina de Furnas está com índice
de 64,15%, e Nova Ponte, com 51,20%. (Canal Energia - 10.10.2002)
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8- Reservatórios registram 88,91% da capacidade no
Sul |
A variação positiva nos índices de armazenamento da região Sul
nesse subsistema foi de 0,2%. Os reservatórios registram 88,91%
da capacidade. A hidrelétrica de G. B. Munhoz está com índice
de 91,92%. (Canal Energia - 10.10.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Grupo EDP assume controle da Escelsa |
O grupo português EDP, que detém 52,3 % do capital da distribuidora
Escelsa, do Espírito Santo, assumiu ontem o comando da empresa
depois de uma briga judicial que durou três anos com a minoritária
GTD, composta de 11 fundos de pensão liderados pela Previ. Em
reunião, o conselho de administração da concessionária aprovou
a nova diretoria. O português Antônio Eduardo da Silva Oliva assume
a presidência e seus conterrâneos Armando Fernandes Bernardo e
Manoel Fernando das Neves Bento assumem cargos de diretoria. O
atual diretor financeiro, Sérgio Pereira Pires, funcionário de
carreira da Escelsa, permanece no cargo. Pires dividia interinamente
a presidência com Antônio Soares Diniz, que deixou ontem a empresa.
O novo presidente só assumirá dentro de alguns dias, segundo a
EDP, porque ainda precisa do visto do Ministério do Trabalho para
a função. Ele entra no cargo deixado vago pelo atual ministro
de Minas e Energia, Francisco Gomide, que ocupou a presidência
da Escelsa até outubro de 2001. (Valor - 11.10.2002)
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2- Briga judicial entre EDP e GTD se arraste desde
1999 |
O grupo EDP possui a maioria do capital da Escelsa desde 1999,
quando adquiriu as ações da Iven, empresa então controladora da
concessionária capixaba. Desde então, o grupo português trava
uma guerra judicial com a GTD, minoritária que detém 25% da distribuidora.
A GTD mantinha-se no comando da empresa graças a um acordo de
acionistas que vigorou até o dia 10 de julho deste ano. Depois
disso, a EDP tentou assumir a distribuidora, mas a GTD recorreu
à Justiça para impedi-la. O argumento da GTD é de que ela e a
Iven - que na época também era controlada por fundos - adquiriram
as ações na privatização em regime condominial e, por isso, o
bloco de controle não pode ser dividido. O acordo de acionistas
foi feito antes do leilão, em julho de 1995. O pedido de tutela
antecipada foi encaminhado à 4ª Vara Empresarial de Falências
do Rio de Janeiro. Os fundos de pensão pediam a prorrogação do
acordo durante todo o período de concessão da Escelsa, ou seja,
30 anos. Mas a Justiça negou o recurso da GTD e a CVM deu parecer
contrário ao pedido da minoritária. Por trás da briga entre os
portugueses e os fundos está a disputa pelo ágio pago na privatização
da Escelsa. Com o fim do acordo, a GTD fica fora do bloco de controle
e dessa forma não tem como recuperar sua fatia do ágio. Sentindo-se
lesada, a GTD entrou com pedido de indenização na Justiça contra
a União, a Aneel, a Eletrobrás e a Iven. Decisão Judicial retirou
a Iven do processo ainda em tramitação. (Valor - 11.10.2002)
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3- EDP pretende criar holding no Brasil |
Com o comando da Escelsa em suas mãos, o grupo EDP pretende consolidar
o processo de reestruturação dos seus ativos no país e de criação
da holding. O presidente da EDP Brasil, Eduardo Bernini, disse
ao Valor recentemente que pretendia fechar a nova distribuição
de ativos ainda em 2002. A Escelsa foi a primeira empresa do setor
elétrico a ser privatizada. Na ocasião, o consórcio formado por
GTD e Iven pagou R$ 357,9 mi pelo controle da distribuidora, com
ágio de 11,8% sobre o preço mínimo. A empresa capixaba é também
controladora da Enersul, distribuidora de energia no Mato Grosso
do Sul. (Valor - 11.10.2002)
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4- Cemar anuncia venda de controle |
A Cemar enviou ontem à Bovespa fato relevante informando que os
controladores da companhia - a Brisk Participações Ltda e indiretamente
a PPL Global - reafirmaram formalmente à Aneel o interesse de
alienar as ações que detêm na empresa. A Aneel definiu as condições
para atendimento ao disposto no artigo 27 da Lei no 8.987/95,
no que diz respeito aos documentos exigidos na etapa de pré-qualificação
de interessados, bem como a outros dados e informações necessárias
ao processo de anuências para a transferência do controle. A sala
de dados com informações sobre a empresa já está disponível e
as consultas podem ser feitas também pelo site www.cemar-ma.com.br.
Lá estão reunidas dados como a privatização da concessionária,
ocorrida em junho de 2000; as exigências da Aneel para a pré-qualificação
de interessados; as condições estabelecidas pela acionista controladora
para a aquisição do controle societário; entre outras. ATé o próximo
dia 24, os interessados devem apresentar à Aneel dados e informações
para a transferência do controle, bem como declaração de que tem
conhecimento e aceitam as condições requeridas pela acionista
controladora. No dia 1o. de novembro, a agência reguladora anunciará
a pré-qualificação dos interessados, no prazo máximo de oito dias,
contados da data de apresentação da documentação requerida. No
dia 29 de novembro, será a data-limite para apresentação à Aneel
das propostas para aquisição do controle, incluindo entendimentos
formais com os principais credores quanto a renegociação da dívida
da Cemar. Finalmente no dia 20 de dezembro deve ser formalizada
a transferência do controle, encerrando todo o processo de transferência.
(Jornal do Commercio - 11.10.2002)
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5- CVM vai analisar recurso da Cemig em 10 dias |
Dentro de dez dias, a CVM deverá divulgar decisão sobre recurso
impetrado ontem pela Cemig contra a determinação de republicar
balanço trimestral em função da denúncia de atraso no pagamento
da CRC feita pelos acionistas minoritários da companhia. De acordo
com Manoel Bernardino Soares, superintendente Jurídico da Cemig,
o recurso tem efeito suspensivo. "Dependemos da Assembléia estadual
para regularizar a dívida do estado com a empresa", afirma. Nesta
semana, a Assembléia Legislativa de Minas Gerais aprovou a lei
que permite um novo parcelamento da dívida do Governo do Estado,
que soma R$ 612 mi já vencidos. Pela lei, a Cemig fará um novo
parcelamento da dívida, com juros mais altos, passando de 6% para
12% ao mês. Além disso, a concessionária terá uma garantia adicional
à atual, que prevê débitos garantidos pelos fundos de pensão do
Estado. A garantia adicional permitirá a retenção, por parte da
distribuidora, de dividendos do Estado. Ao todo, a Cemig tem um
crédito a receber no valor de R$ 1,1 bi. (Jornal do Commercio
- 11.10.2002)
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6- Tractebel emite R$ 260 mi |
A Tractebel Energia anunciou ontem a emissão de R$ 260 mi em commercial
papers. Esta é a segunda emissão feita pela empresa no ano. De
acordo com fato relevante publicado pela Tractebel, serão emitidas
520 notas promissórias nominativas, com data de vencimento de
179 dias a contar da data de integralização. A operação será feita
pelos Bancos Itaú, Bradesco e Bank Boston. (Jornal do Commercio
- 11.10.2002)
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1- Light diz que tem créditos para receber no MAE |
A distribuidora de energia Light diz que é credora no MAE e que
não tem uma dívida que chegaria a R$ 1 bi, conforme informaram
fontes do próprio Mercado. O diretor de mercado atacadista da
empresa, Danilo de Souza Dias, afirma que a companhia teve déficit
em transações no MAE de setembro de 2000, quando ele foi criado,
a junho de 2001, início do racionamento. "Depois disso, passamos
a ser credores", diz. Segundo o diretor da Light, cálculos feitos
pela companhia mostram que a diferença entre os meses de crédito
e de débito dá um saldo positivo à distribuidora. "Qualquer valor
diferente de um crédito é uma inverdade", assegura. A partir de
junho de 2001, quando o país entrou em racionamento de energia,
a contabilização do MAE passou a ser feita sob as regras do acordo
geral do setor elétrico. As novas normas reverteram a condição
de devedora da Light, segundo Dias. Além disso, afirma o executivo,
a companhia adotou medidas para minimizar a exposição ao MAE.
Entre elas está a contratação bilateral da energia junto aos grandes
consumidores. O MAE decidiu liquidar todas as transações realizadas
nos 25 meses de sua existência no dia 22 de novembro. Os créditos
ou débitos de cada empresa serão divulgados oficialmente uma semana
antes, dia 15 de novembro. Uma das devedoras no MAE é a geradora
Chesf. A empresa admite o débito, mas contesta o valor informado
preliminarmente, de cerca de R$ 1 bi. (Valor - 11.10.2002)
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2- Agentes criam grupo de trabalho para analisar tributação
no MAE |
A questão da tributação das operações realizadas no MAE, que em
princípio parecia resolvida com o lançamento da Medida Provisória
66, ainda preocupa os agentes de mercado. Tanto que foi criado
um grupo de trabalho, reunindo representantes de algumas associações
do setor, para discutir a operacionalização da arrecadação do
PIS/Confins no processo de liquidação. As dúvidas que ainda cercam
os agentes estão centradas na Instrução Normativa da Secretaria
da Receita Federal sobre a tributação no MAE. O instrumento é
decorrente das definições apresentadas pela MP 66, e visa a, justamente
a esclarecer e detalhar as definições apresentadas na Medida,
em relação ao modelo tributário a ser aplicado nas transações
do mercado de energia. (Canal Energia - 10.10.2002)
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3- MAE afirma que regras de mercado não permitem pagamento
parcelado na liquidação |
Antes mesmo de ter suas diretrizes operacionais definidas, a liquidação
das negociações efetivadas no MAE já provoca as primeiras controvérsias
entre os participantes do processo. A empresa administradora do
mercado de curto prazo do setor rechaçou a proposta de pagamento
parcelado dos valores relacionados aos agentes devedores. A possibilidade
de pagamento à prazo foi aventada pelo diretor Econômico-Financeiro
da Chesf, Luiz Godoy Peixoto, em razão da impossibilidade alegada
pela empresa de realizar o pagamento integral dos valores contabilizados
entre setembro de 2000 e setembro de 2002. Conforme antecipado
pelo CanalEnergia, a liquidação pendente das operações será realizada
em um único dia, em novembro. O Conselho do MAE reservou o dia
22 para o negócio. (Canal Energia - 10.10.2002)
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1- Dólar comercial abre em baixa de 1,35%, cotado a
R$3,9360 para a venda |
O dólar comercial abriu as operações com baixa de 1,35% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,9260 na compra e a R$ 3,9360
na venda. Ontem, após dias de disputa travada entre o Banco Central
(BC) e o mercado financeiro, a cotação histórica de R$ 4 que era
esperada pelos investidores foi atingida. No término dos negócios,
o câmbio era feito a R$ 3,99 para cada dólar. O preço é o mais
alto de toda a história do Plano Real. Depois de atingir a máxima
cotação de R$ 4,0050 na última hora de negociação, o dólar comercial
encerrou a jornada de quinta-feira a R$ 3,9850 na compra e a R$
3,9900 na venda. A cotação ficou 2,96% superior ao verificado
anteontem. (Valor Online - 11.10.2002)
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2- IPC/Fipe tem alta de 0,81% na 1ª prévia do mês em
São Paulo |
Com a alta de 0,81% registrada para o Índice de Preços ao Consumidor
(IPC) na primeira quadrissemana deste mês, o coordenador da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) da Universidade de São
Paulo (USP), Heron do Carmo, manteve a previsão, feita na quadrissemana
anterior, de que outubro deverá fechar com uma elevação de 0,60%
no município de São Paulo. Na quadrissemana anterior, quando do
fechamento de setembro, o IPC apresentou inflação de 0,76% - uma
taxa bem acima da expectativa para um mês de setembro. Porém,
a previsão de 0,60% para outubro ainda dependeria do comportamento
dos preços da primeira quadrissemana. A tendência nas próximas
semanas é de arrefecimento dos preços, por conta da dissipação
da pressão do dólar sobre os alimentos e da eliminação do efeito
da alta das tarifas públicas - concentradas no grupo habitação
- na composição do índice, disse Herom do Carmo. (Gazeta Mercantil
- 11.10.2002)
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3- Receita registra recorde de arrecadação com R$ 22,8
bi |
Setembro contou com um recolhimento extra de R$ 5,1 bi. A Receita
Federal arrecadou em setembro R$ 22,820 bi em impostos e contribuições,
valor recorde a preços correntes. Com o resultado de setembro,
a arrecadação acumulada no ano aumentou para R$ 175,531 bi, o
que representa um crescimento real de 10,38% em relação ao acumulado
entre janeiro a setembro do ano passado. O secretário-adjunto
da Receita Federal, Ricardo Pinheiro, explicou ontem que o valor
recorde de arrecadação registrado em setembro se deve principalmente
ao pagamento de receitas extras, no montante de R$ 5,160 bi. Ou
seja, receitas que não estavam previstas no início do ano. A maior
parte deste volume extra se deve, em especial, ao pagamento de
Imposto de Renda atrasado, cuja quitação foi facilitada pela Medida
Provisória 66, de 29 de agosto deste ano. (Gazeta Mercantil -
11.10.2002)
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1- Comgás reforma sistema de faturamento |
A Comgás decidiu modernizar toda a sua área de faturamento de
contas e contratou a Deloitte Consulting para auxiliá-la nesta
tarefa. Para explicar a dimensão do projeto, o presidente da Comgás,
Oscar Prieto, lembra que a distribuidora ainda trabalha com o
sistema herdado do período estatal, e que reformar esse segmento
implica em mudanças que afetam a empresa toda, principalmente
na contabilidade, marketing e vendas. "O modelo vigente é antigo,
inflexível e impede a oferta de alternativas criativas aos clientes,
como segmentá-los por volume consumido ou área geográfica", argumenta.
Apesar de não refletir mudanças significativas aos clientes, a
reestruturação amplia os horizontes de atuação da Comgás. "Teremos
condição de oferecer produtos além do gás, como a eletricidade
produzida em empreendimentos de co-geração, aquecedores (movidos
a gás natural) de ambiente e água, serviços de instalação e, quem
sabe, seguros estendidos", sinaliza Prieto. A solução proposta
pela Deloitte Consulting será baseada na terceirização de serviços
de tecnologia da informação (outsourcing) e administração de serviços
remotos via ASP - Application Service Provider. (Gazeta Mercantil
- 11.10.2002)
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1- Txu corp intensifica ações para isolar a companhia
de suas unidades européias |
Executivos da TXU disseram nesta quarta-feira que as operações
regulamentadas e não regulamentadas da companhia dentro da América
do Norte foram quase que totalmente isoladas de qualquer problema
que suas unidades na Europa possam enfrentar como conseqüência
da queda dos preços de energia nos mercados britânicos, além de
outros fatores. Em uma reunião, Mike McNally, diretor financeiro
da TXU, disse que a companhia vêm tomando amplas medidas para
isolar os problemas da TXU na Europa. A companhia espera alcançar
em breve um acordo com diversos bancos que possibilitem o pagamento
de uma prestação de US$ 500 mi de capital de giro, no caso de
suas unidades européias não terem como pagar seus montantes de
dívida, disse McNally. As ações da TXU cresceram para mais de
US$ 18.50 (a ação) durante a reunião, no entanto, as mesmas apresentaram
queda no fim do dia, fechando o mesmo em US$ 16.44 (a ação). Este
valor representa apenas cerca de 40% do valor das ações da companhia
no início deste mês. (Platts - 09.10.02)
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2- AEP focalizará seu comércio no meio-oeste americano |
Almejando objetivos mais realistas em um período de dificuldade
econômica, a American Eletric Power (AEP) afirmou nesta quinta-feira
ter desistido de seus planos anunciados ainda no início deste
ano para uma possível aquisição de um ativo de US$ 1 bi, além
de estar reduzindo drasticamente operações comerciais de energia
e gás natural. Em abril, a companhia com base em Ohio disse estar
juntando um montante de US$ 1 bi para possíveis aquisições estratégicas
ainda neste ano. "Está claro que no cenário atual, não é a hora
para gastarmos com investimentos", disse Linn Draper, presidente
e diretor geral da AEP, 'a analistas em uma conferência. A companhia
disse que a redução nos negócios de comércio e nas operações de
marketing está sendo esperada ainda para as próximas duas semanas,
assim que a companhia voltar suas atenções para o comércio em
torno dos ativos físicos existentes no meio-oeste e no Texas.
(Platts - 10.10.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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