1- Aneel submeterá minuta à consulta pública |
A Aneel submeterá à consulta pública em sua página na Internet
(www.aneel.gov.br) minuta de resolução que aperfeiçoa os critérios
de apuração dos indicadores de qualidade no fornecimento de energia
elétrica. O período para envio de sugestões começa hoje e termina
no dia 8 de novembro próximo. A apuração dos indicadores é feita
por unidade consumidora ou por conjunto de consumidores. A medição
é realizada pelos indicadores DIC, FIC e Duração Máxima de Interrupção
Contínua. Por conjunto de consumidores, os índices são DMIC e
Freqüência Equivalente de Duração por Unidade Consumidora. (Jornal
do Commercio - 10.10.2002)
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2- Pequenas usinas terão novos critérios de enquadramento |
A Aneel realiza, no dia 13 de novembro, audiência pública que
estabelece novos critérios de enquadramento para PCHs. Recentemente,
a agência divulgou as minutas que propõem o aprimoramento das
normas para implantação de hidrelétricas. Segundo Fabiano da Rosa
Carvalho, assistente de diretoria da Aneel, o objetivo é dar maior
transparência aos critérios para aprovação de projetos de usinas
hidrelétricas. Para identificar uma PCH, a minuta prevê fórmulas
que envolvem potência (de 1 MW a 30 MW), queda d'água e área do
reservatório. "A intenção é facilitar a identificação do aproveitamento
pelo próprio investidor", explica. Segundo Carvalho, a proposta
também prevê critérios que estimulem o pequeno investidor no mercado,
item determinante do processo de desempate em casos que hajam
mais de um interessado. Um outro critério prevê a racionalidade
do projeto. As novas regras de aprimoramento incluem ainda a sinalização,
por parte de órgãos ambientais, para a viabilidade do projeto
em questão. O objetivo, é evitar que o projeto seja aprovado e
se torne inviável por questões ambientais. A preocupação dos produtores
com os impactos que as novas regras podem trazer para os projetos
já iniciados é grande. Neste caso, Carvalho afirma que os projetos
continuarão a ser avaliados pelos antigos critérios. "As novas
regras somente serão válidas para novos projetos", completa. Após
a audiência pública, a Aneel terá um prazo de 30 dias para emitir
as novas resoluções. (Jornal do Commercio - 10.10.2002)
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3- Aneel debate este mês descentralização |
Do 29 a 31 deste mês, a Aneel debaterá o processo de descentralização
de suas atividades com representantes das 13 agências reguladoras
estaduais com as quais mantém convênio e também com técnicos das
instituições não conveniadas. O encontro acontecerá em Brasília,
no hotel Blue Tree Towers. Além de discutir a importância da descentralização
das atividades da Aneel, o encontro promoverá o compartilhamento
das experiências obtidas pelas agências estaduais na execução
dessas atividades. O "Workshop de Descentralização" também nivelará
o conhecimento sobre o modelo do setor elétrico brasileiro e debaterá
a importância da autonomia e independência das agências reguladoras,
entre outros temas. Os representantes das agências estaduais serão
distribuídos em 14 grupos de trabalho para discutir os sete temas
da agenda do seminário. Antes, contudo, ouvirão palestras sobre
o processo de descentralização, sobre a revitalização do modelo
do setor elétrico e sobre a visão e importância do regulador.
Entre os palestrantes, além de autoridades da Aneel, estarão representantes
da Abradee, da ABCE, e do FNECDC, assim como o presidente da Comissão
de Ética Pública da Presidência da República e do Instituto Hélio
Beltrão, João Geraldo Piquet Carneiro. (Jornal do Commercio -
10.10.2002)
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4- Fórum de Mudanças Climáticas instala câmara para
debater energia alternativa |
Acontece nesta quinta-feira, dia 10 de outubro, a inauguração
da Câmara sobre Comunicação, Educação e Informação do Fórum Brasileiro
de Mudanças Climáticas (FBMC). A câmara temática, presidida pelo
IBGE, será um espaço de articulação das dez câmaras do FBMC, atuantes
nas áreas de Impactos Econômicos e Sociais, Mecanismos de Desenvolvimento
Limpo, Energias Renováveis, Recursos Hídricos, Biodiversidade,
Usos do Solo, Mudanças de Uso do Solo e Florestas e Assuntos Jurídicos.
Na ocasião, o FBMC debaterá os resultados da Rio+10 e as perspectivas
para a próxima reunião das Nações Unidas sobre o tema. (Canal
Energia - 09.10.2002)
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1- Consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste
tem crescimento de 5,03% |
Todos os subsistemas apresentaram aumento na demanda de energia,
de acordo com dados do último boletim do ONS, relativo à terça-feira,
dia 8 de outubro. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi o que
registrou o maior aumento na demanda, com crescimento de 5,03%,
chegando a 28.041 MW. Em comparação com a curva de aversão ao
risco do operador nacional, a região ficou com a demanda 4,60%
superior. Já no submercado Sul, houve um crescimento de 3,36%
em comparação com o dia 7 de outubro. A demanda de energia na
região chegou a 7.844 MW, índice 13,01% superior ao esperado pela
curva de aversão ao risco do ONS. O consumo de energia no subsistema
Nordeste registrou o terceiro maior aumento, de 2,66%, chegando
a 6.130 MW. No Norte a demanda chegou a 2.685 MW, ficando 2,52%
maior que o dia anterior. (Canal Energia - 09.10.2002)
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2- Região Norte apresenta maior queda nos níveis dos
reservatórios |
A região Norte apresentou a maior queda nos níveis dos reservatórios,
de 1,68%, entre os subsistemas do país. Os reservatórios, de acordo
com os dados do ONS, registram índice de 24,54%. A hidrelétrica
de Tucuruí está com 29,43% da capacidade. (Canal Energia - 09.10.2002)
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3- Subsistema Nordeste apresenta redução de 0,66% nos
índices de armazenamento |
Os reservatórios da região Nordeste estão com 31,27% da capacidade,
uma redução de 0,66% em relação ao dia anterior. Segundo o ONS,
o subsistema está 22,38% acima da curva de aversão ao risco. A
usina de Sobradinho está com índice de 19,68%. (Canal Energia
- 09.10.2002)
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4- Sudeste/Centro-Oeste apresenta redução de 0,63%
nos níveis |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentou redução de 0,63%
nos níveis em ralação ao dia anterior. Os reservatórios estão
com 50,45% da sua capacidade, ficando 22,8% acima da curva de
aversão ao risco prevista pelo operador do sistema. A usina de
Emborcação está com índice de 48,55%, e Furnas, com 64,43%. (Canal
Energia - 09.10.2002)
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5- Região Sul apresenta aumento de 0,55% nos níveis
dos reservatórios |
A região Sul foi a única região a apresentar aumento, de 0,55%,
na capacidade dos reservatórios, chegando a marca de 88,73%. A
hidrelétrica de G. B. Munhoz está com 91,82% da capacidade. (Canal
Energia - 09.10.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Distribuidoras de energia receberão R$ 123 mi |
O presidente Fernando Henrique Cardoso liberou ontem, por Medida
Provisória publicada no Diário Oficial da União, R$ 123 mi para
o Ministério de Minas e Energia. Os recursos serão utilizados
para ressarcir as distribuidoras de energia pelo pagamento de
bônus aos consumidores que economizaram além da meta durante o
racionamento de energia. O repasse foi fruto de um acordo entre
governo e empresas para compensar os valores pagos em bônus que
superassem a arrecadação da sobretaxa de quem gastou mais do que
o previsto. Com os valores de ontem, o governo já liberou cerca
de R$ 400 mi para cobrir o pagamento desses bônus. Segundo o Ministério
de Minas e Energia, ainda faltam cerca de R$ 10 mi. (Jornal do
Brasil - 10.10.2002)
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2- Dívidas de distribuidoras superam a marca de R$
32 bi |
Um balanço desenvolvido pelo Centro de Economia Energética e Ambiental
(Cinergia) da Coppe/UFRJ revela uma má administração dos negócios
das empresas da área de energia elétrica. Segundo o levantamento,
desde as privatizações, o setor acumula uma dívida de R$ 32,7
bi, sendo R$ 22,4 bi em moeda estrangeira e R$ 10,3 bi em moeda
nacional. Desse total, R$ 10 bi vencem até 2003. Os dados levam
em consideração o balanço semestral de 2002 dessas empresas. Segundo
Maurício Tolmasquim, coordenador do Cinergia, a maior parte das
empresas que registram a maior dívida é controlada por grupos
estrangeiros. A distribuidora carioca Light, controlada pelo grupo
EDF (Eletricité de France), é a mais endividada, com um déficit
total de R$ 5,4 bi, segundo o levantamento. Desse total, 85% estão
atrelados a moeda estrangeira e 15% em reais. Logo em seguida,
vem outra empresa controlada por grupo estrangeiro: a paulista
Eletropaulo. O coordenador revela que a companhia paulista, sob
controle do grupo norte-americano AES, possui uma dívida de R$
4,3 bilhões, sendo que 83% em moeda estrangeira e 17% em moeda
nacional. (Canal Energia - 09.10.2002)
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3- Inepar propõe a debenturistas a troca da dívida
por recebíveis |
A Inepar, empresa paranaense que fornece equipamentos e serviços
de energia, pretende pagar a dívida com debenturistas em recebíveis
de contratos com a CPTM. Depois de uma longa negociação com os
investidores, que resultou no parcelamento da dívida, a Inepar
ficou novamente inadimplente com a prestação que venceu dia 1º
de outubro. Ontem a companhia informou à Bovespa que vai propor
aos debenturistas, em assembléia geral marcada para 21 de outubro,
o pagamento da parcela vencida no dia 1º, mais a que vence em
1º de novembro, com recebíveis de seus clientes, "sem multas ou
quaisquer encargos adicionais". Segundo o comunicado, a empresa
está colocando à disposição dos investidores dois lotes de recebíveis,
no valor de R$ 767 mil cada, sendo um da CPTM e outro da Companhia
do Metropolitano do Distrito Federal. A empresa informa que os
recebíveis estão "integralmente performados" e representam 130%
do valor devido de cada parcela. A dívida da Inepar com as debêntures
da 3ª emissão é de R$ 9 mi aproximadamente. Os títulos foram emitidos
em novembro de 1996, quando a companhia captou R$ 25 mi junto
a investidores. Além dessa, a empresa tem outras duas emissões:
a 2ª, realizada em fevereiro de 1996, com a qual a empresa captou
R$ 35 mi; e a 4ª emissão, feita em fevereiro de 2001, no valor
de R$ 270 mi. A empresa apresentou aos debenturistas da 2ª emissão
a mesma proposta de pagamento que agora está fazendo para a 3ª
emissão. Mas os investidores não aceitaram e agora aguardam a
assembléia marcada para 18/10 para decidir o que fazer. (Valor
- 10.10.2002)
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4- Legislativo sustenta recurso da Cemig contra CVM
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A Cemig entrega hoje à CVM o recurso contra a determinação de
republicação do balanço referente ao primeiro semestre, conforme
informou ontem o superintendente jurídico da empresa, Manoel Bernardino
Soares. A defesa da estatal será protocolada dois dias depois
de a Assembléia Legislativa de Minas ter aprovado projeto de lei
que autoriza o pagamento de uma dívida de mais de R$ 500 mi que
o governo do Estado tem com a empresa energética. As dúvidas sobre
o recebimento desta dívida - e de outra parcela a vencer, no valor
de R$ 1,1 bi - levou a CVM a determinar a republicação do balanço
com inclusão de provisionamento do valor como créditos de liquidação
duvidosa. A dívida total de R$ 1,6 bi é relativa à CRC. Com a
lei aprovada na terça-feira pela Assembléia de Minas, o Estado
poderá quitar a dívida já vencida, de cerca de R$ 500 mi, com
a cessão dos dividendos a que tem direito como acionista controlador
da Cemig. A dívida a vencer, também referente à CRC, está sendo
negociada entre o Estado e a União. De acordo com informações
do governo mineiro, a federalização desta dívida já está aprovada.
Restam agora, segundo a assessoria do governo, apenas algumas
pendências burocráticas para que a União libere o dinheiro para
a Cemig. (Valor - 10.10.2002)
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5- Guaraniana investe em novo sistema |
A holding Guaraniana, controladora das distribuidoras de energia
Coelba, Cosern e Celpe está investindo em e-business. O grupo
está oferecendo nos sites das três empresas um moderno sistema
eletrônico de compras pela Internet. A Coelba foi a primeira concessionária
de energia do País a implantar o software e hoje o sistema eletrônico
responde por 40% das compras da distribuidora. A meta é atingir
100% das compras nas três empresas do grupo, até 2003. A tecnologia,
e- Procurement, possibilita a busca e a comparação de preços,
o conhecimento das condições de pagamento, prazos de entrega,
descrições técnicas e codificação de produtos . O produto permite
a criação de uma requisição de compra padrão que é enviada diretamente
ao fornecedor, com a possibilidade do acompanhamento on line do
faturamento e envio das mercadorias. Segundo Geraldo Rebouças,
gerente do departamento de suprimentos da diretoria de serviços
compartilhados, a operação agiliza o processo de compra e venda
de produtos e serviços. (Jornal do Commercio - 10.10.2002)
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6- Bandeirantes reconstrói ramal |
A Bandeirante Energia concluiu a reconstrução da linha de transmissão
RAE Gopouva, em Guarulhos, que alimenta a estação Gopouva. O ramal
aéreo da estação foi reestruturado para ampliar a capacidade de
condução dos fios, melhorando a distribuição de energia e eliminando
os riscos de interrupção no fornecimento, segundo a empresa. O
RAE Iporanga, localizado no mesmo município, também foi construído
recentemente pela empresa, a fim de aliviar a carga transmitida
pelo ramal, mas ainda não entrou em operação. Os dois projetos
tiveram investimentos de R$ 1,5 mi. Cerca de 150 mil moradores
serão beneficiados com a conclusão dos dois empreendimentos, de
acordo com comunicado da empresa. (Jornal do Commercio - 10.10.2002)
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1- MAE decide liquidar todos os contratos em novembro
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As companhias elétricas terão que liquidar os débitos acumulados
nos 25 meses de existência no MAE de uma só vez, no dia 22 de
novembro. A movimentação total de contas a pagar e receber está
estimada em aproximadamente R$ 13 bi pelo MAE. A contabilização,
com os números oficiais, está programada para sair no dia 15 de
novembro. O novo cronograma foi aprovado pelo conselho de administração
do mercado atacadista, formado pelas companhias do setor. Há o
interesse de parte das empresas de energia e do próprio MAE em
agilizar o funcionamento do mercado, que corre risco de ser extinto
pelo por um eventual próximo governo petista. "É evidente que
há o risco político. Mas o objetivo é mostrar ao próximo governo,
independente de qual seja, que o mercado atacadista está funcionamento",
diz o superintendente do MAE, Lindolfo Paixão. Os agentes do mercado
aguardam a publicação de resolução da Aneel definindo as regras
da liquidação para contratarem os bancos que farão as transações
financeiras. (Valor - 10.10.2002)
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2- Chesf e Light são maiores devedores do MAE |
Segundo dados ainda não oficiais, a geradora Chesf e a distribuidora
Light seriam as maiores devedores do MAE, com uma dívida entre
R$ 800 mi e R$ 1 bi cada uma. Os maiores credores seriam Furnas
e Tractebel, com cerca de R$ 1 bi a receber cada. A maioria das
empresas, no entanto, é tanto devedora como credora, o que equilibra
o saldo final. A decisão de pagar tudo em um dia só teria sido
aprovada por estes agentes. O que impulsionou o saldo positivo
de Furnas e Tractebel no MAE foi o fato de as duas geradoras terem
excedente de energia descontratada. No caso de Furnas, graças
à geração extra da usina nuclear de Angra 2, que já foi motivo
de uma grande dívida da estatal no MAE. A Tractebel também conseguiu
crédito porque havia investido no aumento da sua geração. No caso
da Chesf, também geradora, não havia energia excedente ao que
tinha sido contratado pelas distribuidoras. Ao contrário: com
o racionamento, a empresa não pôde entregar tudo que havia sido
prometido. A companhia admite ser uma das maiores devedoras, mas
questiona os valores. O diretor financeiro da Chesf, Luiz Godoy,
diz que acredita em um possível parcelamento dessa dívida. Parte
dos recursos que a Chesf utilizará para saldar o débito virão
de financiamento do BNDES e do repasse, pelas distribuidoras,
do que foi arrecadado com os aumentos extraordinários de tarifa.
A Light diz que os créditos que tem a receber são praticamente
iguais ao que terá de pagar, o que diminui consideravelmente o
seu débito. (Valor - 10.10.2002)
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1- Dólar comercial abre em alta de 1,34% e atinge R$
3,9270 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 1,34% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,9170 na compra e a R$ 3,9270
na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados
na BM & F tinham avanço de 1,09%, projetando a moeda a R$ 3,885.
Ontem, o nervosismo eleitoral e a expectativa para a rolagem da
dívida cambial tornaram a pressionar as cotações. O dólar fechou
com alta de 3,88%, a R$ 3,8700 na compra e a R$ 3,8750 na venda.
Hoje, o cenário deve se manter, pois os fatores de pressão continuam.
Além da conjuntura eleitoral e da rolagem da dívida cambial, o
comportamento dos títulos da dívida externa também influenciam
a trajetória da moeda. Ontem, a forte queda dos C-Bonds também
contribuiu para a alta do dólar. (Valor Online - 10.10.2002)
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2- Dólar puxa IPCA para alta de 0,72% |
Influenciado pela alta do dólar, o IPCA passou de 0,65% em agosto
para 0,72% em setembro. O resultado, acima do registrado no mês
anterior, é preocupante, visto que agosto, mais do que setembro,
é, historicamente, um mês de inflação alta - por ser a época de
reajustes de tarifas e preços administrados. "O repasse cambial
para a inflação está se intensificando e se generalizando", alertou
a economista do Departamento de Índices de Preços do IBGE, Eulina
Nunes dos Santos. Ontem, o IBGE divulgou o IPCA de setembro, índice
que se refere à famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos
e é utilizado pelo governo para cálculo de meta de inflação. O
IPCA acumula alta de 5,6% de janeiro a setembro deste ano, desempenho
acima dos 5,35% registrados em mesmo período do ano passado. (Gazeta
Mercantil - 10.10.2002)
Índice
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3- IGP-DI sobe pelo sexto mês consecutivo |
A alta persistente do dólar já se espalha por toda a cadeia produtiva,
como revela a composição dos preços no atacado coletados pela
FGV. Sem trégua do câmbio nos últimos três meses, a inflação começou
nas matérias-primas, continuou nos alimentos vendidos ao consumidor
final e agora chega aos produtos mais elaborados. "A disseminação
por toda a cadeia produtiva, novidade na nossa economia, é conseqüência
de uma taxa elevada de câmbio mantida por muitos meses" afirma
o Coordenador de Estudos Econômicos da FGV, Salomão Quadros. O
aumento do IGP-DI divulgado ontem, de 2,36% em agosto para 2,64%
em setembro, foi o sexto consecutivo. Composto pelos preços no
atacado e no varejo, além dos da construção civil, o índice só
não subiu mais porque os preços ao consumidor subiram em menor
ritmo, de 0,76%, em agosto, para 0,66%, em setembro. O IGP-DI
acumula alta de 11,60% no ano e 14,28% nos últimos 12 meses. (Gazeta
Mercantil - 10.10.2002)
Índice
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4- Taxas de juros têm alta e risco Brasil sobe 9,01% |
As taxas de juros tiveram alta ontem, 09/10. Entre os contratos
mais negociados na BM&F, o de novembro passou de 18,47% para 18,59%
ao ano. Os juros para abril de 2003 foram de 22,77% para 23,45%
ao ano. No mercado aberto, o BC recolheu R$ 34,249 bilhões que
estavam em excesso no sistema financeiro por um dia ("overnight").
O dinheiro será remunerado com juros anuais de 17,9% e volta ao
caixa dos bancos hoje. A falta de disposição para investir em
títulos públicos têm gerado liquidez nos bancos. O BC também enxugou
R$ 5,2 bilhões em uma operação com lastro em Letras do Tesouro
Nacional (LTN) até 13 de novembro. No mercado internacional, as
declarações do megainvestidor George Soros de que o Brasil poderia
decretar moratória amedrontou os investidores. O C-Bond caiu 6,01%
e valia US$ 0,488. O risco Brasil, medido pelo JP Morgan, subiu
9,01% a 2.261 pontos. (Gazeta Mercantil - 10.10.2002)
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1- Apenas CS tem proposta para Cigás |
A CS Participações, com matriz em Salvador, foi a única empresa
a se habilitar a uma provável participação acionária na Cigás
para distribuir gás natural em Manaus. A Gaspetro, do grupo Petrobras,
e a Interoil, ambas com sede no Rio de Janeiro, também adquiriram
o edital de chamamento empresarial público, que determina as regras
e prazos para a realização da sociedade. Este é o segundo chamamento
realizado pela Cigás para selecionar sócios. No ano passado, a
empresa escolhida foi a ACBLI, que, no entanto, não depositou
a primeira cota de US$ 17 mi prometida para janeiro deste ano.
A proposta e os documentos da CS foram entregues às 15h de ontem,
no limite do prazo estipulado no edital. (Gazeta Mercantil - 10.10.2002)
Índice
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2- CS fará investimento de R$ 50 mi na construção de
dutos |
Hermano Matos, diretor da CS Participações, única empresa a se
habilitar a uma provável participação acionária na Cigás, disse
que a empresa está preparada para realizar um investimento de
R$ 50 mi na construção de dutos para distribuir cerca de 4 milhões
de metros cúbicos/dia. O gás da província de Urucu, no município
de Coari, chegará a Manaus por meio de um gasoduto de 460 quilômetros,
que será construído pela Petrobras. Mattos informou que se habilitou
ao negócio porque tem a garantia de que a Petrobras já encaminhou
o processo de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), que resultará
Rima, primeira etapa para a realização da obra. Nesse período,
a Cigás já terá construído a canalização para entregar gás natural
nas termelétricas, postos de abastecimento de GNV e indústrias,
conforme o planejamento da provável parceira. (Gazeta Mercantil
- 10.10.2002)
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3- BR investe em expansão no Espírito Santo |
Mesmo diante da polêmica aberta pela Assembléia
Legislativa do Espírito Santo sobre a concessão de gás natural,
a BR Distribuidora decidiu iniciar as obras de expansão de seu
gasoduto para Vila Velha, o município mais populoso do estado,
com 344.935 habitantes. Com o investimento de quase R$ 5 mi, construirá
um ramal com 13 quilômetros de extensão, interligando a rede que
hoje se estende até a usina da Belgo Mineira, em Cariacica, também
na área metropolitana de Vitória. O projeto deverá ficar pronto
em 10 meses e faz parte da estratégia de diversificação do mercado
da estatal no território capixaba. O alvo prioritário da BR é
abastecer três postos de gás veicular em Vila Velha, os primeiros
do município, que deverão receber cerca de 25 mil metros cúbicos
do combustível por dia, segundo a gerência de vendas da BR Distribuidora
no estado. (Gazeta Mercantil - 10.10.2002)
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4- Eletronuclear abrirá concurso público para cadastro
de reservas em 2003 |
A Eletronuclear abrirá concurso público para cadastro de reservas
em 2003. Poderão se inscrever pessoas de nível médio e superior,
interessadas em vagas nas cidades do Rio de Janeiro e Angra dos
Reis. O concurso cobrirá um total de 34 cargos, com salários que
variam de R$ 651,67 a R$ 1.660,95. O edital ainda não foi divulgado,
mas a expectativa é de que esteja disponível no site da companhia
no fim de novembro. As provas de conhecimentos específicos serão
realizadas em 5 de janeiro e conduzidas pela Cesgranrio. De acordo
com Ronaldo Oliveira, gerente de Recursos Humanos da Eletronuclear,
para os interessados nas vagas em Angra dos Reis as regras serão
um pouco diferentes. "Como realizamos um concurso de reservas
de vagas no ano de 2000 para Angra, precisaremos preencher as
vagas primeiramente com este pessoal de 2000 que ainda não foi
chamado, depois começamos a convocação dos que prestarem o concurso
2003", explica. (Canal Energia - 09.10.2002)
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5- Usinas da Ceron são revogadas |
A Aneel revogou as autorizações concedidas à empresa Ceron, relativas
às centrais geradoras termelétricas Rolim de Moura, Santa Luzia
e Cacoal, nos municípios de Rolim de Moura e Cacoal, no Estado
de Rondônia. O motivo foi a desativação das usinas entre julho
de 1995 e março de 2000 em virtude de interligações com sistemas
elétricos. A UTE Santa Luzia, com 264 kW, situada no município
de Rolim de Moura, foi desativada em 1998 porque foi ligada ao
sistema elétrico da UTE Rolim de Moura. Por sua vez, a UTE Rolim
de Moura, no município de mesmo nome, com potência de 4.455,6
kW, teve suas atividades encerradas em março de 2000. Tanto essa
usina quanto a UTE Cacoal, em Cacoal, pararam de produzir energia
porque os municípios em que se situam foram integrados ao sistema
da Usina Hidrelétrica Samuel, em Porto Velho. A termelétrica de
Cacoal, por exemplo, obteve autorização da agência reguladora
em 1994 para ampliar a potência final da usina para 14.300 kW,
mas foi desativada um ano depois. (Jornal do Commercio - 10.10.2002)
Índice
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6- Nova termelétrica autorizada em São Paulo |
A Aneel concedeu autorização para a Serveng Civilsan S/A - Empresas
Associadas de Engenharia, que construirá a PCH Camburu, de 30
MW de capacidade instalada. A usina se localizará em Caraguatatuba,
beneficiando 220 mil habitantes. O empreendimento está previsto
para entrar em operação em três etapas: a primeira em julho, a
segunda em agosto e a terceira, em setembro de 2005. São classificados
como PIEs empresas ou grupo de empresas reunidas em consórcio,
que recebam autorização ou concessão da agência para produzir
energia destinada ao comércio de toda ou parte da produção, por
sua conta e risco. Os produtores independentes podem ampliar e
melhorar as condições de oferta e prestação de serviços, tendo
como garantia o livre acesso aos sistemas elétricos. Além disso,
têm autonomia para fechar contratos bilaterais de compra e venda
de energia elétrica. (Jornal do Commercio - 10.10.2002)
Índice
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1- Efficientia define estratégia para chegar aos grandes
consumidores |
A Efficientia, subsidiária da Cemig centrada na prestação de serviços
de eficiência e soluções energéticas, já fez uma radiografia do
mercado que pretende atingir. Segundo o gerente Jaime Antônio
Burgoa, a empresa terá como foco 630 grandes consumidores do país,
dos quais 64 localizados em Minas Gerais. "A empresa não tem uma
área de concessão específica, por isso pode atuar em qualquer
lugar. Fizemos um levantamento e este é o número esperado de clientes
de grande porte a serem atendidos", observa o gerente da Efficientia,
que entrou em operação comercial há duas semanas. A empresa já
fechou R$ 15 mi em contratos. De acordo com o gerente da empresa,
Jaime Antônio Burgoa, isso prova que a eficiência energética também
é um ótimo negócio. (Canal Energia - 09.10.2002)
Índice
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2- Petrom investe para aumentar exportação |
Conseguir contratos de longo prazo no exterior e deixar de ser
um fornecedor no mercado 'spot' é o objetivo da Petrom. Tanto
que a empresa vai implantar um sistema de co-geração de energia
na sua única fábrica, instalada em Mogi das Cruzes. R$ 8 mi serão
gastos no projeto, que responderá por 70% da necessidade de energia
em 2005. "A co-geração reduzirá o custo da energia, que hoje é
de 5%. Em 2005, cairá para 2% e em 2010, quando teremos auto-suficiência,
será de 0%", afirma Milton Sobrosa Cordeiro, diretor industrial
da empresa. (Valor - 10.10.2002)
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1- Consumo de baixa tensão será liberalizado para empresas
portuguesas em 2004 |
Portugal pretende desregular o mercado energético de baixa tensão
para as empresas em Janeiro de 2004 e para os consumidores domésticos
em Junho do mesmo ano, revelou hoje o ministro da Economia, Carlos
Tavares. O mesmo frisou que um número significativo de contratos
de aquisição de energia serão extintos até final do primeiro semestre
de 2003. Quanto à "pool" ibérica de eletricidade, que terá um
mercado "spot" gerido pela Espanha e um a prazo da responsabilidade
de Portugal, deve ser estabelecida até ao fim do primeiro semestre
de 2003, não havendo nenhum adiamento do Mibel - Mercado Ibérico
de Eletricidade, adiantou ainda o ministro da Economia. Segundo
Carlos Tavares, o Mibel acelerará a necessidade de maior eficiência
por parte da EDP, que aliás se encontra implícita na prevista
criação do mercado interno europeu, bem como pelo fato de ter
que criar valor aos seus acionistas. O ministro da Economia admitiu
ainda que, dependendo das condições do mercado, a REN - Rede Eléctrica
Nacional (detida a 30% pela EDP e em 70% pelo Estado), poderá
ser privatizada em 2003, eventualmente através de uma dispersão
em Bolsa. "Portugal encara como possível um cruzamento de participações
entre a REN e a Rede Eléctrica Espanhola (REE)", explicou o mesmo.
(Diário Económico - 08.10.02)
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2- Itália deverá gastar US$ 13,74 bi para atingir os
termos previstos no protocolo de Kyoto |
O governo italiano e companhias privadas terão que investir entre
US$ 2,94 bi e US$ 13,74 bi para remodelar estações de geração
de energia e produzir energia com fontes renováveis com o objetivo
de seguir os termos previstos no protocolo de Kyoto, como afirma
um estudo publicado nesta semana pela Comissão Italiana de Energia
e Meio-ambiente (ENEA). A ENEA estudou quatro opções de reestruturação
de investimentos e tecnologia com diferentes resultados de redução
do excesso de liberação do dióxido de carbono. Com a escolha da
opção mais barata, US$ 2,94 bi, a Itália substituiria um total
de 4,748 MW através da substituição das plantas a gás, óleo e
carvão por plantas de cogeração, ciclo combinado de energias renováveis.
Já com a opção mais cara, de US$ 13,74 bi, um total de 23,573
MW seriam substituídos com a implementação de novas plantas. A
Itália deverá reduzir a emissão de dióxido de carbono em cerca
de 6,5% até 2012, voltando aos níveis atingidos em 1990. (Platts
- 08.10.02)
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3- Ande abrirá licitação para compra de energia |
A
Ande, companhia energética do Paraguai, vai lançar, dentro de
15-20 dias, licitação para compra de 60-100MW de capacidade e
energia associada de geradoras argentinas, disse o diretor de
planejamento da Ande, Ernesto Samaniego. O contrato terá duração
de um ano, com possível extensão por igual período. O objetivo
é substituir parte da energia que a Ande compra hoje da usina
hidrelétrica binacional Yacyretá, que, de acordo com os contratos
firmados, vende a US$ 31,6/MWh. Samaniego antecipa ser possível
conseguir energia argentina por cerca de US$ 10/MWh. A Ande já
tentou contratar energia argentina uma vez este ano, mas no final
de junho anulou uma licitação depois de receber apenas uma proposta,
que não satisfez as exigências legais. A Ande, no entanto, ouviu
sugestões de possíveis fornecedores que expressaram interesse
na licitação anterior e está alterando alguns aspectos administrativos
da próxima licitação, disse Samaniego. (Business News Americas
- 07.10.02)
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Editor:
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João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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