1- Juiz indefere ação contra Escelsa |
O juiz substituto Fabrício
Fernandes de Castro, da 26a Vara Federal do Rio de Janeiro, decidiu
pela improcedência, com julgamento do mérito, da ação popular
que pedia a anulação do leilão de privatização da Escelsa, realizado
em 1995. A Advocacia Geral da União no Rio de Janeiro sustentou
que não houve ofensa aos princípios de licitação. Os advogados
alegaram que dois meses antes da data do leilão já era de conhecimento
público que a Escelsa receberia, logo após a privatização, a concessão
para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica
no Espírito Santo. (Jornal do Commercio - 08.10.2002)
Índice
|
2- Equipe do futuro governo acompanhará trabalhos de
revitalização a partir de 1° de novembro |
Um dos membros do grupo sobre formação de preços disse nesta segunda-feira,
dia 7 de outubro, que, no final deste mês, os grupos posicionarão
ao ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, apenas o andamento
dos trabalhos. Segundo ele, a partir de 1° de novembro, uma equipe
do novo governo eleito já estará atuando no Ministério de Minas
e Energia. A intenção é que na fase de transição os técnicos convidados
acompanhem a situação dos trabalhos realizados no âmbito do Comitê
de Revitalização. (Canal Energia - 07.10.2002)
Índice
|
3- Brasil e Cuba firmam parceria para estimular geração
de energia renovável |
Brasil e Cuba vão criar, em conjunto, um programa de gaseificação
de biomassa a partir da cana-de-açúcar para a geração de energia
elétrica. O programa de cooperação bilateral em energia renovável
foi definido na semana passada, em Havana, pela missão brasileira
chefiada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg.
Os dois países também trabalharão juntos na integração da cadeia
de produção e utilização do álcool combustível, inclusive na sua
mistura com o óleo diesel. Os países pretendem intensificar a
cooperação bilateral em Ciência e Tecnologia, tendo como prioridade
os campos da geração de energia (biomassa), da bioinformática
e da biotecnologia aplicada à saúde humana e à agropecuária. Serão
planejados grupos bilaterais de trabalho, para a implantação dessa
tecnologia. Cuba quer expandir a utilização da sacarose da cana
para outras finalidades e incrementar o aproveitamento da biomassa
para a geração de energia elétrica. (Canal Energia - 07.10.2002)
Índice
|
1- Apenas 10 problemas atrapalharam as eleições em
todo o país |
O primeiro turno das eleições transcorreu sem maiores problemas
com o fornecimento de energia elétrica nos locais de votação.
A Ouvidoria da Aneel registrou, ao longo do domingo, dez ocorrências
em 12 municípios, todas sem maior gravidade. Desse total, duas
foram referentes a variações de tensão da corrente elétrica e
as demais, interrupções de fornecimento de energia. Em todos os
casos, contudo, o fornecimento foi restabelecido com rapidez pelas
equipes das concessionárias de distribuição. O episódio com mais
demora foi registrado no Acre, nas cidades de Rio Branco, Acrelândia
e Plácido de Castro. O fornecimento de energia nessas localidades
foi interrompido às 16h e voltou ao normal por volta das 18h,
após ação das equipes da concessionária local. Como no primeiro
turno, a Aneel manterá de plantão sua Ouvidoria, que terá canais
específicos de contato com o TSE e os tribunais regionais, a fim
de resolver quaisquer dificuldades envolvendo esses a justiça
eleitoral e as concessionárias de energia. (Jornal do Commercio
- 08.10.2002)
Índice
|
2- Manaus Energia explica interrupção |
A interrupção de energia na área que abrange algumas avenidas
de Manaus, ontem à tarde, aconteceu devido a rede de alta-tensão
partida, gerada, provavelmente, por linha de papagaio com cerol
(mistura de cola com vidro). A informação foi divulgada ontem
pelo engenheiro José Gonçalves, da Manaus Energia. Conforme o
engenheiro, a quebra na rede aconteceu às 13h20, com o conserto
acontecendo minutos depois, às 13h39. "Entretanto, quando fomos
religar o serviço, o disjuntor apresentou defeito, impossibilitando
o retorno imediato da energia, o que só aconteceu às 16h28", explicou
Gonçalves. (A Crítica - 08.10.2002)
Índice
|
3- Capacidade de armazenamento na região Nordeste está
em 31,71% |
A capacidade de armazenamento na região Nordeste está em 31,71%,
uma queda de 1,91% em relação à última quinta-feira, dia 3 de
outubro. Na usina de Sobradinho, o índice é de 19,93%. (Canal
Energia - 07.10.2002)
Índice
|
4- Reservatórios do Norte apresentam queda de 11,50%
em três dias |
A região Norte foi a que apresentou a maior variação nos níveis
dos reservatórios, com uma queda de 11,50%. Segundo dados divulgados
pelo ONS, o nível de armazenamento está em 23,39%. A usina de
Tucuruí registra índice de 30,73%. (Canal Energia - 07.10.2002)
Índice
|
5- Sudeste/Centro-Oeste está com 50,7% da capacidade
|
Com uma redução de 0,82%, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste está
com 50,7% da capacidade de armazenamento. As hidrelétricas de
Emborcação e Furnas registram armazenamento de 48,84% e 64,91%,
respectivamente. (Canal Energia - 07.10.2002)
Índice
|
6- Capacidade de armazenamento está em 87,45% no Sul |
A região Sul apresentou a maior variação positiva do país, de
5,34%. Segundo o boletim do ONS do dia 6 de outubro, a capacidade
de armazenamento está em 87,45%. Na hidrelétrica de Salto Santiago
o índice é de 78,14%. (Canal Energia - 07.10.2002)
Índice
|
7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- TEDP deve assumir comando da Escelsa |
Os integrantes do conselho de administração da Escelsa reúnem-se
quinta-feira, às 10 horas, na sede da empresa, em Vitória, para
eleger os novos diretores da companhia. O encontro deverá marcar
a ascensão do grupo EDP à gestão da empresa, que atravessa uma
crise em função da "queda de braço" travada com a sócia GTD Participações,
formada por 11 fundos de pensão. No mercado, acredita-se que o
português Antônio Oliva venha a ocupar o cargo presidente, vago
desde outubro. O presidente do Conselho da Escelsa, Fernando Noronha
Leal, administrador da área internacional do EDP, convocou os
membros do fórum deliberativo na semana passada, segundo um dos
profissionais que recebeu o convite. A decisão foi tomada após
o juiz da 4ª Vara Empresarial de Falências e Concordatas, do Rio
de Janeiro, Antônio Carlos Esteves Torres, julgar, em agosto,
improcedente a ação impetrada pela GTD, com o objetivo de garantir
sua permanência no comando da Escelsa. A assessoria jurídica da
GTD recorreu da medida e, no dia 17 último, ajuizou nova ação
em favor de sua cliente. (Gazeta Mercantil - 08.10.2002)
Índice
|
2- Eletropaulo e prefeitura de São Paulo chegam a acordo
sobre dívida |
Após 20 meses de negociação, a Eletropaulo e a prefeitura de São
Paulo chegaram a um acordo sobre a dívida de R$ 455 mi, devida
pelo município à distribuidora. O saldo foi acumulado entre 1993
e 2000, fruto do não pagamento pelo fornecimento de luz. Segundo
o vice-presidente de Clientes Corporativos da Eletropaulo, Osvaldo
Mundoca, a atual gestão municipal tem se mantido adimplente, sem
elevar o saldo devedor. O contrato, assinado na última sexta-feira
entre a Eletropaulo e a prefeitura, permitirá o pagamento de R$
370 mi (aproximadamente 80% da dívida principal). O valor, atualizado
pelo IPCA, foi dividido em nove pagamentos anuais, a partir de
janeiro de 2003. Mundoca afirma que esse primeiro pagamento será
de R$ 20 mi, seguido por oito prestações anuais de R$ 35 mi, corrigidas
pelo IGP-M, também com vencimento em janeiro. O contrato reflete
a superação da dívida mais antiga até então mantida pela concessionária,
mas não reflete ingresso imediato de recursos na Eletropaulo,
controlada pela norte-americana AES, já que o calendário de pagamentos
começa no ano que vem. (Gazeta Mercantil - 08.10.2002)
Índice
|
3- Brasil precisaria investir US$ 160 bi |
A demanda brasileira por eletricidade irá praticamente dobrar
até 2020 e em 2030 será duas vezes e meia o nível atual. Nos próximos
30 anos, o consumo de eletricidade deve crescer cerca de 3% por
ano no País. As projeções são do Panorama Energético Mundial (World
Energy Outlook - WEO 2002), relatório elaborado pela Agência Internacional
de Energia (IEA, na sigla em inglês), que analisou o setor energético
das principais regiões do mundo e fez projeções para três décadas.
Para responder à nova demanda nacional, o País precisará acrescentar
123 GW à sua atual capacidade de produção, segundo o WEO 2002.
O relatório projeta um aumento anual na geração de energia elétrica
de 3,2% para os próximos 30 anos, e estima que o investimento
total necessário é de aproximadamente US$ 160 bi. De acordo com
Sérgio Tanashiro, analista do Unibanco, o crescimento apresentado
pelo relatório é muito baixo e o valor do investimento, muito
alto, considerando a capacidade adicional apresentada. (Gazeta
Mercantil - 08.10.2002)
Índice
|
4- Exportação e agroindústria sustentam alta do consumo
|
A agroindústria e as exportações, concentradas nas regiões Centro-Oeste
e Sul, sustentaram o consumo de energia em agosto, que cresceu
na média 17,3% na comparação com mesmo mês do ano passado, quando
o país estava em pleno racionamento. O consumo residencial também
reagiu principalmente no Sudeste e no Sul, com a onda de frio
que aumentou o uso de aquecedores e banhos quentes. No acumulado
do ano o resultado ainda é de queda de 3,7%, percentual inferior
aos -4,4% acumulados até julho. Amilcar Guerreiro, chefe do Departamento
de Estudos Energéticos e de Mercado da Eletrobrás, destacou que
a estatal esperava uma expansão maior do consumo, de 20%, dada
a base de comparação da pesquisa, mais favorável neste segundo
semestre, já que o país, no mesmo período de 2001, estava sofrendo
com a crise de energia. Ele adiantou que a estatal trabalha com
a perspectiva de reverter o quadro negativo do consumo até dezembro,
esperando fechar 2002 com expansão de 3% a 4% ante 2001, pois
crê que a economia deverá melhorar pós-eleição. A exceção no bom
desempenho do consumo industrial foi a indústria do Sudeste, que
concentra a produção para o mercado interno. As fábricas da região
tiveram uma expansão do consumo de energia de 13, 4%, abaixo da
média industrial do mês de 15,5%. A indústria das regiões Centro-Oeste
e Sul, onde se localizam as atividades de agribusiness e de exportação
de commodities e fabricação de máquinas agrícolas apresentaram
ampliação do consumo de energia de 20,35% e 7,1%. É preciso lembrar
que na região Sul não houve racionamento. (Valor - 08.10.2002)
Índice
|
5- Residências apresentam aumento pontual no consumo |
O consumo das residências experimentou uma certa recuperação em
agosto, quanto teve aumento de 18,1% na média e de 23,4% no Sudeste,
embalado por efeito sazonal, quando os dias frias estimularam
o uso de aquecedores e banhos quentes. "Não podemos esquecer a
base de comparação, mas de qualquer forma é uma taxa pontualmente
elevada para o mês". Na taxa acumulada, porém, houve retração
de 9,3% , indicando que os consumidores ainda mantêm hábitos de
economia de energia desenvolvidos durante o racionamento. "Mas,
essa expansão surpreendeu, mesmo sendo pontual, mas ainda é cedo
para avaliarmos se vai se consolidar como tendência". O comércio,
também teve crescimento em agosto de 22,5%. "De algum tempo para
cá, a atividade comercial sempre cresce um pouco mais, a exceção
da época do racionamento. Alguns fatores explicam o fenômeno,
como informatização do serviço bancário, escritórios, shoppings
centers e fluxo de turismo", destacou Guerreiro. No acumulado,
porém, o declínio foi de 4,9%. O consumo industrial apresentou
a menor queda acumulada até agosto, de 0,2%. No ano, a indústria
do Sudeste é a única que apresenta taxa de consumo de energia
negativa em 3,7%. A região Centro-Oeste foi positiva em 8,2% e
a região Sul, em 3,2%. Até a região Nordeste apresentou crescimento
no período, de 0,9%. A região Norte, onde se localiza o sistema
interligado e onde se encontram as grandes alumineiras, no Pará
e no Maranhão, houve alta de consumo de energia de 8,8% e a Zona
Franca de Manaus também cresceu 11,6%. (Valor - 08.10.2002)
Índice
|
6- Eletrobrás espera reverter a queda do consumo |
Este ano, a expectativa da Eletrobrás é reverter a queda acumulada
do consumo no último quadrimestre. "Para isto, o consumo mensal
de energia terá de crescer 18% ao mês até dezembro", calculou
o executivo da estatal. Na sua avaliação, a situação da economia
poderá melhorar um pouco mais após a definição do quadro eleitoral.
"Nós trabalhamos com um crescimento do PIB de 1,4% este ano".
Para 2003, sua previsão é mais favorável, de um crescimento na
casa dos 5% ao ano. "Mas, acreditamos que o crescimento da economia
brasileira será gradual, mesmo assim, a defasagem em relação ao
volume consumido/ano será mantida. Este ano, devemos consumir
293 mil GWh, o mesmo de três anos atrás". Guerreiro não trabalha
com um cenário de novo racionamento pelo menos nos próximos três
anos. "Mesmo que haja uma guerra Estados Unidos/Iraque, a produção
de energia elétrica não depende do petróleo, pelo menos no nosso
caso". (Valor - 08.10.2002)
Índice
|
7- Aberto Data Room para venda da Cemar |
Foi aberto ontem o Data Room que permitirá a aquisição do controle
societário da Cemar. O processo, que terminará no próximo dia
21, apresentará aos possíveis interessados as datas e atividades
da empresa, como informações até a privatização da concessionária,
o período de intervenção e exigências da Aneel para pré-qualificação
de interessados. Os interessados terão até o próximo dia 24 para
apresentar à Aneel a documentação exigida para pré-qualificação,
além de apresentar uma declaração de que tem conhecimento e aceitam
as condições requeridas pela acionista controladora para transferência.
(Jornal do Commercio - 08.10.2002)
Índice
|
8- Guaporé enche reservatório |
Com capacidade para gerar 120 MW de energia, a Usina Guaporé,
localizada a 80 km da nascente do rio Guaporé, entre o Vale São
Domingos e Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá, iniciou o enchimento
de seu reservatório. A Usina Guaporé está sendo implantada pelo
Grupo Rede, que é o principal acionista da Rede Cemat. As obras
iniciaram-se em março de 2001 e a primeira das três unidades geradoras
(cada uma de 40 MW) entra em operação a partir do dia 30 de novembro.
As demais no dia 30 dos meses subseqüentes, passando a operar
com força total. A hidrelétrica funcionará em toda a sua plenitude
em janeiro de 2003. Conforme o diretor adjunto de Programas Especiais
da Rede Cemat, Eraldo Pereira, a usina é um dos maiores empreendimentos
no setor de geração de energia em curso no Estado. O Grupo Rede
está investindo R$ 120 mi na construção da hidrelétrica. Os recursos
são próprios com aporte da Eletrobrás. Conforme o coordenador
geral da Usina Guaporé, Marcelo di Giovanni Costanzo, 80% dos
recursos já foram investidos, sendo que o empreendimento já conta
com 95% das obras executadas. (Jornal do Commercio - 08.10.2002)
Índice
|
9- Consumidores da Cosern receberão a conta mais cedo
|
Os consumidores de energia elétrica sofrerão alteração no sistema
de recebimento da tarifa mensal. Segundo informou a Cosern, os
consumidores receberão a conta cinco dias antes, ou seja, terão
que modificar o cronograma de pagamento em função da antecipação.
De acordo com o que foi anunciado pela Cosern, a medida é uma
determinação da Aneel que já deveria ter sido posta em prática
desde o ano de 2000. Trata-se da Resolução 456, que vai abranger
os clientes das classes residencial, comercial, industrial e rural,
ligados em baixa tensão. A Cosern está comunicando aos clientes
através das contas de energia que estão sendo expedidas neste
mês. A idéia é informar a todos os consumidores sobre a alteração.
A mudança acontecerá da seguinte forma: as contas que tinham vencimento
dia 10, se vencerão, a partir de novembro, no dia 5. (O Mossoroense
- 08.10.2002)
Índice
|
1- Comerc aposta no mercado livre |
Mesmo com o baixo consumo de energia em todo o País, a Comerc
está conseguindo se destacar no mercado de energia. Prova disso
é que a empresa teve boa atuação no leilão de energia das federais,
com a aquisição de 25 MW para seis unidades industriais localizadas
nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. Outro dado animador
é que a comercializadora já negociou 1.295.640 MWh no mercado
desde abril deste ano, quando a empresa assinou seu primeiro contrato
com consumidor livre. Segundo Cristopher Vlavianos, sócio-gerente
da Comerc, atualmente a empresa está negociando um contrato de
venda de energia com uma indústria eletrointensiva. A expectativa
de Vlavianos é de que a empresa feche a venda de energia para
mais de 80 plantas industriais. A Comerc pretende ainda fortalecer
o portfólio de produtos, oferecendo, por exemplo, mecanismos financeiros
de gerenciamento de risco. Um exemplo disso é a comercialização
de energia através de opções de compra, já estruturado pela empresa.
O processo prevê o direito, por parte do cliente, de adquirir
energia a um preço, chamado de prêmio. Quando chegar a época de
efetivar a compra dessa energia, o cliente avalia a necessidade
ou não de efetivar a transação, além de observar os valores de
energia praticados no mercado. A comercializadora não deve alterar
seus planos para o setor nos próximos cinco anos. Vlavianos conta
que a Comerc pretende intensificar suas ações junto aos consumidores
que ainda continuam supridos por concessionárias locais, com o
intuito de torná-los consumidores livres. (Jornal do Commercio
- 08.10.2002)
Índice
|
2- CEEE planeja comprar energia de PCT que utiliza
biomassa como combustível |
A CEEE se comprometeu a adquirir a energia gerada pela termelétrica
de Piratini, localizada no estado do Rio Grande do Sul, que entrou
em operação comercial na última terça-feira, dia 1° de outubro.
Com capacidade instalada de 10 MW, energia suficiente para abastecer
10 mil residências, a pequena central termelétrica de Piratini
está em funcionamento desde dezembro do ano passado. A usina utiliza
resíduos de madeira, provenientes das madereiras da região, como
combustível. A estimativa é de que sejam consumidas, por ano,
cerca de 160 mil toneladas de resíduos. Os investimentos no empreendimento
somam R$ 10,5 mi. Piratini é a primeira usina a ser concluída,
dentro de um projeto que prevê a instalação de outras dez pequenas
centrais termelétricas no Rio Grande do Sul, utilizando a biomassa
como combustível. (Canal Energia - 08.10.2002)
Índice
|
1- ICV/Dieese mostra alta de 0,95% em São Paulo no
mês de setembro |
O Índice de Custo de Vida (ICV), apurado pelo Departamento Intersindical
de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) no município
de São Paulo, fechou o mês de setembro com alta de 0,95% - 0,55
ponto percentual acima da taxa de agosto, que teve uma elevação
de 0,40%. A supervisora de preços do ICV, Cornélia Nogueira Porto,
creditou à escalada do dólar, a elevação atípica da inflação em
setembro. Em setembro de 2001, o ICV foi de 0,60%. A projeção
do índice no ano também foi alterada para cima. "A queda do dólar
em agosto impediu a mudança na projeção de 8,5% do ICV para o
ano", disse Cornélia. "Mas agora, com a retomada da escalada do
dólar, o ICV no ano deverá chegar aos 9%", completou. O Dieese
iniciou o ano com uma projeção de inflação anual de 6%. Em julho,
com o reajuste dos preços públicos, houve nova estimativa para
o ICV do ano, ficando entre 8% e 8,5%. "Agora projetamos uma inflação
para o ano de até 9%, e não mais do que isso, por causa da demanda
retraída", disse Cornélia. Em 2001 o ICV ficou em 9,42%. (Gazeta
Mercantil - 08.10.2002)
Índice
|
2- Saldo em 12 meses já supera US$ 9,6 bi |
No acumulado do ano, o superávit comercial soma US$ 8,22 bi. Após
um mês de recordes, a balança comercial brasileira registrou superávit
de US$ 364 mi na primeira semana de outubro. O saldo positivo
é resultado de US$ 1,136 bi em exportações e US$ 772 mi em importações
no período. O desempenho da balança comercial na semana passada
elevou o superávit acumulado nos últimos 12 meses para US$ 9,645
bi. Esse saldo supera as projeções mais otimistas do ministro
do Desenvolvimento, embaixador Sérgio Amaral, que na semana passada
estimava um superávit comercial, em 2002, de US$ 9,5 bi. (Gazeta
Mercantil - 08.10.2002)
Índice
|
3- Dólar comercial abre em queda de 2,35% e atinge
R$ 3,6470 |
O dólar comercial abriu as operações com queda de 2,35% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,6370 na compra e a R$ 3,6470
na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados
na BM & F tinham recuo de 2,37%, projetando a moeda a R$ 3,610.
Ontem foi mais um dia de nervosismo. O dólar comercial fechou
com alta de 3,17%, a R$ 3,7250 na compra e a R$ 3,7350 na venda.
O mercado reagiu mal à indefinição eleitoral e considera difícil
para o candidato favorito - o tucano José Serra - vencer no segundo
turno.Hoje, o mercado tem fatores técnicos de influência além
das tensões eleitorais. Hoje, o Banco Central realiza mais uma
tentativa de rolar o próximo vencimento de títulos e contratos
cambiais, do dia 17, de cerca de US$ 3,6 bilhões. Serão ofertados
contratos de swap cambial e NTN-D, títulos atrelados ao câmbio.
O mercado fica atento ao sucesso dessa operação. Na tentativa
anterior, na última sexta-feira, o BC fracassou. (Valor Online
- 08.10.2002)
Índice
|
1- Gás entrará na Termoelétrica de Três Lagoas dia
10 |
Testes a seco já são realizados na Termoelétrica de Três Lagoas,
mas o gás natural só entrará na usina na quinta-feira, dia 10
de outubro. O problema do odorizador já foi resolvido e a previsão
é de que a primeira turbina entre em funcionamento na próxima
terça-feira (15). Segundo técnicos da Petrobras testes a seco
são aqueles que fiscalizam equipamentos periféricos que não precisam
do gás para funcionar, como a ventilação. (Campo Grande News -
08.10.2002)
Índice
|
2- Cogeradora utilizará cavaco de madeira para gerar
70,9 mil MWh/ano no Amazonas |
Uma central de cogeração que utiliza como combustível cavaco de
madeira certificada, instalada no último dia 30 de setembro, em
Itacoatiara, no Amazonas, vai gerar 70.956 MWh/ano. A cogeradora,
de propriedade da empresa BK Energia (criada por meio de uma parceria
entre a Koblitz e o Grupo Brennand), utilizará 215 toneladas por
dia de cavaco de madeira, produzidas pela empresa Mil Madereira.
Com potência instalada de 9 MW, a central terá energia excedente
e venderá 54 mil MWh/ano para a Ceam e 2 mil MWh/ano para a Mil
Madereira Itacoatiara. (Canal Energia - 07.10.2002)
Índice
|
1- Mineradora ganha autorização para vender excedente
de energia |
A empresa Mineração Santa Elina Indústria e Comércio recebeu autorização
para comercializar, por dez anos, o excedente de energia elétrica
produzido no aproveitamento hidrelétrico Guaporé, localizado no
município de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso. A Aneel regulamentou
a medida por meio do despacho n° 622, de 4 de outubro, publicado
na última segunda-feira, dia 7 de outubro, no Diário Oficial da
União. Já o despacho n° 623, emitido na mesma data pela agência
reguladora, aprovou os estudos de inventário hidrelétrico simplificado
de um trecho do rio Turvo, localizado no Paraná, que apresenta
área de drenagem total de 428 km². Os estudos foram apresentados
pela empresa RDR Consultores Associados e identificaram potencial
total de 7,23 MW distribuídos em dois aproveitamentos: um com
6,10 MW de potência e o outro com 1,13 MW de potência. (Canal
Energia - 08.10.2002)
Índice
|
1- Grupo EDP conclui compra de 45% da Affinis por US$
13,27 mi |
A EDP Participações comprou da Procme - Gestão Global de Projetos
os 45% que esta detinha na Affinis - Serviços de Assistência e
Manutenção Global, num investimento total de US$ 13,27 mi. A empresa
do grupo EDP também adquiriu 45% do montante total dos suprimentos
concedidos pela Procme à Affinis. "Esta transação envolve um investimento
total de US$ 13,27 mi, dos quais US$ 11,3 mi correspondem à aquisição
de 45% do capital social da empresa e US$ 1,97 mi correspondem
a 45% do saldo de suprimentos detido pela Procme sobre a Affinis
no dia 4 de Outubro de 2002, dos quais a EDP Participações passa,
a partir desta data, a ser beneficiária", refere um comunicado
da EDP. A liquidação da presente operação será efetuada da seguinte
forma: (i) na presente data, liquidação de 30% do valor da transação
(US$ 3,98 mi), que inclui o montante total dos suprimentos (US$
1,97 mi) e 18% do valor das ações adquiridas pela EDP Participações
(US$ 2,02 mi) e; (ii) liquidação do restante valor das ações em
3 prestações diferidas, com um valor individual de US$ 3,1 mi
ajustada (indexada) de acordo com os objetivos fixados para o
EBITDA da Affinis (US$ 2,11 mi em 2003, US$ 4,96 mi em 2004 e
US$ 8,8 mi em 2005), explica o comunicado da EDP. Como forma de
dotar a companhia de recursos financeiros adequados, a Procme
e a EDP Participações subscreverão, na proporção das respectivas
participações sociais (Procme 55%; EDP Participações 45%), um
aumento de capital no montante de US$ 4,92 mi. (Diário Económico
- 04.10.02)
Índice
|
2- Enersis aumenta capital em US$ 1,5 bi com plano
estratégico financeiro |
A Enersis, holding do setor de energia elétrica chileno, para
aumentar seu capital em até US$ 1,5 bi, vai substituir os empréstimos
de US$ 500 mi entre empresas por empréstimos bancários e vender
até US$ 1 mi em ativos até o final de 2003. A empresa pretende
economizar US$ 130 mi ao ano, aumentando a eficiência, como parte
de um plano estratégico destinado a fortalecer suas finanças,
disse a empresa em comunicado à agência reguladora de títulos
e valores do Chile. O conselho diretor da Enersis solicitou à
administração a elaboração do plano de aumento de capital, que
vai ser votado em uma assembléia de acionistas no primeiro trimestre
de 2003. Além dos recursos adicionais recebidos, o aumento vai
melhorar o fluxo de caixa, reduzindo encargos sobre dívidas. Com
as subsidiárias da Enersis fazendo empréstimos bancários, a Enersis
planeja recuperar até US$ 500 mi de empréstimos entre empresas
no período de 2002-2003. Os novos empréstimos seriam tomados com
entidades locais, aproximando a dívida e a fonte de pagamento
uma da outra, disse a Enersis. Paralelamente à venda de ativos
pela subsidiária de geração Endesa, a Enersis planeja vender a
distribuidora chilena Rio Maipo, o grupo Manso de Velasco e alguns
imóveis no Chile e em outros locais. Essas vendas devem gerar
uma receita de US$ 900 mi a US$ 1 bi no período de 2002-2003.
Através de controle de custos e administração comercial, a Enersis
e subsidiárias planeja melhorar o fluxo operacional de caixa em
pelo menos US$ 130 mi por ano em três anos. (Business news Americas
- 05.10.02)
Índice
|
3- Dynegy rebate acusações feitas pela Comissão de
Prestadoras de Serviço da Califórnia |
A
Dynegy disse à funcionários e prestadores de serviços da Califórnia
que ela forneceu toda a sua geração disponível e não apresentando
relação com os blackouts ocorridos em 2001, contradizendo afirmações
feitas pela Comissão de Prestadoras de Serviço da Califórnia (PUC)
feitas no dia 17 de setembro. Em uma carta enviada nesta quinta-feira
ao Senador do Estado Joseph Dunn, a Dynegy disse que as afirmações
da PUC ignoraram informações chaves, incluindo a que confirma
o Operador Independente do sistema (ISO) como controlador, na
época, das operações de distribuição de energia. A Dynegy confirmou
ainda que o ISO tinha "ampla liberdade para instruir as geradoras
em quando e como operar no caso de uma iminência ou ameaça de
emergência no sistema. Se alguma energia adicional oriunda de
filiais da Dynegy pudesse ter sido produzida ou ainda se pudesse
ter evitado qualquer uma das situações de emerg6encia colocadas
nas afirmações da PUC, esta energia estava disponível à ISO. (Platts
- 07.10.02)
Índice
|
4- Governo italiano pretende avançar com processo de
privatização de companhias elétricas |
O governo italiano pretende avançar com o processo de venda de
várias companhias estatais como parte de seu esforço em reduzir
o elevado grau de endividamento apresentado, disse um membro do
ministério das finanças neste Sábado. Domenico Siniscalco, diretor
geral do ministério, disse que a Itália continuará com as privatizações,
mas o ministério não forneceu nenhuma data para a venda das maiores
companhias dentro do setor de energia, a ENI e a ENEL. O governo
possui atualmente 30% das ações da ENI e 68% das ações da ENEL.
Siniscalco disse que os mercados financeiros têm estado "terríveis",
complicando possíveis vendas futuras dos mais de US$ 19,66 bi
que o Estado possui em ações de holdings. O governo espera continuar
a venda das ações da ENEL assim que outras aquisições forem concluídas
e que uma estratégia para tal seja traçada. (Platts - 07.10.02)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|