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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 976 - 08 de outubro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Juiz indefere ação contra Escelsa

O juiz substituto Fabrício Fernandes de Castro, da 26a Vara Federal do Rio de Janeiro, decidiu pela improcedência, com julgamento do mérito, da ação popular que pedia a anulação do leilão de privatização da Escelsa, realizado em 1995. A Advocacia Geral da União no Rio de Janeiro sustentou que não houve ofensa aos princípios de licitação. Os advogados alegaram que dois meses antes da data do leilão já era de conhecimento público que a Escelsa receberia, logo após a privatização, a concessão para produção, transmissão e distribuição de energia elétrica no Espírito Santo. (Jornal do Commercio - 08.10.2002)

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2- Equipe do futuro governo acompanhará trabalhos de revitalização a partir de 1° de novembro

Um dos membros do grupo sobre formação de preços disse nesta segunda-feira, dia 7 de outubro, que, no final deste mês, os grupos posicionarão ao ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, apenas o andamento dos trabalhos. Segundo ele, a partir de 1° de novembro, uma equipe do novo governo eleito já estará atuando no Ministério de Minas e Energia. A intenção é que na fase de transição os técnicos convidados acompanhem a situação dos trabalhos realizados no âmbito do Comitê de Revitalização. (Canal Energia - 07.10.2002)

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3- Brasil e Cuba firmam parceria para estimular geração de energia renovável

Brasil e Cuba vão criar, em conjunto, um programa de gaseificação de biomassa a partir da cana-de-açúcar para a geração de energia elétrica. O programa de cooperação bilateral em energia renovável foi definido na semana passada, em Havana, pela missão brasileira chefiada pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg. Os dois países também trabalharão juntos na integração da cadeia de produção e utilização do álcool combustível, inclusive na sua mistura com o óleo diesel. Os países pretendem intensificar a cooperação bilateral em Ciência e Tecnologia, tendo como prioridade os campos da geração de energia (biomassa), da bioinformática e da biotecnologia aplicada à saúde humana e à agropecuária. Serão planejados grupos bilaterais de trabalho, para a implantação dessa tecnologia. Cuba quer expandir a utilização da sacarose da cana para outras finalidades e incrementar o aproveitamento da biomassa para a geração de energia elétrica. (Canal Energia - 07.10.2002)

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risco e racionamento

1- Apenas 10 problemas atrapalharam as eleições em todo o país

O primeiro turno das eleições transcorreu sem maiores problemas com o fornecimento de energia elétrica nos locais de votação. A Ouvidoria da Aneel registrou, ao longo do domingo, dez ocorrências em 12 municípios, todas sem maior gravidade. Desse total, duas foram referentes a variações de tensão da corrente elétrica e as demais, interrupções de fornecimento de energia. Em todos os casos, contudo, o fornecimento foi restabelecido com rapidez pelas equipes das concessionárias de distribuição. O episódio com mais demora foi registrado no Acre, nas cidades de Rio Branco, Acrelândia e Plácido de Castro. O fornecimento de energia nessas localidades foi interrompido às 16h e voltou ao normal por volta das 18h, após ação das equipes da concessionária local. Como no primeiro turno, a Aneel manterá de plantão sua Ouvidoria, que terá canais específicos de contato com o TSE e os tribunais regionais, a fim de resolver quaisquer dificuldades envolvendo esses a justiça eleitoral e as concessionárias de energia. (Jornal do Commercio - 08.10.2002)

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2- Manaus Energia explica interrupção

A interrupção de energia na área que abrange algumas avenidas de Manaus, ontem à tarde, aconteceu devido a rede de alta-tensão partida, gerada, provavelmente, por linha de papagaio com cerol (mistura de cola com vidro). A informação foi divulgada ontem pelo engenheiro José Gonçalves, da Manaus Energia. Conforme o engenheiro, a quebra na rede aconteceu às 13h20, com o conserto acontecendo minutos depois, às 13h39. "Entretanto, quando fomos religar o serviço, o disjuntor apresentou defeito, impossibilitando o retorno imediato da energia, o que só aconteceu às 16h28", explicou Gonçalves. (A Crítica - 08.10.2002)

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3- Capacidade de armazenamento na região Nordeste está em 31,71%

A capacidade de armazenamento na região Nordeste está em 31,71%, uma queda de 1,91% em relação à última quinta-feira, dia 3 de outubro. Na usina de Sobradinho, o índice é de 19,93%. (Canal Energia - 07.10.2002)

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4- Reservatórios do Norte apresentam queda de 11,50% em três dias

A região Norte foi a que apresentou a maior variação nos níveis dos reservatórios, com uma queda de 11,50%. Segundo dados divulgados pelo ONS, o nível de armazenamento está em 23,39%. A usina de Tucuruí registra índice de 30,73%. (Canal Energia - 07.10.2002)

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5- Sudeste/Centro-Oeste está com 50,7% da capacidade

Com uma redução de 0,82%, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 50,7% da capacidade de armazenamento. As hidrelétricas de Emborcação e Furnas registram armazenamento de 48,84% e 64,91%, respectivamente. (Canal Energia - 07.10.2002)

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6- Capacidade de armazenamento está em 87,45% no Sul

A região Sul apresentou a maior variação positiva do país, de 5,34%. Segundo o boletim do ONS do dia 6 de outubro, a capacidade de armazenamento está em 87,45%. Na hidrelétrica de Salto Santiago o índice é de 78,14%. (Canal Energia - 07.10.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- TEDP deve assumir comando da Escelsa

Os integrantes do conselho de administração da Escelsa reúnem-se quinta-feira, às 10 horas, na sede da empresa, em Vitória, para eleger os novos diretores da companhia. O encontro deverá marcar a ascensão do grupo EDP à gestão da empresa, que atravessa uma crise em função da "queda de braço" travada com a sócia GTD Participações, formada por 11 fundos de pensão. No mercado, acredita-se que o português Antônio Oliva venha a ocupar o cargo presidente, vago desde outubro. O presidente do Conselho da Escelsa, Fernando Noronha Leal, administrador da área internacional do EDP, convocou os membros do fórum deliberativo na semana passada, segundo um dos profissionais que recebeu o convite. A decisão foi tomada após o juiz da 4ª Vara Empresarial de Falências e Concordatas, do Rio de Janeiro, Antônio Carlos Esteves Torres, julgar, em agosto, improcedente a ação impetrada pela GTD, com o objetivo de garantir sua permanência no comando da Escelsa. A assessoria jurídica da GTD recorreu da medida e, no dia 17 último, ajuizou nova ação em favor de sua cliente. (Gazeta Mercantil - 08.10.2002)

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2- Eletropaulo e prefeitura de São Paulo chegam a acordo sobre dívida

Após 20 meses de negociação, a Eletropaulo e a prefeitura de São Paulo chegaram a um acordo sobre a dívida de R$ 455 mi, devida pelo município à distribuidora. O saldo foi acumulado entre 1993 e 2000, fruto do não pagamento pelo fornecimento de luz. Segundo o vice-presidente de Clientes Corporativos da Eletropaulo, Osvaldo Mundoca, a atual gestão municipal tem se mantido adimplente, sem elevar o saldo devedor. O contrato, assinado na última sexta-feira entre a Eletropaulo e a prefeitura, permitirá o pagamento de R$ 370 mi (aproximadamente 80% da dívida principal). O valor, atualizado pelo IPCA, foi dividido em nove pagamentos anuais, a partir de janeiro de 2003. Mundoca afirma que esse primeiro pagamento será de R$ 20 mi, seguido por oito prestações anuais de R$ 35 mi, corrigidas pelo IGP-M, também com vencimento em janeiro. O contrato reflete a superação da dívida mais antiga até então mantida pela concessionária, mas não reflete ingresso imediato de recursos na Eletropaulo, controlada pela norte-americana AES, já que o calendário de pagamentos começa no ano que vem. (Gazeta Mercantil - 08.10.2002)

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3- Brasil precisaria investir US$ 160 bi

A demanda brasileira por eletricidade irá praticamente dobrar até 2020 e em 2030 será duas vezes e meia o nível atual. Nos próximos 30 anos, o consumo de eletricidade deve crescer cerca de 3% por ano no País. As projeções são do Panorama Energético Mundial (World Energy Outlook - WEO 2002), relatório elaborado pela Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que analisou o setor energético das principais regiões do mundo e fez projeções para três décadas. Para responder à nova demanda nacional, o País precisará acrescentar 123 GW à sua atual capacidade de produção, segundo o WEO 2002. O relatório projeta um aumento anual na geração de energia elétrica de 3,2% para os próximos 30 anos, e estima que o investimento total necessário é de aproximadamente US$ 160 bi. De acordo com Sérgio Tanashiro, analista do Unibanco, o crescimento apresentado pelo relatório é muito baixo e o valor do investimento, muito alto, considerando a capacidade adicional apresentada. (Gazeta Mercantil - 08.10.2002)

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4- Exportação e agroindústria sustentam alta do consumo

A agroindústria e as exportações, concentradas nas regiões Centro-Oeste e Sul, sustentaram o consumo de energia em agosto, que cresceu na média 17,3% na comparação com mesmo mês do ano passado, quando o país estava em pleno racionamento. O consumo residencial também reagiu principalmente no Sudeste e no Sul, com a onda de frio que aumentou o uso de aquecedores e banhos quentes. No acumulado do ano o resultado ainda é de queda de 3,7%, percentual inferior aos -4,4% acumulados até julho. Amilcar Guerreiro, chefe do Departamento de Estudos Energéticos e de Mercado da Eletrobrás, destacou que a estatal esperava uma expansão maior do consumo, de 20%, dada a base de comparação da pesquisa, mais favorável neste segundo semestre, já que o país, no mesmo período de 2001, estava sofrendo com a crise de energia. Ele adiantou que a estatal trabalha com a perspectiva de reverter o quadro negativo do consumo até dezembro, esperando fechar 2002 com expansão de 3% a 4% ante 2001, pois crê que a economia deverá melhorar pós-eleição. A exceção no bom desempenho do consumo industrial foi a indústria do Sudeste, que concentra a produção para o mercado interno. As fábricas da região tiveram uma expansão do consumo de energia de 13, 4%, abaixo da média industrial do mês de 15,5%. A indústria das regiões Centro-Oeste e Sul, onde se localizam as atividades de agribusiness e de exportação de commodities e fabricação de máquinas agrícolas apresentaram ampliação do consumo de energia de 20,35% e 7,1%. É preciso lembrar que na região Sul não houve racionamento. (Valor - 08.10.2002)

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5- Residências apresentam aumento pontual no consumo

O consumo das residências experimentou uma certa recuperação em agosto, quanto teve aumento de 18,1% na média e de 23,4% no Sudeste, embalado por efeito sazonal, quando os dias frias estimularam o uso de aquecedores e banhos quentes. "Não podemos esquecer a base de comparação, mas de qualquer forma é uma taxa pontualmente elevada para o mês". Na taxa acumulada, porém, houve retração de 9,3% , indicando que os consumidores ainda mantêm hábitos de economia de energia desenvolvidos durante o racionamento. "Mas, essa expansão surpreendeu, mesmo sendo pontual, mas ainda é cedo para avaliarmos se vai se consolidar como tendência". O comércio, também teve crescimento em agosto de 22,5%. "De algum tempo para cá, a atividade comercial sempre cresce um pouco mais, a exceção da época do racionamento. Alguns fatores explicam o fenômeno, como informatização do serviço bancário, escritórios, shoppings centers e fluxo de turismo", destacou Guerreiro. No acumulado, porém, o declínio foi de 4,9%. O consumo industrial apresentou a menor queda acumulada até agosto, de 0,2%. No ano, a indústria do Sudeste é a única que apresenta taxa de consumo de energia negativa em 3,7%. A região Centro-Oeste foi positiva em 8,2% e a região Sul, em 3,2%. Até a região Nordeste apresentou crescimento no período, de 0,9%. A região Norte, onde se localiza o sistema interligado e onde se encontram as grandes alumineiras, no Pará e no Maranhão, houve alta de consumo de energia de 8,8% e a Zona Franca de Manaus também cresceu 11,6%. (Valor - 08.10.2002)

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6- Eletrobrás espera reverter a queda do consumo

Este ano, a expectativa da Eletrobrás é reverter a queda acumulada do consumo no último quadrimestre. "Para isto, o consumo mensal de energia terá de crescer 18% ao mês até dezembro", calculou o executivo da estatal. Na sua avaliação, a situação da economia poderá melhorar um pouco mais após a definição do quadro eleitoral. "Nós trabalhamos com um crescimento do PIB de 1,4% este ano". Para 2003, sua previsão é mais favorável, de um crescimento na casa dos 5% ao ano. "Mas, acreditamos que o crescimento da economia brasileira será gradual, mesmo assim, a defasagem em relação ao volume consumido/ano será mantida. Este ano, devemos consumir 293 mil GWh, o mesmo de três anos atrás". Guerreiro não trabalha com um cenário de novo racionamento pelo menos nos próximos três anos. "Mesmo que haja uma guerra Estados Unidos/Iraque, a produção de energia elétrica não depende do petróleo, pelo menos no nosso caso". (Valor - 08.10.2002)

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7- Aberto Data Room para venda da Cemar

Foi aberto ontem o Data Room que permitirá a aquisição do controle societário da Cemar. O processo, que terminará no próximo dia 21, apresentará aos possíveis interessados as datas e atividades da empresa, como informações até a privatização da concessionária, o período de intervenção e exigências da Aneel para pré-qualificação de interessados. Os interessados terão até o próximo dia 24 para apresentar à Aneel a documentação exigida para pré-qualificação, além de apresentar uma declaração de que tem conhecimento e aceitam as condições requeridas pela acionista controladora para transferência. (Jornal do Commercio - 08.10.2002)

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8- Guaporé enche reservatório

Com capacidade para gerar 120 MW de energia, a Usina Guaporé, localizada a 80 km da nascente do rio Guaporé, entre o Vale São Domingos e Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá, iniciou o enchimento de seu reservatório. A Usina Guaporé está sendo implantada pelo Grupo Rede, que é o principal acionista da Rede Cemat. As obras iniciaram-se em março de 2001 e a primeira das três unidades geradoras (cada uma de 40 MW) entra em operação a partir do dia 30 de novembro. As demais no dia 30 dos meses subseqüentes, passando a operar com força total. A hidrelétrica funcionará em toda a sua plenitude em janeiro de 2003. Conforme o diretor adjunto de Programas Especiais da Rede Cemat, Eraldo Pereira, a usina é um dos maiores empreendimentos no setor de geração de energia em curso no Estado. O Grupo Rede está investindo R$ 120 mi na construção da hidrelétrica. Os recursos são próprios com aporte da Eletrobrás. Conforme o coordenador geral da Usina Guaporé, Marcelo di Giovanni Costanzo, 80% dos recursos já foram investidos, sendo que o empreendimento já conta com 95% das obras executadas. (Jornal do Commercio - 08.10.2002)

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9- Consumidores da Cosern receberão a conta mais cedo

Os consumidores de energia elétrica sofrerão alteração no sistema de recebimento da tarifa mensal. Segundo informou a Cosern, os consumidores receberão a conta cinco dias antes, ou seja, terão que modificar o cronograma de pagamento em função da antecipação. De acordo com o que foi anunciado pela Cosern, a medida é uma determinação da Aneel que já deveria ter sido posta em prática desde o ano de 2000. Trata-se da Resolução 456, que vai abranger os clientes das classes residencial, comercial, industrial e rural, ligados em baixa tensão. A Cosern está comunicando aos clientes através das contas de energia que estão sendo expedidas neste mês. A idéia é informar a todos os consumidores sobre a alteração. A mudança acontecerá da seguinte forma: as contas que tinham vencimento dia 10, se vencerão, a partir de novembro, no dia 5. (O Mossoroense - 08.10.2002)

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financiamento

1- Comerc aposta no mercado livre

Mesmo com o baixo consumo de energia em todo o País, a Comerc está conseguindo se destacar no mercado de energia. Prova disso é que a empresa teve boa atuação no leilão de energia das federais, com a aquisição de 25 MW para seis unidades industriais localizadas nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste. Outro dado animador é que a comercializadora já negociou 1.295.640 MWh no mercado desde abril deste ano, quando a empresa assinou seu primeiro contrato com consumidor livre. Segundo Cristopher Vlavianos, sócio-gerente da Comerc, atualmente a empresa está negociando um contrato de venda de energia com uma indústria eletrointensiva. A expectativa de Vlavianos é de que a empresa feche a venda de energia para mais de 80 plantas industriais. A Comerc pretende ainda fortalecer o portfólio de produtos, oferecendo, por exemplo, mecanismos financeiros de gerenciamento de risco. Um exemplo disso é a comercialização de energia através de opções de compra, já estruturado pela empresa. O processo prevê o direito, por parte do cliente, de adquirir energia a um preço, chamado de prêmio. Quando chegar a época de efetivar a compra dessa energia, o cliente avalia a necessidade ou não de efetivar a transação, além de observar os valores de energia praticados no mercado. A comercializadora não deve alterar seus planos para o setor nos próximos cinco anos. Vlavianos conta que a Comerc pretende intensificar suas ações junto aos consumidores que ainda continuam supridos por concessionárias locais, com o intuito de torná-los consumidores livres. (Jornal do Commercio - 08.10.2002)

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2- CEEE planeja comprar energia de PCT que utiliza biomassa como combustível

A CEEE se comprometeu a adquirir a energia gerada pela termelétrica de Piratini, localizada no estado do Rio Grande do Sul, que entrou em operação comercial na última terça-feira, dia 1° de outubro. Com capacidade instalada de 10 MW, energia suficiente para abastecer 10 mil residências, a pequena central termelétrica de Piratini está em funcionamento desde dezembro do ano passado. A usina utiliza resíduos de madeira, provenientes das madereiras da região, como combustível. A estimativa é de que sejam consumidas, por ano, cerca de 160 mil toneladas de resíduos. Os investimentos no empreendimento somam R$ 10,5 mi. Piratini é a primeira usina a ser concluída, dentro de um projeto que prevê a instalação de outras dez pequenas centrais termelétricas no Rio Grande do Sul, utilizando a biomassa como combustível. (Canal Energia - 08.10.2002)

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financiamento

1- ICV/Dieese mostra alta de 0,95% em São Paulo no mês de setembro

O Índice de Custo de Vida (ICV), apurado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese) no município de São Paulo, fechou o mês de setembro com alta de 0,95% - 0,55 ponto percentual acima da taxa de agosto, que teve uma elevação de 0,40%. A supervisora de preços do ICV, Cornélia Nogueira Porto, creditou à escalada do dólar, a elevação atípica da inflação em setembro. Em setembro de 2001, o ICV foi de 0,60%. A projeção do índice no ano também foi alterada para cima. "A queda do dólar em agosto impediu a mudança na projeção de 8,5% do ICV para o ano", disse Cornélia. "Mas agora, com a retomada da escalada do dólar, o ICV no ano deverá chegar aos 9%", completou. O Dieese iniciou o ano com uma projeção de inflação anual de 6%. Em julho, com o reajuste dos preços públicos, houve nova estimativa para o ICV do ano, ficando entre 8% e 8,5%. "Agora projetamos uma inflação para o ano de até 9%, e não mais do que isso, por causa da demanda retraída", disse Cornélia. Em 2001 o ICV ficou em 9,42%. (Gazeta Mercantil - 08.10.2002)

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2- Saldo em 12 meses já supera US$ 9,6 bi

No acumulado do ano, o superávit comercial soma US$ 8,22 bi. Após um mês de recordes, a balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 364 mi na primeira semana de outubro. O saldo positivo é resultado de US$ 1,136 bi em exportações e US$ 772 mi em importações no período. O desempenho da balança comercial na semana passada elevou o superávit acumulado nos últimos 12 meses para US$ 9,645 bi. Esse saldo supera as projeções mais otimistas do ministro do Desenvolvimento, embaixador Sérgio Amaral, que na semana passada estimava um superávit comercial, em 2002, de US$ 9,5 bi. (Gazeta Mercantil - 08.10.2002)

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3- Dólar comercial abre em queda de 2,35% e atinge R$ 3,6470

O dólar comercial abriu as operações com queda de 2,35% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,6370 na compra e a R$ 3,6470 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F tinham recuo de 2,37%, projetando a moeda a R$ 3,610. Ontem foi mais um dia de nervosismo. O dólar comercial fechou com alta de 3,17%, a R$ 3,7250 na compra e a R$ 3,7350 na venda. O mercado reagiu mal à indefinição eleitoral e considera difícil para o candidato favorito - o tucano José Serra - vencer no segundo turno.Hoje, o mercado tem fatores técnicos de influência além das tensões eleitorais. Hoje, o Banco Central realiza mais uma tentativa de rolar o próximo vencimento de títulos e contratos cambiais, do dia 17, de cerca de US$ 3,6 bilhões. Serão ofertados contratos de swap cambial e NTN-D, títulos atrelados ao câmbio. O mercado fica atento ao sucesso dessa operação. Na tentativa anterior, na última sexta-feira, o BC fracassou. (Valor Online - 08.10.2002)

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gás e termoelétricas

1- Gás entrará na Termoelétrica de Três Lagoas dia 10

Testes a seco já são realizados na Termoelétrica de Três Lagoas, mas o gás natural só entrará na usina na quinta-feira, dia 10 de outubro. O problema do odorizador já foi resolvido e a previsão é de que a primeira turbina entre em funcionamento na próxima terça-feira (15). Segundo técnicos da Petrobras testes a seco são aqueles que fiscalizam equipamentos periféricos que não precisam do gás para funcionar, como a ventilação. (Campo Grande News - 08.10.2002)

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2- Cogeradora utilizará cavaco de madeira para gerar 70,9 mil MWh/ano no Amazonas

Uma central de cogeração que utiliza como combustível cavaco de madeira certificada, instalada no último dia 30 de setembro, em Itacoatiara, no Amazonas, vai gerar 70.956 MWh/ano. A cogeradora, de propriedade da empresa BK Energia (criada por meio de uma parceria entre a Koblitz e o Grupo Brennand), utilizará 215 toneladas por dia de cavaco de madeira, produzidas pela empresa Mil Madereira. Com potência instalada de 9 MW, a central terá energia excedente e venderá 54 mil MWh/ano para a Ceam e 2 mil MWh/ano para a Mil Madereira Itacoatiara. (Canal Energia - 07.10.2002)

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grandes consumidores

1- Mineradora ganha autorização para vender excedente de energia

A empresa Mineração Santa Elina Indústria e Comércio recebeu autorização para comercializar, por dez anos, o excedente de energia elétrica produzido no aproveitamento hidrelétrico Guaporé, localizado no município de Pontes e Lacerda, no Mato Grosso. A Aneel regulamentou a medida por meio do despacho n° 622, de 4 de outubro, publicado na última segunda-feira, dia 7 de outubro, no Diário Oficial da União. Já o despacho n° 623, emitido na mesma data pela agência reguladora, aprovou os estudos de inventário hidrelétrico simplificado de um trecho do rio Turvo, localizado no Paraná, que apresenta área de drenagem total de 428 km². Os estudos foram apresentados pela empresa RDR Consultores Associados e identificaram potencial total de 7,23 MW distribuídos em dois aproveitamentos: um com 6,10 MW de potência e o outro com 1,13 MW de potência. (Canal Energia - 08.10.2002)

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internacional

1- Grupo EDP conclui compra de 45% da Affinis por US$ 13,27 mi

A EDP Participações comprou da Procme - Gestão Global de Projetos os 45% que esta detinha na Affinis - Serviços de Assistência e Manutenção Global, num investimento total de US$ 13,27 mi. A empresa do grupo EDP também adquiriu 45% do montante total dos suprimentos concedidos pela Procme à Affinis. "Esta transação envolve um investimento total de US$ 13,27 mi, dos quais US$ 11,3 mi correspondem à aquisição de 45% do capital social da empresa e US$ 1,97 mi correspondem a 45% do saldo de suprimentos detido pela Procme sobre a Affinis no dia 4 de Outubro de 2002, dos quais a EDP Participações passa, a partir desta data, a ser beneficiária", refere um comunicado da EDP. A liquidação da presente operação será efetuada da seguinte forma: (i) na presente data, liquidação de 30% do valor da transação (US$ 3,98 mi), que inclui o montante total dos suprimentos (US$ 1,97 mi) e 18% do valor das ações adquiridas pela EDP Participações (US$ 2,02 mi) e; (ii) liquidação do restante valor das ações em 3 prestações diferidas, com um valor individual de US$ 3,1 mi ajustada (indexada) de acordo com os objetivos fixados para o EBITDA da Affinis (US$ 2,11 mi em 2003, US$ 4,96 mi em 2004 e US$ 8,8 mi em 2005), explica o comunicado da EDP. Como forma de dotar a companhia de recursos financeiros adequados, a Procme e a EDP Participações subscreverão, na proporção das respectivas participações sociais (Procme 55%; EDP Participações 45%), um aumento de capital no montante de US$ 4,92 mi. (Diário Económico - 04.10.02)

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2- Enersis aumenta capital em US$ 1,5 bi com plano estratégico financeiro

A Enersis, holding do setor de energia elétrica chileno, para aumentar seu capital em até US$ 1,5 bi, vai substituir os empréstimos de US$ 500 mi entre empresas por empréstimos bancários e vender até US$ 1 mi em ativos até o final de 2003. A empresa pretende economizar US$ 130 mi ao ano, aumentando a eficiência, como parte de um plano estratégico destinado a fortalecer suas finanças, disse a empresa em comunicado à agência reguladora de títulos e valores do Chile. O conselho diretor da Enersis solicitou à administração a elaboração do plano de aumento de capital, que vai ser votado em uma assembléia de acionistas no primeiro trimestre de 2003. Além dos recursos adicionais recebidos, o aumento vai melhorar o fluxo de caixa, reduzindo encargos sobre dívidas. Com as subsidiárias da Enersis fazendo empréstimos bancários, a Enersis planeja recuperar até US$ 500 mi de empréstimos entre empresas no período de 2002-2003. Os novos empréstimos seriam tomados com entidades locais, aproximando a dívida e a fonte de pagamento uma da outra, disse a Enersis. Paralelamente à venda de ativos pela subsidiária de geração Endesa, a Enersis planeja vender a distribuidora chilena Rio Maipo, o grupo Manso de Velasco e alguns imóveis no Chile e em outros locais. Essas vendas devem gerar uma receita de US$ 900 mi a US$ 1 bi no período de 2002-2003. Através de controle de custos e administração comercial, a Enersis e subsidiárias planeja melhorar o fluxo operacional de caixa em pelo menos US$ 130 mi por ano em três anos. (Business news Americas - 05.10.02)

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3- Dynegy rebate acusações feitas pela Comissão de Prestadoras de Serviço da Califórnia

A Dynegy disse à funcionários e prestadores de serviços da Califórnia que ela forneceu toda a sua geração disponível e não apresentando relação com os blackouts ocorridos em 2001, contradizendo afirmações feitas pela Comissão de Prestadoras de Serviço da Califórnia (PUC) feitas no dia 17 de setembro. Em uma carta enviada nesta quinta-feira ao Senador do Estado Joseph Dunn, a Dynegy disse que as afirmações da PUC ignoraram informações chaves, incluindo a que confirma o Operador Independente do sistema (ISO) como controlador, na época, das operações de distribuição de energia. A Dynegy confirmou ainda que o ISO tinha "ampla liberdade para instruir as geradoras em quando e como operar no caso de uma iminência ou ameaça de emergência no sistema. Se alguma energia adicional oriunda de filiais da Dynegy pudesse ter sido produzida ou ainda se pudesse ter evitado qualquer uma das situações de emerg6encia colocadas nas afirmações da PUC, esta energia estava disponível à ISO. (Platts - 07.10.02)

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4- Governo italiano pretende avançar com processo de privatização de companhias elétricas

O governo italiano pretende avançar com o processo de venda de várias companhias estatais como parte de seu esforço em reduzir o elevado grau de endividamento apresentado, disse um membro do ministério das finanças neste Sábado. Domenico Siniscalco, diretor geral do ministério, disse que a Itália continuará com as privatizações, mas o ministério não forneceu nenhuma data para a venda das maiores companhias dentro do setor de energia, a ENI e a ENEL. O governo possui atualmente 30% das ações da ENI e 68% das ações da ENEL. Siniscalco disse que os mercados financeiros têm estado "terríveis", complicando possíveis vendas futuras dos mais de US$ 19,66 bi que o Estado possui em ações de holdings. O governo espera continuar a venda das ações da ENEL assim que outras aquisições forem concluídas e que uma estratégia para tal seja traçada. (Platts - 07.10.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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