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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 974 - 04 de setembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Aneel já outorgou 287 usinas desde o início do ano

Já chega a 287 o número de usinas outorgadas pela Aneel do início do ano até agora. Isso significa mais 8.896 MW instalados ao sistema elétrico nacional, com investimentos estimados em R$ 14,8 bi. As usinas termelétricas foram as que receberam o maior número de outorgas. Segundo a agência reguladora, de janeiro a outubro, o número de autorizações para térmicas é de 173. Logo em seguida, a Aneel concedeu mais autorizações para PCHs neste período, atingindo 71 usinas outorgadas. Hidrelétricas e usinas eólicas registram, respectivamente, 10 e 33 autorizações. Desde 1998, já foram expedidos 1.031 outorgas de geração, que totalizam 53.789 MW. Os investimentos previstos chegam a R$ 76 bi. (Jornal do Commercio - 04.10.2002)

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2- Nova metodologia para tarifa de transmissão é a saída para o segmento, diz Abrate

No primeiro encontro entre os agentes de mercado e o governo, foram feitas apenas apresentações de propostas para a regulamentação de uma política de expansão para transmissão pelos agentes. O resultado do encontro, realizado na semana passada, revelou a necessidade de buscar uma alternativa para atrair o investidor privado para o segmento. Segundo César Barros, diretor executivo da Abrate, o encontro abordou sugestões para modificação na legislação do planejamento da expansão, com a definição de critérios de rateio de perdas e a regulamentação de uma metodologia para a tarifa de uso de transmissão. Para ele, é importante a definição destas medidas, em especial a da tarifa de uso da transmissão, já que os preços atuais representam risco ao investidor. "A definição de uma metodologia para a tarifa de uso é importante, já que esse preço gera um sinal econômico para o setor", comenta. (Canal Energia - 03.10.2002)

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3- Apine defende planejamento energético orientado para equilibrar oferta e demanda

Criar uma política de planejamento energético orientada para equilibrar a oferta e demanda de energia no setor. Esta é a proposta apresentada pela Apine no encontro que reuniu agentes de mercado e o governo na semana passada. De acordo com Régis Martins, diretor executivo da associação, a entidade é favorável à realização de leilões por parte das distribuidoras para compra de energia no longo prazo. Caso houvessem eventuais desvios de carga, explica ele, as distribuidoras recorreriam ao mercado para fechar contrato de energia no curto prazo. "Essa seria a forma mais interessante de promover um mercado competitivo para o setor elétrico", acredita o executivo, que confia na regulamentação dos temas até o final deste ano. "Pelo menos, a regulamentação das medidas devem ser concluídas em 2002", completa. (Canal Energia - 03.10.2002)

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4- Sepef debaterá planejamento do setor

Entre os próximo dias 20 e 23, será realizado o 10o Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico (Sepef) em Foz do Iguaçu (PR). Em debate, questões referentes aos rumos da energia elétrica no Brasil, com a participação de cerca de 600 profissionais de 80 empresas de todos os segmentos do setor. A programação prevê um ciclo de 25 palestras, cujos temas e sinopses foram selecionados entre 138 trabalhos inscritos. Além das palestras, os participantes terão acesso à Expo Sepef, uma feira de negócios vinculada ao setor de energia. Mais informações pelo site www.xsepef.com.br ou pelo telefone: (41) 9134-0652. (Jornal do Commercio - 04.10.2002)

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risco e racionamento

1- Chuvas deixam 237 mil gaúchos às escuras

As fortes chuvas que atingiram o norte e o nordeste do Rio Grande do Sul na noite de quarta-feira deixaram cerca de 237 mil consumidores sem energia no Estado, segundo levantamento da RGE. Várias linhas de distribuição foram danificadas, o que obrigou a empresa a acionar um esquema de reparo de emergência, normalizando 66% da rede elétrica nessas regiões. Na área de cobertura da RGE, 77 mil consumidores ficaram sem energia, sendo os municípios de Cruz Alta, Ibirubá, Santo Ângelo, Santa Rosa, Horizontina, Passo Fundo, Cachoeira e Gravataí os mais atingidos. (Jornal do Commercio - 04.10.2002)

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2- Subsistema SE/CO é o único a apresentar queda de demanda

O subsistema Sudeste/Centro-oeste foi o único desta quarta-feira, dia 2 de outubro, a apresentar queda de demanda. A informação é do último boletim do ONS. Nesta região, o consumo caiu 1,39%, chegando a 26.105 MW. Em comparação com a curva de aversão ao risco, a demanda está 2,63% abaixo do previsto. Já no submercado Sul, o registro foi de crescimento de 1,51% em comparação com o dia 1° de outubro. A demanda de energia na região chegou a 7.450 MW, índice 7,33% superior ao esperado pela curva de aversão ao risco do ONS. O consumo de energia no subsistema Norte registrou o segundo maior aumento, de 1,20%, chegando a 2.696 MW. No Nordeste a demanda chegou a 6.123 MW, ficando 1,00% maior que o dia anterior. (Canal Energia - 03.10.2002)

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3- Região Sul ainda apresenta aumento nos níveis dos reservatórios

A região Sul foi a única a apresentar aumento nos níveis dos reservatórios. Atualmente, a capacidade de armazenamento atinge 81,48%, um crescimento de 0,8% em comparação com o dia anterior. Na usina de Salto Santiago, o índice é de 69,92%. (Canal Energia - 03.10.2002)

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4- Volume armazenado cai 0,15% em um dia no Sudeste/Centro-Oeste

Na região Sudeste/Centro-Oeste, o volume armazenado caiu 0,15% em um dia, chegando a 51,28%. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume está 2,63% abaixo do estabelecido pelo ONS. As hidrelétricas de Emborcação e Furnas registram 49,15% e 65,59%, respectivamente. (Canal Energia - 03.10.2002)

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5- Capacidade de armazenamento na região Nordeste cai 0,23%

A capacidade de armazenamento na região Nordeste atinge 32,56%, uma queda de 0,23% em comparação com o dia anterior. O volume está 1,26% abaixo da curva de aversão ao risco previsto pelo operador do sistema. Na usina de Sobradinho, o índice é de 20,56%. (Canal Energia - 03.10.2002)

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6- Reservatórios do Norte do país caem 0,86% em um dia

O volume armazenado na região Norte caiu 0,86% em comparação com o dia anterior. Atualmente, os níveis dos reservatórios estão em 26,42%. A usina de Tucuruí registra 32,16% de armazenamento. (Canal Energia - 03.10.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Celesc recebe primeira parcela da federalização

A Celesc recebeu ontem a primeira parcela dos créditos referentes à federalização da dívida do governo estadual com a estatal. Os R$ 147 mi repassados pelo BNDES foram utilizados para quitar tributos federais e taxas do setor elétrico em atraso. O Refis consumiu a maior parte, R$ 100,9 mi. A estatal também pagou R$ 15,7 mi de dívidas com Cofins e Pasep. Para a CCR e RGR, houve o desembolso de R$ 30,3 mi. As duas taxas estavam com as parcelas de outubro, novembro e dezembro de 2001 atrasadas. Conforme acordo assinado dia 24 de setembro com o Tesouro Nacional, o débito do governo catarinense com a empresa passou para a União e a estatal será reembolsada pelo BNDES. A Celesc teria a receber do estado R$ 719 mi em 18 anos. O banco deve repassar mais quatro parcelas para a Celesc, totalizando R$ 507 mi. Assim que a Secretaria do Tesouro Nacional comunicar o BNDES que houve o pagamento de dívidas será feita nova liberação. O próximo repasse será destinado para quitar pendência de R$ 45 mi com a Eletrobrás, referente a recursos para investimentos. A Celesc também pretende resgatar R$ 35 mi em debêntures e US$ 61,2 mi em commercial papers. Esse papel foi renegociado em janeiro, para ser pago em 48 meses. Depois de nove meses de desembolsos restam ainda US$ 50 mi, que devem ser quitados nas próximas semanas. (Valor - 04.10.2002)

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2- Celesc vai ajudar empresas a economizar

A Celesc vai investir R$ 280 mil para ajudar empresas a economizar energia elétrica. Parte do Programa Anual de Combate ao Desperdício, a ação da estatal, que começa em fevereiro do próximo ano e deve estar concluída em junho, prevê a realização de diagnósticos energéticos em indústrias. Para participar da iniciativa, as companhias precisam inscrever-se pelo site da empresa (www.celesc.com.br) até 11 de outubro. A estimativa da distribuidora é selecionar dez projetos de diagnóstico. Segundo o chefe da divisão de utilização de energia da Celesc, Sérgio Adriano, os diagnósticos, que devem custar R$ 28 mil cada, levarão em conta a análise de todo o sistema das companhias. ´Analisaremos desde as lâmpadas usadas na iluminação do local até a eficiência dos motores usados nas fábricas´, diz. Feito isso, as empresas onde forem feitos os diagnósticos deverão implementar imediatamente as mudanças que não necessitem desembolso de recursos. Alterações de processo que tenham retorno em até dois anos deverão ser implementadas em até 12 meses depois do fim do levantamento técnico. ´O objetivo final da iniciativa é aumentar a eficiência energética das companhias. Permitir que elas produzam o mesmo - ou mais - do que hoje gastando menos energia´. (Gazeta Mercantil - 04.10.2002)

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3- Grupo AES pretende rolar US$ 2,1 bi em dívidas

A americana AES Corporation anunciou ontem um plano para rolar US$ 2,1 bi em dívidas que vencem no próximo ano. O grupo pretende obter US$ 1,6 bi em empréstimos securitizados (garantidos) para fazer frente a obrigações em 2003 e propôs a troca de US$ 500 mi em bônus que expiram nos próximos oito meses por pagamento em dinheiro e novos títulos com prazo de três anos. O sucesso da operação ainda é incerto, pois depende da adesão dos credores, sem a qual o acerto com os bancos não sairá do papel. Com a iniciativa, a empresa pretende também afastar boatos sobre uma concordata, pois com a nova linha de crédito controladora da Eletropaulo, principal distribuidora de energia no Brasil, poderia alongar até 2005 o vencimento de sua dívida, incluindo os títulos que devem ser pagos ainda este ano. (Valor - 04.10.2002)

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4- AES anuncia planos para rolagem de dívidas

A empresa americana AES, sediada em Arlington, na Virgínia, anunciou que está tentando uma linha de crédito garantida, que substituiria um financiamento rotativo de US$ 850 mi que vence em março de 2003, um empréstimo de US$ 425 mi que vence em agosto de 2003, um empréstimo de US$ 262,5 mi a uma subsidiária da própria AES que vence em julho de 2003 e uma carta de crédito de 52,3 mi de libras (US$ 82,1 mi de dólares). A empresa não informou em seu comunicado que prazo teria a nova linha de crédito. A AES anunciou ainda que estava oferecendo a troca de US$ 300 mi em títulos sênior com juros de 8,75% e vencimento em 2002. Metade seria trocado por dinheiro e metade por novos títulos sênior com juros de 10% e vencimento em 2005. O grupo também ofereceu trocar US$ 200 mi dos novos títulos sênior garantidos com juros de 10% por títulos com juros de 7,375% e vencimento em 2013. Os detentores desses bônus com juros de 7,375% teriam o direito de revendê-los à empresa em 2003. A AES informou que a oferta de troca vale até 8 de novembro. (Valor - 04.10.2002)

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5- AES quer eliminar boatos de concordata

Como muitas empresas de energia que vêm enfrentando problemas depois do colapso da Enron, no fim do ano passado, a AES está passando por uma severa compressão de crédito e vendendo ativos com o objetivo de levantar dinheiro. "Isso mais ou menos eliminaria qualquer boato de que a empresa pediria concordata, pelo menos por dois anos mais", disse Lasan Johong, analista da Blaylock & Partners. "As medidas eliminam boa parte do risco de curto prazo" , comentou. Para a analista Mona Yee, da Fitch Ratings, "a medida vai proporcionar um certo alívio, de forma que a companhia possa vender ativos e usar o excesso de caixa para reduzir a dívida nos próximos dois anos". De acordo com ela, a classificação de risco da AES poderá se estabilizar se os esforços forem bem-sucedidos. No entanto, afirmou, se a reestruturação não der certo, o grupo "voltará à estaca zero e enfrentará uma crise de liquidez no ano que vem". Além disso, os credores remanescentes de dívidas não securitizadas poderão ser penalizados na nova estrutura de capital. (Valor - 04.10.2002)

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6- Fitch e S&P reduzem notas da AES

Como resultado da atual situação em que a americana AES se encontra, ontem a Fitch Ratings reduziu as notas da dívida sênior não securitizada da AES de "BB" para "B". A agência também diminuiu de "B" para "B menos" a nota atribuída a títulos sênior subordinados; de "B menos" para "CCC+" o rating de debêntures e outros papéis conversíveis em ações. As notas de dívidas sênior e júnior subordinadas foram mantidas em "B". A Standard & Poor's baixou o rating corporativo e de dívidas não securitizadas de "BB menos" para "B+" e também mexeu nas notas concedidas a outras obrigações. A agência sinalizou que poderá adotar novos cortes, pois manteve a AES em perspectiva negativa. Por meio de um comunicado, o analista da Standard & Poor's, Scott Taylor, disse que o plano de refinanciamento da dívida pode dar à AES maior flexibilidade, mas a medida deve ser ofuscada pela "contínua deterioração dos negócios na América Latina" e pelo fato de que os resultados de outras unidades mundiais não devem compensar essas perdas da forma que a companhia sinalizou no segundo trimestre. Apesar do anúncio do plano de rolagem das dívidas, as ações da AES caíram 18,68% ontem na Bolsa de Valores de Nova York, para US$ 2,09. No mês, os papéis registram queda de 16,73%, enquanto que no acumulado do ano a retração já atinge 87,22%. (Valor - 04.10.2002)

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7- Cemig firma parceria para automação de leitura

Até fevereiro de 2003 todos os 750 consumidores da Cemig, que têm demanda de energia superior a 500 KW por mês, terão automatizado o processo de leitura. Trata-se do sistema de Telemedição, em que será possível medir o consumo a distância. "É um sistema que trará modernidade e agilidade ao processo. Além disso, todos os dados estarão disponíveis pela Internet", explica o gerente de Engenharia de Medição e Gestão das Perdas da Cemig, Túlio Marcus Machado Alves. Segundo ele, esses consumidores representam 65% do consumo total de energia produzida pela Cemig e gera em torno de US$ 60 milhões. "Essa é uma tendência de mercado automatizar o processo de leitura, que neste caso já não existia a figura do leiturista", avalia o gerente. Alves informa que o sistema está sendo implantado por meio de uma parceria entre a empresa mineira, Sistron Sistemas de Energia e a ESB Soluções, de São Paulo. "Os equipamentos estão sendo instalados por essas empresas. Elas possuem tecnologias diferentes, porém, que se completam", diz. (Gazeta Mercantil - 04.10.2002)

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8- Cemig cadastra cliente de baixa renda

A Cemig começa nesta sexta-feira a cadastrar consumidores residenciais de baixa renda com consumo médio entre 80 e 220 KWh. Segundo cálculos realizados pela empresa, a conta de um consumidor com gasto de 120 quilowatts, por exemplo, será de R$ 21, ante R$ 41 se computada a tarifa normal - os valores incluem impostos. Segundo o superintendente de Relações Comerciais da Cemig, Tarcísio Andrade Neves, a empresa ainda não projetou o impacto financeiro a ser registrado pela companhia com a queda na arrecadação junto ao segmento de baixa renda. Conforme informações da assessoria de imprensa da Cemig à época da publicação da resolução da Aneel que regulamenta a nova forma de cobrança, com a nova medida o número de consumidores da estatal enquadrados na categoria baixa renda saltaria de 1,5 milhão para 2,1 milhões. (O Tempo - 04.10.2002)

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9- Empresas anunciam concorrências

Furnas Centrais Elétricas abriu concorrência para a contratação dos serviços de construção com fornecimento de materiais e sistemas para a ampliação da subestação Ouro Preto. Já a Copel abriu licitação para a aquisição de inversores CC-CA. Outra empresa do setor que abriu licitação foi a Celg. A companhia vai adquirir cabo elétrico nu, fio elétrico nu, cabo elétrico isolado e coberto. A Celg também abriu licitação para a obtenção de uma estrutura metálica, poste, concreto e viga trelicada. O prazo para a entrega de propostas vai até o próximo dia 21. A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista pretende contratar serviços de operação de mesas telefônicas nas dependências das instalações da Cteep-capital. O prazo é até dia 23. Já a Empresa Metropolitana de Águas e Energia contratará serviços de manutenção de dois trocadores de calor das unidades geradoras 4A e 6A da usina Henry Borden com prazo para propostas até dia 14. (Jornal do Commercio - 04.10.2002)

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10- RGE começa a recadastrar

A RGE já iniciou o trabalho de recadastramento de consumidor de baixa renda. De acordo com Sidnei Simonaggio, presidente da empresa, a estimativa é que 500 mil clientes tenham consumo inferior a 220 kWh por mês, faixa limite especificada pela Resolução no 485/02, da Aneel para a distribuidora gaúcha. "Estamos enviando as cartas esclarecendo os novos critérios a estes possíveis consumidores", comenta Siminaggio. Junto com a carta, os clientes receberão um formulário para preencher os requisitos necessários de enquadramento de baixa renda. Outra opção é ligar para o call center da companhia para fornecer os dados necessários. Neste caso, explica Simonaggio, os consumidores ainda receberão uma nova carta com o formulário para formalizar o cadastramento. "Tudo dependerá da rapidez do consumidor. A nossa expectativa é que a empresa consiga fazer o recadastramento dentro do prazo estabelecido pela Aneel." A agência estabelece como prazo final o dia 28 de novembro. Em termos financeiros, o executivo diz que a RGE ainda não tem valores de quanto os novos critérios irão impactar no caixa da empresa. (Jornal do Commercio - 04.10.2002)

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11- Usina Guaporé entra em operação em novembro em MT

Com capacidade para gerar 120 MW de energia, a Usina Guaporé, localizada a 80 quilômetros da nascente do rio Guaporé, entre o Vale São Domingos e Pontes e Lacerda (483 quilômetros de Cuiabá), iniciou o enchimento de seu reservatório no último dia 1º de outubro. A Usina Guaporé está sendo implantada pelo Grupo Rede, que é o principal acionista da Rede Cemat. As obras iniciaram-se em março de 2001 e a primeira das três unidades geradoras (cada uma de 40 MW) entra em operação a partir do dia 30 de novembro. As demais no dia 30 dos meses subseqüentes, passando a operar com força total. A hidrelétrica funcionará em toda a sua plenitude em janeiro de 2003. Conforme o diretor adjunto de Programas Especiais da Rede Cemat, Eraldo Pereira, a usina é um dos maiores empreendimentos no setor de geração de energia em curso no Estado. O Grupo Rede está investindo R$ 120 mi na construção da hidrelétrica. Os recursos são próprios com aporte da Eletrobras (R$ 30 mi). Conforme o coordenador geral da Usina Guaporé, Marcelo di Giovanni Costanzo, 80% dos recursos já foram investidos, sendo que o empreendimento já conta com 95% das obras executadas. (Diário de Cuiabá - 04.10.2002)

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12- Aprovado projeto básico da hidrelétrica de Capim Branco I

O projeto básico relativo à UHE Capim Branco I, apresentado pelo Consórcio Capim Branco Energia, foi aprovado pela Aneel por meio do despacho n° 617. A hidrelétrica possui potência instalada de 240 MW e está situada no rio Araguari, municípios de Uberlândia e Araguari, no estado de Minas Gerais. O despacho n° 618, por sua vez, aprovou os estudos de inventário hidrelétrico simplificado de um trecho do rio Maranhão, na bacia hidrográfica do rio Tocantins, estado de Goiás, apresentados pela Construtora Gautama. Os estudos identificaram um potencial total de 73 MW distribuídos em cinco aproveitamentos: Palma (27 MW), Sal (14 MW), Piquete (12 MW), Cocal (10 MW) e Muçungo (10 MW). Já a hidrelétrica Joaquim Fernandes Luiz, localizada no município de General Carneiro, no Paraná, foi registrada pela agência reguladora por meio do despacho n° 619. Com previsão para entrar em operação em fevereiro de 2003, a usina pertence à empresa Porto Real Industrial e Pastoril e apresenta capacidade instalada de 951 kW. (Canal Energia - 03.10.2002)

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financiamento

1- MME descarta novo leilão de energia das geradoras federais

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, descartou ontem a possibilidade de realizar novo leilão de venda de energia das geradoras federais. A decisão do ministro foi comunicada ao presidente da Abrage, Flávio Neiva, que foi recebido por Gomide. Neiva, segundo a assessoria do ministério, perguntou ao ministro o que estaria sendo feito para solucionar o problema de sobra de energia no mercado. A Abrage sugeriu a Gomide que fosse realizado um novo leilão de venda de energia ou que fosse apressada a edição, pela Aneel, de resolução que regulamenta os leilões de compra de energia pelas distribuidoras. Segundo a assessoria, Gomide descartou a primeira opção por entender que não seria adequado realizar um novo leilão, uma vez que no primeiro, feito no dia 19 de setembro, foram vendidos apenas 32% dos 4.670 MW médios de energia ofertada. Na avaliação do ministro, se não apareceram compradores no primeiro leilão, provavelmente não devem aparecer interessados em uma eventual segunda rodada. Uma das razões do desinteresse das distribuidoras de energia elétrica em participar dos leilões de venda das geradoras federais, foi o fato de que algumas delas não estão vendendo toda a energia contratada. Após o fim do racionamento de energia, a queda do consumo ficou acima de 10%, enquanto a previsão inicial era de 7%. (Jornal do Commercio - 04.10.2002)

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2- Cesp pretende concluir edital na próxima semana

A Cesp planeja concluir, na próxima semana, seu modelo para venda de energia velha. O secretário de Energia e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, Mauro Arce, disse que o texto do edital da oferta pública será analisado em reunião na segunda-feira. O edital será divulgado, segundo ele, pelo menos 20 dias antes da realização do leilão, ainda sem data marcada. A Cesp diferencia-se das demais geradoras por ofertar energia velha em contratos de longo prazo, de no mínimo dez anos. A venda integra o processo de liberação do mercado, com o vencimento de 25% dos contratos iniciais a partir de 1 de janeiro de 2003. Outras companhias, como Tractebel, Copel, Furnas e Chesf, já venderam a energia velha. No caso da Cesp, a fatia de 25% equivale a 900 MW. (Gazeta Mercantil - 04.10.2002)

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financiamento

1- Juros futuros fecham em alta

As taxas de juros fecharam em alta ontem, dia 03/10/2002. Entre os contratos mais negociados na BM&F, o de novembro passou de 18,58% para 18,65% ao ano. A taxa de janeiro de 2003 saiu de 20,72% para 20,91% ao ano. No mercado aberto, o BC enxugou R$ 22,431 bi que estavam excesso no caixa dos bancos. Os recursos serão remunerados com juros anuais de 17,9% ao ano e a operação será encerrada amanhã ("overnight"). (Gazeta Mercantil - 04.10.2002)

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2- Fipe revê IPC do ano para 5,5%

O IPC - apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) no município de São Paulo -, deverá fechar o ano em 5,5% e não mais em 4,5%, conforme a estimativa anterior. A razão é a forte pressão cambial dos últimos meses, "que sintetiza vários fatores que ocorreram neste período", informou, ontem, o coordenador da taxa de inflação, o economista Heron do Carmo. Porém, mesmo se a inflação deste ano atingir os 5,5%, ela será menor que a do ano passado, que foi de 7,13%. Em 2003, continuou Carmo, apesar da pressão cambial, a inflação deverá ser menor que a de 2002. Isto porque não há diferença fundamental nos programas econômicos dos candidatos à presidência, "exceto a de Anthony Garotinho (PSB), que com a proposta de aumentar muito o salário mínimo, as contas públicas seriam afetadas, comprometendo toda a economia", disse Carmo. (Gazeta Mercantil - 04.10.2002)

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3- Dólar comercial abre em alta de 0,40% e sai a R$ 3,7150

O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,40% perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 3,7150 na venda. No mercado futuro, os contratos de novembro negociados na BM & F têm alta de 0,13%, projetando a moeda a R$ 3,595. As cotações devem permanecer pressionadas no pregão de hoje. É a última sessão antes das eleições presidenciais e poucos serão os dispostos a vender dólares nesse contexto. Os investidores também analisam o desempenho dos candidatos no debate de ontem e tiram suas conclusões a respeito da realização ou não de segundo turno. Além disso, o Banco Central anunciou a rolagem integral da dívida cambial que vence em 17 de outubro, de cerca de US$ 3,6 bi. Nesta manhã serão ofertados até 34,960 mil contratos de swap. O mercado observa a tentativa de colocar os papéis. Ontem, a volatilidade imperou. Com pouca liquidez, a tendência de alta persistiu durante quase todo o pregão. Na última hora dos negócios, rumores eleitorais e o ajuste de posições na Bolsa de Mercadorias & Futuros fizeram o dólar oscilar entre o campo negativo e positivo em poucos minutos. No final, o dólar comercial apontava valorização de 0,95% e era negociado a R$ 3,6900 na compra e a R$ 3,7000 na venda. (Valor Online - 04.10.2002)

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gás e termoelétricas

1- Gás boliviano aumenta 10%

A Petrobras comunicou ontem ao mercado o aumento médio de 10% no preço do gás natural boliviano. O reajuste não recai imediatamente sobre o cliente final, e atinge diretamente as distribuidoras brasileiras que compram o insumo importado pela Petrobras. O preço do gás natural é composto por duas variáveis: o valor da commodity e o custo de transporte. O percentual de 10% anunciado ontem incide sobre a commodity, reajustada trimestralmente, de acordo com uma cesta de óleos combustíveis internacionais. A parcela do transporte é corrigida anualmente, também seguindo o contrato de 20 anos entre Petrobras e concessionárias. O aumento vale para o trimestre iniciado em 1 de outubro. Apesar de periódico, o reajuste vem no momento em que o setor busca formas de reduzir o preço do gás, tanto nacional quanto boliviano. Mas a Petrobras argumentou, por intermédio de sua assessoria de imprensa, que apenas fez valer o contrato. (Gazeta Mercantil - 04.10.2002)

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2- Termelétricas Rigesa Valinhos e Una Açúcar e Energia obtêm registro da Aneel

Duas centrais termelétricas foram registradas pela Aneel, por meio dos despachos n° 606 e 609, do dia 1° de outubro. No primeiro, o registro se refere à usina Rigesa Valinhos, com uma unidade geradora de 1.600 kW, localizada no estado de São Paulo. De propriedade da Rigesa Celulose Papel e Embalagens, a energia produzida pela termelétrica destina-se ao uso exclusivo da interessada. No segundo despacho mencionado, a agência registrou a termelétrica Una Açúcar e Energia e respectivo sistema de transmissão de interesse restrito, localizados no estado de Pernambuco. Totalizando capacidade instalada de 3.000 kW, a usina utiliza como combustível bagaço de cana-de-açúcar e a energia gerada é de uso exclusivo da interessada. Por meio do despacho n° 610, a Aneel também registrou a hidrelétrica Itapocuzinho, localizada no município de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Totalizando capacidade instalada de 480 kW, e operando desde 6 de março de 2001, a energia gerada pela usina destina-se à comercialização. (Canal Energia - 04.10.2002)

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grandes consumidores

1- Alcoa chega mais perto da autosuficiência em eletricidade

A norte-americana Alcoa, líder no mercado nacional de alumínio, dará um passo decisivo, nesta segunda-feira, em seu processo de auto-suficiência energética. Após investimentos de R$ 163 mi, a fábrica de Poços de Caldas (MG) se desliga da rede de distribuição da Cemig para se interligar diretamente à rede básica nacional, via a subestação de Furnas, também em Poços de Caldas. A operação permitirá à Alcoa economizar cerca de 20% com energia. Ela tornou-se possível com a inauguração, em fevereiro, da usina hidrelétrica de Machadinho, na divisa entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A Alcoa, que tem participação de 20% na usina e 107 MWh assegurados, construiu 7 quilômetros de linha de transmissão entre a fábrica de Poços de Caldas e a subestação de Furnas. Com a inauguração da linha de transmissão a Alcoa garantirá 53% da energia consumida pela unidade de Poços de Caldas. A auto-suficiência virá em 2005, com o início de operação da hidrelétrica de Barra Mansa, com potência de 690 MW, e da qual a Alcoa terá 143 MW (participação de 19,4%). (Gazeta Mercantil - 04.10.2002)

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internacional

1- United Utilities anuncia saída das Américas e diz que focalizará sua atenção apenas na Europa

A United Utilities, prestadora de serviços britânica, anunciou nesta quinta-feira que vai encerrar suas operações de gerenciamento de ativos nas Américas e focalizar suas atividades no próprio reino Unido e nos países localizados nas porções central e oriental da Europa. Desde que a IBEA, prestadora argentina de serviços elétricos onde a United possui ações minoritárias, não repassou os devidos rendimentos à seus acionistas em setembro, a United disse que não mais injetaria capital no grupo ou mesmo participaria do gerenciamento futuro da IEBA, bem como de sua filial EDEA. A United decidiu não mais apresentar seu balanço geral à IEBA, assim como resolveu vender os ativos que possuía em hidrelétricas nas Américas. (Platts - 03.10.2002)

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2- Consumidores austríacos pouparam US$ 688,11 mi com liberalização do mercado de energia

Consumidores de eletricidade na Áustria economizaram cerca de US$ 688,11 mi em um ano desde a plena liberalização do mercado ocorrida no dia 1º de outubro de 2001, disse o ministro da economia nesta quinta-feira. O mercado de energia do país foi gradualmente liberalizado, podendo os consumidores escolher seus fornecedores desde outubro último. O ministro da economia Martin Bartenstein disse que os austríacos foram capazes de poupar cerca 20% em suas contas de energia. Sem a liberalização, ele disse, o setor teria sofrido com o aumento de 1% a 2% nos preços. As tarifas pelo uso da rede elétrica também apresentaram queda de cerca de 17%, uma economia de aproximadamente US$ 142,54 mi em um ano. No entanto, Bartenstein disse que as metas planejadas não foram ainda alcançadas e espera futuras quedas nas nos preços da rede elétrica para o final de 2003 ou, no máximo, para o início de 2004. (Platts - 03.10.2002)

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3- Furacão "Isidore" obriga BP a rever novamente em baixa produção de 2002

O grupo petrolífero British Petrolem (BP) reduziu pela segunda vez neste mês a previsão de crescimento da produção de hidrocarbonetos em 2002, passando de 4,5%-5% para os 4%. A meta no princípio de Setembro situava-se nos 5,5%. O grupo justifica esta posição com "as dificuldades de exploração" e o impacto do furacão "Isidore". "Entre as principais incertezas que podem afetar a produção no quarto trimestre, figura a época de furacões no Golfo do México, a rapidez da resolução dos problemas de exploração do Mar do Norte e Alasca, assim como um Inverno pouco rigoroso no hemisfério Norte", explicou a empresa em comunicado. A BP sublinha, contudo, que a meta de um crescimento anual da produção de 5,5% entre 2000 e 2005, "permanece inalterada". (Diário Económico - 02.10.2002)

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4- Guemes pode ir à falência até fim do ano

A geradora termelétrica argentina Guemes (CTG) pode declarar falência se não conseguir negociar uma obrigação em títulos no valor de US$ 54 mi até o fim do ano, disse um porta-voz da empresa. "Fomos pegos em um sanduíche financeiro, porque nosso faturamento foi reduzido a um quarto do que era no ano passado e nossas obrigações financeiras estão dolarizadas; se não pudermos rolar nossa dívida, vamos abrir falência", disse o porta-voz. Segundo os termos da legislação de proteção contra falência, a Guemes tem de continuar a pagar os juros de sua dívida ou enfrentar os procedimentos legais. Em 4 de outubro, a Guemes vai usar reservas de caixa para pagar US$ 675.000 em juros dos títulos que venceram na semana passada, disse a empresa em comunicado. Os títulos atuais vencem em 2010. A Guemes possui e opera uma usina termelétrica de 245 MW na província de Salta, na Argentina.(Business News Americas - 02.10.2002)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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