1- Revitalização não será concluída em 2002 |
O governo deixará incompleta
a revitalização do setor elétrico, em andamento desde o início
do ano. A meta atual é concluir até novembro as medidas consideradas
prioritárias pelo MME. Segundo o secretário-executivo do MME,
João Alberto da Silva, as conclusões serão enviadas ao CNPE, que
discutirá o assunto em reunião marcada para 26 de novembro. Segundo
Silva, que ontem participou do Enershow 2002, o governo concentra
esforços na revisão tarifária das distribuidoras; despacho e formação
de preços; oferta de energia; aperfeiçoamento das regras do MAE;
sinais de alerta no abastecimento; e expansão da geração e da
transmissão. "Os grupos estão a pleno vapor, com a participação
de todas as associações de classe e de integrantes do CNPE, como
os ministérios da Fazenda e do Planeja-mento", disse ele. Ao todo,
a revitalização conta com 33 medidas. Silva diz que outros temas
ganharam encaminhamento natural e dispensaram a discussão em grupos.
(Gazeta Mercantil - 03.10.2002)
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2- Funções do ONS poderão ser ampliadas em governo
do PT |
O perfil do ONS poderá ser revisado em um eventual governo do
petista Luiz Inácio Lula da Silva. O órgão, responsável pela gestão
integrada das usinas do País, ganharia poderes no planejamento
do setor. "O ONS poderia assumir o antigo papel do GCPS (Grupo
Coordenador do Planejamento Setorial). Não queremos reconstituir
o Grupo, mas garantir que as obras de geração mais baratas tenham
prioridade", disse ontem o físico Luiz Pinguelli Rosa, principal
assessor de Lula em energia, explicando que esta não é uma posição
final do partido. Já Armando Franco, representante do tucano José
Serra, defende a continuidade do modelo atual, em que o planejamento
cabe, principalmente, ao MME e ao CNPE. Os especialistas participaram,
ontem, do congresso Enershow 2002, em São Paulo. (Gazeta Mercantil
- 03.10.2002)
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3- Aneel amplia horário de aplicação de desconto na
tarifa de irrigação |
A Aneel ampliou o horário de aplicação de desconto na tarifa de
irrigação para o período entre 21h30 e 6h. Desta forma, os consumidores
passam a ter duas horas e 30 minutos a mais de tarifa reduzida.
A medida entrou em vigor nesta quarta-feira, dia 2 de outubro,
quando o Diário Oficial da União publicou a resolução n° 540/02
da agência reguladora. Nesse horário, o desconto na tarifa pode
variar de 73% (Grupo B, de baixa tensão) a 90% (Grupo A, de alta
tensão) no Nordeste, Vale do Jequitinhonha e Polígono da Secas,
em Minas Gerais. Além de 67% (Grupo B) a 80% (Grupo A) no Norte,
Centro-Oeste e demais regiões de Minas; e de 60% (Grupo B) a 70%
(Grupo A) nas demais regiões.Para garantir a extensão do horário,
a Aneel alterou a Portaria 105, do antigo Departamento Nacional
de Águas e Energia Elétrica, e a Resolução 456/00, que trata das
condições gerais de fornecimento de energia elétrica. (Canal Energia
- 02.10.2002)
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1- Norte e Nordeste não terão Horário de Verão |
O relógio será adiantado em uma hora nas regiões Sul, Sudeste,
Centro-Oeste, além de Tocantins e da Bahia, a partir do dia 3
de novembro. A Bahia foi incluída por ter características dos
estados do Sudeste. O principal motivo da mudança de horário nesses
estados não é apenas aproveitar a luminosidade natural da estação
e economizar energia, mas reduzir o consumo no horário de pico,
entre 18h e 21h. Já há algum tempo, o Horário de Verão tem sido
tema de debates na Câmara. Várias propostas tramitam na Casa,
entre elas a que põe fim ao horário em todo o país e as que alteram
seu período de duração. Os relógios deverão ser adiantados em
uma hora a partir do dia 3 de novembro, retornando à hora oficial
no dia 16 de fevereiro. O início do período de Horário de Verão,
que nos anos anteriores começava em outubro, foi adiado para novembro
a pedido do Tribunal Superior Eleitoral, que quis evitar transtornos
durante as eleições. (Diário Catarinense - 03.10.2002)
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2- Cerj, RGE e CPFL montam esquema para as eleições |
Mais três companhias do setor realizarão ações emergenciais para
manter o fornecimento normalizado de energia elétrica no próximo
domingo, quando será realizado o primeiro turno das eleições.
A Cerj manterá um efetivo de 850 trabalhadores em plantão e todas
as equipes estarão posicionadas próximas aos locais de votação
e apuração para garantir atendimento a eventuais situações de
emergência. Já o Centro de Operação do Sistema da Rio Grande Energia
terá 130 equipes e cinco supervisores à disposição do TRE do Rio
Grande do Sul. Todas as pessoas credenciadas pelo tribunal na
zona de atendimento da RGE terão prioridade. A CPFL adotará um
plano de mobilização de equipes extras que estarão de sobreaviso.
Os profissionais serão acionados em casos de emergências ou temporais.
(Jornal do Commercio - 03.10.2002)
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3- Cemig garante o fornecimento de energia no dia das
eleições |
A Cemig elaborou um plano especial para o dia da eleição, que
garantirá o fornecimento de energia elétrica ao estado que abriga
o segundo maior colégio eleitoral do país. Segundo a empresa,
os mais de 10 mil locais de votação e os cerca de 300 pontos de
apuração terão prioridade no atendimento próximo domingo, dia
6 de outubro. Tarcísio Neves, superintendente de Relacionamento
Comercial da companhia, diz que a empresa está preparada para
reestabelecer rapidamente o fornecimento de energia. A expectativa,
no entanto, é que não haja maiores problemas no dia da votação.
"A previsão para o domingo é de tranqüilidade. Segundo o nosso
departamento de meteorologia, não haverá chuvas fortes nem descargas
elétricas. Mesmo assim, reforçamos a estrutura no atendimento,"
afirma. (Canal Energia - 02.10.2002)
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4- Todos os subsistemas apresentaram aumento na demanda
de energia |
Todos os subsistemas apresentaram aumento na demanda de energia,
de acordo com dados do último boletim do ONS, relativo à terça-feira,
dia 1° de outubro. No Sudeste/Centro-Oeste o consumo cresceu 2,22%,
chegando a 26.473 MW. Em comparação com a curva de aversão ao
risco, a demanda está 1,25% abaixo do previsto. Já no submercado
Sul, o registro foi de crescimento de 0,05% em comparação com
o dia 30 de setembro. A demanda de energia na região chegou a
7.339 MW, índice 5,73% superior ao esperado pela curva de aversão
ao risco do ONS. O consumo de energia no subsistema Nordeste registrou
o segundo maior aumento, de 2,19%, chegando a 6.062 MW. No Norte
a demanda chegou a 2.664 MW, ficando 0,11% maior que o dia anterior.
(Canal Energia - 02.10.2002)
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5- Região Norte tem queda de 1,69% nos reservatórios
em um dia |
A região Norte está com 27,28% da capacidade, uma queda de 1,69%
em um dia. A usina de Tucuruí registra índice de 33,47%. (Canal
Energia - 02.10.2002)
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6- Índice dos reservatórios está em 32,79% no Nordeste |
A redução na região Nordeste foi de 0,72% em relação ao dia anterior.
O índice dos reservatórios da região está em 32,79%, ficando 22,92%
acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho
registra 20,18% de sua capacidade. (Canal Energia - 02.10.2002)
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7- Níveis dos reservatórios estão em 51,43% no Sudeste/Centro-Oeste |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentou variação negativa
de 0,27% em um dia. Os níveis dos reservatórios estão em 51,43%,
um valor 22,62% acima da curva de aversão ao risco. A usina de
Furnas e Nova Ponte registram índice de 65,72% e 51,88%. (Canal
Energia - 02.10.2002)
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8- Nível de armazenamento da hidrelétrica de Passo
Fundo ultrapassa a marca dos 100% |
A região Sul foi a única a apresentar aumento nos índices, de
1,5% em comparação com o dia anterior. Os reservatórios estão
com índice de 80,68%. A usina de Passo Fundo está com 100,43%
da capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 02.10.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Distribuidoras pagam só 0,25% de multa para Furnas
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A CPFL e outras distribuidoras de energia elétrica do Sudeste
têm enfrentado parte da crise financeira do setor usando uma cláusula
que as favorece nos contratos de compra de energia com Furnas.
A cláusula prevê que as dívidas das distribuidoras com a estatal
que forem pagas com 15 dias de atraso terão uma multa de apenas
0,25% (ou 0,5% em 30 dias). O percentual é bem mais baixo que
a maioria das aplicações financeiras. O que dá margem de manobra
financeira para as distribuidoras, que amargam uma queda de 6,7%
no consumo de energia entre janeiro e julho, em comparação com
o mesmo período de 2001. Elas podem adiar o pagamento dos débitos
e aplicar os valores. "Temos usado essa cláusula desde que o dólar
começou a oscilar muito, a fim de podermos escolher a melhor data
para o pagamento", afirmou ontem o diretor de tesouraria e planejamento
da CPFL, Rubens Della Volpe. A empresa distribui por volta de
18,3 mil GWh por ano no interior paulista e paga por mês cerca
de R$ 25 mi a Furnas, em dólar. (Folha de São Paulo - 03.10.2002)
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2- Celesc aperfeiçoa equipamentos |
A Celesc vai investir R$ 521,7 mil, de um total de R$ 3,87 mi
do seu programa de pesquisa e desenvolvimento, para a criação
de um dispositivo para identificação de pára-raios passíveis de
apresentar defeito na rede. O projeto, a ser feito em conjunto
com a USP, vai desenvolver um equipamento mais simples do que
os usados atualmente e que tenha relativa precisão quanto à análise
operacional dos pára-raios. No oitavo mês do programa, a Aneel
realize uma avaliação que determinará a continuação ou cancelamento
da pesquisa. Segundo Vilson Coelho, chefe da divisão de normas
e gerente do programa de PeD da Celesc, a Eletrobrás analisou,
nos anos de 1995 e 1996, os modelos de pára-raios, por meio do
programa de equipamentos. O estudo detectou "a total incerteza
quanto à qualidade dos pára-raios em uso", afirma ele. Uma grande
parcela dos pára-raios apresentou defeitos, mesmo tendo sido aprovados
nos testes. Cerca de 40% das interrupções na rede da Celesc são
causadas por descargas atmosféricas. Os pára-raios, responsáveis
por regular a sobretensão, podem danificar a rede. (Jornal do
Commercio - 03.10.2002)
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3- SeaWest implantará usina |
A empresa SeaWest do Brasil foi autorizada a estabelecer-se como
produtor independente de energia elétrica, mediante a implantação
de duas centrais eólicas: a Pedra do Sal, no município de Parnaíba,
no Piauí, e a Gargaú, no distrito de mesmo nome, no município
de São Francisco de Itabapoana, no Estado do Rio de Janeiro. A
energia elétrica produzida nas duas unidades destinam-se à comercialização,
na modalidade de produção independente de energia elétrica. A
obtenção da licença prévia de ambas deverão ocorrer até 28 de
novembro de 2003 e devem entra em operação comercial até o dia
13 de outubro de 2006. As autorizações foram concedidas por meio
das resoluções no 533/02 e 534/02, publicadas no Diário Oficial
da União de ontem. A usina de Pedra do Sal tem cem unidades aerogeradoras
de 1 mil kW cada, totalizando a capacidade instalada de 10 MW.
A central de Gargaú tem 40 unidades aerogeradoras de 1 mil kW
cada, totalizando a capacidade instalada de 40 MW. A subestação
da central tem transformador com capacidade de 42 MVA. A linha
de transmissão, em circuito simples e estará conectada à subestação
de Santa Clara, em 69 kV, da Cerj. (Jornal do Commercio - 03.10.2002)
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4- Inepar acumula dívidas |
A Inepar, indústria paranaense de equipamentos de energia, acumula
dívidas de quase R$ 600 mi (incluindo debêntures e empréstimos
bancários) e chegou a haver um impasse entre os debenturistas
quanto a levar ou não a empresa à Justiça, por causa da inadimplência.
Esse impasse refletia a difícil situação financeira da companhia,
que necessitava de injeção de capital novo - que os investidores
estavam dispostos a fazer, mas esbarraram na discordância dos
bancos credores: HSBC, Banco do Brasil e Barclays. (Valor - 03.10.2002)
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5- Inepar deixa mais uma vez de pagar debêntures |
A Inepar, indústria paranaense de equipamentos de energia, voltou
a ficar inadimplente com os investidores de suas debêntures, depois
de uma longa renegociação para o pagamento da dívida atrasada
da empresa. O agente fiduciário da operação, a Pentágono Distribuidora
de Títulos e Valores Mobiliários, publicou edital convocando os
debenturistas para comparecerem à uma assembléia geral no próximo
dia 18, no Rio de Janeiro para decidir que medidas serão tomadas.
A Inepar deixou de pagar a quinta parcela, no valor total de R$
600 mil, relativa à segunda emissão de debêntures realizada em
1996. Por meio desta operação, a Inepar captou R$ 35 mi entre
investidores institucionais, principalmente fundos de pensão.
Na data do vencimento, em dezembro de 2001, os debenturistas tinham
R$ 21 mi a receber, mas a empresa ficou inadimplente e iniciou
uma renegociação com os investidores. (Valor - 03.10.2002)
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6- Cemig tem prazo de 15 dias para justificar atraso
na desverticalização à Aneel |
A Cemig terá prazo de 15 dias para apresentar justificativas sobre
o atraso no processo de desverticalização da companhia, que prevê
a criação de uma holding e três subsidiárias. A Aneel notificou
a empresa na última sexta-feira, dia 27 de setembro, pelo não
cumprimento do contrato de concessão. O prazo de conclusão do
processo expirou no dia 21 de setembro deste ano. Segundo Luiz
Fernando Rolla, superintendente de Relações com Investidores da
Cemig, a empresa já prepara recurso contra a notificação da agência
reguladora. A justificativa, diz ele, será baseada no fato de
que a companhia sozinha não pode realizar o processo de desverticalização.
(Canal Energia - 02.10.2002)
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7- RGE recebe "Prêmio Eletricidade" |
A RGE recebeu esta semana o "Prêmio Eletricidade" pelo melhor
desempenho comercial entre as distribuidoras do país. A revista
Eletricidade Moderna é a responsável pela concessão do prêmio
e levou em consideração critérios como reclamações comerciais,
contas refaturadas e faturamento das distribuidoras para selecionar
a vencedora. (Canal Energia - 03.10.2002)
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8- Projeto básico da PCH Santa Luzia é selecionado
pela Aneel |
A Aneel, por meio do despacho n° 611, selecionou o projeto básico
da empresa ARA Energia, interessada na exploração da pequena central
hidrelétrica Santa Luzia, na Bahia, que terá capacidade de geração
de 24,49 MW. A empresa foi classificada por atender aos seguintes
critérios: participação percentual na produção de energia elétrica
inferior a 1% da capacidade do sistema interligado, não ser agente
de distribuição na região do aproveitamento hidrelétrico autorizado
e ser proprietário ou ter o direito de dispor da área atingida
pelo empreendimento. Para obter a outorga, a ARA Energia deverá
apresentar, no prazo de 30 dias, a partir desta quarta-feira,
dia 2 de outubro, documentação que comprove a regularidade fiscal
e jurídica, bem como qualificação técnica e capacidade de investimento
para a execução do empreendimento. (Canal Energia - 03.10.2002)
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1- CEEE não fará leilão de energia, mas estuda contratos
bilaterais |
A concessionária gaúcha CEEE não realizará leilões de energia
elétrica em 2002. Apesar de ter 25% dos seus contratos de fornecimento
liberados a partir do ano que vem, assim como as outras empresas
do setor, a estatal alega que não dispõe de quantidade suficiente
de energia para realizar um processo próprio de comercialização,
nos moldes dos leilões já feitos pelas federais e por outras estaduais.
"Não vamos ter leilões por um motivo muito simples: não temos
energia sobrando. O que tínhamos que fazer no leilão (das federais)
nós fizemos", sentencia Vicente Rauber, presidente da CEEE. A
empresa atuou no leilão de energia velha do último dia 19 na ponta
da demanda, e garantiu a compra de 40 MW médios pelos próximos
quatro anos junto à Chesf. (Canal Energia - 02.10.2002)
Índice
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O risco Brasil, medido pelo índice Embi do JP Morgan, ficou em
2.140 pontos básicos, queda de 3,9% em relação ao dia anterior.
O C-Bond, o papel brasileiro mais negociado, subiu 0,97% e valia
US$ 0,518. O Global 04 teve alta de 3,82% e era negociado a US$
0,848. O Global 08 valia US$ 0,507, alta de 2,78% e o Global 40
teve ganho de 1,88% a US$ 0,473. (Gazeta Mercantil - 03.10.2002)
Índice
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2- Dólar comercial abre em leve queda de 0,08% e sai
a R$ 3,6620 |
O dólar comercial abriu as operações com ligeira queda de 0,08%
perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 3,6520 na compra e
a R$ 3,6620 na venda. Ontem, em uma sessão bastante volátil, o
dólar comercial inverteu a tendência de queda e encerrou na máxima
do dia. No final dos negócios, a moeda apontava alta de 1,52%,
a R$ 3,6550 na compra e a R$ 3,6650 na venda. Hoje, o mercado
repercute a mais recente pesquisa Datafolha. O levantamento mostrou
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 45% do total das intenções
de voto, o correspondente a 49% dos votos válidos. José Serra
(PSDB) tem 21% das intenções totais, equivalentes a 22% dos válidos.
(Gazeta Mercantil - 03.10.2002)
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3- Fracassa tentativa do Governo de reduzir concentração
de vencimentos no período de transição |
A tentativa da atual equipe econômica para diminuir a concentração
de vencimentos no período de transição de Governo fracassou e
os pagamentos no último trimestre deste ano prometem ser uma grande
pedra no sapato do ministro da Fazenda, Pedro Malan, e do presidente
do Banco Central, Armínio Fraga. Eles terão que administrar vencimentos
de R$ 86,32 bi em títulos, enquanto o mercado financeiro todo
estará especulando quem serão os seus substitutos. "No dia seguinte
às eleições, a cobrança deverá ser muito grande em relação a pontos
fundamentais como a política monetária, fiscal, a relação com
Estados e municípios que querem renegociar suas dívidas com a
União", observa a economista Sandra Utsumi, do BES Investimento.
"Se essas questões forem apaziguadas, o início de 2003 será bem
melhor", avalia. (Jornal do Commercio - 03.10.2002)
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1- Três empresas disputam a Cigás |
Três empresas - Gaspetro, CS Participações e Interoil - se interessaram
pela compra de ações estatal Cigás, que vai distribuir gás natural
no território amazonense. Elas foram as únicas que até agora adquiriram
o edital com as regras do negócio. Mas, as propostas serão abertas
na próxima quarta-feira e até lá podem surgir novas interessadas.
O Estado vai vender até 49% de sua participação acionária na Cigás.
A companhia quer se capitalizar para construir a rede de distribuição
do gás natural para termelétricas, hospitais, postos de abastecimento
de veículos e indústrias. Seriam necessários cerca de R$ 70 mi
para a conclusão do projeto de abastecimento de Manaus. Não foi
estabelecido o critério de oferta mínima, mas o edital determina
que o candidato possua patrimônio líquido igual ou superior a
R$ 50 mi, com índice de liquidez geral igual ou superior a 1,5.
No caso de consórcios, as exigências se estendem a cada um dos
integrantes. Cada interessado também deve comprovar que participou,
nos últimos dez anos, da distribuição de gás canalizado em volume
de 1 milhão de metros cúbicos/dia, e que tem experiência, nos
últimos dez anos, em sociedades estabelecidas com o setor público.
(Gazeta Mercantil - 03.10.2002)
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1- Oferta de energia pode prejudicar produção de alumínio,
diz Vale |
A produção de alumínio no Brasil pode ser prejudicada pela incerteza
sobre a oferta de energia elétrica e seu preço. O aviso foi dado
pelo presidente da Companhia Vale do Rio Doce, Roger Agnelli,
ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Sérgio Amaral. O empresário informou que a CVRD pretende abrir
em Paragominas (PA) uma nova mina para produção de bauxita, que
será vendida para uma empresa do grupo, a Alunorte. Esta empresa,
segundo Agnelli, produzirá a matéria-prima alumina, utilizada
na produção de alumínio primário. Ela poderia ser vendida para
uma outra empresa do grupo, a Albrás, que hoje já exporta US$
700 mi por ano em alumínio. No entanto, a Alunorte, em função
do que ele chama de falta de previsibilidade no setor de energia,
deverá exportar a alumina. Agnelli disse ter alertado o ministro
de que, com isso, o Brasil estará deixando de exportar valor agregado.
Observou que o preço da tonelada de alumina é de R$ 200, enquanto
que o alumínio primário é vendido a preço que varia entre US$
1.500 e R$ 1.800 a tonelada. Segundo Agnelli, é necessário que
sejam regulamentadas as regras de produção e uso da energia da
Eletronorte. (O Estado de São Paulo - 03.10.2002)
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1- Presidente da FERC diz que a mesma "deve ter o cuidado
de estar alerta, mas de não ser intrusa" |
Ao fiscalizar os mercados de energia, a Comissão Federal Americana
de Energia (FERC) deve permanecer "observante, alerta e vigilante",
mas com o conhecimento e discernimento de "quando não ser intrusa",
disse o Presidente da mesma Pat Wood nesta terça-feira. A FERC
pediu ao Congresso que este a concedesse maior autoridade na cobrança
de multas, mas "espero fortemente não ter que aplicá-las com freqüência",
disse wood. Perguntado se a Califórnia poderia enfrentar uma nova
crise caso novas plantas não sejam construídas rápido o suficiente,
Wood afirmou que "os instrumentos de geração no Estado, encontram-se
em, sua média, mais velhos do que no restante do país" e algumas
das plantas que trabalharam horas extras durante a crise, "podem
não estar em funcionamento dentro de dois anos. Acredito que deverá
ser bastante difícil de apresentarmos geração suficiente na Califórnia".
Deste modo, Wood defendeu o requerimento de recursos de adequação
recentemente propostos pela comissão, como forma de ajudar os
mercados do oeste a se restabelecerem da situação de caos que
se encontravam em 2000 e 2001. (Platts - 01.10.02)
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2- Departamento Americano de Justiça lança seis acusações
contra antigo Diretor Financeiro da Enron |
O Departamento Americano de justiça (DOJ) lançou seis acusações
contra o antigo Diretor Financeiro da Enron, Andrew Fastow, em
razão do mesmo ter violado as Leis de Troca ao não incluir no
balanço patrimonial da companhia, transações que levaram a gigante
Enron ao colapso. O DOJ, em uma queixa criminal apresentada em
Houston nesta quarta-feira, citou as entidades de aplicação específica:
RADR, Chewco, LJM 1 e LMJ 2. A queixa enfada que, a partir de
1997, fastow e o antigo executivo da Enron Michael Kooper começaram
a planejar o defraudamento da Enron através da utilização de entidades
de aplicação específica. As seis acusações incluem fraude, fraude
por correio, levando a Enron a lançar relatórios falsos à Comissão
Americana de Títulos e Câmbio. (Platts - 01.10.02)
Índice
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1- Efeitos do Racionamento de Energia Elétrica na
Indústria |
Branco, Flávio Castelo; Lopes, Simone Saisse; Velloso, Edson
& Haddad, Marcos. Efeitos do Racionamento de Energia Elétrica
na Indústria. Rio de Janeiro: CNI - Confederação Nacional da
Indústria, Julho/2001. - 8
páginas
Índice
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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