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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 972 - 02 de setembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Relatório deve estar concluído até dia 30

Até o próximo dia 30, os grupos de trabalho responsáveis pela regulamentação das medidas do Plano de Revitalização do Setor Elétrico deverão concluir os relatórios das medidas consideradas prioritárias pelo Governo. Segundo uma fonte que está acompanhando o trabalho de reestruturação do setor, após a conclusão dos relatórios, os documentos serão encaminhados ao CNPE para aprovação. A previsão é que tais medidas sejam regulamentadas ainda este ano. Recentemente, o Governo reestruturou os grupos de trabalho, classificando as medidas mais urgentes para regulamentação. O objetivo é dar maior agilidade ao processo de detalhamento e regulamentação dos temas. Segundo a fonte, o CNPE se reunirá este ano mais três vezes para avaliar as medidas propostas. Os temas considerados prioritários pelo Governo são: despacho e formação do preço de energia; aperfeiçoamento dos modelos utilizados pelo ONS; regulamentação das regras do MAE; sinais de alerta quanto às dificuldades de suprimento de curto prazo; expansão da geração de energia; e expansão da transmissão de energia. (Jornal do Commercio - 02.10.2002)

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2- Setor elétrico teme mudança de modelo

Em conversas reservadas que vêm mantendo com assessores do PT, e também de outros presidenciáveis, empresários do setor de infra-estrutrura - energia, saneamento e petróleo - estão mostrando as preocupações que têm com o futuro dessas áreas. A intenção dos executivos é abrir canais de interlocução e poder influir nas decisões assim que a corrida eleitoral estiver definida. Uma das idéias que circulam entre os empresários é a criação de um gabinete de transição para o setor elétrico. Assim que as eleições estiverem definidas e escolhido o interlocutor do novo governo, as partes começariam a discutir o desenho que o setor teria a partir de janeiro de 2003 e se mudanças seriam feitas. A pressa tem motivo. Em janeiro, os contratos das elétricas começam a ser desfeitos à razão de 25% a cada ano até que o mercado seja totalmente livre em 2006. Ou seja, mudanças na política de governo para o setor representariam profundas alterações nos negócios da área. Impactado pela queda no consumo pós-racionamento e com a regulação ainda em andamento, o setor elétrico é de longe o mais preocupado. Nas conversas, os empresários deixaram clara sua posição. O equilíbrio entre oferta e demanda é frágil, o que faz com que a vulnerabilidade do sistema elétrico seja muito alta e que uma nova crise pode voltar ao cenário em menos de quatro anos. (Valor - 02.10.2002)

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3- Empresários temem volta ao modelo estatal

Os empresários do setor temem que, com a mudança de governo, haja uma volta ao modelo estatal, em que o Estado voltaria a ser o ator principal do segmento. O problema, dizem os executivos, é que a idéia fracassou e gerou um rombo de mais de US$ 20 bi em 1993, que acabou sendo absorvido pelo Tesouro. Outra dúvida é se a revitalização do setor, conduzida por esse governo, e a desregulação da área, marcada para janeiro de 2003, terão continuidade. Os programas de alguns partidos, entre eles o do PT, prevêem mudanças. Com isso, os empresários começam a articular a defesa de um gabinete de transição para a área, em que a iniciativa privada tivesse voz e participação. Eles querem que os investidores sejam ouvidos no processo. Querem defender seus pontos-de-vista, baseados no modelo de mercado. Defendem que a liberação do setor - que pode se configurar em uma pressão a mais nos preços - seja mantida. Muitas empresas se instalaram no país por causa da abertura, quando preços mais elevados melhorariam seus resultados. As distribuidoras de energia elétrica vão além. Querem que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) tenha seu papel reforçado, e brigam para que a iniciativa privada tenha assento nele. "Procuramos ouvir todas as sugestões. Todas as semanas fazemos reuniões", diz o diretor da Coordenação dos Programas de Pós-Graduação em Engenharia (Coppe) da UFRJ e um dos assessores de energia do PT, Luiz Pinguelli Rosa. "Duas coisas balizam nossas idéias: o consumidor não vai ser o bode expiatório e o país não pode ficar outra vez sem energia elétrica." (Valor - 02.10.2002)

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risco e racionamento

1- Aneel monta plano especial para eleições

A Aneel encaminhou ofício ao ONS e às 64 concessionárias de distribuição do País solicitando a adoção de cuidados especiais para garantir a normalidade no fornecimento de energia elétrica durante as eleições do próximo domingo, bem como no período de apuração subseqüente. A mesma precaução deverá ser adotada no dia 27, onde houver segundo turno. A agência, por sua vez, manterá um plantão de sua ouvidoria, que terá canais específicos de contato com o TSE e os tribunais regionais eleitorais, a fim de resolver quaisquer dificuldades. As 13 agências estaduais conveniadas com a Aneel também terão plantões para atender à Justiça eleitoral em seus estados. As concessionárias deverão informar a Aneel, até amanhã as providências que adotarão. O ONS está se preparando para as eleições da mesma forma que para eventos como a final da Copa do Mundo. De acordo com um técnico do operador, entre as medidas preventivas estão a operação do sistema como mais folga, ou seja, menos otimizada. Ele explicou que em casos como as eleições, o ideal é gerar com mais água do que normalmente, tendo como objetivo uma maior segurança do sistema. O ONS manterá equipes de prontidão para reverter qualquer falha no sistema interligado. Entre as medidas preventivas também estão a suspensão de operações de manutenção que não sejam imprescindíveis. (Jornal do Commercio - 02.10.2002)

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2- Celpe monta esquema para as eleições

A Celpe já tem esquema montado para atender à demanda de energia elétrica durante as eleições. A operação vai envolver 156 eletricistas, 12 engenheiros e 11 técnicos, entre funcionários próprios e prestadores de serviço. Eles vão estar de prontidão para garantir a normalidade no fornecimento, principalmente nas áreas próximas às zonas e seções eleitorais de todo o Estado. Para facilitar a locomoção, estão escaladas 60 viaturas leves (caminhonetes) e nove pesadas (caminhões). Tudo vai ser acompanhado de forma remota, através do Centro de Operação Integrada (COI), no Recife, e do Centro de Operação da Distribuição (COD) de Garanhuns, do Agreste. Esse COD atende a 37 localidades. Segundo o gerente do Departamento de Operação do Sistema da Celpe, Ailton Albuquerque, os detalhes serão fechados amanhã e repassados à Aneel. (Diário de Pernambuco - 02.10.2002)

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3- Consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste registra alta de 5,71%

De acordo com o último boletim emitido pelo ONS, relativo à segunda-feira, dia 30 de setembro, o subsistema Sudeste/Centro-Oeste apresentou 25.897 MW de demanda, ficando 3,76% abaixo do esperado pela curva de aversão ao risco do operador. A marca atingida representa valor 5,71% maior que o apresentado na segunda anterior. O subsistema Sul apresentou demanda de 7.335 MW, índice 6,82% superior em comparação com o indicado pela curva de aversão e 6,55% maior que o dia 24 de setembro. Já a região Norte ficou em 2.661 MW de demanda e o Nordeste, com 5.932 MW. (Canal Energia - 01.10.2002)

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4- Reservatórios estão com 27,75% da capacidade no Norte

A região Norte apresentou uma variação negativa de 1,97%, em relação ao dia 29 de setembro. Os reservatórios estão com 27,75% de sua capacidade. A usina de Tucuruí apresenta índice de 34,18%. (Canal Energia - 01.10.2002)

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5- Região Nordeste registra queda de 0,75% nos níveis dos reservatórios

A região Nordeste registrou queda de 0,75%, alcançando a marca de 33,03%. Os reservatórios estão 23,11% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho está com 21,20% de sua capacidade. (Canal Energia - 01.10.2002)

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6- Sudeste/Centro-Oeste está com 51,57% de sua capacidade

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste está com 51,57% de sua capacidade, uma redução de 0,19%. O nível dos reservatórios do submercado está 22,477% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Emborcação apresentam índice de 65,93% e 49,31%, respectivamente. (Canal Energia - 01.10.2002)

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7- Níveis dos reservatórios no Sul sobem

Os reservatórios da região Sul estão com 79,48% de sua capacidade, um aumento de 1,08%. A hidrelétrica de G. B. Munhoz registra índice de 81,20%. (Canal Energia - 01.10.2002)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Eletropaulo perto de acordo em dívida

A Eletropaulo está prestes a fechar um acordo com a Prefeitura de São Paulo para recebimento de uma dívida contraída nas gestões de Paulo Maluf e Celso Pitta. A empresa ainda não informou o valor da dívida, referente ao fornecimento de energia da companhia à prefeitura antes da gestão Marta Suplicy. Ontem, a Eletropaulo divulgou que o seu conselho aprovou autorização para a diretoria executiva negociar e assinar um acordo com a Secretaria das Finanças de São Paulo. Esse procedimento é obrigatório para as companhias abertas como a Eletropaulo. Segundo a companhia, não há data para a assinatura do acordo. a empresa anunciou apenas que as negociações avançaram e vão "muito bem", sugerindo que as conversações estão na reta final. A Secretaria de Finanças ainda não se manifestou sobre o assunto. (Jornal do Commercio - 02.10.2002)

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2- Boa Vista dá salto de qualidade em três anos

Um salto de qualidade iniciado em 1999 está dando projeção nacional à pequena Boa Vista Energia - distribuidora de eletricidade que atende apenas à capital e mais quatro municípios de Roraima, no Norte do País. Em quatro anos, a empresa derrubou pela metade o tempo médio de atendimento ao cliente, reduziu em quase 70% a duração das interrupções de fornecimento e em mais de 60% a quantidade dessas interrupções. Resultado: apenas em 2002, foi premiada duas vezes. Na primeira, foi considerada como a empresa com maior evolução do setor pela Abradee. Hoje, recebe da revista Eletricidade Moderna o título de melhor distribuidora na categoria engenharia. A entrega do prêmio será em São Paulo, em cerimônia no Enershow. A nova performance da empresa tem, pelo menos, duas explicações. A primeira são os investimentos: entre 1999 e 2002 foram investidos cerca de R$ 74 mi em melhoria de qualidade e processos de gestão, fornecendo cerca de 320 mil MWh por mês a 53 mil consumidores - dos quais 15 mil de baixa renda. Outra explicação foi a substituição de usinas térmicas movidas a óleo combustível (e não conectadas ao Sistema Interligado Nacional) pela produção da hidrelétrica de Guri, na Venezuela, em julho de 2001. (Gazeta Mercantil - 02.10.2002)

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3- Começa demarcação de usina no RS

Começou ontem a demarcação do canteiro de obras da usina hidrelétrica de Foz do Chapecó, no Rio Uruguai, entre Águas de Chapecó e Alpestre (RS). O trabalho foi acompanhado pela Polícia Militar. Outras tentativas de começar os levantamentos foram impedidas por integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que exigem um acordo sobre as indenizações e reassentamentos. A demarcação foi autorizada pelos proprietários da área onde será instalado o canteiro de obras, através da Associação Mista dos Atingidos por Barragens (Amista), entidade criada no dia 11 de setembro. Também foi criado o Comitê Municipal de Negociação de Águas de Chapecó, formado por proprietários, não proprietários, associação comercial, Amista, MAB e prefeitura. O comitê vai negociar a construção da hidrelétrica. Outros comitês serão formados nos outros 12 municípios que serão atingidos pelo empreendimento. A usina de Foz do Chapecó terá capacidade para gerar 855 MW, que representa 28% da energia consumida em Santa Catarina. (Diário Catarinense - 02.10.2002)

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4- Energia solar pode reduzir déficit na Bahia

Com um déficit de cerca de 600 mil domicílios sem eletricidade, a Bahia é considerado um dos maiores mercados de população não atendida por energia no País. No entanto, estima-se que entre 20% e 25% desse total possam ser beneficiados com a instalação de sistemas de energia solar. A estimativa é do coordenador do Comitê de Universalização do Conselho Nacional de Política Energética, Osvaldo Soliano, que ontem coordenou um encontro com dez empresas que comercializam sistemas fotovoltaicos. De acordo com Soliano, que é também consultor chefe de Estratégia de Eletrificação Rural para o Brasil, diversas empresas de todo o mundo têm mostrado interesse no potencial baiano. Além do grande número de residências carentes de energia, esses domicílios não estão concentrados em única área, o que dificulta e encarece a extensão de rede elétrica. "Neste caso, a energia solar é a melhor opção devido ao menor custo", informa Soliano, observando que um sistema fotovoltaico custa entre R$ 1.300 e R$ 1.500, e atende uma residência mantendo ligados tevê, iluminação e rádio. (A Tarde - 02.10.2002)

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5- Cemar pode ser vendida ainda este mês

Ainda em outubro, a Aneel deverá realizar o data-room com dados administrativos e comerciais da Cemar, com o objetivo de atrair propostas de possíveis interessados em adquirir a empresa maranhense. A operação foi antecipada em 30 dias em função da procura de investidores interessados em comprar a companhia, que pediu concordata no final de agosto deste ano. "A antecipação foi possível por conta do sucesso da primeira etapa do processo de reestruturação financeira da Cemar", diz Sinval Zaidan Gama, interventor da Aneel na distribuidora maranhense. Segundo ele, até o final de outubro, a agência reguladora deverá concluir o plano de saneamento das finanças da empresa, que acumula uma dívida total de R$ 560 mi. O interventor explica que a Cemar conta com os recursos do Acordo Geral do Setor - assinado na última hora - para quitar as dívidas da empresa. Pelo acordo, a distribuidora receberá R$ 58,6 mi, valor que representa apenas 10% da dívida total. (Canal Energia - 01.10.2002)

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6- Queda no valor de mercado afeta saúde financeira das elétricas

As empresas do setor elétrico estão entre as mais afetadas com a perda brusca de valor de mercado das companhias listadas na Bovespa. Combalidas não só pela disparada do dólar nos últimos dias, as concessionárias também refletem nas suas finanças o clima de permanente indefinição regulatória e de incerteza na continuidade do modelo setorial, em função do processo eleitoral. Os números de algumas das maiores empresas de energia elétrica indicam o tamanho da queda. De acordo com Sérgio Tamashiro, analista de energia da Unibanco Corretora, a Eletropaulo está, certamente, entre as que mais perderam. Hoje, o valor de mercado da maior distribuidora do país está em aproximadamente R$ 1 bi, ou US$ 277 mi, com base na cotação da moeda americana nesta terça-feira, dia 1° de outubro, que fechou em R$ 3,61. Duas das estatais de peso no setor elétrico também vêm sofrendo com a desvalorização do mercado financeiro. Na avaliação do economista, o valor da Copel na Bovespa não chega a R$ 2 bi, ou US$ 554,01 mi em valores de hoje. Já a Cemig estaria entre as empresas do setor com forte alavancagem. "O valor de mercado é de aproximadamente R$ 3,4 bi (US$ 941,8 mi), embora já tenha valido quase US$ 4 bi. (Canal Energia - 01.10.2002)

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7- Inadimplência inibe queda nos preços

A inadimplência é um dos fatores que inibe a queda nos preços das contas de luz, segundo empresas distribuidoras de energia. Uma concessionária de energia elétrica resolveu medir quantos usuários não pagam a conta em dia. Levantaram a inadimplência um dia após a data de vencimento da conta. O resultado: 67% dos usuários atrasam. E 7% não pagam. Para receber pelos serviços que prestaram sem ter de cortar o fornecimento, uma dessas distribuidoras montou um exército de motoqueiros. Eles visitam os clientes inadimplentes e avisam que a energia será cortada. Na maioria dos casos, dá resultado. (Valor - 02.10.2002)

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8- Eleitos novos membros do conselho da Energisa

Os acionistas da Energisa S/A elegeram dois novos membros do Conselho de Administração da empresa. Em substituição a Cláudio José Dias, Sales que renunciou ao mandato, foi eleito como membro efetivo John Kenneth Peterson, e como seu suplente foi eleito Carlos Eduardo Trois de Miranda. (Jornal do Commercio - 02.10.2002)

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9- BNDES financiará projeto de PCH no valor de R$ 13,7 mi

O BNDES vai liberar financiamento no valor de R$ 13,7 mi para a instalação de uma PCH com potência de 12.350 KW, no município de Ijuí, no Rio Grande do Sul. O projeto pertence à Cooperativa Regional de Energia e Desenvolvimento Ijuí (Ceriluz), que prevê um investimento total de R$ 17,5 mi. A área de atuação da cooperativa atende basicamente aos consumidores rurais e abrange 18 municípios. Neles encontram-se pequenas e médias propriedades que produzem, entre outros produtos, soja, milho, trigo e leite. (Canal Energia - 01.10.2002)

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10- Copel recebe prêmio de melhor companhia do setor na América Latina

A Copel foi escolhida, pela segunda vez consecutiva, como a melhor companhia do setor elétrico e de prestação de serviços de energia na América Latina. Os editores da revista norte-americana Global Finance promovem, anualmente, uma análise comparativa das empresas, que são premiadas com o "The Best Global Companies". O prêmio é segmentado, de acordo com a localização geográfica. A análise da revista foi feita em 15 setores de atividade. Na lista das vencedoras de 2002 estão outras oito empresas brasileiras, quatro mexicanas e uma chilena. A cerimônia vai acontecer em novembro, na cidade de Nova York. (Canal Energia - 02.10.2002)

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11- Enershow abre suas portas em São Paulo

Começa hoje, em São Paulo, o Enershow, congresso e feira do setor elétrico que se estende até o dia 4 de outubro. Hoje haverá a cerimônia da entrega do prêmio Eletricidade 2002 a distribuidoras que se destacaram no setor. Serão premiadas 14 empresas. Amanhã, também no Enershow, será lançado o livro Despropósitos Elétricos, de Paulo Ludmer, jornalista, engenheiro e diretor da Abrace. (Gazeta Mercantil - 02.10.2002)

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12- ABB vai participar da ampliação de usinas de cogeração de São Paulo

A ABB vai participar da ampliação de duas usinas de cogeração de energia elétrica, no interior de São Paulo. Os contratos foram fechados com produtoras de cana-de-açúcar, e somam R$ 6,05 milhões. Para a Companhia Vale do Rosário, em Orlândia, a ABB vai fornecer em regime "turn-key" a ampliação da subestação já existente, incluindo um transformador de 42 MVA. A subestação, cuja ampliação custará R$ 4,15 mi, vai contar com a tecnologia IS Limiter - limitador de corrente de curto-circuito. Já para a Usina Barra Grande, em Lençóis Paulista, a ABB fechou um contrato de R$ 1,90 milhão, para ampliar uma subestação de energia do local. A previsão é que os serviços estejam concluídos em março do próximo ano. (Canal Energia - 02.10.2002)

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13- RGE estima que 500 mil clientes sejam beneficiados com nova classificação de baixa renda

A RGE já iniciou o trabalho de recadastramento de consumidor de baixa renda. De acordo com Sidnei Simonaggio, presidente da empresa, a estimativa é que 500 mil clientes tenham consumo inferior a 220 kWh por mês, faixa limite especificada pela resolução nº 485/02, da Aneel, para a distribuidora gaúcha. "Estamos enviando as cartas esclarecendos os novos critérios a estes possíveis consumidores", comenta. Junto com a carta, os clientes receberão um formulário para preencher os requisitos necessários de enquadramento de baixa renda. Outra opção é ligar para o call center da companhia para fornecer os dados necessários. (Canal Energia - 02.10.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre em queda de 0,44% e sai a R$ 3,5940 para a venda

O dólar comercial abriu as operações de hoje com queda de 0,44% perante o fechamento de ontem, saindo a R$ 3,5840 na compra e a R$ 3,5940 na venda. Ontem (1/10), os negócios com a moeda americana foram marcados pela persistência de uma trégua iniciada no pregão do dia 30 de setembro. O bom humor dos investidores foi mantido no primeiro dia de outubro. No final dos negócios, o dólar comercial apontava queda de 3,98% em relação ao fechamento do dia anterior. Os negócios finais encerraram com a moeda a R$ 3,6000 na compra e a R$ 3,6100 na venda. Durante o pregão de terça-feira, a moeda oscilou 21 centavos, da máxima de R$ 3,8000 à mínima de R$ 3,5900. (Gazeta Mercantil - 02.10.2002)

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2- Vendas ao exterior têm rentabilidade recorde

Em setembro, a rentabilidade média das exportações brasileiras atingiu nível recorde de 25%, tendo como base dezembro de 2001, segundo cálculos da Fundação Centro de Estudos de Comércio Exterior (Funcex). Tal resultado reflete uma taxa de câmbio médio de R$ 3,50 por dólar no mês passado, observa o economista Fernando Ribeiro, da Funcex, lembrando que os ganhos de lucratividade das exportações vêm crescendo mensalmente. Em agosto último atingia 17%, com câmbio médio de R$ 3,15. Mas se a atual taxa de câmbio ajuda as exportações, a volatilidade atrapalha. Para o setor exportador, "é preferível ter um câmbio mais recuado e estável do que altas taxas com forte oscilação", garante Ribeiro, referindo-se à atual dificuldade do setor empresarial em projetar preços e custos de suas atividades. (Gazeta Mercantil - 02.10.2002)

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3- Saldo pode ir a US$ 9,5 bi

Setembro teve a maior exportação e o maior saldo em um mês. O superávit da balança comercial brasileira pode chegar a US$ 9,5 bi neste ano, segundo previsões revisadas do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral. Até ontem, o ministro vinha sendo mais cauteloso do que o Banco Central em suas estimativas. Enquanto o relatório do setor externo do BC, referente a agosto, já mencionava um superávit de US$ 9 bi para 2002, Amaral ainda preferia apostar num saldo comercial de US$ 8,5 bi. A revisão das projeções do ministro do Desenvolvimento deve-se, sobretudo, aos resultados alcançados em setembro. No acumulado dos últimos 12 meses até setembro, o saldo da balança está positivo em US$ 9,245 bi. De janeiro a setembro, a balança acumula superávit de US$ 7,858 bi, ante um saldo de US$ 1,263 bi no mesmo período do ano passado. (Gazeta Mercantil - 02.10.2002)

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gás e termoelétricas

1- Angra III corre risco

A eleição de Gerhard Schroeder na Alemanha, com forte peso do partido Verde, dificultará a decisão sobre a retomada das obras de Angra III, em discussão por um grupo de trabalho. Certamente, agora, a Alemanha não vai querer financiar parte dos custos, como estava previsto, lembra o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide. (Valor - 02.10.2002)

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2- Árabes discutem cooperação

A Opaep inaugurou ontem a 2a. Conferência de Especialistas em Gás, dedicada a sedimentar a cooperação árabe neste setor. Fontes próximas ao fórum, que durará dois dias, explicaram que a reunião girará em torno da criação e financiamento de projetos mistos que "deverão ser realizados por companhias árabes especialistas em escavação, prospecção e desenvolvimento de jazidas". A criação de gasodutos, a industrialização do gás, sua exportação e outros projetos petroquímicos são outros dos pontos relevantes da agenda de trabalho, acrescentaram as fontes. "Nosso principal objetivo é fomentar a coordenação e a cooperação, além de preparar a próxima reunião ministerial da Opaep, prevista para 21 dezembro no Cairo", disse no discurso de abertura o secretário-geral da organização, Abdelaziz Al Triky. (Jornal do Commercio - 02.10.2002)

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internacional

1- Corte alemã dá prazo para que grupos entrem com recurso contra a aquisição da Ruhrgas pela E.ON

A Suprema Corte da cidade alemã de Dusseldorf deu aos grupos que apelaram contra a aquisição da Ruhrgas pela E.ON até o dia 11 de outubro para os mesmos responderem à segunda aprovação feita pelo ministro da economia sobre o acordo, disse um porta-voz da corte nesta terça-feira. As sete companhias que apelaram à corte têm até o dia 10 para responder, e durante este período, a corte disse que não revisará o caso. Os grupos que iniciaram os procedimentos legais incluem o Ampere and Trianel, o Stadtwerke Rosenheim e Stadtwerke Aachen, o grupo ambiental da EnBW, o Greenpeace e um grupo consumidor de energia. O ministro da economia aprovou a aquisição pela Segunda vez no mês passado, rejeitando a decisão do Departamento de Cartéis em bloquear o acordo no início deste ano. (Platts - 01.10.02)

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2- Nova Secretaria da FERC "ressuscita regulamentação do setor"

A nova Secretaria de Controle e Investigação de Mercado da Comissão Federal Americana de Regulação de Energia (FERC) está ajudando esta a remodelar os mercados e restabelecer a confiança nos mesmos, disse o Diretor da Secretaria William Hederman em um discurso feito nesta terça-feira. "Estamos basicamente ressuscitando a regulação do setor", disse ele, agregando que "há um século atrás, regulação significava controle e proibição à pratica de formação de trustes, enquanto que hoje, a regulação vem representando cada vez mais um alicerce ao fortalecimento dos mesmos nos mercados de energia". Com o suporte da indústria, a FERC pode resolver os problemas no mercado de energia. " Penso que é hora de ser combativo quando depararmos com comportamentos e práticas não éticos" afirmou Hederman. "A Secretaria está trabalhando com atenção redobrada com a utilização de unidades de monitoramento do mercado e deve atuar como um elemento de mudança dentro do mesmo, através da identificação e utilização das melhores práticas", analisou Hederman. Dentro da Secretaria, 90 dos 120 empregados trabalharão sem uma função específica, sendo que muitos destes possuem larga experiência em indústria, completou Hederman. (Platts - 01.10.02)

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3- Governo português vai elevar controles aos preços dos combustíveis

O ministro da Economia declarou hoje que o Executivo tenciona eliminar, de um "modo regulado" as limitações administrativas atualmente existentes relativas aos preços dos combustíveis, de modo a diminuir as margens praticadas e permitir uma redução dos custos para os consumidores. Segundo uma entrevista concedida por Carlos Tavares à rádio TSF, "dentro da União Européia, o estabelecimento administrativo dos preços (dos combustíveis) existe apenas hoje em dia em Portugal, e estamos nos movendo no sentido de uma liberalização regulada" do mercado. Os analistas consideram que esta medida é destinada à diminuição dos custos para o Governo do aumento dos preços do petróleo, no seguimento do aumento das tensões entre os EUA e o Iraque. (Diário Económico - 30.09.02)

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4- Duke atrasa ativação de termelétrica de US$ 150 mi

A companhia americana de energia elétrica Duke Energy espera concluir as obras de construção de seu projeto termelétrico Arizona, de US$ 150 mi e 165 MW, em Puerto San Jose na costa do Pacífico da Guatemala no primeiro trimestre de 2003, disse o porta-voz da Duke, Stephen Morisseau. A Duke possui 100% do projeto que começou a ser construído em janeiro de 2002, com conclusão originalmente planejada para o querto trimestre de 2002. A termelétrica Arizona vai inicialmente funcionar movida a óleo diesel, mas estava projetada para ser compatível com combustível Orimulsion produzido pela Bitor, subsidiárias da estatal venezuelana do petróleo PDVSA, segundo Morisseau. A Duke entrou no mercado de energia elétrica da Guatemala em novembro de 2001, quando adquiriu as usinas termelétricas de Las Palmas e La Laguna da empresa americana Constellation, disse Morisseau. Las Palmas e La Laguna são movidas a óleo diesel e têm capacidade combinada de 168 MW. (Business News Americas - 29.09.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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