1- Grupos de trabalho devem concluir relatórios de
revitalização até o final de outubro |
Até o dia 30 de outubro,
os grupos de trabalho responsáveis pela regulamentação das medidas
do Plano de Revitalização do Setor Elétrico deverão concluir os
relatórios das medidas consideradas prioritárias pelo governo.
Segundo uma fonte que está acompanhando o trabalho de reestruturação
do setor, após a conclusão dos relatórios, os documentos serão
encaminhados ao CNPE para aprovação. A previsão é que tais medidas
sejam regulamentadas ainda este ano. Recentemente, o governo reestruturou
os grupos de trabalho, classificando as medidas mais urgentes
para regulamentação. O objetivo é dar maior agilidade ao processo
de detalhamento e regulamentação dos temas. Segundo a fonte, o
CNPE se reunirá este ano mais três vezes para avaliar as medidas
propostas. Os temas considerados prioritários pelo governo são:
despacho e formação do preço de energia; aperfeiçoamento dos modelos
utilizados pelo ONS; regulamentação das regras do MAE; sinais
de alerta quanto às dificuldades de suprimento de curto prazo;
expansão da geração de energia; e expansão da transmissão de energia.
(Canal Energia - 30.09.2002)
Índice
|
2- Suspensas liminares contra seguro-apagão |
O presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, desembargador
Teori Albino Zawascki, suspendeu as liminares que impediam a cobrança
do adicional tarifário específico, mais conhecido como seguro-apagão,
em cinco municípios do Rio Grande do Sul. As liminares foram concedidas
na primeira instância em ações civis públicas movidas pelo Ministério
Público contra a Aneel, a CBEE e companhias de energia elétrica
do Rio Grande do Sul. O desembargador acatou os argumentos da
Advocacia da União em Porto Alegre de que a manutenção das liminares
geraria risco de lesão à ordem econômica. Os prejuízos estimados
pela CBEE são da ordem de R$ 3 mi, por mês, ao deixar de recolher
a tarifa os moradores de Novo Hamburgo, Bento Gonçalves, Rio Grande,
Caxias do Sul e Uruguaiana. Os cinco municípios formam a base
territorial de outras 94 cidades de forte estrutura econômica,
que reúne a metade dos moradores do Rio Grande do Sul. (Jornal
do Commercio - 01.10.2002)
Índice
|
3- Diferença no reajuste de tarifa pode chegar a 14
pontos |
O aumento da tarifa de energia elétrica será até 14 pontos percentuais
inferior, se a metodologia utilizada para atualização dos ativos
na revisão tarifária das distribuidoras em 2003 acompanhar o valor
de mercado, como foi determinado pela resolução n 493/2002, da
Aneel e não os valores pagos em leilão, como pretendem os investidores.
O cálculo é do advogado Guilherme Guerra, sócio do Machado Meyer
Sendacv e Ópice Advogados. De acordo com o advogado, se for utilizado
o atual valor de mercado das concessionárias, haveria um aumento
de 20% a 23% nas tarifas. Com os valores pagos em leilão, as tarifas
teriam acréscimo de 34%. Mas Guerra questiona a legalidade da
resolução da Aneel, já que avaliar ativos de acordo com o atual
valor de mercado significaria a repactuação da situação existente
na época do contrato, diz ele. (Gazeta Mercantil - 01.10.2002)
Índice
|
1- Consumo de energia cai em todos os subsistemas do
país |
Números do último boletim divulgado pelo ONS mostram uma grande
queda na demanda de energia neste domingo, dia 29 de setembro,
em todos os subsistemas. O subsistema Norte foi o que apresentou
menor queda: 4,38% , em comparação com o consumo do domingo anterior.
No último dia 29, a demanda alcançou 2.621 MW. A região Sul apresentou
a maior queda no consumo, com 25,71%, apresentando demanda de
5.595 MW. Já a região Sudeste/Centro-Oeste ficou com a demanda
de 21.490, 20,13% menor que a apresentada no domingo anterior.
O consumo de energia do subsistema Nordeste atingiu 5.292 MW,
representando queda de 12,87%. (Canal Energia - 30.09.2002)
Índice
|
2- Região Norte tem 28,31% de sua capacidade |
A região Norte está com apenas 28,31% de sua capacidade, uma variação
negativa de 4,96% em relação ao dia 26 de setembro. A usina de
Tucuruí está com 35,07% de sua capacidade. (Canal Energia - 30.09.2002)
Índice
|
3- Reservatórios do Nordeste registram queda de 2,23%
em três dias |
A região Nordeste registrou uma variação negativa de 2,23% em
três dias. Os reservatórios alcançaram a marca de 33,28%, ficando
23,5% acima da curva de aversão ao risco. A hidrelétrica de Sobradinho
registra índice de 21,53%. (Canal Energia - 30.09.2002)
Índice
|
4- Sudeste/Centro-Oeste não apresenta variação nos
índices dos últimos três dias |
O subsistema Sudeste/Centro-Oeste não apresentou variação nos
índices nos últimos três dias, os reservatórios estão com 51,67%
de sua capacidade. A região está 21,69% acima da curva de aversão
ao risco. As usinas de Emborcação e Furnas estão, respectivamente,
com 49,31% e 66,20% de sua capacidade. (Canal Energia - 30.09.2002)
Índice
|
5- Região sul registra aumento nos níveis dos reservatórios |
A região Sul foi a única a apresentar aumento, de 2,69%, nos níveis
dos reservatórios, que alcançaram índice de 78,63%. A hidrelétrica
de G. B. Munhos está com 79,98% de sua capacidade. (Canal Energia
- 30.09.2002)
Índice
|
6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Sistema Cataguazes-Leopoldina obtém receita bruta
de R$ 635 mi |
A receita operacional bruta do Sistema Cataguazes Leopoldina entre
janeiro e agosto deste ano ficou em R$ 635 mi. O total consolidado
reflete um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período do ano
passado, quando a receita ficou em R$ 626,1 mi. Somente em agosto
de 2002, a receita operacional do Sistema ficou em R$ 85,3 mi.
A controlada do grupo com melhor resultado entre janeiro e agosto
deste ano foi a Cenf, com 27,8% de crescimento em relação ao passado,
totalizando uma receita bruta de R$ 39,5 mi. O maior decréscimo
foi registrado pela CFLCL, com R$ 112 mi de receita, equivalente
a 23,2% de redução. A outra concessionária com queda na receita
bruta foi a Celb, com apenas 0,6% de redução e R$ 48,1 mi consolidados.
A Energipe fechou o período janeiro-agosto com R$ 191,9 mi de
receita - um crescimento de 4,7% - enquanto a Saelpa apurou uma
receita de R$ 242,7 mi, equivalente a um salto de 3,2%. (Canal
Energia - 30.09.2002)
Índice
|
2- Investimento do Grupo Cataguazes em PCHs será de
R$ 180 mi |
O orçamento de investimento das cinco distribuidoras do Sistema
Cataguazes Leopoldina para 2002 sofreu uma redução de R$ 23 mi.
O montante reflete 32% a menos em relação aos R$ 95 milhões anteriormente
previstos. A única empresa do grupo com a manutenção do orçamento
projetado é a Cat-Leo Energia. A geradora vai aplicar este ano
R$ 180 mi na construção de cinco PCHs: Ponte, Palestina, Triunfo,
Cachoeira Encoberta e Granada. As usinas terão capacidade instalada
total de 100 MW, com produção anual de 493 GWh, e entrarão em
operação em meados de 2003. (Canal Energia - 30.09.2002)
Índice
|
3- Venda de energia da Cataguazes Leopoldina cai 3,4%
até agosto |
Apesar da boa performance financeira, os números referentes às
vendas físicas de energia divulgados nesta segunda-feira, dia
30 de setembro, pelo Sistema Cataguazes Leopoldina indicam que
a retração do mercado consumidor no pós-racionamento ainda é significativa
para as empresas do setor. No caso das cinco pertencentes ao Sistema
Cataguazes Leopoldina, as vendas foram de 3.551 GWh, 3,4% abaixo
em relação aos mesmos oito meses de 2001, quando ficaram em 3.671,7
GWh. Somente em agosto deste ano, o volume consolidado vendido
de energia foi de 463 GWh, representando um crescimento na comparação
com julho, quando as vendas foram 2,7% menores. Todas as empresas
apresentam queda de venda, com a Cenf obtendo a maior redução,
com menos 7%, e um total de 175 GWh demandados. Na outra ponta,
a menor variação negativa foi da CFLCL, com -2,6% em relação aos
meses do ano anterior, e 621 GWh vendidos. (Canal Energia - 30.09.2002)
Índice
|
4- Eletrosul apresenta hoje campanha de qualidade |
A Regional de Transmissão da Eletrosul em Mato Grosso do Sul (RTMS)
lança hoje, no Hotel Jandaia, a campanha Qualidade 2002. No evento,
será apresentado ainda o processo de certificação de operadores.
Ainda hoje será apresentado o Processo de Certificação de Operadores,
sendo entregues os certificados aos operadores da RTMS. Eles passaram
por seis meses de treinamento e, ao final desse período, foram
submetidos a provas teóricas e práticas, bem como avaliação psicológica,
segundo determinação da Aneel. (Campo Grande News - 01.10.2002)
Índice
|
5- Chesf conclui energização de LT Teresina I/Teresina
II |
A Chesf, energizou, no último final de semana, a linha de transmissão
Teresina I e Teresina II, melhorando o atendimento da região metropolitana
da capital do Piauí. A obra de interligação dos sistemas elétricos
Norte/Nordeste demandou investimentos de R$ 18,2 mi. Com 25 quilômetros
de extensão, a linha vai beneficiar as cargas atendidas pelas
subestações de Timon e Caxias, da distribuidora Cemar, no Maranhão,
assegurando maior confiabilidade e controle de tensão nas regiões.
Atualmente a Chesf está implantando a linha de transmissão em
500 kV Presidente Dutra/Teresina II, que em conjunto com outras
obras vai ampliar em 400 MW a capacidade de transferência de energia
elétrica entre as regiões, a partir de fevereiro do próximo ano.
(Canal Energia - 01.10.2002)
Índice
|
1- Eletrobrás reúne representantes em Recife |
A Eletrobrás promoveu na sexta-feira, em Recife, uma reunião com
os principais representantes das empresas do grupo estatal. A
intenção era discutir a possibilidade um novo leilão de energia
ainda este ano. "Antes de qualquer coisa, é preciso saber se há
ou não mercado disponível para outros leilões. Em princípio, acho
pouco provável que haja um outro leilão de energia este ano",
afirma uma das fontes de uma das empresas, presente na reunião,
que não quis se identificar. Além do leilão de energia já realizado
e de outros que ainda poderão acontecer, os executivos discutiram
também questões financeiras das empresas, com a execução orçamentária
da holding em 2002. Outro tema abordado foi o projeto de Angra
3, cuja decisão de construção foi postergada pelo CoCNPE para
maio de 2003. A Eletronuclear - outra subsidiária da Eletrobrás
- apresentou o cronograma de retomada da usina. (Jornal do Commercio
- 01.10.2002)
Índice
|
2- Grupo avaliará venda de sobras de energia |
Mesmo sem ter muitas opções para tentar vender as sobras dos lotes
do leilão de energia das estatais em 19 de setembro, as geradoras
federais de energia elétrica criaram um grupo de trabalho que
vai avaliar a alocação do montantes que não foram comercializados.
Dos 2.665 lotes postos à venda no processo, que totalizaram 3.989,5
MW médios, apenas 33,3% (ou 1.332,5 MW médios) foram negociados.
O grupo será coordenado pelo diretor de Engenharia da Eletrobrás,
Márcio Zimmermann, e terá representantes das quatro geradoras
integradas à holding: Furnas, Chesf, Eletronorte e CGTEE. Não
foi definido prazo para conclusão dos trabalhos, que levarão em
conta o resultado de cada uma das empresas no leilão e seus respectivos
mercados. O estudo servirá de embasamento para a possibilidade
de realização de outro leilão, direcionado somente à sobra do
leilão do dia 19. Algumas das estatais federais, como Furnas e
Chesf, já se posicionaram abertamente para a colocação desse montante
em outro leilão, embora a MP 64 determine que a parcela não-comercializada
seja negociada em curto prazo no MAE. (Jornal do Commercio - 01.10.2002)
Índice
|
3- Petrobras negocia contratos bilaterais com distribuidoras |
Os executivos da Petrobras estão percorrendo todo o País para
visitar as distribuidoras de energia elétrica. O objetivo é negociar,
com essas empresas, contratos de fornecimento de eletricidade
para os próximos anos. "Como nessa área ainda somos pouco experientes,
precisamos conhecer nossos potenciais clientes e avaliar suas
necessidades para fazer propostas adequadas", diz o gerente geral
de comercialização da estatal, Luís Carlos Moreira da Silva. Na
última sexta-feira, Silva esteve na Celesc, em Florianópolis,
para discutir novos contratos de venda de eletricidade para a
distribuidora estadual. No início do mês, as duas companhias haviam
anunciado o fechamento de um contrato pelo qual a Petrobras fornecerá
130 MW médios por ano - o equivalente a 5,69 milhões de MWh -
entre 1 de janeiro de 2003 e 31 de dezembro de 2007. Foi o primeiro
contrato bilateral fechado pela Petrobras. Antes de ir a Santa
Catarina, conta Silva, os técnicos da estatal visitaram distribuidoras
no Sudeste, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Até o início do
próximo ano, observa o executivo, a Petrobras pretende estar com
dez contratos de fornecimento assinados. (Gazeta Mercantil - 01.10.2002)
Índice
|
4- Distribuidoras do Nordeste são o próximo alvo da
Petrobras |
Para conquistar mais clientes, a equipe da Petrobras seguirá o
roteiro de viagens por outras regiões do País. "Nosso próximo
alvo será o Nordeste, onde já temos reuniões marcadas", diz o
gerente geral de comercialização da estatal, Luís Carlos Moreira
da Silva. "Estamos correndo para aproveitar o espaço aberto pela
liberação da produção dos contratos iniciais". O executivo se
refere à fatia de 25% da energia elétrica atualmente contratada
a longo prazo, mas que será liberada para a livre negociação em
janeiro do próximo ano. Em consequência, as distribuidoras terão
que obter no mercado a energia necessária para cobrir o volume
descontratado, que aumentará em 25% por ano e que, em 2007, abrangerá
o total da eletricidade hoje constante dos contratos iniciais,
regulamentados pela Aneel. Além de avaliar as necessidades das
distribuidoras, os técnicos da Petrobras também poderão discutir
investimentos. Em Santa Catarina, por exemplo, a empresa criou
uma agenda de parcerias com a Celesc. "Vamos conversar sobre empreendimentos
de co-geração e sobre a retomada do projeto da Termocatarinense
Norte (TCN)", diz Silva. (Gazeta Mercantil - 01.10.2002)
Índice
|
5- Preços do atacado caem em todas as regiões |
Para a primeira semana deste mês, os preços do MAE caíram em todos
os submercados do País. Entre os dias 28 de setembro a 4 de outubro,
o valor do MWh para todas as regiões fica em R$ 4 em todas as
cargas. A maior variação de queda foi verificada no Sudeste/Centro-Oeste
(-19,8%) em comparação com a semana anterior. Já o submercado
Sul registrou o menor índice de queda (-12,8%). O último boletim
do ONS mostra uma grande queda na demanda de energia no domingo.
O subsistema Norte foi o que apresentou menor queda: 4,38% , em
comparação com o consumo do domingo anterior. (Jornal do Commercio
- 01.10.2002)
Índice
|
1- BC eleva projeções para a inflação e prevê PIB menor |
O Banco Central tornou oficiais as previsões de inflação mais
elevada tanto em 2002 como em 2003 e crescimento da economia em
ritmo mais lento este ano. Ontem, o diretor de Assuntos de Política
Econômica do BC, Ilan Goldfajn, apresentou o "Relatório de Inflação"
do terceiro trimestre, indicando que o Banco Central já calcula
crescimento do PIB em 1,4% para 2002, frente a estimativa de crescimento
de 2% registrada no relatório divulgado em junho. Quanto à expectativa
de variação do IPCA, o BC admite aumento de 6,7% em 2002 (contra
previsão de 5,5% no relatório de junho) e de 4,5% no próximo ano
(frente a uma projeção anterior de 2,6%). "A volatilidade no mercado
de câmbio e em outros continuam a ser o principal foco de incerteza
para as previsões de inflação, principalmente para 2003", cita
o Relatório de Inflação. (Gazeta Mercantil - 01.10.2002)
Índice
|
2- Previsão exige que economia cresça 2,5% no semestre |
A economia brasileira terá de crescer pelo menos 2,5% no segundo
semestre para que o PIB, em 2002, alcance a expansão de 1,4% agora
estimados pelo Banco Central. No primeiro semestre, o PIB ficou
praticamente estagnado - o IBGE divulgou ontem a variação da produção
nacional em valores de mercado e confirmou a taxa de crescimento
de 0,14%, já anunciada há um mês - e terá de avançar um pouco
mais rápido no segundo semestre para evitar um novo retrocesso
na renda per capita. Embora pareça ser uma tarefa difícil nesses
tempos de incertezas econômicas, crescer ao ritmo requerido para
garantir a expansão prevista nas novas estimativas do BC não é
um desafio impossível. Um importante efeito estatístico permitirá
à economia saltar dos pífios 0,14% de incremento para uma taxa
superior a 2% entre um semestre e outro. (Gazeta Mercantil - 01.10.2002)
Índice
|
3- Setembro é o melhor mês do Real |
A um dia do fechamento do mês, a balança comercial brasileira
já registrava superávit de US$ 2,349 bi em setembro. Mesmo sem
contabilizar as operações realizadas ontem, o resultado de setembro
já é o maior para um mês no Plano Real. O bom desempenho no resultado
parcial de setembro deve-se aos US$ 6,178 bi em exportações e
US$ 3,829 bi em importações até o dia 29. Dependendo das operações
registradas ontem - e ainda não divulgadas -, é possível que setembro
alcance também o melhor resultado de exportações em um mês. Até
o momento esse recorde foi alcançado em julho: US$ 6,223 bi em
vendas ao exterior. Na quarta semana de setembro, o superávit
comercial foi de US$ 489 mi, resultado de US$ 1,460 bi em exportações
e de US$ 971 mi em importações. Entre os dias 23 e 29 de setembro,
a média diária de vendas ao exterior foi de US$ 292 mi. No mesmo
período, a média de importações foi de US$ 194,2 mi por dia. (Gazeta
Mercantil - 01.10.2002)
Índice
|
4- Dólar comercial abre em queda de 0,79% e sai a R$
3,73 |
O dólar comercial abriu as operações com queda de 0,79% perante
o fechamento de ontem, saindo a R$ 3,72 na compra e a R$ 3,73
na venda. Ontem, o Banco Central atuou fortemente no mercado à
vista, determinado em impedir a disparada da moeda. Com a oferta,
estimada pelo mercado em cerca de US$ 300 mi, as cotações mudaram
de rumo e o dólar comercial fechou com baixa de 3,09%, a R$ 3,75
na compra e a R$ 3,76 na venda. Hoje, o fator técnico de pressão
que havia ontem - a briga pela formação da Ptax - não existe mais.
O BC resgata nesta terça cerca de US$ 987 mi em títulos cambiais
que serão remunerados com base na Ptax de ontem. A mesma Ptax
de ontem corrige hoje o vencimento dos contratos de dólar futuro
de outubro. As atenções ficarão voltadas, portanto, ao cenário
eleitoral e ao desempenho dos mercados internacionais. Nesta noite
sai mais uma pesquisa Ibope, que pode indicar se haverá ou não
segundo turno nas eleições presidenciais. (Valor Online - 01.10.2002)
Índice
|
1- Celesc negocia projeto para uma nova térmica |
A Petrobras Energia e a Celesc reiniciaram negociações para construção
da termelétrica Norte Catarinense. O projeto prevê a instalação
de 450 MW, utilizando como combustível gás natural proveniente
da Argentina. Segundo Luiz Carlos Moreira da Silva, gerente de
comercialização da Petrobras Energia, a reunião teve como base
observar o interesse da distribuidora em tocar o projeto. Na primeira
fase, a usina teria uma capacidade instalada de 240 MW, sendo
necessária a utilização de 1 mi de metros cúbicos de gás por dia.
"É uma usina importante, pois permitirá a utilização do gasoduto
Brasil-Argentina", comenta o executivo. Ao todo, os investimentos
somam US$ 350 mi, sendo que US$ 250 mi seriam destinados à primeira
etapa de implantação da usina. Além disso, a Petrobras Energia
também está negociando novos contratos de longo prazo com a distribuidora.
De acordo com Moreira, os contratos prevêem a comercialização
de aproximadamente 400 MW médios. A empresa também negocia contratos
de venda de energia com a CPFL Energia, Elektro e Endesa. "Nossa
meta é chegar, ao final de 2003, com a comercialização de 2 mil
MW no portfólio da empresa", diz Moreira da Silva. (Jornal do
Commercio - 01.10.2002)
Índice
|
2- Norte Fluminense mantém obras e aguarda subsídios |
Enquanto a regulamentação do subsídio ao gás natural não sai,
continuam as obras de construção das termelétricas Norte Fluminense
e Paracambi. Na semana passada, a empresa obteve da Aneel registro
do contrato de venda da energia das duas usinas, assinado com
a Light no final do ano passado. Segundo Antônio Gama Rocha, presidente
da UTE Norte Fluminense, o pedido de registro foi necessário devido
a uma resolução, publicada pela agência reguladora em maio deste
ano, que altera mecanismos de repasse de venda de energia. Os
contratos de venda de energia prevêem o fornecimento de toda a
energia produzida pelas térmicas à distribuidora carioca. "Agora,
estamos aguardando a regulamentação mais detalhada do subsídio
ao gás natural para dar continuidade aos projetos", diz. Por enquanto,
a empresa negocia financiamento-ponte de R$ 215 mi com o BNDES
para a térmica Norte Fluminense, que terá capacidade instalada
de 780 MW. Este montante servirá para a implantação de mais três
unidades geradoras até fevereiro de 2004. Neste momento, o projeto
está em fase de montagem eletromecânica das turbinas 1 e 2 da
usina, que entra em operação comercial no final de abril do ano
que vem. No total, o projeto prevê investimentos da ordem de US$
450 mi. (Jornal do Commercio - 01.10.2002)
Índice
|
3- Obras em Paracambi devem começar logo |
Segundo Antônio Gama Rocha, presidente da
UTE Norte Fluminense, "a térmica Norte Fluminense está numa etapa
mais avançada que a de Paracambi, que está iniciando as obras
de terraplanagem". Ele conta ainda que as obras civis da termelétrica
de Paracambi devem ser iniciadas no primeiro trimestre de 2003.
De acordo com Rocha, este projeto está sendo tocado com recursos
do próprio grupo EDF, que já investiu US$ 45 mi na usina. A térmica,
com controle acionário total do grupo EDF, terá capacidade de
geração de 523 MW e deve entrar em operação comercial em dezembro
do ano que vem. (Jornal do Commercio - 01.10.2002)
Índice
|
4- El Paso coloca em operação térmica a gás de 469
MW |
A primeira usina a usar gás natural como combustível no Paraná
foi inaugurada ontem na região metropolitana de Curitiba. Com
469 MW de potência, a Usina Termelétrica a Gás de Araucária é
resultado de investimento de US$ 340 mi feito pela El Paso Energy,
que detém 60% do empreendimento, e dois parceiros nacionais, a
Copel Participações e a Petrobras, ambas com 20% cada. Segundo
o ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, a usina está
enquadrada no PPT do governo federal. A termelétrica vai reforçar
o sistema interligado de energia, uma vez que toda a eletricidade
que produzirá será adicionada à rede que atende às regiões Sul
e Sudeste do país. A energia será despachada por duas linhas de
230 kV que conectam a subestação da usina à rede de transmissão
da Copel. Para o sistema Copel, a nova usina significa aumento
de cerca de 12% na capacidade instalada de geração de energia.
Com isso, o sistema interligado fica menos vulnerável às incertezas
do regime de chuvas, tornando mais flexíveis o gerenciamento e
a programação da produção. (Valor - 01.10.2002)
Índice
|
5- Termelétrica de Araucária será operada pela Copel |
A Usina Termelétrica a Gás de Araucária será operada pela Copel
Geração, subsidiária da Copel. Segundo técnicos da estatal, a
usina de Araucária tem papel estratégico na ampliação da confiabilidade
do suprimento a toda região metropolitana de Curitiba, o principal
pólo consumidor do Paraná, por estar bem próxima dos centros de
demanda. Quando estiver funcionando plenamente, a usina vai demandar
cerca de 2,2 mi de metros cúbicos diários de gás natural. No Paraná,
o insumo é fornecido pela Compagás, outra subsidiária da Copel.
No Brasil desde 1997, a americana El Paso é uma das maiores companhias
de gás natural do mundo. Em Manaus, onde começou sua atuação brasileira,
é responsável por 76% da demanda de energia da cidade, o que representa
400 MW. No Rio, construiu a usina Macaé Merchant, a primeira a
usar gás natural nacional. Inaugurada em novembro de 2001, gera
inicialmente 88 MW. Segundo a empresa, a El Paso Brasil é o principal
foco de seus novos investimentos no mundo, depois dos EUA. Desde
1997, investiu cerca de US$ 200 mi em termelétricas no Cone Sul.
Entre elas estão as usinas Termonorte I e II, de Porto Velho (RO),
em associação com a CS Participações. A empresa detém também 9,67%
da parte brasileira do gasoduto Brasil-Bolívia, além de 2% da
parte boliviana. (Valor - 01.10.2002)
Índice
|
6- Aneel abre licitação para monitoramento de termelétricas |
A Aneel abriu concorrência para a contratação de serviços de monitoramento
intensivo das obras de termelétricas que fazem parte do programa
de expansão de geração termelétrica de 2002 e 2003 das regiões
Nordeste, Sudeste e Centro-oeste. A agência não divulgou o prazo
para a entrega de propostas. A agência também abriu licitação
para interessados na prestação de serviços de monitoramento intensivo
das obras das PCHs em implantação que fazem parte do mesmo programa
para as regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Sul. O prazo também
não foi determinado pela agência. (Jornal do Commercio - 01.10.2002)
Índice
|
7- Pecom renegocia dívida e Petrobras estica auditoria |
A Pecom Energia, que está em processo de aquisição pela Petrobras,
anunciou ontem que vai concluir nesta semana a renegociação de
sua dívida com bancos estrangeiros. Com isso, a conclusão do processo
de auditoria ("due dilligence") feito na empresa argentina pela
estatal brasileira, que deveria ter terminado ontem, só deve ser
concluído "nas próximas duas semanas", segundo informou ontem
o diretor-executivo geral do grupo Perez Companc, Mario Lagrosa.
A possibilidade de atraso já havia sido admitida na semana passada
pelo vice-presidente da Pecom, Oscar Vicente, que, apesar disso,
afirmou não esperar que o adiamento cause problemas para a concretização
da operação. Embora não haja uma data limite formal para a concretização
do negócio, o dia 30 de setembro havia sido colocado como meta
por executivos da empresa argentina. Lagrosa disse ontem que espera
"celebrar um acordo com os bancos estrangeiros com o objetivo
de refinanciar os passivos antes do final desta semana". Depois
de concluída a renegociação da dívida e a auditoria na empresa,
as duas companhias devem assinar um acordo definitivo formalizando
a operação. O processo passará, então, a ser analisado pela Secretaria
de Defesa da Competição do governo argentino, órgão equivalente
ao Cade brasileiro. A Pecom Energia é a segunda maior petroleira
do país, e tem participação em empresas de energia elétrica e
de transporte de gás, além de ser acionista de duas empresas argentinas
do setor nuclear, a Conuar e a FAE. Porém, é provável que as ações
destas companhias não sejam repassadas à Petrobras, pois os estatutos
das empresas proíbem que elas tenham estrangeiros entre seus acionistas.
(Valor - 01.10.2002)
Índice
|
8- Pecom reestrutura seus débitos através de troca
de títulos |
A venda de 58,6% da Pecom Energia para a Petrobras foi anunciada
em 22 de julho, por US$ 1,125 bi, com a estatal brasileira assumindo
também a dívida da empresa, de US$ 1,95 bi. Pelo acordo com a
Petrobras, a Pecom se comprometeu a concluir a reestruturação
da dívida antes da transferência do controle para a empresa brasileira.
No início de agosto, a Pecom iniciou a reestruturação de seus
débitos, realizando uma troca de títulos de cerca de metade de
sua dívida, que teve aceitação de 91,8% por parte dos credores.
Agora, a empresa argentina renegocia US$ 950 mi devidos a bancos
estrangeiros. Segundo o vice-presidente financeiro da Perez Companc,
Carlos Alvarez, o capital da dívida com os bancos "está sendo
reestruturado por até 30% a um ano, e 70% a cinco anos". Ele não
quis informar a taxa de juros que está sendo acordada para os
novos empréstimos. (Valor - 01.10.2002)
Índice
|
9- Petrobras reajusta produto que alimenta indústrias
e termelétricas |
Apesar de o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomide, e
do presidente da Petrobras, Francisco Gros, terem assegurado que
não iria haver reajuste nos preços da gasolina e derivados até
que fosse restabelecida a normalidade no câmbio, a empresa aumentou
ontem em 9,7% o preço do óleo combustível. Neste ano, a Petrobras
já reajustou o óleo combustível em 76%. O óleo combustível é um
componente importante nos custos de indústrias de vários setores.
Entre elas, as de secagem de grãos (milho, soja), as de cimento,
as de pneus, as de cerâmica, as mineradoras e as termelétricas,
principalmente as da Região Norte. (Folha de São Paulo - 01.10.2002)
Índice
|
10- Usina de co-geração é inaugurada no AM |
A primeira usina de co-geração de energia a partir de resíduos
de madeira da Amazônia começou a funcionar, ontem, em Itacoatiara
(AM), a 240 km de Manaus. Com 9MW, a usina gera energia suficiente
para abastecer a serraria da Mil Madeireira, fornecedora do
resíduo, e mais 410 mil residências populares, por interligação
com o sistema da Ceam. Como a população de Itacoatiara está
em torno de 80 mil habitantes, a energia será "exportada" para
a região, substituindo térmicas a diesel, com a vantagem de
poluir menos, contribuir menos para o efeito estufa, eliminar
os resíduos de madeira e custar muito menos. Cada MW gerado
com diesel custa R$ 400,00, enquanto o mesmo MW gerado a partir
de resíduo de madeira custa R$ 100,00. (A Gazeta - 01.10.2002)
Índice
|
1- Pesquisa mostra diferenças no processo de abertura
do mercado de energia entre membros da União Européia |
Uma notícia liberada pela Eurostat na quinta-feira passada confirmou
que ainda existiam numerosas diferenças no processo de abertura
do mercado de energia entre os Estados membros da União Européia
em 2000. Na Grécia e na Irlanda em 2000 a participação no mercado
da maior geradora de energia de cada país era de 97%, enquanto
que na Alemanha e na Dinamarca as participações eram de 34% e
36%, respectivamente, disse a notícia. Na Bélgica e na França
a maior geradora de energia possuía uma parcela de mais de 90%
do mercado. A Finlândia apresentava o menor grau de concentração
de mercado, onde verificava-se que a maior geradora possuía 23%
do mercado. Já na área de transmissão, a participação de mercado
da maior companhia era variava de 100% na Grécia e em Portugal
até 11% na Finlândia e 17% na Dinamarca, garantiu a Eurostat.
A Itália era quem mais importava energia entre os membros da União
Européia, enquanto que a França era a principal exportadora. A
geração total de energia elétrica dentro da União Européia em
2000 foi de 2,47 mi GWh, disse a Eurostat. (Platts - 27.09.02)
Índice
|
2- AEP tem plano de separação de companhias em reguladas
e não reguladas aprovado |
A American Electric Power (AEP) disse na sexta-feira passada que
a Comissão Federal Americana de Regulação de Energia aprovou seu
plano de separação para a formação grupos distintos entre companhias
reguladas e não reguladas. A AEP entregou a documentação necessária
ao processo em julho de 2001. Dentro do plano, uma corporação
tomará o controle das subsidiária da AEP cujos rendimentos sejam
derivados de atividades de mercado, e uma outra corporação fiscalizará
total as subsidiárias da AEP, encontrando-se estas, a partir de
então, sujeitas à regulação por pelo menos uma comissão estatal
de serviços públicos. "Nosso plano estimulará a responsabilidade
na prestação de contas das unidades de negócio da AEP, permitindo
que investidores avaliem com clareza nossos negócios, possibilitando
uma maior eficiência financeira, além de preparar o cenário para
possíveis futuras opções. O mesmo nos permite ainda que cumpramos
com a reestruturação legislativa industrial nos Estados de Ohio
e Texas", disse Linn Draper, presidente e diretor executivo da
companhia. O plano precisará ainda ser aprovado pela Comissão
Americana de Títulos e Câmbio. (Platts - 27.09.02)
Índice
|
3- EDP conclui aumento da participação no capital da
Turbogás |
A elétrica nacional
anunciou hoje ter efetuado a aquisição à Siemens Project Ventures
GmbH de uma participação de 10% no capital da Turbogás Produtora
Energética, S.A. pelo montante de US$ 20,9 mi. Segundo um comunicado
hoje emitido pela EDP - Electricidade de Portugal, dos US$ 20,9
mi, US$ 13,41 mi correspondem à aquisição propriamente dita e
US$ 7,49 ao saldo de suprimentos detidos pela SPVG sobre a Turbogás
no dia 27 de Setembro de 2002. Esta operação dá execução ao contrato
de promessa de compra e venda assinado em Julho e divulgado ao
público no dia 31 desse mesmo mês. Com esta compra, a EDP aumenta
a sua participação no capital da Turbogás para 20%. A EDP encerrou
a sessão de hoje no Euronext Lisbon perdendo 1,92% , atingindo
os US$ 1,51. (Diário Económico - 27.09.02)
Índice
|
4- ICE expande em 50% usina eólica de Tejona |
A ICE, empresa estatal de eletricidade da Costa Rica, vai expandir
sua usina eólica de Tejona, de 20 MW, e espera estar gerando a
30 MW até dezembro de 2003, disse o diretor de projetos da Tejona,
Enrique Morales. A Tejona tem atualmente 30 turbinas Vestas de
660 kW, 18 delas ativadas em dezembro de 2001 e as 12 restantes
em 1º de junho de 2002. A ICE, entretanto, só é proprietária de
oito das turbinas e aluga as outras através de um contrato de
cinco anos, com opção de compra, assinado com a empresa holandesa
NV Edon Groep. Ao alugar as turbinas, a ICE conseguiu manter baixos
os custos, em US$ 11 milhões, para a primeira fase de 20 MW, disse
Morales. A ICE já se decidiu em favor da expansão e está agora
em processo de tramitação do projeto pelos canais competentes
e processos de autorização, disse Morales. O investimento na expansão
de 10 MW seria de cerca de US$ 3 mi em compra de equipamentos
e US$ 4 mi em instalação. A Tejona é uma de três usinas eólicas
na região de Tejona e tem fator de capacidade de 54%. O início
oficial das operações estava marcado para 20 de setembro, quando
o presidente Abel Pacheco disse que a usina iria evitar a emissão
de 800.000 toneladas de dióxido de carbono durante os próximos
vinte anos. (Business News Americas - 27.09.02)
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|