1- Oferta pode evitar revisão tarifária |
Depois do risco do
apagão e racionamento no ano passado, está sobrando energia elétrica
no Brasil. As sobras, no entanto, podem não resultar na equação
comum do mercado, onde os preços variam conforme a relação entre
demanda e oferta, porque as tarifas de energia são reguladas,
mas, segundo Ventura, podem levar a Aneel, a considerar o volume
existente no mercado na hora de uma revisão tarifária e o conseqüente
custo das distribuidoras pelo MW/h. Nessa avaliação, é possível
que o consumidor final seja beneficiado, com a suspensão de aumentos
tarifários previstos ou até com redução. Tudo vai depender do
destino das sobras de energia do leilão do MAE. Se forem liquidadas
no mercado atacadista, como prevê o edital do primeiro leilão,
ao preço atual de R$ 4,80 - muito aquém da média nacional de R$
47,78 conseguida pela Chesf - o baixo custo das distribuidoras
deverá influir na precificação das tarifas. Mas como as distribuidoras
estão com suas demandas contratadas, como prevê a Resolução 511
da própria Aneel, a energia pode continuar sobrando e as geradoras
federais arcando com os custos da abertura do mercado. (Gazeta
Mercantil - 30.09.2002)
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2- Aneel vai à reunião do Mercosul |
A Aneel participará, nos dias 11 e 12 de novembro, da reunião
do subgrupo de trabalho do Mercosul, responsável pela discussão
de temas relacionados à energia elétrica, o SGT-9. Este ano, a
coordenação do subgrupo está sob a responsabilidade do Brasil
e a reunião ocorrerá em Foz do Iguaçu, Paraná. Além de Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai, participarão também do evento o
Chile e a Bolívia. Os superintendentes de Regulação Econômica,
César Gonçalves; Relações Institucionais, Álvaro Mesquita; e Regulação
dos Serviços de Distribuição, Rulemar Pessoa, vão participar dos
grupos que tratarão de preços, tarifas, marcos regulatórios da
qualidade dos serviços e aspectos gerais de regulação do setor
elétrico. (Jornal de Brasília - 30.09.2002)
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3- Normas para implantação de empreendimentos hidrelétricos
são colocadas em consulta pela Aneel |
A Aneel colocou em consulta novas normas para implantação de empreendimentos
hidrelétricos. As cinco minutas, disponíveis na página da agência
na internet, trazem procedimentos e critérios para estudos de
inventários de bacias hidrográficas, estudos de viabilidade e
projetos básicos de aproveitamentos hidrelétricos. Os interessados
poderão enviar sugestões até 4 de novembro. A audiência pública
está programada para 13 de novembro. (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)
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4- Tolmasquim alerta para nova crise no setor |
O coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ,
Maurício Tolmasquim, está entre os que avaliam que o próprio modelo
pensado para o setor falhou. Segundo ele, este modelo previa que
o mercado seria o sinalizador para a expansão da oferta de energia,
o que não ocorreu. "Ficou provado que o mercado não é um bom sinalizador
para a expansão da capacidade de geração", acrescenta. O Governo,
segundo Tolmasquim, reduziu os investimentos das estatais, pensando
que o setor privado iria assumi-lo, o que não ocorreu. Segundo
o especialista da UFRJ, a falta de confiança na estrutura regulatória
do setor também contribuiu para que as empresas privadas também
não investissem. Tolmasquim alerta que outra crise começa a surgir
no setor elétrico no segmento de distribuição. Essa companhias,
das quais 80% foram privatizadas, são altamente endividadas em
dólar e, com a desvalorização cambial, começam a sinalizar problemas
na estabilidade financeira. (Jornal do Commercio - 30.09.2002)
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5- Especialistas divergem quanto às causas da crise
energética |
"Se há um setor em que não há dúvidas de que os Governos Fernando
Henrique não foram bem é o de eletricidade. É uma questão empírica.
Faltou luz e as tarifas subiram", afirma o coordenador do Programa
de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ, Maurício Tolmasquim.
Os especialistas divergem quanto às causas da crise energética.
Uns dizem que o próprio modelo do setor elétrico, que privatizava
as estatais e instalava a competição entre os agentes, falhou.
Outros alegam que o problema foi a lentidão na instalação do modelo
que levou à crise, já que somente o setor de distribuição foi
privatizado, deixando 75% do segmento de geração de energia nas
mãos do Estado. O fato é que as estatais deixaram de investir
na expansão da capacidade de geração e, principalmente, na transmissão,
e o setor privado não assumiu este papel a tempo de fazer com
que a oferta de energia acompanhasse o crescimento da demanda.
(Jornal do Commercio - 30.09.2002)
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6- Senado conclui relatório final que identifica causas
da crise de energia no ano passado |
O Presidente do Senado, Ramez Tebet, encaminhou nesta semana a
diversas autoridades dos três Poderes o relatório final elaborado
pela Comissão Especial Mista, instituída pelo Congresso Nacional,
para estudar a crise de energia que afetou o país no primeiro
semestre do ano passado. Além de analisar as causas, a comissão
- formada por 22 parlamentares - propôs uma série de soluções
para evitar novos problemas de escassez e de racionamento de energia.
O relatório foi elaborado pelo senador Paulo Souto (PFL-BA), que
concentrou sua atenção na busca do causador da crise e na proposição
de soluções. Sua conclusão, baseada nas exposições das autoridades
e de especialistas no assunto, é de que, ao contrário do que o
governo alegava, o racionamento não foi provocado apenas pela
carência de chuvas mas, principalmente, pelos "tropeços da reestruturação
do setor e pela implementação incompleta de um novo modelo para
o sistema". Entre as recomendações finais para evitar-se problema
similar, Souto destaca a necessidade de o governo fazer um planejamento
estratégico para o setor, por meio do fortalecimento do MME e
estimular novas formas de energia alternativas, como a eólica.
(Canal Energia - 27.09.2002)
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7- Autorizações de projetos para PCHs somam 441 MW
neste ano |
Grande parte dos 8.735 MW outorgadas pela Aneel é representada
por termelétricas. Segundo Rosângela Lago, superintendente de
Fiscalização de Concessões e Autorizações da agência, de janeiro
até agora, já foram autorizadas 3.336 MW. Em análise, o volume
alcança 6.212 MW. Logo em seguida, projetos de energia eólica
detêm o maior número de autorizações pela agência reguladora.
De acordo com a executiva, o volume autorizado atinge 1.654 MW,
enquanto que, em análise, os projetos somam 1.445 MW. Já projetos
de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) somam 441 MW autorizados
até setembro. Em análise, a superintendente diz que estão em processo
de autorização 834 MW em PCHs. Para 2003, a agência reguladora
pretende leiloar 34 grandes usinas hidrelétricas, agregando 9,1
mil MW de potência instalada ao sistema. (Canal Energia - 27.09.2002)
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1- Gomide diz que suprimento de energia está garantido
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O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, declarou na sexta-feira,
em palestra na Escola Superior de Guerra, no Rio, que o Brasil
vive hoje "um momento de evidente abundância de energia elétrica,
que garante o consumo do País para os próximos três a quatro anos".
Segundo o ministro, essa constatação deixa o governo federal "absolutamente
tranqüilo" pelo tempo necessário para que possa aguardar a entrada
em operação das usinas do Programa Emergencial de Termoeletricidade.
(Gazeta Mercantil - 30.09.2002)
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2- ONS implementará política de intercâmbio de energia
elétrica para o Nordeste |
O ONS recebeu autorização, em caráter excepcional, para implementar
entre 29 de setembro e 29 de novembro deste ano, a política de
intercâmbio de energia elétrica para o Nordeste nos termos de
sua Nota Técnica n° 075/2002. A autorização foi concedida por
meio do despacho n° 599, publicado no dia 26 de setembro no Diário
Oficial da União (DOU). No entanto, para o período de 2 de novembro
a 29 do mesmo mês, esta implementação está condicionada à aprovação
pela Aneel de estudos, realizados pelo ONS, de reavaliação das
condições energéticas do Sistema Interligado Nacional (SIN) para
retificação ou ratificação dos resultados apresentados na mesma
nota técnica. O despacho da Aneel também determinou que, até o
dia 26 de novembro deste ano, o ONS e o MAE apresentem uma sistemática
de relacionamento entre estes dois órgãos e a agência reguladora,
de forma a tornar tais excepcionalidades compatíveis com as regras
e procedimentos de mercado. (Canal Energia - 27.09.2002)
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3- Demanda de energia cresce em todos os submercados
do país |
Todos os subsistemas do país registraram crescimento de demanda
de energia, segundo dados do último boletim do ONS, relativo à
última quinta-feira, dia 26 de setembro. O consumo de energia
no subsistema Sudeste/Centro-oeste registrou aumento de 1,42%,
chegando a 24.919 MW. O índice ficou 7,4% abaixo do esperado pela
curva de aversão ao risco do ONS. No submercado Sul, o crescimento
foi de 0,53% em comparação com o dia 25. A demanda de energia
na região chegou a 7.321 MW, índice 6,61% superior ao esperado
pela curva de aversão. Na região Nordeste, o aumento no consumo
foi um pouco maior, alcançando índice de 0,17%, em comparação
com o dia anterior. O último boletim do ONS mostra que a demanda
chegou a 6.137 MW. Na região Norte o resultado ficou em 2.683
MW de demanda, valor 1,09% maior que o dia anterior. (Canal Energia
- 27.09.2002)
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4- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Estudo da Abdib revela que sistema elétrico receberá
16.150 MW no período 2002/2004 |
Um estudo elaborado pela Abdib revela que, entre 2002 e 2004,
sejam instalados 16.150 MW no sistema elétrico nacional, uma diferença
de 4.980 MW à estimativa feita pela CGSE, que aponta uma inserção
de 21.130 MW neste período. Segundo a associação, em 2003, a diferença
de previsões alcança 2.361 MW, energia suficiente para atender
sete milhões de habitantes. O governo prevê a entrada de 8.244
MW no sistema, enquanto a Abdib estima 5.883 MW. De acordo com
José Augusto Marques, presidente da entidade, a diferença reflete
a decisão de alguns investidores em postergar projetos em geração
de energia por conta das incertezas do mercado. A associação mostra
que as projeções de implantação de térmicas são o principal motivo
para a diferença entre os dois órgãos. Pelo estudo da Abdib, no
período de 2002 a 2004, devem entrar 5.497 MW no sistema. Nos
cálculos do governo, o volume previsto é de 8.087 MW. A comparação
não levou em consideração a contratação de energia emergencial
em ambos os estudos. (Canal Energia - 27.09.2002)
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2- Centro Cape implanta projeto de energia solar para
áreas rurais de Minas |
O Centro Cape, Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor,
uma ONG criada para capacitar os artesãos participantes do projeto
Mãos de Minas, firmou uma parceria com a Fundação Rockfeler para
viabilizar o projeto de energia solar para áreas rurais onde não
existe eletrificação. "Vamos financiar os equipamentos e as prestações
serão menores que os gastos com vela e querosene por mês, que
gira em torno de R$ 12", explica a presidente do Centro Cape,
Tânia Machado. Segundo ela, o Vale do Jequitinhonha é uma das
áreas onde o projeto será implantado, com investimentos em torno
de US$ 50 mil. "O Centro Cape foi escolhido porque a Fundação
estava procurando uma instituição no Brasil que trabalha com capacitação,
treinamento e microcrédito. A intenção é dar mais condições de
trabalho para os artesãos da área rural. Com a energia solar,
eles podem aumentar a produção", avalia. (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)
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3- Usina Hidrelétrica Jacuí (RS) comemora 40 anos |
A Usina Hidrelétrica do Jacuí completa hoje 40 anos de operação.
Localizada em Salto do Jacuí, região Central do Estado do Rio
Grande do Sul, a usina tem capacidade para produzir 180 MW de
energia, com seis grupos geradores, e é alimentada pelas águas
da barragem Maia Filho, cujo reservatório ocupa 5.300 hectares.
Para aproveitar os potenciais hidráulicos do rio Jacuí, o RS construiu
mais duas barragens: a usina de Passo Real, inaugurada em 1973
e que produz 140 MW; e a de Itaúba, que responde por 500 MW e
foi inaugurada em 1978. Recentemente, foi incorporado ao aproveitamento
hidrelétrico do rio Jacuí a usina de Dona Francisca, com capacidade
de produção de 125 MW e que tem a CEEE como operadora e participante
do consórcio proprietário. Com 15 usinas de pequeno, médio e grande
porte, a CEEE é responsável por cerca de 35% da geração de energia
hidrelétrica do Estado. A sua capacidade instalada é de 911,2
MW, dos quais 50% são para atendimento do mercado próprio de distribuição.
O restante é destinado às demais concessionárias. (Correio do
Povo - 30.09.2002)
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4- Falta de retorno financeiro motiva suspensão das
obras de ampliação de Salto Santiago |
Falta de retorno financeiro com a ampliação da hidrelétrica de
Salto Santiago. Este foi o motivo apresentado pela Tractebel Energia
para suspender as obras de implantação de mais duas unidades da
usina, que opera com 1.420 MW. Segundo Rosângela Lago, superintendente
de Fiscalização de Concessões e Autorizações da Aneel, o pedido
de ampliação da hidrelétrica previa apenas o aumento da potência,
que ganharia mais 710 MW, chegando a 2.130 MW. Entretanto, explica
ela, como esta ampliação não representa valor comercial, a geradora
entrou com o pedido de suspensão das obras ainda no final do ano
passado. "Somente revogamos o pedido porque vimos que a ampliação
não traria aumento de energia para o sistema elétrico nacional",
afirma. Com o pedido de suspensão autorizado, a agência reguladora
também revogou a multa aplicada à empresa pelo atraso no cumprimento
do cronograma de ampliação da usina. (Canal Energia - 27.09.2002)
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1- Estudo da Abdib revela que sistema elétrico receberá
16.150 MW no período 2002/2004 |
Um estudo elaborado pela Abdib revela que, entre 2002 e 2004,
sejam instalados 16.150 MW no sistema elétrico nacional, uma diferença
de 4.980 MW à estimativa feita pela CGSE, que aponta uma inserção
de 21.130 MW neste período. Segundo a associação, em 2003, a diferença
de previsões alcança 2.361 MW, energia suficiente para atender
sete milhões de habitantes. O governo prevê a entrada de 8.244
MW no sistema, enquanto a Abdib estima 5.883 MW. De acordo com
José Augusto Marques, presidente da entidade, a diferença reflete
a decisão de alguns investidores em postergar projetos em geração
de energia por conta das incertezas do mercado. A associação mostra
que as projeções de implantação de térmicas são o principal motivo
para a diferença entre os dois órgãos. Pelo estudo da Abdib, no
período de 2002 a 2004, devem entrar 5.497 MW no sistema. Nos
cálculos do governo, o volume previsto é de 8.087 MW. A comparação
não levou em consideração a contratação de energia emergencial
em ambos os estudos. (Canal Energia - 27.09.2002)
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2- Valor do MWh chega a R$ 4,00 em todos os submercados
do país |
Para a primeira semana do mês de outubro, os preços do MAE caíram
em todos os submercados do país. Entre os dias 28 de setembro
a 4 de outubro, o valor do MWh para todas as regiões fica em R$
4,00 em todas as cargas. A maior variação de queda foi verificada
no submercado Sudeste/Centro-Oeste, que registrou decréscimo de
19,8% em comparação com a semana anterior. Já o submercado Sul
registrou o menor índice de queda nesta semana, uma variação de
12,8% em comparação com a semana anterior. (Canal Energia - 27.09.2002)
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1- Dólar comercial abre em alta de 2,24% e atinge R$
3,9670 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 2,24% perante
o fechamento de sexta-feira, saindo a R$ 3,9570 na compra e a
R$ 3,9670 na venda, cotações recordes do Plano Real. No mercado
futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F tinham alta
de 2,25%, projetando a moeda a R$ 3,945. A expectativa é de mais
um dia de tensão no mercado cambial, com fortes chances de a cotação
ultrapassar R$ 4. Além de fatores técnicos, os agentes repercutem
a última pesquisa do Datafolha, que apontou aumento da possibilidade
de Luiz Inácio Lula da Silva ser eleito presidente já no primeiro
turno. A desconfiança quanto a um governo de oposição já seria
suficiente para elevar a procura pela moeda americana. Ao mesmo
tempo, ocorre a briga pela Ptax (média ponderada das cotações)
de hoje, que corrigirá os títulos cambiais a vencer amanhã. No
total, são cerca de US$ 1,25 bi, dos quais apenas 21% foram rolados
até o momento, a altas taxas. Quem tem esses papéis na mão deve
tentar inflar as cotações e, assim, elevar a remuneração. Por
fim, ainda há a briga entre "comprados" e "vendidos" por causa
do vencimento dos contratos de dólar futuro. (Valor Online - 30.09.2002)
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2- Desemprego aumenta no ABC |
Os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela
Fundação SEADE, Dieese e Consórcio Intermunicipal das Bacias do
Alto Tamanduateí e Billings, apontaram ligeira variação positiva
na taxa de desemprego total da Região do ABC, passando de 18,8%,
em julho, para 19%, em agosto. O contingente de desempregados
foi estimado em 239 mil pessoas.Em agosto a entrada de 16 mil
pessoas na força de trabalho superou o número de vagas criadas
(10 mil), provocando, assim, aumento no total de desempregados
da região (6 mil). (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)
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3- Média do PIB dever cair para 2,31% |
A economia brasileira enfrentou, ao longo do Governo Fernando
Henrique Cardoso, uma sucessão de altos e baixos que os economistas
classificam de "stop and go", ou seja, um movimento caracterizado
pela intercalação de curtos períodos de prosperidade com outros
de mau desempenho. O resultado foi um crescimento anual médio
de 2,43% entre 1995 e 2001. Caso seja confirmado o crescimento
de 1,5% este ano, a média anual cairá para 2,31%, índice insuficiente
para atender as demandas de emprego e desenvolvimento. (Gazeta
Mercantil - 30.09.2002)
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1- Petrobras adia decisão de cortar importação de GLP |
A Petrobras postergou para outubro a decisão de reduzir em 30
mil toneladas as importações de gás liqüefeito de petróleo (GLP),
o que corresponde a cerca de 20% das importações totais do produto.
O Brasil consome anualmente 7 milhões de toneladas de GLP, dos
quais 2 milhões de toneladas são importados pela Petrobras. No
mês passado a estatal informou que em setembro iria reduzir as
importações, o que agora foi postergado para outubro. O gerente
geral de produtos especiais da área de marketing e comercialização
da Petrobras, João Carlos Barros, explicou que a empresa tem prejuízo
de US$ 100 em cada tonelada de GLP importado. (Valor - 30.09.2002)
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1- Complexo comercial gerará energia própria |
A conta de luz está tão cara que estimulou um condomínio já implantado,
como o World Trade Center de São Paulo, a buscar uma alternativa.
O complexo WTC, Hotel Meliá e Shopping D&D, reduzirá em 5% sua
conta gerando energia a partir do gás natural, no horário de pico.
A economia pagará os US$ 3 mi do custo da central geradora. (Valor
- 30.09.2002)
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2- CTGás oferece sistema de cogeração para pequenas
e médias empresas |
A partir de janeiro, os sistemas de cogeração de energia também
estarão disponíveis para pequenas e médias empresas. Ainda em
fase de testes, o programa, uma parceria entre Petrobras e Centro
de Tecnologias de Gás (CTGás), oferece energia, refrigeração e
água quente a estas empresas. Segundo o CTGás, as empresas pagarão
o consumo mensal de até 70 MWh na conta de gás e o restante será
cobrado na conta de luz. Ainda de acordo com o centro tecnológico,
este sistema permitirá uma redução de até 40% na conta de luz
no final do mês. Somente para o primeiro ano de operação, o CTGás
prevê a adesão de 30 pequenas e médias empresas ao programa. (Canal
Energia - 27.09.2002)
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1- Duke afirma que relatório da Comissão de Serviços
Públicos contém sérios erros |
Um relatório da Comissão de Serviços Públicos (PUC) da Califórnia
que afirmava que as cinco maiores geradoras independentes do Estado
fracassaram ao não disponibilizar toda sua capacidade durante
a crise elétrica sofrida pelo mesmo, contém uma série de erros
além de "demonstrar um claro desconhecimento sobre o funcionamento
e gerenciamento de plantas de energia", afirmou nesta quinta-feira
a Duke Energy, uma das cinco companhias identificadas pela PUC.
Em uma carta enviada ao Presidente da PUC Loretta Lynch, o vice-presidente
e assessor geral da Duke Energy, Brent Bailey, disse que sua companhia
rejeita "vigorosamente" a conclusão do relatório lançado no dia
17 de setembro de que o fracasso de algumas geradoras ao não conseguir
gerar ou fornecer energia suficiente durante a crise energética
do Estado contribuiu para a interrupção dos serviços assim como
a verificação de blackouts. "Posso dizer com toda certeza que
a Duke Energy forneceu toda sua geração disponível ao Operador
Independente do Sistema (ISSO) da Califórnia como resposta às
demandas emergenciais", disse Bailey. O mesmo disse ainda que
por diversas vezes o relatório da PUC supôs que a Duke não estaria
ofertando toda energia por ela disponível, quando "na verdade
a geração das plantas estava sendo repassada ao ISO". (Platts
- 27.09.02)
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2- Shoppings da Sonae em Portugal consomem eletricidade
espanhola |
As zonas comuns dos edifícios dos 12 centros comerciais que a
Sonae Imobiliária, controlada pela Sonae SGPS, possui em Portugal
continental consomem eletricidade vinda da Espanha, fornecida
pela Endesa, afirmou à Reuters Álvaro Portela, presidente da empresa.
O mesmo adiantou que, no total, estes centros comerciais consomem
64.832 MW por hora, o que equivale a US$ 3,43 mi de consumo anual.
"Todos os centros comerciais da Sonae em Portugal, são abastecidos
por energia elétrica vinda da Espanha, a um preço substancialmente
mais barato do que o proposto pela EDP", explicou o mesmo à Reuters.
Segundo Álvaro Portela, assim que for liberalizado o setor, a
Sonae pretende começar a vender eletricidade vinda de Espanha
aos lojistas dos centros comerciais, os quais consomem atualmente
energia fornecida pela EDP. "Esperamos que não esteja longe a
altura em que nós possamos ser os veículos (de energia) e os nossos
lojistas acedam a pagar energia elétrica mais barata", disse.
(Diário Económico - 26.09.02)
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3- Bancoldex cria fundo de energia de US$17,8 mi |
O
banco estatal de exportação colombiano Bancoldex criou uma linha
de crédito US$17,8 milhões para financiar projetos de co-geração,
auto-geração, trigeração e economia de energia elétrica, disse
o Bancoldex em comunicado. O acordo para implantação do fundo
foi assinado na segunda-feira pelo presidente do Bancoldex, Miguel
Gomez Martinez, e pelo diretor da unidade de planejamento de mineração
e energia, Julian Villarruel Toro. A linha de crédito vai cobrir
até 100% dos custos de financiamento dos projetos, com prazo de
pagamento dos empréstimos de até sete anos, incluindo um período
de carência de três anos, disse a porta-voz do Bancoldex, Monica
Serna Vazquez. "O uso racional de energia elétrica é elemento
vital para fortalecer a produtividade e a competitividade da economia
de exportação", disse Gomez. (Business News Americas - 26.09.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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