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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 970 - 30 de setembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Oferta pode evitar revisão tarifária

Depois do risco do apagão e racionamento no ano passado, está sobrando energia elétrica no Brasil. As sobras, no entanto, podem não resultar na equação comum do mercado, onde os preços variam conforme a relação entre demanda e oferta, porque as tarifas de energia são reguladas, mas, segundo Ventura, podem levar a Aneel, a considerar o volume existente no mercado na hora de uma revisão tarifária e o conseqüente custo das distribuidoras pelo MW/h. Nessa avaliação, é possível que o consumidor final seja beneficiado, com a suspensão de aumentos tarifários previstos ou até com redução. Tudo vai depender do destino das sobras de energia do leilão do MAE. Se forem liquidadas no mercado atacadista, como prevê o edital do primeiro leilão, ao preço atual de R$ 4,80 - muito aquém da média nacional de R$ 47,78 conseguida pela Chesf - o baixo custo das distribuidoras deverá influir na precificação das tarifas. Mas como as distribuidoras estão com suas demandas contratadas, como prevê a Resolução 511 da própria Aneel, a energia pode continuar sobrando e as geradoras federais arcando com os custos da abertura do mercado. (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)

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2- Aneel vai à reunião do Mercosul

A Aneel participará, nos dias 11 e 12 de novembro, da reunião do subgrupo de trabalho do Mercosul, responsável pela discussão de temas relacionados à energia elétrica, o SGT-9. Este ano, a coordenação do subgrupo está sob a responsabilidade do Brasil e a reunião ocorrerá em Foz do Iguaçu, Paraná. Além de Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, participarão também do evento o Chile e a Bolívia. Os superintendentes de Regulação Econômica, César Gonçalves; Relações Institucionais, Álvaro Mesquita; e Regulação dos Serviços de Distribuição, Rulemar Pessoa, vão participar dos grupos que tratarão de preços, tarifas, marcos regulatórios da qualidade dos serviços e aspectos gerais de regulação do setor elétrico. (Jornal de Brasília - 30.09.2002)

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3- Normas para implantação de empreendimentos hidrelétricos são colocadas em consulta pela Aneel

A Aneel colocou em consulta novas normas para implantação de empreendimentos hidrelétricos. As cinco minutas, disponíveis na página da agência na internet, trazem procedimentos e critérios para estudos de inventários de bacias hidrográficas, estudos de viabilidade e projetos básicos de aproveitamentos hidrelétricos. Os interessados poderão enviar sugestões até 4 de novembro. A audiência pública está programada para 13 de novembro. (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)

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4- Tolmasquim alerta para nova crise no setor

O coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ, Maurício Tolmasquim, está entre os que avaliam que o próprio modelo pensado para o setor falhou. Segundo ele, este modelo previa que o mercado seria o sinalizador para a expansão da oferta de energia, o que não ocorreu. "Ficou provado que o mercado não é um bom sinalizador para a expansão da capacidade de geração", acrescenta. O Governo, segundo Tolmasquim, reduziu os investimentos das estatais, pensando que o setor privado iria assumi-lo, o que não ocorreu. Segundo o especialista da UFRJ, a falta de confiança na estrutura regulatória do setor também contribuiu para que as empresas privadas também não investissem. Tolmasquim alerta que outra crise começa a surgir no setor elétrico no segmento de distribuição. Essa companhias, das quais 80% foram privatizadas, são altamente endividadas em dólar e, com a desvalorização cambial, começam a sinalizar problemas na estabilidade financeira. (Jornal do Commercio - 30.09.2002)

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5- Especialistas divergem quanto às causas da crise energética

"Se há um setor em que não há dúvidas de que os Governos Fernando Henrique não foram bem é o de eletricidade. É uma questão empírica. Faltou luz e as tarifas subiram", afirma o coordenador do Programa de Planejamento Energético da Coppe-UFRJ, Maurício Tolmasquim. Os especialistas divergem quanto às causas da crise energética. Uns dizem que o próprio modelo do setor elétrico, que privatizava as estatais e instalava a competição entre os agentes, falhou. Outros alegam que o problema foi a lentidão na instalação do modelo que levou à crise, já que somente o setor de distribuição foi privatizado, deixando 75% do segmento de geração de energia nas mãos do Estado. O fato é que as estatais deixaram de investir na expansão da capacidade de geração e, principalmente, na transmissão, e o setor privado não assumiu este papel a tempo de fazer com que a oferta de energia acompanhasse o crescimento da demanda. (Jornal do Commercio - 30.09.2002)

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6- Senado conclui relatório final que identifica causas da crise de energia no ano passado

O Presidente do Senado, Ramez Tebet, encaminhou nesta semana a diversas autoridades dos três Poderes o relatório final elaborado pela Comissão Especial Mista, instituída pelo Congresso Nacional, para estudar a crise de energia que afetou o país no primeiro semestre do ano passado. Além de analisar as causas, a comissão - formada por 22 parlamentares - propôs uma série de soluções para evitar novos problemas de escassez e de racionamento de energia. O relatório foi elaborado pelo senador Paulo Souto (PFL-BA), que concentrou sua atenção na busca do causador da crise e na proposição de soluções. Sua conclusão, baseada nas exposições das autoridades e de especialistas no assunto, é de que, ao contrário do que o governo alegava, o racionamento não foi provocado apenas pela carência de chuvas mas, principalmente, pelos "tropeços da reestruturação do setor e pela implementação incompleta de um novo modelo para o sistema". Entre as recomendações finais para evitar-se problema similar, Souto destaca a necessidade de o governo fazer um planejamento estratégico para o setor, por meio do fortalecimento do MME e estimular novas formas de energia alternativas, como a eólica. (Canal Energia - 27.09.2002)

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7- Autorizações de projetos para PCHs somam 441 MW neste ano

Grande parte dos 8.735 MW outorgadas pela Aneel é representada por termelétricas. Segundo Rosângela Lago, superintendente de Fiscalização de Concessões e Autorizações da agência, de janeiro até agora, já foram autorizadas 3.336 MW. Em análise, o volume alcança 6.212 MW. Logo em seguida, projetos de energia eólica detêm o maior número de autorizações pela agência reguladora. De acordo com a executiva, o volume autorizado atinge 1.654 MW, enquanto que, em análise, os projetos somam 1.445 MW. Já projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) somam 441 MW autorizados até setembro. Em análise, a superintendente diz que estão em processo de autorização 834 MW em PCHs. Para 2003, a agência reguladora pretende leiloar 34 grandes usinas hidrelétricas, agregando 9,1 mil MW de potência instalada ao sistema. (Canal Energia - 27.09.2002)

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risco e racionamento

1- Gomide diz que suprimento de energia está garantido

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, declarou na sexta-feira, em palestra na Escola Superior de Guerra, no Rio, que o Brasil vive hoje "um momento de evidente abundância de energia elétrica, que garante o consumo do País para os próximos três a quatro anos". Segundo o ministro, essa constatação deixa o governo federal "absolutamente tranqüilo" pelo tempo necessário para que possa aguardar a entrada em operação das usinas do Programa Emergencial de Termoeletricidade. (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)

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2- ONS implementará política de intercâmbio de energia elétrica para o Nordeste

O ONS recebeu autorização, em caráter excepcional, para implementar entre 29 de setembro e 29 de novembro deste ano, a política de intercâmbio de energia elétrica para o Nordeste nos termos de sua Nota Técnica n° 075/2002. A autorização foi concedida por meio do despacho n° 599, publicado no dia 26 de setembro no Diário Oficial da União (DOU). No entanto, para o período de 2 de novembro a 29 do mesmo mês, esta implementação está condicionada à aprovação pela Aneel de estudos, realizados pelo ONS, de reavaliação das condições energéticas do Sistema Interligado Nacional (SIN) para retificação ou ratificação dos resultados apresentados na mesma nota técnica. O despacho da Aneel também determinou que, até o dia 26 de novembro deste ano, o ONS e o MAE apresentem uma sistemática de relacionamento entre estes dois órgãos e a agência reguladora, de forma a tornar tais excepcionalidades compatíveis com as regras e procedimentos de mercado. (Canal Energia - 27.09.2002)

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3- Demanda de energia cresce em todos os submercados do país

Todos os subsistemas do país registraram crescimento de demanda de energia, segundo dados do último boletim do ONS, relativo à última quinta-feira, dia 26 de setembro. O consumo de energia no subsistema Sudeste/Centro-oeste registrou aumento de 1,42%, chegando a 24.919 MW. O índice ficou 7,4% abaixo do esperado pela curva de aversão ao risco do ONS. No submercado Sul, o crescimento foi de 0,53% em comparação com o dia 25. A demanda de energia na região chegou a 7.321 MW, índice 6,61% superior ao esperado pela curva de aversão. Na região Nordeste, o aumento no consumo foi um pouco maior, alcançando índice de 0,17%, em comparação com o dia anterior. O último boletim do ONS mostra que a demanda chegou a 6.137 MW. Na região Norte o resultado ficou em 2.683 MW de demanda, valor 1,09% maior que o dia anterior. (Canal Energia - 27.09.2002)

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4- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Estudo da Abdib revela que sistema elétrico receberá 16.150 MW no período 2002/2004

Um estudo elaborado pela Abdib revela que, entre 2002 e 2004, sejam instalados 16.150 MW no sistema elétrico nacional, uma diferença de 4.980 MW à estimativa feita pela CGSE, que aponta uma inserção de 21.130 MW neste período. Segundo a associação, em 2003, a diferença de previsões alcança 2.361 MW, energia suficiente para atender sete milhões de habitantes. O governo prevê a entrada de 8.244 MW no sistema, enquanto a Abdib estima 5.883 MW. De acordo com José Augusto Marques, presidente da entidade, a diferença reflete a decisão de alguns investidores em postergar projetos em geração de energia por conta das incertezas do mercado. A associação mostra que as projeções de implantação de térmicas são o principal motivo para a diferença entre os dois órgãos. Pelo estudo da Abdib, no período de 2002 a 2004, devem entrar 5.497 MW no sistema. Nos cálculos do governo, o volume previsto é de 8.087 MW. A comparação não levou em consideração a contratação de energia emergencial em ambos os estudos. (Canal Energia - 27.09.2002)

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2- Centro Cape implanta projeto de energia solar para áreas rurais de Minas

O Centro Cape, Centro de Capacitação e Apoio ao Empreendedor, uma ONG criada para capacitar os artesãos participantes do projeto Mãos de Minas, firmou uma parceria com a Fundação Rockfeler para viabilizar o projeto de energia solar para áreas rurais onde não existe eletrificação. "Vamos financiar os equipamentos e as prestações serão menores que os gastos com vela e querosene por mês, que gira em torno de R$ 12", explica a presidente do Centro Cape, Tânia Machado. Segundo ela, o Vale do Jequitinhonha é uma das áreas onde o projeto será implantado, com investimentos em torno de US$ 50 mil. "O Centro Cape foi escolhido porque a Fundação estava procurando uma instituição no Brasil que trabalha com capacitação, treinamento e microcrédito. A intenção é dar mais condições de trabalho para os artesãos da área rural. Com a energia solar, eles podem aumentar a produção", avalia. (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)

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3- Usina Hidrelétrica Jacuí (RS) comemora 40 anos

A Usina Hidrelétrica do Jacuí completa hoje 40 anos de operação. Localizada em Salto do Jacuí, região Central do Estado do Rio Grande do Sul, a usina tem capacidade para produzir 180 MW de energia, com seis grupos geradores, e é alimentada pelas águas da barragem Maia Filho, cujo reservatório ocupa 5.300 hectares. Para aproveitar os potenciais hidráulicos do rio Jacuí, o RS construiu mais duas barragens: a usina de Passo Real, inaugurada em 1973 e que produz 140 MW; e a de Itaúba, que responde por 500 MW e foi inaugurada em 1978. Recentemente, foi incorporado ao aproveitamento hidrelétrico do rio Jacuí a usina de Dona Francisca, com capacidade de produção de 125 MW e que tem a CEEE como operadora e participante do consórcio proprietário. Com 15 usinas de pequeno, médio e grande porte, a CEEE é responsável por cerca de 35% da geração de energia hidrelétrica do Estado. A sua capacidade instalada é de 911,2 MW, dos quais 50% são para atendimento do mercado próprio de distribuição. O restante é destinado às demais concessionárias. (Correio do Povo - 30.09.2002)

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4- Falta de retorno financeiro motiva suspensão das obras de ampliação de Salto Santiago

Falta de retorno financeiro com a ampliação da hidrelétrica de Salto Santiago. Este foi o motivo apresentado pela Tractebel Energia para suspender as obras de implantação de mais duas unidades da usina, que opera com 1.420 MW. Segundo Rosângela Lago, superintendente de Fiscalização de Concessões e Autorizações da Aneel, o pedido de ampliação da hidrelétrica previa apenas o aumento da potência, que ganharia mais 710 MW, chegando a 2.130 MW. Entretanto, explica ela, como esta ampliação não representa valor comercial, a geradora entrou com o pedido de suspensão das obras ainda no final do ano passado. "Somente revogamos o pedido porque vimos que a ampliação não traria aumento de energia para o sistema elétrico nacional", afirma. Com o pedido de suspensão autorizado, a agência reguladora também revogou a multa aplicada à empresa pelo atraso no cumprimento do cronograma de ampliação da usina. (Canal Energia - 27.09.2002)

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financiamento

1- Estudo da Abdib revela que sistema elétrico receberá 16.150 MW no período 2002/2004

Um estudo elaborado pela Abdib revela que, entre 2002 e 2004, sejam instalados 16.150 MW no sistema elétrico nacional, uma diferença de 4.980 MW à estimativa feita pela CGSE, que aponta uma inserção de 21.130 MW neste período. Segundo a associação, em 2003, a diferença de previsões alcança 2.361 MW, energia suficiente para atender sete milhões de habitantes. O governo prevê a entrada de 8.244 MW no sistema, enquanto a Abdib estima 5.883 MW. De acordo com José Augusto Marques, presidente da entidade, a diferença reflete a decisão de alguns investidores em postergar projetos em geração de energia por conta das incertezas do mercado. A associação mostra que as projeções de implantação de térmicas são o principal motivo para a diferença entre os dois órgãos. Pelo estudo da Abdib, no período de 2002 a 2004, devem entrar 5.497 MW no sistema. Nos cálculos do governo, o volume previsto é de 8.087 MW. A comparação não levou em consideração a contratação de energia emergencial em ambos os estudos. (Canal Energia - 27.09.2002)

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2- Valor do MWh chega a R$ 4,00 em todos os submercados do país

Para a primeira semana do mês de outubro, os preços do MAE caíram em todos os submercados do país. Entre os dias 28 de setembro a 4 de outubro, o valor do MWh para todas as regiões fica em R$ 4,00 em todas as cargas. A maior variação de queda foi verificada no submercado Sudeste/Centro-Oeste, que registrou decréscimo de 19,8% em comparação com a semana anterior. Já o submercado Sul registrou o menor índice de queda nesta semana, uma variação de 12,8% em comparação com a semana anterior. (Canal Energia - 27.09.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre em alta de 2,24% e atinge R$ 3,9670

O dólar comercial abriu as operações com alta de 2,24% perante o fechamento de sexta-feira, saindo a R$ 3,9570 na compra e a R$ 3,9670 na venda, cotações recordes do Plano Real. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F tinham alta de 2,25%, projetando a moeda a R$ 3,945. A expectativa é de mais um dia de tensão no mercado cambial, com fortes chances de a cotação ultrapassar R$ 4. Além de fatores técnicos, os agentes repercutem a última pesquisa do Datafolha, que apontou aumento da possibilidade de Luiz Inácio Lula da Silva ser eleito presidente já no primeiro turno. A desconfiança quanto a um governo de oposição já seria suficiente para elevar a procura pela moeda americana. Ao mesmo tempo, ocorre a briga pela Ptax (média ponderada das cotações) de hoje, que corrigirá os títulos cambiais a vencer amanhã. No total, são cerca de US$ 1,25 bi, dos quais apenas 21% foram rolados até o momento, a altas taxas. Quem tem esses papéis na mão deve tentar inflar as cotações e, assim, elevar a remuneração. Por fim, ainda há a briga entre "comprados" e "vendidos" por causa do vencimento dos contratos de dólar futuro. (Valor Online - 30.09.2002)

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2- Desemprego aumenta no ABC

Os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada pela Fundação SEADE, Dieese e Consórcio Intermunicipal das Bacias do Alto Tamanduateí e Billings, apontaram ligeira variação positiva na taxa de desemprego total da Região do ABC, passando de 18,8%, em julho, para 19%, em agosto. O contingente de desempregados foi estimado em 239 mil pessoas.Em agosto a entrada de 16 mil pessoas na força de trabalho superou o número de vagas criadas (10 mil), provocando, assim, aumento no total de desempregados da região (6 mil). (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)

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3- Média do PIB dever cair para 2,31%

A economia brasileira enfrentou, ao longo do Governo Fernando Henrique Cardoso, uma sucessão de altos e baixos que os economistas classificam de "stop and go", ou seja, um movimento caracterizado pela intercalação de curtos períodos de prosperidade com outros de mau desempenho. O resultado foi um crescimento anual médio de 2,43% entre 1995 e 2001. Caso seja confirmado o crescimento de 1,5% este ano, a média anual cairá para 2,31%, índice insuficiente para atender as demandas de emprego e desenvolvimento. (Gazeta Mercantil - 30.09.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras adia decisão de cortar importação de GLP

A Petrobras postergou para outubro a decisão de reduzir em 30 mil toneladas as importações de gás liqüefeito de petróleo (GLP), o que corresponde a cerca de 20% das importações totais do produto. O Brasil consome anualmente 7 milhões de toneladas de GLP, dos quais 2 milhões de toneladas são importados pela Petrobras. No mês passado a estatal informou que em setembro iria reduzir as importações, o que agora foi postergado para outubro. O gerente geral de produtos especiais da área de marketing e comercialização da Petrobras, João Carlos Barros, explicou que a empresa tem prejuízo de US$ 100 em cada tonelada de GLP importado. (Valor - 30.09.2002)

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grandes consumidores

1- Complexo comercial gerará energia própria

A conta de luz está tão cara que estimulou um condomínio já implantado, como o World Trade Center de São Paulo, a buscar uma alternativa. O complexo WTC, Hotel Meliá e Shopping D&D, reduzirá em 5% sua conta gerando energia a partir do gás natural, no horário de pico. A economia pagará os US$ 3 mi do custo da central geradora. (Valor - 30.09.2002)

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2- CTGás oferece sistema de cogeração para pequenas e médias empresas

A partir de janeiro, os sistemas de cogeração de energia também estarão disponíveis para pequenas e médias empresas. Ainda em fase de testes, o programa, uma parceria entre Petrobras e Centro de Tecnologias de Gás (CTGás), oferece energia, refrigeração e água quente a estas empresas. Segundo o CTGás, as empresas pagarão o consumo mensal de até 70 MWh na conta de gás e o restante será cobrado na conta de luz. Ainda de acordo com o centro tecnológico, este sistema permitirá uma redução de até 40% na conta de luz no final do mês. Somente para o primeiro ano de operação, o CTGás prevê a adesão de 30 pequenas e médias empresas ao programa. (Canal Energia - 27.09.2002)

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internacional

1- Duke afirma que relatório da Comissão de Serviços Públicos contém sérios erros

Um relatório da Comissão de Serviços Públicos (PUC) da Califórnia que afirmava que as cinco maiores geradoras independentes do Estado fracassaram ao não disponibilizar toda sua capacidade durante a crise elétrica sofrida pelo mesmo, contém uma série de erros além de "demonstrar um claro desconhecimento sobre o funcionamento e gerenciamento de plantas de energia", afirmou nesta quinta-feira a Duke Energy, uma das cinco companhias identificadas pela PUC. Em uma carta enviada ao Presidente da PUC Loretta Lynch, o vice-presidente e assessor geral da Duke Energy, Brent Bailey, disse que sua companhia rejeita "vigorosamente" a conclusão do relatório lançado no dia 17 de setembro de que o fracasso de algumas geradoras ao não conseguir gerar ou fornecer energia suficiente durante a crise energética do Estado contribuiu para a interrupção dos serviços assim como a verificação de blackouts. "Posso dizer com toda certeza que a Duke Energy forneceu toda sua geração disponível ao Operador Independente do Sistema (ISSO) da Califórnia como resposta às demandas emergenciais", disse Bailey. O mesmo disse ainda que por diversas vezes o relatório da PUC supôs que a Duke não estaria ofertando toda energia por ela disponível, quando "na verdade a geração das plantas estava sendo repassada ao ISO". (Platts - 27.09.02)

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2- Shoppings da Sonae em Portugal consomem eletricidade espanhola

As zonas comuns dos edifícios dos 12 centros comerciais que a Sonae Imobiliária, controlada pela Sonae SGPS, possui em Portugal continental consomem eletricidade vinda da Espanha, fornecida pela Endesa, afirmou à Reuters Álvaro Portela, presidente da empresa. O mesmo adiantou que, no total, estes centros comerciais consomem 64.832 MW por hora, o que equivale a US$ 3,43 mi de consumo anual. "Todos os centros comerciais da Sonae em Portugal, são abastecidos por energia elétrica vinda da Espanha, a um preço substancialmente mais barato do que o proposto pela EDP", explicou o mesmo à Reuters. Segundo Álvaro Portela, assim que for liberalizado o setor, a Sonae pretende começar a vender eletricidade vinda de Espanha aos lojistas dos centros comerciais, os quais consomem atualmente energia fornecida pela EDP. "Esperamos que não esteja longe a altura em que nós possamos ser os veículos (de energia) e os nossos lojistas acedam a pagar energia elétrica mais barata", disse. (Diário Económico - 26.09.02)

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3- Bancoldex cria fundo de energia de US$17,8 mi

O banco estatal de exportação colombiano Bancoldex criou uma linha de crédito US$17,8 milhões para financiar projetos de co-geração, auto-geração, trigeração e economia de energia elétrica, disse o Bancoldex em comunicado. O acordo para implantação do fundo foi assinado na segunda-feira pelo presidente do Bancoldex, Miguel Gomez Martinez, e pelo diretor da unidade de planejamento de mineração e energia, Julian Villarruel Toro. A linha de crédito vai cobrir até 100% dos custos de financiamento dos projetos, com prazo de pagamento dos empréstimos de até sete anos, incluindo um período de carência de três anos, disse a porta-voz do Bancoldex, Monica Serna Vazquez. "O uso racional de energia elétrica é elemento vital para fortalecer a produtividade e a competitividade da economia de exportação", disse Gomez. (Business News Americas - 26.09.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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