1- CNPE quer concluir este ano definição sobre MP64 |
O ministro de Minas
e Energia, Francisco Gomide, disse que na pauta da última reunião
do ano do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estará
a apreciação do relatório que vai indicar a necessidade ou não
de mudançado critério fixado para a revisão tarifária periódica
das distribuidoras de energia. A previsão é de que essa reunião
aconteça em dezembro, já que o prazo para a apresentação do relatório
é 30 de novembro. O custo de reposição adotado como base da remuneração
foi duramente criticado pelas distribuidoras, que reivindicam
alteração. O ministro afirmou que na próxima reunião do CNPE também
haverá um esforço para regulamentar o que ainda falta na Medida
Provisória 64. Entre esses itens está o artigo 4º, que dispõe
sobre a aquisição de energia em leilões oficiais, os chamados
"leilões de compra". A expectativa do ministério é de que seja
apresentado um relatório de progresso final das discussões sobre
a regulamentação do setor, resultante dos trabalhos da Câmara
de Gestão do Setor Elétrico (CGSE). Gomide prefere chamar esse
documento de relatório de progresso nº 4 para não caracterizá-lo
como a solução de tudo o que foi discutido. (Gazeta Mercantil
- 27.09.2002)
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2- Fixada parcela da conta de consumo |
A Aneel fixou os valores referentes à CCC, que serão recolhidos
até 10 de outubro pelas empresas de distribuição e geração de
energia com dispêndio pela produção de energia elétrica a partir
de combustíveis fósseis. O montante relativo a setembro chega
a R$ 161,9 mi em todas as regiões do País, entre os sistemas interligados
e isolados. No rateio da conta por empresas, a Cemig e a Eletropaulo
terão de recolher aproximadamente R$ 21 mi cada. Por regiões,
a Sudeste totaliza R$ 98 mi do valor, sendo R$ 71,1 mi por sistemas
interligados e R$ 26,8 mi por sistemas isolados. As empresas das
regiões Norte e Nordeste recolherão apenas pelos sistemas isolados:
R$ 8,6 mi e R$ 17,7 mi, respectivamente. Já os valores da CCC
estanbelecidos para a Região Sul totalizam R$ 28,1 mi, dos quais
R$ 20,4 mi pelos sistemas isolados e R$ 7,6 mi pelos interligados.
No Centro-Oeste, a cota de consumo este mês representa R$ 9,4
mi, com a maior parte (R$ 6,9 mi) pelos sistemas isolados. (Jornal
do Commercio - 27.09.2002)
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3- Novas regras da Aneel podem excluir 246 mil famílias
de baixa renda em SP |
As novas regras impostas pela Aneel para conceder o desconto aos
consumidores de baixa renda podem excluir o benefício de cerca
de 246 mil famílias na região de Ribeirão Preto (interior de São
Paulo). Em toda a sua área de concessão, CPFL possui cerca de
23,6% dos consumidores na faixa de baixa renda. Caso o percentual
seja o mesmo na região de Ribeirão, representaria cerca de 246
mil clientes que podem ter um reajuste de até 39% com a mudança.
A direção da empresa não informa o total de famílias consideradas
de baixa renda na região por considerar um dado estratégico. De
acordo com a Resolução 485/2002, publicada em 29 de agosto passado,
somente terão direito ao desconto as famílias que tenham uma renda
máxima de meio salário mínimo por pessoa (R$ 100). Antes, não
havia um teto salarial para o desconto. Mesmo faltando praticamente
60 dias para o término do prazo, a CPFL ainda não fez a divulgação
da necessidade do cadastramento. A empresa afirma que os formulários
serão entregues a partir da próxima semana. O Procon de Franca
ameaça entrar na Justiça contra a companhia. (Jornal do Commercio
- 27.09.2002)
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4- Aneel descarta realização de novo leilão de hidrelétricas
este ano |
A Aneel já descartou a possibilidade de realizar outro leilão
de concessões hidrelétricas neste ano. A decisão foi tomada em
função da retração de investimentos para o setor por conta das
indefinições regulatórias e o excesso de oferta de energia ocasionado
pelos novos hábitos de consumo adquiridos pelo racionamento. Além
disso, a agência reguladora revela que, de janeiro a setembro
deste ano, já foram outorgadas 276 usinas hidrelétricas, que somam
8.735 MW de capacidade instalada. Segundo Rosângela Lago, superintendente
de Fiscalização de Concessões e Autorizações da Aneel, grande
parte desta energia é proveniente de fontes alternativas de geração.
A maior parte das autorizações concedidas pelo órgão vem de usinas
termelétricas, que totalizam 3.336 MW. Em análise pela Aneel,
o volume alcança 6.212 MW. Logo em seguida, projetos de energia
eólica detêm o maior número de autorizações pela agência reguladora.
De acordo com a executiva, o volume autorizado atinge 1.654 MW,
enquanto que, em análise, os projetos somam 1.445 MW. (Canal Energia
- 27.09.2002)
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1- Consumo de energia no SE/CO está 8,70% abaixo da
curva de aversão ao risco |
Números do ONS, relativos ao dia 25 de setembro, mostram que o
consumo de energia no subsistema Nordeste no mês de setembro registra
uma pequena variação negativa em comparação com a curva de aversão
ao risco estabelecida pelo operador do sistema. De acordo com
dados apresentados no diário preliminar de operações do ONS, a
variação nesta região é de - 0,05%. No dia 25 a demanda de energia
neste subsistema chegou a 6.126 MW. No Sudeste/Centro-Oeste, o
consumo foi de 24.568 MW na última quarta-feira. Em relação à
curva de aversão ao risco, o acumulado do mês é 8,70% inferior
ao estabelecido. No Sul e Norte do país, a demanda de energia
chegou a 7.282 MW e 2.654 MW, respectivamente. (Canal Energia
- 26.09.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Investimentos em transmissão abrem mercados para
elétricas |
Um dos principais gargalos do setor elétrico, a transmissão de
energia, está sendo aos poucos eliminado. Se por um lado os investimentos
em geração estão praticamente estagnados, nos últimos quatro anos
foram investidos R$ 3,6 bi em transmissão no país, suficientes
para aumentar as linhas em 7,2 mil km. Mais 3,2 mil km serão licitados
pela Aneel até 2003. As obras, que devem entrar em operação a
partir de 2004, exigirão o aporte de outros R$ 2,5 bi. Esse aumento
da capacidade de transporte de energia permitiu que a divisão
do mercado elétrico nacional baixasse de cinco submercados para
apenas dois: um englobando o Norte e o Nordeste e o segundo com
o Sudeste, o Centro-Oeste e o Sul. Essa nova divisão já permite
que as regiões Sul e Norte, onde há sobra de energia, exportem
para o Sudeste e o Nordeste, onde há escassez. A nova divisão
beneficia empresas localizada no Sul como Copel e Tractebel e
também a Eletronorte, dona de Tucuruí, que passam a ter os seus
mercados consumidores ampliados. (Valor - 27.09.2002)
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2- Obras aceleradas para acompanhar expansão do mercado |
De olho nos novos mercado, a Eletronorte acelera as obras da expansão
de Tucuruí e obriga os construtores das linhas de transmissão
a acompanhar o seu cronograma de entrada em operação. Até 2006,
a usina irá injetar novos 4.125 MW no sistema brasileiro com a
operação de 11 turbinas. A primeira delas tem o início da operação
programado para dezembro. Teofrasto Barbeiro, diretor do consórcio
Schain/Alusa, que está construindo três linhas de transmissão
no Norte para escoar a energia de Tucuruí, diz que está antecipando
de abril para janeiro de 2003 a entrega da interligação entre
a usina e a subestação de Presidente Dutra, que vai em direção
ao Nordeste. "A primeira turbina entra em operação em dezembro
e precisa desta linha para levar energia à região vizinha", afirma
Barbeiro. A obra, com 932 km de extensão e tensão de 525 kV, exigiu
investimentos de R$ 650 mi, sendo R$ 480 mi financiados via BNDES.
O consórcio Schain/Alusa detém a concessão de cinco linhas de
transmissão no país, onde investe R$ 1,42 bi. Quatro delas estão
sendo construídas na região Norte. Apenas a interligação entre
Campos Novos e Blumenau - um investimento de R$ 150 mi e 252 km
de extensão - está em operação no Sul. (Valor - 27.09.2002)
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3- Linha Norte/Sul II é a maior preocupação da Eletronorte |
Uma das principais linhas de transmissão do país, a interligação
Norte/Sul II, de 1.278 km, no entanto, tem tirado o sono dos executivos
da Eletronorte. Segundo a estatal, os trechos previstos para serem
concluídos até o fim de 2002 e em 2003, como os segundos circuitos
das linhas Tucuruí/Vila do Conde e Presidente Dutra/Teresina,
dão conta do escoamento das quatro máquinas da nova Tucuruí que
devem ser acionadas até o próximo ano, num total de mais de 1.500
MW. Mas há preocupação quanto ao cronograma previsto para 2004,
quando se espera a conclusão da Norte/Sul II, que atravessará
os Estados de Goiás, Tocantins e Maranhão. Fontes do setor garantem
que hoje o principal gargalo de transmissão no país é a interligação
entre a parte Norte com o Sudeste. Até o ano passado a principal
falha era a que ligava o Sul e o Sudeste. O problema foi parcialmente
solucionado com linhas interligando Santa Catarina e o Paraná
e deve estar totalmente solucionado em 2003, quando entra em operação
o terceiro linhão de Itaipu, que está sendo construído por Furnas.
Sem a conclusão da obra Norte/Sul dentro do cronograma, a Eletronorte
não conseguirá escoar para o Sudeste a energia de Tucuruí. O atraso
pode chegar até a inviabilizar o restante da ampliação da usina.
(Valor - 27.09.2002)
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4- Aneel monta novo cronograma para finalização de
linha |
As dúvidas sobre a finalização da linha Norte/Sul II recaem nos
novos prazos de entrega da Norte/Sul - originalmente prevista
para entrar em operação em abril de 2003. Um novo cronograma foi
montado pela Aneel após a saída de duas empresas ligadas ao grupo
Camargo Corrêa, que liderava o consórcio vencedor da licitação
para construir a linha. A agência autorizou então a italiana Enelpower
(90%) a tocar o investimento com a Civilia Engenharia (10%). O
primeiro trecho deve ser concluído no início de 2003 e os demais,
foram transferidos para outubro de 2003 e fevereiro de 2004, respectivamente.
Para concluir a interligação do sistema elétrico brasileiro, a
Aneel enviou pedido de inclusão de 17 novos trechos para licitação
em 2003 ao PND. Se aprovada a proposta, a agência deve publicar
o edital para a licitação ainda neste ano. (Valor - 27.09.2002)
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5- Eletrobrás minimiza dívidas com as geradoras federais |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, disse ontem
que a elevação das dívidas das distribuidoras de energia com as
geradoras estatais "não é nada que possa criar uma inquietação
generalizada". Apesar de não quantificar o valor das dívidas,
ele atribui essa elevação a problemas conjunturais. Segundo ele,
algumas distribuidoras estão enfrentado dificuldades financeiras
após o racionamento de energia que, na sua avaliação, levou a
uma redução de mercado e queda na receita das empresas. Estão
nesta situação, de acordo com Ventura Filho, as distribuidoras
Eletropaulo, Celg e CEB, atendidas por Furnas, e Cemar e CEA,
que compram energia da Eletronorte. Ele disse que Furnas está
negociando o pagamento da dívida com cada empresa separadamente,
levando em conta a capacidade de cada distribuidora de quitar
seus débitos. "Vamos achar um caminho", afirmou. (Jornal do Commercio
- 27.09.2002)
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6- Light quita dívidas com Furnas |
Depois de quase três semanas de atraso a Light quitou a dívida
de R$ 88 mi que tinha com Furnas. O pagamento foi feito no final
da semana passada. Furnas, porém, ainda tem outros clientes com
contas de fornecimento de energia em atraso. É o caso da Eletropaulo,
que deve cerca de R$ 60 mi, e da CPFL, cujo débito é de R$ 27
mi. Só duas das grandes geradoras não têm problemas com inadimplência:
as estatais Chesf e Cesp. Entre as maiores do setor, a Tractebel
Energia é a com melhor situação. Tem dívidas de apenas R$ 750
mil - a goiana Celg deve R$ 200 mil e a alagoana Ceal, R$ 550
mil. A estatal federal Eletronorte tem a receber R$ 290 mi. No
caso de Furnas, o valor é de cerca de R$ 1,2 bi. Os débitos são
referentes somente à energia fornecida pelas geradoras que não
foi paga pelas concessionárias. Um dos principais problemas, segundo
especialistas do setor, é a alta do dólar. Isso porque a energia
produzida na usina binacional de Itaipu é cotada na moeda americana.
(Jornal do Commercio - 27.09.2002)
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7- Liberação de recursos da RGR já foi aprovada |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho lembrou que já
foi aprovada a liberação de recursos da RGR, destinada a cobrir
perdas de receita que as distribuidoras tiveram com a mudança
no critério de consumidor de baixa renda. A estimativa é de que
sejam necessários R$ 40 mi por mês, mas ainda não foi divulgado
o valor das perdas de cada distribuidora. Ontem, a Eletrobrás
realizou, em Brasília, a entrega do Selo Procel de Economia de
Energia e do Selo Procel Inmetro de Desempenho a 63 empresas que
fabricam ou comercializam equipamentos elétricos, lâmpadas e reatores,
em Brasília. Os certificados têm como objetivo distinguir, anualmente,
dentro de diferentes categorias de equipamentos elétricos, aqueles
fabricados ou comercializados nacionalmente, que apresentam os
maiores níveis de eficiência energética. Com isso, sinalizam de
modo explícito ao consumidor os equipamentos mais eficientes disponíveis
no mercado. Este ano, mais de 800 equipamentos receberam o comprovante
de que são aparelhos que consomem menos, como aparelhos de ar-condicionado,
motores elétricos, coletores solares, reservatórios térmicos e
reatores eletromagnéticos para lâmpadas fluorescentes, entre outros.
(Jornal do Commercio - 27.09.2002)
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8- Cemig terá que republicar balanço |
A direção da Cemig contestou ontem a interpretação da CVM sobre
a dívida do governo mineiro com a empresa, de R$ 1,6 bi. Segundo
o presidente Djalma Morais, a estatal apresentará recurso ao colegiado
da CVM nos próximos dias e está confiante de que não será preciso
republicar o balanço do primeiro semestre. A determinação é que
a republicação inclua o provisionamento do valor da dívida do
Estado como crédito de liquidação duvidosa. A dívida do Estado
refere-se à extinta CRC, um mecanismo de compensação de subsídios
para as concessionárias. Um total de R$ 1,6 bi compõe a dívida.
O que a direção da Cemig vai alegar à CVM é que o governo estadual
já tomou providências para garantir o pagamento tanto da dívida
vencida quanto dos valores a vencer, tornando desnecessário o
provisionamento. Para quitar a dívida vencida, o Estado dará dividendos
em garantia. O projeto de lei que autoriza a operação já foi aprovado
pela Assembléia Legislativa em primeiro turno. Para a dívida a
vencer, em torno de R$ 1,1 bilhão, o governo mineiro negocia uma
federalização. Segundo o presidente da companhia, faltam apenas
detalhes burocráticos para que a União assuma a dívida do governo
de Minas e libere os recursos para a Cemig. (Valor - 27.09.2002)
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9- Cemig culpa sócios pelas investidas da CVM |
A direção da Cemig está convencida de que as investidas da CVM
são conseqüência de denúncias dos sócios estratégicos - a AES,
a Southern Eletric e o banco Opportunity. Representantes dos sócios
foram afastados da direção da empresa, em 1999 pelo governador
Itamar Franco, que conseguiu na Justiça o direito de cancelar
o acordo de acionistas entre o Estado e os sócios donos de 33%
do capital. Além de pedir a republicação do balanço, a CVM informou
à Cemig que investigará denúncia de minoritários sobre a relação
entre a companhia e o seu controlador, o governo de Minas Gerais.
"É mentira que haja qualquer tipo de manipulação nas contas da
Cemig e ninguém vai impunemente fazer uma imputação", retrucou
o assessor especial do governo mineiro, Alexandre Dupeyrat. (Valor
- 27.09.2002)
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10- Cemig começa a operar como provedora de soluções
energéticas |
A Cemig começa a operar, a partir de hoje, como provedora de soluções
energéticas no mercado doméstico e internacional. A subsidiária
integral Efficientia S.A., criada pela Cemig, estréia no mercado
de serviços de conservação de energia com três contratos fechados
com a Telemar MG, Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa)
e Granja Planalto, que somam R$ 15 mi. Outros 29 contratos encontram-se
em negociação, inclusive no Uruguai e no Panamá. Segundo o presidente
da Efficientia, Aloísio Vasconcelos Novais, não há contradição
em criar uma empresa para ensinar os grandes consumidores de energia
a economizarem. "A nossa estratégia é a fidelização. Na verdade,
estamos nos preparando para o mercado livre, porque à medida que
os clientes economizam energia, nós podemos disponibilizá-la para
outras áreas. E o quilowatt economizado é bem menor que o de expansão
do sistema elétrico." (Gazeta Mercantil - 27.09.2002)
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11- Subsidiária da Cemig fecha três contratos |
Os três contratos iniciais fechados pela Efficientia dão uma
idéia da demanda do mercado por soluções energéticas específicas
para cada negócio. O contrato com a Telemar, orçado em R$ 1,3
mi, envolve um projeto de ganho de eficiência energética do
sistema de refrigeração de todas as 66 bases operacionais da
empresa distribuídas em diferentes regiões de Minas Gerais.
A economia para a empresa, após 30 meses, chegará a 2,7 milhões
de quilowatts hora ou R$ 600 mil por ano. A Telemar já está
estudando ampliar o contrato para todas as suas áreas de operação
no País. O contrato da Copasa, de R$ 13,4 mi, está direcionado
para a redução do consumo em todas as estações de tratamento
de água da empresa, cujo consumo de energia é bastante alto.
A economia, quando o projeto estiver todo implantado, permitirá
uma economia de 12 milhões de quilowatts hora por ano, o que
significa R$ 4,5 mi anuais. "Isso significa que vamos evitar
construir uma usina de 16 mil quilowatts", afirmou o coordenador
da área comercial da Efficientia, Ricardo Cerqueira Moura. A
solução energética adotada para a Granja Planalto, localizada
no Triângulo Mineiro, será a energia solar. A empresa utiliza
hoje a energia elétrica em todos os processos de bombeamento
de água, aquecimento e ventilação para as aves. Dentro de 12
meses, o projeto de energia alternativa estará todo implantado
e a granja estará economizando 550 mil quilowatts por ano, deixando
de gastar R$ 50 mil. (Gazeta Mercantil - 27.09.2002)
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12- Lançamento de novo RIC reúne distribuidoras do
RS |
A Distribuidora Gaúcha de Energia (AES Sul), a Companhia Estadual
de Energia Elétrica (CEEE) e a Rio Grande Energia (RGE) lançaram
ontem o novo Regulamento de Instalações Consumidoras (RIC),
que padroniza, a partir do próximo dia 1º de outubro, as condições
gerais de fornecimento de energia elétrica para residências
e empresas. Haverá um período de adaptação de seis meses para
a construção de novos projetos e, para o consumidor residencial,
as novas regras serão opcionais. O coordenador do projeto pela
CEEE, João Luiz Collar, avaliou que o novo padrão vai solucionar
os problemas apresentados nas primeiras instalações. Segundo
ele, 30% das ligações novas apresentam problemas de fornecimento
imediato de energia. Nesse caso, o consumidor chega a ficar
dois dias sem luz e a companhia também arca com o custo de manutenção
e perda de faturamento. (Correio do Povo - 27.09.2002)
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13- CEEE avalia que medida solucionará problemas
nas primeiras instalações de residências e empresas |
Outra vantagem oferecida pelo novo Regulamento de Instalações
Consumidoras (RIC) é o poste confeccionado em aço, que possui
medição acoplada. 'A instalação é extremamente fácil', assegura
o coordenador da AES Sul, Adriano Ernani Lersch. Com um peso
estimado entre 30 e 40 quilos, o poste pode ser transportado
das lojas de material elétrico até as residências. A medição
independente da área privada também é destacada pelo coordenador
da RGE, Nilton Prado Silveira. O RIC contempla todas as situações
possíveis de medição, diferente do sistema anterior, que possibilitava
colocar a caixa de entrada somente na altura de 1,50 metro do
chão. 'Agora são oferecidas quatro possibilidades, atendendo
às propostas da arquitetura', ressaltou Silveira. Ainda com
relação à segurança, os técnicos tiveram a preocupação de estabelecer
uma nova altura mínima para os ramais de ligação. A alteração
leva em consideração os pedestres, os veículos e também as vias
públicas. (Correio do Povo - 27.09.2002)
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14- Empresas apresentam estudos de inventário hidrelétrico |
Os estudos de inventário hidrelétrico simplificado de um trecho
do rio Braço do Norte, tributário do rio Tubarão, em Santa Catarina,
foi aprovado pela Aneel. Os estudos foram apresentados pelas
empresas MB Transportes e Rischbieter Engenharia, Indústria
e Comércio e identificaram um potencial total de 28,70 MW distribuídos
em quatro aproveitamentos (Nova Fátima, Barra do rio Chapéu,
Rio Fortuna e São Maurício). O despacho no 570 aprova os estudos
do Rio Jacaré, em Minas. As empresas interessadas são a Estremoz
Comércio Importação e Exportação e Eletric Fall. Os estudos
identificaram potencial total de 18,5 MW, distribuídos em quatro
aproveitamentos: Jacaré, Anil, Tuneco Alta e Santa Jacaré. (Jornal
do Commercio - 27.09.2002)
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15- Continua polêmica sobre construção de usina em
SC |
A polêmica em relação à construção da Usina Hidrelétrica de
Salto Pilão, no rio Itajaí-açu, ainda deverá se estender por
algum tempo. Pelo menos é isso que ficou evidenciado ao término
da audiência pública promovida pela Fundação do Meio Ambiente
de Santa Catarina (Fatma), realizada em Ibirama. De um lado
estão os representantes de entidades ecológicas, acadêmicos
do curso de turismo da Unidavi e até mesmo empresários, que
cobram mais esclarecimentos dos impactos ambientais que a obra
vai causar. Do outro os prefeitos de Ibirama, Genésio Ayres
Marchetti (PFL); de Lontras, Hildon Kühl (PPB); e de Apiúna,
Roberto Schulz (PFL), que garantem o aval da população dos três
municípios. A coordenadora da Rede de ONG's da Mata Atlântica
em Santa Catarina, Miriam Prochnow, lembrou que em 1998 foi
apresentado um documento com vários questionamentos e que até
hoje não foram respondidos, especialmente o que será feito com
as espécies endêmicas existentes na localidade de Subida. Ela
estranhou que o empreendedor não tenha os estudos conclusivos,
considerando o que foi apresentado insatisfatório. A presidente
da seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Niladir
Butzke, disse que as sugestões de alterações vão diminuir o
impacto, mas ainda não satisfazem. Ela preferiu não antecipar
qual será a decisão da entidade em relação à obra, numa eventual
ação na Justiça. (A Notícia - 27.09.2002)
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16- Enersul se isenta de responsabilidade com iluminação
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A Enersul contestou hoje declarações do secretário de Obras
e Serviços Públicas de Campo Grande, no Estado do Mato Grosso
do Sul, Edson Girotto. O diretor de distribuição da empresa,
Antônio Diniz, informou nesta manhã, durante entrevista ao programa
de rádio Tribunal Livre, que a empresa é mera repassadora de
energia. A explicação surgiu em função da polêmica que existe
sobre a responsabilidade na instalação e manutenção da iluminação
pública. As prefeituras aguardavam uma lei que autorizasse a
cobrança de taxa de iluminação, que chegou a ser vetada e depois
foi aprovada, faltando regulamentação. Sem a cobrança, muitas
prefeituras, como Campo Grande, não ampliaram a rede de iluminação
com o fim do racionamento de energia. Conforme o diretor da
Enersul, a empresa faz convênio com as prefeituras. Diniz considerou
descabida a informação do secretário de que a empresa seria
a responsável pelo serviço. "Nossa finalidade é distribuir a
energia", disse Diniz. (Campo Grande News - 27.09.2002)
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1- Conselho da Eletrobrás discute leilão de energia
das federais |
O Conselho Superior do Sistema Eletrobrás promove nesta sexta-feira,
dia 27 de setembro, uma reunião para discutir o leilão de energia
das geradoras federais e a participação nos projetos das usinas
Angra III, Belo Monte e Candiota III. O encontro ocorrerá na sede
da Chesf , no Recife, em Pernambuco. Estarão presentes ao encontro
dirigentes de todas as empresas controladas pela Eletrobrás, como
Furnas Centrais Elétricas e Eletronorte. (Canal Energia - 27.09.2002)
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1- BC intervém e contém disparada do dólar nesta manhã |
O dólar comercial reduziu o ritmo de alta, mas ainda se mantém
fortemente pressionado nesta manhã. A pressão foi reduzida porque
o Banco Central está vendendo moeda diretamente às mesas de câmbio
dos bancos 'dealers'. Às 10h17m, a moeda americana era negociada
por R$ 3,811 na compra e R$ 3,821 na venda, com valorização de
1,62%. Na máxima do dia, obtida logo depois da abertura, a cotação
de venda bateu a máxima de R$ 3,845 (+2,26%). A Bolsa de Valores
de São Paulo (Bovespa) opera em baixa nestes primeiros minutos
de negociação. Às 10h24m, o Índice Bovespa tinha 9.124 pontos,
com recuo de 0,84%. O volume financeiro era de R$ 9,8 mi. Todo
o nervosismo do mercado está concentrado no leilão de contratos
de swap cambial que o Banco Central fará hoje, na tentativa de
promover a rolagem de até 70% de uma dívida de US$ 1,25 bi. A
dívida, composta por títulos cambiais e contratos de swap, será
resgatada pelos investidores no dia 1º de outubro e será remunerada
pela média das cotações do dólar (Ptax) no dia anterior. No mercado
futuro, o dólar para liquidação em outubro está em R$ 3,813, com
alta de 1,62%. (Globo On Line - 27.09.2002)
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2- Indicadores de risco apresentam piora |
Os indicadores de risco-Brasil apresentam severa piora nesta manhã.
Às 9h50m, o principal índice de percepção do risco, o EMBI+, apontava
alta de 3,55% frente ao fechamento de ontem (2.227 pontos). O
indicador agora atinge 2.306 pontos. O principal título da dívida
externa brasileira opera com queda de 3,8%. O C-Bond é negociado
nos mercados internacionais a 49,56% de seu valor de face. (Globo
On Line - 27.09.2002)
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3- Para BC, país faz um ajuste "asiático" |
Novas previsões do Banco Central apontam para um ajuste externo
mais drástico do que se imaginava. O déficit em conta corrente
do balanço de pagamentos deverá fechar este ano em US$ 14 bi.
Para 2003, a estimativa é de que caia para US$ 12,75 bi, ou 2,45%
do PIB. A balança comercial vai passar de um déficit de US$ 6,6
bi em 1998 para um superávit de US$ 9 bi em 2002 e de US$ 12 bi
em 2003. "Estamos fazendo um ajuste externo asiático", comentou
o diretor de política econômica do BC, Ilan Goldfajn. (Valor -
27.09.2002)
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1- Brasil enviará missão à Bolívia para reduzir preço
do gás |
O Brasil oficializará na próxima semana, em La Paz, um pedido
de redução nos preços de compra-venda de gás. Uma comissão governamental
de alto nível, chefiada pelo ministro brasileiro de Minas e Energia,
José de Vasconcelos, visitará o país em meados da próxima semana,
informou, ontem, o Governo da Bolívia. "O Brasil pediu a redução
do preço, há meses, ao governo anterior (de Jorge Quiroga) e agora
ratificou a solicitação ao Governo de Gonzalo Sánchez de Lozada",
confirmou o ministro da Energia, Fernando Illanes. O preço que
consta de um contrato subscrito em 1996 pelos presidentes Gonzalo
Sánchez de Lozada, da Bolívia, e Fernando Henrique Cardoso, do
Brasil, é de US$ 1,25 por MMC de gás natural. Através de um gasoduto
de 3.150 km de comprimento, que custou US$ 2 bi, a Bolívia exporta
atualmente um volume diário de 12 mi de metros cúbicos de gás
ao Brasil. A Bolívia possui a maior reserva da América do Sul
de gás (52,3 quatri de pés cúbicos). (Jornal do Commercio - 27.09.2002)
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2- Petrobras definirá alta dos combustíveis em função
do câmbio |
O presidente da Petrobras, Francisco Gros, admitiu ser quase inevitável
um reajuste nos preços dos combustíveis. Segundo ele, o aumento
será necessário diante da alta do petróleo nos mercados internacionais
e da cotação do dólar no País. "Se continuar assim será preciso
alinhar os preços internos", afirmou Gros. Segundo ele, ainda
não é possível determinar de quanto será o aumento, pois o câmbio
tem tido um comportamento muito volátil. "Estamos aguardando que
haja um mínimo de estabilidade", declarou ontem. Já o ministro
de Minas e Energia, Francisco Gomide, negou que haja qualquer
indicação de aumento dos preços dos combustíveis, em razão da
iminência de uma guerra entre Estados Unidos e Iraque, que está
provocando as altas nos mercados internacionais. Gomide reconheceu,
contudo, que no caso do Brasil, os preços recebem o impacto da
variação cambial, "que está em patamares inexplicáveis". E acrescentou
que os preços praticados pela Petrobras são livres e que, portanto,
refletem essa variação. (Gazeta Mercantil - 27.09.2002)
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3- Nova termelétrica da CST começa a ser construída
no Japão |
O consórcio japonês Marubeni/Mitsubishi
Heavy Industries informou, ontem, ter iniciado os trabalhos de
construção mecânica do gerador e da turbina de uma central termelétrica
de 75 MW, encomendada pela Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST).
Orçada em US$ 56 mi, a nova central será a quarta unidade do complexo
gerador de energia da usina de Tubarão e vai elevar a sua capacidade
atual para 300 MW, a partir de janeiro de 2004. As obras civis
começarão a partir de 14 de outubro. Atualmente, a CST gera eletricidade
além de suas necessidades. São 20 MW que a empresa vende para
o sistema da Escelsa. Mas, a demanda de energia da usina deverá
se elevar nos próximos meses, com o aumento da marcha do seu novo
laminador de tiras a quente que já entrou em período de testes
e deverá ultrapassar 1,5 milhão de toneladas/ano a partir de 2003,
para alcançar ritmo superior a 2,0 milhões de toneladas de laminados
por ano, em 2004. (Gazeta Mercantil - 27.09.2002)
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4- Usina Estivas já pode vender energia |
A Empresa Usina Estivas obteve autorização da Aneel para atuar
como produtor independente de energia elétrica. A nova classificação
da empresa será possível mediante a exploração da termelétrica
Estivas, localizada no município de Arês, no Rio Grande do Norte.
Com seis turbogeradores a vapor, a termelétrica totaliza capacidade
instalada de 17 mil kW e utiliza como combustível bagaço de cana.
(Jornal do Commercio - 27.09.2002)
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1- Prorrogado prazo de inscrições para prêmio da Fiesp |
Foi prorrogado, até 18 de outubro, o prazo de inscrições para
o Prêmio Estadual Fiesp de Conservação e Uso Racional de Energia.
Empresas de médio e grande porte, que tenham adotado programas
para alcançar a eficiência energética, podem concorrer ao prêmio,
cuja entrega acontece em 25 de novembro, em São Paulo. Mais informações
através do endereço http://www.fiesp.org.br. (Valor - 27.09.2002)
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1- British Energy consegue extensão de empréstimo do
governo |
Ministros da Inglaterra reuniram-se na noite passada para discutir
uma possível ampliação de um empréstimo de US$ 639,77 mi concedido
à British Energy como forma de impedir que a geradora nuclear
entre em processo de falência. Os meios ou valores estipulados
na reunião devem sair amanhã. O preço das ações da geradora subiram
mais de 15% ontem para US$ 33,07 como conseqüência das expectativas
relativas à extensão do empréstimo do governo à companhia. Há
apenas uma semana atrás, as ações da companhia apresentaram uma
queda recorde, atingindo US$ 7,8. Uma ampliação no montante do
empréstimo daria ao grupo mais tempo para negociar contratos com
uma maturidade maior. A British Energy afirmou que sem o empréstimo
do governo, ela certamente entrará em falência. A companhia disse
ainda que deve cortas gastos em ao menos US$ 439,91 mi por ano
para resgatar a confiança dos investidores e banqueiros, permitindo
que os mesmos possam refinanciar seus negócios. (Financial Times
- 26.09.02)
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2- Allegheny espera entrar com uma ação contra a Merrill |
A Allegheny vai entrar com uma ação contra a Merrill Lynch relativa
à compra da unidade de comércio de energia da Merril feita pela
Allegheny, disse uma porta-voz da companhia nesta quarta-feira.
Segundo ela a ação será focalizada na aquisição da Global Energy
Markets (GEM) por US$ 490 mi feita em 2001 colocando em questão
a legalidade deste valor, tendo em vista as recentes acusações
direcionadas às atividades comerciais da Merrill Lynch. A Comissão
Americana de Títulos e Câmbio está investigando indícios de que
alguns dos negócios feitos entre a Merrill e a Enron em 1999 poderiam
ter sido direcionados à elevação dos ganhos da Enron. O jornal
Platts havia informado que os negócios da GEM com a Enron no segundo
trimestre de 2000 foi estimado em 9 mi MWh, no entanto a GEM registrou
no primeiro trimestre do mesmo ano um total de apenas 1.8 mi MWh.
A Merrill negou que as companhias tenham conduzido tais "negócios
de lavagem" para elevar seus ganhos, mas a ação da Allegheny colocará
em questão estas transações, disse a porta-voz. Na terça-feira
a Merril entrou com um processo contra a Allgheny por causa de
uma dívida de US$ 115 mi que a companhia tem com a GEM. (Platts
- 25.09.02)
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3- Segunda fase de privatização da EDA será via aumento
de capital |
O secretário das Finanças
açoriano garantiu hoje, no parlamento regional, que a segunda
fase de privatização da Electricidade dos Açores (EDA) ocorrerá
por via do aumento do capital social. Em resposta a dúvidas levantadas
pelos deputados, Roberto Amaral excluiu a hipótese de uma "simples
alienação de capital" e acrescentou que a segunda fase de privatização
da empresa, comparticipada em 10% pela EDP, só acontecerá após
a convergência das tarifas de eletricidade do arquipélago com
o Continente. Acrescentou que a percentagem do capital a alienar
não está ainda definida, podendo ir além dos 50%, num processo
que "depende da tendência nacional que se vier a verificar". O
mesmo responsável disse que nos últimos 12 anos a EDA perdeu pouco
mais de 200 trabalhadores, mantendo um quadro de cerca de 800
pessoas. O governante adiantou ainda que a convergência das tarifas
elétricas nos Açores deverá ser uma realidade em Janeiro de 2003.
Mas para que isso aconteça é preciso reduzir as taxas da EDA em
cerca de 4% para os consumidores domésticos e 23% para os industriais,
disse. (Diário Económico - 26.09.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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