1- Aneel realizará seminários sobre descentralização |
A Aneel realizará,
de 29 a 31 de outubro próximo, um seminário para discutir com
as 13 agências reguladoras estaduais o andamento dos convênios
de descentralização que mantém com elas. O workshop de descentralização
será no hotel Blue Tree Towers, em Brasília. Até a próxima semana,
a agências estarão recebendo informações sobre a forma de inscrição
no evento. Poderão participar do workshop servidores da Aneel
e representantes das agências reguladoras conveniadas. Também
poderão se inscrever membros de agências reguladoras estaduais
não conveniadas que tenham interesse em firmar parceria com a
Aneel. O encontro tem o objetivo de proporcionar a troca de experiências
entre as agências, colher subsídios para a melhoria dos regulamentos
vigentes que tratam da gestão do processo de descentralização
e estabelecer um fórum permanente de discussão dos assuntos relacionados
a esse tema. Desde 1998 a Aneel vem celebrando os convênios de
descentralização de algumas de suas atividades, como atendimento
ao consumidor, fiscalização dos serviços de fornecimento de energia
elétrica, e apoio à regulação do setor em cada Estado. (Jornal
do Commercio - 26.09.2002)
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2- Aneel define área para PCH no RS |
A Aneel declarou de utilidade pública áreas de terras do RS e
no PR destinadas à implantação da Pequena Central Hidrelétrica
(PCH) Passo do Meio, nos municípios de Jaquirana, Bom Jesus e
São Francisco de Paula, no RS, e do complexo que reunirá as hidrelétricas
de Fundão e Santa Clara, nas cidades de Pinhão e Candói (PR).
A declaração de utilidade pública é em favor das empresas Calçados
Azaléia, Brascan Energia e Centrais Elétricas do Rio Jordão (Elejor).
(Correio do Povo - 26.09.2002)
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3- Copel sugere novas regras de classificação |
A Copel Geração divulgou uma proposta fixando critérios, regras
e padrões para a classificação das produtoras de energia. O documento,
já encaminhado para análise à Associação Brasileira das Empresas
Geradoras de Energia (Abrage), inclui uma premiação de gestão
das geradoras, reconhecido e chancelado pela Aneel. O objetivo
da premiação é realizar uma competição saudável para um aprimoramento
dos serviços, aumentando a confiabilidade, racionalização de custos
e segurança operacional. A proposta já tem a aprovação preliminar
da diretoria da Abrage e também do setor técnico da Aneel. (Jornal
do Commercio - 26.09.2002)
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4- Critérios para tarifa social de energia mudam no
final de novembro |
Os critérios de classificação dos clientes que recebem os benefícios
da tarifa social de energia elétrica irão mudar a partir do dia
28 de novembro. A Aneel publicou no dia 29 de agosto deste ano,
uma resolução que estabelece os novos critérios que as distribuidoras
de energia deverão adotar para beneficiar os clientes residenciais
com descontos na conta de luz. De acordo com a Resolução 485 da
Aneel, a partir do dia 28 de novembro, os clientes residenciais
monofásicos que tenham consumo médio mensal de até 79kWh passam
a contar com o benefício direcionado aos clientes com baixo poder
aquisitivo. Para os clientes que apresentarem esta média de consumo,
o direito ao benefício será automático. Clientes que tenham consumo
médio mensal entre 80 e 220 kWh e que estejam cadastrados no Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal ou sejam beneficiários
dos programas Bolsa Escola ou Bolsa Alimentação também passarão
a receber o benefício mediante cadastro efetuado pela distribuidora
de energia.
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5- CPFL irá cadastrar consumidores com direito à tarifa
diferenciada |
A Companhia Piratininga de Força e Luz (CPFL) irá cadastrar todos
os consumidores que têm direito à tarifa. Caso ainda não esteja
cadastrado e possua renda per capita de no máximo meio salário
mínimo, o cliente deverá procurar as prefeituras para se inscrever
no cadastro único do governo federal. O importante é que para
usufruir da tarifa de baixa renda é preciso que a conta de luz
esteja em nome do beneficiário. Todos os consumidores residenciais
da CPFL Piratininga com consumo de até 220 kWh estão recebendo
correspondências da empresa com as informações sobre os novos
critérios definidos pelo governo federal para a tarifa de baixa
renda. Na correspondência estão discriminados a data do início
do cadastramento e os canais de comunicação com a empresa para
efetuá-lo. (O Cruzeiro do Sul - 26.09.2002)
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6- Tarifa da Celpe deve subir mais em 2004 |
Enquanto a nova fórmula de aquisição de energia por parte das
distribuidoras não vai impactar as tarifas em 2003, o mesmo não
pode ser dito em relação a 2004. Isso porque, daqui a menos de
dois anos, parte da energia que a Celpe adquire poderá vir da
usina Termopernambuco que está em construção e deverá entrar em
operação em dezembro do próximo ano. De acordo Fernando Arronte,
a térmica deverá ser responsável por fornecer 32% do mercado da
Celpe. A matemática é a seguinte: em 2003, o chamado consumidor
livre poderá adquirir mais 25% de qualquer fonte, ou seja, 50%
no total. Desse montante, 18% já estão assegurados através dos
contratos assinados ontem. O restante virá da Termopernambuco.O
presidente da Celpe explica que a avaliação sobre o impacto da
energia térmica ainda está sendo avaliado pela Câmara de Gestão
do Setor Elétrico (CGSE). Mas, atualmente, o custo da energia
térmica é quase o dobro do custo da energia hidráulica. Antes,
a legislação previa que cada distribuidora só poderia adquirir
30% de seu mercado de produtores ligados a própria empresa. Hoje,
essa aquisição é livre. (Jornal do Commercio de Pernambuco - 26.09.2002)
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7- Projetos outorgados pela Aneel em 2002 já somam
8,7 mil MW |
Já chega a 276 o número de usinas outorgadas pela Aneel (Agência
Nacional de Energia Elétrica) em 2002. Somados, os empreendimentos
totalizam 8.735 MW de capacidade instalada, com um investimento
aproximado de R$ 14,4 bilhões. A maior parte (170) das usinas
outorgadas até agora é de termelétricas, à frente das pequenas
centrais hidrelétricas (65), eólicas (30) e hidrelétricas (10).
Segundo os dados da agência reguladora do setor, os novos projetos
beneficiarão uma população de 78,7 milhões de pessoas. (Canal
Energia - 26.09.2002)
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8- Grupo do Mercosul promoverá reunião para discutir
setor elétrico |
Será realizada, nos dias 11 e 12 de novembro, em Foz do Iguaçu,
no Paraná, uma reunião do subgrupo de trabalho do Mercosul, responsável
pela discussão de temas relacionados à energia elétrica, o SGT-9.
Este ano, a coordenação do subgrupo está sob a responsabilidade
do Brasil. Estão previstas discussões sobre preços, tarifas, marcos
regulatórios da qualidade dos serviços e aspectos gerais de regulação
do setor elétrico. Além dos países que integram o Mercosul, participarão
da reunião representantes da Bolívia e do Chile. (Canal Energia
- 26.09.2002)
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1- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão com
51,69% de armazenamento |
O submercado Sudeste/Centro-Oeste inverteu a curva de redução
nos níveis dos reservatórios que vinha apresentando nas últimas
semanas, e teve variação positiva de 0,07% em uma dia. Os reservatórios
estão com 51,69% da capacidade, de acordo com os dados do ONS
(Operador Nacional do Sistema Elétrico). As regiões Norte e Nordeste
apresentaram redução de 1,46% e 0,83%, respectivamente, em relação
ao dia anterior. O subsistema Sul está com 74,98% de sua capacidade,
um aumento de 1,33% em uma dia. (Canal Energia - 26.09.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Dólar volta a causar estragos nos balanços |
Mais uma vez, o dólar promete causar estragos nos balanços das
empresas. Depois de um prejuízo recorde no segundo trimestre,
quando a moeda americana valorizou 22,4%, os números do terceiro
trimestre podem trazer surpresas mais desagradáveis. Uma projeção
feita pela empresa de dados financeiros Economática, a pedido
do Valor, indica que as despesas financeiras líquidas de 247 companhias
abertas devem chegar a R$ 13,5 bi. Seria a maior despesa desde
a maxidesvalorização de janeiro 1999, quando as empresas acumularam
no primeiro trimestre daquele ano uma despesa financeira líquida
de R$ 16,5 bi. O lucro operacional, o dinheiro que as empresas
têm para pagar suas obrigações, foi de R$ 10,2 bi no segundo trimestre,
abaixo da despesa financeira líquida. O resultado foi um prejuízo
líquido de R$ 5,6 bi, fortemente influenciado pelos resultados
da Cesp e da Varig. (Valor - 26.09.2002)
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2- Risco político e câmbio afetam valor das elétricas |
O dólar alto e o receio de uma possível intervenção estatal do
futuro governo estão destruindo o valor de mercado das empresas
de energia. Refletindo esse quadro, as ações que compõem o IEE
caíram 31,02% no ano. Os papéis da Eletropaulo, que passa por
dificuldades de rolagem de dívidas, perderam 63,2% do seu valor
em 2002. Sempre que há uma disparada do câmbio como a que ocorreu
neste trimestre, as companhias de energia são diretamente afetadas,
já que são altamente endividadas em moeda estrangeira e pagam
em dólar pela energia que compram de Itaipu. Desta vez, o componente
adicional do risco vem das medidas que podem ser tomadas pelo
futuro governo, no caso da vitória de um candidato de oposição.
O programa de governo do PT, por exemplo, prevê a retomada das
tarifas pelo custo do serviço, reduzindo as margens de lucro das
distribuidoras. (Valor - 26.09.2002)
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3- Concessionárias reclamam da perda de rentabilidade |
As concessionárias elétricas já reclamam de perda de rentabilidade.
Segundo estudo da Abradee, as 16 maiores concessionárias do país
não alcançaram a taxa de 15% de retorno anual sobre os ativos,
conforme o contrato de concessão da primeira estatal privatizada,
a Escelsa. O coordenador do programa de governo do PT para a área
de energia, Luiz Pinguelli Rosa, diz que os investidores privados
estão esperando remuneração incompatível com a realidade. "Não
há a intenção de privar as empresas dos lucros, que é a lógica
empresarial. Mas não se pode forçar para obter margens acima do
aceitável, para remeter dividendos para as controladoras lá fora",
disse Rosa. Ele negou que haverá, por parte do PT, uma intervenção
da Aneel e congelamento de tarifas. "Se aumentarem os custos das
empresas, eles serão repassados para os consumidores, com limites."
Mas Rosa admitiu que mudanças no modelo atual, como o adiamento
da abertura do mercado, marcada para 1ºº de janeiro de 2003 e
o fim do MAE, estão no programa. (Valor - 26.09.2002)
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4- Rico político é o que mais afeta ações do setor |
Para Gustavo Gattass, analista do banco UBS Warburg, o risco político
é o que mais afeta as ações do setor. "O cenário eleitoral é o
senhor dos riscos hoje. Ter o PT ou o PSDB no poder faz uma diferença
monstruosa para as elétricas", diz. O setor sofre mais do que
outros com as incertezas eleitorais porque ainda é regulamentado
pelo governo. Para as distribuidoras de energia, a grande questão
é o reajuste das tarifas em 2003, se o candidato petista for o
novo presidente. O partido acredita que essas tarifas já subiram
demais. "O governo tem respaldo legal para fazer o que quiser,
até baixar as tarifas", afirma Gattass. Para as geradoras, na
visão do analista, o mais preocupante é a intenção pública do
PT de mudar o modelo atual. Gattass acredita que, no lado da geração,
as mudanças são mais difíceis porque as regras atuais estão na
lei. Segundo Marcos Severine, do BBA Credistantalt, o novo governo
levará tempo para mudar a legislação do setor e precisará de apoio
do Congresso para isso. "Não será tão rápido." Segundo Aline Cardoso,
analista do Brascan, a Eletrobrás é a empresa que mais perde com
um governo petista. "O PT pode usar a estatal para fomentar projetos
de energia não tão rentáveis, o que significa redução de lucro
da companhia", diz Aline. (Valor - 26.09.2002)
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5- Distribuidoras devem às geradoras R$ 2,2 bi |
Pressionadas pela alta do dólar, pela maior inadimplência e pela
queda no consumo desde o início do racionamento, as distribuidoras
de energia acumulam uma dívida de cerca de R$ 2,2 bi com as geradoras.
O valor é referente a contas de fornecimento que estão em atraso,
algumas há mais de dez anos. Proporcionalmente, a pior situação
é da estatal federal Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Três
distribuidoras - as únicas privadas na região a que ela atende
- têm faturas em atraso que somam R$ 290 mi. Estão em débito a
Cemar (R$ 110 mi), que sofre intervenção da Aneel, a Celpa e a
Celtins, ambas controladas pelo privado Grupo Rede, cuja dívida
é de R$ 90 mi. Também deve a companhia a estatal CEA (R$ 90 mi),
do Amapá. A dívida mais elevada, no entanto, é a que distribuidoras
têm com a maior geradora do País. Furnas, também subsidiária da
Eletrobrás, tem contas em atraso no valor de R$ 1,2 bi. (Jornal
do Commercio - 26.09.2002)
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6- Cesp e Chesf são as únicas que não sofrem com a
inadimplência |
Entre as empresas de geração consultadas, apenas duas não sofrem
com a inadimplência de seus clientes: a estatal paulista Cesp
e a federal Chesf (Nordeste). A alta do dólar é uma das principais
razões para a inadimplência. "Quase todas as distribuidoras não
estão pagando a energia de Itaipu", disse o diretor financeiro
de Furnas, Márcio Nunes. Furnas comercializa a energia de Itaipu,
cotada em dólar. Da dívida total com Furnas, R$ 300 mi são referentes
à energia da usina. O preço da energia ao consumidor também sofre
reajuste pelo dólar só uma vez por ano. As concessionárias, porém,
podem pedir um aumento extraordinário por causa desse custo excepcional.
(Jornal do Commercio - 26.09.2002)
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7- Na área da Light, consumo sofreu redução de 15% |
Um dos principais problema no setor atualmente é que o consumo
não se recuperou desde o fim do racionamento, ao contrário do
esperado. No caso da Light, por exemplo, a queda é de 15%. A redução
levou a empresa a acumular débitos de R$ 88 mi com Furnas, o maior
entre as devedoras privadas. Segundo a Light, a dívida foi quitada
na sexta-feira. "Não é um privilégio da Light. Existem empresas
que têm dívidas maiores", disse, na semana passada, o diretor
financeiro da companhia, Paulo Roberto Ribeiro Pinto. Segundo
ele, a inadimplência dos clientes também têm crescido, dificultando
ainda mais a situação das companhias. "É um efeito em cascata",
disse. Também sofre com a inadimplência a única grande geradora
privada do País, a Tractebel, antiga Eletrosul, comprada pela
holding belga de mesmo nome atual. Duas distribuidoras devem,
juntas, à empresa R$ 750 milhões: a goiana Celg (R$ 200 mi) e
a alagoana Ceal (R$ 550 mi). A estatal Celg, que está sendo federalizada
para depois ser privatizada, é a recordista em dívidas. Os débitos
com geradoras chegam a R$ 800 mi. Segundo Furnas, que tem R$ 600
mi a receber, a empresa atrasa os pagamentos desde agosto de 2000.
(Jornal do Commercio - 26.09.2002)
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8- Prêmio Procel será entregue hoje |
A Eletrobrás, através do Procel, realizará hoje, às 11 horas,
na sede da CNI, em Brasília, a cerimônia de entrega do Selo Procel
de Economia de Energia e do Selo Procel Inmetro de Desempenho
edição 2002. A solenidade contará com a presença do ministro de
Minas e Energia, Francisco Luiz Gomide; do presidente da Eletrobrás,
Altino Ventura Filho; do presidente da CNI, Carlos Eduardo Moreira
Ferreira, entre outras autoridades. (Jornal do Commercio - 26.09.2002)
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9- Mais equipamentos são premiados |
Este ano, mais de 800 equipamentos nacionais e importados, entre
refrigeradores, freezers, condicionadores de ar de janela, motores
elétricos, coletores solares, reservatórios térmicos e reatores
eletromagnéticos para lâmpadas fluorescentes e a vapor de sódio
de alta pressão conquistaram o Selo em 2002. Alguns itens merecem
destaque, como o aumento de 46% no número de refrigeradores de
uma porta que conquistaram o selo, modelo que responde por cerca
de 70% do mercado desse equipamento no País, e o aumento da eficiência
energética nos condicionadores de ar. Os modelos incluídos na
faixa de 7.500 a 8.500 Btu/h, consomem hoje em média 29,8% menos
energia do que aqueles que não possuem o Selo Procel. Outra novidade
é a premiação de motores elétricos até 250 CV, antes restritos
até 50 CV. O objetivo foi ampliar o universo desses equipamentos
utilizados, basicamente pelo setor industrial, responsável por
cerca de 43% do consumo de energia no País. No item iluminação,
foram incluídos reatores eletromagnéticos para lâmpadas fluorescentes
tubulares e a vapor de sódio de alta pressão, utilizados na iluminação
pública. (Jornal do Commercio - 26.09.2002)
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10- Presidente da Cemig nega abuso de poder |
O presidente da Cemig, Djalma Morais, negou que esteja havendo
transferência indevida de recursos da empresa para o governo do
Estado. De acordo com Djalma, a empresa ainda não foi notificada
e ele tomou conhecimento da denúncia dos sócios minoritários por
meio da imprensa. "Não sabemos o teor do que a CVM estaria questionando
junto à Cemig. Em momento nenhum, a Cemig estaria desviando recursos
para financiar o que quer que seja", argumentou nessa quarta-feira
durante entrevista coletiva no Palácio da Liberdade com o governador
Itamar Franco (sem partido). O assessor especial do governador,
Alexandre Dupeyrat, também negou a denúncia. "Ninguém vai impunemente
fazer imputação dessa natureza. O que eu particularmente e a Cemig
queremos saber é quem subscreveu e o quê". Os principais acionistas
minoritários da estatal são o banco Opportunity e a Southern Eletric
do Brasil e AES, que juntas possuem 33% das ações da estatal.
A assessoria de imprensa do banco negou a autoria da denúncia.
Representantes das outras duas empresas não se pronunciaram sobre
o assunto. Existe ainda a possibilidade de a denúncia ter saído
de outros minoritários detentores de menor volume de ações. As
suspeitas sobre supostas irregularidades na relação entre Cemig
e o governo de Minas - controlador da empresa - apresentadas à
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) podem até não se confirmar.
O assunto, entretanto, serviu para que o governo se apressasse
em pressionar pela aprovação na Assembléia do projeto de lei que
estabelece o pagamento à Cemig, pelo governo, de R$ 550 milhões
relativos à Conta de Resultados a Compensar (CRC), mecanismo alvo
da denúncia. (O Tempo - 26.09.2002)
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11- Eletropaulo vai seguro para garantir energia
no desemprego |
A AES Eletropaulo está lançando um seguro que garante o pagamento
das contas de energia de valor até R$ 80,00. O seguro cobre
por quatro meses as contas de clientes em casos de desemprego
involuntário, incapacidade física e danos materiais, e é voltado
para clientes residenciais de toda a área de concessão da empresa.
O seguro, segundo a empresa, prevê também serviços de assistência
domiciliar (chaveiro, eletricista e encanador), além de sorteios
de R$ 2 mil pela Loteria Federal todo mês. A partir de 15 de
outubro, todos os clientes residenciais receberão um comunicado,
por meio do qual poderão fazer sua opção pelo seguro. A fatura
do seguro estará junto com a conta de energia e terá custo de
R$ 3,99 ao mês. O vice-presidente da AES Eletropaulo, Victor
Kodja, informa que, após o pagamento da fatura, o cliente estará
automaticamente cadastrado. A Proteção Premiada é resultado
da parceria entre a AES Eletropaulo e a ACE Seguradora S.A.
Mais informações sobre o seguro estão disponíveis no site da
empresa, nas agências de atendimento, nos agentes credenciados
e pelo telefone 0800-888-1014. (Jornal da Tarde - 26.09.2002)
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12- Bandeirante será primeira empresa do país a implantar
CCS |
Responsável pelo fornecimento de energia elétrica a 1,2 mi de
consumidores espalhados por 28 municípios da região do Alto
do Tietê e Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, a Bandeirante
será a primeira empresa do país a implantar o projeto de CCS,
criado pela SAP. Como investimento de R$ 33 mi, a Bandeirante
quer reduzir os custos operacionais com a modernização do sistema
de faturamento e a eliminação de erros nos valores apresentados
aos usuários. Iniciado em junho último, a implantação do CCS
demanda 18 meses e entra agora na chamada fase de parametrização.
"Esse trabalho deve demorar nove meses. Nesse período, todos
os 72 profissionais envolvidos no projeto serão divididos em
grupos que deverão trabalhar em sincronia", explica Angela Costa,
funcionária da Bandeirante na área de gestão de mudança. "Todos
estarão sob pressão para que o trabalho dos grupos siga um determinado
calendário: ninguém pode estar adiantado ou atrasado", acrescenta.
(Valor - 25.09.2002)
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1- Preços do leilão não devem justificar aumento de
tarifas |
Segundo o diretor presidente da Celpe, Fernando Arronte, a expectativa
de que os preços do leilão do MAE poderiam repercutir num aumento
de tarifas foi desfeita porque os preços fechados com a Chesf
ficaram na média atual de R$ 45,00 o MW/h, não justificando uma
pressão por reajuste. Com isso, as distribuidoras do Nordeste
dificilmente recorrerão a pedidos de reajustes extraordinários
previstos em portaria do Ministério da Fazenda, antes do leilão,
devendo aguardar a data base para as alterações nas atuais tarifas
até março, no caso de Pernambuco e até abril, no da Bahia e do
Rio Grande do Norte. O volume adquirido pela Celpe, por exemplo,
de 212 MW/med foi o maior do grupo Iberdrola e representa 18%
das necessidades do mercado de Pernambuco, que conta com reservas
e outras perspectivas de geração para se adequar à resolução 511
da Aneel, publicada em 13 de setembro. (Gazeta Mercantil - 26.09.2002)
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2- Celpe descarta reajuste em decorrência de leilão |
A aquisição de 212 MWmed por parte da Celpe no primeiro leilão
de energia, realizado este mês, não irá causar impacto nas tarifas,
segundo informou ontem o presidente da empresa, Fernando Arronte.
Arronte explica que a opção da Celpe foi adquirir energia em contratos
de seis anos, o que representava um custo menor para a empresa.
Em janeiro deste ano, por exemplo, o MWh da energia da Chesf estava
custando R$ 42. O preço da energia contratada através de leilão
está em R$ 46 por MWh. "Praticamente, não existe diferença porque
a tarifa em vigor em janeiro precisaria ser atualizada para setembro
também", comentou Arronte. Além disso, o Governo Federal pretende
analisar alguns pedidos de reajuste extraordinário, em janeiro
de 2003, para compensar as distribuidoras pelo aumento dos custos
com a compra de energia nos leilões. No caso da Celpe, porém,
como não haverá nenhum impacto mais forte, qualquer alteração
só irá ser avaliada quando a distribuidora for pedir o seu reajuste
anual, o que acontece já em março. O presidente confirma que esse
intervalo seria muito pequeno para que houvesse necessidade de
solicitação de um reajuste extraordinário. (Jornal do Commercio
de Pernambuco - 26.09.2002)
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3- Chesf consolida venda para distribuidoras de outras
regiões do País |
A Chesf firmou ontem sua entrada no mercado das regiões Sudeste
e Centro-Oeste com a assinatura dos contratos de compra pelas
dezesseis distribuidoras que adquiriram energia da geradora através
do leilão do MAE, realizado no último dia 16. Os contratos representam
o valor de R$ 440 mi. Enertrade, Elektro, União Comercial, RHE
Comercial, Vale do Rio Doce, Celg, Lihgt, Comerc e Votener são
as novas clientes da Chesf, somadas à carteira dos tradicionais
do Nordeste formada pelas distribuidoras dos grupos Iberdrola
(Celpe, Cosern e Coelba) e Leopoldina Caraguases (Energipe, Saelpa
e Celb e Guaraniana), além da Ceal, que também assinaram contratos
ontem. O Grupo Iberdrola foi o maior comprador da Chesf, arrematando
327 Megawatts Médios (MW/med) que serão distribuídos entre suas
distribuidoras e a comercializadora Guaraniana (GCS). (Gazeta
Mercantil - 26.09.2002)
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4- Presidente da Chesf espera mudanças nas regras do
leilão |
O presidente da Chesf, Mozart Siqueira Campos, espera mudanças
nas regras do leilão, que conseguiu escoar apenas 33% do total
ofertado, para que as sobras não sejam remetidas para liquidação
no mercado atacadista do MAE, onde o preço do MW/h está em torno
de R$4,80. Antes do leilão foi editada uma Medida Provisória que
previa um leilão de compra onde as geradoras poderiam fazer suas
ofertas. ´O poder concedente determinou, indiretamente, que colocássemos
toda a sobra da energia velha disponível - apesar da lei dizer
que podia ser apenas 50% - ao estabelecer que o leilão era único
para atender à liberação de 25% dos contratos. Mas houve sobras
em todos os lotes´, comentou. No novo leilão de compra, segundo
ele, as distribuidoras e comercializadoras é que deverão estabelecer
os preços máximos da energia. (Gazeta Mercantil - 26.09.2002)
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5- Encalhe de energia no pregão reduzirá receita da
Chesf |
Apesar de ter obtido o melhor desempenho no leilão venda de energia
das geradoras, a Chesf, agora, espera que seja regulamentado o
leilão de compra das distribuidoras para dar um destino a 30%
dos lotes que não foram adquiridos. Se isso não acontecer, a geradora
terá que amargar o prejuízo de ter esses lotes liquidados no MAE,
onde o preço, hoje, não cobre nem os custos da produção. De acordo
com o presidente da estatal, Mozart Siqueira Campos, a proposta
inicial das geradoras era que fossem realizados dois leilões esse
ano, uma vez que esse era um fato inédito no setor elétrico. Não
aconteceu. Segundo as novas regras, as distribuidoras precisam
ter 85% do seu mercado garantido em contratos de longo prazos.
Outros 10% teriam que estar assegurados em contratos de curto
prazo. O restante a distribuidora contrataria da forma que lhe
convier, inclusive, em leilões onde estipularia o valor máximo
a ser pago pela energia. As empresas ainda não têm informação
de quando esse novo leilão poderia acontecer. (Jornal do Commercio
de Pernambuco - 26.09.2002)
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6- AES Sul recorre para manter receita apurada no MAE |
A distribuidora de energia AES Sul, que opera no Rio Grande do
Sul, vai recorrer da decisão da 14ª Vara Federal da Seção Judiciária
do Distrito Federal que tornou sem efeito a liminar conquistada
no início de setembro. A medida garantia o direito de contabilizar
R$ 373 mi referentes a receitas com negócios no MAE em 2001. A
discussão judicial começou em maio quando o Despacho 288 da Aneel
anulou retroativamente os ganhos da AES Sul e de outras empresa
do Sul do país que haviam comprado energia de Itaipu e vendido
para consumidores livres no Sudeste durante o período de racionamento.
O despacho apresenta novas bases de cálculo para a contabilização
das vendas para o MAE. Conforme a distribuidora, os negócios foram
realizados com base nos regulamentos vigentes na época e concretizados
antes do início do racionamento de energia. A AES Sul pronunciou-se
por meio de um comunicado oficial. "O despacho 288 é uma demonstração
concreta da falta estabilidade do sistema regulatório brasileiro",
afirma o presidente da empresa, Damian Obiglio. "Há claro prejuízo
à capacidade do Brasil de tratar efetivamente suas graves necessidades
energéticas, atrair investimentos e estabelecer bases sólidas
para o desenvolvimento econômico sustentado" , acrescenta. Por
ingressar na Justiça para garantir a venda de energia no MAE como
receita, a AES Sul ficou fora do Acordo Geral do Setor Elétrico.
(Valor - 26.09.2002)
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7- CPFL descarta leilões de compra de energia para
2003 |
A CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) não vai realizar leilões
de compra de energia para 2003. O principal motivo para a postergação
da abertura das licitações públicas, através das quais todas as
empresas distribuidoras terão que cobrir seus mercado consumidores,
é a garantia da cobertura da demanda da empresa durante todo o
ano que vem. A intenção inicial é formalizar os leilões pensando
de 2004 em diante. Segundo Marco Antônio de Siqueira, diretor
de Planejamento de Comercialização da CPFL, a forte redução do
consumo de energia em todas as regiões do país desde o final do
racionamento, em fevereiro deste ano, acabou funcionando como
um inibidor para novas contratações de curto prazo. Atrelada a
isso, a entrada em operação de novas usinas configura um quadro
atual de sobreoferta, que se estenderá ao longo do próximo ano.
(Canal Energia - 26.09.2002)
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1- Dólar comercial abre em alta de 1,47% e atinge R$
3,7170 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 1,47% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,7170 na venda. No mercado
futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F tinham elevação
de 1,69%, projetando a moeda a R$ 3,715. Ontem, dia mais tranqüilo,
a moeda recuou 11 centavos. Fechou com queda de 3,09%, a R$ 3,6550
na compra e a R$ 3,6630. Foi dia de vencimento de cerca de R$
1,5 bi em dívidas atreladas ao dólar e pelo menos essa pressão
sobre o mercado acabou. A trégua, porém, foi curta. O mercado
já está pensando no vencimento de US$ 1,25 bi em novas dívidas
cambiais, na próxima terça-feira. (Valor - 26.09.2002)
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2- BC admite que dólar e petróleo farão tarifas subirem
acima do previsto |
O Banco Central (BC) reconheceu que os reajustes das tarifas administradas
ficarão acima do esperado, devido à alta do dólar, o que pode
acabar pressionando a inflação. A gasolina deve fechar o ano em
alta, ao contrário do previsto em agosto. Segundo a ata da última
reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, divulgada
ontem, os preços da gasolina deverão subir 3,3% este ano, em vez
de recuarem 0,8%, como previsto em agosto. O preço internacional
do barril de petróleo está em torno de US$ 30, e o dólar acumula
alta de 58% no ano. Por causa do reajuste da gasolina, o BC reviu
sua estimativa de aumento médio este ano das tarifas públicas
de 8,8%, em agosto, para 9,3%. (O Globo - 26.09.2002)
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3- IPCA de 2003 deve ficar acima de 4%, diz BC |
A alta do dólar fez o BC admitir, pela primeira vez, a possibilidade
de ultrapassar a meta central para a inflação em 2003. Se forem
mantidos os juros em 18% ao ano e a taxa de câmbio em R$ 3,20
(valor da reunião do Copom), o BC calcula que a inflação medida
pelo IPCA para 2003 ficará acima da meta central de 4%. O BC projeta
para este ano uma inflação que os diretores classificaram de significativamente
acima do limite de 5,5%. Ou seja, a meta não deve ser cumprida,
como ocorreu em 2001. O BC também reconhece que o câmbio está
pressionando a inflação de setembro. (O Globo - 26.09.2002)
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4- Fipe revê para cima previsão de inflação deste mês |
A inflação do município de São Paulo ficou em 0,73% na terceira
prévia de setembro, segundo o Índice de Preços ao Consumidor (IPC)
calculado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas,
da USP). Na primeira prévia deste mês, o IPC havia registrado
alta de 0,99% nos preços e, na segunda, de 0,89%. Há um mês, na
terceira quadrissemana (período acumulado de quatro semanas) de
agosto o índice foi ainda maior, de 1,08%. A diferença é que,
em agosto, o índice refletiu aumentos de preços administrados
promovidos em julho, o que não se repete de forma tão significativa
em setembro. A evolução dos preços acima do esperado no início
deste mês levou o economista e coordenador da pesquisa do IPC-Fipe,
Heron do Carmo, a aumentar, na semana passada, a previsão de inflação
para o mês, de 0,30% para 0,50%. Alimentos e câmbio deverão ser
os principais fatores de pressão em setembro, segundo o economista
da Fipe. Ele manteve, porém, a projeção de inflação de 4,5% para
o ano. (Agência Folha - 26.09.2002)
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1- Petrobras e distribuidoras discutem política de
preços |
A Petrobras e as distribuidoras de gás natural começarão, em poucos
dias, a discutir uma nova política para reajuste dos preços do
combustível produzido no Brasil. Em reunião ontem, no Rio de Janeiro,
representantes da estatal e da Abegás decidiram montar um grupo
de trabalho para apresentar propostas para a questão. A iniciativa
tem por objetivo suprir o vácuo hoje existente. Isso porque a
portaria interministerial n 3 (ministérios da Fazenda e das Minas
e Energia) que regulamentava os reajustes, perdeu a validade em
dezembro de 2001. "Hoje, não temos um diploma legal que regulamente
as fórmulas de reajuste", diz Cícero Ernesto Leite de Souza, presidente
da Abegás. "O que vale, portanto, é a livre negociação", completa.
Pela portaria n3, tanto o gás nacional quanto o importado são
reajustados a cada três meses, por uma fórmula que leva em consideração
a evolução do câmbio e a variação dos preços da commodity no mercado
externo. A diferença é que os valores correspondentes ao gás nacional
são expressos em reais, nas faturas mensais, enquanto, no caso
do gás importado, acompanham a variação do dólar. Por essa portaria,
o gás nacional, em 1 de outubro, poderia ter um aumento de até
21%, segundo cálculos da Abegás. problema, segundo Leite de Souza,
é que, com esse reajuste, o gás natural nacional perderia competitividade
frente a outros combustíveis, como o óleo, GLP (gás liquefeito
de petróleo) e lenha, a exemplo do que já ocorreu com o importado.
(Gazeta Mercantil - 26.09.2002)
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2- Adiado teste com gás na usina de Três Lagoas |
Os testes realizados na usina termoelétrica de Três Lagoas foram
adiados, devido à falta de odorização do gás boliviano - uma medida
exigida pelas normas de segurança. Essa odorização, que trata
da colocação de cheiro no gás, é necessária, pois o produto é
inodoro (sem cheiro) e, por conta disso, não haveria possibilidade
de se detectar um possível vazamento. A Petrobras, que vai realizar
os testes, repassou a questão à MSGás, para que sejam tomadas
as providências e somente depois de resolvido o problema, o teste
da usina poderá ser realizado. A nova data para teste, agora,
depende da MSGás. De acordo com o gerente de obras e engenheiro
da Petrobras, Sérgio Vinícius Couto, o teste seria realizado ontem,
"porém, esta nova questão de odorização provocou este adiamento,
que esperamos seja breve", afirmou. Conforme Couto, a fase de
testes poderá começar de imediato. Ela vai durar em torno de 45
dias e as turbinas serão ligadas uma de cada vez. Ele reafirmou
que a usina termoelétrica de Três Lagoas é uma realidade, estando
quase pronta para entrar em operação e atender indústrias de Três
Lagoas e região. (Correio do Estado - 26.09.2002)
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3- Energia de Três Lagoas poderá ser lançada no sistema
da Cesp |
A energia elétrica gerada pela termoelétrica
de Três Lagoas poderá ainda ser lançada no sistema de distribuição
da Cesp, agregando clientes de São Paulo e demais Estados do Sudeste
brasileiro. A estatal garante que a usina termoelétrica está prestes
a entrar em funcionamento, gerando receita e sendo uma poderosa
fonte de energia, atraindo mais empresas para incrementar o desenvolvimento
da região. Os atrasos na obra - que já somam mais de um ano -
devem-se a diversos problemas técnicos, operacionais e até mesmo
alfandegários, como por exemplo a retenção dos equipamentos, por
vários meses, no porto de Santos. Outro problema foi a demora
na liberação de autorização ambiental por parte das autoridades
competentes. (Correio do Estado - 26.09.2002)
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4- Angra realiza treino de emergência |
Um treinamento simulado de acidente será realizado hoje na Central
Nuclear Almirante Álvaro Alberto, formada por Angra 1 e Angra
2, em Angra dos Reis, na região da Baía de Ilha Grande. A simulação
faz parte do plano de emergência externa exclusivamente preventivo,
coordenado pela Defesa Civil do Estado, e inclui um simulado no
interior das centrais de Angra dos Reis, na Praça da Bandeira
e em Brasília, que receberão vários chamados de emergências visando
ao socorro imediato à população em caso de acidente. O resultado
da operação será divulgado pelas autoridades em uma semana. (Jornal
do Commercio - 26.09.2002)
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1- Duke Energy tenta liquidar dívida |
A Duke Energy Corp., segunda maior proprietária norte-americana
de centrais elétricas, estava para vender, na noite de ontem,
52 milhões de ações ordinárias. A companhia está presente no Brasil.
Seu principal ativo é a geradora Paranapanema, São Paulo.O objetivo
era levantar cerca de US$ 948,5 mi para pagar dívidas decorrentes
da aquisição da Westcoast Energy Inc., terceira maior proprietária
de oleodutos do Canadá, adquirida em março por US$ 8,05 bi. A
venda teria como base o preço das ações do fechamento de ontem,
informou o porta-voz da companhia, Terry Francisco. Até o final
da manhã, as ações tinham caído US$ 1,15, ou 6%, para US$ 18,09,
no pregão Bolsa de Nova York. O papel perdeu 52% no último ano,
em meio à retração da atividade de comercialização de energia
elétrica e à baixa dos preços do gás natural e energia elétrica.
(Gazeta Mercantil - 26.09.2002)
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2- Dynegy pagará US$ 3 mi de multa em acordo fechado
com a SEC |
A Dynegy anunciou nesta terça-feira o fechamento de um acordo
feito com a Comissão Americana de Títulos e Câmbio (SEC) ao acertarem
o montante das multas referentes ao Projeto Alpha e às negociações
comerciais praticadas ilicitamente com a CMS Energy. Sob os termos
do acordo, a Dynegy concordou em pagar uma multa de US$ 3 mi.
Em uma nota, a Dynegy disse ter consentido aos termos do acordo
sem admitir ou negar descobertas ou acusações da SEC. A Dynegy
se comprometeu a relançar os balanços financeiros referentes aos
anos de 2001 e 2002 como forma de ponderar as mudanças feitas
nos mesmos com a decorrência do Projeto Alpha. A auditora independente
da Dynegy, PricewaterhouseCoopers, está conduzindo uma re-auditoria
dos três últimos anos. A companhia pretende também corrigir seus
balanços anuais de 1999 até 2001. Os termos do acordo com a SEC
consistem com as etapas que a Dynegy se comprometeu a cumprir,
tais como o relançamento de seus balanços dos últimos anos, o
que isenta a companhia de qualquer ajuste futuro de seus balanços
anuais. (Platts - 25.09.02)
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3- Governo venezuelano estende prazo para a divisão
de ativos |
As empresas do setor
elétrico venezuelano provavelmente não vão cumprir o prazo que
termina 31 de janeiro de 2003 para separar seus ativos de transmissão
e distribuição, o que significa que o governo vai provavelmente
estender este prazo, segundo fontes do setor elétrico. "A data
não é viável", disse o consultor Foción Contreras. As estatais
Edelca e Cadafe "estão se preparando para torpedear a lei, uma
vez que querem criar holdings, o que é contra o espírito da mesma".
Além disso, o Ministério das Minas e Energia está preocupado principalmente
com o petróleo, portanto, as questões do setor elétrico foram
colocadas em segundo plano, ele disse. Muitas empresas estatais
venezuelanas agrupam a geração, distribuição e transmissão debaixo
do mesmo teto. A lei determina a total separação dessas três áreas,
com a geração aberta e competitiva, transmissão administrada por
linha e distribuição por área geográfica. (Business News Americas
- 24.09.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
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