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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 967 - 25 de setembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Aneel autoriza usinas em 3 Estados

A central geradora hidrelétrica Theodoro Schlickmann, de propriedade da Ewel Indústria de Esmaltados Werner, obteve registro da Aneel. A geradora conta com três três unidades hidrogeradoras, totalizando 951 kW de potência instalada. Localizada no município de Braço do Norte, em Santa Catarina, a usina vai gerar energia para uso exclusivo do interessado. A operação está prevista para dezembro de 2003. Já o despacho no 584 da agência, registra a hidrelétrica Pé de Serra, localizada no município de Água Boa, no Mato Grosso. A hidrelétrica, de propriedade de José Raimundo Kleincom, possui uma unidade hidrogeradora, totalizando 24,6 kW de potência instalada. A usina está em operação desde 1o de outubro de 2001 e a energia gerada é destinada ao uso exclusivo do interessado. Outra geradora registrada pela Aneel, foi a hidrelétrica Cajuru, localizada no município de Cajuru, em São Paulo. Com duas unidades hidrogeradoras, prevista para entrar em operação em janeiro de 2003, a usina totaliza 607 kW de potência instalada. A proprietária da usina Rio Grande interessa-se também na comercialização de excedentes de energia. (Jornal do Commercio - 25.09.2002)

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2- Fixados valores para CEEE e Eletronorte

A CEEE e a Eletronorte tiveram fixados os valores das parcelas da receita anual permitida para a oferta das novas instalações de transmissão de energia elétrica, integrantes da rede básica do sistema elétrico interligado. Os valores foram publicados ontem no "Diário Oficial" da União. De acordo com o documento, os preços já estão em vigor e deverão ser auferidos até o dezembro deste ano em quatro parcelas mensais iguais, relativos aos serviços prestados. (Jornal do Commercio - 25.09.2002)

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3- CNPE divulga resolução que cria grupo de trabalho que vai discutir revisão tarifária

O CNPE divulgou nesta terça-feira, dia 24 de setembro, texto de resolução que cria o grupo de trabalho responsável pela análise dos reflexos da aplicação da metodologia da revisão tarifária periódica e os impactos na capacidade de investimentos e de prestação de serviços por parte das distribuidoras. De acordo com o texto publicado pelo CNPE, a análise a ser realizada pelo grupo de trabalho deverá levar em consideração os impactos nas tarifas, em especial para o consumidor final; a capacidade de investimento das distribuidoras; e o nível de qualidade da prestação dos serviços das empresas. O grupo, que será coordenado por um representante do Ministério de Minas e Energia, deverá apresentar o relatório final até o dia 30 de novembro de 2002. (Canal Energia - 24.09.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de energia no subsistema SE/CO está 8,96% abaixo da curva de aversão

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi o único a apresentar queda de demanda de energia na última segunda-feira, dia 23 de setembro. Com relação à segunda-feira anterior, a região apresentou consumo 1,73% menor, atingindo 24.497 MW de demanda, valor 8,96% menor que o indicado pela curva de aversão ao risco. O Sul apresentou aumento na demanda de aproximadamente 0,17%, com 6.884 MW. Este valor fica 0,25% acima da curva de aversão ao risco do ONS. Na região Norte, a demanda aumentou 3,02%. Na última segunda-feira, o consumo chegou a 2.692 MW. O subsistema Nordeste registrou elevação de 3,09% no consumo de energia. No último dia 23, o consumo foi de 5.962 MW. (Canal Energia - 24.09.2002)

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2- Consumo de energia cai 5,2% em MT

A população mato-grossense continua gastando menos energia, apesar do fim do racionamento. Comparando o período de janeiro a junho de 2001, a Centrais Elétricas Mato-grossenses (Rede/Cemat) obteve no mesmo intervalo de tempo deste ano um decréscimo de 5,2% no fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso. De acordo com o Gerente do Departamento de Mercado da Rede/Cemat, Wagner Gentil, nos primeiros seis meses do ano passado o consumo de energia no Estado foi de 1.608.202 MWh, sendo que no mesmo período deste ano o consumo registrado foi de 1.524.976 MWh. As classes comercial e residencial - que neste último caso representa mais da metade dos usuários - foram as principais responsáveis pela queda. A classe residencial, por exemplo, registrou uma redução de 12,7% comparada com os primeiros meses de janeiro a junho de 2001, quando o consumo foi de 603.665 MWh. No mesmo período deste ano, o consumo foi de 527.06. A classe comercial apresentou decréscimo de - 7,6 %. Em compensação, a classe industrial - menos penalizada e que está em franco desenvolvimento - apresentou taxa de crescimento positivo de 8,7%. Outra classe que também registrou crescimento foi a rural que teve um aumento de 5,9%. (Diário de Cuiabá - 25.09.2002)

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3- Temporal em Belo Horizonte deixa mais de 30 mil consumidores sem luz

As fortes chuvas que atingiram a região metropolitana de Belo Horizonte afetaram a rede elétrica da Cemig. Na manhã desta terça-feira, dia 24 de setembro, cerca de três mil consumidores ainda estavam sem energia. O Centro de Operação de Distribuição da Cemig prometeu restabelecer o fornecimento ainda hoje. Durante toda a noite, 66 equipes da Cemig, envolvendo 150 pessoas, trabalharam para restabelecer o fornecimento da energia. Segundo informações do serviço de meteorologia da companhia, no período entre 19:30 horas e 21 horas de ontem, mais de 600 raios caíram na região metropolitana da capital mineira. No total, cerca de 30 mil consumidores ficaram sem energia. Os desligamentos foram causados por objetos e galhos de árvores que atingiram a rede. As regiões mais atingidas foram Betim, Contagem, Ibirité, Sabará, Ribeirão das Neves e Belo Horizonte. Na capital, os bairros que mais sofreram em conseqüências das chuvas foram Nova Suíça, Padre Eustáquio, Sagrada Família, Horto e São Gabriel. (Canal Energia - 24.09.2002)

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4- Região Norte está com 31,36% de sua capacidade

A região Norte está com 31,36% de sua capacidade. A redução, de 1,81% em um dia, foi a maior entre os submercados do país. A hidrelétrica de Turcuruí registra índice de 39,83%. (Canal Energia - 24.09.2002)

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5- Reservatórios do Nordeste estão com 34,91% da capacidade

A redução na região Nordeste foi de 0,85% em comparação com o dia anterior. Os reservatórios da região estão com 34,91% da capacidade, 23,74% acima da curva de aversão ao risco. A usina de Sobradinho registra índice de 23,91%. (Canal Energia - 24.09.2002)

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6- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste atingem 51,65% em setembro

A região Sudeste/Centro-Oeste não apresentou variação nos níveis em relação ao dia anterior, interrompendo a curva de queda que vinha apresentando. Os reservatórios estão com 51,65% da capacidade, ficando 21,25% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Furnas e Nova Ponte registram índice de 66,61% e 52,04%, respectivamente. (Canal Energia - 24.09.2002)

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7- Região Sul está com 73,99% de sua capacidade de armazenamento

A região Sul está com 73,99% de sua capacidade de armazenamento, registrando um aumento de 1,46% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de G. B. Munhoz está com 69,99% de sua capacidade. (Canal Energia - 24.09.2002)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Furnas anunciará lista de devedores

Furnas Centrais Elétricas promete divulgar no dia 1o de outubro um levantamento das distribuidoras de energia que estão com pagamentos em atraso. O diretor financeiro Márcio Nunes confirmou ontem, por meio da assessoria de imprensa da estatal, que a Eletropaulo é uma das principais devedoras no setor privado, com débitos da ordem de US$ 60 mi. Procurada pelo Jornal do Commercio, a distribuidora paulista não quis se manifestar sobre o assunto. Furnas, por sua vez, não quis entrar em detalhes sobre as dívidas que têm a receber para não correr o risco de atrapalhar as negociações com os credores, iniciadas depois que a estatal ameaçou cobrar na Justiça os pagamentos, na semana passada. A Light pagou o que devia - R$ 88 mi, em atraso desde 30 de agosto - na sexta-feira passada e outras companhias estariam para fazer o mesmo nas próximas semanas. Na semana passada, Márcio Nunes disse compreender que a Light passava por um momento difícil. Entre os grandes devedores estatais de Furnas estariam a Celg, de Goiás, com uma dívida de R$ 600 mi, e a CEB, do Distrito Federal, com R$ 250 mi. (Jornal do Commercio - 25.09.2002)

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2- Dólar e consumo baixo fazem elétricas atrasar R$ 2,2 bi

Pressionadas pela alta do dólar, pela maior inadimplência e pela queda no consumo desde o início do racionamento, as distribuidoras de energia acumulam uma dívida de ao menos R$ 2,2 bi com as geradoras. O valor é referente a contas de fornecimento que estão em atraso -algumas delas há mais de dez anos. É o que revela levantamento exclusivo feito pela Folha com as cinco maiores geradoras do país. Proporcionalmente, a pior situação é da estatal federal Eletronorte, subsidiária da Eletrobrás. Três distribuidoras - as únicas privadas na região a que ela atende- têm faturas em atraso que somam R$ 290 mi. Estão em débito a Cemar (R$ 110 mi), que sofre intervenção da Aneel, a Celpa e a Celtins -ambas controladas pelo privado Grupo Rede, cuja dívida é de R$ 90 mi. Também deve a companhia a estatal CEA (R$ 90 mi), do Amapá. A dívida mais elevada, no entanto, é a que distribuidoras têm com a maior geradora do país. Furnas, também subsidiária da Eletrobrás, tem contas em atraso no valor de R$ 1,2 bi. Entre as empresas de geração consultadas, apenas duas não sofrem com a inadimplência de seus clientes: a estatal paulista Cesp e a federal Chesf. (Folha de São Paulo - 25.09.2002)

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3- Projetos já chegam a R$ 7 bi no Nordeste

O Nordeste poderá receber R$ 7 bi em investimentos públicos e privados para o setor de energia elétrica até 2006. Os projetos já foram autorizados pela Aneel. A maior parte dos recursos deverá ser aplicada em geração e R$ 1,1 bi em transmissão. Os números foram apresentados ontem ao governador de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos, pelo presidente do ONS, Mário Santos, e pelo presidente da Chesf, Mozart Siqueira Campos. Eles foram ao Palácio do Governo traçar um panorama do setor elétrico na região e no País a pedido do governador. De acordo com Santos, com a realização dos investimentos, a médio e longo prazos a capacidade instalada da região será de 24 mil MW, 19 mil MW a mais que a atual. Ele não descartou, porém, a possibilidade de um eventual racionamento de energia elétrica no caso de uma nova seca mais grave do que a ocorrida no ano passado. (Gazeta Mercantil - 25.09.2002)

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4- Celesc voltará a investir

O presidente da Celesc, José Fernando Faraco, disse que a empresa terá condições de voltar a investir. A prioridade serão projetos de geração de energia, pois a produção da empresa ainda é muito pequena. "Vamos recuperar participações em geradoras que foram reduzidas por não termos capacidade de pagamento", destacou. Entre os projetos estão as hidrelétricas de Campos Novos (SC) e Dona Francisca (RS). O presidente da Celesc observou que, para obter a federalização da dívida, o governo catarinense impôs mudanças significativas na companhia. A gestão tornou-se mais independente e a empresa aderiu ao Nível 2 de governança corporativa da Bovespa. Falta, ainda, completar o processo de cisão exigido pela Aneel. A Assembléia Legislativa não aprovou o modelo previsto pelo órgão regulador para a desverticalização: uma holding pura com subsidiárias embaixo. Em vez disso, os parlamentares mantiveram como holding a distribuidora, com subsidiárias de geração e telecomunicações. Faraco espera que a desverticalização ocorra até maio. (Valor - 25.09.2002)

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5- CVM vai investigar operação da Cemig

A CVM está investigando denúncia feita por um grupo de conselheiros de administração representando os minoritários da Cemig sobre uma possível relação irregular entre a empresa e o Governo de Minas Gerais. O presidente da CVM, Luiz Leonardo Cantidiano, não quis confirmar o nome da estatal mineira - assegurado entretanto por várias fontes do mercado, inclusive os minoritários -, mas disse que a investigação da denúncia é um exemplo de que a autarquia está zelando pelo interesse das empresas e seus acionistas, seja do setor público ou privado. Cantidiano disse que a autarquia recebeu há três dias a denúncia sobre abuso de controle "numa empresa estatal estadual de capital misto". Os minoritários questionam o não pagamento efetuado pelo Governo mineiro de R$ 1,6 bi em dívida com a Cemig, referente à CRC, definida há um ano pela Aneel junto às estatais de energia elétrica. O não-pagamento pelo Governo de Minas, que está negociando a federalização da dívida, é entendido pelos minoritários como transferência indevida de recursos da Cemig para os cofres do Estado. A Cemig informou ontem que desconhece a investigação da CVM e está buscando maiores informações sobre o assunto. Cantidiano abordou o assunto durante palestra na Associação Comercial do Rio. Sua preocupação refere-se, segundo explicou, às afirmações de "um assessor de candidato" publicadas hoje na imprensa de que determinada empresa não poderá ter lucro excessivo ou deixar de cumprir sua função social. (Jornal do Commercio - 25.09.2002)

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6- Eletropaulo tem melhor telemarketing do ano passado

Criada no primeiro dia do racionamento de energia em 2001, em 4 de junho do ano passado, o call center especial da Eletropaulo recebeu ontem o prêmio de Melhor Empresa com Telemarketing próprio ou terceirizado, durante cerimônia do II Prêmio ABT de Telemarketing, em São Paulo. Com investimento de R$ 6 mi, a distribuidora criou o serviço exclusivamente para atender aos clientes sobre as principais dúvidas relacionadas à crise de energia elétrica no País. Entre elas, solicitações de revisão de metas de consumo, reclamações de cortes de fornecimento por ultrapassagens das mesmas e dicas de redução de consumo. Foram acionados 500 atendentes e 230 posições, e a média de ligações era de 250 mil chamadas por mês. Além disso, outras 100 pessoas atuavam no suporte técnico. (Jornal do Commercio - 25.09.2002)

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7- Rio vai ganhar mais 35 mil pontos de luz

As ruas do Rio vão ganhar 35 mil novos pontos de luz e 210 mil lâmpadas a vapor de mercúrio serão substituídas por lâmpadas a vapor de sódio. Apesar de considerar a cidade bem iluminada, o presidente da Rioluz, Nelson Coutinho, anunciou que serão investidos R$ 60 mi nesse projeto. O dinheiro para o Programa de Eficientização da Iluminação Pública (Reluz) virá de financiamento da Eletrobrás. Em nota oficial, Coutinho disse que a cidade tem a segunda rede em número de pontos de luz e a primeira, em potência instalada. O engenheiro e funcionário da RioLuz Victor Hugo Pelegrino de Medeiros tem um estudo, no entanto, mostrando que a iluminação pública do Rio está defasada e pode estar favorecendo a ação dos bandidos. "Após o término do racionamento, religamos e fizemos a manutenção dos pontos apagados. Executamos a tarefa desde o início deste ano e concluímos a revisão, que abrangeu quase seis mil (30%) dos logradouros do Rio. Em média temos entre 300 e 400 lâmpadas queimadas por dia o que gera uma demanda de reposição de nove mil a 12 mil lâmpadas/mês. Gastamos, nos últimos dois anos, R$ 9,2 mi em manutenção", informou Coutinho. (O Globo - 25.09.2002)

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8- Light tem estabelecidas receitas pelo investimento na subestação Nilo Peçanha

A Light Serviços de Eletricidade terá uma receita anual permitida de R$ 806,5 mil pelos investimentos que fez no reforço das instalações da subestação Nilo Peçanha, localizada no município de Piraí, no Rio de Janeiro. No projeto de melhoria, a empresa instalou um banco de transformadores monofásicos 230/138 kV, de 66,6 MVA cada, além de uma unidade reserva. Os equipamentos entraram em operação comercial em dezembro do ano passado. A resolução n° 522 da Aneel, publicada nesta terça-feira, dia 24 de setembro no Diário Oficial da União, estabelece que a parcela vai vigorar durante os primeiros 15 anos do serviço. A parcela para os 15 anos posteriores será de R$ 403,2 mil. A resolução estabelece, a partir de 1° de julho deste ano, o valor da parcela em R$ 834,6 mil. A este valor será aplicado um adicional de 2,699% a partir de janeiro de 2003, relativo à cota da RGR. Para o período entre 1° de setembro a 31 de dezembro de 2002, a empresa terá uma receita, em quatro parcelas, de R$ 580,6 mil. (Canal Energia - 24.09.2002)

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9- Fitch emite rating para emissão de notas promissórias da Tractebel Energia

A agência de classificação de risco Fitch atribuiu rating nacional de curto prazo F1+(bra) à emissão de R$ 260 milhões em notas promissórias pela Tractebel Energia. A agência também confirmou os ratings nacionais de curto e longo prazo da geradora, em F1+(bra) e AA(bra), respectivamente, com perspectivas estáveis para ambos os créditos. Segundo o comunicado, o desempenho da geradora tem sido forte e deve continuar assim. Os recursos obtidos com a emissão das notas promissórias, com prazo de vencimento em 179 dias, serão destinados à liquidação do mesmo montante em notas com vencimento em outubro deste ano. Estes títulos foram emitidos em abril deste ano para garantir liquidez à empresa, em função dos constantes atrasos na liquidação do MAE. A maior geradora privada do país tem a receber no mercado spot R$ 744 mi em receitas, oriundas das vendas de energia naquele âmbito em 2001. Apesar da falta de liquidação das transações comerciais entre os agentes, a Tractebel Energia incorporou no Ebtida do último exercício R$ 1,3 bi relativo às receitas do MAE. (Canal Energia - 25.09.2002)

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financiamento

1- CGSE discute formatação dos leilões de compra pelas distribuidoras

A CGSE se reúne nesta terça-feira, dia 24 de setembro, a partir das 14:30 horas, em Brasília, no Ministério de Minas e Energia. Na reunião, será feita uma avaliação os resultados do leilão de energia das estatais e discutir os próximos do processo de liberação do mercado, como a formatação dos leilões de compra de energia pelas distribuidoras. Também está na pauta da reunião a formação do grupo de trabalho que vai analisar o processo de revisão tarifária das distribuidoras em 2003 e 2004. Integrantes dos ministérios da Fazenda, do Planejamento, Meio Ambiente e Casa Civil participam da reunião. (Canal Energia - 24.09.2002)

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2- Tractebel Energia fecha venda de 17,315 milhões de MWh com distribuidoras de São Paulo

A Tractebel Energia, junto com a CPFL e a CPFL Piratininga, divulgaram nesta quarta-feira, dia 25 de setembro, como fato relevante, a assinatura dos contratos de compra e venda de energia. O contrato envolve a negociação de 17.315.179 MWh, com prazos de suprimento de sete anos. O fornecimento cobrirá os períodos de 1º de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2010 e de 23 de outubro de 2003 a 31 de dezembro de 2010. (Canal Energia - 25.09.2002)

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financiamento

1- Dólar comercial abre com queda de 2,51% e atinge R$ 3,6850

O dólar comercial abriu as operações com expressiva queda de 2,51% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,6750 na compra e a R$ 3,6850 na venda. O mercado realiza lucros e se ajusta após a forte alta de ontem. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F tinham recuo de 2,65%, projetando a moeda a R$ 3,665. Ontem, o dólar comercial encerrou com cotações recordes na história do Plano Real. Novos rumores eleitorais e o vencimento de US$ 1,516 bi em títulos cambiais pressionaram os negócios. A moeda encerrou o dia com valorização de 5,88%, a R$ 3,7700 na compra e a R$ 3,7800 na venda, acima do peso argentino. Além de realizar lucros, hoje o mercado repercute duas novas pesquisas eleitorais. A do Ibope mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 41% e José Serra com 18%. A soma das intenções de voto de todos os adversários de Lula é de 45%. A do Vox Populi também aponta 41% para Lula e Serra aparece com 19%. A soma dos rivais do petista chega a 48%. Ambos os resultados indicam a realização de segundo turno, uma das preocupações do mercado. (Gazeta Mercantil - 25.09.2002)

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2- Déficit em agosto é de R$ 4,7 bi

No período de 12 meses, o resultado primário do setor público ficou em 3,54% do PIB. O setor público consolidado registrou, em agosto, déficit nominal de R$ 4,715 bi. O resultado deriva do pagamento de R$ 9,191 bi de juros, compensando por um superávit primário de R$ 4,476 bi. Os números foram apresentados ontem pelo chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, que destacou o forte superávit primário obtido no período, impulsionado pelo bom desempenho das empresas estatais. Somente as estatais federais apresentaram superávit de R$ 2,220 bilhões em agosto deste ano, contra R$ 277 mi em igual mês do ano passado. "O resultado das estatais é o melhor de toda a série", disse Lopes. (Gazeta Mercantil - 25.09.2002)

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3- Desemprego cresce para 18,3% em agosto

Apesar de pequeno, o crescimento do desemprego na Região Metropolitana de São Paulo em agosto quebra trajetória de recuos consecutivos dos últimos três meses, além de romper tradição de sazonalidade que indica recuperação do emprego no segundo semestre, com o aquecimento da economia. Em agosto, o desemprego apresentou leve crescimento de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior. De acordo com a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a taxa de desemprego passou de 18,1% da População Economicamente ativa (PEA), em julho, para 18,3% em agosto. Apesar da criação de 12 mil postos de trabalho no mês, a incorporação de 38 mil pessoas na força de trabalho resultou num acréscimo do número de desempregados em 26 mil. No total, a RMSP registrou em agosto 1,736 milhão de pessoas sem emprego. O nível de ocupação teve ligeira alta de 0,2%. (Gazeta Mercantil - 25.09.2002)

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4- Taxas de juros futuros sobem e risco-país fica em 2.206 pontos

As taxas de juros futuros tiveram alta na BM&F. Entre os contratos mais negociados, o de outubro passou de 18,11% para 18,15% ao ano. A taxa para janeiro de 2003 foi de 21,83% para 22,09% ao ano. Já no mercado internacional, houve poucas operações com títulos da dívida soberana. O C-Bond, o papel brasileiro mais negociado subiu 0,98% e valia US$ 0,513. O Global 04 caiu 1,33% e era negociado a US$ 0,83. O Global 08 cedeu 16,42% para US$ 0,496. "Os títulos de curto prazo só não caem mais porque o BC tem recomprado os papéis", disse um diretor de tesouraria de um banco estrangeiro. O risco-país, medido pelo índice Embi do JP Morgan, subiu 0,91% e estava em 2.206 pontos básicos. Isso quer dizer que o Brasil tem de pagar 22% a mais do que a remuneração dos títulos americanos para obter empréstimos internacionais. (Gazeta Mercantil - 25.09.2002)

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gás e termoelétricas

1- Petrobras critica falta de definições

O presidente da Petrobras, Francisco Gros, criticou ontem a falta de definições nas regulamentações das áreas de petróleo e de energia elétrica que, na opinião dele, estão dificultando os investimentos. Segundo Gros, a Petrobras devolveu ontem dois blocos importantes, entre os que haviam sido obtidos na primeira rodada de licitações de área de exploração, cumprindo, dessa forma, as regras definidas neste processo. "Entendemos a lógica da regulamentação, pela qual quem tomou áreas tem de investir para desenvolvê-la e, se não o fizer, tem de devolvê-la para a União para que outros, mais competentes, o façam", disse Gros. Mas acrescentou: "Quando tem gente indo embora, é preciso verificar se as condições de atração de investimentos estão sendo adequadas." (Jornal do Commercio - 25.09.2002)

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2- Gros afirma que conjuntura do setor não favorece investimentos

O presidente da Petrobras, Francisco Gros, afirmou que a conjuntura atual do setor elétrico não recomenda os investimentos. O setor elétrico vive uma situação de demanda retraída, ao mesmo tempo em que os reservatórios de usinas hidrelétricas apresentam mais de 50% de nível de enchimento, apesar de o Sudeste/Centro-Oeste estar atravessando o período de estiagem. Além disso, a energia produzida pelas termelétricas, em função das características destes projetos, é mais cara - US$ 39 por MWh, contra US$ 31 por MWh das hidrelétricas. Gros considera essencial que o País possua uma variedade de fontes de energia, que o livre da excessiva dependência das hidrelétricas. As hidrelétricas respondem por 93% da matriz energética, proporcionando uma energia limpa, barata e renovável. Ainda assim, segundo Gros, ocorre que a cada 30 ou 40 anos não chove. Segundo ele, o País viveu uma crise climática no início dos anos 50 e outra, a maior em 70 anos, em 2001, que resultou no racionamento de energia elétrica. "Por isso, é imprudência termos um sistema em que 93% da oferta de energia dependem das chuvas", explicou. (Jornal do Commercio - 25.09.2002)

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3- Gaúchos negociam óleo e gás na Bolívia

Quinze empresas gaúchas iniciaram ontem, em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, uma rodada de negócios organizada pela Rede Gaúcha de Fornecedores de Base Tecnológica para o Setor de Petróleo e Gás Natural, a Petro-RS, programa da Secretaria da Ciência de Tecnologia (SCT). As empresas Altus, Coester, Borghetti, CTMC, Dambroz, ETM, Elipse, Expansul, Fockink, Intecnial, Soder, Trafo, Trigas, Weatherford e Weco estão viajando como um time: reunidas na SCT na semana passada, expuseram suas áreas de atuação e definiram uma estratégia comum nas agendas em Santa Cruz de La Sierra, cidade que concentra as principais empresas que atuam no setor de óleo e gás natural da Bolívia. Segundo Marcelo Lopes, coordenador da Petro-RS, o objetivo da missão é abocanhar uma fatia dos US$ 450 mi que a Petrobras Bolívia pretende investir ainda neste ano. (Gazeta Mercantil - 25.09.2002)

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4- CNPE anuncia resolução que trata da retomada do projeto de Angra III

O CNPE divulgou nesta terça-feira, dia 24 de setembro, o texto da resolução que estabelece as condições para a retomada do empreendimento de Angra III pela Eletronuclear. Todos os procedimentos serão adotados, segundo o texto, levando-se em conta a data de 2008 para a entrada em operação comercial. O documento determina que, até maio de 2003, o grupo de acompanhamento das ações da estatal deverá apresentar ao CNPE um relatório no qual será baseada a decisão de continuidade do projeto. Todos os procedimentos serão adotados, segundo o texto, levando-se em conta a data de 2008 para a entrada em operação comercial. (Canal Energia - 24.09.2002)

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internacional

1- Accord pronta para expandir operações comerciais na Europa

A Accord, subsidiária da Centrica, está para entrar no mercado atacadista europeu de energia, disse o fornecedor inglês de energia nesta terça-feira. A Accord está inicialmente interessada na Alemanha, França e nos países do Benelux, em razão da liquidez apresentada nestes mercados, disse a Centrica. Os negócios a serem feitos nestes países complementarão a "joint venture" que a Centrica possui com a Luminus, que atualmente abastece mais de 600.000 consumidores na Bélgica. "A Centrica está comprometida em trabalhar com parceiros para desenvolver a infra-estrutura e as atividades que darão suporte às práticas competitivas assim que os mercados forem liberalizados", disse Andreas Schober, representante da comerciante européia Centrica. "A Accord possui uma ampla experiência devido ao seu vasto portfólio, procurando agora adquirir novas experiências nestes mercados, construindo gradualmente suas atividades de comércio para dar suporte às demandas de nossos novos consumidores." (Platts - 24.09.02)

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2- Associação de Consumidores de Energia da Alemanha questiona alta demasiada dos preços

Os preços de energia na Alemanha devem descer, já que não há justificativa alguma para os atuais elevados patamares apresentados pelos mesmos, disse a Associação Alemã de Consumidores de Energia nesta terça-feira. Geradoras dizem que as taxas impostas pelo Governo e os custos com a construção de novas plantas levaram a um acréscimo nos preços. No entanto, a Associação de consumidores disse que pesquisas por ela feitas provam que a causa apresentada pelas geradoras não é válida e pediram às autoridades que avaliem criticamente os movimentos dos preços. "Os preços de energia vêm subindo desde agosto de 2000", disse o representante da Associação, Albert Peters, afirmando ainda ser um "absurdo" que os consumidores paguem pela construção de novas plantas. (Platts - 24.09.02)

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3- Repsol YPF eleva em 30% sua presença no setor de gás natural em Trinidad e Tobago

A Repsol YPF anunciou ontem seu interesse em elevar de 10% para 30% sua participação no campo de gás Iron Horse em Trinidad e Tobago, controlado pela britânica BP. Este anúncio coincidiu com o descobrimento de reservas de 28 bilhões de metros cúbicos de gás (equivalente a 18 meses de consumo na Espanha) neste mesmo campo. Com uma maior participação no setor de gás do Caribe, a petroleira triplicaria sua produção e reservas no país. A Repsol YPF possuía há quase um ano 10% do campo Iron Horse (Caballo de Hierro) e quando os adquiriu, preservou seu direito de exercer uma opção de compra por 20% a mais das atividades produtivas da BP em Trinidad e Tobago, sócia da companhia espanhola nos negócios de gás natural e gás líquido de petróleo no país caribenho. O controle do campo está justamente nas mão da petroleira britânica. Com a descoberta de novas reservas no campo, a Repsol YPF notificou sua sócia a intenção de aumentar sua participação. Fontes da petroleira indicaram que o valor da operação não será informado até que o acordo seja fechado, posto que há uma cláusula de confidencialidade que, caso seja rompida, pode dar à BP a razão que necessita para evitar o aumento da participação da Repsol YPF. (El Pais - 25.09.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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