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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 962 - 18 de setembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

regulação

1- Grupo de estudo avaliará medida da Aneel

O CNPE receberá, até o dia 30 de novembro, um estudo sobre o impacto no mercado da nova base de cálculo para a revisão periódica das tarifas de energia elétrica, definida pela Aneel. O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide não descartou a possibilidade de ser alterada a resolução editada pela agência, duas semanas atrás, estabelecendo a metodologia para essa revisão tarifária. Segundo o ministro, o papel da Aneel é regular e adotar as políticas públicas que são definidas pelo governo. Portanto, em seu entender, "não se está invadindo nem invalidando a resolução da Aneel". O ministro garantiu ainda que o CNPE não desautorizou a Aneel ao determinar um reexame de uma das regras que serão usadas na revisão tarifária das distribuidoras de eletricidade. Ele lembrou que a metodologia escolhida pela agência de avaliação das empresas pelo valor de mercado é usada em diversos países e foi adotada com cuidado, mas disse considerar natural esse exame mais aprofundado de eventuais impactos da metodologia já que está havendo insinuações, segundo ele, de que poderiam ocorrer efeitos negativos. Ele apoiou a reação da Aneel de contestar a manifestação de surpresa das empresas ante o anúncio da metodologia. (O Estado de São Paulo - 18.09.2002)

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2- Compensação nas tarifas é definida pela Aneel

A Aneel estabeleceu os procedimentos contábeis e critérios de compensação nas tarifas de fornecimento de energia das distribuidoras decorrentes da nova classificação de consumidor de baixa renda. A resolução nº 514 foi publicada no Diário Oficial de ontem. Os valores definidos correspondem à diferença do faturamento que decorreria da aplicação dos critérios vigentes para cada distribuidora com as novas regras estabelecidas pela agência reguladora. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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3- Tarifas entre Celg e quatro concessionárias são estabelecidas pela Aneel

As tarifas vinculadas aos montantes de energia e demanda de potência estabelecidos entre a Celg e outras quatro distribuidoras foram homologadas pela Aneel na semana passada, por meio da resolução n° 506. A resolução define as tarifas com a Coelba, a Cemig, a Enersul, a Cemat, a Celtins e a Chesp. Os novos valores valem até o dia 11 de setembro de 2003. Por exemplo, uma das tarifas de demanda entre a Celg (vendedora) e a Coelba, Cemig, Enersul e Cemat (compradoras) ficará em R$ 9,60/KW, já a tarifa de energia fica estabelecida em R$ 28,13 MWh. Depois do dia 12 de setembro de 2003, os valores ficam em, respectivamente, R$ 9,59/KW e R$ 28,11 MWh. (Canal Energia - 17.09.2002)

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4- Aneel publica resolução que compensa perdas por sobrecarga em equipamentos

O Diário Oficial da União publicou nesta terça-feira, dia 17 de setembro, resolução n° 513 da Aneel, que estabelece os procedimentos para determinar o adicional financeiro por causa de sobrecargas nas instalações de transmissão do sistema elétrico. O objetivo da medida é compensar as empresas pela perda de vida útil dos equipamentos integrantes ou não da rede básica. (Canal Energia - 17.09.2002)

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risco e racionamento

1- Horário de verão será mais curto este ano

O horário de verão este ano vai começar somente em novembro, provavelmente no primeiro fim de semana depois do segundo turno das eleições. A afirmação foi feita ontem pelo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide. O presidente do TSE, ministro Nelson Jobim, solicitou ao Palácio do Planalto que adiasse o início do horário de verão para depois das eleições, porque, caso contrário, seria necessário reprogramar as urnas eletrônicas, por causa das diferenças de fusos horários. "O horário de verão será mais curto, começa depois das eleições e termina no início de fevereiro", anunciou Gomide, ao explicar que há folga no suprimento de energia elétrica. (O Globo - 18.09.2002)

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2- Eletrosul conscientiza contra as queimadas

A campanha contra queimadas "Quando Você faz Queimada, pode deixar muita Gente no Escuro" desenvolvida pela Eletrosul já atingiu quatro municípios de Mato Grosso do Sul. Equipes da empresa foram a Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Água Clara e Dourado e distribuíram kits para proprietários de fazendas, restaurantes, sítios, postos de abastecimento, pousadas e hotéis localizados ao longo das linhas e transmissão. Segundo o gerente da Eletrosul no Estado, Airton Silveira, a campanha tem dado bons resultados e um exemplo disso foi que em 2001 não houve queimadas próximas às linhas que pudessem causar corte de energia. "Conscientizando as pessoas, e principalmente, os proprietários de fazendas que fazem limite com as linhas de transmissão e subestações vamos conseguir evitar maiores prejuízos à população", afirma. Desde 1980 a Eletrosul realizada campanhas anuais de conscientização sobre as conseqüências das queimadas, que além de destruir a mata nativa causa prejuízos ao fornecimento de energia para a população. Desde julho de 1998, realizar queimadas em corredorres de energia elétrica é crime. (Jornal do Commercio - 18.09.2002)

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3- Demanda de energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste cresce 2,40%

O subsistema Sudeste/Centro-Oeste foi o único a apresentar aumento de demanda de energia na última segunda-feira, dia 16 de setembro. Com relação à segunda-feira anterior, a região apresentou elevação de 2,40% no consumo, atingindo 24.930 MW de demanda, valor 7,35% menor que o indicado pela curva de aversão ao risco. O Sul apresentou queda na demanda de aproximadamente 2,37%, com 6.872 MW. Este valor fica 1,24% abaixo da curva de aversão ao risco do ONS. Na região Norte, a demanda caiu 1,91%. Ontem, o consumo chegou a 2.613 MW. O subsistema Nordeste registrou queda de 1,48% no consumo de energia. No último dia 16, o consumo foi de 5.783 MW, pouco menor que os 5.870 MW do dia 9. (Canal Energia - 17.09.2002)

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4- Norte tem 34,73% de sua capacidade armazenada

A região Norte está com 34,73% de sua capacidade, uma redução de 1,58% em relação ao dia anterior. A hidrelétrica de Tucuruí registra índice de 44,96% de sua capacidade. (Canal Energia - 17.09.2002)

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5- Queda na região Nordeste foi de 0,85%

A queda na região Nordeste foi de 0,85% em um dia. Os níveis dos reservatórios estão em 37,10%, ficando 25,83% acima da curva de aversão ao risco prevista pelo ONS. A usina de Sobradinho registra 25,64% de sua capacidade. (Canal Energia - 17.09.2002)

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6- Reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste estão 20,58% acima da curva de aversão ao risco

A capacidade de armazenamento está em 52,45% na região Sudeste/Centro-Oeste, uma queda de 0,41% em um dia. Os reservatórios da região estão 20,58% acima da curva de aversão ao risco. As usinas de Nova Ponte e Furnas registram, repectivamente, 52,34% e 67,64% de sua capacidade. (Canal Energia - 17.09.2002)

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7- Região Sul tem variação positiva nos níveis dos reservatórios

A região Sul foi, novamente, a única a ter variação positiva nos níveis dos reservatórios, de 1,83% em comparação com o dia anterior. A capacidade de armazenamento no subsistema chega a 61,71%. Na hidrelétrica de Salto Santiago, o índice está em 47,57%. (Canal Energia - 17.09.2002)

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8- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Light tem dívida de R$ 60 mi com Furnas

Segundo divulgado hoje na Coluna do jornalista Ancelmo Gois no jornal O Globo, a Light deixou de pagar a energia que compra de Furnas. É a primeira vez que isso acontece desde 1996, quando a francesa EDF assumiu a empresa. A dívida beira R$ 60 mi e a empresa alega dificuldade momentânea de caixa. (O Globo - 18.09.2002)

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2- CPFL cria canal exclusivo para integrar área de pesquisa e desenvolvimento

Como forma de estimular projetos de pesquisa e desenvolvimento, a CPFL decidiu criar um canal de comunicação entre o corpo técnico da empresa e diferentes instituições e centros de pesquisa. As ações da área estão vinculadas ao planejamento estratégico da companhia, que pretende, com o novo canal, reduzir esforços e o custo operacional dos projetos. "Para a CPFL pesquisa e desenvolvimento é negócio, é produto", afirma José Otávio Simões, coordenador dos produtos de eficiência energética da CPFL. Com a iniciativa, o objetivo da empresa é transformar os resultados em produtos, sejam internos ou externos. "Esses produtos serão patenteados ou terão o devido registro de software", conta Simões. Além de diminuir esforços e custos, o novo canal objetiva, de acordo com o coordenador, inserir novas tecnologias ao acervo da CPFL, melhorando serviços e aumentando a qualidade da energia. A transferência dos parceiros para a área produtiva facilitará a democratização dos projetos, na opinião dele. (Canal Energia - 18.09.2002)

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3- Enerpeixe retomará obras de usina

O consórcio Enerpeixe, construtor da usina hidrelétrica Peixe Angical, poderá retomar as obras do empreendimento. O pedido de reconsideração de parte da decisão do desembargador federal e presidente do TRF, Catão Alves, que suspendeu o processo de licenciamento da usina e transferiu sua competência ao Ibama, já foi apreciado pela juíza da 1a Vara Federal, Denise Drumond. (Jornal do Commercio - 18.09.2002)

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4- Sebrae-RJ investirá R$ 2,2 mi no programa Energia Brasil

Numa parceria com instituições técnicas e distribuidoras de energia, o Sebrae do Rio de Janeiro acerta os últimos detalhes para a implantação no Estado do programa Energia Brasil, voltado para o aumento da competitividade e a adoção de soluções energéticas em micro, pequenas e médias empresas. De acordo com Ricardo Wargas, coordenador do programa de eficiência energética da entidade, serão investidos R$ 2,2 mi na iniciativa, financiada por recursos da Eletrobrás, do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e do próprio Sebrae. Segundo o coordenador, a expectativa é de que 115 mil micros, pequenas e médias empresas do Estado participem do Energia Brasil. (Canal Energia - 17.09.2002)

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financiamento

1- Leilão de energia das federais é adiado mais uma vez

O leilão de energia das federais não poderá ter continuidade nesta quarta-feira, dia 18 de setembro. Segundo informações do MAE, a impossibilidade de realizar todos os testes e adequações necessárias ao sistema desenvolvido pelo Banco do Brasil e a pendência judicial determinaram o adiamento da operação. Na ocorrência encaminhada ao MAE na última terça-feira, dia 17, o Banco do Brasil esclarece que o problema ocorreu devido ao grande interesse pelo leilão, superando os parâmetros estabelecidos para a realização do negócio. De acordo com o documento, o sistema tinha uma estrutura tecnológica para atender de 200 a 400 compradores. Com isso, o banco está redimensionando a infra-estrutura tecnológica do sistema para atender ao novo patamar de demanda, com o intuito de "realizar o leilão de energia com os mesmos padrões de agilidade e segurança que caracterizam os produtos do BB". A nova data para a realização do leilão será divulgado pelo MAE através de comunicado. (Canal Energia - 18.09.2002)

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2- CPFL monta empresa de comercialização

A CPFL Energia acaba de constituir sua empresa comercializadora de energia para atuar no mercado livre. Essa constituição faz parte da reestruturação das empresas controladas pelo grupo VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Correa) que, concluída há poucos dias, implicou na criação da holding CPFL Energia com três braços: os investimentos em geração, distribuição e comercialização. Em três semanas de operação, a nova empresa, chamada CPFL Comercialização Brasil e com sede em Campinas (interior de São Paulo), acumulou vendas totais de 400 MW médios que serão entregues a partir de janeiro de 2003. Esse volume corresponde a cerca de 3,6 milhões de MWh para o ano. "São contratos com prazo de um a oito anos que já estão assinados. O grosso da energia, porém, foi vendido por prazo médio de sete anos", conta Paulo César Tavares, vice-presidente de gestão de energia da CPFL. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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3- Formalização da CPFL Comercialização exigiu a aquisição de comercializadora

A formalização da CPFL Comercialização exigiu a aquisição de uma outra comercializadora, cujo nome Tavares não revela. "Era uma comercializadora recém-autorizada pela Aneel, mas que nunca havia operado", diz ele. "A aquisição nos permitiu agilizar a etapa mais demorada da constituição, que é justamente a obtenção da licença junto à Aneel". Segundo ele, esse processo demora cerca de 30 dias. A substituição da razão social por CPFL Comercialização deve ser concluída ainda nesta semana. Segundo Tavares, as fontes de suprimento da nova empresa dividem-se em usinas hidrelétricas (cerca de 50% do volume total vendido), pequenas centrais hidrelétricas, com cerca de 25%, e projetos de co-geração (outros 25%). Apenas 25% da energia elétrica comercializada foi produzida pelo grupo. Cerca de 75%, portanto, foi adquirido de outros produtores. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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4- Suspensão do leilão prejudica geradoras

O cancelamento do leilão na segunda-feira causou um estrago na estratégia das geradoras federais. Os preços mínimos pedidos por lotes, até então guardados a sete chaves, se tornaram públicos e deverão ser mantidos pelas geradoras, já que as regras do leilão não permitem mudanças nos valores. E isso, na avaliação de Mozart Siqueira, presidente da Chesf - uma das geradoras ofertantes -, beneficia os compradores. Os preços pedidos pela Chesf, Eletronorte e Furnas no início do pregão, que variaram entre R$ 41 e R$ 69,95 o MWh, ficaram abaixo do que foi projetado pelo mercado: R$ 70 a R$ 80 o MWh. O objetivo, segundo Siqueira, era estimular uma demanda maior que a oferta, ganhando no ágio. "Em pouco mais de dois minutos, tempo em que o leilão funcionou na segunda, obtivemos um ágio de R$ 1,96 para o lote de quatro anos com entrega no Sudeste", diz o presidente da Chesf. (Valor - 18.09.2002)

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5- Geradoras tentam mudar preços dos lotes

Como os preços do leilão se tornaram públicos, jogando por terra a estratégia das empresas, várias geradoras tentaram ontem mudar os preços da nova oferta. Esbarraram nas regras do leilão, que impede a mudança nos valores. Para o diretor de comercialização da Eletronorte, Jorge Palmeira, se a alguma geradora decidisse pela mudança nos seus preços, todos deveriam ter o mesmo direito. "Nosso preços estavam mais competitivos que os da Chesf e agora, com a unificação dos submercados elétricos, somos concorrentes. Então, ficaremos em desvantagem", afirmou. A Aneel entrou com recurso pedindo a cassação da liminar concedida pela Justiça Federal em Fortaleza que impede o leilão, segundo a sua assessoria de imprensa. A expectativa do MAE é de realizá-lo ainda hoje, a partir das 14 horas, caso as condições operacionais do sistema do Banco do Brasil permitam. Segundo comunicado do MAE, o BB já detectou o problema e estão sendo adotadas as providências para sua solução. A confirmação oficial sobre a continuidade do leilão será divulgada com pelo menos seis horas de antecedência. (Valor - 18.09.2002)

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6- Celesc fecha contrato

As Celesc assina hoje contrato de compra e venda de energia com a empresa Lages Bioenergética, dona da primeira usina de energia movida a biomassa do Estado. O negócio soma R$ 267 mi em 13 anos para a aquisição de 193 mil MWh anuais pela Celesc. A Lages Bioenergética começa a ser construída este ano pela Tractebel Energia e pelo consórcio GeraSerra, formado por madeireiras que fornecerão os resíduos para produção do vapor que moverá as turbinas da usina. A unidade deve entrar em operação em março de 2004, com investimento de R$ 80 milhões e potência de 25 MW. (Valor - 18.09.2002)

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financiamento

1- Ministro prevê superávit de US$ 8,5 bi

Estimulado pelo saldo comercial de US$ 6,3 bi acumulado até a segunda semana de setembro, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Sérgio Amaral, refez suas estimativas, projetando superávit entre US$ 8 bi e US$ 8,5 bi para este ano. A estimativa anterior era de um saldo de US$ 7 bi. O ministro ressaltou que a nova projeção não se deve à devolução, até o final do ano, de 21 aeronaves da TAM. "Tenho dificuldade de prever o saldo comercial pois a cada semana temos um resultado cada vez melhor", disse, empolgado, e minimizando o impacto da forte queda das importações sobre o desempenho da balança comercial deste ano. Segundo ele, quando o cenário "anômalo" terminar, o desempenho positivo das exportações brasileiras será mais evidente. Para Amaral, desaquecimento da demanda mundial e crise argentina são condições negativas passageiras. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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2- Juro deveria diminuir após eleições, diz FMI

A vice-diretora gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Anne Krueger, disse que as taxas de juros do Brasil deveriam cair depois das próximas eleições no País. "Pensamos que a postura de política macroeconômica do Brasil é sustentável no futuro", disse Anne Krueger em coletiva, quando resumiu o relatório anual do FMI. Krueger disse que as taxas de juros do Brasil estão em níveis excessivamente altos. "Acreditamos que o mercado não reagiu à situação macroeconômica subjacente em função das incertezas sobre as eleições. Assim que isso for resolvido, as taxas de juros reais normais devem voltar a existir no Brasil", comentou. Krueger disse ainda que o Brasil seguiu políticas prudentes, tem uma boa trajetória de reformas e um regime de câmbio flutuante. Mas comentou que o País teve má sorte devido à sucessão de choques, como o racionamento de energia, a recessão mundial e os temores eleitorais. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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3- Copom deve manter juros

No início desta tarde, o Comitê de Política Monetária (Copom) anuncia a taxa básica de juros que vai vigorar até o próximo mês. Os juros estão em 18% ao ano e as apostas são de que a taxa permanecerá assim por mais um mês. "Não há o que fazer, desde o último Copom o cenário só piorou", disse Machado, do Banco Fator. As projeções dos contratos futuros negociados na BM&F também indicam a estabilidade dos juros básicos. Entre os mais negociados, o contrato de outubro saiu de 18,08% para 18,01% ao ano. A taxa para janeiro de 2003 passou de 20,99% para 20,89%. No mercado aberto, pela manhã, o BC enxugou em R$ 18,3 milhões o dinheiro que estava em excesso no sistema financeiro. Os recursos serão remunerados com juros de 17,90% ao ano e retornam aos bancos hoje. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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4- Dólar comercial abre em alta de 1,66%, a R$ 3,2990

O dólar comercial iniciou as negociações do dia com forte alta de 1,66% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,2890 na compra e a R$ 3,2990 na venda. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F tinham elevação de 1,47%, projetando a moeda a R$ 3,293. Ontem, a tensão eleitoral persistiu no mercado financeiro. Os investidores mantiveram a posição conservadora ao avaliar a chance de vitória do presidenciável petista Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno. O dólar comercial avançou 0,87%, a R$ 3,2420 na compra e a R$ 3,2250 na venda. Hoje, o mercado repercute a confirmação da tendência de alta da candidatura de Lula pelos dados das pesquisas do Ibope e do Vox Populi. Pelo Ibope, o petista tem 41% e pelo Vox Populi, atinge 42% das intenções de voto. (Valor Online - 18.09.2002)

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gás e termoelétricas

1- CNPE deixa decisão sobre Angra 3 para o próximo governo

A decisão sobre a viabilidade da usina nuclear de Angra 3 está nas mãos do próximo governo. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) baixou ontem resolução que estabelece condicionantes antes que o governo possa autorizar a retomada do empreendimento e marcou para maio de 2003 um encontro para definir a questão. Entre as condições definidas pelo conselho está a determinação clara sobre o que será feito com os rejeitos radioativos de Angra 1 e 2. Hoje, estão em depósitos da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), o que não é considerado como solução definitiva. Além disso, a Eletrobrás deve fazer uma proposta formal de financiamento da usina. A resolução da CNPE estabelece que devem ser tomadas providências relacionadas à contratação de serviços de engenharia, definição de editais para novas licitações e contratos de obras civis e equipamentos importados. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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2- Petrobras avalia alta de preços para outubro

Marcado para ser reajustado no dia 1º de outubro, o preço do gás natural de origem nacional estipulado pela Petrobras às distribuidoras poderá sofrer um aumento de até 21%. A afirmação é do presidente da Gaspetro, Rodolfo Landin. Segundo o executivo que também acumula cargo de diretor gerente da Petrobras, a estatal ainda está estudando se este percentual será totalmente repassado às distribuidoras. "Iremos analisar a possibilidade de pagamento dos compradores (as distribuidoras), e levar em conta a variação dos preços de outros combustíveis alternativos", afirmou Ladin. Ele participou, ontem, do I Fórum de Gás Natural do Rio na Firjan. De acordo com Ladin, atualmente, os preços fixados pela estatal estão em torno de R$ 200/m³. Ainda segundo o diretor, o consumo dos contratos nacionais é de 3 milhões de m³/dia. Participam deste contrato as distribuidoras que atuam no território nacional, com exceção das empresas das regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil, consumidoras do gás boliviano. O executivo ressalta que as distribuidoras daqueles estados já pagam um preço superior pelo gás natural. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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3- CEG anuncia investimentos

Durante o Fórum de Gás Natural, o gerente de Grandes Clientes da CEG, Ricardo Lamassa, anunciou os investimentos da empresa na expansão da rede. Maior estado consumidor de gás natural, o Rio já conta com 11% matriz energética em gás natural. Segundo Lamassa, nos próximos cinco anos, cerca de R$ 733 mi serão aplicados na ampliação de infra-estrutura. O programa prevê a expansão de 2.375 km de dutos. "Esperamos que o consumo passe dos atuais 9 milhões de m³/dia para 14 milhões de m³/dia", aposta Lamassa. Mais modestas, as metas estabelecidas para a CEG Rio, empresa responsável pela distribuição de gás no interior do estado, apontam um investimento de R$ 60 mi na ampliação de 383 quilômetros da rede de distribuição. Para Lamassa, esses investimentos podem fazer com que a demanda por gás natural chegue a 16% da matriz energética por volta de 2008. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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4- SC terá sua primeira usina movida a biomassa

A Celesc e a Lages Bioenergética Ltda assinam hoje, em Lages, o contrato de compra e venda de energia elétrica e os contratos de compra e venda de resíduos de madeira e vapor entre a Lages Bioenergética e as indústrias madeireiras da região. A Lages Bioenergética é uma sociedade de propósito específico formada pela Tractebel Energia e GeraSerra, consórcio de indústrias madeireiras da região que fornecerão os resíduos. Será a primeira usina de energia elétrica movida a biomassa de Santa Catarina. O contrato apresenta um investimento de R$ 267 milhões por parte da Celesc e é válido por 13 anos. "A assinatura dos contratos viabiliza o empreendimento", diz o presidente da Celesc, José Fernando Xavier Faraco. A unidade terá uma potência instalada de 25 MW de eletricidade, suficiente para atender o consumo médio da cidade de Lages, e 25 toneladas de vapor por hora, a ser fornecido para duas grandes indústrias madeireiras, a Batistella e a Sofia. (Gazeta Mercantil - 18.09.2002)

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5- Ministério fará acompanhamento mensal do estágio de implantação de usinas do PPT

A partir de agora, o Ministério de Minas e Energia vai atualizar mensalmente o estágio de cada projeto do PPT. Um levantamento do ministério aponta que 19 usinas estão com o cronograma em dia. Outras cinco já estão em operação, somando mais 1.504 MW de capacidade instalada para o sistema. Das 40 usinas previstas pelo programa para entrar em funcionamento até dezembro de 2004, segundo o levantamento do ministério, seis unidades ainda não começam as obras e outros 10 sofrem algum tipo de atraso no cronograma. (Canal Energia - 18.09.2002)

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internacional

1- British Energy cancela US$ 398,29 mi em linhas de crédito

A combalida geradora britânica British Energy confirmou nesta terça-feira o cancelamento de cerca de US$ 398,29 mi em linhas de crédito bilaterais com vencimento em janeiro de 2003. A decisão de cancelar estas linhas teve como causa, em particular, a curta maturidade apresentada pelas mesmas, disse a companhia. O governo britânico concedeu à British Energy uma linha de crédito de curto prazo de US$ 628,07 mi no dia 9 de setembro com vencimento no dia 27 do mesmo mês. As discussões relativas à renegociação de longo prazo continuam entre a companhia e o governo, mas é consenso o fato de que um acordo até a data estipulada é muito pouco provável o que faz com que o governo tenda a estender a maturidade das linhas de crédito. (Platts - 17.09.02)

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2- Williams vende gasoduto para continuar viva

A Williams, comerciante americana de energia com sérios problemas financeiros, deu um passo a mais rumo à reordenação de seu balanço geral com a venda de seu principal gasoduto por US$ 380 mi à Southern Star Central, uma divisão do grupo de seguros American International. Entretanto, a companhia está certa de que receberá fortes críticas de observadores sobre seu plano de curo prazo para levantar fundos com a venda de ativos centrais. A venda destes ativos é parte do plano da companhia para levantar mais de US$ 3 bi através da venda de ativos após ter sofrido sérios problemas de liquidez com o colapso da Enron além de investigações reguladoras comandadas pelo governo com o objetivo de sanear as práticas comercias dentro do setor. Dentro do acordo, a Southern Star adquirirá todos os 9656 Km do gasoduto além de assumir US$ 175 mi de dívidas. A Williams no mês passado escapou da falência ao vender US$ 1,4 bi em ativos além de conseguir US$ 2 bi em financiamentos de bancos. No entanto, os termos dos referidos empréstimos, com 30% de taxa de juros, apenas complicarão os meios da Williams em alcançar um fluxo de caixa operacional suficiente para trazer retornos aos seus credores e acionistas. (Financial Times - 17.09.02)

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3- EnBw lança OPA sobre ZEAG

A elétrica alemã EnBW, controlada em 34,5% pela Electricité de France (EDF), lançou hoje uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a ZEAG, que atua no mercado de cimento e energia. A empresa alemã oferece US$ 82,68 por cada ação da ZEAG, numa operação que decorrerá até 28 de Outubro. Esta OPA surge na sequência da aquisição, pela EnBw, de uma participação de 50,1%, através da qual o grupo aumentou os seus direitos de voto na ZEAG para 62,22%. Recorde-se que a ZEAG, que emprega 232 pessoas, obteve em 2001 um volume de negócios de US$ 83,34 mi. (Diário Económico - 17.09.02)

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4- Endesa garante acordo de fornecimento de US$ 120 mi

A Endesa assinou um contrato de US$ 120 mi para fornecer 220 MW durante oito anos à CMPC, companhia de papel e celulose, disse a Endesa em comunicado na sexta-feira. O contrato entra em vigor em 1º de janeiro de 2004 e vai até dezembro de 2011, e até o presente ano é o maior contrato assinado entre uma geradora e um cliente não sujeito à normas reguladoras do Sistema Interconectado Central (SIC) do Chile, disse a Endesa. A companhia vai fornecer energia às usinas Inforsa, Laja e Santa Fe, da CMPC, nas 8ª.e 9ª regiões. No início da semana, a geradora anunciou que vai fornecer 74 MW à usinas da CMPC em Talagante, Puente Alto e Yerbas Buenas. (Business News Americas - 16.09.02)

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5- Filipinas incentiva desenvolvimento de projetos em energias renováveis

O Departamento de Energia das Filipinas (DOE) está pressionando as companhias de energia a desenvolverem projetos em energia renovável, em um esforço para reduzir a dependência do país em combustíveis importados de alto valor, disse um funcionário do DOE nesta terça-feira. "O DOE está incentivando o uso fontes alternativas de energia como as energias eólica e solar, num esforço em reduzir a dependência do país nos combustíveis importados", disse ele. "Com a diversificação de nossas fontes de energia, nós também esperamos estabilizar o fornecimento de energia do país, além de reduzir as chances de blackouts". A estatal Philippine National Oil Co-Energy Development Corp está construindo dois moinhos de energia eólica na província de Llocos, norte de Manila. A transmissora também está planejando a expansão de suas redes de transmissão na área para receber a energia adicional gerada pelo novo projeto eólico. (Platts - 17.09.02)

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1- Vários

Burns, Phil & Estache, Antonio. Information, accounting and the regulation of concessioned infrastructure monopolies. Washington, D.C.: World Bank Institute, Dezembro/1998. - 24 páginas

Goulding, A. J. & Frayer, Julia. X marks the spot: how performance-based ratemaking (PRB) affected returns to wirescos in the UK. Cambrigde, MA: London Economics International LLC, Junho/2001. - 21 páginas

Green, Richard & Pardina, Martin Rodriguez. Resetting price controls for privatized utilities: a manual for regulators. Washington, D.C.: Economic Development Institute of The World Bank, Fevereiro/1999. - 122 páginas

Littlechild, Stephen. Privatization, competition and regulation in the British electricity industry, with implications for developing countries. Washington, D.C.: World Bank Energy Sector Management Assistance Programme, Fevereiro/2000. - 78 páginas

Regulatory Assistance Project for the National Association of Regulatory Utility Commissioners. Performance-based regulation for distribution utilities. Washington, D.C.: The World Bank, Dezembro/2000. - 47 páginas

Williamson, Brian & Mumssen, Yogita. Economic regulation of network industries: a report for the New Zealand Treasury. Londres: NERA - National Economic Research Associates, Maio/1999. - 54 páginas

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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