1- Aneel recebe sugestões sobre cálculo de tarifas
de distribuição |
O reajuste das tarifas
de uso dos sistemas de distribuição - TUSD, pagas pelas empresas
concessionárias de energia elétrica, e que ocorrerá no próximo
ano, por ocasião da correção das tarifas ao consumidor, deverá
contar com nova metodologia, a partir de sugestões recebidas até
agora pela Aneel e que foram discutidas hoje em audiência pública,
na sede da agência. As tarifas de uso dos sistemas de distribuição
são fixadas em resoluções específicas para cada concessionária,
considerando os componentes de custos, que juntamente com impostos
somam de 7 a 8 itens, e que vão gerar o cálculo de IGPM para os
preços. A Aneel é a favor de diferenciação entre o peso ao consumidor
livre e o cativo. O diretor da Aneel Jaconias de Aguiar, que presidiu
a audiência pública realizada hoje, destaca que a agência quer
que o desenvolvimento do mercado de energia elétrica ocorra com
equilíbrio entre os agentes e que possa render benefícios à sociedade.
(Cruzeiro do Sul - 13.09.2002)
Índice
|
2- Elétricas mantêm preocupação com tarifas |
A vinda de um consultor para avaliar a base de remuneração dos
ativos a ser usada na revisão ordinária de tarifas não acalmou
os ânimos de representantes das distribuidoras. Embora tenham
visto o anúncio como sinal de que pode haver uma negociação com
o governo buscando um meio-termo, há temor de que a definição
final se arraste. Aí os critérios de avaliação dos ativos poderiam
ficar em aberto em um novo governo. Os empresários querem que
haja uma definição para o impasse o quanto antes. A Aneel definiu
na semana passada o critério de reposição a valor de mercado como
método da revisão ordinária. As distribuidoras alegam que a decisão
reduz a remuneração e o nível de investimentos na área, podendo
colocar concessões em desequilíbrio financeiro. Nos últimos dias,
executivos vêm conversando com altos funcionários do governo,
mostrando seu descontentamento. A vinda do consultor, no entanto,
deixa a Aneel em posição delicada. Apesar do Ministério de Minas
e Energia ressaltar que a visita é normal e faz parte do projeto
do governo de consultar especialistas para os temas de revitalização
do setor elétrico, a agência poderá sair do processo fragilizada.
(Valor - 13.09.2002)
Índice
|
3- Aneel se prepara para audiência publica sobre o
"Fator X" |
Enquanto a queda-de-braço para negociação de uma nova metodologia
continua, a Aneel começa a se preparar para a audiência pública
sobre o "fator X". O mecanismo é um redutor aplicado nas tarifas,
na parcela em que o IGP-M incide, para que os consumidores possam
se beneficiar dos ganhos de produtividade. A expectativa da Aneel
é de que até novembro seja publicada a resolução sobre o tema.
(Valor - 13.09.2002)
Índice
|
4- STJ impede corte de luz de município |
A Primeira Turma do STJ negou o recurso especial apresentado pela
RGE que pretendia suspender o fornecimento de energia do município
de Nova Araça (RS), que, segundo alega, lhe deve três mensalidades.
O relator do processo, ministro José Delgado, considerou o corte
de luz ilegal e abusivo. Em setembro de 1998, o município foi
notificado, por meio da gerência da RGE, para pagar supostos débitos
pendentes no prazo de 15 dias, sob a ameaça de ter o fornecimento
de energia elétrica suspenso caso as contas não fossem pagas,
o que incluía a iluminação pública. As pendências, segundo a RGE,
eram referentes aos meses de julho, agosto e setembro de 1998.
Nova Araça entrou com um processo na Vara Única da Comarca de
Casca para garantir a continuidade do fornecimento de energia.
A defesa do município justificou que a única tarifa pendente de
pagamento, refere-se ao fornecimento de iluminação pública. Alega
ainda que a RGE estava praticando abuso de serviço público concedido
pelo estado, ameaçando cortar a energia até mesmo dos estabelecimentos
em que o pagamento estava em dia. (Gazeta Mercantil - 13.09.2002)
Índice
|
5- Orçamento de fundos setoriais terá corte de 45%
em 2003 |
A previsão de recursos a serem obtidos em 2003 com os Fundos Setoriais
para investimentos em Ciência e Tecnologia é de R$ 1,1 bi. Mas
a proposta orçamentária encaminhada pelo governo ao Congresso
prevê um corte de 45% nessas receitas. Ou seja, o Ministério da
Ciência e Tecnologia perderá R$ 500 mi para investimentos em 2003.
Esses recursos serão bloqueados para garantir o cumprimento da
meta do superávit primário definida em acordo com o FMI. A aprovação
dos fundos setoriais pelo Congresso Nacional foi comemorada pela
comunidade científica. A criação dos fundos permitiu que o volume
de recursos aplicados em Ciência e Tecnologia subisse de menos
de 0,5% para mais de 3,5% do PIB. No ano passado, foram investidos
R$ 800 mi. O corte na área de Ciência e Tecnologia ocorre no momento
em que o governo afirma que a prioridade do Brasil deve ser a
pesquisa e a inovação tecnológica, para dar condições de competitividade
ao País. A proposta orçamentária será analisada ainda pela Comissão
Mista de Orçamento e pelo Plenário do Congresso. (Canal Energia
- 12.09.2002)
Índice
|
6- Ana e Fiemg assinam protocolo para gestão de recursos
hídricos |
O diretor-presidente da Ana, Jerson Kelman, e o presidente da
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), assinam
nesta quarta-feira, dia 12 de setembro, às 17h, na sede da entidade
industrial, protocolo de intenções para a gestão dos recursos
hídricos. O protocolo tem como objetivo a mútua cooperação para
desenvolvimento de tecnologia e capacitação de recursos humanos
para a estimular a implementação da Política Nacional de Recursos
Hídricos. O acordo objetiva também promover a integração do setor
industrial com os Comitês de Bacia - responsáveis pela definição
das ações a serem desenvolvidas no âmbito das Bacias Hidrográficas.
Durante o evento, serão debatidas as principais questões que envolvem
o modelo inovador de gestão integrada, descentralizada e participativa
dos recursos hídricos. No final de julho, Jerson Kelman assinou
parceria com a Fiesp para que as empresas adotem tecnologias que
garantam o reuso da água em seu processo produtivo. (Canal Energia
- 12.09.2002)
Índice
|
1- Consumo de energia elétrica no País cresceu 15,70%
em julho |
O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 15,70% no mês
de julho em relação ao mesmo mês de 2001, segundo dados da Eletrobrás.
O movimento já era esperado, visto que julho do ano passado foi
o primeiro mês em que as concessionárias de energia elétrica captaram
plenamente o racionamento de 20% decretado pelo governo para o
Sudeste e Nordeste a partir de junho de 2001, mas o atual nível
de consumo está abaixo da estimativa dos técnicos do setor. A
Eletrobrás observa que a demanda de energia está fraca não só
nas residências como também nas indústrias e no comércio/serviços.
O consumo industrial no Sudeste no mês de julho, por exemplo,
atingiu 5.772 gWh, o que é o mesmo patamar observado em julho
de 1996, quando atingiu 5.710 gWh. É como se o nível de consumo
no País tivesse recuado seis anos. (Tribuna da Imprensa - 13.09.2002)
Índice
|
2- Consumo médio dos últimos meses está abaixo do ano
passado |
A Eletrobrás observa que o consumo médio nos últimos meses está
bem abaixo do observado no período anterior ao racionamento. Em
maio de 2001, por exemplo, o consumo médio residencial era de
180 kWh e em julho essa média caiu para 140 kWh. Na avaliação
da estatal isso resulta das medidas de economia adotadas pela
população no período do racionamento, mas reflete também a perda
do poder de compra dos brasileiros, além do grande aumento das
tarifas de energia nesse período. (Tribuna da Imprensa - 13.09.2002)
Índice
|
3- Simulado acidente com radioatividade |
A simulação de um acidente de trânsito, envolvendo um veículo
que transportava material radioativo, mobilizou ontem 45 técnicos
gaúchos que participam do I Curso de Ações de Resposta a Situações
de Emergência de Origem Radiológica. O exercício ocorreu na área
de treinamento do Batalhão de Polícia Ambiental, no bairro Partenon,
atraindo a atenção dos moradores das proximidades, devido à grande
movimentação de ambulâncias e viaturas policiais. O treinamento
resulta de uma parceria entre a Coordenadoria Estadual da Defesa
Civil e a Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual da Saúde.
A coordenação ficou a cargo do físico Raul dos Santos, da Comissão
Nacional de Energia Nuclear. 'O objetivo é preparar os profissionais
envolvidos na área de emergência para melhor agir em situações
de riscos dessa natureza.' (Correio do Povo - 13.09.2002)
Índice
|
4- Volume armazenado está em 37,04% no Norte |
A região Norte foi a que registrou a maior queda nos níveis dos
reservatórios. Atualmente, o volume armazenado está em 37,04%,
o que representa uma queda de 1,3% em comparação com o dia anterior.
Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 48,40%. (Canal Energia
- 12.09.2002)
Índice
|
5- Reservatório da usina de Sobradinho atinge 27,14%
no início de setembro |
A capacidade de armazenamento neste na região Nordeste caiu 0,8%,
chegando a 38,65%. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume
está 25,48% acima do previsto. Na usina de Sobradinho, o índice
é de 27,14%. (Canal Energia - 12.09.2002)
Índice
|
6- Volume armazenado está 20,69% acima da curva de
aversão ao risco no Sudeste/Centro-Oeste |
Os níveis dos reservatórios caíram 0,4% na região Sudeste/Centro-Oeste,
o menor índice de queda entre todas as regiões. Hoje, o volume
armazenado está em 53,49%, ficando 20,69% acima da curva de aversão
ao risco. Nas usinas de Itumbiara e Emborcação, o índice é de
52,90% e 50,71%, respectivamente. (Canal Energia - 12.09.2002)
Índice
|
7- Níveis dos reservatórios do Sul atingem 57,91% |
O volume armazenado na região Sul também caiu 0,4% em comparação
com o dia anterior. Os níveis dos reservatórios atingem 57,91%.
Na hidrelétrica de Segredo, o índice é de 36,93%. (Canal Energia
- 12.09.2002)
Índice
|
8- Demanda de energia aumenta em todos os submercados,
exceto o Norte |
Com exceção do subsistema Norte, todos os demais apresentaram
aumento na demanda de energia nesta quarta-feira, dia 12 de setembro,
em relação ao dia anterior. O Norte apresentou leve queda de demanda,
no valor de 0,92%, alcançando 2.664 MW. O subsistema Sudeste/Centro-Oeste
registrou o maior aumento no consumo, chegando a 25.671 MW, cerca
de 1,20% a mais em relação ao dia anterior. Segundo o ONS, a variação
verificada no dia foi 4,6% mais baixa que a curva de aversão ao
risco. O consumo de energia na região Sul aumentou 1,05% em comparação
com o dia anterior. Ontem, dia 12, a demanda de energia foi de
7.483 MW, no dia anterior a demanda chegou a 7.405 MW. No subsistema
Nordeste, a demanda de energia foi de 5.967 MW, um volume 0,05%
maior que o verificado no dia anterior. Em comparação com a curva
de aversão ao risco 2002/2003, o índice ficou 2,64% abaixo do
esperado pelo ONS. (Canal Energia - 12.09.2002)
Índice
|
9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
Índice
|
1- Eletrobrás tem dificuldades para captar R$ 600 mi
em debêntures |
A Eletrobrás está tendo dificuldades para efetuar a captação de
R$ 600 mi em debêntures, destinados ao financiamento da construção
da segunda etapa da hidrelétrica de Tucuruí. Em agosto, quando
a operação financeira estava estruturada e em vias de fato, a
instabilidade econômica internacional atrelada à desvalorização
do real frente ao dólar fez com que a estatal segurasse o lançamento
dos papéis. Segundo o presidente da empresa, Altino Ventura Filho,
o adiamento do lançamento das debêntures acabou fazendo com que
o aporte de recursos diretos da holding para o projeto sofresse
um aumento. A ampliação de Tucuruí, cuja primeira das 11 máquinas
de 376 MW começa a operar em dezembro, prevê a injeção de R$ 700
mi numa primeira etapa. (Jornal do Commercio - 13.09.2002)
Índice
|
2- Eletrobrás terá participação de um terço na ampliação
de Tucuruí |
Dos R$ 700 mi a serem investidos na ampliação da hidrelétrica
de Tucuruí, um terço corresponde a recursos da Eletrobrás, outro
a recursos de terceiros (através das debêntures), e outra parte
via BNDES. Altino Ventura Filho, presidente da Eletrobrás, reafirmou
que a política de participação da estatal em projetos de geração
de energia elétrica tem como objetivo único a garantia de recursos
financeiros e do know-how técnico para a concretização do empreendimento.
"A entrada da Eletrobrás dá segurança ao investidor privado, justamente
no período crítico, quando da consolidação do projeto" disse,
reiterando que a função principal da empresas nesse contexto é
abrir portas para o investidor privado no setor. (Jornal do Commercio
- 13.09.2002)
Índice
|
3- Eletrobrás deve encerrar o ano com investimento
de R$ 4 bi |
Além de Tucuruí II, outras usinas tiveram sociedade da Eletrobrás,
como as hidrelétricas de Itá, com 1.470 MW de potência total;
Lajeado (902 MW); Itiquira (150 MW); e Guaporé (120 MW). A usina
de Belo Monte, com mais 11 mil MW, também contará com participação
societária da Eletrobrás, assim como a linha de transmissão Ouro
Preto-Vitória. O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho
espera que a empresa encerre o ano com um investimento total de
R$ 4,11 bi, correspondente a pouco menos de 30% dos R$ 15 bi que
o setor necessita por ano para expandir sua matriz energética.
(Jornal do Commercio - 13.09.2002)
Índice
|
4- EDP não comprará empresas no Brasil |
A empresa elétrica portuguesa EDP, que controla a Bandeirante,
não vai adquirir novas empresas, caso a AES, a PPL ou a EDF estarem
interessadas em vender as empresas que têm no Brasil. "No Brasil,
a estratégia concentra-se na consolidação das posições nas empresas
em que estamos, com exceção da Cerj. O grosso do investimento
no País está feito", afirmou o presidente da EDP, Francisco Sánchez,
na apresentação das contas semestrais da empresa. No primeiro
semestre, a Bandeirante teve resultados positivos, contribuindo
com 4 mi de euros para os lucros de 230,6 mi de euros - mais 2,8%
do que no mesmo período do ano anterior. Um dos principais fatores
que garantiram os resultados positivos da empresa foi a operação
de troca da dívida em dólares por dívidas em reais, feita pela
Bandeirante com a EDP Brasil, no valor total US$ 72 mi. O risco
cambial é uma das preocupações da EDP. "O financiamento das operações
no Brasil será gerado localmente", garantiu Sánchez. Segundo ele,
a EDP espera garantir até o final do segundo semestre o controle
efetivo da Enersul e da Escelsa. No entanto, a empresa portuguesa
não prevê integrar as três empresas brasileiras de energia. (Jornal
do Commercio - 13.09.2002)
Índice
|
5- Lucro da AES em 2001 caiu 44,7% |
A geradora paulista AES Tietê atendeu à determinação da CVM e
republicou, na quarta-feira, o balanço anual de 2001. As demonstrações
contábeis atualizadas incorporam os valores provisionados pelo
MAE em 13 de março, e que não foram incluídos pela empresa na
primeira versão dos dados. Com os cálculos recontabilizados, a
geradora alcançou um lucro líquido de R$ 35,3 mi. O resultado
é 44,7% inferior ao verificado no primeiro balanço, quando foram
contabilizados R$ 79 mi de lucro líquido. A receita operacional
bruta, baseada na comercialização de energia própria, da revenda
da energia de Itaipu e da energia livre adquirida no âmbito do
MAE, também sofreu redução, passando de R$ 764,6 mi para R$ 712,3
mi. Os custos com energia comprada para revenda, incluindo os
encargos de conexão, mantiveram-se em R$ 272,8 mi, representando
38% da receita bruta da empresa. Assim como a AES Tietê, a Duke
Energy Paranapanema, de São Paulo, terá que republicar nos próximos
dias as demonstrações de 2001, por determinação da CVM. A geradora
também não incluiu no balanço as provisões do MAE lançadas em
março. (Jornal do Commercio - 13.09.2002)
Índice
|
6- Iberdrola espera aprovação de parque eólico na Bahia |
O grupo espanhol Iberdrola, por intermédio de sua subsidária Enerbrasil
(Energias Renováveis do Brasil), prepara-se para investir fortemente
em energia eólica no País. A empresa está tratando da aprovação
de um projeto para a instalação de um parque eólico no município
de Caetité, região sudoeste da Bahia, com capacidade para produzir
200 MW a partir de 2004. O empreendimento está orçado em R$ 550
mi, o maior investimento nesse tipo de produção de energia no
Brasil. Em todo o País, há apenas 20 MW instalados até agora,
principalmente no estado do Ceará. Esta semana, a diretoria da
Enerbrasil esteve em Salvador para apresentar o projeto ao secretário
de Infra-Estrutura da Bahia, Roberto Moussallem. A empresa já
deu entrada no pedido de licença prévia do projeto junto ao Centro
de Recursos Ambientais (CRA), órgão executor da política de meio
ambiente do estado. E também aguarda a autorização da Aneel para
o projeto na Bahia. (Gazeta Mercantil - 13.09.2002)
Índice
|
7- Itamar lança Hidrelétrica de Irapé |
Hoje, sexta-feira, Itamar Franco lança, em Berilo, no Jequitinhonha,
a pedra fundamental da Hidrelétrica de Irapé - Usina Presidente
JK, que terá investimentos de R$ 600 mi. Deste total, R$ 510 mi
serão bancados pela Cemig e R$ 90 mi pelo Governo de Minas Gerais.
A usina, que terá potência instalada de 360 MW - suficiente para
abastecer uma cidade de 1 milhão de habitantes -, deverá colocar
a primeira das três turbinas em operação comercial em agosto de
2005. A terceira máquina está com entrada em operação prevista
para dezembro do mesmo ano. As obras da usina já começaram. Conforme
o coordenador do projeto de Irapé, Guilherme Comitti, cerca de
R$ 100 mi já foram aportados no projeto, que teve iniciada a construção
dos dois túneis de desvio do Rio Jequitinhonha, os quais terão
715 metros e 892 metros de comprimento, com 13 metros de diâmetro
na abóbada e seção retangular de 10,8 metros por 5,2 metros. (Hoje
em Dia - 13.09.2002)
Índice
|
8- Cemig pode ser multada em R$ 100 mi |
A Cemig tem até o dia 21 de setembro para concluir o processo
de desverticalização da empresa. De acordo com fonte da estatal,
caso a empresa não cinda as operações em três companhias distintas
comandadas por uma holding, poderá ser multada pela Aneel em até
2% de seu faturamento, o que corresponde a cerca de R$ 100 mi.
Além disso, conforme antecipou na quarta-feira o colunista Nairo
Alméri, poderá ter decretada a caducidade das concessões, o que
significaria a transferência de seus ativos - usinas, linhas de
transmissão e distribuição - para a União. A desverticalização
está prevista nos contratos de concessão da empresa firmados junto
à Aneel em 1997, pelo então governador Eduardo Azeredo (PSDB).
O governador Itamar Franco (sem partido), que resistiu à cisão
da companhia durante quase todo seu Governo, enviou recentemente
à Assembléia Legislativa projeto que autoriza a desverticalização.
A proposta, polêmica, ainda não foi aprovada pelos parlamentares.
(Hoje em Dia - 13.09.2002)
Índice
|
9- Cteep adere ao nível 1 de governança corporativa
da Bovespa |
Na próxima quarta-feira, dia 18 de setembro, a Cteep inicia a
negociação de seus papéis no nível 1 de Governança Corporativa
da Bovespa. Esta é a primeira empresa de energia no estado de
São Paulo a aderir às práticas da Governança Corporativa. O ingresso
no nível 1 da Bolsa de Valores, segundo a empresa, garante maior
credibilidade e transparência junto ao mercado, investidores e
acionistas. Além disso, este ingresso facilita o acompanhamento
e a fiscalização dos atos da administração e dos controladores
e a adoação de regras societárias que beneficiam todos os acionistas
da empresa. A Cteep é controlada pelo governo estadual e possui
um ativo da ordem de R$ 4 bi. A concessionária é responsável pela
transmissão de energia no estado de São Paulo, uma região que
representa mais de 25% do PIB nacional. (Canal Energia - 13.09.2002)
Índice
|
10- Receitas das transmissoras são afetadas com operação
de sistema em sobrecarga, diz Abrate |
A resolução da Aneel que define procedimentos de ressarcimento
às empresas transmissoras por operarem instalações em condições
de sobrecarga poderá trazer um alívio financeiro às concessionárias.
Isto porque, segundo a Abrate, as empresas, hoje, arcam com todo
o ônus de operar em tais condições. "As receitas das transmissoras
são calculadas em função da vida útil dos equipamentos", diz César
de Barros Pinto, diretor executivo da associação. Ele explica
que a empresa quando adquire um equipamento leva em consideração
o tempo de atuação de cada aparelho. Em média, a estimativa de
vida útil dos equipamentos de transmissão é de 30 anos. Com isso,
esclarece o executivo, se existe a necessidade de o sistema operar
em condições de sobrecarga (queima de transformador, por exemplo),
a vida útil do equipamento, consequentemente, é reduzida. "Depende
do tempo de duração desta operação. Quanto maior a sobrecarga,
maior a perda de vida útil do aparelho", completa. (Canal Energia
- 13.09.2002)
Índice
|
1- Receita define incidência de PIS e Cofins no MAE |
A Secretaria da Receita Federal publicou ontem, no Diário Oficial
da União, a instrução normativa que regula a incidência de PIS/Pasep
e Cofins sobre as receitas registradas pelas geradoras e distribuidoras
no MAE, conforme determinou a MP 66, editada em agosto. A instrução
criou um regime especial para determinar o valor das contribuições
de PIS/Pasep e Cofins que incidirá sobre a receita bruta relativa
às operações de compra e venda de energia realizadas pelas empresas
que fazem parte do MAE. Segundo a norma, a adesão ao regime deverá
ser feita por meio de um termo de opção enviado à Secretaria da
Receita Federal que valerá para os fatos geradores acontecidos
a partir do mês seguinte à formalização. Será considerada receita
bruta todos os resultados positivos auferidos mensalmente pelas
empresas no âmbito do MAE. Esses "resultados positivos", no caso
das geradoras, será relacionado à geração líquida de energia elétrica
- quantidade de energia vendida e não comercializada por outra
geradora - e ao ajuste mensal dos excedentes financeiros. As contribuições
incidirão sobre as comercializadoras de acordo com os excedentes
de energia adquiridos por meio de contratos fechados com as geradoras.
(Valor - 13.09.2002)
Índice
|
2- Empresas poderão deduzir débitos do PIS/Pasep e
Cofins |
As empresas que optarem pelo regime especial poderão deduzir do
cálculo do PIS/Pasep e da Cofins os valores devidos correspondentes
aos ajustes na contabilização das operações de compra e venda
de energia elétrica realizadas no âmbito do MAE em três situações:
por decisão do próprio mercado atacadista ou da Aneel em processos
administrativos; por resolução da Aneel; ou por decisão transitada
em julgado da Justiça. Carlos Alberto Freitas Barreto, secretário-adjunto
da Receita Federal, disse que não há uma estimativa de qual será
o impacto na arrecadação causado pelas novas medidas. "Não temos
um valor determinado, mas as regras deverão afetar cerca de 7%
das operações do MAE", avaliou. Para ter anistia dos juros e das
multas, as empresas devem aderir ao regime especial até o próximo
dia 30. (Valor - 13.09.2002)
Índice
|
3- Preço gera impasse no leilão de energia das geradoras
da Eletrobrás |
Previstos para ter início na segunda-feira, os leilões de energia
das geradoras subsidiárias do sistema Eletrobrás - primeiro passo
para a liberação do mercado em 2003 - ainda são uma incógnita
para os compradores. A principal dúvida das distribuidoras, comercializadoras
e consumidores livres que vão dar os lances é definir qual o patamar
adequado dos preços da energia comercializada a partir de 1º de
janeiro. Hoje, os contratos são negociados em média a R$ 55 o
MWh. O teto de repasse para as tarifas, o VN, com correção pelo
IGP-M e variação cambial, fica em R$ 87,67, segundo cálculos do
analista do BBA Credistantalt, Marcos Severine. Ele aposta em
um preço médio de Furnas em R$ 80,39 o MWh no leilão; em R$ 71,81
o MWh para os preços da Chesf e de R$ 61,44 o MWh da Eletronorte.
Apesar de o cenário de escassez no abastecimento no médio prazo
persistir nas análises, as chuvas do verão passado encheram os
reservatórios. Com a sobra de energia conjuntural, o processo
de formação de preços ficou muito nebuloso. (Valor - 13.09.2002)
Índice
|
4- Incertezas devem reduzir participação de empresas
no leilão |
Segundo o presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, os valores
projetados pelas distribuidoras e consumidores livres para 2003,
ano em que ainda haverá excesso de oferta, não cobrem os custos
de expansão das geradoras, necessários nos próximos anos. "O cenário
de preços para o futuro é muito nebuloso, mas tanto distribuidores
como consumidores livres necessitam de contratos de longo prazo
para o seu planejamento. Acertar valores que agradem a todos é
praticamente impossível", disse ele. Nesse mar de incertezas,
os especialistas apontam que os preços médios não devem ultrapassar
R$ 80 o MWh, enquanto as ofertas devem buscar os lotes de maior
prazo, superior a quatro anos. "A Cemig ofereceu por R$ 84 o MWh
em contratos de quatro anos e ninguém quis", explica Severine.
Por isso, a participação das indústrias nesse primeiro leilão
deverá ser muito baixa. Mas elas esperam que a partir de 2003,
com a regulamentação mais detalhada, o cenário torne-se mais claro.
"O quadro atual é de grande insegurança", diz Carlos Hackerot,
diretor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
(Valor - 13.09.2002)
Índice
|
5- Celesc habilita-se para leilão das federais |
A Celesc informou ontem que foi habilitada para comprar energia
no leilão das geradoras federais marcado para a próxima segunda-feira.
A Celesc justificou sua participação, afirmando que busca reduzir
os preços e diversificar fornecedores. "Queremos mais competitividade.
Comprando uma energia mais barata, poderemos ter tarifas menores",
afirma Gilberto Kunz, assistente de planejamento e comercialização
da Celesc. Ele explica que atualmente os clientes da Celesc são
atendidos com energia proveniente de geração própria, de contratos
com Itaipu e com a Tractebel. Com essa última, o chamado contrato
inicial prevê a redução do fornecimento gradualmente em 25% de
2003 até 2006. A Celesc não revela quanto depositou de garantias,
pois isso induziria seus concorrentes na formação do preço para
o leilão. (Jornal do Commercio - 13.09.2002)
Índice
|
6- Celesc investe em contratos bilaterais, mas garante
presença em leilões |
A Celesc está intensificando as negociações bilaterais de compra
de energia elétrica como forma de independência das negociações
incertas nos leilões de energia do setor. Somente esta semana,
a distribuidora anunciou formalmente o fechamento de dois grandes
contratos bilaterais, que somam um fornecimento garantido de pouco
mais de 33 mi de MWh para a empresa. Com a Tractebel Energia,
a Celesc divulgou fato relevante anunciando a compra de 27,372
mi de MWh, entre 2003 e 2008. Também comunicou o fechamento de
contrato junto à Petrobras, adquirindo 5,569 mi de MWh por cinco
anos. Na semana passada, fechou com a Copel Geração, do Paraná,
cujo acordo totalizou 18,746 mi MWh, também até 2008. Nas próximas
semanas, novos acordos neste formato podem ser concretizados.
Mas a opção por garantias em contratos bilaterais fechados não
impede a participação da Celesc nos leilões de energia. Também
hoje, a empresa anunciou a assinatura dos contratos relativos
ao leilão da Tractebel Energia, ocorrido em agosto, quando foram
negociados 876 mil MWh, divididos em contratos de um e cinco anos.
(Canal Energia - 12.09.2002)
Índice
|
7- Geradoras fazem depósito de garantias para o leilão |
O leilão de energia velha contará com 4.617,5 MW médios de energia,
em lotes de 0,5 MW. A maior parte (2.086 MW) será oferecida por
meio de contratos de seis anos. As ofertas de venda em contratos
de dois anos somam 1.262,5 MW médios e em contratos de quatro
anos 1.269 MW médios. Além das geradoras federais (Furnas, Chesf,
Eletronorte e CGTEE), obrigadas a oferecer a energia velha liberada
dos contratos iniciais a partir do início de 2003, também venderão
energia no leilão a Copel, a Tractebel, a Usina Barra Grande de
Lençóis e a Açucareira Zillo Lorenzetti, sendo que a participação
das duas últimas vendedoras está condicionada à adesão ao MAE
em até 48 horas antes do leilão. O depósito das garantias (R$
21,9 mil para cada lote de 0,5 MW a ser adquirido) foi feito ontem
às 14h, no Banco do Brasil, em Brasília. (Jornal do Commercio
- 13.09.2002)
Índice
|
1- Arrecadação em agosto bate novo recorde |
A arrecadação de impostos, taxas e contribuições do governo federal
somou, em agosto, R$ 18,714 bi, o maior valor para o mês. Com
isso, no acumulado do ano, o recolhimento de tributos alcançou
R$ 152,710 bi, resultado 18,9% superior ao do mesmo período de
2001, que foi de R$ 128,440 bi. Em relação a julho, a arrecadação
apresentou uma queda real de 11,55% e uma redução nominal de 9,47%.
De dezembro de 1999 até agora, a arrecadação cresceu 45,84%, enquanto
o IGP-M subiu 31,02%. O desempenho de agosto também foi influenciado
pelo fato de julho ter sido mês de pagamento de cota única ou
da primeira parcela de impostos com apuração trimestral, como
a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto
de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), o que justificou a queda de
35,03% e de 37,45% nesses tributos, respectivamente. (Gazeta Mercantil
- 13.09.2002)
Índice
|
2- Renda média cai 10,3% em cinco anos |
A renda média do trabalhador brasileiro caiu 10,3% nos últimos
cinco anos. A situação dos mais pobres foi ainda pior, com redução
de 11,6% entre 1996 e 2001. Os dados são do IBGE que divulgou,
ontem, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), que
mostra que não houve melhora na distribuição de renda no País.
Uma das imagens registradas pelo IBGE em 1996 permaneceu intacta
em 2001: os 10% mais pobres não conseguiram reter mais de 1% dos
rendimentos dos trabalhadores. Os mais desfavorecidos ganhavam
em média R$ 69 em 1996, ano em que a renda começou a declinar.
Em 2001, o rendimento foi reduzido a R$ 61. Na pesquisa anterior,
de 1999, o rendimento médio dos mais pobres foi de R$ 63. No pico
da pirâmide social, os 1% mais ricos conseguiram aumentar suas
fontes de renda entre uma pesquisa e outra, passando de R$ 7,53
mil para R$ 7,92 mil. Essa faixa de trabalhadores também amargou
perdas, mas abaixo da média nacional, de 9,1% em cinco anos. (Gazeta
Mercantil - 13.09.2002)
Índice
|
3- Governo amplia limite de seus gastos |
Há menos de um mês das eleições, o governo decidiu ampliar em
R$ 1,535 bi os limites de gastos dos ministérios neste ano e dar
um fôlego de R$ 420 mi a programas que foram prejudicados por
ajustes feitos no orçamento. A ampliação é pouco inferior aos
R$ 1,7 bi do aumento da meta de superávit fiscal primário, de
3,75% do PIB para 3,88%, em 2002, recentemente negociada com o
FMI. A folga orçamentária de última hora foi possível, segundo
técnicos do governo, após elevação nas projeções de receitas para
este ano. Segundo o secretário-executivo do Ministério do Planejamento,
Simão Cirineu, ao reestruturar as receitas, o governo estimou
uma arrecadação extraordinária no valor de R$ 5,5 bi. Descontando
as transferências a estados e municípios, o ganho líquido será
de R$ 4,1 bi em relação ao projetado em julho. A liberação de
novos recursos recompõe praticamente os limites de gastos fixados
antes do anúncio dos cortes no orçamento. (Gazeta Mercantil -
13.09.2002)
Índice
|
4- Dólar comercial abre em alta de 0,89% e atinge R$
3,1540 |
O dólar comercial abriu as operações de hoje com elevação de 0,89%
perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,1510 na compra e
a R$ 3,1540 na venda. No mercado futuro, os contratos de outubro
negociados na BM & F tinham avanço de 0,95%, projetando a moeda
a R$ 3,155. Ontem, a moeda voltou a sinalizar valorização em um
dia de poucos negócios. Novamente, a tensão relacionada com o
processo eleitoral e a chance de uma guerra no Iraque pressionaram
os negócios. O dólar comercial fechou com valorização de 0,64%,
a R$ 3,1240 na compra e a R$ 3,1260 na venda. (Valor Online -
13.09.2002)
Índice
|
1- Petrobras e Senai investem em tecnologia para redução
de custos |
A Petrobras está empenhada em aumentar a participação do gás natural
na matriz energética, que atualmente se encontra ao redor de 3%.
Uma das estratégias da estatal para isso é investir no aprimoramento
tecnológico na área. Este ano, a Petrobras está investindo R$
14 mi junto com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai) para manter o Centro de Tecnologia do Gás (CTGás). Para
o próximo ano, está prevista a aplicação do mesmo valor, segundo
Orlando Clapp Filho, diretor executivo do centro tecnológico.
Segundo ele, o objetivo do CTGás é desenvolver equipamentos e
serviços que facilitem o desenvolvimento do mercado de gás e reduzam
custos na distribuição. Clapp Filho explica que, do ponto de vista
da Petrobras, o centro tecnológico é estratégico. Isso porque
a estatal é a única produtora de gás no País. Já do ponto de vista
do Senai, a intenção de participar do projeto é tornar o combustível
economicamente viável para um grupo maior de empresas, como as
do segmento de transporte. (Gazeta Mercantil - 13.09.2002)
Índice
|
2- Petrobras tem aval para comprar CEG |
A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério
da Fazenda emitiu um parecer recomendando a aprovação, sem restrições,
da compra dos ativos da Enron nas distribuidoras de gás CEG e
CEG Rio S.A. pela Petrobras. Anunciado no primeiro semestre deste
ano, o negócio prevê o desembolso de mais de US$ 200 mi para a
norte-americana do setor de energia, às voltas com um pedido de
concordata. Apesar de reconhecer a existência de "verticalização"
em decorrência da operação - já que a Petrobras passa a atuar
também na distribuição, além da fabricação -, a Seae diz no texto
que a possível concentração não é suficiente para garantir à estatal
o exercício unilateral de poder de mercado, capaz de trazer prejuízos
aos demais agentes econômicos da cadeia e aos consumidores. O
parecer será encaminhado à Secretaria de Direito Econômico (SDE)
do Ministério da Justiça, que pode referendá-lo ou não. (Gazeta
Mercantil - 13.09.2002)
Índice
|
1- Moody`s muda rating A2 da Endesa para negativo |
O serviço de investimento da agência de qualificação de risco
Moody`s mudou nesta quarta-feira o panorama sobre os "ratings
sênior não segurados" A2 de longo prazo da geradora espanhola
Endesa SA (Endesa) e de sua subsidiária internacional Endesa BV
de estável para negativo. A mudança nos ratings A2 refletem o
perfil de fraqueza dos créditos das subsidiárias latinas da Endesa.
A Moody`s que o nível de endividamento do gruo Endesa permanece
relativamente alto, em cerca de US$ 22,45 bi como no final de
junho. A Endesa Espanha planeja se desfazer de alguns ativos não
centrais com o objetivo de se tornar menos suscetível às barreiras
trazidas por condições adversas do mercado , além de possíveis
depreciações no valor de seus ativos, disse a companhia. O rating
A2 para a Endesa continua refletindo a posição de força apresentada
pela companhia no mercado além de um moderado risco de crédito
na Espanha, o reconhecimento de seu plano de investimentos mais
restritivos, primeiramente focalizados no crescimento da energia
na Espanha além da consolidação de sua posição na Itália e na
França. (Platss - 12.09.02)
Índice
|
2- NRG eleva seu balanço geral com venda de ativo de
US$ 525 mi |
A NRG Energy, o esforçado grupo americano de energia, fortaleceu
ontem seu balanço geral com a venda de US$ 525 mi de ativos no
centro e leste da Europa à suíça Atel. A NGR é uma das numerosas
geradoras americanas de energia que vem apresentando problemas
de liquidez desde o colapso da Enron no ano passado e vem sendo
descrita por analistas como "a próxima a quebrar". A NRG disse
que a venda gerará rendimentos líquidos de US$ 193 mi além de
reduzir as obrigações de crédito de debito em seu balanço geral
em cerca de US$ 200 mi. "Este é o nosso terceiro anúncio de venda
de ativos nos últimos sete anos". "Estamos apresentando progressos
substanciais no nosso plano de elevar nossa liquidez e esperamos
fazer novas avaliações e trazer novidades em breve." Disse Richard
Kelly, presidente e diretor-geral da NRG. A NRG espera elevar
seu caixa em US$ 1,3 bi até o final do ano que vem. A Atel, maior
geradora e comerciante de energia da Suíça, disse que a aquisição
faz parte de sua estratégia de construir um grande mercado de
ações no centro e leste da Europa. (Financial Times - 12.09.02)
Índice
|
3- EDP não prevê aumentar o Capex em 2002 |
A elétrica portuguesa não deverá aumentar o capex (investimento
operacional) consolidado no corrente ano, face aos US$ 780,9 mi
gastos em 2001. Por outro lado, o objetivo da dívida líquida,
em 2002, é manter-se em cerca de US$ 4,88 bi. Durante uma conferência
de imprensa para anunciar os resultados do primeiro semestre de
2002, o diretor financeiro da EDP, Rui Horta e Costa, explicou
que o "cash-flow" da empresa é suficiente para financiar o investimento
operacional, não havendo necessidade de aumentar o endividamento
líquido individual da elétrica. (Diário Económico - 12.09.02)
Índice
|
4- Iberdrola investe US$ 188,8 mi na rede de distribuição
|
A elétrica espanhola anunciou que investiu, durante o primeiro
semestre, US$ 188,8 mi na melhoria da rede de distribuição, um
valor que excede em 6,5% aquilo que estava planejado e em 51%
o realizado no período homólogo. A Iberdrola justificou este investimento
com a necessidade de acompanhar o aumento da procura registrada
durante o Verão, tendo colocado para funcionar 126 Km de fios
de alta tensão, 329 de linhas de média tensão e 756 de linhas
de baixa tensão. (Diário Económico - 12.09.02)
Índice
|
5- Ministro de energia inglês recusa pedido da AEP
UK para auxiliar distribuidoras |
O ministro de energia inglês Brian Wilson deve rejeitar os pedidos
feitos pelo diretor-gerente da AEP UK Stuart Staley para um possível
apoio às geradoras inglesas, disse um porta-voz do Governo inglês
nesta quinta-feira. Stanley escreveu para Wilson ratificando sua
preocupação sobre o suporte dado ao governo apenas à British Energy,
disse o porta-voz. Stanley disse que o Governo deveria dar suporte
à todas as geradoras e não somente à BE. O porta-voz, no entanto,
disse que o objetivo do auxílio de US$ 637,51 mi aprovados nesta
segunda-feira para a BE foi primeiramente uma questão de segurança
da manutenção do fornecimento de energia. A BE tem até o dia 27
de setembro para ordenar suas finanças. (Platss - 12.09.02)
Índice
|
6- Agência reguladora da Bolívia publica edital de
transmissão em 30 de setembro |
A agência reguladora do setor elétrico da Bolívia adiou para 30
de setembro o prazo de publicação do edital de licitação de contratos
para construção de três linhas de transmissão, disse Osvaldo Irusta
Zambrana, coordenador e assessor de planejamento da agência. Estima-se
que o total de investimentos está entre US$ 90 mi e US$ 100 mi.
O prazo foi estendido para garantir que a agência consiga fornecer
a volumosa documentação e abrir as salas de dados, explicou Irusta.
Se possível, a agência vai publicar o edital antes do fim do prazo.
A agência espera agora concluir o processo de licitação até dezembro
e assinar o contrato até o final de fevereiro ou início de março.
As linhas de transmissão devem ser construídas até o final de
2003 ou meados de 2004, ele disse. Cinco empresas e um consórcio
já se pré-qualificaram. A empresa boliviana de transmissão TDE,
a estatal colombiana de transmissão ISA e a estatal municipal
EEB, a Argentina Lineas de Transmision del Litoral, a espanhola
Abengoa e o consórcio, também espanhol, da Elecnor e Cobra Instalaciones
y Servicios. As três linhas são a Santivañez-Sucre, Sucre-Punutuma
e Carrasco-Urubó. (Business News Americas - 11.09.02)
Índice
|
1- Boletim Petróleo & Gás Brasil: análise da conjuntura
das indústrias do petróleo e do gás |
Instituto de Economia. Boletim Petróleo & Gás Brasil:
análise da conjuntura das indústrias do petróleo e do gás. Rio
de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro. - Ano 3
- número 8 - Agosto de 2002 - Download
- 17 páginas
Índice
|
Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.provedor.nuca.ie.ufrj.br/eletrobras
|
|