1- Crescem as pressões por ajuda às distribuidoras |
Crescem as pressões
do mercado para que o Governo crie mais um programa de ajuda às
empresas elétricas, especialmente para as distribuidoras. O professor
da UFRJ Adriano Pires afirmou ontem, durante seminário promovido
pela Fiesp, que em breve haverá necessidade de um pacote nos mesmos
moldes do criado para socorrer o setor de aviação. "Se o Governo
não fizer alguma coisa, essas empresas vão embora", afirma Pires.
Durante o evento, circularam rumores de que já haveria conversações
entre o setor e o BNDES para a liberação de um financiamento para
as empresas. Segundo fontes, o acordo fechado no fim do ano passado
não foi suficiente para cobrir as perdas das distribuidoras. A
esperança era de que a revisão tarifária recuperasse os prejuízos.
Mas, com a decisão da Aneel de usar como base de remuneração o
valor de mercado dos ativos, as perdas não deverão ser recuperadas,
afirmou um executivo do setor. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)
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2- Justiça corta seguro-apagão no RS |
A Justiça Federal em Santa Maria (RS) concedeu liminar ao Ministério
Público Federal que suspende a cobrança dos encargos de capacidade
emergencial (o seguro-apagão) em 41 municípios da região central
do Estado. A decisão afeta a AES Sul, Rio Grande Energia (RGE)
e Usina Hidroelétrica Nova Palma (Uhenpal) na cobrança dos encargos
de capacidade emergencial, de aquisição de energia elétrica emergencial
e de energia elétrica livre adquirida no MAE. As concessionárias
deverão informar nas contas de energia elétrica dos consumidores
que os encargos foram suspensos por determinação judicial. Além
disso, não devem repassar os valores já cobrados à Comercializadora
Brasileira de Energia Emergencial (CBEE). O juiz fixou multa diária
de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão. No Estado,
a Justiça Federal já suspendeu a cobrança do seguro-apagão nas
regiões de Bento Gonçalves, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Rio
Grande e Uruguaiana. Em Santa Cruz do Sul, o pedido de liminar
foi negado. (Hoje em Dia - 11.09.2002)
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3- Genoíno lança programa energético para SP |
O candidato do PT ao Governo de São Paulo, José Genoíno, lançou
ontem seu programa energético. Genoíno disse que, entre as metas
do seu programa, está a redução das tarifas de energia em São
Paulo. A idéia é ter uma política tarifária justa, diferenciada
para a população carente e para os setores econômicos que precisam
de incentivo para crescer. Genoíno disse ainda que o Governo estadual
vai trabalhar em parceria com o federal e com as empresas geradoras
de energia. De acordo com o candidato do PT, não haverá rompimento
de contratos, nem uma política de subsídios. (Jornal do Commercio
- 11.09.2002)
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4- RGE recorre do veto da Aneel a debêntures |
A RGE, empresa de distribuição de energia no Sul do país, vai
reapresentar à CVM o pedido de registro de uma emissão de debêntures
no valor de R$ 105 mi, garantiu o diretor financeiro da empresa,
Vlamir Almeida Ramos. A CVM rejeitou o pedido de registro dessa
que seria a primeira emissão de debêntures da RGE, empresa controlada
pelos grupos VBC (Votorantim, BradesPar e Camargo Corrêa), CPFL
e a americana PSEG Global. O veto à operação foi em decorrência
de um parecer contrário emitido pela Aneel. Ramos preferiu não
detalhar as razões expostas pela agência para fazer objeção à
emissão. Comentou apenas que tratava-se de "um processo administrativo
com a qual a RGE não concorda". Mas segundo fontes que acompanharam
o andamento da emissão desde o início, em março, quando a RGE
deu entrada na documentação para registro, a Aneel entendeu que
os recursos serviriam para reembolsar os sócios da empresa por
uma operação de mútuo realizada anteriormente, o que seria proibido
pelas regras da agência. (Valor - 11.09.2002)
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5- Aneel confirma veto a RGE |
Consultada pelo Valor, a Aneel confirmou o parecer contrário mas
não deu detalhes sobre os motivos que levaram ao veto. Informou
apenas que a operação da RGE não estava enquadrada nos parâmetros
definidos pela Resolução 444/2001 que trata da contabilidade de
serviços públicos de energia elétrica. Essa Resolução, segundo
a agência, trata dos planos de contas revisados com instruções
contábeis e os roteiros para elaboração e divulgação de informações
econômicas e financeiras das empresas que estão sob o controle
da Aneel. Vlamir Ramos disse que a RGE não concorda com os argumentos
apresentados pela agência, já recorreu e aguarda uma resposta.
Enquanto aguarda, a empresa está gerenciando o caixa com empréstimos
de curto prazo. (Valor - 11.09.2002)
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6- X SEPEF será realizado em Foz do Iguaçu |
A Copel terá sob sua responsabilidade a realização do X Seminário
de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico - SEPEF,
a ocorrer de 20 a 23/10/2002, em Foz do Iguaçu-PR. O evento é
voltado para dirigentes e profissionais do setor elétrico das
áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização
de energia, especialmente das áreas de engenharia e econômico-financeira.
A home page do evento (www.xsepef.com.br) possui informações técnicas
necessárias, programação preliminar, além de informações sobre
pacotes de viagem para o Seminário, partindo de todo o Brasil,
e formulário de inscrição on-line. Os interessados também poderão
entrar em contato com a Secretaria Executiva do X SEPEF, através
do telefone (41) 310-5180, fax (41) 310-5197 e/ou endereço eletrônico
xsepef@copel.com. (Notícias de Energia - 09.09.2002)
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7- Efeito estufa estimula patrocínio a pesquisas sobre
fontes renováveis |
Pesquisa realizada em 2000, no Fórum Econômico Mundial, em Davos,
Suíça, mostrou que, na na opinião de líderes empresariais e governantes,
a mudança do clima da terra representaria o maior desafio a ser
enfrentado neste século. Segundo a Shell, uma das gigantes do
setor do petróleo, já existem indícios suficientes de que a atividade
humana contribui para o aumento do efeito estufa, e que o CO2
- liberado principalmente pela queima dos derivados de petróleo
e carvão - é o principal vilão. Junto com outras multinacionais,
a empresa patrocina propostas como o Pew Center, voltado a pesquisas
climáticas, ou o experimento de capturar 1 milhão de toneladas
de CO2 da atmosfera, injetando-o numa formação geológica subterrânea
no Mar do Norte. Na mesma direção, a Petrobras incluiu em seu
plano estratégico a viabilização de fontes renováveis, como biocombustíveis,
energia solar e eólica. E estabeleceu parcerias com universidades
e centros de pesquisa, visando o desenvolvimento tecnológico e
implementação de projetos piloto. (Valor - 11.09.2002)
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1- Consumo de luz está em ritmo de apagão |
Seis meses após o fim do racionamento de energia, o país continua
em ritmo de apagão. O consumo médio mensal de eletricidade no
país, nos seis meses pós-racionamento, é 12% inferior à média
mensal do primeiro semestre de 2001, quando ainda não havia racionamento,
segundo dados do ONS. As autoridades estimavam que o recuo seria
de 7%. No Estado de São Paulo, maior mercado e responsável por
30% do consumo nacional, o consumo acumulado após o racionamento
está nos níveis de 1998, segundo Mauro Arce, secretário estadual
de Energia. "A queda da atividade econômica está impedindo a recuperação
do consumo de energia pela indústria e pelo comércio", diz Arce.
"Além disso, houve incorporação de hábitos de poupança de eletricidade
pela população, o que explica a baixa demanda do setor residencial",
acrescenta. Segundo o consultor David Travesso, ex-presidente
da Eletropaulo, "todo mundo aprendeu a poupar: quem desligou o
freezer, trocou o chuveiro elétrico por aquecimento a gás ou comprou
lâmpadas mais econômicas vai manter esses hábitos". (Folha de
São Paulo - 11.09.2002)
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2- Pára-raio deixa 32 mil sem luz em BH |
O estouro do pára-raios de um dos seis transformadores da subestação
Centro da Cemig em Belo Horizonte deixou sem energia cerca de
32 mil pontos consumidores na Região Centro-Sul da capital nessa
terça-feira. Segundo informações da companhia, a suspensão de
energia ocorreu entre 16h29 e 16h39 na região entre a avenida
Paraná e a área hospitalar e daquela parte da cidade até a Praça
da Liberdade. A subestação fica na rua Alagoas 65. Segundo a assessoria
de imprensa da Cemig, a empresa ainda apura as causas do apagão.
Já é certo, entretanto, que o problema não foi ocasionado por
um raio - apesar do nome do aparelho, ele foi projetado para proteger
a rede de sobretensões de qualquer natureza, externas ou internas.
O defeito no pára-raios provocou o desligamento de outros dois
transformadores que se encontravam no mesmo circuito. O restabelecimento
da energia foi possível com a utilização dos outros três transformadores
não afetados com o estouro do pára-raios e que, em condições normais,
fornecem energia para a Região da Savassi. (O Tempo - 11.09.2002)
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3- Dirigíveis podem fiscalizar linhas |
O Ministério da Ciência e Tecnologia busca parceria do Ministério
de Minas e Energia e da Aneel para viabilizar a implantação de
balões dirigíveis na manutenção das linhas de transmissão. O esboço
do projeto foi apresentado ontem ao ministro Francisco Gomide,
pelo secretário de Política Tecnológica Empresarial, Maurício
Mendonça. O ministro entendeu bem o alcance do projeto, que visa
a substituir os helicópteros na supervisão das linhas de transmissão,
porque, de acordo com Maurício Mendonça, o uso do dirigível, aparelhado
com sensores de manutenção, permite maior segurança e eficácia
da operação, com custo mais baixo. De acordo com o secretário,
é intenção do MCT envolver, também, as concessionárias de energia
no desenvolvimento do programa. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)
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4- Demanda de energia no submercado do Sudeste cresce
4,48% |
Os subsistemas Sudeste/Centro-oeste e Sul apresentaram aumento
de demanda de energia na segunda-feira, dia 9 de setembro, em
comparação com a segunda-feira anterior. O Sudeste registrou demanda
de 24.344 MW, valor 4,48% maior que o dia 2 de setembro. Mesmo
assim, com relação à curva de aversão ao risco do ONS, o índice
da região ficou em 9,53% negativos. Com relação ao Sul, a demanda
chegou a 7.039 MW, valor 2,5% acima da curva de aversão ao risco
do operador do sistema e 3,98% mais alto que o apresentado no
dia 2 de setembro. Na região Norte, a demanda de energia caiu
0,22%. Ontem, o consumo chegou a 2.664 MW. O subsistema Nordeste
registrou queda de 0,32% no consumo de energia. No último dia
9, o consumo foi de 5.870 MW, pouco menor que os 5.889MW do dia
2. (Canal Energia - 10.09.2002)
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5- Nível de armazenamento dos reservatórios do Nordeste
está em 39,25% |
O subsistema da Região Nordeste registrou queda de 2,47% nos últimos
quatro dias, chegando a um nível de armazenamento de 39,25%. A
hidrelétrica de Sobradinho atinge o índice de 27,65%. (Canal Energia
- 10.09.2002)
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6- Volume armazenado está em 38,08% no Norte |
A redução nos níveis de armazenamento na região Norte foi de 5,04%,
desde o dia 5 de setembro. O volume armazenado nos reservatórios
está em 38,08%. A usina de Tucuruí está com 49,96% da sua capacidade
de armazenamento. (Canal Energia - 10.09.2002)
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7- Sudeste/Centro Oeste tem níveis dos reservatórios
em 53,89% |
O volume armazenado na região Sudeste/Centro Oeste caiu 0,94%
no período de quatro dias. Hoje, os níveis dos reservatórios estão
em 53,89%. Nas hidrelétricas de Emborcação e Nova Ponte os índices
são, respectivamente, de 51,02% e 52,55%. (Canal Energia - 10.09.2002)
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8- Capacidade de armazenamento está em 58,26% na região
Sul |
A capacidade de armazenamento na região Sul está em 58,26%, registrando
um aumento de 1,27% em comparação com o dia 5 de setembro. Na
usina de Passo Real a capacidade chega a 88,56%. (Canal Energia
- 10.09.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Lucro líquido da Eletrobrás pode dobrar ano que
vem |
A Eletrobrás, holding estatal de energia elétrica, deverá dobrar
o lucro líquido em 2003, na previsão da corretora americana Merrill
Lynch. Assinado pelos analistas Frank McGann e Felipe Leal, o
relatório divulgado ontem pela instituição avalia a empresa como
"neutra" em termos de expectativas de investimentos a curto prazo.
Ou seja, não há expectativas de altas ou quedas acentuadas das
suas ações nesse período. Apesar de prever lucro líquido de R$
3,1 bi para 2003, os analistas ponderam que há grande "incerteza
regulatória" no setor elétrico brasileiro. Além disso, a Eletrobrás
é controlada pelo Governo, o que sempre abre espaço à possibilidade
de interferências políticas que podem afetar o resultado da empresa.
As ações da Eletrobrás registraram queda de 62% em relação ao
topo registrado nos últimos 12 meses. Se a estatal atingir o lucro
projetado, a relação preço/lucro ficará em torno de 2,7 vezes
no fim de 2003, o que é considerado baixo. (Jornal do Commercio
- 11.09.2002)
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2- Itaipu é exemplo de desvalorização cambial para
Eletrobrás |
Analistas lembram que, no fim de 1998, o Governo obrigou a estatal
a se desfazer de parte dos empréstimos em dólares que tinha concedido
à usina de Itaipu, "às vésperas de uma grande desvalorização cambial".
Eles ponderam que analisar a Eletrobrás não é uma tarefa fácil,
pois boa parte dos seus resultados vem de financiamentos a outras
empresas do setor, onde atua quase como um banco. Os técnicos
da Merrill Lynch, porém, preferem fazer a avaliação com base nos
resultados operacionais, já que ela controla as maiores geradoras
de energia elétrica no País. Na avaliação de Felipe Leal e Frank
McGann, o MWh das geradoras federais tende a subir de forma expressiva
no período 2003-06, quando os preços serão liberados à razão de
25% a cada ano. Os analistas projetam o MWh de Furnas em R$ 75,
enquanto as geradoras do Norte e Nordeste devem vender a sua energia
entre R$ 60 e R$ 75 o MWh. Atualmente, em média, a Eletrobrás
vende energia na faixa de R$ 35 a R$ 55. (Jornal do Commercio
- 11.09.2002)
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3- Cisão da Cemig não deve sair em setembro |
A Cemig e seu controlador, o governo de Minas Gerais, correm o
risco de não cumprir o prazo final dado pela Aneel para desverticalizarem,
até o próximo dia 21, a concessionária. O processo depende de
autorização da Assembléia Legislativa que ainda não votou projeto
de lei que autoriza a desverticalização e que tramita há vários
meses. Ontem, em mais uma medida que retarda o exame da matéria,
a Comissão de Administração Publica do legislativo estadual realizou
audiência pública para discutir o projeto que cria as três empresas
e as coloca sob o controle integral da Cemig. A Comissão poderia
ter colocado o projeto em votação no final da audiência, mas preferiu
adiar para a próxima semana. Depois de votado pela comissão o
projeto deverá seguir para uma outra comissão, a de fiscalização
financeira, e só então chegará ao plenário. Aí enfrentará outro
obstáculo: a pauta emperrada por oito projetos que receberam vetos
do governador e têm preferência para serem examinados. Todos demandam
quorum majoritário, o que é difícil em período eleitoral. Após
o dia 21, Aneel poderá aplicar multas e até suspender a concessão.
A Cemig tem ações listadas na Bolsa de Nova York e na Latibex.
(Gazeta Mercantil - 11.09.2002)
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4- Cemig revisa projeções |
A Cemig reduziu de R$ 1,8 bi para R$ 1,55 bilhão sua estimativa
de geração de caixa neste ano. A meta foi adaptada à retração
maior do que a esperada no consumo de energia e a custos adicionais,
como o subsídio aos consumidores de baixa renda. Na primeira metade
de 2002, com o racionamento vigorando até o fim de fevereiro,
a companhia gerou caixa de R$ 626 mi. O diretor de relações com
investidores da companhia, Luiz Fernando Rolla, disse ontem que
a estatal mineira prevê um crescimento de apenas 2,3% no volume
de energia comercializada em relação a 2001. Antes, a empresa
projetava alta de 4%. "A companhia levará no mínimo três anos
para voltar ao patamar de 2000" , afirmou o executivo. Ao mesmo
tempo, o subsídio aos consumidores de baixa renda terá impacto
de R$ 45 mi para a Cemig em 2002. Outro fator que levou a estatal
a rever projeções é a diferença de R$ 54 mi entre a estimativa
feita em 2001 e o número final adotado pela Aneel para recompor
as perdas com a crise energética. (Valor - 11.09.2002)
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5- Cemig pode reter dividendos |
O diretor de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando
Rollareiterou que a companhia reduziu em 20% seu programa de investimentos
neste ano, que deverá ficar entre R$ 800 mi e R$ 900 mi. A revisão
foi concentrada nas áreas de distribuição e transmissão. Segundo
o superintendente, a estatal também estuda reter os dividendos
que teria de pagar ao acionista controlador para garantir o recebimento
de créditos que tem junto ao governo estadual, no valor de R$
500 mi. As negociações com o Estado referentes à parcela vencida
prevêem que o valor saia da parcela de dividendos. A dívida do
Estado com a Cemig refere-se à CRC, mecanismo de equalização dos
custos das elétricas extinto nos anos 90. Quando se fez o acerto
de contas entre as companhias, ficou decidido que os recebíveis
teriam de ser pagos a elas por seus respectivos Estados. No total,
a dívida do governo mineiro com a Cemig oriunda da CRC é de R$
1,6 bi. O Estado negocia a federalização da parcela de R$ 1,1
bi que ainda está por vencer, o que substituiria o empréstimo
do BNDES para repor as perdas com o racionamento. (Valor - 11.09.2002)
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6- Eletropaulo prorroga vencimento de dívida |
A distribuidora de energia elétrica AES Eletropaulo informou ontem
que obteve a prorrogação por mais duas semanas do prazo de vencimento
de uma dívida no valor de US$ 225 mi com o sindicato liderado
pelo banco JP Morgan. O vencimento original da dívida seria em
26 de agosto, mas já havia uma postergação até ontem. Segundo
a empresa, na primeira prorrogação, foi efetuado o pagamento de
15% do valor do principal do débito mais juros. A Eletropaulo
espera nas próximas duas semanas finalizar as negociações para
a renovação do saldo equivalente a US$ 191 milhões por um prazo
de 24 meses, tendo sua maior parte convertida em reais. (Folha
de São Paulo - 11.09.2002)
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7- Clancy assume a presidência da Eletropaulo |
A Eletropaulo tem novo presidente. A companhia divulgou ontem
que Steven Clancy vai substituir Mark Fitzpatrick. Clancy presidiu
a C.A. La Electricidad de Caracas e o grupo EDC C.A. da Venezuela,
ambas controladas pela AES. Fitzpatrick foi nomeado para o cargo
de vice-presidente executivo para América Latina e Caribe no lugar
de Paul Hanrahan, que há três meses ocupa a função de CEO da AES
Corp. e de presidente. A AES Eletropaulo informou ontem que obteve
a prorrogação por mais duas semanas do prazo de vencimento de
uma dívida no valor de US$ 225 milhões junto ao sindicato liderado
pelo banco JP Morgan. O vencimento original da dívida era em 26
de agosto, mas já havia uma postergação até ontem. A AES Eletropaulo
espera nas próximas duas semanas finalizar as negociações para
a renovação do saldo equivalente a US$ 191 mi por um prazo de
24 meses, tendo sua maior parte convertida a reais. Assim, a empresa
lembra que segue honrando a totalidade de suas dívidas junto ao
mercado financeiro. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)
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8- Setor elétrico precisará de nova ajuda, diz professor
da UFRJ |
Crescem as pressões do mercado para que o governo crie mais um
programa de ajuda às empresas elétricas, especialmente para as
distribuidoras. O professor da UFRJ Adriano Pires afirmou nesta
terça-feira, durante seminário promovido pela Fiesp, que em breve
haverá necessidade de um pacote nos mesmos moldes do criado para
socorrer o setor de aviação. "Se o governo não fizer alguma coisa,
essas empresas vão embora", afirma Pires. Durante o evento, circularam
rumores de que já haveria conversações entre o setor e o BNDES
para a liberação de um financiamento para as empresas. Segundo
fontes, o acordo fechado no fim do ano passado não foi suficiente
para cobrir as perdas das distribuidoras. Para o professor da
UFRJ, a atual situação das elétricas é de penúria. "O acordo assinado
no ano passado foi apenas uma injeção de ânimo, mas não resolveu
os problemas das empresas. É preciso aproveitar os próximos dois
anos, em que há folga no sistema elétrico, e decidir o que se
quer fazer no setor. (O Estado de São Paulo - 11.09.2002)
Índice
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9- CPFL faz investimentos de R$ 18,5 mi |
A CPFL pretende investir R$ 18,5 mi em programas de eficiência
energética para o ciclo 2002/2003. Ao todo, são 11 projetos que
ainda passarão pela análise da Aneel, após uma etapa de audiência
pública, que começou na última segunda-feira. Os investimentos
serão direcionados para vários setores, entre eles o da educação,
através do "CPFL nas Escolas". Este projeto utilizará a metodologia
do Procel, mas com uma apresentação atualizada. De acordo com
o gerente da Divisão de Eficiência Energética da companhia, José
Otávio Simões, o que era um curso passou a ser um concurso. "As
escolas agora competem entre si para ganhar prêmios" explica o
gerente, completando que as crianças também terão, em breve, acesso
a um site criado pela CPFL especialmente para elas. Simões também
destaca o projeto que beneficiará 20 Santa Casas, através do diagnóstico
e da implementação de iluminação nestas entidades. (Jornal do
Commercio - 11.09.2002)
Índice
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10- Cocel tem programa de eficiência energética aprovado
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A Cocel aplicará R$ 95,2 mil na eficientização energética do sistema
de iluminação pública de sua área de atuação. Os investimentos
fazem parte do programa anual de combate ao desperdício de energia,
aprovado pela Aneel .De acordo com o despacho nº 559, publicado
no Diário Oficial desta segunda-feira, dia 9 de setembro, o projeto
referente ao ciclo 2001-2002 consumirá 0,5% da receita anual da
concessionária e deverá ser concluído até o dia 30 de junho de
2003. (Canal Energia - 10.09.2002)
Índice
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11- Celesc inicia combate às fraudes |
As agências regionais da Celesc, localizadas nas cidades de
Joinville, Jaraguá do Sul, Mafra e São Bento do Sul, deram início,
no começo de agosto, a um mutirão de fiscalização que pretende
detectar fraudes e perdas técnicas e comerciais nos 25 municípios
que as compõem. A empresa estabeleceu 2002 como o "Ano da Fiscalização",
as agências fixaram a meta de realizar 200 fiscalizações por
dia. Na área da agência de São Bento do Sul, por exemplo, em
três dias de operação foram fiscalizadas 532 unidades consumidoras,
substituídos 20 medidores defeituosos e detectada uma fraude.
(Jornal do Commercio - 11.09.2002)
Índice
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12- Itaipu paga parcela de royalties no valor de
US$ 11,3 mi |
A Itaipu Binacional efetuou nesta terça-feira, dia 10 de setembro,
o pagamento de mais uma parcela dos royalties devidos a órgãos
federais, aos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul e a
16 municípios de ambos os estados atingidos pela formação do
reservatório da hidrelétrica. Dos US$ 11,3 mi pagos, o governo
do Paraná receberá US$ 4,2 milhões, enquanto o do Mato Grosso
do Sul ganhará apenas US$ 97 mil. Os 15 municípios paranaenses,
por sua vez, dividirão entre si uma soma total de US$ 4,2 mi
e a cidade sul mato-grossense de Mundo Novo terá direito a US$
60 mil do montante. Já a Aneel, o Ministério do Meio Ambiente
(MMA), o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), o Ministério
de Minas e Energia e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico
e Tecnológico receberão, juntos, US$ 1,1 mi. (Canal Energia
- 10.09.2002)
Índice
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1- Incertezas regulatórias esvaziam leilão |
As incertezas regulatórias e as condições de participação afastaram
os grandes consumidores do leilão de energia das federais, marcado
para o próximo dia 16. Na semana passada, o MAE divulgou a relação
de empresas pré-qualificadas para o leilão. Ao todo, foram 44
empresas pré-qualificadas. "As regras pouco claras inibiram a
participação do grande consumidor do leilão de energia", comenta
Wálfrido Ávila, presidente da Abraceel. Segundo ele, a demora
na regulamentação do tema que cuida da efetivação do consumidor
livre dificulta o entendimento do grande consumidor sobre o item.
O resultado, diz ele, será a ausência dos grandes consumidores
no leilão. "A impressão que temos é que o leilão não foi formatado
para a participação dos grandes consumidores", observa Paulo Ludmer,
diretor Executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores
de Energia. De acordo com ele, a impossibilidade de os grandes
consumidores participarem diretamente do leilão de energia é o
grande obstáculo para o segmento. Isto porque atuar no leilão
através de um comercializador representa energia mais cara para
o consumidor. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)
Índice
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1- Dólar afeta dois terços do IPCA |
Quando o dólar chegou a R$ 3,61, no ápice de sua trajetória de
alta observada entre julho e agosto, perguntava-se qual seria
o impacto desse fato na inflação. No atacado, esse impacto confirmou-se
ontem, quando a FGV divulgou o Índice Geral de Preços no conceito
de Disponibilidade Interna (IGP-DI) e informou que o IPA, um dos
três que compõem o IGP-DI, aumentou 3,32% no mês passado. Justamente
pelo fato de o IPA ser o índice de maior peso na taxa cheia, o
instituto acabou registrando a maior alta para o IGP-DI desde
novembro de 1999, ano em que o governo adotou o regime de câmbio
flutuante. No varejo, estima-se que a conseqüência da escalada
do dólar deve vir nas próximas coletas dos índices, ainda deste
mês. O atacado costuma refletir em primeiro lugar as pressões
cambiais. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)
Índice
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2- Dólar comercial abre em alta de 0,09% e atinge R$
3,14 |
O dólar comercial abriu as operações de hoje com ligeira alta
de 0,09% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,13 na compra
e a R$ 3,14 na venda. Espera-se que o mercado opere cauteloso
no dia do primeiro aniversário do ataque terrorista que derrubou
as torres do WTC em Nova York. No mercado futuro, os contratos
de outubro negociados na BM & F tinham queda de 0,12%, projetando
a moeda a R$ 3,135. Ontem, a apreensão dos investidores na véspera
do dia 11 de setembro pautou os negócios no mercado brasileiro
na sessão de ontem. Também pesaram as novas pesquisas eleitorais
que sinalizam uma possibilidade de uma vitória da oposição no
primeiro turno. O dólar comercial terminou em alta de 1,12%, a
R$ 3,1340 na compra e a R$ 3,1370 na venda. (Valor Online - 11.09.2002)
Índice
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3- Malan diz que transição a novo governo 'será suave' |
O ministro da Fazenda, Pedro Malan, tranqüilizou ontem os investidores
estrangeiros, em reuniões realizadas em Londres. Segundo Malan,
a transição para um novo governo será suave e não marcará o distanciamento
das políticas projetadas para garantir a estabilidade macroeconômica.
A incerteza sobre as políticas econômicas que serão adotadas por
um novo governo provocaram a retirada de recursos estrangeiros
do Brasil, contribuindo para causar um período de debilidade dos
mercados financeiros. Para tranqüilizar os investidores, Malan
e seus colegas do Banco Central estão visitando capitais da Europa
esta semana. Malan esteve em Madri na segunda-feira e hoje estará
em Paris. "O fato é que nos últimos meses houve notável mudança
de filosofia, na qual os principais canditados passaram para uma
posição de pragmatismo, racionalidade econômica e maturidade política",
disse Malan, para uma audiência de investidores reunidos no Banco
da Inglaterra. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)
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1- ANP quer Lei para o gás |
O setor de gás no País precisa de uma lei específica para que
o cenário regulatório ganhe "robustez". A opinião é do diretor
da ANP, Julio Colombi Neto. Segundo ele, a Lei do Petróleo deixa
uma lacuna na política do gás, por não tratar de especificidades
desse setor Para a Associação Brasileira da Infra-estrutura e
Indústrias de Base (Abdib), os projetos da área de gás no Brasil
poderiam ser mais fortes se houvesse um marco regulatório estável
e permanente na área. A Abdib também defende a criação de uma
agência reguladora forte e independente. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)
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2- Petrobras reduz compras das térmicas |
Dos 4.500 MW que a Petrobras havia se comprometido inicialmente
a comprar das usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade
(PPT), apenas 2.700 MW estão garantidos. Segundo o diretor de
gás e energia da estatal, Antonio Luiz Menezes, o restante só
deverá ser confirmado com a retomada no consumo de energia elétrica.
Meneses participou, ontem, do 3 Encontro de Negócios de Energia
da Fiesp. O diretor informou que a Petrobras está colocando sob
revisão quatro térmicas. A pior situação é a da usina de Cubatão,
em que é sócia da Marubeni. Na próxima semana, os parceiros deverão
decidir se o empreendimento será levado adiante. Todo o projeto,
que deveria gerar 900 MW em ciclo combinado, foi estimado em US$
640 mi. Em outras três usinas, a Petrobras decide ainda o adiamento
de parte das obras. A primeira fase da Termorio, por exemplo,
já está sendo concluída , com 380 MW, mas as duas seguintes deverão
ser retardadas. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)
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3- Petrobras pode desistir de termelétrica de Cubatão
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A Petrobras deve decidir, na próxima semana,
se construirá ou não a termelétrica de Cubatão, projeto em sociedade
com a japonesa Marubeni com investimento previsto de US$ 650 milhões
e uma capacidade instalada esperada de 440 MW, associada à produção
de 400 toneladas de vapor. De acordo com o diretor de Gás e Energia
da Petrobras, Antônio Luiz de Menezes, a empresa está revisando
os projetos de termelétricas e adequando os seus investimentos
de acordo com o ritmo da demanda por energia elétrica, que se
mantém em níveis baixos desde o fim do racionamento, em março.
Ele afirmou que os projetos que continuaram entre as prioridades
da Petrobras foram aqueles em que a estatal havia assumido compromissos.
As turbinas para a termelétrica de Cubatão, projeto que estava
paralisado há alguns meses, já foram adquiridas e encontram-se
no canteiro de obras em Cubatão. (O Estado de São Paulo - 11.09.2002)
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4- Amazonas desiste de transporte por barcaças |
O governo do Amazonas desistiu da proposta de utilizar barcaças
para transporte do gás natural da província petrolífera de Urucu,
no município amazonense de Coari, até Manaus. Ontem, o secretário
do Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Raimundo Noronha, disse
que caberá à Petrobras, concessionária dos poços de Urucu, transportar
o combustível até Manaus, para que a estatal Companhia de Gás
do Amazonas (Cigás) realize a distribuição e venda ao consumidor
final. O consumo da cidade está estimado em 6 milhões de metros
cúbicos por dia. Os técnicos do governo estadual sustentavam,
anteriormente, que as barcaças seriam o melhor meio de transporte
do gás natural por oferecer mais empregos, cerca de 2.500, e menos
risco ao meio ambiente. Por isso, criaram empecilhos à participação
da Petrobras no primeiro edital para a capitalização da Cigás,
publicado no segundo semestre do ano passado. (Gazeta Mercantil
- 11.09.2002)
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5- Distribuidoras defendem preço menor |
A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado
(Abegás) encaminhou ontem, ao Ministério de Minas e Energia, documento
no qual expressa a crise no setor. A mesma análise será entregue
aos principais candidatos à presidência de República, disse o
presidente Cícero Ernesto Leite. A preocupação central é o preço
do gás boliviano e o cronograma de expansão do gasoduto Brasil-Bolívia.
A Abegás pede a revisão dos valores da commodity e do transporte,
que hoje totalizam US$ 3,40 o milhão de BTU (unidade de poder
calorífero). A difícil situação das distribuidoras, diante do
consumo industrial retraído e das vendas não consolidadas para
as térmicas, teria se agravado com a alta do dólar. "As concessionárias
do Sul, especialmente do Paraná, estão com os investimentos inviabilizados",
diz Leite. Segundo a Abegás, cerca de 5 milhões de metros cúbicos
de gás boliviano deixaram de ser vendidos diariamente em 2001.
(Gazeta Mercantil - 11.09.2002)
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6-Demanda de gás natural aumenta em SP depois do racionamento |
Como consequência das mudanças de hábitos pós-racionamento, a
demanda de gás natural explodiu em São Paulo: saltou de 883 milhões
de metros cúbicos em 2000 para 1,6 bilhão no acumulado de janeiro
a julho deste ano. "O racionamento alterou o perfil da matriz
energética do Estado", diz Arce. A Comgás, distribuidora estadual
de gás, registrou um crescimento de 37,5% no volume distribuído
no segundo trimestre deste ano em comparação com igual período
do ano passado, segundo dados do último balanço trimestral da
empresa. A Eletrobrás projeta um crescimento da demanda de energia
entre 3% e 4% para este ano. Mas os dados divulgados até julho
mostram que a evolução do consumo nacional continua negativa (-6,1%)
em relação a igual período de 2001. (Folha de São Paulo - 11.09.2002)
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7- CST aplica US$ 56 mi na instalação de nova termelétrica |
A CST começa em outubro as obras de construção da sua quarta central
termelétrica, de 75 MW, num investimento US$ 56 mi. A usina, que
entrará em operação em janeiro de 2004, irá aumentar a capacidade
de geração própria da CST para 300 MW, e utilizará como combustível
o gás proveniente da aciaria da siderúrgica. O contrato para construção
da termelétrica, na modalidade de "turn key", foi assinado com
o consórcio japonês Marubeni/Mitsubishi Heavy Industries. O diretor
comercial da CST, Benjamin Baptista, diz que hoje a empresa produz
cerca de 230 MW e gera um excedente de cerca de 20 MW vendido
para a Escelsa. Em 2003, porém, a CST precisará comprar energia
no mercado, pois sua nova térmica estará em construção e seu laminador
de tiras a quente (LTQ) ainda operará em escala crescente. "Nossos
investimentos em energia são de caráter defensivo", diz. Baptista
lembra que a CST investiu cerca de US$ 1,8 bi desde a privatização
em julho de 1992. O investimento de US$ 56 mi na térmica faz parte
de um pacote de US$ 118 mi. (Valor - 11.09.2002)
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1- Grupo Constellation finaliza aquisição da NewEnergy
por US$ 260 mi |
O grupo Constellation Energy (CEG) completou nesta segunda-feira
a aquisição da distribuidora NewEnergy da AES Corp por US$ 260
mi. As companhias anunciaram a venda em junho. A Constellation,
com base em Baltimore, EUA, disse que a NewEnergy se tornará em
seu competitivo negócio de fornecimento de energia, servindo eletricidade
para clientes comerciais e industriais em Maine, Massachusetts,
Nova York, New Jersey, Pennsylvania, Ohio, Illinois, Texas, Delaware,
Maryland, Rhode Island, New Hampshire e Califórnia. Mayo Shattuck,
presidente e diretor executivo da CEG, disse: "A companhia e um
excelente ativo estratégico além de complementar nossa estratégia
de comercialização de energia. Será bastante difícil encontrar
uma outra companhia competitiva de fornecimento de energia que
seja tão experiente, saudável e compatível como a NewEnergy" (Platts
- 10.09.02)
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2- Presidente da Zara compra 1% na Gas Natural |
O presidente do grupo Zara, Amancio Ortega, adquiriu 1% da Gas
Natural por US$ 84,94 mi, tornando-se no seu maior acionista particular.
De acordo com o jornal espanhol "Expansion'', Ortega comprou ainda
uma posição no Banco Espírito Santo (BES), embora não tenha revelado
a sua dimensão. Amancio Ortega é, segundo a imprensa espanhola,
o homem mais rico da Espanha, comprou a participação na Gas Natural
a título privado, através da Oferta Pública de Venda (OPV) de
23% da empresa de gás, realizada no passado mês de Maio. A Gas
Natural é controlada pela Repsol e pela La Caixa, enquanto que
Ortega detém participações na NH Hoteles, Iberdrola, Unión Fenosa,
SCH, BBVA e na portuguesa Brisa. (Diário Económico - 10.09.02)
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3- Tractebel define construtora para usina de cogeração
no México em 2 meses |
A companhia belga de
energia Tractebel está discutindo com várias construtoras um contrato
para construção da usina de cogeração de US$ 25 mi e 22 MW em
Tampico, no estado mexicano de Tamualipas, e vai tomar uma decisão
nos próximos meses, disse o presidente da Tractebel Project Development
Inc, Paul Kavicchi. O cliente é a empresa norte-americana Dupont,
que vai comprar 15 MW da energia para sua planta de dióxido de
titânio em Tampico, e 100-140 toneladas/hora de vapor. Os demais
7 MW serão vendidos ao sistema elétrico, mas permanecerão disponíveis
para a Dupont caso sua demanda de energia cresça. A Tractebel
está desenvolvendo o projeto via a unidade Trigen Energia de Mexico
da Trigen Energy Corporation, cujos 100% pertencem à Tractebel.
O empreendimento está hoje na fase de projeto, disse a porta-voz
da Dupont Laura Alvarez, e a entrada em operação está programada
para o final de 2003. "Gostamos muito do mercado mexicano, com
alto crescimento e estabilidade", disse Kavicchi, acrescentando
que a empresa busca prestar serviço para empresas industriais
com distribuição de gás, cogeração ou as duas coisas. (Business
News Americas - 09.09.02)
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4- Decisão judicial sobre a Egasa será conhecida em
15 dias |
A decisão judicial que decidirá a privatização da geradora peruana
Egasa será emitida dentro de 15 dias, informou o jornal peruano
La República. Inicialmente, a decisão sairia no dia 6 de setembro,
mas nesta data foram escutadas apenas as alegações de ambas as
partes. Caso Corte Superior de Arequipa determine que a ação de
amparo apresentada pelo prefeito seja procedente, o caso será
repassado ao Tribunal Constitucional. O prefeito de Arequipa -
cidade sede da Egasa - entrou com um a ação em nome da população
contra o ente privatizador peruano Proinversión, a fim de impedir
a privatização da elétrica em questão, dado que, em sua opinião,
9,89% das ações da empresa são propriedade da província de Arequipa.
Não obstante, as ações da Egasa são propriedade do fundo nacional
de financiamento empresarial Fonasse. Vale lembrar que os tribunais
deram o veredicto a favor da Proinversión, quando logo depois
o prefeito Guillén apelou a uma segunda instância. A Proinversión
já anunciou que privatizará a geradora Egasa ainda que os tribunais
decidam a favor de Guillén, dado que possui a capacidade de negociar
com a belga Tractebel (interessada na compra da Egasa) o pacote
majoritário correspondente a 89,9% das ações da Egasa. (Business
News Americas - 09.09.02)
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5- Aprovação da reforma energética mexicana ainda em
2002 é improvável |
Mesmo com os seguidos os esforços do presidente mexicano Vicente
Fox em reunir apoio suficiente para a reforma do setor energético
durante as últimas três semanas, é pouco provável que o Congresso
Nacional aprove a nova legislação durante este ano, assinalou
José María de la Torre, chefe de pesquisa do setor energético
mexicano do banco de investimentos ING Barings. Desde que o texto
preliminar da reforma foi apresentado ao Congresso no dia 16 de
agosto, Fox tem se ocupado em reunir-se com representantes dos
partidos políticos numa tentativa de alcançar um consenso em torno
da lei. Ainda que tenha se produzido "um leve aumento nas possibilidades
do projeto", ainda é pouco provável que estas melhorem durante
a atual temporada de sessões do Congresso, disse de la Torre.
Na sexta-feira passada, o partido de oposição PRI manifestou que
gostaria de submeter a questão da reforma do setor energético
a um plebiscito a fim de conhecer a opinião pública. Isto obviamente
tomaria tempo para organizar e, por outro lado, acredita-se que
a proposta de submeter esta reforma à votação popular é uma tática
explícita para o atraso do projeto, disse de la Torre. (Business
News Americas - 09.09.02)
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6- Filipinas devem lançar mercado de eletricidade com
empréstimo do ADB |
A filial de transmissão da companhia estatal filipina National
Power Corp vai implementar mercado atacadista de eletricidade
no país sem a criação prévia de um mercado interino após a obtenção
de fundos pelo Asian Development Bank (ADB), disse um funcionário
da companhia neta terça-feira. "O ADB expressou uma reação favorável
à aplicação da Transco pelo financiamento do mercado" disse ele.
A Transco pediu um empréstimo de US$ 30 mi ao ADB para o financiamento
do projeto. A Transco planejou anteriormente implementar um mercado
piloto temporário de US$ 7 mi, mas sua agência de financiamento,
o Banco Mundial, atrasou o projeto por seis meses devido à problemas
para a aquisição do software necessário à operação. (Platts -
10.09.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
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