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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 957 - 11 de setembro de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Crescem as pressões por ajuda às distribuidoras

Crescem as pressões do mercado para que o Governo crie mais um programa de ajuda às empresas elétricas, especialmente para as distribuidoras. O professor da UFRJ Adriano Pires afirmou ontem, durante seminário promovido pela Fiesp, que em breve haverá necessidade de um pacote nos mesmos moldes do criado para socorrer o setor de aviação. "Se o Governo não fizer alguma coisa, essas empresas vão embora", afirma Pires. Durante o evento, circularam rumores de que já haveria conversações entre o setor e o BNDES para a liberação de um financiamento para as empresas. Segundo fontes, o acordo fechado no fim do ano passado não foi suficiente para cobrir as perdas das distribuidoras. A esperança era de que a revisão tarifária recuperasse os prejuízos. Mas, com a decisão da Aneel de usar como base de remuneração o valor de mercado dos ativos, as perdas não deverão ser recuperadas, afirmou um executivo do setor. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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2- Justiça corta seguro-apagão no RS

A Justiça Federal em Santa Maria (RS) concedeu liminar ao Ministério Público Federal que suspende a cobrança dos encargos de capacidade emergencial (o seguro-apagão) em 41 municípios da região central do Estado. A decisão afeta a AES Sul, Rio Grande Energia (RGE) e Usina Hidroelétrica Nova Palma (Uhenpal) na cobrança dos encargos de capacidade emergencial, de aquisição de energia elétrica emergencial e de energia elétrica livre adquirida no MAE. As concessionárias deverão informar nas contas de energia elétrica dos consumidores que os encargos foram suspensos por determinação judicial. Além disso, não devem repassar os valores já cobrados à Comercializadora Brasileira de Energia Emergencial (CBEE). O juiz fixou multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão. No Estado, a Justiça Federal já suspendeu a cobrança do seguro-apagão nas regiões de Bento Gonçalves, Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Rio Grande e Uruguaiana. Em Santa Cruz do Sul, o pedido de liminar foi negado. (Hoje em Dia - 11.09.2002)

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3- Genoíno lança programa energético para SP

O candidato do PT ao Governo de São Paulo, José Genoíno, lançou ontem seu programa energético. Genoíno disse que, entre as metas do seu programa, está a redução das tarifas de energia em São Paulo. A idéia é ter uma política tarifária justa, diferenciada para a população carente e para os setores econômicos que precisam de incentivo para crescer. Genoíno disse ainda que o Governo estadual vai trabalhar em parceria com o federal e com as empresas geradoras de energia. De acordo com o candidato do PT, não haverá rompimento de contratos, nem uma política de subsídios. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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4- RGE recorre do veto da Aneel a debêntures

A RGE, empresa de distribuição de energia no Sul do país, vai reapresentar à CVM o pedido de registro de uma emissão de debêntures no valor de R$ 105 mi, garantiu o diretor financeiro da empresa, Vlamir Almeida Ramos. A CVM rejeitou o pedido de registro dessa que seria a primeira emissão de debêntures da RGE, empresa controlada pelos grupos VBC (Votorantim, BradesPar e Camargo Corrêa), CPFL e a americana PSEG Global. O veto à operação foi em decorrência de um parecer contrário emitido pela Aneel. Ramos preferiu não detalhar as razões expostas pela agência para fazer objeção à emissão. Comentou apenas que tratava-se de "um processo administrativo com a qual a RGE não concorda". Mas segundo fontes que acompanharam o andamento da emissão desde o início, em março, quando a RGE deu entrada na documentação para registro, a Aneel entendeu que os recursos serviriam para reembolsar os sócios da empresa por uma operação de mútuo realizada anteriormente, o que seria proibido pelas regras da agência. (Valor - 11.09.2002)

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5- Aneel confirma veto a RGE

Consultada pelo Valor, a Aneel confirmou o parecer contrário mas não deu detalhes sobre os motivos que levaram ao veto. Informou apenas que a operação da RGE não estava enquadrada nos parâmetros definidos pela Resolução 444/2001 que trata da contabilidade de serviços públicos de energia elétrica. Essa Resolução, segundo a agência, trata dos planos de contas revisados com instruções contábeis e os roteiros para elaboração e divulgação de informações econômicas e financeiras das empresas que estão sob o controle da Aneel. Vlamir Ramos disse que a RGE não concorda com os argumentos apresentados pela agência, já recorreu e aguarda uma resposta. Enquanto aguarda, a empresa está gerenciando o caixa com empréstimos de curto prazo. (Valor - 11.09.2002)

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6- X SEPEF será realizado em Foz do Iguaçu

A Copel terá sob sua responsabilidade a realização do X Seminário de Planejamento Econômico-Financeiro do Setor Elétrico - SEPEF, a ocorrer de 20 a 23/10/2002, em Foz do Iguaçu-PR. O evento é voltado para dirigentes e profissionais do setor elétrico das áreas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, especialmente das áreas de engenharia e econômico-financeira. A home page do evento (www.xsepef.com.br) possui informações técnicas necessárias, programação preliminar, além de informações sobre pacotes de viagem para o Seminário, partindo de todo o Brasil, e formulário de inscrição on-line. Os interessados também poderão entrar em contato com a Secretaria Executiva do X SEPEF, através do telefone (41) 310-5180, fax (41) 310-5197 e/ou endereço eletrônico xsepef@copel.com. (Notícias de Energia - 09.09.2002)

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7- Efeito estufa estimula patrocínio a pesquisas sobre fontes renováveis

Pesquisa realizada em 2000, no Fórum Econômico Mundial, em Davos, Suíça, mostrou que, na na opinião de líderes empresariais e governantes, a mudança do clima da terra representaria o maior desafio a ser enfrentado neste século. Segundo a Shell, uma das gigantes do setor do petróleo, já existem indícios suficientes de que a atividade humana contribui para o aumento do efeito estufa, e que o CO2 - liberado principalmente pela queima dos derivados de petróleo e carvão - é o principal vilão. Junto com outras multinacionais, a empresa patrocina propostas como o Pew Center, voltado a pesquisas climáticas, ou o experimento de capturar 1 milhão de toneladas de CO2 da atmosfera, injetando-o numa formação geológica subterrânea no Mar do Norte. Na mesma direção, a Petrobras incluiu em seu plano estratégico a viabilização de fontes renováveis, como biocombustíveis, energia solar e eólica. E estabeleceu parcerias com universidades e centros de pesquisa, visando o desenvolvimento tecnológico e implementação de projetos piloto. (Valor - 11.09.2002)

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risco e racionamento

1- Consumo de luz está em ritmo de apagão

Seis meses após o fim do racionamento de energia, o país continua em ritmo de apagão. O consumo médio mensal de eletricidade no país, nos seis meses pós-racionamento, é 12% inferior à média mensal do primeiro semestre de 2001, quando ainda não havia racionamento, segundo dados do ONS. As autoridades estimavam que o recuo seria de 7%. No Estado de São Paulo, maior mercado e responsável por 30% do consumo nacional, o consumo acumulado após o racionamento está nos níveis de 1998, segundo Mauro Arce, secretário estadual de Energia. "A queda da atividade econômica está impedindo a recuperação do consumo de energia pela indústria e pelo comércio", diz Arce. "Além disso, houve incorporação de hábitos de poupança de eletricidade pela população, o que explica a baixa demanda do setor residencial", acrescenta. Segundo o consultor David Travesso, ex-presidente da Eletropaulo, "todo mundo aprendeu a poupar: quem desligou o freezer, trocou o chuveiro elétrico por aquecimento a gás ou comprou lâmpadas mais econômicas vai manter esses hábitos". (Folha de São Paulo - 11.09.2002)

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2- Pára-raio deixa 32 mil sem luz em BH

O estouro do pára-raios de um dos seis transformadores da subestação Centro da Cemig em Belo Horizonte deixou sem energia cerca de 32 mil pontos consumidores na Região Centro-Sul da capital nessa terça-feira. Segundo informações da companhia, a suspensão de energia ocorreu entre 16h29 e 16h39 na região entre a avenida Paraná e a área hospitalar e daquela parte da cidade até a Praça da Liberdade. A subestação fica na rua Alagoas 65. Segundo a assessoria de imprensa da Cemig, a empresa ainda apura as causas do apagão. Já é certo, entretanto, que o problema não foi ocasionado por um raio - apesar do nome do aparelho, ele foi projetado para proteger a rede de sobretensões de qualquer natureza, externas ou internas. O defeito no pára-raios provocou o desligamento de outros dois transformadores que se encontravam no mesmo circuito. O restabelecimento da energia foi possível com a utilização dos outros três transformadores não afetados com o estouro do pára-raios e que, em condições normais, fornecem energia para a Região da Savassi. (O Tempo - 11.09.2002)

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3- Dirigíveis podem fiscalizar linhas

O Ministério da Ciência e Tecnologia busca parceria do Ministério de Minas e Energia e da Aneel para viabilizar a implantação de balões dirigíveis na manutenção das linhas de transmissão. O esboço do projeto foi apresentado ontem ao ministro Francisco Gomide, pelo secretário de Política Tecnológica Empresarial, Maurício Mendonça. O ministro entendeu bem o alcance do projeto, que visa a substituir os helicópteros na supervisão das linhas de transmissão, porque, de acordo com Maurício Mendonça, o uso do dirigível, aparelhado com sensores de manutenção, permite maior segurança e eficácia da operação, com custo mais baixo. De acordo com o secretário, é intenção do MCT envolver, também, as concessionárias de energia no desenvolvimento do programa. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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4- Demanda de energia no submercado do Sudeste cresce 4,48%

Os subsistemas Sudeste/Centro-oeste e Sul apresentaram aumento de demanda de energia na segunda-feira, dia 9 de setembro, em comparação com a segunda-feira anterior. O Sudeste registrou demanda de 24.344 MW, valor 4,48% maior que o dia 2 de setembro. Mesmo assim, com relação à curva de aversão ao risco do ONS, o índice da região ficou em 9,53% negativos. Com relação ao Sul, a demanda chegou a 7.039 MW, valor 2,5% acima da curva de aversão ao risco do operador do sistema e 3,98% mais alto que o apresentado no dia 2 de setembro. Na região Norte, a demanda de energia caiu 0,22%. Ontem, o consumo chegou a 2.664 MW. O subsistema Nordeste registrou queda de 0,32% no consumo de energia. No último dia 9, o consumo foi de 5.870 MW, pouco menor que os 5.889MW do dia 2. (Canal Energia - 10.09.2002)

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5- Nível de armazenamento dos reservatórios do Nordeste está em 39,25%

O subsistema da Região Nordeste registrou queda de 2,47% nos últimos quatro dias, chegando a um nível de armazenamento de 39,25%. A hidrelétrica de Sobradinho atinge o índice de 27,65%. (Canal Energia - 10.09.2002)

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6- Volume armazenado está em 38,08% no Norte

A redução nos níveis de armazenamento na região Norte foi de 5,04%, desde o dia 5 de setembro. O volume armazenado nos reservatórios está em 38,08%. A usina de Tucuruí está com 49,96% da sua capacidade de armazenamento. (Canal Energia - 10.09.2002)

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7- Sudeste/Centro Oeste tem níveis dos reservatórios em 53,89%

O volume armazenado na região Sudeste/Centro Oeste caiu 0,94% no período de quatro dias. Hoje, os níveis dos reservatórios estão em 53,89%. Nas hidrelétricas de Emborcação e Nova Ponte os índices são, respectivamente, de 51,02% e 52,55%. (Canal Energia - 10.09.2002)

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8- Capacidade de armazenamento está em 58,26% na região Sul

A capacidade de armazenamento na região Sul está em 58,26%, registrando um aumento de 1,27% em comparação com o dia 5 de setembro. Na usina de Passo Real a capacidade chega a 88,56%. (Canal Energia - 10.09.2002)

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9- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Lucro líquido da Eletrobrás pode dobrar ano que vem

A Eletrobrás, holding estatal de energia elétrica, deverá dobrar o lucro líquido em 2003, na previsão da corretora americana Merrill Lynch. Assinado pelos analistas Frank McGann e Felipe Leal, o relatório divulgado ontem pela instituição avalia a empresa como "neutra" em termos de expectativas de investimentos a curto prazo. Ou seja, não há expectativas de altas ou quedas acentuadas das suas ações nesse período. Apesar de prever lucro líquido de R$ 3,1 bi para 2003, os analistas ponderam que há grande "incerteza regulatória" no setor elétrico brasileiro. Além disso, a Eletrobrás é controlada pelo Governo, o que sempre abre espaço à possibilidade de interferências políticas que podem afetar o resultado da empresa. As ações da Eletrobrás registraram queda de 62% em relação ao topo registrado nos últimos 12 meses. Se a estatal atingir o lucro projetado, a relação preço/lucro ficará em torno de 2,7 vezes no fim de 2003, o que é considerado baixo. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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2- Itaipu é exemplo de desvalorização cambial para Eletrobrás

Analistas lembram que, no fim de 1998, o Governo obrigou a estatal a se desfazer de parte dos empréstimos em dólares que tinha concedido à usina de Itaipu, "às vésperas de uma grande desvalorização cambial". Eles ponderam que analisar a Eletrobrás não é uma tarefa fácil, pois boa parte dos seus resultados vem de financiamentos a outras empresas do setor, onde atua quase como um banco. Os técnicos da Merrill Lynch, porém, preferem fazer a avaliação com base nos resultados operacionais, já que ela controla as maiores geradoras de energia elétrica no País. Na avaliação de Felipe Leal e Frank McGann, o MWh das geradoras federais tende a subir de forma expressiva no período 2003-06, quando os preços serão liberados à razão de 25% a cada ano. Os analistas projetam o MWh de Furnas em R$ 75, enquanto as geradoras do Norte e Nordeste devem vender a sua energia entre R$ 60 e R$ 75 o MWh. Atualmente, em média, a Eletrobrás vende energia na faixa de R$ 35 a R$ 55. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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3- Cisão da Cemig não deve sair em setembro

A Cemig e seu controlador, o governo de Minas Gerais, correm o risco de não cumprir o prazo final dado pela Aneel para desverticalizarem, até o próximo dia 21, a concessionária. O processo depende de autorização da Assembléia Legislativa que ainda não votou projeto de lei que autoriza a desverticalização e que tramita há vários meses. Ontem, em mais uma medida que retarda o exame da matéria, a Comissão de Administração Publica do legislativo estadual realizou audiência pública para discutir o projeto que cria as três empresas e as coloca sob o controle integral da Cemig. A Comissão poderia ter colocado o projeto em votação no final da audiência, mas preferiu adiar para a próxima semana. Depois de votado pela comissão o projeto deverá seguir para uma outra comissão, a de fiscalização financeira, e só então chegará ao plenário. Aí enfrentará outro obstáculo: a pauta emperrada por oito projetos que receberam vetos do governador e têm preferência para serem examinados. Todos demandam quorum majoritário, o que é difícil em período eleitoral. Após o dia 21, Aneel poderá aplicar multas e até suspender a concessão. A Cemig tem ações listadas na Bolsa de Nova York e na Latibex. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)

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4- Cemig revisa projeções

A Cemig reduziu de R$ 1,8 bi para R$ 1,55 bilhão sua estimativa de geração de caixa neste ano. A meta foi adaptada à retração maior do que a esperada no consumo de energia e a custos adicionais, como o subsídio aos consumidores de baixa renda. Na primeira metade de 2002, com o racionamento vigorando até o fim de fevereiro, a companhia gerou caixa de R$ 626 mi. O diretor de relações com investidores da companhia, Luiz Fernando Rolla, disse ontem que a estatal mineira prevê um crescimento de apenas 2,3% no volume de energia comercializada em relação a 2001. Antes, a empresa projetava alta de 4%. "A companhia levará no mínimo três anos para voltar ao patamar de 2000" , afirmou o executivo. Ao mesmo tempo, o subsídio aos consumidores de baixa renda terá impacto de R$ 45 mi para a Cemig em 2002. Outro fator que levou a estatal a rever projeções é a diferença de R$ 54 mi entre a estimativa feita em 2001 e o número final adotado pela Aneel para recompor as perdas com a crise energética. (Valor - 11.09.2002)

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5- Cemig pode reter dividendos

O diretor de relações com investidores da Cemig, Luiz Fernando Rollareiterou que a companhia reduziu em 20% seu programa de investimentos neste ano, que deverá ficar entre R$ 800 mi e R$ 900 mi. A revisão foi concentrada nas áreas de distribuição e transmissão. Segundo o superintendente, a estatal também estuda reter os dividendos que teria de pagar ao acionista controlador para garantir o recebimento de créditos que tem junto ao governo estadual, no valor de R$ 500 mi. As negociações com o Estado referentes à parcela vencida prevêem que o valor saia da parcela de dividendos. A dívida do Estado com a Cemig refere-se à CRC, mecanismo de equalização dos custos das elétricas extinto nos anos 90. Quando se fez o acerto de contas entre as companhias, ficou decidido que os recebíveis teriam de ser pagos a elas por seus respectivos Estados. No total, a dívida do governo mineiro com a Cemig oriunda da CRC é de R$ 1,6 bi. O Estado negocia a federalização da parcela de R$ 1,1 bi que ainda está por vencer, o que substituiria o empréstimo do BNDES para repor as perdas com o racionamento. (Valor - 11.09.2002)

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6- Eletropaulo prorroga vencimento de dívida

A distribuidora de energia elétrica AES Eletropaulo informou ontem que obteve a prorrogação por mais duas semanas do prazo de vencimento de uma dívida no valor de US$ 225 mi com o sindicato liderado pelo banco JP Morgan. O vencimento original da dívida seria em 26 de agosto, mas já havia uma postergação até ontem. Segundo a empresa, na primeira prorrogação, foi efetuado o pagamento de 15% do valor do principal do débito mais juros. A Eletropaulo espera nas próximas duas semanas finalizar as negociações para a renovação do saldo equivalente a US$ 191 milhões por um prazo de 24 meses, tendo sua maior parte convertida em reais. (Folha de São Paulo - 11.09.2002)

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7- Clancy assume a presidência da Eletropaulo

A Eletropaulo tem novo presidente. A companhia divulgou ontem que Steven Clancy vai substituir Mark Fitzpatrick. Clancy presidiu a C.A. La Electricidad de Caracas e o grupo EDC C.A. da Venezuela, ambas controladas pela AES. Fitzpatrick foi nomeado para o cargo de vice-presidente executivo para América Latina e Caribe no lugar de Paul Hanrahan, que há três meses ocupa a função de CEO da AES Corp. e de presidente. A AES Eletropaulo informou ontem que obteve a prorrogação por mais duas semanas do prazo de vencimento de uma dívida no valor de US$ 225 milhões junto ao sindicato liderado pelo banco JP Morgan. O vencimento original da dívida era em 26 de agosto, mas já havia uma postergação até ontem. A AES Eletropaulo espera nas próximas duas semanas finalizar as negociações para a renovação do saldo equivalente a US$ 191 mi por um prazo de 24 meses, tendo sua maior parte convertida a reais. Assim, a empresa lembra que segue honrando a totalidade de suas dívidas junto ao mercado financeiro. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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8- Setor elétrico precisará de nova ajuda, diz professor da UFRJ

Crescem as pressões do mercado para que o governo crie mais um programa de ajuda às empresas elétricas, especialmente para as distribuidoras. O professor da UFRJ Adriano Pires afirmou nesta terça-feira, durante seminário promovido pela Fiesp, que em breve haverá necessidade de um pacote nos mesmos moldes do criado para socorrer o setor de aviação. "Se o governo não fizer alguma coisa, essas empresas vão embora", afirma Pires. Durante o evento, circularam rumores de que já haveria conversações entre o setor e o BNDES para a liberação de um financiamento para as empresas. Segundo fontes, o acordo fechado no fim do ano passado não foi suficiente para cobrir as perdas das distribuidoras. Para o professor da UFRJ, a atual situação das elétricas é de penúria. "O acordo assinado no ano passado foi apenas uma injeção de ânimo, mas não resolveu os problemas das empresas. É preciso aproveitar os próximos dois anos, em que há folga no sistema elétrico, e decidir o que se quer fazer no setor. (O Estado de São Paulo - 11.09.2002)

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9- CPFL faz investimentos de R$ 18,5 mi

A CPFL pretende investir R$ 18,5 mi em programas de eficiência energética para o ciclo 2002/2003. Ao todo, são 11 projetos que ainda passarão pela análise da Aneel, após uma etapa de audiência pública, que começou na última segunda-feira. Os investimentos serão direcionados para vários setores, entre eles o da educação, através do "CPFL nas Escolas". Este projeto utilizará a metodologia do Procel, mas com uma apresentação atualizada. De acordo com o gerente da Divisão de Eficiência Energética da companhia, José Otávio Simões, o que era um curso passou a ser um concurso. "As escolas agora competem entre si para ganhar prêmios" explica o gerente, completando que as crianças também terão, em breve, acesso a um site criado pela CPFL especialmente para elas. Simões também destaca o projeto que beneficiará 20 Santa Casas, através do diagnóstico e da implementação de iluminação nestas entidades. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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10- Cocel tem programa de eficiência energética aprovado

A Cocel aplicará R$ 95,2 mil na eficientização energética do sistema de iluminação pública de sua área de atuação. Os investimentos fazem parte do programa anual de combate ao desperdício de energia, aprovado pela Aneel .De acordo com o despacho nº 559, publicado no Diário Oficial desta segunda-feira, dia 9 de setembro, o projeto referente ao ciclo 2001-2002 consumirá 0,5% da receita anual da concessionária e deverá ser concluído até o dia 30 de junho de 2003. (Canal Energia - 10.09.2002)

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11- Celesc inicia combate às fraudes

As agências regionais da Celesc, localizadas nas cidades de Joinville, Jaraguá do Sul, Mafra e São Bento do Sul, deram início, no começo de agosto, a um mutirão de fiscalização que pretende detectar fraudes e perdas técnicas e comerciais nos 25 municípios que as compõem. A empresa estabeleceu 2002 como o "Ano da Fiscalização", as agências fixaram a meta de realizar 200 fiscalizações por dia. Na área da agência de São Bento do Sul, por exemplo, em três dias de operação foram fiscalizadas 532 unidades consumidoras, substituídos 20 medidores defeituosos e detectada uma fraude. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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12- Itaipu paga parcela de royalties no valor de US$ 11,3 mi

A Itaipu Binacional efetuou nesta terça-feira, dia 10 de setembro, o pagamento de mais uma parcela dos royalties devidos a órgãos federais, aos governos do Paraná e do Mato Grosso do Sul e a 16 municípios de ambos os estados atingidos pela formação do reservatório da hidrelétrica. Dos US$ 11,3 mi pagos, o governo do Paraná receberá US$ 4,2 milhões, enquanto o do Mato Grosso do Sul ganhará apenas US$ 97 mil. Os 15 municípios paranaenses, por sua vez, dividirão entre si uma soma total de US$ 4,2 mi e a cidade sul mato-grossense de Mundo Novo terá direito a US$ 60 mil do montante. Já a Aneel, o Ministério do Meio Ambiente (MMA), o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), o Ministério de Minas e Energia e o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico receberão, juntos, US$ 1,1 mi. (Canal Energia - 10.09.2002)

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financiamento

1- Incertezas regulatórias esvaziam leilão

As incertezas regulatórias e as condições de participação afastaram os grandes consumidores do leilão de energia das federais, marcado para o próximo dia 16. Na semana passada, o MAE divulgou a relação de empresas pré-qualificadas para o leilão. Ao todo, foram 44 empresas pré-qualificadas. "As regras pouco claras inibiram a participação do grande consumidor do leilão de energia", comenta Wálfrido Ávila, presidente da Abraceel. Segundo ele, a demora na regulamentação do tema que cuida da efetivação do consumidor livre dificulta o entendimento do grande consumidor sobre o item. O resultado, diz ele, será a ausência dos grandes consumidores no leilão. "A impressão que temos é que o leilão não foi formatado para a participação dos grandes consumidores", observa Paulo Ludmer, diretor Executivo da Associação Brasileira dos Grandes Consumidores de Energia. De acordo com ele, a impossibilidade de os grandes consumidores participarem diretamente do leilão de energia é o grande obstáculo para o segmento. Isto porque atuar no leilão através de um comercializador representa energia mais cara para o consumidor. (Jornal do Commercio - 11.09.2002)

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financiamento

1- Dólar afeta dois terços do IPCA

Quando o dólar chegou a R$ 3,61, no ápice de sua trajetória de alta observada entre julho e agosto, perguntava-se qual seria o impacto desse fato na inflação. No atacado, esse impacto confirmou-se ontem, quando a FGV divulgou o Índice Geral de Preços no conceito de Disponibilidade Interna (IGP-DI) e informou que o IPA, um dos três que compõem o IGP-DI, aumentou 3,32% no mês passado. Justamente pelo fato de o IPA ser o índice de maior peso na taxa cheia, o instituto acabou registrando a maior alta para o IGP-DI desde novembro de 1999, ano em que o governo adotou o regime de câmbio flutuante. No varejo, estima-se que a conseqüência da escalada do dólar deve vir nas próximas coletas dos índices, ainda deste mês. O atacado costuma refletir em primeiro lugar as pressões cambiais. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)

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2- Dólar comercial abre em alta de 0,09% e atinge R$ 3,14

O dólar comercial abriu as operações de hoje com ligeira alta de 0,09% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,13 na compra e a R$ 3,14 na venda. Espera-se que o mercado opere cauteloso no dia do primeiro aniversário do ataque terrorista que derrubou as torres do WTC em Nova York. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados na BM & F tinham queda de 0,12%, projetando a moeda a R$ 3,135. Ontem, a apreensão dos investidores na véspera do dia 11 de setembro pautou os negócios no mercado brasileiro na sessão de ontem. Também pesaram as novas pesquisas eleitorais que sinalizam uma possibilidade de uma vitória da oposição no primeiro turno. O dólar comercial terminou em alta de 1,12%, a R$ 3,1340 na compra e a R$ 3,1370 na venda. (Valor Online - 11.09.2002)

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3- Malan diz que transição a novo governo 'será suave'

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, tranqüilizou ontem os investidores estrangeiros, em reuniões realizadas em Londres. Segundo Malan, a transição para um novo governo será suave e não marcará o distanciamento das políticas projetadas para garantir a estabilidade macroeconômica. A incerteza sobre as políticas econômicas que serão adotadas por um novo governo provocaram a retirada de recursos estrangeiros do Brasil, contribuindo para causar um período de debilidade dos mercados financeiros. Para tranqüilizar os investidores, Malan e seus colegas do Banco Central estão visitando capitais da Europa esta semana. Malan esteve em Madri na segunda-feira e hoje estará em Paris. "O fato é que nos últimos meses houve notável mudança de filosofia, na qual os principais canditados passaram para uma posição de pragmatismo, racionalidade econômica e maturidade política", disse Malan, para uma audiência de investidores reunidos no Banco da Inglaterra. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)

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gás e termoelétricas

1- ANP quer Lei para o gás

O setor de gás no País precisa de uma lei específica para que o cenário regulatório ganhe "robustez". A opinião é do diretor da ANP, Julio Colombi Neto. Segundo ele, a Lei do Petróleo deixa uma lacuna na política do gás, por não tratar de especificidades desse setor Para a Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib), os projetos da área de gás no Brasil poderiam ser mais fortes se houvesse um marco regulatório estável e permanente na área. A Abdib também defende a criação de uma agência reguladora forte e independente. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)

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2- Petrobras reduz compras das térmicas

Dos 4.500 MW que a Petrobras havia se comprometido inicialmente a comprar das usinas do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), apenas 2.700 MW estão garantidos. Segundo o diretor de gás e energia da estatal, Antonio Luiz Menezes, o restante só deverá ser confirmado com a retomada no consumo de energia elétrica. Meneses participou, ontem, do 3 Encontro de Negócios de Energia da Fiesp. O diretor informou que a Petrobras está colocando sob revisão quatro térmicas. A pior situação é a da usina de Cubatão, em que é sócia da Marubeni. Na próxima semana, os parceiros deverão decidir se o empreendimento será levado adiante. Todo o projeto, que deveria gerar 900 MW em ciclo combinado, foi estimado em US$ 640 mi. Em outras três usinas, a Petrobras decide ainda o adiamento de parte das obras. A primeira fase da Termorio, por exemplo, já está sendo concluída , com 380 MW, mas as duas seguintes deverão ser retardadas. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)

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3- Petrobras pode desistir de termelétrica de Cubatão

A Petrobras deve decidir, na próxima semana, se construirá ou não a termelétrica de Cubatão, projeto em sociedade com a japonesa Marubeni com investimento previsto de US$ 650 milhões e uma capacidade instalada esperada de 440 MW, associada à produção de 400 toneladas de vapor. De acordo com o diretor de Gás e Energia da Petrobras, Antônio Luiz de Menezes, a empresa está revisando os projetos de termelétricas e adequando os seus investimentos de acordo com o ritmo da demanda por energia elétrica, que se mantém em níveis baixos desde o fim do racionamento, em março. Ele afirmou que os projetos que continuaram entre as prioridades da Petrobras foram aqueles em que a estatal havia assumido compromissos. As turbinas para a termelétrica de Cubatão, projeto que estava paralisado há alguns meses, já foram adquiridas e encontram-se no canteiro de obras em Cubatão. (O Estado de São Paulo - 11.09.2002)

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4- Amazonas desiste de transporte por barcaças

O governo do Amazonas desistiu da proposta de utilizar barcaças para transporte do gás natural da província petrolífera de Urucu, no município amazonense de Coari, até Manaus. Ontem, o secretário do Desenvolvimento Econômico do Amazonas, Raimundo Noronha, disse que caberá à Petrobras, concessionária dos poços de Urucu, transportar o combustível até Manaus, para que a estatal Companhia de Gás do Amazonas (Cigás) realize a distribuição e venda ao consumidor final. O consumo da cidade está estimado em 6 milhões de metros cúbicos por dia. Os técnicos do governo estadual sustentavam, anteriormente, que as barcaças seriam o melhor meio de transporte do gás natural por oferecer mais empregos, cerca de 2.500, e menos risco ao meio ambiente. Por isso, criaram empecilhos à participação da Petrobras no primeiro edital para a capitalização da Cigás, publicado no segundo semestre do ano passado. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)

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5- Distribuidoras defendem preço menor

A Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) encaminhou ontem, ao Ministério de Minas e Energia, documento no qual expressa a crise no setor. A mesma análise será entregue aos principais candidatos à presidência de República, disse o presidente Cícero Ernesto Leite. A preocupação central é o preço do gás boliviano e o cronograma de expansão do gasoduto Brasil-Bolívia. A Abegás pede a revisão dos valores da commodity e do transporte, que hoje totalizam US$ 3,40 o milhão de BTU (unidade de poder calorífero). A difícil situação das distribuidoras, diante do consumo industrial retraído e das vendas não consolidadas para as térmicas, teria se agravado com a alta do dólar. "As concessionárias do Sul, especialmente do Paraná, estão com os investimentos inviabilizados", diz Leite. Segundo a Abegás, cerca de 5 milhões de metros cúbicos de gás boliviano deixaram de ser vendidos diariamente em 2001. (Gazeta Mercantil - 11.09.2002)

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6-Demanda de gás natural aumenta em SP depois do racionamento

Como consequência das mudanças de hábitos pós-racionamento, a demanda de gás natural explodiu em São Paulo: saltou de 883 milhões de metros cúbicos em 2000 para 1,6 bilhão no acumulado de janeiro a julho deste ano. "O racionamento alterou o perfil da matriz energética do Estado", diz Arce. A Comgás, distribuidora estadual de gás, registrou um crescimento de 37,5% no volume distribuído no segundo trimestre deste ano em comparação com igual período do ano passado, segundo dados do último balanço trimestral da empresa. A Eletrobrás projeta um crescimento da demanda de energia entre 3% e 4% para este ano. Mas os dados divulgados até julho mostram que a evolução do consumo nacional continua negativa (-6,1%) em relação a igual período de 2001. (Folha de São Paulo - 11.09.2002)

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7- CST aplica US$ 56 mi na instalação de nova termelétrica

A CST começa em outubro as obras de construção da sua quarta central termelétrica, de 75 MW, num investimento US$ 56 mi. A usina, que entrará em operação em janeiro de 2004, irá aumentar a capacidade de geração própria da CST para 300 MW, e utilizará como combustível o gás proveniente da aciaria da siderúrgica. O contrato para construção da termelétrica, na modalidade de "turn key", foi assinado com o consórcio japonês Marubeni/Mitsubishi Heavy Industries. O diretor comercial da CST, Benjamin Baptista, diz que hoje a empresa produz cerca de 230 MW e gera um excedente de cerca de 20 MW vendido para a Escelsa. Em 2003, porém, a CST precisará comprar energia no mercado, pois sua nova térmica estará em construção e seu laminador de tiras a quente (LTQ) ainda operará em escala crescente. "Nossos investimentos em energia são de caráter defensivo", diz. Baptista lembra que a CST investiu cerca de US$ 1,8 bi desde a privatização em julho de 1992. O investimento de US$ 56 mi na térmica faz parte de um pacote de US$ 118 mi. (Valor - 11.09.2002)

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internacional

1- Grupo Constellation finaliza aquisição da NewEnergy por US$ 260 mi

O grupo Constellation Energy (CEG) completou nesta segunda-feira a aquisição da distribuidora NewEnergy da AES Corp por US$ 260 mi. As companhias anunciaram a venda em junho. A Constellation, com base em Baltimore, EUA, disse que a NewEnergy se tornará em seu competitivo negócio de fornecimento de energia, servindo eletricidade para clientes comerciais e industriais em Maine, Massachusetts, Nova York, New Jersey, Pennsylvania, Ohio, Illinois, Texas, Delaware, Maryland, Rhode Island, New Hampshire e Califórnia. Mayo Shattuck, presidente e diretor executivo da CEG, disse: "A companhia e um excelente ativo estratégico além de complementar nossa estratégia de comercialização de energia. Será bastante difícil encontrar uma outra companhia competitiva de fornecimento de energia que seja tão experiente, saudável e compatível como a NewEnergy" (Platts - 10.09.02)

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2- Presidente da Zara compra 1% na Gas Natural

O presidente do grupo Zara, Amancio Ortega, adquiriu 1% da Gas Natural por US$ 84,94 mi, tornando-se no seu maior acionista particular. De acordo com o jornal espanhol "Expansion'', Ortega comprou ainda uma posição no Banco Espírito Santo (BES), embora não tenha revelado a sua dimensão. Amancio Ortega é, segundo a imprensa espanhola, o homem mais rico da Espanha, comprou a participação na Gas Natural a título privado, através da Oferta Pública de Venda (OPV) de 23% da empresa de gás, realizada no passado mês de Maio. A Gas Natural é controlada pela Repsol e pela La Caixa, enquanto que Ortega detém participações na NH Hoteles, Iberdrola, Unión Fenosa, SCH, BBVA e na portuguesa Brisa. (Diário Económico - 10.09.02)

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3- Tractebel define construtora para usina de cogeração no México em 2 meses

A companhia belga de energia Tractebel está discutindo com várias construtoras um contrato para construção da usina de cogeração de US$ 25 mi e 22 MW em Tampico, no estado mexicano de Tamualipas, e vai tomar uma decisão nos próximos meses, disse o presidente da Tractebel Project Development Inc, Paul Kavicchi. O cliente é a empresa norte-americana Dupont, que vai comprar 15 MW da energia para sua planta de dióxido de titânio em Tampico, e 100-140 toneladas/hora de vapor. Os demais 7 MW serão vendidos ao sistema elétrico, mas permanecerão disponíveis para a Dupont caso sua demanda de energia cresça. A Tractebel está desenvolvendo o projeto via a unidade Trigen Energia de Mexico da Trigen Energy Corporation, cujos 100% pertencem à Tractebel. O empreendimento está hoje na fase de projeto, disse a porta-voz da Dupont Laura Alvarez, e a entrada em operação está programada para o final de 2003. "Gostamos muito do mercado mexicano, com alto crescimento e estabilidade", disse Kavicchi, acrescentando que a empresa busca prestar serviço para empresas industriais com distribuição de gás, cogeração ou as duas coisas. (Business News Americas - 09.09.02)

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4- Decisão judicial sobre a Egasa será conhecida em 15 dias

A decisão judicial que decidirá a privatização da geradora peruana Egasa será emitida dentro de 15 dias, informou o jornal peruano La República. Inicialmente, a decisão sairia no dia 6 de setembro, mas nesta data foram escutadas apenas as alegações de ambas as partes. Caso Corte Superior de Arequipa determine que a ação de amparo apresentada pelo prefeito seja procedente, o caso será repassado ao Tribunal Constitucional. O prefeito de Arequipa - cidade sede da Egasa - entrou com um a ação em nome da população contra o ente privatizador peruano Proinversión, a fim de impedir a privatização da elétrica em questão, dado que, em sua opinião, 9,89% das ações da empresa são propriedade da província de Arequipa. Não obstante, as ações da Egasa são propriedade do fundo nacional de financiamento empresarial Fonasse. Vale lembrar que os tribunais deram o veredicto a favor da Proinversión, quando logo depois o prefeito Guillén apelou a uma segunda instância. A Proinversión já anunciou que privatizará a geradora Egasa ainda que os tribunais decidam a favor de Guillén, dado que possui a capacidade de negociar com a belga Tractebel (interessada na compra da Egasa) o pacote majoritário correspondente a 89,9% das ações da Egasa. (Business News Americas - 09.09.02)

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5- Aprovação da reforma energética mexicana ainda em 2002 é improvável

Mesmo com os seguidos os esforços do presidente mexicano Vicente Fox em reunir apoio suficiente para a reforma do setor energético durante as últimas três semanas, é pouco provável que o Congresso Nacional aprove a nova legislação durante este ano, assinalou José María de la Torre, chefe de pesquisa do setor energético mexicano do banco de investimentos ING Barings. Desde que o texto preliminar da reforma foi apresentado ao Congresso no dia 16 de agosto, Fox tem se ocupado em reunir-se com representantes dos partidos políticos numa tentativa de alcançar um consenso em torno da lei. Ainda que tenha se produzido "um leve aumento nas possibilidades do projeto", ainda é pouco provável que estas melhorem durante a atual temporada de sessões do Congresso, disse de la Torre. Na sexta-feira passada, o partido de oposição PRI manifestou que gostaria de submeter a questão da reforma do setor energético a um plebiscito a fim de conhecer a opinião pública. Isto obviamente tomaria tempo para organizar e, por outro lado, acredita-se que a proposta de submeter esta reforma à votação popular é uma tática explícita para o atraso do projeto, disse de la Torre. (Business News Americas - 09.09.02)

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6- Filipinas devem lançar mercado de eletricidade com empréstimo do ADB

A filial de transmissão da companhia estatal filipina National Power Corp vai implementar mercado atacadista de eletricidade no país sem a criação prévia de um mercado interino após a obtenção de fundos pelo Asian Development Bank (ADB), disse um funcionário da companhia neta terça-feira. "O ADB expressou uma reação favorável à aplicação da Transco pelo financiamento do mercado" disse ele. A Transco pediu um empréstimo de US$ 30 mi ao ADB para o financiamento do projeto. A Transco planejou anteriormente implementar um mercado piloto temporário de US$ 7 mi, mas sua agência de financiamento, o Banco Mundial, atrasou o projeto por seis meses devido à problemas para a aquisição do software necessário à operação. (Platts - 10.09.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas Christ.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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