1- Aneel diz que continua no comando do processo de
revisão tarifária |
A
Aneel informou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa,
que continua no comando do processo de revisão das tarifas de
energia elétrica. O processo deverá começar ano que vem. Na edição
de segunda-feira a Folha informou que, após a publicação da medida
provisória 64, essa atribuição teria passado para o Ministério
de Minas e Energia. A reportagem foi publicada com base na interpretação
da MP feita pelo deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) e pelo
professor James Correa. Na semana passada, a Aneel decidiu os
critérios que serão usados na revisão das tarifas. A agência optou
por critério que beneficia mais o consumidor, dando reajustes
menores para as distribuidoras. A decisão da Aneel fez com que
as empresas publicassem nota em jornais se dizendo surpresas.
Ontem, a assessoria da Aneel tornou público ofício enviado pela
agência à associação das distribuidoras. No ofício, a agência
informa às distribuidoras que considera "descabida a manifestação
de "surpresa". (Folha de São Paulo - 10.09.2002)
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2- Adib nega transferência de poderes da Aneel |
A possibilidade de o Governo editar uma medida provisória para
transferir poderes regulatórios da Aneel para o Ministério de
Minas e Energia "não faz sentido", na avaliação do presidente
da Abdib, José Augusto Marques. O risco desta medida se concretizar
tem base na MP número 64, assinada pelo presidente Fernando Henrique
Cardoso, no dia 26 de agosto, segundo informações veiculadas ontem
na imprensa. A MP autorizaria a transferência de poderes que hoje
são da Aneel para ministério, e teria como objetivo viabilizar
uma antecipação da revisão tarifária do setor para este ano. Segundo
Marques, essa proposta não faz sentido, porque a atual estrutura
da agência é baseada em um modelo mundial que conta com agentes
de diversos segmentos do mercado atuantes no momento. Uma transferência
de poderes não seria positiva, porque o ministério é mais sensível
a pressões políticas do que uma agência independente. (Jornal
do Commercio - 10.09.2002)
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3- Aneel contesta nota da Abradee |
A Aneel divulgou, ontem, ofício em que questiona os termos de
nota divulgada, na sexta-feira, pela Abradee. Na nota, a associação
afirmou "surpresa" com a resolução emitida pela agência na semana
passada, determinando que a correção de ativos, na revisão tarifária
de 2003, será pelo valor de reposição. A Abradee pleiteava a correção
pelos preços pagos nos leilões de privatização. No ofício de ontem,
a Aneel afirmou que "há muito a Abradee tem conhecimento do conceito
proposto pela agência". O órgão regulador referia-se às discussões
ocorridas na audiência pública sobre o tema e em vários eventos
promovidos pela Aneel. Abdo afirmou que compete à agência implementar
as políticas tarifárias e que esta é uma tarefa de regulação.
Ressaltou que cabe à Abradee apresentar recursos administrativos
à própria Aneel e não a nenhum outro órgão do Executivo. Mas Abdo
também deixou claro que a decisão já está tomada e que dificilmente
será revista. (Gazeta Mercantil - 10.09.2002)
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4- Para Abdo, pressões por nova correção não tem cabimento |
O presidente da Aneel, José Mario Abdo, classificou ontem, em
nota oficial, de "descabida" a pressão das empresas distribuidoras
de energia elétrica por mudanças nos critérios de revisão de tarifas.
Em resolução, na semana passada, a Aneel fixou nova metodologia
de remuneração dos ativos das concessionárias, que servirá de
base para a revisão tarifária. Pelo critério adotado pela Aneel,
a remuneração terá como base o custo de reposição dos ativos pelo
valor de mercado. As empresas queriam que a referência adotada
fosse o preço pago nos leilões de concessão. A resolução levou
a Abradee a publicar nota na imprensa manifestando "surpresa"
e pedindo aos associados cálculos para "aprimoramento" da "decisão
final" da agência reguladora. A nota divulgada pela Aneel, uma
dura resposta às concessionárias, descarta mudanças na resolução,
com o argumento de que a decisão final da agência "já foi tomada".
"O serviço de distribuição de energia elétrica é de interesse
público", diz a nota, em que Abdo, em um trecho confuso, afirma
aceitar o "debate" sobre as questões do setor, mas não negociações.
"O interesse público é indisponível, e, portanto, inegociável",
diz o presidente da Aneel. Abdo lembra que os conceitos usados
pela Aneel para remunerar os ativos das concessionárias não pode
ter surpreendido as empresas porque elas têm discutido o assunto
com a agência, no processo de consulta pública - prolongado por
dez dias a pedido das distribuidoras. (Valor - 10.09.2002)
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5- Distribuidoras querem tirar poder da Aneel sobre
a revisão das tarifas |
As distribuidoras estão buscando meios de reverter a decisão da
Aneel sobre a metodologia a ser usada na revisão ordinária de
tarifas. A idéia é mostrar que a agência não tem poderes para
definir os critérios da revisão. Com isso, a publicação da resolução
no Diário Oficial na semana passada sobre o tema não teria mais
efeito. Na visão das empresas, o CNPE é quem teria de dar a palavra
final sobre o assunto, já que ele seria o encarregado de decidir
a política tarifária do setor. No fim da semana passada, empresários
conversaram com altos dirigentes do governo para mostrar seu descontentamento.
A mudança implicaria em alteração no critério da metodologia.
Seria feita uma negociação com as empresas e tentaria se chegar
a um meio termo. As distribuidoras dizem que o método escolhido
pela Aneel vai reduzir o fluxo de investimentos e elevar o risco
regulatório. A remuneração, que já está baixa, ficaria ainda pior.
As privatizações também perderiam sua atratividade. (Valor - 10.09.2002)
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6- Metodologia da Aneel é discutida pelo setor |
O diretor de política energética do Ministério de Minas e Energia,
Sérgio Bajay, admite que a resolução da Aneel poderia vir a ser
revista pelo CNPE no médio prazo. "Definir política energética
e e recomposição tarifária são funções do Conselho. Mas cabe à
Aneel a regulamentação", disse. A estratégia de mudar o centro
de decisão da revisão ordinária de tarifas, no entanto, poderá
provocar um esvaziamento da Aneel, pondera um atento observador
do setor elétrico. Na avaliação dele, a iniciativa privada poderia
conseguir reverter a decisão, mas as eleições são um obstáculo.
Isso porque a revisão pode fazer com que as tarifas subam mais
de 20% em 2003, o que teria impacto sobre o eleito. O diretor-geral
da Aneel, José Mario Abdo, diz que a agência tem poderes para
definir sobre a revisão ordinária. "Na atual legislação e com
os contratos vigentes hoje, a Aneel tem toda a capacidade de decidir
sobre o tema." (Valor - 10.09.2002)
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7- Governo nega novo socorro às distribuidoras de energia
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O diretor nacional de Política Energética do Ministério das Minas
e Energia, Sérgio Bajay, disse hoje não ter conhecimento de um
novo socorro a ser oferecido pelo governo federal às empresas
energéticas em crise, conforme foi noticiado por órgãos de imprensa.
"Pelo que sei, com medidas, como o auxílio do BNDES, que faz parte
do acordo geral do setor, e com a possibilidade de uso da RGR
para cobrir as perdas de receita causadas pela tarifa de baixa
renda, a situação das empresas do setor está arranjada", disse
Bajay. Questionado sobre reclamações de empresas do setor em relação
à difícil situação econômica e financeira de algumas delas, Bajay
limitou-se a responder que "cada parte tenta vender o seu peixe."
Ele disse que a expectativa do governo é de que o abastecimento
de energia esteja garantido até 2006. "Até há pouco tempo, trabalhávamos
com expectativa de um suprimento de energia sem sobressaltos até
2005", disse. (O Estado de São Paulo - 10.09.2002)
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8- Aumento da expansão será menor que o previsto |
O aumento da expansão será menor que o previsto anteriormente
de acordo com a Aneel. O diretor geral da entidade, José Mario
Abdo, disse que do total de projetos autorizados pela Aneel, 179
obras estão em atraso. Outras 108 estão sendo implantadas em dia
e apenas 7 estão com o cronograma adiantado. Dos 6.244 MW previstos
para entrar em operação no país neste ano, apenas 4.700 MW deverão
efetivamente entrar no sistema. Segundo Abdo, os motivos para
o atraso na implantação das usinas vão desde entraves regulatórios
até a demora na obtenção do licenciamento ambiental. As hidrelétricas
de Santa Isabel e Estreito, cada uma com 1.087 MW, são dois exemplos
de concessões licitadas pelo órgão regulador que apresentam dificuldades
para obter a licença ambiental. Abdo afirmou que a agência tem
feito um monitoramento mensal da evolução das obras. No próximo
ano serão licitadas mais 34 usinas que, juntas, deverão gerar
9 mil MW. O presidente da Abdib, José Augusto Marques, traçou
um cenário menos otimista que o do ONS. Na avaliação dele, não
existe risco de um novo déficit até 2005, graças à energia das
térmicas emergenciais contratadas pelo governo. "Mas tudo depende
de quanto a economia vai crescer", destacou. "Está havendo um
início de falta de entusiasmo da iniciativa privada para investir
no setor elétrico. Não podemos deixar o investidor sair", afirmou
Marques. "O modelo em si não tem nenhum desajuste profundo, o
problema é a gestão", acrescentou. (Valor - 10.09.2002)
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9- Aneel pede explicações sobre interrupções no fornecimento
de energia |
As distribuidoras de eletricidade Cerj e Light, do Rio de Janeiro,
e Bandeirante Energia, Eletropaulo, Elektro e CPFL, de São Paulo,
terão que explicar à Aneel o motivo das interrupções no fornecimento
durante o fim de semana. As primeiras informações do ONS indicam
que o evento pode estar relacionado às chuvas ocorridas no período.
As empresas do Rio de Janeiro devem apresentar os relatórios preliminares
sobre a abrangência da interrupção em até 24 horas. Segundo comunicado
divulgado ontem pela agência reguladora, as informações sobre
as concessionárias de São Paulo são de responsabilidade da Comissão
de Serviços Públicos de Energia do Estado (CSPE), conveniada da
Aneel. (Gazeta Mercantil - 10.09.2002)
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10- MP pode ameaçar novas matrizes |
Na semana em que foi à conferência Rio+10, em Johannesburgo, na
África do Sul, defender o aumento da participação de energias
alternativas na matriz energética mundial, o Governo baixou uma
medida provisória que pode reduzir o incentivo a este tipo de
energia. A MP 64, publicada há duas semanas, define a Conta de
Desenvolvimento Energético como uma das fontes para o subsídio
aos consumidores de baixa renda. A CDE foi criada em abril para
subsidiar justamente as fontes alternativas de energia. "A MP
64 é um tiro contra todo um trabalho que vem sendo feito durante
anos a fio", reclama o ex-secretário de energia do Ministério
de Minas e Energia Afonso Henriques. A CDE foi criada como fonte
de recursos para o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas
de Energia, que beneficia pequenas centrais hidrelétricas, energias
eólica e solar e térmicas a biomassa, carvão e gás natural. (Jornal
do Commercio - 10.09.2002)
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11- Consultor de energia é afastado do governo |
O Ministério de Minas
e Energia afastou ontem o consultor Fábio Ramos. Na edição de domingo,
a Folha de São Paulo publicou que ele tentou vender, por R$ 108
mil, serviço de consultoria, com acesso a informações do governo,
para investidores privados do setor elétrico. A proposta foi feita
à Apine (Associação Brasileira dos Produtores Independentes de Energia
Elétrica), que recusou. Mesmo trabalhando para o governo, Ramos
também fazia parte do conselho da Apine e tinha participações em
usinas e empresas do setor. Em nota divulgada ontem, a assessoria
de imprensa informou que o ministério "decidiu também não mais contar
com os serviços de consultoria do senhor Fábio Ramos". No texto
o ministério assume que houve uma reunião "informal" entre os consultores
do órgão na qual "surgiu a idéia" de que as entidades do setor -
que defendem os interesses dos investidores privados - cedessem
"consultores para as atividades específicas do programa de revitalização
do setor elétrico". De acordo com a nota, no entanto, "em decorrência
de interpretações equivocadas que poderiam ser dadas, o Ministério
de Minas e Energia já havia decidido que não aceitaria essa forma
de colaboração". (Folha de São Paulo - 10.09.2002)
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12- Aneel aprova projeto da Usina da Espora |
A empresa Espora Energética teve aprovado projeto básico relativo
à usina hidrelétrica Espora, com potência instalada de 32 MW, situada
na bacia hidrográfica do rio Paraná, municípios de Itarumã e Aporé,
em Goiás. A aprovação da Aneel não exime a Espora Energética de
suas responsabilidades pelo projeto e seu registro perante o Crea.
(Jornal do Commercio - 10.09.2002)
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13- Identificados novos aproveitamentos em Minas Gerais |
Os estudos do inventário hidrelétrico simplificado de um trecho
do Rio Claro, apresentados pela Companhia Energética do Rio Claro,
tiveram seus aproveitamentos aprovados pela Aneel. Foram identificados
quatro novos aproveitamentos no estado de Minas Gerais, com 48,3
MW de potência total, distribuídos entre os empreendimentos Caxuana
II (5,30 MW), Rio Claro (21 MW), Varginha (8,00 MW), Fazenda Salto
(14 MW). (Jornal do Commercio - 10.09.2002)
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1- ONS afasta risco de racionamento até 2006 |
O presidente do ONS, Mário Santos, afastou o risco de um novo
racionamento de energia até 2006. Nos próximos cinco anos, segundo
ele, o risco de déficit é menor do que 5%, ainda que a expansão
da oferta não aconteça da forma programada pelo Ministério das
Minas e Energia. "Mesmo considerando 5 mil MW a menos do que o
programa do ministério, não vejo risco até 2006, e estou sendo
conservador", disse Santos. O governo prevê a implantação de 24
mil MW nesse período, mas o ONS trabalha com a conclusão efetiva
de 19 mil MW. O reservatórios das hidrelétricas estão acima da
curva de risco desenhada para 2002 e 2003. A expectativa dele
é de chegar a novembro, quando termima o período de seca, com
os reservatórios a 30% da sua capacidade no Sudeste e a 18% no
Nordeste. Santos ponderou, entretanto, que é preciso oferecer
condições para que a expansão ocorra. "É preciso ter outras fontes,
complementares à hidrologia", disse, citando a termoeletricidade,
a energia eólica e a co- geração a partir do bagaço de cana. (Valor
- 10.09.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Light e Cerj fazem campanhas no Rio |
As distribuidoras de energia do Estado do Rio de Janeiro vêm se
empenhando para evitar o furto e o mau uso de energia elétrica
pela população. A Light chega a investir R$ 100 mi por ano somente
no combate ao furto, crime previsto em lei que, junto ao desperdício,
somam cerca de R$ 600 mi de prejuízos por ano no balanço da concessionária.
Entre os projetos, destaca-se o realizado em conjunto com o "Primeiro
Emprego", de iniciativa federal. Por meio da proposta, são recrutados
60 estudantes que terão como meta a orientação da população carente
para o bom uso da energia. A Light também vem colocando os medidores
de energia nas calçadas, evitando assim que seja necessária a
presença do morador em casa para a verificação do consumo. Além
de agilizar o processo, a empresa acredita que, deste modo, a
fraude fica mais difícil de ser realizada. O Disk- Light também
faz parte do arsenal antifraude da concessionária: cerca de 40%
das ligações são sobre fornecimentos clandestinos. Nas favelas
- que respondem por cerca de 25% das perdas de energia - a Light
trabalha juntamente com ONGs para a solução dos problemas. A Cerj
também deu início à campanha de combate ao furto de energia. As
instalações de três miniagências no Jardim Catarina e mais uma
agência móvel foram as primeiras iniciativas. (Jornal do Commercio
- 10.09.2002)
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2- Roberto França assume a presidência da Eletrosul |
A Eletrosul tem novo presidente. Assumiu ontem, o engenheiro Roberto
Tesserolli França no lugar de Ruberval Francisco Pilotto. A eleição
do engenheiro acontece na semana passada durante a reunião do
Conselho de Administração, em Brasília. (Jornal do Commercio -
10.09.2002)
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1- Eletronorte prepara leilões para 2003 |
A ampliação da hidrelétrica de Tucuruí será alvo de novos leilões
de energia da Eletronorte em 2003. A empresa já trabalha no processo
de venda da produção que será agregada à capacidade instalada
da usina a partir do próximo ano, quando os contratos iniciais
começam a ser quebrados. O primeiro leilão da energia nova de
Tucuruí está previsto já para janeiro do ano que vem, quando os
375 MW iniciais da segunda etapa da usina entram em operação comercial,
a partir do funcionamento da primeira máquina da expansão. O formato
dos leilões de Tucuruí II será o mesmo do leilão de energia velha
do Governo Federal, onde a empresa também estará atuando como
vendedora. A ampliação da segunda maior usina hidrelétrica do
Brasil prevê a incorporação de 11 novas turbinas, cada uma com
375 MW de potência, e um salto de 4.125 MW ao final do processo.
(Jornal do Commercio - 10.09.2002)
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1- Dólar comercial abre em alta de 0,64% e atinge R$
3,1220 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,64% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,1120 na compra e a R$ 3,1220
na venda. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados
na BM & F tinham elevação de 0,51%, projetando a moeda a R$ 3,115.
Ontem, a bem-sucedida rolagem da dívida cambial e novos rumores
eleitorais positivos ao candidato governista animaram os investidores.
O dólar comercial fechou em queda de 1,83%, a R$ 3,0970 na compra
e a R$ 3,1020 na venda. (Valor Online - 10.09.2002)
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2- Mercado estima IPCA maior |
O mercado financeiro aumentou a projeção média do IPCA, índice
oficial de inflação, passando de 6,43 para 6,51%. A informação
é do relatório Focus, pelo qual o Banco Central realiza pesquisa
diária com cerca de 70 instituições financeiras. O documento,
que se refere à pesquisa realizada entre os dias 2 e 6 de setembro,
aponta ainda que as estimativas médias para 2002 são de inflação
de 10,50% medida pelo IGP-DI, percentual superior ao apurado na
semana retrasada (10,08%), quando saiu a última pesquisa. Para
os demais índices, as projeções também foram elevadas. Para o
IGP-M, a projeção foi majorada de 9,78% para 10,51%; para o IPC-Fipe,
a estimativas passaram de 4,75% para 4,90%. (Gazeta Mercantil
- 10.09.2002)
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3- Superávit da 1ª semana do mês é de US$ 401 mi |
Com US$ 1,261 bi de exportações e US$ 860 mi de importações, a
balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 401 mi
na primeira semana do mês. Dados divulgados ontem pelo Ministério
do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior revelam que,
no acumulado do ano, a balança mostra um saldo positivo de US$
5,782 bi, com US$ 38,287 bi em vendas ao mercado externo e US$
32,505 bi em compras no exterior. De acordo com a assessoria do
Ministério do Desenvolvimento, é feita uma revisão periódica dos
números mensais da balança. Desta vez, foram revisados os resultados
de janeiro até junho, o que levou a um aumento de US$ 3 mi no
saldo acumulado de janeiro até a semana passada. (Gazeta Mercantil
- 10.09.2002)
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4- Juros futuros recuam e risco Brasil cai |
No mercado futuro de juros, a taxa do vencimento de janeiro de
2003 recuou de 20,87% para 20,22%, com giro de R$ 11,4 bi. O risco
Brasil, calculado pelo JP Morgan, caiu 4,38%, para 1.660 pontos.
O C-Bond ganhou 2,51% e saía a US$ 61,25. Segundo o diretor da
Queluz Asset Management, Alexandre Blas, os bônus seguiram o bom
desempenho do mercado norte-americano, a rolagem da dívida cambial
e os rumores eleitorais. (Gazeta Mercantil - 10.09.2002)
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1- Fiesp alerta para situação "incerta" de elétricas
privatizadas |
O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, manifestou hoje preocupação
com a oferta de energia elétrica no curto e médio prazos. Segundo
ele, essa preocupação ganhou nos últimos tempos uma "ansiedade
nova": a situação "incerta" de empresas distribuidoras privatizadas
em São Paulo. "Estamos cruzando os dedos para que as chuvas de
verão não faltem e os reservatórios das hidrelétricas continuem
cheios", disse Piva, na solenidade de abertura do 3º Encontro
de Negócios de Energia, que será realizado até quarta-feira, pela
Fiesp, em São Paulo. Segundo Piva, a indústria paulista precisa
de energia de boa qualidade, o que demanda investimentos permanentes
na expansão da rede. Ele acrescentou que a imagem da privatização
em São Paulo terá muito a perder se as empresas não cumprirem
o papel que se espera delas. (O Estado de São Paulo - 10.09.2002)
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1- Comissão Alemã de Monopólio reitera crítica à aquisição
feita pela E.ON |
A comissão Alemã de Monopólio reiterou fortemente suas críticas
sobre a aprovação ministerial para a tomada do controle da Ruhrgas
pela E.ON em uma audiência no gabinete de economia. A Comissão
não apenas criticou as condições impostas à E.ON e à Ruhrgas como
questionou a garantia da livre concorrência. Os especialistas
expressaram também grandes dúvidas acerca da aprovação ministerial
como tal, que rejeitou o veto dado à aquisição pela secretaria
federal de cartel. As decisões da secretaria não poderiam ser
mudadas pelo ministério, apenas com a aprovação de uma corte judicial,
disse a Comissão. A Comissão de Monopólio está levando em consideração
a exigência do gabinete de economia para que a Ruhrgas seja mantida
como uma companhia independente, além de que o gabinete deveria
ser notificado sobre qualquer mudança iminente nos processos de
posse, afirmando ainda que a conduta observada no processo de
aquisição da companhia pela E.ON vai de encontro à legislação
Alemã. (Platts - 09.09.02)
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2- Galp investe US$ 58,75 mi na compra de 5% da espanhola
CLH |
A Galp Energia firmou hoje um acordo que visa a aquisição de uma
participação de 5% na Compania Logística de Hidrocarburos (CLH),
uma empresa espanhola de logística, anunciou a Galp. O negócio,
que foi realizado com as petrolíferas Repsol e YPF, Cepsa e BP,
envolveu um montante de US$ 57,75 mi. "O preço final da transação
será definido após uma avaliação (due diligence) que será realizada
durante este mês, devendo verificar-se a assinatura do contrato
de compra e venda de ações no final de Outubro", diz a empresa
portuguesa. Esta aquisição insere-se na estratégia de implantação
ibérica da Galp Energia, que detém uma rede de distribuição de
combustíveis na Espanha, com capacidade de armazenamento, mas
sem capacidade logística (transporte). Recorde-se que em Julho,
a empresa portuguesa acordou com a TotalFinaElf a cedência de
111 postos de abastecimento de combustíveis em Portugal, com um
volume de vendas anual de 210 milhões de litros, em troca de 100
estações da marca Total na Espanha, com um volume total de 350
milhões de litros. Com aquela operação, a empresa liderada por
António Mexia fica com cerca de 270 postos de abastecimento na
Espanha, aumentando a quota de mercado de dois para 3,5%, sendo
o objetivo da Galp alcançar, naquele país, uma quota 8% até 2005.
(Diário Económico - 09.09.02)
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3- AES Gener renegocia contrato com Bank of America
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A geradora chilena
AES Gener, controlada pela americana AES, entrou em acordo com
o Bank of America para a renegociação do contrato que outorga
ao banco o direito de vender à empresa a dívida de suas filiais
argentinas Interandes e Termoandes, informou a AES Gener em um
comunicado. O Bank of America é dono dos bônus da Termoandes,
uma geradora térmica com sede em Salta, e da Interandes, empresa
transmissora que leva a energia gerada ao Sistema Interconectado
do Norte Grande (SING) do Chile e que tem valor nominal de US$
82 mi. Estes foram emitidos em 1999 e vencem em dezembro de 2007.
Como garantia de uma parte destas obrigações, a AES Gener mantém
um depósito a prazo no banco de US$ 10,0 mi. O novo acordo com
o Bank of America estabelece que a AES utilizará o montante depositado
como garantia; pagará US$ 5 mi na data do acordo; e cancelará
outros US$ 5 mi em novembro, tudo isto com o objetivo de adquirir
uma parte da dívida de suas filiais. O acordo também inclui compras
trimestrais posteriores até junho de 2004. O Bank of America tinha
o direito de vender seus títulos de dívida à AES Gener entre 31
de outubro de 2002 e 31 de outubro de 2003, mas ambas as empresas
acordaram em negociar antecipadamente. (Business News Americas
- 06.09.02)
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4- AES Gener nega rumores de venda à Duke |
A geradora chilena AES Gener não está a venda, disse seu presidente
Rob Morgan depois da informação liberada pelo jornal local Estrategia
de que a americana Duke Energy estava negociando a compra com
a sua atual controladora, a também americana AES Corp. "Sempre
existem rumores no mercado chileno em torno da Duke Energy, sobre
tudo considerando que o assunto também nos é interessante, mas
no momento não podemos confirmar nem negar este rumor", disse
a chefe de comunicação de Duke, Debora Witener. Os rumores sobre
o interesse da Duke Energy no setor elétrico chileno vêm crescendo
desde que em 1999 a Duke tentou adquirir o controle da geradora
Endesa Chile, processo que perdeu para a Endesa España. Analistas
locais citados pelo Estrategia projetaram que, considerando as
condições do mercado chileno e a dívida apresentada pela AES Gener
neste momento, a Duke Energy estaria disposta a pagar entre US$
500 mi e US$ 700 mi. Também previram que ambas as empresas acordariam
em pagar antecipadamente parte da dívida da AES Gener. (Business
News Americas - 06.09.02)
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5- Tractebel adquire 20% de cogeradora da Enron |
A companhia de energia belga Tractebel adquiriu uma participação
de 20% em uma planta de cogeração de U$ 189 mi e 245MW que atualmente
está sendo construída em Monterrey, capital do Estado mexicano
de Nueva León, das mãos da combalida empresa americana Enron confirmou
Cindy Suggs, porta-voz da Tractebel. O início das operações do
projeto está programado para o quarto trimestre de 2002. Suggs
assinalou que o montante da transação não pode ser revelado porque
existe uma cláusula de confidência firmada entre ambas as partes.
Com a compra, a Tractebel passou a controlar 100% do projeto;
os 80% que já controlava também haviam sido adquiridos da Enron.
Três empresas firmaram contratos de compra de energia da planta:
a Apasco, a Imsa e a fabricante de vidros Vitro, disse Suggs.
A planta também produzirá cerca de 235.000 toneladas de vapor
por hora, para o qual já foi subscrito um contrato de venta com
as Industrias Alcali, filial da Vitro, agregou Suggs. Para o combustível
da planta, a Tractebel subscreveu um acordo de fornecimento de
gás natural por 15 anos com a Pemex Gas e a Petroquímica Básica
(PGPB), uma filial da estatal petroleira Pemex. A energética estatal
CFE concordou em firmar um acordo para fornecer energia sobressalente,
transmissão e interconexões para a planta de Monterrey, disse
Suggs. (Business News Americas - 06.09.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
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de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
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