1- Aneel define bases para a revisão das tarifas |
O custo de reposição
a valor de mercado foi definido como o método para calcular a
base de remuneração a ser utilizada na revisão tarifária periódica
das distribuidoras de energia elétrica, em 2003 e 2004. A decisão
foi publicada pela Aneel, no Diário Oficial da União de ontem.
A base de remuneração consiste no nível de investimentos sobre
o qual se aplica a taxa de retorno para determinar o valor a ser
considerado na tarifa, a título de retorno dos investimentos realizados
pela concessionária, explica nota da Aneel. Pelo método adotado,
na revisão é avaliado o retorno sobre os ativos físicos (máquinas
e equipamentos) necessários para a prestação do serviço. A definição
da base de remuneração dos ativos, segundo a agência, é fundamental
para a preservação dos investimentos em distribuição e para proteger
os clientes de preços injustos. Das 17 revisões tarifárias a serem
concluídas no próximo ano, a Agência já iniciou o processo de
11 concessionárias. (Gazeta Mercantil - 05.09.2002)
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2- Distribuidoras tentam reverter decisão da Aneel |
Caiu como uma bomba no setor elétrico a resolução da Aneel publicada
ontem no Diário Oficial, que define o custo de reposição a valor
de mercado como método para calcular a remuneração das elétricas
na revisão ordinária de tarifas. Apanhados de surpresa, se queixando
de que a determinação representa uma quebra nas regras do jogo
e que trará pesados impactos negativos na atração de investimentos
privados para a área, dirigentes das distribuidoras passaram o
dia em conversas com altos funcionários do governo. A intenção
era mostrar o descontentamento com a medida, que, na visão deles,
vai ter um profundo impacto negativo nos investimentos dos agentes
privados e poderá prejudicar seu equilíbrio econômico- financeiro,
podendo quebrar algumas empresas. A decisão também poderá impedir
que sejam retomadas as privatizações do setor elétrico. "Quem
vai comprar um ativo sabendo que o preço mínimo pago nos leilões
não será considerado na revisão ordinária?", questiona um empresário.
Ou seja, o modelo baseado no livre mercado, que o governo tenta
implementar, teria tido um forte abalo com a resolução. Por isso,
os executivos estão buscando meios de tentar reverter a medida.
(Valor - 05.09.2002)
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3- Resolução da Aneel dificulta reviravolta |
A publicação da resolução da Aneel no Diário Oficial tornou mais
difícil uma reviravolta no processo, admite uma fonte. Já foram
abertas as negociações com o governo para que se possa buscar
um meio-termo, mas saídas jurídicas também estão sendo analisadas,
embora sejam vistas como última opção já que seria o mais demorado.
As distribuidoras já foram orientadas a refazer seus cálculos
mostrando o impacto que a metodologia escolhida pela Aneel teria
em suas contas. A idéia é mostrar que o equilíbrio econômico-financeiro
delas, assegurado por lei, estaria ameaçado. (Valor - 05.09.2002)
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4- Setor sugere distribuir reajuste |
Um executivo diz que, se a Aneel concordasse com a sugestão das
elétricas, poderia haver um acréscimo entre 5% a 10% nas tarifas.
Mas uma idéia seria distribuir esse reajuste ao longo de um prazo
maior. Um dos itens da revisão, o chamado fator X (que visa ao
compartilhamento de ganhos de produtividade com o consumidor)
poderia, por exemplo, ser considerado ao longo de dois anos. (Valor
- 05.09.2002)
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5- Diferença entre propostas é de R$ 13,1 bi |
As distribuidoras alegam que a diferença entre a proposta delas
e a da Aneel é de R$ 13,1 bi. Com ativos subavaliados, as tarifas
subiriam menos e os caixas das elétricas ficariam mais fragilizados,
o que reduziria o poder de investimentos e de retorno aos acionistas.
"A remuneração vai piorar ainda mais", afirma Fernando Quartim,
assessor da presidência do Grupo Rede. CPFL, Eletropaulo, Light
estariam entre as mais afetadas, segundo estudo da Abradee. Em
nota oficial, a entidade informou que está analisando detalhadamente
a resolução da Aneel e solicita a seus associados que refaçam
suas contas com a nova metodologia. (Valor - 05.09.2002)
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6- Abradee se diz surpresa com publicação da resolução
493 |
A Abradee (Associação dos Distribuidores de Energia Elétrica),
em nota divulgada nesta quarta-feira, dia 4 de setembro, manifesta
sua surpresa com a publicação da resolução 493, da Aneel, estabelecendo
que a base para a remuneração das distribuidoras que passarão,
a partir de 2003, pela revisão periódica será o valor dos ativos.
Segundo a nota do Conselho Diretor da Abradee, havia uma negociação
com a Aneel e órgãos governamentais para levar em conta, no processo,
a Nota Técnica de julho da agência reguladora e o documento elaborado
pela entidade no mesmo mês. (Canal Energia - 04.09.2002)
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7- Aneel defende metodologia |
A Aneel informa que a metodologia surgiu por meio de audiência
pública, em que todos os agentes participaram, inclusive as distribuidoras,
que fizeram suas sugestões. E que o procedimento foi escolhido
pela coerência com os custos eficientes e investimentos prudentes,
que devem ser remunerados pela tarifa. O equilíbrio econômico-financeiro
das concessões foi muito bem analisado pela agência. (Valor -
05.09.2002)
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8- Atlas Eólico indica seis áreas gaúchas que serão
beneficiadas |
O governador do Estado, Olívio Dutra, lançou, na manhã de ontem,
o Atlas Eólico do RS, que tem o objetivo de estimular o aproveitamento
do potencial dos bons ventos do Estado como fonte de energia limpa
e renovável. Olívio Dutra destacou que o Rio Grande do Sul é o
Estado com a matriz energética mais diversificada do país. A secretária
de Energia, Minas e Comunicações, Dilma Rousseff, disse que o
Atlas - estudo de avaliação em 21 pontos do Estado do potencial
dos ventos, realizado em parceria com a iniciativa privada - mostrou
que seis áreas gaúchas serão beneficiadas com o desenvolvimento
desta tecnologia: Metade Sul, Litoral, Missões, Escudo Rio-grandense
(Bagé), Campos de Cima da Serra e Coxilha de Santana (Santana
do Livramento). (Correio do Povo - 05.09.2002)
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1- Submercados do país registram aumento na demanda
de energia |
Todos os subsistemas apresentaram aumento na demanda de energia
nesta terça-feira, dia 3 de setembro. O maior índice foi o da
região Sul, com crescimento de 3,50%, em comparação com o consumo
de segunda-feira, dia 2 de setembro. O subsistema Sul teve demanda
de energia equivalente a 7.006 MW, número 2,02% abaixo do esperado
pelo ONS. Já o subsistema Sudeste, que teve o segundo maior índice,
com 3,41%, apresentou demanda de 24.095 MW, 10,46% mais baixa
que a curva de aversão ao risco. No subsistema Nordeste, a demanda
de energia foi de 6.081 MW, um volume 3,26% maior que o verificado
no dia anterior. Em comparação com a curva de aversão ao risco
2002/2003, o índice ficou 0,78% abaixo do esperado pelo ONS. Na
região Norte, a demanda de energia foi de 2.675 MW, contra 2670
MW consumidos no dia anterior. O resultado significa um aumento
de 0,18%. (Canal Energia - 04.09.2002)
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2- Capacidade de armazenamento atinge 40,95% no Norte |
A região Norte foi a que registrou o maior índice de queda nos
níveis dos reservatórios. Hoje, a capacidade de armazenamento
atinge 40,95%, o que representa uma queda de 1,18% em comparação
com o dia anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice atinge
54,23%. (Canal Energia - 04.09.2002)
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3- Reservatório da usina de Sobradinho atinge 29,87% |
Os níveis dos reservatórios na região Nordeste caíram 0,78%, chegando
a 40,80%. O volume está 26,65% acima da curva de aversão ao risco
2002/2003 previsto pelo operador do sistema. Na usina de Sobradinho,
o índice é de 29,87%. (Canal Energia - 04.09.2002)
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4- Volume está 20,59% acima da curva de aversão ao
risco na região Sudeste/Centro-Oeste |
A capacidade de armazenamento atinge 54,95% na região Sudeste/Centro-Oeste,
uma queda de 0,45%. O volume está 20,59% acima da curva de aversão
ao risco 2002/2003 estabelecido. Nas hidrelétricas de Furnas e
Marimbondo, o índice é de 68,45% e 51,95%, respectivamente. (Canal
Energia - 04.09.2002)
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5- Níveis dos reservatórios na região Sul caíram 0,95% |
Os níveis dos reservatórios na região Sul , caíram 0,95% em comparação
com o dia anterior. Atualmente, o volume armazenado está em 58,59%.
Na usina de Segredo, o índice é de 45,87%. (Canal Energia - 04.09.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Divisão da Cemig vai ao Legislativo |
A Cemig, controlada pelo governo mineiro, terá, nas próximas semanas,
suas áreas de geração, transmissão e distribuição de energia separadas
em três empresas distintas, enquadrando-se, com quase dois anos
de atraso ao seu contrato de concessão com a Aneel. O Legislativo
estadual deve aprovar, na semana que vem, projeto de lei que autoriza
o Estado a criar as três empresas. Mas os interessados na privatização
de uma das três empresas terão muitas dificuldades pela frente.
A atual Cemig, que tem ações negociadas no mercado e é listada
nas bolsas de Nova York e Latibex, será a controladora única das
três novas empresas. E a venda desta controladora é praticamente
impossível graças a uma emenda constitucional estadual, de Itamar
Franco, que exige quórum parlamentar de três quintos e plebiscito
para a sua alienação. "Que fique muito bem claro. A aprovação
do projeto e a criação das três empresas não significa que tenha
começado um eventual processo de privatização da Cemig ou de parte
dela", declarou ontem o governador Itamar Franco. (Gazeta Mercantil
- 05.09.2002)
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2- Itamar nega articulação para privatizar a Cemig |
Faltando pouco mais de três meses para deixar o governo, Itamar
Franco resolveu dar o braço a torcer e cumprir as determinações
da Aneel, no que se refere ao processo de desverticalização da
Cemig, que consiste no desmembramento da companhia em três empresas
distintas para explorar serviços de geração, transmissão e distribuição
de energia. O prazo para que a divisão da empresa seja feito vence
no próximo dia 21, por isso, o governo enviou à Assembléia Legislativa
pedido de urgência na votação do projeto de lei que autoriza a
desverticalização. Ontem, Itamar negou que a divisão da Cemig,
da forma que será feita, é um passo para a sua privatização. "Com
a emenda, a PEC 50 valerá também para as novas subsidiárias da
Cemig. Isso rebate qualquer afirmação de que o governo Itamar,
ao seu final, abriu caminho para as privatizações", afirmou o
governador. Ontem, o candidato ao governo de Minas, Aécio Neves,
da Coligação Minas Unida, distribuiu nota afirmando que, se eleito,
vai manter a gestão da Cemig sob controle do Estado. (Estado de
Minas - 05.09.2002)
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3- Lucro da AES Tietê socorre matriz |
A AES Tietê, geradora paulista de energia, está aumentando significativamente
a remessa de dividendos para a matriz, a americana AES, como parte
da estratégia mundial do grupo para superar a crise financeira
que atravessa. O pagamento proposto aos acionistas no final do
ano passado representou quase 140% do lucro líquido da companhia.
A relação dividendos/lucro ("pay out", no jargão de mercado) chegou
a 78% no primeiro semestre. A piora dos resultados da AES vem
sendo acompanhada pelo crescimento dos valores distribuídos pela
geradora paulista aos acionistas. A remuneração feita apenas neste
ano já soma R$ 201 mi. Para isso, a empresa não está usando apenas
o resultado da operação - ela também lançando mão de reduções
no seu capital para remunerar os acionistas. (Valor - 05.09.2002)
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4- AES Tietê registra queda no patrimônio |
Embora se trate de uma companhia lucrativa, o patrimônio líquido
da Tietê caiu de R$ 698 mi em 2000 - primeiro ano sob a gestão
da AES - para R$ 572,5 mi em junho. Está marcada para a próxima
semana uma assembléia geral extraordinária em que os acionistas
votarão uma nova redução, de R$ 50 mi. Em junho, foi feita operação
semelhante, deduzindo R$ 160 mi das reservas de capital da empresa.
Paralelamente, foi realizado no primeiro semestre um aumento de
R$ 217 mi no capital social, mas não houve aporte de dinheiro.
Foi utilizado apenas um mecanismo contábil para incorporar uma
reserva de subvenção de investimentos que remonta ao período anterior
à privatização. (Valor - 05.09.2002)
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5- Aneel é contra nova diminuição de patrimônio da
AES Tietê |
A Aneel informou, por meio da assessoria de imprensa, que é contra
a nova diminuição do patrimônio da AES Tietê. Em junho, a operação
também foi feita à revelia do órgão. Com base em pareceres jurídicos,
Paulo Dutra, diretor financeiro da geradora, afirma que não se
trata de questão regulatória e, portanto, não é um assunto da
alçada da Aneel. De acordo com o executivo, a AES Tietê quer distribuir
aos acionistas recursos de que não necessita. "A empresa gera
mais caixa do que utiliza", diz. Dutra acrescenta que a geradora
não tem investimentos a fazer no curto prazo. Segundo o diretor,
o aumento da potência instalada da AES Tietê - uma cláusula do
edital de privatização - é um compromisso do controlador e não
da concessionária. (Valor - 05.09.2002)
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6- AES quer vender participação na Tietê |
A AES tem 53% da Tietê e pretende vender essa participação. Com
prejuízo de US$ 428 mi no primeiro semestre, o grupo decidiu diminuir
sua exposição à América Latina. Oficialmente, a empresa nega,
mas fontes da própria companhia dizem que a geradora está na mesa
de negociações. A AES adquiriu a geradora em leilão promovido
pelo governo paulista em outubro de 1999. Na ocasião, o consórcio
vencedor pagou R$ 938 mi pelo controle da empresa, com ágio de
29,97% sobre o preço mínimo. (Valor - 05.09.2002)
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7- AES busca reduzir a dívida |
O aumento no envio de dividendos das subsidiárias para a matriz
faz parte do que a AES chama de "reposicionamento estratégico".
O objetivo é reduzir a dívida, que bateu em US$ 22,3 bi em dezembro
de 2001. A quebra da Enron, no final do ano passado, mudou o cenário
para as empresas de energia. O mercado ficou mais restritivo à
concessão de crédito e analistas passaram a ver com desconfiança
companhias altamente alavancadas, caso da AES. Desde o início
do ano, as ações caíram cerca de 80% na Bolsa de Nova York, e
encerraram ontem valendo US$ 2,57. À luz da nova realidade, o
grupo decidiu fortalecer sua estrutura financeira. "Para atingir
esse objetivo, a companhia vai procurar reduzir o endividamento,
particularmente no nível da controladora, por meio da combinação
de dividendos das subsidiárias, emissão de ações e venda estratégica
de certos negócios", afirma a AES no relatório do balanço de 2001.
(Valor - 05.09.2002)
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8- Light vai pagar dívida de US$ 150 mi |
A distribuidora de energia fluminense Light confirmou ontem que
vai honrar uma dívida de US$ 150 mi em títulos de médio prazo
que vence amanhã. Segundo o diretor de Finanças da Light, Paulo
Roberto Ribeiro Pinto, a empresa vem "honrando seus compromissos,
incluindo o pagamento, nesta sexta-feira, de Medium Term Notes
de US$ 150 mi, por meio de suas off-shore". As off-shore são outras
empresas do grupo Light que não a própria distribuidora. Há duas
semanas a Light já havia pago parcialmente uma dívida de US$ 225
mi que venceria no último dia 26. A Eletropaulo também deve liquidar
hoje novo vencimento de US$ 30 mi em "commercial papers". (Folha
de São Paulo - 05.09.2002)
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9- Reforma tributária deve aumentar preços da Celpe |
A Celpe ainda não analisou o impacto da reforma tributária, que
elimina a cobrança em cascata do PIS/Pasep, nos seus custos, mas
a tendência é que o possível aumento da carga tributária seja
repassada para a tarifa. Segundo o próprio secretário da Receita
Federal, Everardo Maciel, comentou, ao anunciar a reforma, que
o setor de serviços, como telefonia e energia, passariam a pagar
mais impostos com as mudanças. De acordo com Roberto Alcoforado,
ao contrário do que aconteceu no setor de telefonia, as distribuidoras
de energia elétrica ainda não avaliaram o impacto desse aumento
da carga tributária em seus custos. No entanto, ele explica que,
qualquer que seja o nível de incremento dos custos por causa do
aumento de alíquota, será repassado para a tarifa, quando a Aneel
foi conceder o reajuste ordinário. No caso da Celpe, isso deve
acontecer no fim de março do próximo ano, quando o contrato de
concessão assinado entre a empresa e a Aneel completa aniversário.
Ele não acredita que esse aumento da carga seja objeto de reajuste
extraordinário. (Jornal do Commercio de Pernambuco - 05.09.2002)
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10- Celpe cobra saldo de R$ 4 mi |
A Celpe vai pagar menos ICMS ao Governo estadual, enquanto estiver
devolvendo o dinheiro da conta de luz dos 700 mil consumidores
enquadrados agora como baixa renda pela Aneel. Pelos cálculos
iniciais da companhia, há um saldo de R$ 4 mi do imposto recolhido
à secretaria da Fazenda no período de maio a agosto desse ano
que terá que ser restituído. O desconto deverá ser feito no ICMS
que é repassado ao Fisco, cuja média mensal é de R$ 1 mi. O gerente
comercial da Celpe, Ricardo Galindo, disse que o encontro de contas
do ICMS só começará a ser feito quando a companhia iniciar o reembolso
nas contas de luz dos usuários de baixa renda. A sua expectativa
é de que no prazo de 45 dias, o Governo federal repasse os recursos
no valor total de R$ 20 mi, para que a distribuidora inicie o
reembolso retroativo aos consumidores enquadrados pelo novos critérios
de baixa renda. Além do reembolso do ICMS, Galindo explicou que
a Celpe terá direito a deduzir o pagamento das parcelas do Encargo
Mensal de Capacidade que é feito à CBEE. (Diário de Pernambuco
- 05.09.2002)
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11- Gamesa planeja implantar 620 MW no RS |
Empresas do setor de energia alternativa confirmaram ontem o
interesse de investir em parques geradores aproveitando o regime
de ventos existente no Estado, durante a apresentação, pelo
governo gaúcho, do atlas eólico do Rio Grande do Sul. Gamesa
Energia, Wobben Windpower, ERB, Enerfin e Raiko estão finalizando
estudos, prospectando parceiros e buscando financiamentos para
iniciar empreendimentos em diferente regiões gaúchas. Conforme
o atlas, o potencial eólico no Estado é de 15,8 mil MW. A proposta
mais adiantada é da espanhola Gamesa, controlada pelo banco
BBV e pela Iberdrola. A empresa, instalada há cinco anos no
Brasil, pretende construir sete parques para gerar 620 MW, um
investimento de US$ 530 mi. Exceto no caso do aerogerador, que
será importado da Espanha, a Gamesa pretende buscar parcerias
com grupos locais de construção civil, fabricação de torres
e montagem de instalações como forma de financiar o projeto.
(Valor - 05.09.2002)
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12- Wobben permanece indefinida |
A Wobben, líder no Brasil na fabricação de aerogeradores, ainda
não definiu o valor que aplicará. Isto depende do formato da
operação, se apenas como fornecedora de equipamentos ou sócia
na geração. O primeiro projeto da empresa no Rio Grande do Sul
é um parque com 25 aerogeradores para produzir 15 MW em Cidreira,
no litoral. O terreno de já está praticamente negociado. Apesar
de não ter definido o valor do projeto gaúcho, a Wobben, que
instalou parques no Ceará, no Paraná e em Santa Catarina, pretende
negociar financiamento no BNDES para viabilizar a obra. (Valor
- 05.09.2002)
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13- Empresas aguardam definição do governo |
As empresas ainda não começaram seus investimentos porque aguardam
definição do governo federal para saber como serão remuneradas.
A energia eólica está entre as mais caras e esse custo deve
ser rateado entre todos os consumidores do sistema interligado
nacional. O Ministério das Minas e Energia realiza um estudo
para definir qual será o benefício concedido para manter a competitividade
da fonte alternativa. A coordenadora-de energia renováveis do
ministério, Laura Porto, explicou que o cálculo é complexo porque
envolve biomassa, pequenas centrais hidrelétricas e eólica.
Ainda não há data para sair a regulamentação. (Valor - 05.09.2002)
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14- Diretor da Wobben enumera vantagens da energia
eólica |
Como comparação do custo a partir da fonte mais abundante no
país, a hídrica, o diretor da Wobben, Walter Werner Brauer,
calcula que o MWh de energia produzido pelo vento varia de R$
100 a R$ 120. Em hidrelétricas cuja implantação já foi amortizada,
o custo cai para R$ 40 a R$ 50. "A vantagem da eólica, além
de ser uma energia limpa, é a rápida instalação " , acrescenta.
Um parque é montado em seis ou oito meses. A fonte alternativa
também pode trazer benefícios na geração de emprego. Conforme
o presidente do Instituto Alemão de Energia Eólica (Dewi), Jens
Peter Molly, 45 mil pessoas trabalham em toda a cadeia na Alemanha.
" É a fonte que mais emprega", assegura. No final de 2001 a
capacidade instalada de geração eólica no mundo chegou a 24,5
mil MW, conforme dados do instituto. A Alemanha é o país que
mais usufrui dessa fonte alternativa, com participação de 38,5%,
seguido dos Estados Unidos (24%) e Espanha (16%). "Se a Alemanha
investe tanto assim, é sinal de quem vale a pena", afirma o
diretor da Wobben. O país europeu vai iniciar em 2003 medições
em alto-mar. Serão instaladas torres a 35 km da costa. (Valor
- 05.09.2002)
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15- Funcionários da Ceal ameaçam parar |
Os funcionários da Ceal podem voltar hoje a cruzar os braços
porque a empresa está se negando a assinar a cláusula que trata
da gratificação de férias, inclusa no acordo coletivo da categoria,
fechado no último mês de julho. A decisão será definida durante
assembléia que os funcionários realizam às 18h de hoje, no pátio
da empresa. A justificativa da Ceal é que o termo não foi aceito
pelo governo federal. O gerente de faturamento da empresa, Edson
Lima, disse que não está autorizado a falar sobre o assunto,
mas confirmou que o acordo não foi assinado. A deliberação pela
greve foi definida ontem, em assembléia geral da categoria.
Segundo o presidente do Sindicato dos Urbanitários, João de
Souza Leão, o não cumprimento do acordo, firmado diante de representantes
da Delegacia Regional do Trabalho (DRT-AL), desmoraliza a Justiça
do Trabalho e golpeia os trabalhadores pelas costas. (Tribuna
de Alagoas - 05.09.2002)
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16- Chesf opera subestação de Pau Ferro |
A nova subestação de Pau Ferro, que fica no município de Igarassu
e pertence à Chesf, já está em operação. A companhia investiu
cerca de R$ 22,7 mi na instalação de um transformador de 230/69
kv e de 100 MVA de potência. Até o final do mês, um equipamento
de igual porte será energizado, o que promete melhorar as condições
de atendimento energético ao mercado consumidor residencial,
comercial e industrial de Pernambuco. O empreendimento beneficiará,
particularmente, os municípios de Carpina, Surubim, Limoeiro,
São Lourenço da Mata, Bom Jardim, Paudalho e Nazaré da Mata.
Segundo a companhia, a obra evita o esgotamento do suprimento
de energia na Subestação Chesf de Mirueira. Com isso, deverá
ser assegurada energia com mais qualidade e confiabilidade no
fornecimento, atendendo às cargas de sistema de subtransmissão
da distribuidora Celpe. (Diário de Pernambuco - 05.09.2002)
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17- CEB desliga energia elétrica no DF |
A CEB vai desligar a energia elétrica em alguns pontos do Distrito
Federal nesta quinta-feira para fazer manutenção de rede e instalação
e substituição de transformadores. Até às 12h faltará luz nas
seguintes localidades: chácaras e igreja Assembléia de Deus,
Colônia Agrícola Vicente Pires e conjuntos G e H da QNM 20 de
Ceilândia. Até às 11h, nas QNAs 54 e 56 de Taguatinga. Até às
12h, na chácara 20 do Núcleo Rural Ponte Alta, no Gama, e algumas
chácaras do Núcleo Rural Sarandy e do Núcleo Rural de Planaltina,
incluindo a gráfica da Embrapa e o Campus da Upis. Das 13h às
17h nas chácaras da Vila São José e do Morro da Cruz, em São
Sebastião, incluindo a Caesb. (Correio Braziliense - 05.09.2002)
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18- Linha da TSN é antecipada para dezembro |
A Transmissora Sudeste-Nordeste S/A (TSN) antecipará para 20
de dezembro deste ano a entrada em operação da primeira etapa
da linha de transmissão Serra da Mesa (GO) - Governador Mangabeira
(BA), prevista para abril de 2003. A antecipação do trecho Serra
da Mesa-Bom Jesus da Lapa, de 570 quilômetros, foi autorizada
pela Aneel, que aprovou esta semana a assinatura de termo aditivo
ao contrato de concessão, para formalizar o adiantamento do
cronograma da obra. (Jornal do Commercio - 05.09.2002)
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1- Definidas regras do leilão das federais |
A Aneel aprovou a proposta do MAE da sistemática do leilão da
energia produzida pelas geradoras federais. O documento detalha
as regras e o modo como será conduzido o leilão, marcado para
o próximo dia 16. Dentre outros aspectos, o texto aprovado determina
que o próprio MAE designará um operador para cuidar do desenvolvimento
e manutenção do sistema, além de toda a infra-estrutura de comunicações,
hardware e software necessários à implementação do leilão. As
condições de venda da energia das geradoras federais, a chamada
energia velha, assim como o edital e o modelo de contrato bilateral,
que será usado nas transações entre as empresas, foram aprovados
pela Agência no último dia 12 de agosto. O preço mínimo dos lotes
deverá ser comunicado à Aneel pelas geradoras federais participantes.
Uma vez aprovado, esse preço só será revelado minutos antes do
pregão, a ser realizado pela Internet, em sistema do Banco do
Brasil. Furnas Centrais Elétricas, Chesf, Eletronorte e GTEE terão
que participar, obrigatoriamente, do pregão. Geradoras estaduais
e produtores independentes de energia elétrica também poderão
participar, desde que se submetam às normas estabelecidas. A íntegra
da sistemática pode ser consultada no site do MAE (www.mae.org.br).
(Jornal do Commercio - 05.09.2002)
Índice
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2- Audiência pública discute minuta sobre regras para
liquidação no MAE |
A partir de hoje, dia 5 de setembro, a Aneel inicia audiência
pública sobre a minuta de resolução com as regras para liquidação
financeira das operações de compra e venda de energia no MAE.
O documento estará disponível no próprio site da agência reguladora
até o dia 25 deste mês. Segundo a minuta, o MAE deverá informar
os valores mensais da contabilização das transações à empresa
contratada para fazer a liquidação. O mercado atacadista também
deverá informar o resultado do processo às empresas e consumidores
livres participantes das operações. Outro item da proposta prevê
que os interessados em vender ou comprar energia no MAE terão
de contratar um agente de compensação, instituição financeira
que fará liquidação dos valores contabilizados. Ainda de acordo
com a Aneel, a minuta propõe a aplicação de 2% mais juros de mora
de 1% ao mês às empresas que deixarem de liquidar seus débitos
na data de vencimento expressa no cronograma aprovado pelo Conselho
Nacional de Administração do Mercado. (Canal Energia - 04.09.2002)
Índice
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3- Vale autorizada a vender no atacado |
A Vale do Rio Doce Energia foi autorizada a comercializar energia
elétrica no Mercado Atacadista de Energia. A empresa tem prazo
de 30 dias para comunicar à Aneel a alteração de seu objeto social,
bem com a titularidade das quotas da sociedade. Além disso, a
Vale deverá encaminhar à agência as informações referentes aos
contratos de compra e venda de energia negociados e recolher a
Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica. A comercialização
de energia elétrica fora do âmbito do MAE deverá estar garantida
por meio de contratação de seguro ou fiança bancária de valor
equivalente a, no mínimo, 50% do volume de vendas contratadas
no ano. (Jornal do Commercio - 05.09.2002)
Índice
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1- IPC de agosto é o mais alto em um ano |
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP) no município de São
Paulo, em agosto, fechou com alta de 1,01% - a maior variação
mensal desde agosto de 2001, quando havia registrado alta de 1,15%.
O IPC de agosto ficou 0,34 ponto percentual (pp) acima do índice
de julho. Porém, não alcançou a taxa estimada, de 1,15%, basicamente
em razão da redução no preço da gasolina e do gás de botijão,
das tarifas de ônibus, e do preço dos automóveis novos, beneficiados
com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
(Gazeta Mercantil - 05.09.2002)
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2- Meta de superávit primário sobe a 3,88% |
No mesmo dia em que conseguiu derrubar o principal entrave ao
pagamento de pelo menos R$ 1,7 bi de Imposto de Renda atrasado
pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil
(Previ), o governo oficializou a elevação da meta de superávit
primário do setor público consolidado deste ano, de 3,75% para
3,88% do PIB. A meta consta do novo acordo firmado com o FMI e
será justamente o dinheiro da Previ que vai financiar esse ajuste
adicional. O último empecilho que impedia o fundo do BB de pagar
os atrasados com isenção de multa e juros foi derrubado na Justiça
a pedido da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e da própria
Previ. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda,
Amaury Bier, a nova meta de superávit primário foi negociada durante
a viagem que a equipe de técnicos do governo brasileiro realizou
a Washington, no início de agosto. (Gazeta Mercantil - 05.09.2002)
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3- Dólar comercial abre em alta de 1,02% e atinge R$
3,1470 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 1,02% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,1370 na compra e a R$ 3,1470
na venda. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados
na BM & F tinham elevação de 1,06%, projetando a moeda a R$ 3,137.
Ontem, mesmo com a atuação do Banco Central no mercado cambial
à vista e o leilão de crédito para exportadores, o dólar terminou
a sessão em alta de 0,48%. No final do dia, os negócios eram fechados
a R$ 3,1100 na compra e a R$ 3,1150 na venda. (Gazeta Mercantil
- 05.09.2002)
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1- Entra em operação primeira usina a ciclo combinado
do país |
A primeira termoelétrica de co-geração de ciclo combinado gás-vapor
a funcionar no País, a Termobahia, está entrando em fase avançada
de testes. Localizada ao lado da Refinaria Landulpho Alves (RLAM),
em Mataripe, na região metropolitana de Salvador, a usina absorveu
investimento de US$ 250 mi para gerar 350 toneladas/hora de vapor
e 190 MW de energia, o equivalente a cerca de 15% de todo o volume
distribuído pela concessionária de eletricidade da Bahia, a Coelba.
Os testes começaram na primeira quinzena de agosto, com absoluto
sucesso, segundo o diretor técnico da Termobahia, Mário Lugo Vieira
. Segundo ele, é comum em projetos desse tipo uma demora de até
três dias para conseguir a primeira partida. Os técnicos ficaram
animados também com a primeira sincronização da termoelétrica
com a rede de distribuição da Chesf. O início da operação comercial
está marcado para o mês de novembro. (Gazeta Mercantil - 05.09.2002)
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2- Elebrás recebe autorização para instalar nova usina
eólica no RS |
A Elebrás Projetos foi autorizada pela Aneel a construir mais
uma eólica no Rio Grande do Sul. A usina terá 72 MW de potência
instalada e beneficiará cerca de 288,3 mil habitantes no município
de Cidreira. A estimativa é de que a implantação de cada MW custe
US$ 900 mil. A previsão é de que a usina entre em operação até
2005. A empresa atuará como produtor independente podendo comercializar
livremente a energia elétrica gerada. Na semana passada, foram
autorizadas as construções de outras oito usinas eólicas. Ao todo,
elas acrescentarão 729 MW ao sistema elétrico brasileiro até 2007.
Atualmente, oito usinas eólicas estão em funcionamento no país.
Juntas, elas geram 21,4 MW, o que representa 0,03% da capacidade
de geração do Brasil, hoje em torno de 79 mil MW. (Canal Energia
- 04.09.2002)
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3- Termelétrica São José da Estiva regulariza alteração
de sua capacidade instalada |
A termelétrica Usina São José da Estiva
regularizou, junto à Aneel, a alteração de sua capacidade instalada
e respectivo sistema de transmissão, com duas unidades turbogeradoras,
totalizando potência de 19.500kW. A usina utiliza como combustível
bagaço de cana-de-açúcar e está localizada no município de Novo
Horizonte, em São Paulo. A agência reguladora a reconheceu na
modalidade de cogeração qualificada, com validade de 18 meses,
a contar da data em operação comercial, podendo ser convertido
em regime definitivo após a confirmação do balanço energético
em base anual. (Canal Energia - 05.09.2002)
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1- Fiesp promove encontro dia 9 |
A Fiesp e a Confederação de Indústrias do Estado de São Paulo
promoverão, entre os próximos dias 9 e 11, a terceira versão do
Encontro de Negócios de Energia. O encontro buscará soluções de
mercado para a área de energia elétrica, através da troca de experiências
entre consumidores e fornecedores. Órgãos governamentais, fabricantes
de equipamentos, clientes e principais fornecedores do mercado
de energia elétrica, gás natural, GLP e biomassa discutirão formas
de superar as dificuldades do setor. O evento se desenvolverá
de duas formas: os seminários, onde se debaterá o cenário do mercado
de energia, buscando o levantamento de planejamentos estratégicos,
e os encontros de negócios propriamente ditos, feira onde os consumidores
terão acesso a estandes de grandes expositores, tais como distribuidoras,
geradoras e transmissoras. Entre outros objetivos dos seminários,
destaca- se a avaliação do cenário de abastecimento de energia
no curto, médio e longo prazos, permitindo que as empresas analisem
o custo/benefício dos investimentos em soluções de geração independente
e na conservação de energia. (Jornal do Commercio - 05.09.2002)
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1- Electrabel fecha acordo de compra de dois projetos
de geração na Espanha |
A Belga Electrabel completou a aquisição de 2000 MW em projetos
de geração por turbinas de ciclo combinado na Espanha, disse a
companhia. A Electrabel adquiriu dois projetos anteriormente controlados
pela Entergy-Koch localizados em Castelnou, noroeste da região
de Aragão e em Morata de Tajuna, perto de Madrid. O projeto de
Castelnou de 800 MW já recebeu a licença para construção e a Electrabel
espera começar a construí-lo em 2003. A planta deve começar suas
operações na segunda metade de 2005, disse a companhia. O projeto
de Morata de Tajuna de 1200 MW ainda espera por uma aprovação
de planejamento, logo "a companhia não pode confirmar a construção
da planta no local", disse um porta-voz da mesma. A Electrabel
acredita que os projetos de geração representam importantes atalhos
à companhia, que vem operando na Espanha desde 1998. A companhia
afirmou que os projetos de geração de energia vêm representado
sua principal prioridade e que está trabalhando para adicionar
operações comerciais e de varejo em seu portfólio num futuro bem
próximo. (Platts - 04.08.02)
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2- Tractebel insiste na compra da Egasa |
A transmissora belga Tractebel manifestou que ainda se se comprove
que as ações da geradora peruana Egasa são da província de Arequipa,
não cambiará sua decisão de adquirir os ativos da companhia, informou
o jornal peruano Diario Gestión. O representante da Tractebel
no Perú, Klaus Huys, declarou que as ações que Arequipa reclama
como suas não poderiam influir significativamente nas negociações
que a companhia belga mantém com o Estado peruano para transferir
os ativos da Egasa à Tractebel, já que se trata de um conflito
entre a autoridade central e a autoridade local, iformou o jornal.
Juan Manuel Guillén, prefeito da cidade de Arequipa, onde se localiza
a Egasa, entrou com um processo judicial contra o ente privatizador
peruano Proinversión, a fim de impedir a privatização da Egasa,
já que, na sua opinião, as ações da companhia e da geradora (Tacna)
são propriedades da região de Arequipa. Logo depois, o representante
da Proinversión, Luis Ortigas, declarou que as ações das empresas
são de propriedade da Fonasse, uma entidade estatal. Vale lembrar
que assim que os tribunais deram o veredicto a favor da Proinversión,
o prefeito Guillén apelou à uma segunda instância e o resultado
da votação será conhecido no próximo dia 6 de setembro. (Business
News Americas - 03.08.02)
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3- Presidente da Dynegy espera volta de comércio de
energia |
O
Diretor Geral e Presidente da Dynegy Stephen Bergstrom disse nesta
terça-feira que a indústria de comércio de energia, que por pouco
não desapareceu, retornará a ativa devido à futura necessidade
de compradores e produtores em acalmar os riscos de mercado. Em
uma conferência presidida pela Lehman Brothers em Nova York, Bergstrom
disse que "não se observa mais a abundância de negócios de comércio
de energia" com a maioria das companhias do setor focalizadas
na otimização do uso de plantas de energia já existentes. Com
a corrente falta de liquidez " como um gerador você é basicamente
um tomador de preços", ele disse. Bergstrom disse ainda que a
Dynegy tem conversado com diversos grupos com o objetivo de estabelecer
uma "jointventure" para suas operações de comércio mas concluiu
que a Dynegy deve mesmo abandonar seus negócios de comércio caso
não consiga estabelecer nenhuma parceria. (Platts - 04.08.02)
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4- CFE relança este mês licitação de El Cajon, de US$
1,07 bi |
A CFE, companhia energética estatal do México, vai relançar em
setembro a licitação do empreendimento hidrelétrico El Cajon 750MW,
estimado em US$ 1,07 bi, no Estado de Nayarit, disse o presidente
da empresa, Alfredo Elias Ayub, em um comunicado. A licitação
fará parte do esquema de financiamento Pidiregas, estabelecido
para possibilitar o investimento privado em projetos de infra-estrutura
para a CFE e o monopólio estatal do petróleo Pemex. A CFE planejava
lançar o processo em 27 de junho, mas o atrasou para dar tempo
ao órgão fiscalizador do país para analisar o edital. O início
da construção estava programado para o final deste ano, com entrada
em operação prevista para o principio de 2007. A usina vai operar
com duas turbinas verticais de 375 MW Francis e vai servir de
regulador de fluxo para Aguamilpa, a maior usina hidrelétrica
do México, que fica 60 km a jusante do local proposto para El
Cajon, a 47 km da cidade de Tepic, no Rio Santiago. A Bacia do
Santiago tem capacidade de geração estimada em 4.300 MW, mas,
hoje, apenas 32% dessa capacidade está sendo explorada, via seis
usinas. (Business News Americas - 03.08.02)
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5- Irregularidades na Emelec ameaçam venda de ativos
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Irregularidades administrativas na geradora equatoriana Emelec
ameaçam a venta de seus ativos, é o que afirma Pedro Ferruzola,
representante da agência equatoriana de garantia de depósitos
AGD. "A Conelec, órgão responsável pela regulação do setor de
energia no país, não está cuidando de maneira responsável do patrimônio
da Emelec, o que poderia impedir sua próxima venda", disse Ferruzola,
agregando que a AGD exigiu do Governo equatoriano uma auditoria
sobre a administração da Emelec, a cargo do regulador estatal
Conelec, quando há dois meses começou a receber denúncias anônimas
e antecedentes que comprometiam a Conelec. Entre as irregularidades
denunciadas figuram o tráfico de influências, contratos milionários,
fraude e abuso de confiança, assegurou Ferruzola. A Conelec planeja
convocar uma nova oferta para privatizar os ativos da Emelec e
da Electroecuador. O valor dos ativos de Emelec é estimado em
US$ 130 mi. A primeira tentativa de venda em maio de 2002 fracassou
depois que as três companhias interessadas - a argentina Pecom
Energia, a americana AES e a espanhola Union Fenosa- desistiram
de apresentar ofertas. (Business News Americas - 03.08.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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