1- Proposta do Brasil para energia é derrotada |
A defesa da proposta
feita pelo presidente Fernando Henrique Cardoso no plenário da
Rio+10 não impediu ontem a derrota do Brasil num ponto de honra
para o país: a obtenção de um acordo com prazo até 2010 para aumentar
o uso de energia renovável no planeta. O acordo fechado ontem
à noite na cúpula derrubou a proposta brasileira em sua essência:
não há data e as ações são voluntárias. O texto integrará um grande
plano de metas, porém não tem força legal. Refere-se a um "sentido
de urgência", mas apenas conclama os países a "aumentar substancialmente
a fatia das fontes de energia renovável na matriz energética do
mundo". O Brasil lutava para que até 2010 pelo menos 10% da matriz
energética do mundo fossem gerados por fontes renováveis, como
energia eólica, solar e biomassa. A iniciativa foi derrubada principalmente
por oposição de países árabes - produtores de petróleo - Estados
Unidos e Japão. (O Globo - 03.09.2002)
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2- Aneel intervém na Cemar |
A 5ª Vara de Justiça Cível da Comarca de São Luís extinguiu o
pedido de concordatas preventiva que havia sido feito pela Cemar,
distribuidora de energia no Maranhão. A medida foi uma conseqüência
da intervenção decretada pela Aneel na empresa. A Cemar informou
também, ontem, que assinou o acordo geral do setor elétrico para
repor as perdas com o racionamento. A Cemar, controlada pela americana
Pensylvannia Power & Light, vinha se recusando a aderir ao acordo
por considerá-lo insuficiente para compensar o prejuízo que teve
por causa do racionamento e da paralisia no MAE. "A decisão objetiva
abrir espaços de negociações gerais com todos os credores e em
especial defender a qualidade e continuidade da prestação dos
serviços", disse a Cemar em comunicado enviado à Bovespa. (Valor
- 03.09.2002)
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3- CGIEE abre audiência pública sobre regulamentação
de motores |
Até 2 de outubro, o CGIEE receberá contribuições dos segmentos
da sociedade interessados na regulamentação específica para motores.
Os procedimentos podem ser acessados no site do MME (www.mme.gov.br).
Aberta a todos, a audiência pública será instalada, em sessão
solene, no dia 10 de outubro, no auditório do MME, e ficará aberta
até 15 de outubro, quando sairá o relatório com a regulamentação,
devidamente alterada pelas contribuições recebidas da sociedade.
O CGIEE foi criado para conduzir a elaboração dos níveis máximos
de consumo, ou mínimos de eficiência energética, para todas as
máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados ou comercializados
no País. Fabricantes e importadores terão um ano, a partir da
publicação desses níveis, para se adequarem às exigências.Encontrados
no mercado sem as especificações legais, na vigência da regulamentação
específica, produtos irregulares deverão ser recolhidos por fabricantes
ou importadores em até 30 dias. Findo este prazo, os responsáveis
sofrerão multas por unidades de até 100% do preço de venda. (Jornal
do Commercio - 03.09.2002)
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4- Pesquisa medirá graus de eficiência |
Pela primeira vez no Brasil, o Governo federal fará uma audiência
pública para determinar os níveis máximos de consumo de um determinado
equipamento elétrico. No caso, motores industriais, escolhidos
por serem responsáveis pelo maior consumo de energia (30%) do
País e cerca de 50% do consumo na indústria. O processo começou
ontem e vai até 15 de outubro, no Ministério de Minas e Energia,
em Brasília. O trabalho, conduzido pelo CGIEE, produzirá regulamentação
específica para motores que entrará em vigor no dia 5 de novembro.
Para o Procel, que vem lutando para que isto se torne realidade,
audiência é histórica. A medida atende ao Decreto no 4.059, de
19/12/01, que regulamenta a Lei no 10.295, de 17/10/01, mais conhecida
como Lei de Eficiência Energética por dispor sobre a Política
Nacional de Conservação e Uso Racional de Energia. (Jornal do
Commercio - 03.09.2002)
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5- Mariza Ginnini entra no lugar de Castelo Branco
no BNDES |
Mariza Giannini e Wallim Vasconcelos foram nomeados diretores
do BNDES, no último dia 29 de agosto, por meio de decreto, enquanto
o diretor Octávio Castello Branco Neto foi exonerado a pedido.
Mariza Giannini ficará responsável pelas Áreas de Energia e de
Telecomunicações e Logística, além da Superintendência Jurídica.
Giannini trabalhou com o então presidente do BNDES, Francisco
Gros, na coordenação do Comitê de Revitalização do Modelo do Setor
Elétrico da Câmara de Gestão da Crise de Energia. Wallim Vasconcelos
será responsável pelas áreas de Setores Produtivos I e II. Castello
Branco era responsável pela área de energia e atuou como membro
na Câmara Crise de Energia desde sua criação, em maio de 2001.
Em janeiro deste ano foi designado coordenador do Comitê de Revitalização
do Modelo do Setor Elétrico, do qual se desligou no mês passado.
(Canal Energia - 02.09.2002)
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1- Consumo caiu 9,7% de janeiro a junho |
O consumo de energia elétrica na área de atuação de Furnas Centrais
Elétricas teve redução de 9,7% no primeiro semestre, em relação
ao mesmo período do ano passado, de acordo com o informativo "Estratégias
para o Planejamento Empresarial", produzido pelo Departamento
de Estudos Gerenciais e de Mercado. A categoria residencial respondeu
pela maior parcela dessa retração, registrando queda de 17%. O
segmento comercial acumulou queda no consumo de 11% e a classe
industrial teve redução de 5%. O consumo de energia elétrica faturada
na área de atuação de Furnas totalizou, nos primeiros seis meses
do ano, cerca de 82.696 GWh. (Jornal do Commercio - 03.09.2002)
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2- Demanda de energia das regiões Sul e Sudeste cai
até 8,7% no domingo |
De acordo com o ONS, o consumo de energia das regiões Sudeste/Centro-oeste
e Sul, no último domingo, dia 1° de setembro, teve queda de 5,05%
e 8,7%, respectivamente, em comparação com o domingo anterior,
dia 25 de agosto. O subsistema Sudeste atingiu consumo de energia
de 20.281 MW, já o Sul apresentou 5.104 MW de demanda. Os subsistemas
Norte e Nordeste atingiram, respectivamente, 2.481 MW e 5.184
MW neste domingo, o que representou aumento de demanda com relação
ao dia 25 de agosto (2,43% e 2,91%, nesta ordem). (Canal Energia
- 02.09.2002)
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3- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Credores da Eletropaulo querem antecipar vencimento |
Os bancos credores da Eletropaulo estão encontrando dificuldades
para entrar em acordo sobre como reestruturar a dívida da empresa,
que não tem fluxo de caixa para fazer frente à grande concentração
de vencimentos atuais de sua dívida. A Eletropaulo, controlada
pela americana AES, tomou empréstimos sindicalizados no mercado
externo, nos quais vários bancos participam. Agora os bancos internacionais,
que têm políticas distintas para o país e para o setor elétrico,
têm de encontrar um denominador comum para a renegociação. Há
um consenso: os bancos não querem pressionar demais a empresa,
para evitar que ela quebre e deixe de pagar sua dívida. O BankBoston,
que liderou empréstimo da empresa de US$ 350 mi, tomado em janeiro
do ano passado, quer rediscutir o calendário de vencimentos desse
empréstimo, segundo especialistas do mercado que preferiram não
se identificar. Do total, restam US$ 305 mi do principal para
serem amortizados. A rediscussão do empréstimo é possível por
causa da quebra de cláusulas financeiras restritivas previstas
no contrato. Como a solução da crise energética do final do ano
passado para as empresas do setor foi aumentar o endividamento,
ficou muito difícil para a Eletropaulo continuar cumprindo com
os "covenants" combinados. (Valor - 03.09.2002)
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2- Analistas afirmam que venda de ativos de energia
deve ficar para próximo ano |
Dos ativos do setor elétrico nacional que já foram colocados a
venda pelas multinacionais, poucos têm chances de serem vendidos
ainda este ano. Segundo analistas de mercado, a conjuntura atual,
que envolve incertezas regulatórias e indefinições sobre o futuro
governo do país, dificulta o processo de venda. "Atualmente, o
que as empresas estão fazendo é uma análise da oferta de venda
do ativo em questão. Daí a demonstrar interesse de compra é um
passo mais adiante", afirma Luciana Puccetti, analista de Investimentos
da Itaú Corretora. De acordo com ela, a tendência é que as empresas
aguardem até o final do ano para sinalizar um possível interesse
de compra de um ativo. Isto porque, explica ela, o cenário nacional
estará mais definido em comparação com o momento atual. (Canal
Energia - 03.09.2002)
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3- CEEE anuncia adesão à previdência privada |
A Fundação CEEE anunciou ontem o início de adesão ao Plano de
Previdência Privada CEEEPrev. O Plano de Benefícios Previdenciários
foi aprovado em 8 de agosto pela Secretaria de Previdência Complementar
(SPC), órgão oficial que fiscaliza o setor. O presidente da Fundação
CEEE, Carlos Ronaldo Vieira Fernandes, disse que o CEEEPrev é
um plano de contribuição definida, no qual a patrocinadora CEEE
e cada participante contribuem em conta individual. Os benefícios
serão reajustados pelo INPC e a migração vai até 31 de outubro.
O presidente da CEEE, Vicente Rauber, destaca que o novo plano
previdenciário foi discutido e elaborado junto às entidades representativas
do setor, durante dois anos. (Correio do Povo - 03.09.2002)
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4- Cemig investe em projetos de P&D de células a combustível
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A Cemig vem realizando audiência pública, desde 26 de agosto,
referente a projetos de P&D a serem desenvolvidos em 2003. Os
programas procuram priorizar a otimização do desempenho e da segurança
do sistema elétrico, além do controle ambiental e do aproveitamento
das fontes alternativas de energia. Dentre os projetos em desenvolvimento,
um dos mais relevantes, de acordo com o gerente de tecnologia
e alternativas energéticas da Cemig, José Henrique Diniz, é o
de células a combustível, com importância reconhecida internacionalmente.
" Levantamento recente feito por consultores do Departamento de
Energia dos Estados Unidos, por solicitação do Centro de Gestão
e Estudos Estratégicos (CGEE), revelou que esse projeto é o mais
avançado da América Latina nessa área, com um nível de desenvolvimento
semelhante ao de empresas norte-americanas", revelou José Diniz.
(Canal Energia - 03.09.2002)
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5- Pequenos produtores vêem com otimismo definição
do VN |
A decisão da Aneel de manter o Valor Normativo (VN) para pequenas
centrais hidrelétricas (PCHs) foi considerada como positiva pela
APMPE (Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia
Elétrica). Na última sexta-feira, dia 30 de agosto, a agência
reguladora publicou resolução, mantendo o VN para PCHs em R$ 79,29
por MWh. "Este valor beneficia aqueles produtores que estavam
em negociação de contratos bilaterais", diz Ricardo Pigatto, presidente
da associação, ressaltando que o próprio prazo estabelecido pelo
órgão regulador atenta para estes casos. Na resolução nº 488/02,
o VN para PCHs tem validade de 75 dias. Segundo ele, apesar de
o VN ficar abaixo do valor da energia a ser comprado pela Eletrobrás
através do Proinfa, esta definição não trará grandes impactos
para o segmento. "Os produtores que estavam em negociação com
distribuidoras precisavam de um valor de referência para fechar
contratos de PPA", afirma. (Canal Energia - 03.09.2002)
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6- Light lança novo equipamento para condomínios |
A Light lança uma novidade no mercado para atender ao segmento
de condomínios residenciais. Trata-se do Posto Urbano Compacto
(PUC), que substitui a antiga câmara subterrânea, o espaço destinado
a todos os equipamentos da empresa dentro de um prédio ou condomínio.
Apesar de ser opcional, o PUC está atraindo muitas construtoras
interessadas em adquiri-lo, especialmente na Barra da Tijuca.
O novo modelo tem inúmeras vantagens, a primeira é o tamanho.
O PUC ocupa uma área de seis metros quadrados, contra os 20 metros
quadrados do espaço tradicional. O design também contribui para
o sucesso deste posto, por ser compacto e discreto, assim como
os recursos tecnológicos que oferece. O equipamento permite melhor
controle e monitoramento de defeitos, agilizando o atendimento
de emergência, além de ser mais seguro. Atualmente ele está disponível
para demandas de 300 e 500 kVA. Até agora, já foram comercializados
pela empresa seis equipamentos, sendo que cinco já estão instalados
em condomínios na Barra e outros três estão em fase final de negociação.
(Jornal do Commercio - 03.09.2002)
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1- Preços despencam no MAE |
Os preços do MAE para esta semana caíram em todos os submercados
do País. A maior queda foi registrada na região Sudeste/Centro-Oeste.
O valor do MWh para a carga pesada caiu para R$ 7,00 ante a R$
12,11 na semana anterior, com baixa de 42,19%. Para a carga média,
o preço da energia está em R$ 6,98, uma queda de 40,8%, e para
a carga leve a redução foi de 41,8%, para R$ 6,85. No submercado
Sul, os valores são os mesmos. Nas regiões Norte e Nordeste, o
valor do MWh no mercado atacadista para as carga pesada e média
está em R$ 5,93 e para a carga leve, R$ 5,86. (Gazeta Mercantil
- 03.09.2002)
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2- Copel Geração e Celesc assinam contrato de compra
e venda de energia |
A Copel Geração, subsidiária integral da Copel, e a Celesc assinaram
contrato de compra e venda de energia elétrica. A operação foi
intermediada pela comercializadora Tradener. Em fato relevante
divulgado nesta terça-feira, dia 3 de setembro, a Copel Geração
fornecerá uma média anual de 356,66 MW médios à Celesc. O prazo
de vigência do contrato é de seis anos, com início em 1º de janeiro
de 2003 e término em 31 de dezembro de 2008. (Canal Energia -
03.09.2002)
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3- Cogeração ganha espaço na carteira de suprimento
das concessionárias |
Preocupadas em garantir o fornecimento de energia aos consumidores
finais, as distribuidoras estão diversificando sua carteira de
suprimento energético. É o caso da Eletropaulo, que assinou contrato
de fornecimento de energia proveniente do bagaço da cana de açúcar
com a usina Cerradinho Açúcar e Álcool. A usina de mesmo nome
entrou em operação comercial na última sexta-feira, dia 30 de
agosto, e tem capacidade instalada de 25 MW. O contrato assinado
com a distribuidora paulista, no início do ano, prevê, em média,
a entrega de 100 mil MWh anuais, energia suficiente para abastecer
uma cidade em torno de 110 mil habitantes. Atualmente, a cogeração
representa apenas 1% da carteira de suprimento da Eletropaulo.
Embora haja interesse em diversificar sua carteira de energética,
a empresa não possui um planejamento específico para aumentar
a participação de fontes alternativas. (Canal Energia - 02.09.2002)
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1- Dólar comercial abre em alta de 0,68% e atinge R$
3,0820 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,68% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,0720 na compra e a R$ 3,0820
na venda. No mercado futuro, os contratos de outubro negociados
na BM & F tinham avanço de 0,49%, projetando a moeda a R$ 3,064.
Ontem, o dia terminou com poucos negócios e o dólar comercial
mais caro. A moeda subiu 1,69% frente ao fechamento de sexta-feira.
Os negócios terminaram a R$ 3,0570 na compra e a R$ 3,0610 na
venda. (Valor Online - 03.09.2002)
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2- Balança teve superávit de US$ 1,5 bi em agosto |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,575
bi em agosto. É o maior saldo verificado desde junho de 1990,
época de grandes superávits comerciais. Desta vez, o mês não teve
influência de efeitos atípicos, como a greve dos fiscais da Receita
Federal, que gerou impactos sobre o resultado de julho. Por isso,
o valor foi considerado pelo diretor da Associação de Comércio
Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, como o "primeiro
grande superávit real do ano". De janeiro a agosto, a balança
apresentou saldo de US$ 5,378 bi, o melhor para o período desde
1995, resultado de exportações de US$ 37,026 bi e importações
de US$ 31,648 bi. (Gazeta Mercantil - 03.09.2002)
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3- Previ pode garantir superávit maior |
A fonte de recursos para garantir o aumento do superávit primário
de 3,75% para 3,88% do PIB para o setor público consolidado já
está praticamente definida. O governo espera arrecadar até o fim
do ano R$ 1,7 bi de débitos em atraso da Caixa de Previdência
dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ). Segundo fonte da
equipe econômica, o governo não prevê "novas medidas, nem pacotes"
para aumentar a receita. Também não deverá modificar o decreto
orçamentário em setembro, mês em que a equipe econômica fará atualização
da previsão de receitas e despesas para o ano. De acordo com a
Receita Federal, o artigo 24 da Medida Provisória 66 da minirreforma
tributária, divulgada sexta-feira passada, dá condições para que
a Previ pague débitos em atraso com o Fisco, oportunidade perdida
pela segunda vez no meio deste ano. (Gazeta Mercantil - 03.09.2002)
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1- União Européia lança iniciativa para o desenvolvimento
da utilização de energia sustentável |
A União Européia organizou um evento em Johannesburg sinalizar
seu compromisso com os países em desenvolvimento em ajudar no
que for preciso para o crescimento do setor energético nos mesmos.
O presidente da União Européia Anders Fogh Rasmussen lançou a
chamada "nova Iniciativa Européia no Setor de Energia" com o desenvolvimento
do conselheiro Poul Nielsen. A iniciativa tem o objetivo de levantar
parcerias entre a União Européia e países em desenvolvimento para
o auxílio com políticas de desenvolvimento do setor energético
além de encorajar o investimento no setor de energia sustentável.
A União Européia concede cerca de US$ 690 mi por ano no para o
auxílio do desenvolvimento de projetos para o setor, e esse montante
pode ser aumentado ainda nos próximos anos ser também direcionado
aos países em desenvolvimento, disse Rasmussen. (Platts - 02.09.02)
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2- Electroandina reduziu perdas em 31% no primeiro
semestre de 2002 |
A geradora chilena Electroandina registrou perdas de US$ 9,6 mi
no primeiro semestre de 2002, uma redução de 31% comparado com
o mesmo período do ano passado, informou a empresa em comunicado
dirigido ao regulador chileno do mercado de valores, a SVS. As
vendas líquidas alcançaram US$ 80,18 mi no primeiro semestre de
2002, um aumento de 16,6% em relação ao mesmo período de 2001.
As vendas físicas à clientes aumentaram 6,93% e as vendas líquidas
aumentaram em razão da desvalorização da moeda local frente ao
dólar. Os custos operacionais no primeiro semestre do ano aumentaram
15,48% em relação ao período homólogo do ano passado. O resultado
sem contar com exportações foi de US$ 11,32 mi, uma queda de 27%
em relação a 2001. (Business News Americas - 30.08.02)
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3- Banco Mundial discutirá empréstimo de US$ 200 mi
|
Uma delegação do Banco
Mundial (BN) chegará à República Dominicana no início de setembro
para discutir um crédito de US$ 200 mi para aliviar os problemas
do setor elétrico no país, informou o jornal local Hoy. O empréstimo
seria usado para pagar as dívidas do Governo com as geradoras
e distribuidoras do setor privado, disse o ministro de finanças
dominicano, José Lois Malkún, citado no jornal. As possibilidades
do negócio ser fechado são muito boas e o empréstimo poderia ser
aprovado dentro de seis ou sete meses, disse Lois, agregando que
a missão do Governo pode ter que viajar primeiro aos escritórios
centrais do BM em Washington. Entretanto, o Governo continua suas
negociações com as distribuidoras Edenorte e Edesur acerca das
dúvidas e da futura estrutura tarifária do setor energético; "esperamos
concluir as conversações dentro de uma semana", disse Lois. A
empresa espanhola Unión Fenosa é dona de ambas as distribuidoras.
(Business News Americas - 30.08.02)
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4- CGE é a companhia melhor avaliada no ranking feito
por regulador chileno |
A geradora chilena CGE foi a companhia de energia melhor avaliada
entre os consumidores, segundo o primeiro ranking de qualidade
realizado pelo regulador chileno de energia e combustíveis SEC,
informou a entidade em um comunicado. A SEC avaliou a capacidade
e dedicação de 32 companhias no atendimento a seus respectivos
clientes regulados, a capacidade de administrar e solucionar possíveis
reclamações e a freqüência dos cortes de luz sobre a população.
Oito companhias e quatro cooperativas ficaram abaixo do limite
quanto aos cortes de fornecimento. Neste ítem destaca-se a Chilectra,
que obteve uma baixa qualificação devido ao deficiente serviço
prestado na zona rural de Lampa, Til-Til e Colina (centro-sul
do país). "Esta é a primeira experiência deste tipo", disse Sergio
Espejo, titular da SEC, que agregou: "nosso trabalho é fiscalizar
um mercado essencialmente monopolista e onde os usuários não contam
com os instrumentos para o exercício de um controle mais adequado".
Espejo detalhou que a pesquisa foi realizada em novembro de 2001
e foi aplicada em todas as áreas de concessão e esclareceu ainda
que são consideradas interrupções no fornecimento de energia aquelas
superiores a três minutos e não justificadas. Em uma escala de
1 a 10, a CGE obteve a melhor qualificação com 9,16, seguida da
Codiner (9,09) e pela Til-Til (9,06). Por sua vez, a geradora
Chilectra situou-se entre as pior avaliadas com 7,92, juntamente
com a Emelari (de Arica) com 6,4, a Eliqsa (de Iquique) com 6,20
e a Creo (da cidade de Osorno) com 7,2. (Business News Americas
- 30.08.02)
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5- PNOC e Hong Kong Energy discutem possível compra
de planta geotérmica |
A estatal Philippine National Oil Co-Energy Development Corp (PNOC)
e a Hong Kong Electric estão discutindo uma possível sociedade
entre elas para a compra de uma planta geotérmica no sul da província
de Tongonan, disse um funcionário da PNOC nesta Segunda-feira.
" Existe uma oferta da Hong Kong Electric em investir US$ 450
mi para adquirirmos a planta de Tongonan da americana CalEnergy,
mas as conversas ainda estão em níveis de trocas de informações",
disse o funcionário. Ainda não foi estabelecido nenhum cronograma,
mas a PNOC espera chegar à uma decisão em breve. A PNOC-EDC tem
um contrato de transferência de operações com a CalEnergy de três
unidades de geração em Tongonan. A companhia estatal planeja tomar
posse da Malitbog de 232 MW, da Upper Mahiao de 120 MW e da Mahanagdong
de 160 MW, todas as três localizadas em Tongonan. (Platts - 02.09.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Fernando Fernandes, Frederico Leal Netto, Nícolas
Christ.
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
Visite o site do Provedor onde encontra-se a maior base de dados
sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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