1- Medida Provisória garante reajustes |
A
Medida Provisória 64, publicada na terça-feira passada, abre brecha
legal para que as concessionárias elétricas que participem dos
leilões de energia das estatais federais realizem reajustes extras
das tarifas em datas que não sejam as do aniversário da concessão.
A MP começará a valer a partir de 2003, quando os contratos das
companhias terão de ser desfeitos à razão de 25% a cada ano. "Ela
contempla essa possibilidade de reajuste no primeiro artigo. Mas
cada empresa é um caso diferente", afirmou o ministro de Minas
e Energia, Francisco Gomide. Ele explicou que a MP concede esses
poderes para evitar que haja um descasamento entre a compra de
energia e a data do reajuste das tarifas. "É uma recomendação
ao ministro da Fazenda", afirmou. (Valor
- 02.09.2002)
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2- Leilão poderá ter reajuste antecipado |
Para reduzir as pressões sobre o preço da energia nos leilões
das estatais, a MP 64 deu a oportunidade para que elas possam
efetuar reajustes extras. O ministro diz que o governo trabalha
com a expectativa de que os preços da energia nos leilões, que
começam em 16 de setembro, devem ficar muito próximos dos atuais,
de R$ 50 o MWh. "Será o maior leilão do mundo", disse Gomide.
As geradoras federais deverão ofertar 3,5 mil MW médios. Mesmo
assim, com a queda no consumo, a demanda pelo insumo está baixa.
Com isso, a participação das elétricas deverá ser pequena e se
concentrar nos lotes com o maior prazo (seis anos). (Valor - 02.09.2002)
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3- Crise cria impasse na revisão das tarifas |
A crise das elétricas está tornando as negociações entre as empresas
e governo sobre a revisão ordinária de tarifas cada vez mais tensas.
Visto como o mais importante tema para a atração de investimento
privado na área, os empresários estão trabalhando para que a metodologia
da revisão seja feita e regulamentada ainda nesse governo. O temor
é de que a a regulação da discussão se arraste até 2003. "Queremos
que ela seja regulada nesse governo, que acredita no modelo de
privatização e de livre mercado", afirmou o diretor-executivo
da Abradee, Luiz Carlos Guimarães. Os dois lados devem fechar
em uma proposta intermediária, que tenha menos impacto sobre as
tarifas. As distribuidoras dizem que para reduzir o impacto nas
contas de luz é preciso que haja uma reestruturação tarifária
e tributária. Gomide disse que, nessa semana, já começarão as
primeiras simulações com o sistema eletrônico de formação de preços
do mercado. (Valor - 02.09.2002)
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4- Empresas alegam defasagem nos custos |
A metodologia e alta do dólar estão fazendo com que os empresários
do setor elétrico aleguem que há uma defasagem de 34% nos seus
custos, que teria de ser repassada às tarifas em 2003. Dificilmente,
as contas de luz terão esse aumento. Mas um presidente de distribuidora
diz que as contas de luz deverão sofrer uma alta próxima a 25%
no próximo ano. A queda-de-braço entre governo e distribuidoras
sobre a revisão ordinária se concentra em dois pontos: o fator
X (que prevê o compartilhamento dos ganhos de produtividade que
as empresas tiveram) e a base de remuneração dos ativos a serem
avaliados pela Aneel para realizar a revisão ordinária. As distribuidoras
alegam que a diferença entre a proposta sugerida pela agência
em minuta e a delas é de R$ 13,1 bi. O "Fator X" poderia fazer
com que as tarifas subissem menos na revisão. "Esse ponto está
tendo pouco destaque entre os agentes", afirmou o ministro de
Minas e Energia, Francisco Gomide. (Valor - 02.09.2002)
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5- Aneel define as novas regras para elétricas |
A Aneel publicou no Diário Oficial da União, da sexta-feira, resoluções
que regulamentam várias mudanças no setor. Uma delas, por exemplo,
trata dos valores normativos (VN, ou limite para repasse do custo
da eletricidade às tarifas) para os contratos com as usinas do
Programa Prioritário das Termelétricas (PPT) e para os bilaterais
de compra e venda da produção de outras fontes. A resolução manteve
o VN de R$ 72,35 para as hidrelétricas. A agência também regulamentou
os novos critérios para classificação do consumidor de baixa renda
(previstos na lei n 10.438, de abril) e o financiamento das distribuidoras
nesse atendimento, com recursos da Reserva Global de Reversão
(RGR). Outra resolução mudou os critérios para investimentos na
rede de transmissão com tensão inferior a 230 kV. (Gazeta Mercantil
- 02.09.2002)
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6- Consulta pública sobre eficiência energética começa
nesta segunda-feira |
O Comitê Gestor de Indicadores e Níveis de Eficiência Energética
(CGIEE) realizará audiência pública, no dia 10 de outubro, para
colher contribuições da sociedade sobre a Regulamentação Específica
de Motores. A audiência será precedida de uma consulta pública
(fase de intercâmbio documental), que começa nesta segunda-feira,
dia 2 de setembro, até o dia 2 de outubro, quando os interessados
poderão enviar suas contribuições. As instruções para se fazer
as contribuições estão no site do Ministério de Minas e Energia.
Deverão também se inscrever aqueles que desejam se pronunciar
durante o evento. Em outubro de 2001 foi sancionada a Lei n° 10.295
que dispõe sobre a Política Nacional de Conservação e Uso Racional
de Energia. Ela prevê que o poder executivo estabelecerá níveis
máximos de consumo específico de energia ou mínimos de eficiência
energética, de máquinas e aparelhos consumidores de energia fabricados
ou comercializados no Brasil. (Canal Energia - 02.09.2002)
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7- Setor pode perder R$ 13 bi |
É de R$ 13,1 bi a diferença de valores na remuneração de ativos
envolvida na revisão tarifária, quando são utilizados o critério
da Aneel, com base no valor de reposição desses ativos, ou das
distribuidoras de eletricidade (pelo preço mínimo dos leilões
de privatização). Os cálculos são da Associação Brasileira das
Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), a partir de dados
das 16 principais distribuidoras. Segundo o presidente da Associação,
Orlando González, o preço mínimo proposto para estas empresas
foi de R$ 22,7 bi. A proposta da Aneel para remunerar os investidores
considera que os ativos valem hoje R$ 9,6 bi. (Gazeta Mercantil
- 02.09.2002)
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8- Cemar tem novas tarifas de fornecimento de energia
elétrica |
Desde a última quarta-feira, dia 28 de agosto, encontram-se em
vigor as novas tarifas de fornecimento de energia elétrica da
Cemar. Os preços, que serão válidos até o dia 27 de agosto de
2003, já incluem os reajustes previstos por lei. De acordo com
a resolução nº 471 da Aneel, dentro da tarifa convencional, o
valor de consumo do MWh entre os diferentes segmentos do subgrupo
A irá variar de R$ 50,95 (A2) a R$ 120,29 (AS). Outros valores,
sem contemplar nenhuma recomposição, já foram fixados para as
tarifas que passarão a vigorar a partir de 28 de agosto de 2003.O
órgão regulador também definiu em R$ 794,8 mil a taxa de fiscalização
de serviços de energia elétrica (TFSEE), enquanto a receita anual
referente às instalações de transmissão da Chesf e da Eletronorte
dedicadas à Cemar foram fixadas em R$ 90 mil e R$ 1,5 mi, respectivamente.
(Canal Energia - 02.09.2002)
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9- Governo analisa revisão do limite de concentração
das empresas no mercado |
Para facilitar possíveis novas fusões e aquisições, o governo
estaria analisando a possibilidade de rever os limites de concentração
das empresas elétricas no mercado. Hoje existe um teto de 20%
de participação nacional, de 25% no Sul, Sudeste e Centro-Oeste
e de 35% no Norte e Nordeste. O ministro das Minas e Energia,
Francisco Gomide, admitiu que a flexibilização dos limites pode
aumentar o apetite dos investidores por alguns dos ativos à venda.
"Estamos sempre dispostos a estabelecer políticas públicas de
transição, se for do interesse do país", disse. O ministro disse,
contudo, que a concentração de mercado não é um entrave aos negócios.
"Os limites estão longe de ser alcançados", destacou. "As aquisições
são uma questão de preço. Achamos que o mercado não é comprador
neste momento", disse. Para Gomide, a decisão de grupos estrangeiros
de vender ativos no país não está relacionada à alta do dólar
ou aos entraves no setor elétrico. "Não tem nada a ver com o Brasil",
avaliou. Altos funcionários do governo estão muito preocupados
com a crise no setor elétrico. Eles temem que a oposição utilize
o atual cenário da área para fins eleitorais, o que poderia ter
prejuízos na imagem do candidato do governo. Haveria dois grupos
nacionais interessados nos ativos à venda, segundo as fontes.
(Valor - 02.09.2002)
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10- RS cria programa de incentivo à energia eólica
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Segundo a Secretaria de Energia, Minas e Comunicações do Estado
do Rio Grande do Sul, existem pedidos de licenciamento na Aneel
para a instalação de 600 MW aproveitando o potencial eólico. Interessado
em incentivar essa nova atividade no Estado, o governo gaúcho
criou o programa Ventos do Sul. "Uma vantagem do Rio Grande do
Sul é que o Estado dispõe de linhas de transmissão que levam essa
energia para qualquer lugar do país " , afirma a secretária de
Minas, Energia e Comunicações, Dilma Rousseff. O programa do governo
gaúcho busca também atrair fabricantes de equipamentos, acrescenta
a secretária. Um grupo de empresários alemães visitará o Estado
em outubro para estudar parcerias nessas áreas.A decisão de investir
na geração a partir do vento esbarra na falta de uma tarifa de
preço mínimo para o setor, pois a energia eólica é mais cara do
que outras formas de geração. A secretária entende que a fonte
alternativa é economicamente viável se houver subsídio. (Valor
- 02.08.2002)
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11- RS apresentará Atlas Eólico |
Dentro
da estratégia de atrair investidores, na quarta-feira será apresentado
o Atlas Eólico do Estado. O estudo, o terceiro do gênero elaborado
por um governo estadual, aponta que o vento no Rio Grande do Sul
tem capacidade para produzir 15 mil MW de energia. A coleta de dados
foi realizada durante 12 meses por órgãos do governo estadual em
conjunto com empresas privadas do setor de geração eólica, como
Wobben Windpower e Gamesa. As medições, feitas em 27 pontos a 50
e 100 metros do solo, identificaram a velocidade do vento, a intensidade
ao longo do dia e das estações do ano no litoral e na área central
do Estado. (Valor - 02.08.2002)
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12- Acordo concede desconto a usuários da Celpe |
Mais de 1 milhão de pessoas de baixa renda em Pernambuco serão beneficiadas
pela medida que concede desconto de 50% na tarifa de luz a quem
consome até 80kwh por mês. O benefício faz parte de um acordo do
Governo Federal com as empresas distribuidoras de energia e entra
em vigor a partir de segunda-feira. A Companhia Elétrica de Pernambuco
(Celpe) vai perder R$ 5 mi por mês em arrecadação. Pelo acordo,
o rombo será pago pelo próprio Governo Federal. (Jornal do Comércio
- 02.09.2002)
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13- Resolução define novos critérios para investimentos
em instalações de rede de transmissão |
A Aneel publicou nesta sexta-feira, dia 30 de agosto, a resolução
nº 489 que define os critérios para investimentos em instalações
da rede complementar de transmissão abaixo de 230 kV de conexão
com a rede básica. Pelas novas regras, as distribuidoras poderão
optar pela terceirização das obras junto às empresas de transmissão,
por meio de contratação ou licitação. Anteriormente, as próprias
distribuidoras se responsabilizavam pelos empreendimentos. Segundo
a agência reguladora, a nova resolução permitira a retomada dos
investimentos e reforços na rede complementar. A estimativa de investimentos
é que o segmento movimente R$ 480 mi somente em São Paulo. (Canal
Energia - 30.08.2002)
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14- Resolução contabiliza perdas das distribuidoras com
o racionamento no início do ano |
As perdas das distribuidoras com o racionamento de energia no período
de 1º de janeiro a 28 de fevereiro deste ano somaram mais de R$
1,2 bi. Isto é o que determina a resolução nº 481, da Aneel, publicada
nesta sexta-feira, dia 30 de agosto, no Diário Oficial da União
(DOU). Serão beneficiadas com a resolução 38 distribuidoras de energia.
A Eletropaulo, mais uma vez, receberá a maior fatia do montante:
R$ 272 mi. Já a EEVP (Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema)
ficará com o menor valor (R$ 77 mil). (Canal Energia - 30.08.2002)
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15- Distribuidoras terão 72 meses, em média, para pagar
financiamento do BNDES |
As distribuidoras terão, em média, 72 meses para pagar o financiamento
liberado pelo BNDES por conta das perdas com o racionamento de energia
no ano passado e no início deste ano. A resolução nº 484, publicada
pela Aneel, estabelece os prazos máximos de permanência da recomposição
extraordinária nas tarifas de fornecimento de energia. No total,
42 distribuidoras tiveram os prazos de vigência fixados pela agência
reguladora. O maior prazo verificado ficou com a Cerj. O reajuste
tarifário extraordinário será cobrado por 114 meses. O menor prazo
ficou com a Sulgipe, que cobrará o reajuste no período de 12 meses.
(Canal Energia - 30.08.2002)
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1- Subsistema Sul tem melhor resultado na variação
da aversão ao risco |
O subsistema Sul obteve o melhor resultado da sexta-feira, dia
29 de agosto, com relação à curva de aversão ao risco: foram 6,66%
positivos. A demanda alcançou 7.420 MW, número 0,29% maior do
que o verificado no dia 28 de agosto. De acordo com o ONS, o subsistema
Sudeste foi o que apresentou maior diferença de demanda com relação
ao dia anterior: cerca de 1,76% maior. O sudeste teve demanda
de 26.001 MW e variação com relação à curva de aversão ao risco
3,41% negativos. O consumo de energia na região Norte caiu 1,6%
em comparação com o dia 28. Ontem, dia 29 de agosto, a demanda
de energia foi 2.677 MW, no dia anterior a demanda chegou a 2.722
MW. No subsistema Nordeste, a demanda de energia foi de 5.791
MW, um volume 0,06% menor que o verificado no dia anterior. Em
comparação com a curva de aversão ao risco 2002/2003, o índice
ficou 2,59% abaixo do esperado pelo ONS. Na região Norte, a demanda
de energia foi de 2.722 MW, contra 2.717 MW consumidos no dia
anterior. O resultado significa um aumento de 0,18%. (Canal Energia
- 30.08.2002)
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2- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Empresas têm dificuldade para encontrar compradores
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Em sérias dificuldades financeiras, muitas empresas de energia
estão à venda, mas não encontram compradores. Segundo empresários
do setor, não há linhas de financiamento. O receio em liberar
recursos para bancar as aquisições é a baixa remuneração - entre
4% e 6% - e as incertezas regulatórias. Os grandes grupos estrangeiros
também foram abalados por crises em suas controladoras. A também
americana AES, dona da Eletropaulo e da geradora AES Tietê, enfrenta
dificuldades na sua sede e está disposta a se desfazer de seus
ativos no Brasil, onde investiu nada menos que US$ 6 bi na época
da privatização. No caso do setor elétrico, a crise foi agravada
pelo queda do consumo depois do racionamento (cerca de 13%) e
a alta do dólar, que fez duplicar a dívida das empresas. A lista
de empresas à venda poderá incluir ainda a Iberdrola (dona da
Cosern, da Celpe e da Coelba) e o Grupo Rede (Cemat e Celpa),
que tiveram queda na expectativa de receita também devido ao racionamento.
A crise é tão grave que o ministro das Minas e Energia, Francisco
Gomide, admitiu, na sexta-feira, afrouxar as regras que impedem
a concentração do setor. (Jornal do Brasil - 02.09.2002)
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2- Grupos começam a avaliar compra de companhias do
setor |
Os grupos de energia começam a analisar as empresas do setor que
estão à venda. O interesse maior é pela geradora AES Tietê, que
deve ser vendida pela americana AES. A recém-formada holding nacional
do setor, a CPFL Energia, o grupo português EDP e a americana
Duke Energy admitiram o interesse no ativo em seminário realizado
pelo Valor na sexta. O presidente da CPFL Energia, Wilson Ferreira
Júnior, disse que a holding produz apenas 6% do que consome seu
mercado, de cinco milhões de clientes. A compra da AES Tietê -
geradora paulista que tem dez hidrelétricas com capacidade de
geração de 2.650 MW - , segundo Ferreira Jr, estaria dentro da
estratégia da empresa de elevar para 30% o abastecimento com geração
própria. Ele descartou o interesse na subsidiária de distribuição
da AES, a Eletropaulo. O executivo não acredita, no entanto, em
alguma aquisição de grande porte ainda em 2002. "O cenário não
está favorável e não há linhas de crédito disponíveis ". Ele disse
ainda que, apesar de ter sido procurado por pelo menos quatro
bancos interessados em vender a AES Tietê, nenhuma proposta oficial
foi feita até agora. (Valor - 02.08.2002)
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3- EDP não deve investir no país esse ano |
O presidente do grupo EDP, Eduardo Bernini, não descartou avaliar
os ativos à venda. "A EDP definiu o Brasil como foco dos seus
negócios fora de Portugal e estamos dispostos a ficar e a crescer
no país", garantiu. Mas ele também não acredita que a EDP tenha
fôlego para uma aquisição neste ano. "Ninguém deve comprar nada
que envolva cifras altas. Apenas um caso como o da Cemar pode
ser concluído neste ano", disse. O controle da concessionária
do Maranhão foi posto à venda pela sua controladora, a PPL por
R$ 1, mais dívidas no valor de R$ 560 mi, que podem ser roladas.
(Valor - 02.08.2002)
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4- Duke Energy estudará compra de ativos |
O vice-presidente da Duke Energy Geração Paranapanema, Paulo Born,
afirmou estar disposto a estudar os ativos de geração que estão
à venda. "O cenário atual tem muita incerteza, mas nada impede
que à medida que as coisas clareiem a gente avalie", disse. Born
admitiu que a AES Tietê tem sinergia com a Paranapanema - ambas
surgiram a partir da cisão da Cesp -, mas ponderou que, estrategicamente,
a geradora "não é nada de excepcional". O executivo disse que
ainda não foi procurado pela AES para tratar do assunto. (Valor
- 02.08.2002)
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5- Elebras montará primeiros geradores eólicos do RS |
Os dois primeiros projetos de geração eólica no Rio Grande do
Sul receberam autorização da Aneel. A gaúcha Elebras vai montar
dois parques de aerogeradores no litoral sul do Estado, com capacidade
para produzir 207 MW, e ainda aguarda a liberação para implantar
outros 72 MW. O custo do empreendimento, em torno de US$ 250 mi,
será financiado pela parceira alemã Innovent , que monta parques
eólicos na Europa, informa o sócio-gerente da Elebras Projetos,
Roberto Jardim. " Partimos de informações do Atlas Eólico Brasileiro
para identificar a melhor localização dos aerogeradores " , acrescenta.
As obras do primeiro parque, na região de Mostardas, a 200 km
de Porto Alegre, devem iniciar até o fim de 2003 e a previsão
para o início da operação comercial é abril de 2005. (Valor -
02.08.2002)
Índice
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6- Wobben Windpower aguarda definições para investir |
O gerente de marketing da Wobben Windpower, Eduardo Leonetti,
diz que a empresa aguarda definições na regulamentação do setor
para investir mais na atividade. "Ninguém sabe quanto vai ser
pago pela energia produzida " , enfatiza. Um valor certo é o custo
de um aerogerador, que varia entre US$ 800 mil e US$ 1 mi por
MWt instalado. A empresa, líder nacional na fabricação desses
equipamentos, já montou parques eólicos em parceria com governos
estaduais do Ceará, do Paraná e de Santa Catarina. A mais recente
instalação produz 0,6 MW em Bom Jardim da Serra (SC). (Valor -
02.08.2002)
Índice
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1- Distribuidoras tentam evitar leilões |
Quase às vésperas do leilão de venda de energia das geradoras,
as distribuidoras de eletricidade, principais candidatas, têm
preferido a negociação bilateral - menos formal e mais flexível
que os pregões. Com isso, tentam fugir - ou neutralizar - dos
preços exigidos pelas geradoras, considerados altos. As potenciais
compradoras ressentem-se, ainda, da falta de produtos que atendam
suas necessidades. Isso porque há excesso de energia em 2002 e
2003, mas o comprador do leilão das federais que quiser determinado
montante energia a partir de 2004, por exemplo, terá de levar
igual parcela para entrega já no próximo ano. "O ano de 2003 é
uma pedra no caminho", diz Solange Ribeiro, vice-presidente de
Assuntos Regulatórios da Eletropaulo. (Gazeta Mercantil - 02.09.2002)
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2- Pré-qualificação dos vendedores traz surpresas |
A pré-qualificação dos vendedores, anunciada na sexta-feira pelo
MAE, trouxe algumas surpresas, como a presença da Copel Geração
e das usinas sucro-alcooleiras Zillo Lorenzetti e Barra Grande
de Lençóis, ambas paulistas pertencentes ao grupo Zillo Lorenzetti.
Integram a lista também a Tractebel (ex-Gerasul), além das federais
Chesf, Furnas, Eletronorte e CGTEE. Os vendedores qualificados,
que depositarem as garantias financeiras, serão anunciados no
próximo dia 13. Na divisão por submercados, o Sudeste/Centro-Oeste
terá 2.981 MW, enquanto o Nordeste recebeu 736 MW em ofertas,
o Sul outros 494,5 MW e o Norte, 406 MW. A Copel chegou a marcar
um leilão próprio para 20 de agosto, mas desistiu na véspera.
Abriu, entretanto, oferta pública por meio de sua comercializadora,
a Tradener. A Cemig insistiu na venda e não obteve sucesso: não
conseguiu vender um lote sequer. (Gazeta Mercantil - 02.09.2002)
Índice
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3- Chesf vai oferecer energia para outras regiões |
O primeiro leilão da chamada "energia velha" a ser realizado no
País no próximo dia 16 vai ofertar um total de 7.763 lotes que
correspondem a uma oferta de 3.881,5 MW médios. Estão habilitadas,
como vendedoras, a Chesf), Açucareira Zillo Lorenzetti, CGTEE,
Copel Geração, Eletronorte, Furnas, Tractebel e Usina Barra Grande,
de Lençóis (SP). Os compradores tem até hoje para se inscrever.
"O leilão vai marcar a possibilidade de uma geradora localizada
em uma região poder vender sua energia para outra região, em submercados
até o momento inacessíveis. No lugar de volume, o comprador agora
vai se preocupar com preço", diz o presidente da Chesf, Mozart
Siqueira. A Chesf está colocando 100% da energia a ser liberada
dos contratos de longo prazo. (Gazeta Mercantil - 02.09.2002)
Índice
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4- Primeiros leilões não devem influenciar sucesso
na venda das federais, avalia Gomide |
O fracasso dos primeiros leilões de energia do setor não devem
influenciar o sucesso do leilão do governo federal, marcado para
o dia 16 de setembro. A expectativa é do ministro de Minas e Energia,
Francisco Gomide, que vê como um dos pontos positivos do processo
a possibilidade de as empresas geradoras federais assumirem um
compromisso com a competição e a formação de preços no mercado
de energia. Outro destaque levantado pelo ministro foi a conseqüência
que o bom volume de negócios nos leilões podem trazer aos consumidores.
"Os leilões são importantes como instrumento de política pública,
pois a fatia dos recursos gerados nas transações que couber ao
governo formará o Fundo de Dividendos, que será usado para garantir
a modicidade tarifária para os clientes", disse Gomide, que participou
nesta sexta-feira, dia 30 de setembro, em São Paulo, do seminário
"O Futuro do Modelo Energético no Brasil".(Canal Energia - 30.08.2002)
Índice
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5- Primeiro anúncio de venda de energia da Copel Geração
não recebe propostas |
No primeiro anúncio de venda de energia da Copel Geração feito
pela subsidiária Tradener, não houve a apresentação de propostas
de interessados em um dos blocos ofertados. Pelo edital de venda,
os interessados deveriam enviar proposta de compra de energia
até o último dia 27 de agosto. A Copel Geração, que desistiu de
realizar o leilão de energia, disponibilizou 4,4 mil MW médios
anuais distribuídos em contratos de até seis anos. O montante
foi dividido em blocos inteiros de 10 MW médios anuais a um preço
de referência de R$ 75,36. No leilão de energia, marcado para
o dia 20 de agosto, seriam ofertados 320 MW médios como parte
da liberação de 25% dos contratos iniciais a partir de 2003. (Canal
Energia - 30.08.2002)
Índice
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6- Homologado montante referente a compra de energia
no MAE na época do racionamento |
Já estão homologados os valores relativos a compra de energia
no MAE para cada concessionária de energia afetada pelo racionamento,
que vigorou de 1º de junho de 2001 a 28 de fevereiro de 2002.
Segundo da resolução nº 483, da Aneel, publicada hoje no Diário
Oficial da União (DOU), o montante total a ser liberado para as
40 distribuidoras é de R$ 2,5 bi. A Cemig ficará com a maior fatia,
no valor de R$ 362 mi. Já a Cenf ficará com o menor valor (R$
1 mi). (Canal Energia - 30.08.2002)
Índice
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7- Elebras venderá energia para a Eletrobrás |
De acordo com o sócio-gerente da Elebras Projetos, Roberto Jardim,
a energia gerada será vendida para a Eletrobrás. A estatal, por
intermédio do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de
Energia Elétrica (Proinfa), comprará os primeiros 3.300 MW que
forem gerados a partir de biomassa, vento ou pequenas centrais
hidrelétricas. (Valor - 02.08.2002)
Índice
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8- Preços do MAE caem em todas as regiões do país na
primeira semana de setembro |
Na primeira semana de setembro, os preços do MAE caíram em todas
os submercados do país. A maior queda foi registrada na região
Sudeste/Centro-Oeste, com índice de queda superior a 91%. Entre
os dias 31 de agosto e 6 de setembro, o valor do MWh para a carga
pesada fica em R$ 7,00. Para a carga média, o preço da energia
neste submercado caiu 91,64%. Nesta semana, o valor do MWh está
em R$ 6,98. O preço do MAE para a carga leve fica em R$ 6,85.
Estes valores também são válidos para o submercado Sul. Nas regiões
Norte e Nordeste, o valor do MWh para as carga pesada e média
está em R$ 5,93. Já para a carga leve, o preço da energia no mercado
atacadista fica em R$ 5,86. O índice de queda entre estas duas
regiões oscilou de 49,74% a 58,35%. (Canal Energia - 02.09.2002)
Índice
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1- PIB cresce 0,14% no primeiro semestre |
O PIB brasileiro cresceu 0,14% no primeiro semestre deste ano,
ante o mesmo período de 2001. O resultado ficou aquém das expectativas
do mercado e de especialistas, como o Ipea, que previra taxa de
0,6%. Segundo o gerente do Departamento de Contas Nacionais Trimestrais
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Roberto
Olinto, o resultado reflete uma economia indecisa. "É um momento
de expectativas, de indefinição, em que não se sabe o que vai
acontecer", disse. Porta-voz do IBGE, Olinto disse que o resultado
do PIB no semestre não frustrou suas expectativas. O resultado
do PIB no semestre foi uma combinação de crescimento de 0,66%
no Valor Adicionado a preços básicos e de queda de 3,88% nos Impostos
sobre Produtos. (Gazeta Mercantil - 02.09.2002)
Índice
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2- Reajuste para controlar dívida pública |
A equipe econômica do governo decidiu estabelecer novo nível de
superávit primário para 2002, de 3,88% do PIB com o objetivo de
sinalizar que está disposto a manter sob controle a evolução da
dívida mobiliária. O sinal vermelho acendeu no fechamento das
contas relativas a julho, quando foi possível medir exatamente
o impacto da forte desvalorização do real frente ao dólar no período,
de 20,5%, sobre a dívida líquida do setor público, que saltou
para R$ 819,376 bi, ou 61,9% do PIB. Ao final de junho, a dívida
líquida era de R$ 750,258 bi, ou 57,9% do PIB. Conforme informou
executivo da equipe econômica, a relação entre a dívida aumentou
muito, exigindo do governo demonstração da vontade de conter essa
evolução por meio de elevação da meta de superávit primário (receitas
menos despesas, sem considerar gastos com pagamento de juros).
(Gazeta Mercantil - 02.09.2002)
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3- Analistas já esperam uso do viés de baixa |
Depois do julho negro, o saldo de agosto é positivo e todas as
expectativas se voltam agora para a possibilidade de o presidente
do Banco Central (BC), Armínio Fraga, determinar o corte do juro
primário antes da reunião mensal do Comitê de Política Monetária
(Copom). Na sexta-feira, o contrato de juros com vencimento em
janeiro de 2003, o mais negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros
(BM&F), recuou de 19,98% para 19,76% anuais, mantendo-se pelo
segundo dia seguido abaixo de 20%. A evolução recente do risco
Brasil e da taxa de câmbio seriam a senha para a redução da Selic
- mantida em 18% ao ano, com indicação de baixa no dia 21. (Gazeta
Mercantil - 02.09.2002)
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4- Dólar comercial abre em alta de 0,39% e atinge R$
3,0220 |
O dólar comercial abriu as operações com alta de 0,39% perante
o fechamento de sexta-feira, cotado a R$ 3,0120 na compra e a
R$ 3,0220 na venda. No mercado futuro, os contratos de setembro
negociados na BM & F tinham avanço de 0,23%, projetando a moeda
a R$ 2,993. Na sexta-feira, o dólar comercial cedeu 2,01%, para
R$ 3,0050 na compra e a R$ 3,0100 na venda. (Gazeta Mercantil
- 02.09.2002)
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1- Usinas emergenciais disponíveis para operação já
somam 47 |
O balanço divulgado na última semana pela CBEE mostra que, das
58 térmicas emergenciais contratadas em 13 estados, 47 já estão
disponíveis para operação. Outras quatro passam por testes e sete
ainda estão em fase de implantação. Neste último caso, enquadram-se
as usinas Aureliano Chaves (Minas Gerais, 192 MW); Breitener e
PB II (ambas no Ceará, somando 193,75 MW); João Pessoa I e II
(na Paraíba, totalizando 61,67 MW); Itaenga e Petrolina fase II
(Pernambuco, somando 84 MW) e Daia (Goiás, 44,3MW). Apenas três
das 58 térmicas ainda não foram autorizadas pela Aneel. Quanto
ao licenciamento ambiental, 55 dispõem de Licença-Prévia, 53 contam
com a Licença de Instalação e 47 com Licença de Operação. Quarenta
e nove térmicas já assinaram os acordos operativos com o ONS e
com as distribuidoras. (Canal Energia - 02.09.2002)
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2- Usinas do PPT em fase de implantação têm VN ampliados
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Os contratos de compra das usinas integrantes do PPT e de empreendimentos
em demais fontes terão a partir desta sexta-feira, dia 30 de agosto,
novos Valores Normativos. O diário Oficial da União publicou sexta-feira
a resolução n° 488/02 da Aneel, que confere os novos patamares
de repasse de custos ao consumidor. A resolução da agência regulamenta
a resolução n° 7 do CNPE lançada no último dia 22, que recomendou
a diferenciação de VN para as obras com fase de implantação comprovada.
A partir daí, a Aneel estabeleceu VN de R$ 91,06 por MWh para
as térmicas a gás natural com potência instalada superior a 350
MW, e de R$ 106,40 por MWh para as usinas a gás com potência igual
ou inferior a essa capacidade. (Canal Energia - 30.08.2002)
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3- Rio é a sede do 17o Congresso mundial de Petróleo |
Durante esta semana, o Rio se transformará
no centro das atenções do setor petrolífero internacional ao sediar
o 17o Congresso Mundial de Petróleo deste domingo até a próxima
quinta. Os organizadores calculam que o congresso e a feira Rio
Oil & Gas, que será realizada paralelamente, movimentarão R$ 100
milhões na cidade e reunirão 40 mil pessoas no Riocentro. Durante
quatro dias, cerca de 3.200 executivos, entre diretores e presidentes
das principais companhias de petróleo do mundo e 20 ministros-de-Estado
da área de energia e petróleo, estarão discutindo políticas para
o setor, oportunidades de negócios, aspectos técnicos e a responsabilidade
social das empresas. Pela primeira vez, em 17 edições, o congresso
terá uma Arena de Responsabilidade Social e o tema do WPC 2002
será "Excelência e Responsabilidade ao Servir à Sociedade". (Jornal
do Commercio - 02.09.2002)
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1- Juiz da FERC decidirá futuro dos contratos de energia
na Califórnia |
Um juiz da vara administrativa da Comissão Federal Americana de
Regulação (FERC) marcou uma audiência no dia 2 de dezembro para
a tentativa da Califórnia em renegociar seus contratos de longo
prazo assinados com fornecedores atacadistas no auge da crise
energética do oeste americano no ano passado. O Chefe do setor
administrativo da Comissão Curtis Wagner disse que vai indicar
um juiz para o caso, que tomará uma decisão final sobre toda a
renegociação em pauta no dia 14 de fevereiro do ano que vem. A
Califórnia está tentando modificar os contratos, assinados durante
condições anormais do mercado. Wagner disse que conversas informais
sobre possíveis ajustes já produziram seis acordos em princípio,
com mais dois outros acordos bem perto de serem alcançados. A
Sempra Energy é uma das duas companhias perto de uma renegociação
dos acordos com o Estado, mas Wagner recusou-se a citar o nome
da outra companhia. Wagner disse que a Sempra Energy "está fazendo
um excelente trabalho" ao alcançar um acordo de renegociação.
Wagner disse inclusive num discurso feito publicamente hoje que
tanto o Estado quanto as companhias de energia, que incluem a
Coral, a Dynegy, a El Paso Merchant Energy, a Sempra Energy e
a PG&E Corp, concordaram em continuar as conversas informais sobre
as renegociações na FERC nos dias 24, 25 e 26 de setembro. O Juiz
Administrativo disse ainda que nem a Morgan Stanley nem a Allegheny
Energy foram capazes de alcançar qualquer acordo com o Estado
nas últimas etapas da negociação. (Platts - 30.08.02)
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2- Investigadores americanos estão para provar venda
de estoques da Enron por antigo CEO |
Uma investigação americana sobre o colapso da Enron está concentrada
na venda de US$ 70 mi em seus estoques pelo então diretor geral
da companhia Kenneth Lay enquanto a mesma encontrava-se em processo
de falência, de acordo com uma reportagem do jornal Financial
Times. A notícia, que citou advogados envolvidos no caso, disse
que o novo foco da investigação sugere que o governo estava tentando
reunir provas contra Lay e suas atividades dentro da empresa.
Investigadores vêm fazendo perguntas aos advogados e contadores
de Lay por várias vezes durante os últimos dois meses. Um antigo
funcionário sênior de finanças da Enron, Michael Kopper, declarou-se
culpado na semana passada por lavagem de dinheiro e fraudes. Em
seu depoimento, Kopper não mencionou nenhuma vez o nome de Lay
nem mesmo o nome do antigo diretor geral da companhia, Jeffrey
Skillinlg. Os advogados de Lay insistiram que evidências por eles
providenciadas inocentarão Lay de qualquer alegação de práticas
comerciais dentro da companhia, disse a notícia. (Platts - 30.08.02)
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3- CotaValor recomenda "compra" para a EDP |
A CotaValor reviu
em alta, de "manter" para "comprar" a sua anterior recomendação
para a EDP. Não obstante, a mesma reduziu o seu preço alvo para
a elétrica dos US$ 3,35 para os US$ 2,12 por ação, refere numa
nota datada de hoje. A mesma adianta que a previsão de resultados
líquidos para 2002 foi revista em baixa, embora o grupo deva manter
o dividendo referente ao exercício de 2002 em linha com o distribuído
em 2001, ou seja, US$ 0,11 por ação. Este valor traduz, tendo
em conta a atual cotação, uma taxa de rentabilidade de 6,5%. A
corretora reviu ainda em baixa as suas estimativas de resultados
para 2002, estimando que os mesmos deslizem 10% para os US$ 397,5
mi. Na origem desta revisão está o fato da EDP ter optado por
diferir uma mais valia associada à venda de 26% da Optimus, com
a qual a CotaValor havia contado nas suas previsões anteriores.
Quanto ao cash flow operacional (EBTDA) deverá aumentar 7,8% para
os US$ 1,57 bi. O resultado da comparação com os múltiplos das
empresas ibéricas do setor demonstra que as ações da EDP são menos
valorizadas do que as das suas congêneres espanholas. A razão
EV/EBITDA com base nas contas de 2001 é de 7,6, contra 8,9 para
a média das referidas empresas, explica a CotaValor. (Diário Económico
- 30.08.02)
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4- Privatização da Egasa será resolvida no dia 6 de
setembro |
O embate judicial sobre a privatização da geradora peruana Egasa
terá seu fim no dia 6 de setembro, quando se conhecerá o resultado
finaldo processo, dado que não houve unanimidade na votação realizada
na Terça feira passada pelo Poder Judicial de Arequipa, informou
o jornal local El Expreso. O Governo peruano já adiantou que aceitará
a próxima decisão dos tribunais, ainda se esta for desfavorável
ao Estado. Juan Manuel Guillén, prefeito da cidade de Arequipa,
onde localiza-se a Egasa, e uma representação da população local,
apelaram para uma Segunda instância quando os tribunais decidiram
a favor do órgão responsável pelas privatizaçòes no peru, a Proinversión,
ao aceitar a privatizaçào da comanhia. A privatização foi iniciada
e junho, quando a companhia de energia belga Tractebel comprou
as duas geradoras por US$ 164,4 mi. Logo após a venda, violentos
protestos nas cidades de Arequipa e Tacna obrigaram o governo
a iniciar uma investigação legal suas vendas. (Business News Americas
- 29.08.02)
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5- Central Puerto registra perdas de US$ 59,2 mi no
primeiro semestre de 2002 |
A geradora termelétrica argentina Central Puerto registrou perdas
de US$ 59,2 mi) no primeiro semestre de 2001, frente aos ganhos
US$ 3,65 mi obtidos no mesmo período do ano passado, informou
a companhia em um comunicado enviado à bolsa de valores de Buenos
Aires. O efeito da desvalorizaçào do peso nas dívidas denominadas
em dólares foi o motivo das perdas, segundo o comunicado. As cifras
de 2001 da Central Puerto foram reajustadas de acordo com a inflação.
As perdas operacionais foram de US$ 6,74 mi, frente aos ganhos
de US$ 13,73 mi durante o primeiro semestre de 2001, como conseqüência
de menores vendas em parte contrabalançadas por menores custos
de produção. As vendas caíram 49,6% atingindo US$ 32,27 mi em
razão da menor demanda por energia. As perdas não operacionais
aumentaram 786% para os US$ 67,82 mi. 63% da Central Puerto pertence
à francesa TotalFinaElf, e juntamente com suas filiais, possui
uma capacidade instalada de 2.165 MW, o que representa 10% da
geração termelétrica do país. (Business News Americas - 29.08.02)
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6- Chivor fecha acordo para refinanciar dívida de US$
300 mi |
A geradora colombiana Chivor refinanciou um crédito bancário de
US$ 330 mi, anunciou a companhia em comunicado enviado ao regulador
de valores colombiano. Segundo o comunicado, a companhia conseguiu
postergar seu crédito internacional até dezembro de 2006 além
de um plano de amortização vinculado às condiciones futuras do
mercado de eletricidade. Em junho de 2002, a Chivor tinha ativos
avaliados em US$ 511 mi e passivos equivalentes a US$ 310 mi.
Sua planta hidroelétrica de 1.000 MW no rio Bata, ao noroeste
de Bogotá, representa 8% da capacidade instalada na Colômbia.
A Chivor á filial da geradora chilena AES Gener. (Business News
Americas - 29.08.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Frederico Leal, Fernando Fernandes, Nícolas
Christ
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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