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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 949 - 30 de agosto de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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índice

 

 

regulação

1- Aneel fixa prazo para recuperação das perdas

A resolução que define os prazos de vigência da recomposição extraordinária das tarifas das distribuidoras de energia elétrica está publicada hoje no Diário Oficial da União. O prazo varia para cada empresa e oscila entre 4 meses (Muxfeldt) e 114 meses (Cerj). Em cerca de 80% das companhias, é inferior a 72 meses. A recomposição incide sobre as tarifas cobradas dos consumidores para compensar as perdas das empresas com o racionamento. Segundo informou a Aneel, a Lei 10.438, de 26 de abril deste ano, prevê a cobrança em tarifa apenas pelo tempo necessário para compensar as perdas. Por esse motivo é a resolução dispõe sobre prazos máximos para que a cobrança seja efetuada. A Aneel descarta a possibilidade de que haja novo reajuste em conseqüência da fixação do prazo. "Trata-se apenas da regulamentação da lei", diz em comunicado. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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2- Reajuste vale por 65 meses na Eletropaulo

O reajuste extra para que as distribuidoras de energia compensem as perdas com o racionamento irá durar até nove anos e meio. O reajuste - de 2,9% para consumidores residenciais e rurais e 7,9% para o comércio, indústria e outros consumidores - vigora desde janeiro deste ano. Na Eletropaulo, o reajuste extra irá durar 65 meses. Para a maior parte das distribuidoras (todas as de SP), o prazo de vigência do reajuste começou a contar desde dezembro de 2001. O prazo de vigência do aumento da CPFL é o maior das distribuidoras do Estado de São Paulo: 75 meses. Os clientes da Bandeirante pagarão por 64 meses e os da Elektro, que também atende a clientes em Mato Grosso do Sul, por 59 meses. (Folha de São Paulo - 30.08.2002)

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3- Consumidor mineiro pagará por racionamento de energia até 2009

O reajuste extraordinário de energia para compensar as perdas das distribuidoras com o racionamento do ano passado, que durou apenas nove meses, vai ser pago até fevereiro de 2009 nas contas de luz da Cemig. O aumento na conta de luz, que está em vigor desde o fim do ano passado, é de 2,9% para consumidores residenciais e rurais e 7,9% para os industriais. Os prazos de vigência da recomposição podem ser reduzidos, caso haja a quitação das perdas em um prazo menor. (Estado de Minas - 30.08.2002)

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4- Luz mais cara no Rio até 2006

O racionamento de energia encerrado em fevereiro deste ano durou apenas nove meses, mas obrigará o consumidor do Rio de Janeiro a pagar uma tarifa extra de 2,9% na conta de luz até o fim da década. No caso da Light, ficou estabelecido que os consumidores vão pagar o reajuste extra de 2,9% por 69 meses a contar de dezembro de 2001, ou seja, até abril de 2007. O período de vigência do reajuste para cada distribuidora foi divulgado ontem à noite pela Aneel. O aumento é uma compensação pelas perdas das empresas com o racionamento, que chegaram a R$ 10,2 bi. (Jornal do Brasil - 30.08.2002)

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5- Agência define critérios para baixa renda

A Aneel definiu os critérios que irão definir os consumidores de baixa renda entre os que consomem 80 kWh/mês e 220 kWh/mês. Pela lei 10.438, sancionada em abril, todos que consomem menos de 80 kWh/mês são considerados de baixa renda e estão isentos do reajuste extra. Quem gasta até 220 kWh/ mês também está livre do aumento extra, desde que satisfaça mais dois critérios socioeconômicos: tenha renda familiar de até meio salário mínimo (R$ 100) e esteja inscrito no programa Auxílio-Gás ou esteja cadastrado como beneficiário dos programas Bolsa-Escola ou Bolsa-Alimentação. Além de não pagarem o aumento extra, os consumidores de baixa renda têm direito a tarifas de energia menores. Nesse caso, no entanto, continuam valendo limites regionais. Em Brasília, por exemplo, o limite para tarifação de baixa renda é consumo de até 180 kWh/mês. (Folha de São Paulo - 30.08.2002)

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6- MME escolherá novo coordenador para grupos de trabalho sobre preços de mercado

O Ministério de Minas e Energia vai definir nos próximos dias os novos coordenadores para os grupos de trabalho que tratam da implantação do sistema de oferta de preços e do aperfeiçoamento do despacho e formação de preços no mercado de energia. O MME ainda não informou os nomes dos novos coordenadores dos trabalhos. A assessoria do ministério confirmou nesta quinta-feira, dia 29 de agosto, o afastamento do antigo coordenador, Fábio Ramos, da chefia dos grupos integrantes do programa de Revitalização do Setor Elétrico. Ele ocupa o cargo de consultor não-remunerado do ministério, onde chegou quando da posse do atual ministro, Francisco Gomide, em abril. Além de diretor-adjunto da empresa de comercialização Tradener - subsidiária da Copel - Ramos também tem participação em três usinas emergenciais contratadas pela CBEE. Apesar de afastado da coordenação, o consultor continua atuando nos grupos e no ministério, segundo a assessoria. (Canal Energia - 30.08.2002)

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7- Candidatos vão mostrar hoje planos para o setor

O ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, e os representantes dos principais candidatos à presidência participam hoje, em São Paulo, do seminário "O Futuro do Modelo Energético no Brasil", promovido pela Abradee. Segundo a associação, o objetivo do evento é traçar um perfil do modelo energético atual e analisar as alternativas que o próximo governo terá para assegurar os investimentos necessários ao desenvolvimento do setor. Os candidatos serão representados por: Luiz Pinguelli Rosa (PT-PL), Wagner Victer (PSB), Eloi Fernández y Fernández (PSDB-PMDB) e Boris Garbati Gorenstein (Frente Trabalhista). Também participam do encontro pela Câmara de Investidores em Energia Elétrica, os executivos Orlando González e Eduardo José Bernini, além de representantes da Abradee, Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica, Associação Brasileira das Geradoras Termelétricas e ABCE Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica. (Jornal do Commercio - 30.08.2002)

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8- Aneel espera por notificação para recorrer da liminar da Copel

A Aneel ainda não foi notificada oficialmente sobre a liminar concedida pelo Tribunal Regional Federal do Distrito Federal à Copel na última terça-feira, dia 27 de agosto. A decisão, protocolada pela juíza Maria Isabel Galote Rodrigues, deixa a concessionária fora das novas regras de contabilização do MAE. Segundo a assessoria da agência reguladora, assim que a notificação for encaminhada à Procuradoria da Aneel, o órgão recorrerá da decisão. Já a Copel, também por meio de sua assessoria, afirma que a liminar preserva os interesses da empresa frente às alterações de regras e procedimentos feitas a posteriori. De acordo com a concessionária, os efeitos da liminar não causarão descontinuidade nas atividades de contabilização e liquidação do MAE, que planeja divulgar de setembro em diante os números transacionados nos mercado a partir de abril de 2001. (Canal energia - 30.08.20002)

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9- Três resoluções são publicadas pela Aneel

A Aneel publica no Diário Oficial de hoje, sexta-feira três resoluções. A primeira dispõe sobre a homologação da compensação das perdas que as distribuidoras em janeiro e fevereiro de 2002. Também oficializa o valor da variação dos custos não gerenciáveis das distribuidoras. Finalmente, estabelece em R$ 2,5 bi o volume registrado com a compra de energia no MAE no racionamento. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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risco e racionamento

1- Demanda de energia no submercado Sudeste/Centro-Oeste chega a 25,5 mil MW

O subsistema sudeste registrou o maior consumo de energia do dia 28 de agosto, chegando a 25.551 MW, que representa aumento de 0,31% em relação ao dia anterior. Segundo o ONS, a variação verificada no dia foi 5,08% mais baixa que a curva de aversão ao risco. O consumo de energia na região sul caiu 0,53% em comparação com o dia anterior. Ontem, dia 28 de agosto, a demanda de energia foi 7.398 MW, no dia anterior a demanda chegou a 7.438 MW. No subsistema nordeste, a demanda de energia foi de 5.795 MW, um volume 0,32% menor que o verificado no dia anterior. Em comparação com a curva de aversão ao risco 2002/2003, o índice ficou 2,52% abaixo do esperado pelo ONS. Na região norte, a demanda de energia foi de 2.722 MW, contra 2.717 MW consumidos no dia anterior. O resultado significa um aumento de 0,18%. (Canal Energia - 30.08.2002)

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2- Região Norte registra maior queda nos níveis dos reservatórios

Mais uma vez esta semana, a região Norte registrou a maior queda nos níveis dos reservatórios. A capacidade de armazenamento nesta região atinge 43,98%, o que representa uma queda de 1,34% em comparação com o dia anterior. Na usina de Tucuruí, o índice é de 58,64%. (Canal Energia - 30.08.2002)

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3- Níveis dos reservatórios caíram 0,6% no Nordeste

Os níveis dos reservatórios caíram 0,6% em um dia na região Nordeste -, chegando a 42,61%. Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, o volume está 27,45% acima do previsto. Na hidrelétrica de Sobradinho, o índice é de 31,94%. (Canal Energia - 30.08.2002)

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4- Região Sudeste/Centro-Oeste tem queda de 0,47% em um dia

O volume armazenado na região Sudeste/Centro-Oeste atinge 56,5%, uma queda de 0,47% em um dia. Comparando com a curva de aversão ao risco 2002/2003, os níveis estão 20,77% acima do estabelecido. Nas usinas de Itumbiara e Furnas, o índice é de 60,06% e 69,71%, respectivamente. (Canal Energia - 30.08.2002)

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5- Capacidade de armazenamento está em 60,28% no Sul

A região Sul foi a que registrou a menor queda nos níveis dos reservatórios. Atualmente, a capacidade de armazenamento está em 60,28%, o que representa uma queda de 0,39% em comparação com o dia anterior. Na hidrelétrica de Segredo, o índice é de 58,04%. (Canal Energia - 30.08.2002)

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empresas

1- Eletropaulo quer adiar dívida de R$ 700 mi

A Eletropaulo Metropolitana S.A., principal distribuidora de eletricidade do Brasil, vai pedir aos detentores de R$ 700 mi (US$ 223 mi) em bônus da empresa a ampliação, em dois anos, do prazo de pagamento desses papéis, devido a seus problemas de caixa. A empresa paulista, controlada pela americana AES, quer postergar por dois anos o pagamento de R$ 350 mi em bônus que vencem em 1 de outubro deste ano e de outros R$ 350 milhões que vencem em abril de 2003. A distribuidora vai se reunir com os detentores dos papéis no próximo dia 13 de setembro para discutir a extensão desse prazo. Na proposta, a Eletropaulo se propõe a pagar juros de 14,5% sobre os bônus, segundo comunicado da empresa. No contrato original, os juros são de 12,3%. (O Globo - 30.08.2002)

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2- AES quer negociar distribuidora gaúcha

O grupo norte-americano AES comunicou às bolsas de valores, esta semana, a intenção de vender o controle da distribuidora AES Sul (RS). Além disso, circulam informações de que também estaria interessado em se desfazer da distribuidora Eletropaulo e da geradora AES Tietê. A Aneel não foi notificada sobre a eventual venda de nenhuma dessas companhias. Segundo um profissional do mercado financeiro, os rumores de venda já não surtem efeito sobre as ações. "Nas últimas semanas, as atenções estiveram voltadas à negociação das dívidas de curto prazo da Eletropaulo", diz, relacionando a alta nos papéis ao êxito na rolagem e amortização das obrigações. A AES prefere não comentar o assunto. Ontem, as ações PN da Eletropaulo subiram 10,16%, a quarta maior alta da Bovespa. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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3- Mercado está cético sobre venda de elétricas

Os investidores externos não vão conseguir vender, antes das eleições, as concessionárias de eletricidade que controlam no Brasil. A opinião é de profissionais de mercado. Além da instabilidade da economia, os controladores enfrentam a depreciação dos valores das subsidiárias, devido à crise no setor elétrico. "Mesmo assim, falta comprador", diz um analista. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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4- Crise das multinacionais do setor elétrico aflige o governo

A crise que se abateu sobre as multinacionais do setor elétrico aflige o governo, que ainda está lidando com um quadro regulatório incompleto e dispõe de míseros R$ 3,8 bi para fazer investimentos nessa área em 2003, conforme consta do Orçamento de Investimento das Estatais para a Eletrobras, divulgado ontem. Não há qualquer segurança de que haverá capital nacional para substituir os investidores externos, apesar de já haver um interessado. Pedro Parente, que por um ano foi o coordenador da Câmara de Gestão da Crise do Setor Elétrico, e continua acompanhando o assunto, não esconde sua preocupação, mas acha que as companhias deveriam "tomar muito cuidado com o tipo de prejuízo que vão ter que apropriar por uma decisão apressada de sair do país". E lembra que tanto o grupo nacional que já mostrou intenção de entrar quanto outros que ainda estão eventualmente olhando as oportunidades, "vão nadar de braçada com tanto anúncio de oferta". (Valor Econômico - 30.08.2002)

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5- Orçamento da Eletrobrás para 2003 prevê investimentos de R$ 3,8 bi

A possibilidade de a Eletrobrás realçar a sua participação em novos investimentos no setor elétrico no ano que vem pode estar comprometida. Pela Proposta de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2003 divulgada nesta quinta-feira, dia 29 de agosto, pelo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guilherme Dias, o investimento na Eletrobrás para o próximo ano reduziu em 5,4%, comparando-se à execução provável de 2002. O Grupo Eletrobrás investirá, pela PLOA de 2003, R$ 3,88 bi, contra R$ 4,11 bi que devem ser despendidos até dezembro deste ano. Na comparação entre os dados provisionados para este ano e o realizado em 2001, o crescimento orçamentário da empresa alcançou 53,8%, passando de R$ 2,67 bilhões para R$ 4,11 bi. A holding concentrará quase todos os investimentos das estatais em energia elétrica, setor que detém fatia de 16,3% na participação de investimentos das empresas federais. (Canal Energia - 30.08.2002)

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6- Standard & Poor's mantém ratings da Cemar e da Elektro

O pedido de concordata preventiva feito pela Cemar e o anúncio de venda da Elektro não alteraram as classificações de riscos das duas concessionárias pela agência Standard & Poor's. Nos dois casos, os ratings atribuídos, não só às empresas como também à emissão de debêntures, permaneceram inalterados, de acordo com os boletins divulgados na quinta-feira, dia 29 de agosto. A Cemar continuará com o rating de emissão 'brCC' conferido às suas debêntures, e com rating de crédito emissor 'brSD' à empresa, ambos na escala nacional Brasil. Segundo a S&P, as debêntures não devem ser incluídas na concordata, sem efeitos diretos para os papéis. A intervenção da Aneel também não afetou o rating da empresa, sem influência direta aos cerca de 1 milhão de consumidores da empresa. A Elektro continua com o rating 'brBB-', na escala Nacional Brasil, após o anúncio feito pela Enron Corp. sobre os planos de venda da subsidiária brasileira, ainda sem comprador definido e sob anuência da Aneel. Para a classificadora de risco, a venda pode trazer impactos positivos para a Elektro, já que o processo de falência da Enron nos EUA limita a flexibilidade da empresa quanto às perspectivas de crescimento. (Canal Energia - 30.08.2002)

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7- Demanda menor na Cataguazes

A Companhia de Força e Luz Cataguazes-Leopoldina registrou, em julho, redução de 2,2% no volume de vendas de energia em relação a junho e de 0,8% em relação a julho de 2000. Só houve aumento na demanda (23,4%) em relação a julho de 2001, segundo mês do racionamento. Entre janeiro e julho deste ano, as vendas físicas somaram 3.088 GWh e a receita operacional consolidada totalizou R$ 549,7 mi. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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8- AES Tietê realiza assembléia para discutir republicação do balanço financeiro

A AES Tiête realizará Assembléia Geral Extraordinária com os acionistas no dia 11 de setembro, às 10:30 horas, na sede da companhia, em São Paulo. O objetivo da reunião, de acordo com o edital de convocação, é deliberar sobre a republicação das demonstrações financeiras do exercício de 2001 e sobre a redução do capital social da companhia no montante de R$ 50 mi. (Canal Energia - 30.08.2002)

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9- Eletropaulo faz assembléia para avaliar mudanças na proposta de emissão de debêntures

A Eletropaulo Metropolitana convocou assembléia de debenturistas da 2ª série da 7ª emissão de debêntures no valor de R$ 700 milhões, que acontecerá no dia 13 de setembro, às 14 horas, na sua sede, em São Paulo. A assembléia vai examinar e votar proposta de modificação das cláusulas e condições da emissão para a alteração do prazo e data de vencimento, objetivando amortização no prazo máximo de dois anos e taxas de juros de 14,50% ao ano. (Canal Energia - 30.08.2002)

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10- Programa de energia alternativa sai até outubro

A regulamentação da lei 10.438, que institui o Proinfa, deve estar concluída pela equipe técnica do governo até outubro, segundo estimativa da coordenadora de energias renováveis do Ministério de Minas e Energia, Laura Porto. Para entrar em vigor, a lei dependerá apenas da assinatura da Presidência, o que poderá ocorrer ainda este ano, segundo ela. A expectativa de que a regulamentação saia em breve está esfriando o ritmo de fechamento dos contratos de venda de energia (PPAs) do setor sucroalcooleiro com concessionárias. As usinas de açúcar e álcool preferem esperar um pouco para conseguir preços mais rentáveis. A primeira fase do Proinfa engloba a contratação de 3.300 MW de energia de cada uma das três fontes - biomassa, PCHs e eólica. Os negócios serão feitos diretamente com a Eletrobrás, em até 24 meses. (Valor Econômico - 30.08.2002)

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11- Petrobras recebe autorização para instalar linha de transmissão

A Petrobras foi autorizada pela Aneel a implantar um sistema de transmissão de energia de 138 kV de tensão, em circuito duplo, entre subestações de empreendimentos termelétricos e hidrelétricos localizados no município de Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul. De acordo com a resolução nº 465, publicada no Diário Oficial de 28 de agosto, a empresa terá até 7 de fevereiro de 2003 para concluir a instalação de uma Linha de Transmissão de seis quilômetros de extensão entre a termelétrica Três Lagoas e a hidrelétrica Jupiá. Além disso, a Petrobras deverá construir dois trechos de linhas de transmissão de aproximadamente 150 metros cada, que farão a interligação entre a subestação UTE Três Lagoas e a LT UHE Jupiá - Três Irmãos e entre a subestação UTE Três Lagoas e a LT UHE Jupiá - Ilha Solteira. (Canal Energia - 30.08.2002)

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12- RN pode passar de importador a exportador de energia em 2004

A Aneel autorizou mais uma empresa a se instalar como produtora independente de energia no Rio Grande do Norte para geração de eletricidade a partir de uma central eólica. A SIIF Energies do Brasil foi autorizada se instalar na localidade de Água das Dunas, em Extremoz. Com mais essa, são mais de 20 centrais eólicas já autorizadas, o que faz o Estado passar a ser exportador de energia a partir de 2004, considerando a força dos ventos. Em Água das Dunas serão mais 43,2 MW de capacidade instalada de geração, que juntamente com a capacidade das outras centrais autorizadas para serem implantadas em municípios como São Bento do Norte, Porto do Mangue, Touros, Areia Branca e Guamaré, entre outros, supera a atual demanda de energia do Estado que é de 540 MW/mês. Independente da geração de energia com a força dos ventos, aproveitando, principalmente, as áreas do litoral do Estado, segundo o presidente da Arsep, o Rio Grande do Norte será mesmo assim auto-suficiente em energia elétrica com a entrada em operação de suas termelétricas. (Tribuna do Norte - 30.08.2002)

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13- Ceará ganha mais três geradoras

Resoluções da Aneel, publicadas no Diário Oficial da União (DOU), autorizam a instalação, no Ceará, de mais três centrais geradoras de energia eólica, cada uma com unidades de 1.800kW. A usina de maior capacidade instalada será localizada em Jijoca (Jericoacoara), a 289km de Fortaleza, com 100.800kW. As outras duas serão localizadas em Icaraizinho, no município de Amontada (a 170km da Capital), com 54.000kW de capacidade instalada, e em Paracuru (a 101km de Fortaleza), com 23.400kW de capacidade instalada. A empresa autorizada é a SIIF Energies do Brasil Ltda., do grupo francês Siifelec, com sede no Rio de Janeiro, que já tem 1.300.000kW instalados em outras usinas no Ceará. (O Povo - 30.08.2002)

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14- Negócios em alta na Enertrade

A Enertrade, comercializadora de eletricidade do grupo português EDP, vendeu 1,1 milhão de MWh para consumidores livres, do início do ano até agora. Esse volume corresponde à produção de uma potência instalada próxima a 200 MW e é suficiente para abastecer 400 mil residências. O volume é, também, cinco vezes superior aos 200 mil MWh movimentados durante todo o ano de 2001. Nesse período, a empresa registrou faturamento bruto de R$ 26,17 mi e lucro líquido de R$ 1,91 mi. As cifras referem-se apenas a contratos bilaterais (entre duas partes) e não envolvem os negócios no MAE. A companhia é uma das mais ativas do grupo de 40 comercializadoras que obteve registro na Aneel a partir do segundo semestre de 1998. A livre negociação de eletricidade por meio de contratos bilaterais, atividade básica dessas empresas, é, portanto, recente. Engatinhou em 1999 e 2000, ganhou corpo em 2001 com a negociação das quotas do racionamento e consolida-se em 2002. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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financiamento

1- Dívida pública sobe para 61,9% do PIB

A alta do dólar durante julho, especialmente nos dois últimos dias do mês, provocou forte elevação da relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. A dívida líquida do setor público consolidado atingiu R$ 819,376 bilhões, ou 61,9% do PIB. Ao final de junho, a dívida líquida era de R$ 750,258 bi, ou 57,9% do PIB. Recuos nas cotações do dólar devem ajudar a reduzir a relação entre dívida e PIB em agosto, disse o chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central, Altamir Lopes. Cerca da metade da dívida líquida está vinculada a moeda estrangeira. A variação cambial de 20,5% em julho levou a um aumento de R$ 34,3 bi na dívida mobiliária interna indexada ao dólar e de R$ 33,7 bi na dívida externa. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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2- Déficit acumulado no ano chega a R$ 18,6 bi

O resultado nominal do setor público consolidado (receitas menos despesas, incluindo gastos com pagamento de juros) fechou julho com déficit de R$ 1,243 bi. Esse valor é resultado de um superávit primário de R$ 3,981 bi no mês, menos gastos com pagamento de juros nominais de R$ 5,224 bi. Em igual período de 2001, o déficit nominal chegou a R$ 6,044 bi, resultado de um superávit primário de R$ 2,714 bi e pagamento de juros de R$ 8,758 bi. O déficit nominal de julho do setor público foi financiado com endividamento externo líquido, de R$ 4,523 bi; aumento da dívida bancária líquida, em R$ 1,921 bi; e emissão monetária de R$ 1,740 bi. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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3- IGP-M de agosto tem a maior alta em dois anos

O IGP-M de agosto fechou em 2,32% - a maior alta desde agosto de 2000, quando havia atingido 2,39%, segundo a FGV do Rio de Janeiro. A taxa de agosto superou até as estimativas de mercado, que apontavam para um fechamento em 2,22%. O atual resultado, impulsionado pela alta do dólar e pela entressafra de alguns produtos agrícolas, contribuiu para que a inflação no ano acumulasse alta de 7,95%. No período de 12 meses até agosto, o IGP-M passou os dois dígitos: registra elevação de 11,1%. Contudo, a inflação de setembro poderá ser menor que a de agosto caso a moeda norte-americana permaneça no patamar atual de R$ 3,10, afirmou o economista da FGV, Salomão Quadros. "A depender do dólar, em setembro o Índice de Preços por Atacado (IPA) poderá parar de subir já que é o índice que mais sofre a influência cambial", disse Quadros. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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4- Juro futuro cai a 19,96%, o menor nível desde junho

O sucesso da rolagem dos títulos públicos e contratos cambiais que vencem na segunda-feira promoveu, ontem, a melhora geral do mercado: os juros e o dólar recuaram e a Bovespa subiu. Entre quarta-feira e ontem, o Banco Central rolou cerca de US$ 1,45 bilhão (90%) dos US$ 1,6 bilhão em papéis e contratos que vencem segunda-feira. Isso foi a senha para que os investidores começassem a considerar a hipótese de o BC fazer valer o viés de baixa para a Selic, mantida em 18% na semana passada. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BMF), o contrato de juros para janeiro de 2003 fechou a 19,96% ao ano. Foi a primeira vez, desde 10 de junho, que ficou abaixo de 20%. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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5- Dólar comercial abre com ligeira queda de 0,06%, a R$ 3,07

O dólar comercial abriu as operações com ligeira queda de 0,06% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,06 na compra e a R$ 3,07 na venda. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F tinham recuo de 0,19%, projetando a moeda a R$ 3,063. Ontem, a rolagem quase integral da dívida do governo atrelada ao câmbio que vence na próxima segunda-feira deu fôlego ao dólar comercial. A moeda fechou com queda de 1,53%, a R$ 3,0660 na compra e a R$ 3,0720 na venda. (Gazeta Mercantil - 30.08.2002)

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gás e termoelétricas

1- Cemig e CEB vão dividir usina

A Cemig e a CEB obtiveram autorização para a transferência de participação na concessão compartilhada para a construção da usina de Queimado. A Cemig aumentou a participação na concessão compartilhada de 65% para os 82,5% atuais, enquanto a CEB a reduziu de 35% para 17,5%. As obras da usina, que terá 105 MW, já estão em andamento. A usina de Queimado está localizada no rio Preto, entre Cristalina (GO) e Unaí (MG). (Jornal do Commercio - 30.08.2002)

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internacional

1- Corte Judicial Americana aprova indenização para ex-funcionários da Enron

A Corte Judicial Americana de Falências do Distrito Sul de Nova York aprovou nesta Quarta-feira um acordo que garante uma indenização aos trabalhadores da Enron de cerca de US$ 13.500 divididos em parcelas para cada funcionário, de acordo com os advogados dos trabalhadores que negociaram o acordo. "Esta é uma decisão histórica da Corte de Falências que concedeu de forma real e imediata a indenização dos trabalhadores desligados da Enron" disse Richard Rathyon, co-presidente do Comitê empregador da Enron. O acordo atinge 4.200 antigos empregados da enron que foram desligados da companhia entre 3 de dezembro de 2001 e 28 de fevereiro de 2002, e optaram pela indenização. Os funcionários concordaram em abrir mão de uma possível ação contra a companhia. AS quantias que já tinham sido adiantadas à alguns dos funcionários serão deduzidas dos US$ 13.500. (Platts - 29.08.02)

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2- Novo Ministro alemão de energia apoia liberalização total em 1º de outubro de 2003

O novo ministro de energia alemão Herman Heinsbroek manifestou seu apoio à completa liberalização do mercado alemão de energia em 1º de outubro de 2003 como resposta à uma questão a ele colocada no começo desta semana. Esta foi a primeira vez que o novo ministro indicou que sua opinião oficial vem reforçar a mesma colocada pelo ministro anterior e pela Força Tarefa de Liberalização de Energia. Pela lei, o mercado não precisará se desregulamentar até 1º de janeiro de 2004. Dado que as companhias de energia no país possuem a experiência adquirida na desregulamentação do mercado de energias renováveis sob as mesmas normas impostas pela Força tarefa de Liberalização de Energia, Heinsbroek acredita que não haverá maiores problemas no encontro de 1º de outubro de 2003. Uma decisão final será tomada apenas depois da análise e aceitação de dois relatórios encomendados por consultores independentes. Heinsbroek não descarta a possibilidade de realizar uma auditoria geral realizada apenas por ele antes de tomar a decisão final. Herman aproveitou a oportunidade para destacar que a habilidade de lidar com aspectos administrativos de mudanças deste tipo representa uma das condições necessárias para a obtenção da licença para as companhias de distribuição de eletricidade o que dá à ele o poder de intervir caso os problemas comecem a aumentar. (Platts – 29.08.02)

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3- Air Liquide lucra menos 1,3% entre Janeiro e Junho

O grupo francês de gás industrial anunciou hoje que o seu lucro líquido no primeiro semestre registou uma queda homóloga de 1,3% para os US$ 319,23 mi. O resultado por ação permaneceu estável nos US$ 3,22. O lucro operacional baixou, por sua vez, 3,8% para os US$ 564,22 mi. Excluindo amortizações, este resultado operacional fixou-se nos US$ 971,08 mi, menos 2,3%. A margem bruta de autofinanciamento desceu neste período 6,9% para os US$ 745,5 mi. Para 2002, a Air Liquide diz-se "confiante", tendo em conta "os sinais progressivos de recuperação que começaram a aparecer no segundo trimestre do ano". O grupo prevê "um crescimento na totalidade do ano do resultado líquido". A Air Liquide acrescentou ainda que está "em linha" com o seu programa de redução de custos de US$ 295,4 mi em três anos, entre 2001 e 2003, tendo poupado no primeiro semestre cerca de US$ 45,3 mi. A dívida da Air Liquide fixou-se, por sua vez, nos US$ 2,37 bi, contra os US$ 2,54 bi apresentados no final de 2001. (Diário Económico – 29.08.02)

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4- Edelnor registrou perdas de US$ 21 mi no primeiro semestre de 2002

A geradora chilena Edelnor registrou perdas de US$ 21 mi durante o primeiro semestre de 2002, o que eqüivale a uma melhora de 34% em relação ao mesmo período de 2001, informou a Edelnor em um comunicado dirigido ao regulador de valores do país, a SVS. Suas vendas diminuíram 11% no período com relação ao primeiro semestre de 2001, alcançando os US$ 35 mi, o que se explica pela menor venda de energia e potência entregada aos clientes regulados e pelo término do contrato com as companhias Elecda, Elipsa e Emelari. O resultado operacional até junho de 2002 aumentou 199% em relação ao período homólogo de 2001, graças a uma queda do transporte de gás de 21,3%, causada pela falha do gasoduto de Norandino. Este aumento também deveu-se a uma queda no consumo de diesel de 79,9% a partir de fevereiro. O resultado não operacional no entanto, aumentou 16,8% no último semestre comparado com 2001, devido à redução observada no câmbio durante o primeiro trimestre de 2002. (Business news Americas - 26.08.02)

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5- Transelectric pediu empréstimo de US$15 mi

A empresa de transmissão de energia elétrica equatoriana Transelectric solicitou um crédito de US$ 15 mi à Corporação Andina de Fomento (CAF), para o financiamento de seu projeto de interligação energética com sua correspondente colombiana ISA, informou um representante da Transelec. "O empréstimo da CAF será materializado em outubro", disse a fonte, acrescentando que "o restante do financiamento necessário para o projeto [US$19mi] será financiado com recursos da própria Transelectric". O projeto de interligação energética entre Equador e Colômbia implicará investimento de US$ 34 mi para a Transelectric e inclui uma linha de transmissão de 136 km de extensão, com 300 MV de capacidade, da fronteira com a Colômbia à nova subestação Pomasqui, hoje em construção ao norte de Quito. Além disso, a Transelectric deverá destinar parte deste montante para a ampliação da estação Santa Rosa. A ISA deverá investir US$ 20 mi em 78 km de linhas de transmissão, da cidade colombiana de Pasto à cidade equatoriana de Quito. Este montante será financiado pelo fundo estatal colombiano Findeter. O projeto está em construção e deve entrar em operação em dezembro. (Business news Americas – 27.08.02)

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6- Audiências para aumento de tarifas serão realizadas em 25 de setembro

No dia 25 de setembro serão realizadas na Argentina as primeiras audiências públicas para tratar sobre o aumento das tarifas elétricas, que darão suporte às audiências sobre as tarifas de gás no dia 26 de setembro, e de águas e telecomunicações nos dias 4 e 7 de outubro, respectivamente. "Depois das audiências públicas, haverá cerca de oito dias para que o Governo Nacional tome sua decisão", disse nesta Segunda-feira o ministro de economia, Roberto Lavagna. O ministro disse também que o Governo somente aprovaria uma alta de "emergência" que não superasse os 10%, e que as propostas das elétricas que giravam entre 30% a 50% não eram razoáveis. As companhias energéticas pressionaram o Governo de Duhalde para poder aumentar as tarifas que no sofreram variações desde janeiro. Muitas delas se viram impossibilitadas de pagar suas dívidas, já que a desvalorização da moeda e o congelamento das tarifas não ajudaram a compensar as perdas. Alberto Lippi, gerente de relações públicas da distribuidora de Buenos Aires Edenor, manifestou que a cada dia que passa sem uma solução para o problema torna-se mais difícil para que as companhias energéticas possam cumprir com seus compromissos financeiros. (Business news Americas – 27.08.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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