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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 946 - 27 de agosto de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Tarifa de energia sobe 14,21% em São Paulo e Mato Grosso do Sul

A Aneel autorizou hoje um reajuste de 14,21% para as tarifas de energia da Elektro Eletricidade e Serviços, do Estado de São Paulo. O reajuste passa a valer a partir desta terça-feira. A empresa atende a 1,716 milhão de unidades consumidoras em 231 municípios de São Paulo e Mato Grosso do Sul. Segundo a Aneel, a empresa havia solicitado um reajuste de 20,28%. Ao calcular o reajuste, a agência levou em conta a variação dos custos que a empresa teve nos últimos 12 meses, incluíndo os custos não gerenciáveis, como a energia comprada de geradoras, a Conta de Consumo de Combustível (CCC), a Reserva Global de Reversão (RGR), a taxa de fiscalização e os encargos de transmissão. Sobre os custos não gerenciáveis incide o IGP-M calculado pela FGV. (Estado de São Paulo - 27.08.2002)

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2- Concordata da Cemar depende do governo

O pedido de concordata da Cemar ainda não foi deferido pela Justiça Estadual. A Aneel até ontem ainda não havia se manifestado sobre o pedido de concordata preventiva, feito no último dia 21, pela então diretoria da Cemar que está sob controle acionário da empresa norte-americana Pensylvannia Power Light (PPL). O processo está sobrestado (aguardando manifestação das partes envolvidas) e tramita na 5ª Vara Cível do Fórum Desembargador Sarney Costa, que tem como titular o juiz José Ribamar Vaz. A Aneel já foi notificada da solicitação, de acordo com o juiz. Ele considera prudente saber o interesse da agência sobre a continuidade do processo de concordata antes de examinar o pedido. (O Imparcial - 27.08.2002)

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3- Termina dia 6 prazo para sugestões de reajuste

No próximo dia 6, termina o prazo para entrega de sugestões sobre a minuta que definirá a metodologia de cálculo de reajuste de Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD), a chamada tarifa-fio. Segundo Tim Freire Amado, técnico da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste é um reflexo dos custos gerados com os serviços de distribuição.A proposta é que o reajuste leve em consideração a variação dos componentes que compõem o TUSD - valores que formam as tarifas de uso dos sistema de distribuição de energia -, do mercado de demanda faturada nos 12 meses vigentes e da receita de distribuição. Pela minuta, as atividades e receitas de distribuição deverão ser calculadas com base no IGP-M. O técnico da Aneel explica ainda que o reajuste também será aplicado na data da revisão tarifária de fornecimento de distribuição, prevista em Resolução nº 594, da agência reguladora.Após o recebimento das sugestões, a agência reguladora realizará audiência pública sobre o tema no dia 12 de setembro. A previsão, de acordo com Amado, é que antes do final deste ano a metodologia de reajuste de tarifa-fio já esteja implantada. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)

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4- Governador de Minas autoriza construção de duas novas usinas

A ordem de serviço autorizando a Cemig e a Copasa a construírem a usina térmica Barreiro e a hidrelétrica Pai Joaquim foi assinada nesta segunda-feira, dia 26 de agosto, pelo governo de Minas Gerais, Itamar Franco. Para implantar as duas usinas, Cemig e Copasa constituíram duas EPCs (Empresas de Propósito Específico); a Central Térmica de Cogeração e a Central Hidrelétrica Pai Joaquim. A hidrelétrica Pai Joaquim, com potência instalada de 23 MW, localizada no Triângulo Mineiro, era uma antiga usina da Cemig que não operava desde 1994. As obras foram iniciadas em abril deste ano e a previsão de entrada em operação é dezembro de 2003. A térmica Barreiro também já iniciou suas obras. Com capacidade de 13 MW de potência e situada nas instalações da Valourec & Mannesmann, em Belo Horizonte, a usina vai utilizar gás de alto forno como combustível principal. O alcatrão vegetal deverá ser a segunda opção, ambas, no entanto, provém de resíduos do processo industrial da indústria. A previsão de geração é para julho do próximo ano. (Canal Energia - 27.08.2002)

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risco e racionamento

1- ONS concluiu implantação de esquemas inteligentes de segurança

O ONS concluiu, este mês, a implantação de esquemas inteligentes de segurança (controladores lógicos programáveis, CLPs) em todas as áreas do sistema interligado nacional classificadas como críticas. O objetivo do programa é evitar que interrupções localizadas se espalhem pela rede, provocando apagões como os de janeiro deste ano. O próximo passo será aperfeiçoar as zonas de segurança já equipadas com os CLPs para que o risco de blecautes seja eliminado. No relatório "Situação atual dos Esquemas de Controle de Segurança" entregue à Aneel, o ONS revela que investimentos de R$ 12 mi, com a instalação de 46 CLPs em alguns pontos da malha, estão tornando o sistema elétrico menos vulnerável. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)

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2- Consumo de energia no SE/CO chega a 21.361 MW no final de semana

Números do ONS indicam que o consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste no último dia 25 de agosto chegou a 21.361 MW. Já no subsistema Nordeste, a demanda de energia verificada foi de 5.037 MW. Nas regiões Sul e Norte, os números do operador do sistema revelam que o consumo no último domingo do mês de agosto chegou a 5.591 MW e 2.422 MW, respectivamente. (Canal Energia - 26.08.2002)

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3- Reservatórios do Nordeste atingem 43,42% no final de agosto

Os níveis dos reservatórios na região Nordeste atingem 43,42%. Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, o volume está 27,79% acima do previsto. Na usina de Sobradinho, o índice é de 32,88%. (Canal Energia - 26.08.2002)

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4- Capacidade de armazenamento na região Norte atinge 45,96%

Números do ONS mostram que a capacidade de armazenamento na região Norte atinge 45,96%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 61,52%. (Canal Energia - 26.08.2002)

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5- Região Sudeste/Centro-Oeste tem volume armazenado em 57,24%

O volume armazenado está em 57,24% na região Sudeste/Centro-Oeste, ficando 20,88% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. Nas usinas de Furnas e Itumbiara, o índice é de 70,65% e 62,11%, respectivamente. (Canal Energia - 26.08.2002)

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6- Capacidade de armazenamento na região Sul está em 60,79%

A capacidade de armazenamento na região Sul está em 60,79%. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 49,17%. (Canal Energia - 26.08.2002)

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7- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- EDF poderá vender a Light

O grupo EDF poderá se desfazer de ativos na Europa, China e Brasil. A informação foi divulgada ontem pelo jornal francês La Tribune. Segundo o jornal, a EDF obteria cerca de € 400 mi (US$ 388 mi) com a venda de seus ativos chineses (60% na central elétrica Laibin B e 20% na Shandong Zonghua Power Companh). A reestruturação teria por objetivo facilitar a venda, pelo governo francês (controlador da empresa) de uma fatia minoritária na EDF, equivalente a US$ 50 bi, nos próximos dois anos - o que poderá se constituir na maior oferta pública inicial já realizada na Europa. A Light, por meio da assessoria de imprensa, não confirmou a informação. A Aneel também não recebeu da EDF qualquer comunicado de intenção de venda. Segundo o contrato de concessão firmado entre o governo brasileiro e a companhia francesa, a agência reguladora deve dar o aval sobre o repasse do controle acionário da distribuidora. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)

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2- Chesf negocia formas de reduzir impacto do dólar sobre a dívida

A Chesf. negocia com a controladora Eletrobrás a possibilidade de proteger sua dívida em dólar, que soma atualmente US$ 301,9 mi, com créditos em dólar que a holding têm a receber. A empresa também encaminhou à Advocacia Geral da União (AGU) solicitação para avaliar a possibilidade de negociar contratos de venda de energia indexados ao dólar para grandes clientes exportadores. "Esperamos uma reversão no quadro cambial até o fim deste ano. Mas também estamos avaliando outras possibilidades de evitarmos que a dívida cresça ainda mais", diz o presidente da Chesf, Mozart Siqueira. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)

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3- Perdas por queda de consumo nas distribuidoras pode superar R$ 4 bi em 2002

A queda de faturamento das distribuidoras em 2002 com a retração no consumo pós-racionamento pode ultrapassar R$ 4 bi. A informação é da Abradee, que baseia a estimativa numa retração média de 13% na demanda das 44 distribuidoras associadas, cujo faturamento total em 2001 chegou a R$ 33 bi. "É uma queda considerável", admite o diretor executivo da associação, Luiz Carlos Guimarães, que classifica a situação de caixa das empresas como dramática. O quadro econômico-financeiro das concessionárias só não chegou ao limite devido ao empréstimo emergencial do BNDES, que começou a ser aprovado pela estatal na semana passada. De acordo com Guimarães, cerca de cinco empresas da primeira leva com a documentação aprovada recebeu o montante nesta segunda-feira, dia 26 de agosto, entre elas as paulistas CPFL e Piratininga. A única que já teve acesso ao dinheiro foi a Eletropaulo, com situação de caixa delicadíssima devido à vencimentos de curto prazo. (Canal Energia - 26.08.2002)

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4- Schahin/Alusa é líder em transmissão

Os grupos Schahin e Alusa, ambos de médio porte, controle nacional e origem no setor da construção, tornaram-se, juntos, o maior investidor brasileiro em linhas de transmissão no País e o segundo do ranking, se considerados também os grupos externos. Em extensão das obras, só perdem para a Enelpower, da Itália. No último leilão de concessões para construção e operação de linhas de transmissão, realizado pela Aneel, em 15 de agosto, o consórcio Schahin/Alusa arrematou dois trechos: Tucuruí-Açailândia (PA/MA), ou interligação Norte/Nordeste, e Vila do Conde-Santa Maria (PA). Se somados às obras das quais já detém a concessão, atingem uma extensão de 2.140 km e investimentos totais próximos a R$ 1,4 bi - dos quais cerca de 70% serão financiados pelo BNDES. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)

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5- Eletropaulo vai renovar maior parte de dívida

A Eletropaulo escapou mais uma vez do calote. A empresa de energia pagou ontem 15% dos US$ 225 mi de uma dívida vencida com um grupo de bancos. Os 85% restantes do vencimento - aproximadamente US$ 191 mi- devem ser renovados por um prazo de dois anos. O grupo de bancos credores, liderado pelo JP Morgan, aceitou alongar primeiramente em duas semanas o prazo de vencimento da dívida. No período, a empresa espera concluir as negociações sobre a rolagem. A Eletropaulo também negocia com credores o adiamento, por dois anos, das dívidas que vencerão em outubro deste ano -no valor de US$ 56 milhões- e em abril do próximo ano -outros US$ 53 mi. Além disso, há uma dívida de US$ 30 mi vencendo no próximo dia 5 de setembro. (Folha de São Paulo - 27.08.2002)

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6- Brasil pagará indenização de US$ 232,4 mi à EDP

O governo brasileiro pagará às quatro unidades da EDP no País um total de 238 mi de euros (US$ 232,4 mi) em indenizações por perdas registradas devido ao racionamento de energia em 2001, segundo informações do jornal Diário Econômico. Durante os nove meses do racionamento de energia, a maior parte das empresas do setor foram forçadas a reduzir as vendas em aproximadamente 30%, disse o jornal. No Brasil, a EDP participa do capital das distribuidoras de energia Bandeirante, Escelsa, Enersul, Lajeado, detendo também participação minoritária na geradora e distribuidora de energia Cerj. (Estado de São Paulo - 27.08.2002)

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7- Cenário está mais favorável para PCHS e projetos de co-geração

O cenário é bem favorável para o desenvolvimento das usinas de pequeno porte (PCHs), bem como os projetos de co-geração. É o que acredita o presidente da Associação Brasileira de Consultores de Engenharia (ABCE), Ângelo Viana, segundo o site Canal Energia. O presidente da ABCE foi convidado pelo Instituto Nacional de Eficiência Energética (Inee) para analisar a real contribuição do Programa de Apoio à Infra-estrutura Econômica (Proinfra) no desenvolvimento dos empreendimentos do setor elétrico, no Seminário Internacional Cana & Energia, co-geração e Álcool Automotivo que será realizado nos dias amanhã e na quarta-feira em Ribeirão Preto (SP). O Proinfra tem como objetivo incentivar empreendimentos que visem à geração e ou distribuição de energia alternativa e processos de conservação de energia elétrica, além de apoiar empreendimentos não-governamentais, a fim de implantar, ampliar, recuperar e melhorar a infra-estrutura econômica. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)

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8- Clientes residenciais da RGE terão seguro pessoal

A Rio Grande Energia (RGE) está lançando o programa "Vida Tranqüila RGE", um seguro pessoal para os clientes residenciais que estará disponível para os mais de 750 mil clientes residenciais nos 254 municípios atendidos pela distribuidora, até o mês de outubro. A apólice inclui seguro residencial, proteção financeira, assistência domiciliar 24 horas e cobertura de supermercado. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)

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9- Celg terá novo sistema de atendimento e arrecadação

A Celg e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) assinaram convênio de cooperação tecnológica para implementar um novo sistema de atendimento, faturamento e arrecadação. Segundo José Carlos Zoccoli, gerente da superintendência da Comercialização da empresa, o projeto deverá ser concluído em dezembro de 2003. O convênio objetiva a reestruturação das atividades, tendo como foco as necessidades do cliente. A preocupação, segundo ele, é garantir a agilidade do atendimento. (Canal Energia - 27.08.2002)

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10- Cemig promove audiência pública para discutir programa de P&D de 2003

A partir desta segunda-feira, dia 26 de agosto, a Cemig realizará audiência pública para discutir o programa de pesquisa e desenvolvimento tecnológica relativo ao ano de 2003. O processo, via intercâmbio documental, vai até o dia 25 de setembro. A relação dos projetos do programa está à disposição no site da companhia. A lista inclui projetos como "gerenciamento da qualidade da energia elétrica", "projeto e desenvolvimento restaurador dinâmico de tensão" e "pesquisa e desenvolvimento de monitoramento contínuo de eficiencia de usinas hidráulicas". As contribuições podem ser enviadas pela internet (e-mail: gestec@cemig.com.br) até o dia 25 de setembro. (Canal Energia - 27.08.2002)

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financiamento

1- Aneel baixa regras para compra de sobras

A Aneel regulamentou o tratamento da compra das sobras dos contratos iniciais e do rateio da energia livre no MAE.A Resolução nº 447/02 da agência, publicada ontem, no Diário Oficial da União, atende à especificação do artigo 2º da Lei nº 10.438/02, e especifica os pontos acertados entre os agentes no acordo geral do setor elétrico.O dispositivo finaliza uma das principais discussões suscitadas com a crise energética em 2001, relacionada ao equacionamento das perdas técnicas das empresas de geração e distribuição de energia, envolvendo o Anexo V dos contratos iniciais.Com relação as sobras dos contratos iniciais, ficou definido que não haverá a fixação de excedentes contratuais no período de racionamento, entre 4 de junho de 2001 e 28 de fevereiro de 2002. Para os agentes compradores que estiveram sob racionamento, a recompra líquida será efetuada ao preço de R$ 73,39 por MWh, desde o final do racionamento até 31 de dezembro deste ano - para a Região Sul, fora do programa, a recompra se dará entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2002. A aplicação do Anexo V ficará restrita ao período anterior à crise, no caso das regiões afetadas, entre 1º de abril e a data anterior à vigência do racionamento. Nas outras áreas, a aplicação é estendida até 31 de agosto deste ano.Neste caso, os compradores pagarão 60% do preço MAE, nos submercados dos vendedores, pelas sobras dos contratos. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)

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2- Chesf questiona metodologia de cálculos da compra e venda de energia no MAE em 2001

A Chesf questionou a metodologia adotada para os cálculos da compra e venda de energia referentes a 2001 no MAE. A metodologia foi utilizada no balanço financeiro da companhia em 2001 e influenciou no prejuízo de R$ 103,6 mi. Uma resolução da Aneel modificou a fórmula do cálculo o que, segundo técnicos da Chesf, levaria o crédito da estatal a ser maior do que o estimado pela própria companhia. Com isso, o resultado do balanço de 2001 passaria a ser positivo. A mesma sistemática foi adotada para balanço do primeiro semestre de 2002. "Pela nova metodologia temos um crédito de cerca de R$ 200 mi a receber, o que deve reverter o quadro negativo juntamente com a estabilização cambial", avalia Siqueira. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)

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3- Valores sobem quase 20% até o dia 30

Os valores do MWh de energia fixado pelo MAE para a quinta semana de agosto aumentaram em todas as regiões do País. O maior aumento foi verificado no submercado Sul: quase 20% em comparação com a semana anterior.De 24 a 30 de agosto, os preços do MAE para a carga pesada nesta região ficam em R$ 12,11, o que significa um aumento de 19,78%. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)

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financiamento

1- Superávit de agosto é recorde e acumulado passa de US$ 5 bi

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 430 mi na quarta semana de agosto, resultado de exportações de US$ 1,436 bi e importações de US$ 1,006 bi. Com isso, faltando apenas uma semana para terminar o mês, a balança acumula saldo de US$ 1,261 bi em agosto, o maior valor mensal verificado no ano, acima do superávit de US$ 1,197 bi apurado em julho, mês em que a balança comercial foi positivamente afetada pelo fim da greve dos fiscais da Receita Federal. De acordo com dados divulgados ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de janeiro até a quarta semana de agosto, a balança registrou superávit de US$ 5,064 bilhões. Segundo o ministro da pasta, Sérgio Amaral, o saldo observado no acumulado do ano, reforça a perspectiva de um superávit de US$ 7 bi em 2002, contribuindo para que o déficit em conta corrente chegue a 3% do PIB neste ano. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)

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2- Reunião foi um "sinal forte" de apoio ao Brasil , diz Fraga

Na reunião com representantes de 16 bancos internacionais, o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, ouviram o compromisso de manutenção das atuais linhas de crédito comercial no Brasil, um passo que pode amenizar os temores do mercado antes das eleições de outubro. O encontro, realizado na sede do Federal Reserve de Nova York, também acertou a continuidade dos negócios dos grandes credores no País. "Esse é o sinal mais forte possível que os bancos poderiam mandar", disse Fraga a jornalistas fora do prédio logo depois da reunião. Ele acrescentou ter recebido indicações de alguns bancos de que poderiam aumentar seu nível de apoio para o Brasil. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)

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3- Dólar comercial abre com queda de 1,03%, a R$ 3,0630

O dólar comercial abriu as operações com baixa de 1,03% perante o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,0530 na compra e a R$ 3,0630 na venda. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F tinham queda de 1,16%, projetando a moeda a R$ 3,042. O mercado cambial terminou a segunda-feira animado, mas com cautela. O dólar comercial fechou com desvalorização de 0,48% frente ao fechamento de sexta-feira. Os últimos negócios apontaram R$ 3,0900 na compra e R$ 3,0950 na venda. (Valor Online - 27.08.2002)

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gás e termoelétricas

1- Geradores térmicos querem subsídio ao gás reajustado de acordo com preço do combustível

Representantes de empreendimentos termelétricos ainda estão digerindo o texto da minuta da Medida Provisória que regulamenta o subsídio ao gás natural. No geral, o teor do documento formatado pelo governo foi bem aceito pela maior parte dos executivos do setor, mais pela iniciativa de regulamentar o que já é objeto de discussão há meses do que pelas especificações em si no formato da MP. O principal ponto positivo destacado por um dos representantes é o fato de que a utilização do subsídio será garantido exclusivamente à geração termelétrica. Com isso, o temor de que o auxílio fosse estendido a outros fins - o que certamente colocaria em segundo plano a destinação para a produção de energia - que não a eletricidade está definitivamente descartado. (Canal Energia - 27.08.2002)

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2- UTE Norte Fluminense mantém cronograma

Mesmo com o cronograma apertado, a UTE Norte Fluminense está conseguindo cumprir o programa de implantação da termelétrica Norte Fluminense, no Estado do Rio de Janeiro. Na semana passada, a empresa iniciou a fase de montagem eletromecânica da usina, que prevê a instalação de equipamentos, turbinas e geradores.A previsão é que, no início do ano que vem, a térmica inicie a fase de testes de operação. Esta etapa seguirá até o final de abril, quando será iniciado a operação comercial da termelétrica. A usina contará com investimentos de US$ 540 mi. Até o momento, diz o presidente, já foram investidos US$ 280 mi. Parte deste montante é proveniente de recursos próprios dos acionistas - formado pela Petrobras e pelo grupo EDF - e uma outra parte é decorrente de empréstimo ponte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 215 mi. Segundo Rocha, a empresa também se prepara para a busca de financiamento no longo prazo, que será estruturado pela empresa de consultoria City Bank. O financiamento será utilizado para a implantação de mais três unidades geradoras até fevereiro de 2004. Outra etapa já concluída pela UTE Norte Fluminense é o contrato de venda de energia produzida pela usina.A empresa fechou contrato com a distribuidora carioca Light, empresa controlada pelo grupo EDF, no ano passado. A termelétrica terá capacidade instalada total de 780 MW, o que vai exigir 3,4 mi de m³ de gás natural por dia. O combustível será fornecido pela CEG. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)

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internacional

1- AES nega interessa em vender participação na EDC

A elétrica americana AES enviou um comunicado à Comissão Nacional de Valores da Venezuela onde nega que esteja interessada na venda das ações que possui em sua filial venezuelana EDC. O boato da venta surgiu com uma informação divulgada em um jornal venezuelano que assegurava que AES estava em negociações para a venda das ações, informou o jornal local El Universo. "É absolutamente falsa", afirmou Kenneth Woodcock, porta-voz da AES, no comunicado. A EDC registrou perdas de US$ 471 mi durante o primeiro semestre de 2002, segundo Julián Nebreda, vice-presidente de finanças da EDC. (Business News Americas - 23.08.02)

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2- Neuquén estende prazo de licitação de Chihuido para outubro

A Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Ministério de Finanças da província argentina de Neuquén estendeu do dia 22 de agosto para o dia 16 de outubro o prazo para a entrega das ofertas para a construção do projeto hidroelétrico e de fornecimento de água Chihuido II, informou um funcionário da Secretaria. O prazo foi estendido a pedido das companhias interessadas no projeto, disse o funcionário, adicionando que as bases de licitação ainda estão disponíveis. O contrato implica a construção, o financiamento e a operação da planta por 25 anos desde a data da primeira geração. O tempo de construção está estimado em quatro anos. Apenas uma companhia, um grupo formado pelas companhias Industrias Metalúrgicas Pescarmona SAICyF e a Lagarde, compraram as bases de licitação. A geração elétrica instalada seria de pelo menos 228 MW e a média anual seria de cerca de 1.052 GWh. Uma linha de transmissão de 100 km conectará a planta com o sistema interconectado nacional. O embalse de Chihuido será de 70km2 e regará aproximadamente 7.000 hectares, além de servir para o controle de inundações. (Business News Americas - 23.08.02)

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3- Nova lei obscurece venda da Hidrogesa

Mais uma vez incertezas e dúvidas cercam o processo de privatização da geradora hidroelétrica Hidrogesa, propriedade da energética estatal da Nicarágua Enel, devido principalmente à aprovação por parte da Assembléia Nacional na Quinta-feira de uma lei que suspende os direitos de água e, por sua vez, de venda da hidrelétrica. Esta medida poderia significar uma nova suspensão da privatização da Hidrogesa. A ação é incrivelmente incabível, disse Jorge Álvarez, representante local da energética americana El Paso, empresa que era aparentemente a ganhadora do processo. A aprovação desta lei coloca em dúvida toda a estrutura legal para os investidores estrangeiros na Nicaragua, disse Álvarez. Através de sua filial Coastal Power, a El Paso competiu na venta da geradora com a unidade local da também americana Enron e com a empresa hondurenha Luz y Fuerza de San Lorenzo. Com todas as discussões, a Enel adjudicou a Hidrogesa à Coastal e não à Enron já que a garantia da licitação desta não cumpria com as bases, confirmou Álvarez, dado que estava avaliada por uma companhia de seguros e não por um banco. Segundo Álvarez, as bases da licitação estabeleciam claramente que a garantia da licitação devia ser emitida por um banco com qualificação de graus de investimento, seja pela Standard & Poor's, Fitch ou Moody's. (Business News Americas - 23.08.02)

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4- Governador de Vermont propõe Associação regional de transmissão entre Nova Inglaterra e leste do Canadá

O governador do Estado americano de Vermont, Howard Dean, disse nesta Sexta-feira que convidará os governadores da Nova Inglaterra e os líderes provincianos do Canadá para uma reunião a ser realizada na próxima semana em Quebec com o objetivo de discutir a possibilidade da criação de uma associação regional de transmissão compreendendo os seis Estados da Nova Inglaterra além das cinco províncias do leste do Canadá. Em uma entrevista, o governador democrata disse que estava "bastante cauteloso" quanto ao plano que segundo o mesmo, foi ditado pelo Operador do Sistema Independente (ISO) de Nova York, assim como pelo ISO da Nova Inglaterra para a formação da associação. Nenhum dos governadores da Nova Inglaterra assinaram contratos para o plano, ele disse. Dean está prevendo uma grande discussão dentro da Comissão Americana de Regulação de Energia (FERC) sobre a proposta, dizendo " eu não acredito que haverá acordo a menos que haja um número bem maior de proteções ao consumidor dentro do mesmo". Dean adicionou que uma associação regional de transmissão com o leste do Canadá trará significativos benefícios devido à presença de grande quantidade de energia que flui entre as regiões além da complementariedade existente entre as regiões nos períodos de pico de inverno e verão. Dean, que está em seu último ano de mandato como governador, disse que não sabe quanto de apoio a idéia receberá, mas espera que o grupo ao menos concorde em estudar a proposta. A conferência espera tomar uma posição definitiva sobre o assunto em um ano. (Platts - 26.08.02)

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5- Williams aparecerá como uma pequena companhia

A Williams, que quase triplicou de tamanho durante os anos noventa, através de iniciativas em negócios nos setores de telecomunicação e energia, aparecerá como uma pequena companhia focalizada em seus dutos de gás natural e serviços no setor de energia, após a venda de grande parte de seus ativos. Analistas, acionistas e executivos estão contentes com a estratégia de redirecionamento dos objetivos da empresa sobre segmentos lucrativos reduzindo ao mesmo tempo seus custos e elevando o fluxo de caixa. "Não há dúvidas de que a Williams está se encaminhando para a mais dinâmica reestruturação de sua história, estamos caminhando rumo uma menor e mais focalizada companhia" disse o presidente da companhia Steve Malcom. Desde dezembro, quando a companhia começou a cortar custos e livrar-se de algumas de suas propriedades com o objetivo de reforçar suas finanças, a Williams vendeu mais de 15% de seus US$ 12,9 bi em ativos. Mais vendas estão sendo planejadas. Os dutos de gás natural e os serviços da divisão de energia da Williams obtiveram juntos um lucro líquido de US$ 288.5 mi no segundo trimestre do ano, enquanto que o comércio de energia, que obteve cerca da metade dos rendimentos da companhia em 2001, perdeu neste ano US$ 497.5 mi. (New York Times - 26.08.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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