1- Tarifa de energia sobe 14,21% em São Paulo e Mato
Grosso do Sul |
A Aneel autorizou hoje
um reajuste de 14,21% para as tarifas de energia da Elektro Eletricidade
e Serviços, do Estado de São Paulo. O reajuste passa a valer a
partir desta terça-feira. A empresa atende a 1,716 milhão de unidades
consumidoras em 231 municípios de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
Segundo a Aneel, a empresa havia solicitado um reajuste de 20,28%.
Ao calcular o reajuste, a agência levou em conta a variação dos
custos que a empresa teve nos últimos 12 meses, incluíndo os custos
não gerenciáveis, como a energia comprada de geradoras, a Conta
de Consumo de Combustível (CCC), a Reserva Global de Reversão
(RGR), a taxa de fiscalização e os encargos de transmissão. Sobre
os custos não gerenciáveis incide o IGP-M calculado pela FGV.
(Estado de São Paulo - 27.08.2002)
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2- Concordata da Cemar depende do governo |
O pedido de concordata da Cemar ainda não foi deferido pela Justiça
Estadual. A Aneel até ontem ainda não havia se manifestado sobre
o pedido de concordata preventiva, feito no último dia 21, pela
então diretoria da Cemar que está sob controle acionário da empresa
norte-americana Pensylvannia Power Light (PPL). O processo está
sobrestado (aguardando manifestação das partes envolvidas) e tramita
na 5ª Vara Cível do Fórum Desembargador Sarney Costa, que tem
como titular o juiz José Ribamar Vaz. A Aneel já foi notificada
da solicitação, de acordo com o juiz. Ele considera prudente saber
o interesse da agência sobre a continuidade do processo de concordata
antes de examinar o pedido. (O Imparcial - 27.08.2002)
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3- Termina dia 6 prazo para sugestões de reajuste |
No próximo dia 6, termina o prazo para entrega de sugestões sobre
a minuta que definirá a metodologia de cálculo de reajuste de
Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD), a chamada tarifa-fio.
Segundo Tim Freire Amado, técnico da Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel), o reajuste é um reflexo dos custos gerados com
os serviços de distribuição.A proposta é que o reajuste leve em
consideração a variação dos componentes que compõem o TUSD - valores
que formam as tarifas de uso dos sistema de distribuição de energia
-, do mercado de demanda faturada nos 12 meses vigentes e da receita
de distribuição. Pela minuta, as atividades e receitas de distribuição
deverão ser calculadas com base no IGP-M. O técnico da Aneel explica
ainda que o reajuste também será aplicado na data da revisão tarifária
de fornecimento de distribuição, prevista em Resolução nº 594,
da agência reguladora.Após o recebimento das sugestões, a agência
reguladora realizará audiência pública sobre o tema no dia 12
de setembro. A previsão, de acordo com Amado, é que antes do final
deste ano a metodologia de reajuste de tarifa-fio já esteja implantada.
(Jornal do Commercio - 27.08.2002)
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4- Governador de Minas autoriza construção de duas
novas usinas |
A ordem de serviço autorizando a Cemig e a Copasa a construírem
a usina térmica Barreiro e a hidrelétrica Pai Joaquim foi assinada
nesta segunda-feira, dia 26 de agosto, pelo governo de Minas Gerais,
Itamar Franco. Para implantar as duas usinas, Cemig e Copasa constituíram
duas EPCs (Empresas de Propósito Específico); a Central Térmica
de Cogeração e a Central Hidrelétrica Pai Joaquim. A hidrelétrica
Pai Joaquim, com potência instalada de 23 MW, localizada no Triângulo
Mineiro, era uma antiga usina da Cemig que não operava desde 1994.
As obras foram iniciadas em abril deste ano e a previsão de entrada
em operação é dezembro de 2003. A térmica Barreiro também já iniciou
suas obras. Com capacidade de 13 MW de potência e situada nas
instalações da Valourec & Mannesmann, em Belo Horizonte, a usina
vai utilizar gás de alto forno como combustível principal. O alcatrão
vegetal deverá ser a segunda opção, ambas, no entanto, provém
de resíduos do processo industrial da indústria. A previsão de
geração é para julho do próximo ano. (Canal Energia - 27.08.2002)
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1- ONS concluiu implantação de esquemas inteligentes
de segurança |
O ONS concluiu, este mês, a implantação de esquemas inteligentes
de segurança (controladores lógicos programáveis, CLPs) em todas
as áreas do sistema interligado nacional classificadas como críticas.
O objetivo do programa é evitar que interrupções localizadas se
espalhem pela rede, provocando apagões como os de janeiro deste
ano. O próximo passo será aperfeiçoar as zonas de segurança já
equipadas com os CLPs para que o risco de blecautes seja eliminado.
No relatório "Situação atual dos Esquemas de Controle de Segurança"
entregue à Aneel, o ONS revela que investimentos de R$ 12 mi,
com a instalação de 46 CLPs em alguns pontos da malha, estão tornando
o sistema elétrico menos vulnerável. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)
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2- Consumo de energia no SE/CO chega a 21.361 MW no
final de semana |
Números do ONS indicam que o consumo de energia na região Sudeste/Centro-Oeste
no último dia 25 de agosto chegou a 21.361 MW. Já no subsistema
Nordeste, a demanda de energia verificada foi de 5.037 MW. Nas
regiões Sul e Norte, os números do operador do sistema revelam
que o consumo no último domingo do mês de agosto chegou a 5.591
MW e 2.422 MW, respectivamente. (Canal Energia - 26.08.2002)
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3- Reservatórios do Nordeste atingem 43,42% no final
de agosto |
Os níveis dos reservatórios na região Nordeste atingem 43,42%.
Em relação à curva de aversão ao risco 2002/2003, o volume está
27,79% acima do previsto. Na usina de Sobradinho, o índice é de
32,88%. (Canal Energia - 26.08.2002)
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4- Capacidade de armazenamento na região Norte atinge
45,96% |
Números do ONS mostram que a capacidade de armazenamento na região
Norte atinge 45,96%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de
61,52%. (Canal Energia - 26.08.2002)
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5- Região Sudeste/Centro-Oeste tem volume armazenado
em 57,24% |
O volume armazenado está em 57,24% na região Sudeste/Centro-Oeste,
ficando 20,88% acima da curva de aversão ao risco 2002/2003. Nas
usinas de Furnas e Itumbiara, o índice é de 70,65% e 62,11%, respectivamente.
(Canal Energia - 26.08.2002)
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6- Capacidade de armazenamento na região Sul está em
60,79% |
A capacidade de armazenamento na região Sul está em 60,79%. Na
hidrelétrica de G.B. Munhoz, o índice é de 49,17%. (Canal Energia
- 26.08.2002)
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7- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- EDF poderá vender a Light |
O grupo EDF poderá se desfazer de ativos na Europa, China e Brasil.
A informação foi divulgada ontem pelo jornal francês La Tribune.
Segundo o jornal, a EDF obteria cerca de 400 mi (US$ 388 mi)
com a venda de seus ativos chineses (60% na central elétrica Laibin
B e 20% na Shandong Zonghua Power Companh). A reestruturação teria
por objetivo facilitar a venda, pelo governo francês (controlador
da empresa) de uma fatia minoritária na EDF, equivalente a US$
50 bi, nos próximos dois anos - o que poderá se constituir na
maior oferta pública inicial já realizada na Europa. A Light,
por meio da assessoria de imprensa, não confirmou a informação.
A Aneel também não recebeu da EDF qualquer comunicado de intenção
de venda. Segundo o contrato de concessão firmado entre o governo
brasileiro e a companhia francesa, a agência reguladora deve dar
o aval sobre o repasse do controle acionário da distribuidora.
(Gazeta Mercantil - 27.08.2002)
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2- Chesf negocia formas de reduzir impacto do dólar
sobre a dívida |
A Chesf. negocia com a controladora Eletrobrás a possibilidade
de proteger sua dívida em dólar, que soma atualmente US$ 301,9
mi, com créditos em dólar que a holding têm a receber. A empresa
também encaminhou à Advocacia Geral da União (AGU) solicitação
para avaliar a possibilidade de negociar contratos de venda de
energia indexados ao dólar para grandes clientes exportadores.
"Esperamos uma reversão no quadro cambial até o fim deste ano.
Mas também estamos avaliando outras possibilidades de evitarmos
que a dívida cresça ainda mais", diz o presidente da Chesf, Mozart
Siqueira. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)
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3- Perdas por queda de consumo nas distribuidoras pode
superar R$ 4 bi em 2002 |
A queda de faturamento das distribuidoras em 2002 com a retração
no consumo pós-racionamento pode ultrapassar R$ 4 bi. A informação
é da Abradee, que baseia a estimativa numa retração média de 13%
na demanda das 44 distribuidoras associadas, cujo faturamento
total em 2001 chegou a R$ 33 bi. "É uma queda considerável", admite
o diretor executivo da associação, Luiz Carlos Guimarães, que
classifica a situação de caixa das empresas como dramática. O
quadro econômico-financeiro das concessionárias só não chegou
ao limite devido ao empréstimo emergencial do BNDES, que começou
a ser aprovado pela estatal na semana passada. De acordo com Guimarães,
cerca de cinco empresas da primeira leva com a documentação aprovada
recebeu o montante nesta segunda-feira, dia 26 de agosto, entre
elas as paulistas CPFL e Piratininga. A única que já teve acesso
ao dinheiro foi a Eletropaulo, com situação de caixa delicadíssima
devido à vencimentos de curto prazo. (Canal Energia - 26.08.2002)
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4- Schahin/Alusa é líder em transmissão |
Os grupos Schahin e Alusa, ambos de médio porte, controle nacional
e origem no setor da construção, tornaram-se, juntos, o maior
investidor brasileiro em linhas de transmissão no País e o segundo
do ranking, se considerados também os grupos externos. Em extensão
das obras, só perdem para a Enelpower, da Itália. No último leilão
de concessões para construção e operação de linhas de transmissão,
realizado pela Aneel, em 15 de agosto, o consórcio Schahin/Alusa
arrematou dois trechos: Tucuruí-Açailândia (PA/MA), ou interligação
Norte/Nordeste, e Vila do Conde-Santa Maria (PA). Se somados às
obras das quais já detém a concessão, atingem uma extensão de
2.140 km e investimentos totais próximos a R$ 1,4 bi - dos quais
cerca de 70% serão financiados pelo BNDES. (Gazeta Mercantil -
27.08.2002)
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5- Eletropaulo vai renovar maior parte de dívida |
A Eletropaulo escapou mais uma vez do calote. A empresa de energia
pagou ontem 15% dos US$ 225 mi de uma dívida vencida com um grupo
de bancos. Os 85% restantes do vencimento - aproximadamente US$
191 mi- devem ser renovados por um prazo de dois anos. O grupo
de bancos credores, liderado pelo JP Morgan, aceitou alongar primeiramente
em duas semanas o prazo de vencimento da dívida. No período, a
empresa espera concluir as negociações sobre a rolagem. A Eletropaulo
também negocia com credores o adiamento, por dois anos, das dívidas
que vencerão em outubro deste ano -no valor de US$ 56 milhões-
e em abril do próximo ano -outros US$ 53 mi. Além disso, há uma
dívida de US$ 30 mi vencendo no próximo dia 5 de setembro. (Folha
de São Paulo - 27.08.2002)
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6- Brasil pagará indenização de US$ 232,4 mi à EDP
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O governo brasileiro pagará às quatro unidades da EDP no País
um total de 238 mi de euros (US$ 232,4 mi) em indenizações por
perdas registradas devido ao racionamento de energia em 2001,
segundo informações do jornal Diário Econômico. Durante os nove
meses do racionamento de energia, a maior parte das empresas do
setor foram forçadas a reduzir as vendas em aproximadamente 30%,
disse o jornal. No Brasil, a EDP participa do capital das distribuidoras
de energia Bandeirante, Escelsa, Enersul, Lajeado, detendo também
participação minoritária na geradora e distribuidora de energia
Cerj. (Estado de São Paulo - 27.08.2002)
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7- Cenário está mais favorável para PCHS e projetos
de co-geração |
O cenário é bem favorável para o desenvolvimento das usinas de
pequeno porte (PCHs), bem como os projetos de co-geração. É o
que acredita o presidente da Associação Brasileira de Consultores
de Engenharia (ABCE), Ângelo Viana, segundo o site Canal Energia.
O presidente da ABCE foi convidado pelo Instituto Nacional de
Eficiência Energética (Inee) para analisar a real contribuição
do Programa de Apoio à Infra-estrutura Econômica (Proinfra) no
desenvolvimento dos empreendimentos do setor elétrico, no Seminário
Internacional Cana & Energia, co-geração e Álcool Automotivo que
será realizado nos dias amanhã e na quarta-feira em Ribeirão Preto
(SP). O Proinfra tem como objetivo incentivar empreendimentos
que visem à geração e ou distribuição de energia alternativa e
processos de conservação de energia elétrica, além de apoiar empreendimentos
não-governamentais, a fim de implantar, ampliar, recuperar e melhorar
a infra-estrutura econômica. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)
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8- Clientes residenciais da RGE terão seguro pessoal
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A Rio Grande Energia (RGE) está lançando o programa "Vida Tranqüila
RGE", um seguro pessoal para os clientes residenciais que estará
disponível para os mais de 750 mil clientes residenciais nos 254
municípios atendidos pela distribuidora, até o mês de outubro.
A apólice inclui seguro residencial, proteção financeira, assistência
domiciliar 24 horas e cobertura de supermercado. (Jornal do Commercio
- 27.08.2002)
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9- Celg terá novo sistema de atendimento e arrecadação
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A Celg e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações
(CPQD) assinaram convênio de cooperação tecnológica para implementar
um novo sistema de atendimento, faturamento e arrecadação. Segundo
José Carlos Zoccoli, gerente da superintendência da Comercialização
da empresa, o projeto deverá ser concluído em dezembro de 2003.
O convênio objetiva a reestruturação das atividades, tendo como
foco as necessidades do cliente. A preocupação, segundo ele, é
garantir a agilidade do atendimento. (Canal Energia - 27.08.2002)
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10- Cemig promove audiência pública para discutir programa
de P&D de 2003 |
A partir desta segunda-feira, dia 26 de agosto, a Cemig realizará
audiência pública para discutir o programa de pesquisa e desenvolvimento
tecnológica relativo ao ano de 2003. O processo, via intercâmbio
documental, vai até o dia 25 de setembro. A relação dos projetos
do programa está à disposição no site da companhia. A lista inclui
projetos como "gerenciamento da qualidade da energia elétrica",
"projeto e desenvolvimento restaurador dinâmico de tensão" e "pesquisa
e desenvolvimento de monitoramento contínuo de eficiencia de usinas
hidráulicas". As contribuições podem ser enviadas pela internet
(e-mail: gestec@cemig.com.br) até o dia 25 de setembro. (Canal
Energia - 27.08.2002)
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1- Aneel baixa regras para compra de sobras |
A Aneel regulamentou o tratamento da compra das sobras dos contratos
iniciais e do rateio da energia livre no MAE.A Resolução nº 447/02
da agência, publicada ontem, no Diário Oficial da União, atende
à especificação do artigo 2º da Lei nº 10.438/02, e especifica
os pontos acertados entre os agentes no acordo geral do setor
elétrico.O dispositivo finaliza uma das principais discussões
suscitadas com a crise energética em 2001, relacionada ao equacionamento
das perdas técnicas das empresas de geração e distribuição de
energia, envolvendo o Anexo V dos contratos iniciais.Com relação
as sobras dos contratos iniciais, ficou definido que não haverá
a fixação de excedentes contratuais no período de racionamento,
entre 4 de junho de 2001 e 28 de fevereiro de 2002. Para os agentes
compradores que estiveram sob racionamento, a recompra líquida
será efetuada ao preço de R$ 73,39 por MWh, desde o final do racionamento
até 31 de dezembro deste ano - para a Região Sul, fora do programa,
a recompra se dará entre 1º de setembro e 31 de dezembro de 2002.
A aplicação do Anexo V ficará restrita ao período anterior à crise,
no caso das regiões afetadas, entre 1º de abril e a data anterior
à vigência do racionamento. Nas outras áreas, a aplicação é estendida
até 31 de agosto deste ano.Neste caso, os compradores pagarão
60% do preço MAE, nos submercados dos vendedores, pelas sobras
dos contratos. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)
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2- Chesf questiona metodologia de cálculos da compra
e venda de energia no MAE em 2001 |
A Chesf questionou a metodologia adotada para os cálculos da compra
e venda de energia referentes a 2001 no MAE. A metodologia foi
utilizada no balanço financeiro da companhia em 2001 e influenciou
no prejuízo de R$ 103,6 mi. Uma resolução da Aneel modificou a
fórmula do cálculo o que, segundo técnicos da Chesf, levaria o
crédito da estatal a ser maior do que o estimado pela própria
companhia. Com isso, o resultado do balanço de 2001 passaria a
ser positivo. A mesma sistemática foi adotada para balanço do
primeiro semestre de 2002. "Pela nova metodologia temos um crédito
de cerca de R$ 200 mi a receber, o que deve reverter o quadro
negativo juntamente com a estabilização cambial", avalia Siqueira.
(Gazeta Mercantil - 27.08.2002)
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3- Valores sobem quase 20% até o dia 30 |
Os valores do MWh de energia fixado pelo MAE para a quinta semana
de agosto aumentaram em todas as regiões do País. O maior aumento
foi verificado no submercado Sul: quase 20% em comparação com
a semana anterior.De 24 a 30 de agosto, os preços do MAE para
a carga pesada nesta região ficam em R$ 12,11, o que significa
um aumento de 19,78%. (Jornal do Commercio - 27.08.2002)
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1- Superávit de agosto é recorde e acumulado passa
de US$ 5 bi |
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 430
mi na quarta semana de agosto, resultado de exportações de US$
1,436 bi e importações de US$ 1,006 bi. Com isso, faltando apenas
uma semana para terminar o mês, a balança acumula saldo de US$
1,261 bi em agosto, o maior valor mensal verificado no ano, acima
do superávit de US$ 1,197 bi apurado em julho, mês em que a balança
comercial foi positivamente afetada pelo fim da greve dos fiscais
da Receita Federal. De acordo com dados divulgados ontem pelo
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
de janeiro até a quarta semana de agosto, a balança registrou
superávit de US$ 5,064 bilhões. Segundo o ministro da pasta, Sérgio
Amaral, o saldo observado no acumulado do ano, reforça a perspectiva
de um superávit de US$ 7 bi em 2002, contribuindo para que o déficit
em conta corrente chegue a 3% do PIB neste ano. (Gazeta Mercantil
- 27.08.2002)
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2- Reunião foi um "sinal forte" de apoio ao Brasil
, diz Fraga |
Na reunião com representantes de 16 bancos internacionais, o presidente
do Banco Central, Armínio Fraga, e o ministro da Fazenda, Pedro
Malan, ouviram o compromisso de manutenção das atuais linhas de
crédito comercial no Brasil, um passo que pode amenizar os temores
do mercado antes das eleições de outubro. O encontro, realizado
na sede do Federal Reserve de Nova York, também acertou a continuidade
dos negócios dos grandes credores no País. "Esse é o sinal mais
forte possível que os bancos poderiam mandar", disse Fraga a jornalistas
fora do prédio logo depois da reunião. Ele acrescentou ter recebido
indicações de alguns bancos de que poderiam aumentar seu nível
de apoio para o Brasil. (Gazeta Mercantil - 27.08.2002)
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3- Dólar comercial abre com queda de 1,03%, a R$ 3,0630 |
O dólar comercial abriu as operações com baixa de 1,03% perante
o fechamento de ontem, cotado a R$ 3,0530 na compra e a R$ 3,0630
na venda. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados
na BM & F tinham queda de 1,16%, projetando a moeda a R$ 3,042.
O mercado cambial terminou a segunda-feira animado, mas com cautela.
O dólar comercial fechou com desvalorização de 0,48% frente ao
fechamento de sexta-feira. Os últimos negócios apontaram R$ 3,0900
na compra e R$ 3,0950 na venda. (Valor Online - 27.08.2002)
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1- Geradores térmicos querem subsídio ao gás reajustado
de acordo com preço do combustível |
Representantes de empreendimentos termelétricos ainda estão digerindo
o texto da minuta da Medida Provisória que regulamenta o subsídio
ao gás natural. No geral, o teor do documento formatado pelo governo
foi bem aceito pela maior parte dos executivos do setor, mais
pela iniciativa de regulamentar o que já é objeto de discussão
há meses do que pelas especificações em si no formato da MP. O
principal ponto positivo destacado por um dos representantes é
o fato de que a utilização do subsídio será garantido exclusivamente
à geração termelétrica. Com isso, o temor de que o auxílio fosse
estendido a outros fins - o que certamente colocaria em segundo
plano a destinação para a produção de energia - que não a eletricidade
está definitivamente descartado. (Canal Energia - 27.08.2002)
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2- UTE Norte Fluminense mantém cronograma |
Mesmo com o cronograma apertado, a UTE Norte Fluminense está conseguindo
cumprir o programa de implantação da termelétrica Norte Fluminense,
no Estado do Rio de Janeiro. Na semana passada, a empresa iniciou
a fase de montagem eletromecânica da usina, que prevê a instalação
de equipamentos, turbinas e geradores.A previsão é que, no início
do ano que vem, a térmica inicie a fase de testes de operação.
Esta etapa seguirá até o final de abril, quando será iniciado
a operação comercial da termelétrica. A usina contará com investimentos
de US$ 540 mi. Até o momento, diz o presidente, já foram investidos
US$ 280 mi. Parte deste montante é proveniente de recursos próprios
dos acionistas - formado pela Petrobras e pelo grupo EDF - e uma
outra parte é decorrente de empréstimo ponte do Banco Nacional
de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 215
mi. Segundo Rocha, a empresa também se prepara para a busca de
financiamento no longo prazo, que será estruturado pela empresa
de consultoria City Bank. O financiamento será utilizado para
a implantação de mais três unidades geradoras até fevereiro de
2004. Outra etapa já concluída pela UTE Norte Fluminense é o contrato
de venda de energia produzida pela usina.A empresa fechou contrato
com a distribuidora carioca Light, empresa controlada pelo grupo
EDF, no ano passado. A termelétrica terá capacidade instalada
total de 780 MW, o que vai exigir 3,4 mi de m³ de gás natural
por dia. O combustível será fornecido pela CEG. (Jornal do Commercio
- 27.08.2002)
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1- AES nega interessa em vender participação na EDC
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A elétrica americana AES enviou um comunicado à Comissão Nacional
de Valores da Venezuela onde nega que esteja interessada na venda
das ações que possui em sua filial venezuelana EDC. O boato da
venta surgiu com uma informação divulgada em um jornal venezuelano
que assegurava que AES estava em negociações para a venda das
ações, informou o jornal local El Universo. "É absolutamente falsa",
afirmou Kenneth Woodcock, porta-voz da AES, no comunicado. A EDC
registrou perdas de US$ 471 mi durante o primeiro semestre de
2002, segundo Julián Nebreda, vice-presidente de finanças da EDC.
(Business News Americas - 23.08.02)
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2- Neuquén estende prazo de licitação de Chihuido para
outubro |
A Secretaria de Obras e Serviços Públicos do Ministério de Finanças
da província argentina de Neuquén estendeu do dia 22 de agosto
para o dia 16 de outubro o prazo para a entrega das ofertas para
a construção do projeto hidroelétrico e de fornecimento de água
Chihuido II, informou um funcionário da Secretaria. O prazo foi
estendido a pedido das companhias interessadas no projeto, disse
o funcionário, adicionando que as bases de licitação ainda estão
disponíveis. O contrato implica a construção, o financiamento
e a operação da planta por 25 anos desde a data da primeira geração.
O tempo de construção está estimado em quatro anos. Apenas uma
companhia, um grupo formado pelas companhias Industrias Metalúrgicas
Pescarmona SAICyF e a Lagarde, compraram as bases de licitação.
A geração elétrica instalada seria de pelo menos 228 MW e a média
anual seria de cerca de 1.052 GWh. Uma linha de transmissão de
100 km conectará a planta com o sistema interconectado nacional.
O embalse de Chihuido será de 70km2 e regará aproximadamente 7.000
hectares, além de servir para o controle de inundações. (Business
News Americas - 23.08.02)
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3- Nova lei obscurece venda da Hidrogesa |
Mais uma vez incertezas
e dúvidas cercam o processo de privatização da geradora hidroelétrica
Hidrogesa, propriedade da energética estatal da Nicarágua Enel,
devido principalmente à aprovação por parte da Assembléia Nacional
na Quinta-feira de uma lei que suspende os direitos de água e,
por sua vez, de venda da hidrelétrica. Esta medida poderia significar
uma nova suspensão da privatização da Hidrogesa. A ação é incrivelmente
incabível, disse Jorge Álvarez, representante local da energética
americana El Paso, empresa que era aparentemente a ganhadora do
processo. A aprovação desta lei coloca em dúvida toda a estrutura
legal para os investidores estrangeiros na Nicaragua, disse Álvarez.
Através de sua filial Coastal Power, a El Paso competiu na venta
da geradora com a unidade local da também americana Enron e com
a empresa hondurenha Luz y Fuerza de San Lorenzo. Com todas as
discussões, a Enel adjudicou a Hidrogesa à Coastal e não à Enron
já que a garantia da licitação desta não cumpria com as bases,
confirmou Álvarez, dado que estava avaliada por uma companhia
de seguros e não por um banco. Segundo Álvarez, as bases da licitação
estabeleciam claramente que a garantia da licitação devia ser
emitida por um banco com qualificação de graus de investimento,
seja pela Standard & Poor's, Fitch ou Moody's. (Business News
Americas - 23.08.02)
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4- Governador de Vermont propõe Associação regional
de transmissão entre Nova Inglaterra e leste do Canadá |
O governador do Estado americano de Vermont, Howard Dean, disse
nesta Sexta-feira que convidará os governadores da Nova Inglaterra
e os líderes provincianos do Canadá para uma reunião a ser realizada
na próxima semana em Quebec com o objetivo de discutir a possibilidade
da criação de uma associação regional de transmissão compreendendo
os seis Estados da Nova Inglaterra além das cinco províncias do
leste do Canadá. Em uma entrevista, o governador democrata disse
que estava "bastante cauteloso" quanto ao plano que segundo o
mesmo, foi ditado pelo Operador do Sistema Independente (ISO)
de Nova York, assim como pelo ISO da Nova Inglaterra para a formação
da associação. Nenhum dos governadores da Nova Inglaterra assinaram
contratos para o plano, ele disse. Dean está prevendo uma grande
discussão dentro da Comissão Americana de Regulação de Energia
(FERC) sobre a proposta, dizendo " eu não acredito que haverá
acordo a menos que haja um número bem maior de proteções ao consumidor
dentro do mesmo". Dean adicionou que uma associação regional de
transmissão com o leste do Canadá trará significativos benefícios
devido à presença de grande quantidade de energia que flui entre
as regiões além da complementariedade existente entre as regiões
nos períodos de pico de inverno e verão. Dean, que está em seu
último ano de mandato como governador, disse que não sabe quanto
de apoio a idéia receberá, mas espera que o grupo ao menos concorde
em estudar a proposta. A conferência espera tomar uma posição
definitiva sobre o assunto em um ano. (Platts - 26.08.02)
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5- Williams aparecerá como uma pequena companhia |
A Williams, que quase triplicou de tamanho durante os anos noventa,
através de iniciativas em negócios nos setores de telecomunicação
e energia, aparecerá como uma pequena companhia focalizada em
seus dutos de gás natural e serviços no setor de energia, após
a venda de grande parte de seus ativos. Analistas, acionistas
e executivos estão contentes com a estratégia de redirecionamento
dos objetivos da empresa sobre segmentos lucrativos reduzindo
ao mesmo tempo seus custos e elevando o fluxo de caixa. "Não há
dúvidas de que a Williams está se encaminhando para a mais dinâmica
reestruturação de sua história, estamos caminhando rumo uma menor
e mais focalizada companhia" disse o presidente da companhia Steve
Malcom. Desde dezembro, quando a companhia começou a cortar custos
e livrar-se de algumas de suas propriedades com o objetivo de
reforçar suas finanças, a Williams vendeu mais de 15% de seus
US$ 12,9 bi em ativos. Mais vendas estão sendo planejadas. Os
dutos de gás natural e os serviços da divisão de energia da Williams
obtiveram juntos um lucro líquido de US$ 288.5 mi no segundo trimestre
do ano, enquanto que o comércio de energia, que obteve cerca da
metade dos rendimentos da companhia em 2001, perdeu neste ano
US$ 497.5 mi. (New York Times - 26.08.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
Andréia Castro
Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
As
notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os
pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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