1- BNDES libera novos empréstimos para compensar racionamento |
Uma parcela de R$ 1
bi do financiamento do BNDES de R$ 4,9 bi para recomposição de
perdas das distribuidoras de energia durante o racionamento deverá
ser aprovada hoje, quando a diretoria do banco se reúne, adiantou
ao Valor Octávio Castello Branco, diretor da área de infra-estrutura
do órgão. As distribuidoras com crédito já analisado são a Cataguazes
Leopoldina, a Companhia Energética da Borborema (Celb), Escelsa
(ES), Companhia Energética de Nova Friburgo (Cenf), Light, Enersul,
Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) e a Companhia
Energética de Pernambuco (Celpe). Da fatia a ser liberada, serão
descontados adiantamentos dados a cada uma dessas companhias em
fevereiro, quando o banco antecipou R$ 1,278 bi dos R$ 4,9 bi
referentes às perdas de 42 distribuidoras com o racionamento.
(Valor - 26.08.2002)
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2- Segunda parcela de financiamentos deve sair até
outubro |
Segundo o BNDES, a terceira parcela do financiamento às distribuidoras,
de R$ 572 mi, só será desembolsada quando o Mercado Atacadista
de Energia (MAE) concluir a contabilização das faturas de compra
de energia desde setembro de 2000. A previsão é de que isso ocorra
até outubro, quando será aprovado o financiamento para as geradoras.
(Valor - 26.08.2002)
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3- Castello Branco deixa o BNDES |
O executivo Castello Branco, que comandou o comitê de revitalização
do setor elétrico da Câmara de Gestão da Crise de Energia (GCE),
substituindo Francisco Gros, ex-presidente do BNDES, se despediu
do cargo na sexta-feira considerando sua missão cumprida. "Vou
voltar para a minha família." Até sua exoneração ser publicada
no Diário Oficial da União (DOU), a pedidos, ele estará de licença.
Depois vai cumprir quarentena de quatro meses antes de voltar
para a iniciativa privada, de onde "jura" não ter recebido nenhum
convite. Ele será substituído pela superintendente Mariza Giannini,
que ficará responsável pelas áreas jurídica, de energia e telecomunicações
e logística. Castello Branco assumiu a diretoria de infra-estrutura
do banco em abril de 2001 vindo do J P Morgan & Chase e participou
de todas as discussões da GCE sobre o racionamento de energia
e os debates que levaram à assinatura do Acordo Geral do setor
elétrico. (Valor - 26.08.2002)
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1- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Investidores adiam projetos por falta de recursos
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Boa parte dos projetos na área de geração de energia está sendo
adiada ou engavetada pelos investidores por falta de recursos,
pendências regulatórias ou problemas judiciais. Pelo menos 22%
do volume energético, ou 1.965 MW, previsto pelo governo, não
deverá entrar em operação este ano, segundo levantamento feito
pela Abdib. Se a expectativa se concretizar, o setor vai perder,
apenas em 2002, cerca de US$ 1,5 bi, o que põe em dúvida a capacidade
de fornecimento de energia nos próximos anos. Até 2004, a previsão
é de US$ 4 bi, ou 5.846 MW, a menos no setor. De acordo com o
presidente da entidade, José Augusto Marques, o cenário é preocupante,
pois pela primeira vez os números indicam queda nos investimentos.
(Jornal O Cruzeiro do Sul - 26.08.2002)
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2- Coelce não consegue manter ritmo dos investimentos
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A Coelce, controlada pelo grupo espanhol Endesa, não terá condições
de cumprir o plano de investimentos de R$ 600 milhões previsto
para o período 2001/2003. O comunicado oficial já foi enviado
à Aneel. Conforme o diretor-comercial da Coelce, Josep Pujols
Ramon, os projetos só serão concluídos em 2006. "Os investimentos
imprescindíveis serão mantidos, porém aqueles menos prioritários
serão postergados. A Aneel foi informada a respeito e compreende
nossas razões", afirmou. Ramon também diz que a companhia precisa
de capital de curto prazo para compensar as perdas de receitas
e a elevação do nível de inadimplência verificadas a partir do
racionamento, além do aumento do endividamento. (Gazeta Mercantil
- 26.08.2002)
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3- Coelce decide renegociar dívidas |
A inadimplência entre os clientes da Coelce alcançou o maior índice
desde 1998, quando a empresa foi privatizada, e hoje ultrapassa
os 55,5%. São quase 1,1 milhão de usuários com mais de uma conta
em atraso, de um universo que se aproxima de dois milhões de consumidores.
Para tentar diminuir esse número, a empresa colocou em prática
essa semana o ''Acerte a conta'', um programa com descontos para
a quitação de débitos. A pretensão é conseguir recuperar pelo
menos R$ 10 mi, de um total de R$ 150 mi em débitos, o equivalente
a dois meses do faturamento da companhia. (O Povo - 23.08.2002)
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1- Perspectivas dos leiloes de energia velha fica menos
favorável |
Com a previsão de baixo consumo, as perspectivas dos leilões da
energia velha que será liberada com o cancelamento de 25% dos
contratos iniciais ficam menos favoráveis. A Aneel anunciou que
poderá fixar um piso para a oferta pública. Analistas acreditam
que o preço do MWh nos próximos leilões deverá continuar os mesmos
dos contratos iniciais, em torno de R$ 50. Na semana passada,
dos três leilões de energia previstos, apenas um registrou alguma
negociação. A Tractebel, que realizou o leilão na última segunda-feira,
vendeu apenas 32% dos 16.655 MWh ofertados. A Cemig ofertou 300
MW médios, na terça-feira, e não fechou nenhum contrato. Já a
Copel cancelou o leilão que realizaria no mesmo dia da geradora
mineira. O presidente da Brascan Energética, Antônio Carlos Novaes,
afirma que o principal motivo para o fracasso dos leilões é o
sistema de cálculo de tarifas do MAE, que desestimula as distribuidoras
a contratar energia no momento. Embora a Brascan Energy Trader,
comercializadora da companhia de energia, tenha se habilitado
para o leilão das estatais, Novaes afirma que, mantida a situação
do MAE, as geradoras federais não conseguirão vender nem o mínimo
que terão de ofertar, de 2.126 MW médios, oferecidos em contratos
de dois, quatro e seis anos de duração. O plano de revitalização
do setor elétrico prevê que as estatais tenham de ofertar em leilões
públicos, pelo menos, metade da energia liberada com o cancelamento
dos contratos iniciais. Os contratos iniciais das geradoras do
sistema Eletrobrás (Furnas, Chesf e Eletronorte) somam 17.214
MW médios, dos quais 4.252 MW médios serão liberados a partir
de janeiro de 2003. (Jornal do Commercio - 26.08.2002)
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2- Unificação de mercados pode servir de atrativo |
Na avaliação do analista do Banco BBA para o setor elétrico, Marcos
Severine, a unificação dos submercados de energia do Sul, Sudeste
e Centro-Oeste, anunciada quarta-feira, pela Aneel, é um fator
que deverá aumentar a atratividade dos leilões. Severine avalia
que a nova medida reduziria a exposição dos compradores às oscilações
do preços de cada mercado, que atingiu grandes diferenças entre
Sul e Sudeste, durante o racionamento.Severine acredita que o
fracasso dos leilões anteriores deveu-se ao fato de os agentes
do mercado estarem aguardando leilões das estatais para ver como
ficarão os preços. Na avaliação do analista, após a realização
das ofertas, as outras geradoras deverão voltar a fazer leilões
com maior demanda do que os três anteriores. Severine lembra que
os contratos mais procurados deverão ser os de mais longo prazo,
que são os de seis anos de duração. Segundo ele, como ainda há
perspectiva de desequilíbrio entre oferta e demanda a partir de
2005, as distribuidoras e consumidores livres deverão querer garantir
energia para longo prazo. A definição do novo Valor Normativo
(VN) - preço máximo da energia que poderia ser repassado pelas
distribuidoras para o consumidor - pela Aneel, que deverá ocorrer
até a data do leilão, também é vista por Severine como uma das
medidas que deverá contribuir para o sucesso dos leilões. Atualmente,
o VN está em R$ 87. (Jornal do Commercio - 26.08.2002)
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3- Tradener vai ofertar 4.406 MW médios anuais |
A Tradener, comercializadora da Copel Geração, vai ofertar o total
de 4.406 MW médios anuais, distribuídos em contratos de até seis
anos. Segundo informações divulgadas pela geradora, o montante
mínimo estabelecido pela Copel Geração para contratos a partir
de 2003 é de 130 MW médios anuais, e o máximo é de 150 MW médios.
A partir de 2004, o montante mínimo sobe para 300 MW médios anuais
e o máximo para 320 MW médios ao ano. A partir de 2007, os montantes
ofertados não terão a ordem crescente dos disponbilizados nos
contratos anteriores. (Gazeta Mercantil - 26.08.2002)
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4- Valor do MWh para carga pesada sobe 19,78% no submercado
Sul |
O valor do MWh de energia fixado pelo MAE para a quinta semana
de agosto aumentou em todas as regiões do país. O maior aumento
foi verificado no submercado Sul, que registrou variações de quase
20% em comparação com a semana anterior. Para o período de 24
a 30 de agosto, os preços do MAE para a carga pesada nesta região
fica em R$ 12,11, o que significa um aumento de 19,78%. Nas cargas
média e leve, o preço da energia para esta semana está em R$ 12,00
e R$ 11,79, respectivamente. Nos submercados Sudeste/Centro-Oeste
e Norte, a maior alta, de 18,6%, verificada foi na carga pesada
que, nesta semana, fica em R$ 12,11. Nas cargas média e leve,
o valor do MWh está em R$ 11,80 e R$ 11,79. Na região Nordeste,
os preços do MAE para todas as cargas subiu 13,38% em comparação
com a semana anterior. Para a quinta semana de agosto, o valor
do MWh está em R$ 14,07. (Canal Energia - 26.08.2002)
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5- Preço afasta distribuidoras nordestinas do leilão
de energia |
As distribuidoras do setor elétrico do Nordeste podem acabar saindo
do primeiro leilão das geradoras federais, marcado para o dia
12 de setembro, sem adquirir um megawatt sequer ou comprando volumes
irrisórios. A posição predominante entre as empresas de distribuição
nordestinas é de conservadorismo ou de extrema cautela em relação
a este primeiro pregão da chamada "energia velha" das federais.
Uma das principais questões em jogo é o fator preço, pois os valores
praticados semana passada nos leilões da Tractbel e Cemig (MG)
assustam as concessionárias nordestinas de distribuição. (Gazeta
Mercantil - 26.08.2002)
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1- Balanços confirmam intensidade da crise |
Os balanços do segundo trimestre do ano, de um amplo conjunto
de 188 companhias de capital aberto confirmam a intensidade da
crise que se abateu sobre a economia real nesse período. Pela
primeira vez desde dezembro de 1998, por exemplo, a receita com
vendas das empresas caiu - no caso, 0,5%. Em contrapartida, os
custos cresceram, em termos reais, 1,1%, em comparação ao mesmo
período de 2001. A combinação de vendas menores e custos mais
altos (ajustados pelo IGP-DI) resultou num desabamento do lucro
operacional. "A redução do lucro é um resultado mais alarmante,
porque revela que os custos subiram acima do Índice Geral de Preços
(IGP)", diz Fernando Exel, presidente da Economática, que consolidou,
a pedido deste jornal, os balanços trimestrais dos setores químico,
eletrônico, de energia, siderúrgico, papel e celulose, alimentos
e comércio. Em paralelo, as despesas financeiras dispararam. A
alta foi de 113,2% no período e a grande responsável foi a valorização
de 22% do dólar no segundo trimestre do ano. (Gazeta Mercantil
- 26.08.2002)
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2- Investimento caiu 6,4% no semestre |
O investimento agregado da economia brasileira - a Formação Bruta
de Capital Fixo -, no segundo trimestre do ano, caiu 4,4%, em
relação ao mesmo período de 2001, conforme estimativa dos economistas
do Ipea que será divulgada no próximo boletim de conjuntura. Segundo
o coordenador do grupo responsável pela publicação do Ipea, Paulo
Levy, a queda do investimento agregado no semestre foi de 6,4%.
"Isso sinaliza um desaquecimento", disse Levy. "Demorou para que
a crise atingisse a economia, mas os dados recentes mostram que
isso já ocorreu." Com base nesses dados, Levy reviu para baixo
a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2002,
de 2% para 1,7%. (Gazeta Mercantil - 26.08.2002)
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3- Emprego com registro em carteira cresce 3,5% |
Pelo sétimo mês consecutivo, o número de emprego formal subiu
no País. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados
(Caged) divulgado na sexta-feira pelo Ministério do Trabalho e
Emprego, foram criadas em julho 61.227 ocupações com carteira
de trabalho assinada, um aumento de 0,28% em relação a junho.
De janeiro a julho, foram abertos 741.977 novos postos de trabalho,
um crescimento de 3,5% em relação a igual período de 2001. Nos
últimos 12 meses, o balanço acumulado é de 687.681 novos empregos,
uma alta de 3,23%. (Gazeta Mercantil - 26.08.2002)
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4- Dólar comercial abre praticamente estável, a R$
3,1090 |
O dólar comercial abriu as operações praticamente estável, com
ligeira queda de 0,03% perante o fechamento de sexta-feira, cotado
a R$ 3,0990 na compra e a R$ 3,1090 na venda. No mercado futuro,
os contratos de setembro negociados na BM & F tinham recuo de
0,19%, projetando a moeda a R$ 3,095. Na sexta, as novas linhas
de financiamento para o comércio exterior foram bem recebidas
pelo mercado cambial. A moeda norte-americana apresentou queda
de 1,11%, a R$ 3,1050 na compra e a R$ 3,1100 na venda. (Valor
Online - 26.08.2002)
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1- Ibama analisa gasoduto |
A Petrobras quer começar a construção do duto para o transporte
de gás natural de Urucu, no Amazonas, para Porto Velho, em Rondônia,
dentro de 60 dias - "ou um pouco mais" - período em que espera
cumprir as recomendações do Ibama para o obter o licenciamento
ambiental definitivo. O anúncio foi feito pelo presidente da companhia,
Francisco Gros, durante visita, na última sexta-feira, aos poços
de petróleo e gás natural de Urucu. Atualmente eles produzem 7,7
milhões de metros cúbicos/dia de gás natural. O gasoduto corta
a floresta Amazônica em 500 quilômetros e transportará cerca de
2,3 milhões de metros cúbicos/dia de gás natural para termoelétricas
que abastecerão as cidades de Rondônia e Rio Branco. O investimento
no projeto será de US$ 300 mi e o desafio é garantir o menor impacto
sócio-ambiental sobre a zona de influência da obra. (Gazeta Mercantil
- 26.08.2002)
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2- Termelétrica Gerasul obtém licença prévia para instalação |
A Termelétrica Gerasul obteve, na última quinta-feira, a licença
prévia para instalação. O projeto da empresa Tractebel foi analisado
pela Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), entidade
ligada a Secretaria estadual de Fazenda. O investimento no empreendimento
é de R$ 340 mi. De acordo com o projeto, a térmica será instalada
no município de Resende e deverá gerar 700 MW em 2005. A partir
da obtenção da Licença Prévia, a empresa está autorizada a preparar
o terreno e iniciar a compra de materiais e equipamentos para
a unidade. A Tractebel terá que investir cerca de R$ 7 mi em projetos
de compensação ambiental, que serão determinados pela Feema. (Gazeta
Mercantil - 26.08.2002)
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3- UTE Norte Fluminense contrata consultoria para estruturar
financiamento de longo prazo |
Mesmo com o cronograma apertado, a UTE Norte
Fluminense está conseguindo cumprir o programa de implantação
da termelétrica Norte Fluminense, no estado do Rio de Janeiro.
Recentemente, a empresa iniciou a fase de montagem eletromecânica
da usina, que prevê a instalação de equipamentos, turbinas e geradores.
A previsão é que, no início do ano que vem, a térmica inicie a
fase de testes de operação. Esta etapa seguirá até o final de
abril, quando será iniciado a operação comercial da termelétrica.
A usina contará com investimentos de US$ 540 mi. Até o momento,
diz o presidente, já foram investidos US$ 280 mi. Parte deste
montante é proveniente de recursos próprios dos acionistas - formado
pela Petrobras e pelo grupo EDF (Eletricitè de France) - e uma
outra parte é decorrente de empréstimo ponte do BNDES no valor
de R$ 215 mi. (Canal Energia - 26.08.2002)
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4- Rio Oil & Gas espera 35 mil visitantes |
A 11ª feira Rio Oil & Gas Expo 2002 será realizada, no Rio de
Janeiro, de 2 a 5 de setembro e reunirá mais de 800 empresas expositoras
de 32 países - a maior edição até o momento. Entre os principais
expositores estão Petrobras, Shell e Texaco. São esperadas cerca
de 35 mil pessoas no evento, que será realizado paralelamente
ao 17º Congresso Mundial de Petróleo. Com mais de 30.000 m² comercializados,
a exposição ocupará quatro pavilhões do Riocentro. O objetivo
maior da feira, de acordo com a assessoria do Instituto Brasileiro
de Petróleo e Gás (IBP), organizador do evento, é a promoção de
negócios e a exposição de novas tecnologias e produtos na área
de energia. A participação internacional é bastante expressiva.
A Inglaterra, por exemplo, vai ocupar 1.200 m², o dobro do ano
passado. As empresas chinesas reservaram 850 m². Este ano marcará
ainda a estréia da Índia, que já reservou seu pavilhão. (Canal
Energia - 26.08.2002)
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5- Eletronuclear suspende licitação para contratação
de serviços |
A Eletronuclear cancelou por tempo indeterminado a licitação destinada
à contratação de serviços para planejamento, fornecimento e implantação
de sistema de proteção interna de condensadores e tubulações metálicas
da usina nuclear Angra II. (Canal Energia - 26.08.2002)
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1- Magistrado americano congela contas de Fastow na
Enron |
Um magistrado federal do Estados Unidos congelou algumas contas
do antigo diretor financeiro da Enron Andrew Fastow, bem como
de sua família e amigos, de acordo com um relatório divulgado
nesta Sexta-feira, dia 23. A ação acompanhou uma reunião de promotores
federais, logo após o depoimento do antigo executivo da Enron
Michael Kopper na quarta-feira passada, quando o mesmo declarou-se
culpado por fraude e lavagem de dinheiro. O magistrado Calvin
Botley assinou um mandato congelando efetivamente as contas ou
restringindo o uso de outros ativos, diz o relatório. Ainda que
o mandato tenha sido assindado, o papel diz que fontes indicaram
que o escopo da questão é maior do que aquilo que se pensava durante
o depoimento de Michael Kopperna Quarta-feira. Em sua alegação,
Kopper admitiu ter dado quantias em dinheiro a Fastow além de
ter transferido fundos para contas no nome de Fastow, de sua mulher
e de seus filhos. O depoimento não fez nenhuma alusão aos antigos
diretores financeiros da Enron Jeff Skilling ou ao antigo presidente
Kenneth Lay. (Platts - 23.08.02)
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2- Reliant Resources dispensa 117 trabalhadores de
seu grupo de venda de energia |
Um porta-voz da Reliant Resources disse nesta Quinta-feira que
a companhia dispensou 117 trabalhadores em seu grupo de vendas
atacadistas de energia. Aproximadamente metade dos empregados
era formada por comerciantes de energia e a outra metade de funcionários
de apoio. Ele disse também que mais 17 postos do setor de tecnologia
de informação estão sendo eliminados. As demissões reduzirão o
tamanho das operações de vendas atacadistas da companhia em Houston
em aproximadamente 13%. A Reliant, que possuía 110 plantas comerciais
nos EUA, emprega aproximadamente 3.000 trabalhadores em seu grupo
de venda atacadista de energia. O porta-voz garantiu que as demissões
não significam o fim dos negócios do comércio atacadista, mas
estão ligadas ao redirecionamento das unidades de negócio. Por
fim, o porta-voz afirmou que "demissões são sempre difíceis, mas
a empresa tem a obrigação de tomar as decisões necessárias para
garantir a saúde financeira da mesma". (Platts - 23.08.02)
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3- SEC obriga Duke Energy a corrigir os resultados
em US$ 18,71 mi |
A SEC (organismo regulador
do mercado norte-americano) obrigou a filial de intermediação
eléctrica da Duke Energy a reduzir o resultado líquido anunciado
para o segundo trimestre em US$ 18,71 mi. De acordo com aquela
autoridade, os resultados antes de impostos apresentados pela
Duke Energy North America estavam sobre-valorizados em US$ 16,77
mi, enquanto os de outras filiais da multinacional excediam, em
US$ 1,94 mi, o resultado real. Recorde-se que este organismo regulador
solicitou, em Junho último, documentação relativa às transações
realizadas pela Duke durante a crise elétrica na Califórnia. No
mesmo setor, já outras empresas, tais como a Enron e a Dynegy,
haviam elevado os seus resultados através de transações inexistentes.
A empresa em questão anunciou ontem que iria interromper as obras
relativas à construção de duas novas fábricas no Novo México e
em Washington devido à queda dos preços da eletricidade. O investimento
previsto era de US$ 543 mi. (Diário Económico - 23.08.02)
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4- México e Guatemala programam interligação |
A construção de uma linha de transmissão elétrica de 98 km e 400
kV entre México e Guatemala será concluída em dezembro de 2003,
sob os termos do acordo entre autoridades dos dois países. A linha
faz parte do projeto de integração regional Plano Panamá. A companhia
energética estatal mexicana CFE vai construir o trecho de US$
11,3 mi, 28 km, de Tapachula, no Estado de Chiapas, até a fronteira,
de onde a linha continua por 70 km a um custo de US$ 33 mi. O
diretor da CFE, Alfredo Elias Ayaub, e o ministro da Energia da
Guatemala, Raul Archila, concordaram que a linha deva ser, no
futuro, estendida até outros países centro-americanos, diz o comunicado
da CFE. (Business News Americas - 23.08.02)
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5- Fenosa inaugurará as plantas Nogales e Tuxpan em
março de 2003 |
A companhia energética espanhola Unión Fenosa colocará em funcionamento
suas plantas de geração Naco-Nogales (300 MW) e Tuxpan III (500
MW) em março de 2003, garantiu o porta-voz Carlos Pintero. As
plantas Nogales e Tuxpan, localizadas respectivamente nos estados
de Sonora e Veracruz, subscreveram contratos de compra de energia
de 25 anos com a estatal CFE. A operação das plantas Nogales e
Tuxpan elevará a produção total de energia da Unión Fenosa no
México em 1.550 MW, o que representa um investimento de US$ 1.000
mi. A empresa já opera a planta termelétrica de ciclo combinado
Hermosillo (250 MW), também no estado de Sonora, que já está em
funcionamento desde outubro de 2001. A planta tem contrato de
compra de energia de 35 anos com CFE. (Business News Americas
- 23.08.02)
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6- Ação judicial aprova privatização das companhias
peruanas Egasa e Egesur |
Uma ação judicial aprovou a privatização das geradoras peruanas
Egasa e Egesur, informou um representante do Ministério de Energia
e Minas do país. A população das províncias de Arequipa e Tacna,
onde se localizam a Egasa e a Egesur respectivamente, entrou com
recursos judiciais contra a privatização das companhias. A iniciativa
foi conduzida pelo prefeito de Arequipa representando a população
habitante das províncias. O prefeito tentou ainda uma segunda
instância, cujo resultado será conhecido na próxima semana. Se
o resultado desta ação de segunda instância apoiar novamente as
empresas, o processo de privatização das companhias será levado
definitivamente a cabo", declarou o representante do Governo.
A privatização das companhias foi iniciada há seis meses e em
junho a companhia belga Tractebel comprou as duas geradoras por
US$ 164,4 mi. Desde então, iniciaram-se violentos protestos nas
cidades de Arequipa e Tacna que culminaram com esta ação judicial.
(Business News Americas - 23.08.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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e Silvana Carvalho.
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As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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sobre as empresas do setor
www.eletrobras.gov.br/provedor
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