1- Aneel autorizou reajuste de tarifa para CEB e Forcel
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A Aneel autorizou ontem
um reajuste de 14,50% para a tarifa de energia da CEB e de 10,23%
para a Força e Luz Coronel Vivida (Forcel). A partir da próxima
segunda-feira, a conta de luz dos 611,7 mil consumidores da CEB
e dos 5,3 mil clientes da Forcel, que atende o município de Coronel
Vivida (PR), já estarão mais caras. Os índices autorizados não
incluem os percentuais de 2,9% e de 7,9%, concedidos como forma
de compensar as perdas de receita que as empresas tiveram com
o racionamento. Os percentuais de reajuste são calculados com
base em fórmula prevista nos contratos de concessão. (O Globo
- 23.08.2002)
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2- Aneel aprova projeto de hidrelétrica com capacidade
de 130 MW |
A Ceran teve seu projeto básico para a construção da hidrelétrica
Castro Alves aprovado pela Aneel, por meio de despacho publicado
nesta quinta-feira, dia 22 de agosto. A unidade, a ser instalada
no município de Nova Roma do Sul e Nova Pádua, no estado do Rio
Grande do Sul, apresentará capacidade de 130 MW. A Aneel revogou
despacho que aprovava o projeto básico da hidrelétrica Itapebi-Mirim,
apresentado pela Itapebi Geração de Energia, com potência instalada
de 25 MW, no estado da Bahia. (Canal Energia - 22.08.2002)
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3- Número de outorgas de usinas tem queda de quase
um terço no mês de agosto |
A Aneel outorgou, até a última quarta-feira, dia 21 de agosto,
licença para a instalação de cinco novas geradoras de energia,
que irão acrescentar mais 103 MW ao sistema do país. O volume
de investimento destinado aos projetos está estimado em R$ 158,7
mi. As unidades vão beneficiar mais de 807 mil pessoas. Agosto,
até agora, foi o mês em que a Aneel menos concedeu outorgas. Em
relação à julho, os números reduziram a praticamente um terço,
passando de 14 autorizações para cinco. Essas autorizações em
julho somaram 256 MW de potência, com investimentos estimados
em R$ 309,9 mi. Durante o ano de 2002 a Agência já concedeu 216
outorgas, sendo 48 pequenas centrais hidrelétricas, 150 termelétricas
e 18 usinas eólicas. Os projetos, que beneficiarão 61,2 mi de
habitantes, exigirão investimentos de R$ 8,5 bi. (Canal Energia
- 22.08.2002)
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1- ONS é contrário à união de regiões |
A unificação do subsistema do setor elétrico Sul com o Centro-Oeste
e do Norte com o Nordeste não contou com apoio do ONS. A medida,
que será executada em janeiro de 2003, por determinação do Conselho
Nacional de Política Energética (CNPE), fará com que existam apenas
dois preços de referência de energia no País, ao invés dos quatro
atuais. Segundo carta enviada pelo presidente do ONS, Mário Santos,
ao ministério de Minas e Energia, a avaliação desse órgão técnico
era de que a unificação deveria ser adotada quando não ocorresse
mais gargalos nos sistemas de transmissão entre os atuais subsistemas.
Com a unificação, se uma geradora tiver contrato de fornecimento
para uma empresa do "outro lado" da linha de transmissão e não
puder enviar toda a energia necessária, por qualquer razão, terá
que contratar a energia complementar de outro fornecedor próximo
do cliente. Com isso, arcará com um custo maior. (O Estado de
São Paulo - 23.08.2002)
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2- Sensores remotos identificarão origem dos apagões
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Até o fim deste ano, uma rede de 50 sensores remotos, instalados
em estruturas do setor elétrico em todo o País, deverá proporcionar
ao ONS uma capacidade maior para identificar a origem de blecautes
e outras perturbações do sistema elétrico. Segundo o diretor de
operações do órgão, Carlos Ribeiro, uma das vantagens do sistema
será a possibilidade de religar mais rápido a energia em caso
de apagões originados em áreas longínquas. O primeiro lote de
sensores, que terão custo de R$ 25 mi, será o segundo passo da
modernização do sistema de supervisão e operação do ONS. A principal
vantagem dos novos sistemas de controle é que eles fornecem mais
dados em tempo real aos técnicos e permitem a realização de simulações
sobre a entrada ou retirada de equipamentos e redes do sistema
elétrico. (O Estado de São Paulo - 23.08.2002)
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3- Regiões do país registram aumento de até 0,85% no
consumo de energia |
Com exceção do Nordeste, os demais subsistemas registram aumento
no consumo de energia no último dia 21 de agosto. Dados do ONS
indicam que o índice de queda nestas regiões oscilou de 0,34%
a 0,85% em comparação com o dia anterior. O subsistema Norte apresentou
o maior aumento (0,85%), registrando consumo de 2.734 MW. Na região
Sudeste/Centro-Oeste, a demanda de energia subiu 0,6% em comparação
com o dia anterior, chegando a 25.851 MW. Em relação à curva de
aversão ao risco, o volume ficou 3,97% abaixo do estabelecido
pelo ONS. Ontem, o consumo de energia na região Sul foi de 7.448
MW. Somente o subsistema Nordeste registrou pequena queda no consumo
de energia. No último dia 21, a demanda de energia nesta região
chegou a 5.809 MW, o que significa uma queda de 0,08% em comparação
com o dia anterior. Em relação à curva de aversão ao risco, o
volume ficou 2,29% abaixo do previsto. (Canal Energia - 22.08.2002)
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4- Região Norte registra maior queda nos níveis dos
reservatórios |
A região Norte foi a que registrou maior queda nos níveis dos
reservatórios. Hoje, a capacidade de armazenamento atinge 60,80%,
o que representa uma redução de 1,39% em comparação com o dia
anterior. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de 64,9%. (Canal
Energia - 22.08.2002)
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5- Volume de energia armazenada na região Nordeste
chega a 44,49% |
Na região Nordeste, o volume armazenado caiu 0,58%, chegando a
44,49%. Em relação à curva-guia superior, os níveis dos reservatórios
estão 18,55% acima do previsto pelo operador do sistema. Na usina
de Sobradinho, o índice é de 33,59%. (Canal Energia - 22.08.2002)
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6- Capacidade de armazenamento cai 0,39% na região
Sudeste/Centro-Oeste |
A capacidade de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste caiu
0,39%, o menor índice de queda entre todas as regiões do país.
Atualmente, os níveis dos reservatórios atingem 58,19%, ficando
24,61% acima da curva-guia superior. Nas usinas de Furnas e Itumbiara,
o índice é de 71,51% e 64,18%, respectivamente. (Canal Energia
- 22.08.2002)
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7- Volume armazenado atinge 58,75% no Sul |
Os níveis dos reservatórios na região Sul caíram 0,76% em comparação
com o dia anterior. O volume armazenado atinge 58,75%. Na hidrelétrica
de G.B. Munhoz, o índice é de 51,62%. (Canal Energia - 22.08.2002)
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8- Energipe solicita despacho de energia emergencial
à CBEE |
A Energipe solicitou à CBEE a utilização da usina emergencial
de Lagarto, de 14,4 MW de capacidade instalada, para fornecer
energia ao município de mesmo nome temporariamente. O pedido é
decorrente da falta de energia na cidade de Lagarto desde da manhã
desta quinta-feira, dia 22 de agosto. Segundo informações da assessoria
de imprensa da distribuidora sergipana, o pedido foi aceito. No
início da manhã do dia 22 de agosto, um curto-circuito interrompeu
o fornecimento de energia no município de Lagarto. A causa do
curto-circuito ainda não foi identificada pelos técnicos da distribuidora.
Dados da Energipe indicam que a cidade possui aproximadamente
28,4 mil consumidores, incluindo clientes de alta tensão. (Canal
Energia - 22.08.2002)
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9- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Parente diz que quebra da Cemar não se repetirá |
O ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente, afirmou que o pedido
de concordata da Cemar, distribuidora de energia do Maranhão,
é um caso isolado e não decorrente de eventuais falhas no processo
de privatização de setor elétrico. Segundo Parente, a má gestão
na Cemar é que levou a Aneel a intervir na empresa. Segundo Parente,
as regras da privatização do setor elétrico funcionaram bem, tanto
que previam intervenção, como a na Cemar, em caso de má gestão.
Ele afirmou, ainda, que não há situação semelhante em outras empresas
energéticas estaduais que foram privatizadas. (O Globo - 23.08.2002)
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A diretoria da Pensylvannia Power & Light, controladora da Cemar,
já iniciou as negociações para reaver a concessão da distribuidora
maranhense, cassada pela Aneel. A diretoria da Cemar tenta convencer
o órgão regulador a ratificar a venda da companhia para a também
americana Franklin Park. O negócio foi vetado pela Aneel, que
não identifica na empresa confiabilidade necessária para assumir
a Cemar. Em nota oficial, a diretoria destituída da Cemar argumenta
que a Franklin Park foi escolhida entre 40 candidatas por ser
a ''mais viável para restabelecer o equilíbrio financeiro da empresa''.
Na mesma nota, no entanto, a diretoria decidiu não comentar as
decisões do órgão regulador. (Jornal do Brasil - 23.08.2002)
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3- Cemar deve apresentar plano de saneamento das finanças
em 60 dias |
A concordatária Cemar está a partir de hoje sob o comando do interventor
Sinval Zaidan Gama, que deve apresentar à Aneel um plano de saneamento
das finanças da distribuidora maranhense dentro de 60 dias. A
duração total da intervenção é de 180 dias. Com um acúmulo de
dívidas de R$ 560 mi, sendo R$ 150 mi para titulares de debêntures,
a empresa entrou com pedido de concordata na tarde de quarta-feira
informando que pretende pagar 60% de suas dívidas não-garantidas
em um período de seis meses. Logo após o pedido de concordata,
a Aneel determinou a intervenção administrativa na companhia.
Ontem, a Cemar divulgou resultado do segundo trimestre de 2002,
onde obteve um prejuízo de R$ 39,8 mi, uma perda 23,5% maior do
que a registrada no mesmo período de 2001. A situação da distribuidora
deteriorou-se entre abril e junho. A receita líquida da Cemar
totalizou R$ 81,9 mi no segundo trimestre, 12,9% menor que no
mesmo período de 2001. O prejuízo acumulado na primeira metade
do ano é de R$ 34,7 mi, inferior ao resultado negativo de R$ 46,2
mi obtido nos seis meses iniciais do exercício anterior. A companhia
encerrou o semestre com passivo a descoberto de R$ 7,4 mi. As
despesas financeiras líquidas foram de R$ 36,9 mi, mais que o
dobro do exercício anterior. (Valor Econômico - 23.08.2002)
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4- Eletrobrás diz que não assume a Eletronet |
A Eletrobrás descartou ontem a possibilidade de adquirir o controle
da Eletronet, colocado à venda pela americana AES. Altino Ventura
Filho, presidente da estatal, disse que a Eletrobrás está acompanhando
a estratégia da AES em relação à Eletronet e negou que tenha sido
procurado para comprar o controle da empresa. A Eletrobrás é controladora
da Lightpar, que por sua vez detém 49% da empresa de telecomunicações.
A AES é dona de 51%, mas já divulgou que pretende se desfazer
dessa participação. No balanço do 2o trimestre, a companhia reconheceu
uma perda de US$ 163 mi com o investimento, classificado como
"operação descontinuada".A AES já declarou que não está disposta
a injetar mais capital no Brasil, mesmo que isto signifique, segundo
Paul Hanrahan, principal executivo, "arriscar nossos atuais investimentos
em alguns negócios" no país. A Eletronet opera uma rede de cabos
de fibra óptica por meio das linhas de transmissão de energia
da Eletrobrás. Em junho, a AES vendeu, por R$ 81 mi, a maior parte
de suas ações em outra empresa do setor, a Infovias, para a estatal
mineira Cemig. A Infovias teve um prejuízo líquido de R$ 18,5
mi no 2o trimestre e uma receita líquida de R$ 1,7 mi, segundo
o balanço divulgado ontem. Os custos dos serviços, de R$ 6,4 mi,
muito acima da receita de venda, levaram a um prejuízo bruto de
R$ 4,7 mi. As despesas financeiras, que chegaram R$ 21,6 mi com
a valorização do dólar, ajudaram a piorar o resultado na última
linha. (Valor Econômico - 23.08.2002)
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5- Eletrobrás deve injetar R$ 50 mi na Cesipa |
O diretor financeiro da Eletrobrás, Nereu Ramos Neto, disse que
a estatal deverá injetar cerca de R$ 50 mi na Cepisa no próximo
ano. A distribuidora de energia do Piauí foi federalizada em 1997,
em delicada situação financeira, e faz parte de um grupo de empresas
que a estatal assumiu para socorrer. O presidente da eletrobrás,
Altino Ventura, acrescentou que a estatal pretende retomar o processo
de privatização dessas distribuidoras no próximo ano. (Valor Econômico
- 23.08.2002)
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6- Eletrobrás prepara privatização de empresas federalizadas
para 2003 |
Apesar do momento pouco propício, a Eletrobrás está trabalhando
para colocar em condições de privatização algumas das companhias
federalizadas sob sua gestão. A menina dos olhos dentro das cinco
concessionárias nos quadros da holding é a Ceal, que, garante
a estatal, estará com plenas condições de venda em 2003, caso
o mercado permita a negociação. O principal objetivo corporativo
da Eletrobrás junto às ex-estatais é recuperar a saúde financeira
de cada uma das companhias, e torná-las compatíveis com outras
distribuidoras hoje privadas. Para isso, foi criado o Sistema
de Acompanhamento e Gestão Empresarial (Siege), que administra
todo o programa de recuperação. Os resultados mais expressivos,
até o momento, foram observados na distribuidora alagoana, cuja
maior dificuldade era a eliminação de um passivo trabalhista de
R$ 700 mi. (Canal Energia - 23.08.2002)
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7- Companhias estaduais estarão prontas para privatização
em 2003 |
A Eletrobrás já tem pré-formatado o modelo de privatização das
companhias de energia que foram federalizadas no Piauí (Cepisa),
em Alagoas (Ceal), no Acre (Eletroacre), em Rondônia (Ceron) e
no Amazonas (Ceam). Depois de garantir provisões, no primeiro
semestre deste ano, de R$ 1,1 bi para eventuais perdas com essas
empresas, a estatal planeja reservar, em 2003, apenas cerca de
R$ 50 mi para a Cepisa - a última do grupo a necessitar ainda
de alguma provisão. Assim, a totalidade dessas companhias estaria
pronta para ser vendida no ano que vem, se esta for a orientação
do próximo presidente da República. (Gazeta Mercantil - 23.08.2002)
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8- Venda da Ceal só acontecerá em 2003 |
O presidente da Eletrobrás, Altino Ventura Filho, afirmou que
a Companhia de Energia de Alagoas (Ceal) está pronta para ser
privatizada, mas que o processo ficará para o próximo Governo
realizar. O executivo disse ainda que a próxima distribuidora
estadual a ser federalizada deverá ser a Companhia Energia Elétrica
de Goiás (Celg), que tem grande endividamento com a Eletrobrás.O
impacto negativo das distribuidoras federalizadas nos resultados
da Eletrobrás no primeiro semestre do ano foi de R$ 1,1 bi. Ainda
assim, Altino disse que o pior já passou e que os aportes nas
federalizadas deverão diminuir.O diretor de projetos especiais
da Eletrobrás, Saulo José Cisneiro, afirmou que, por causa da
demora na venda destas empresas, a Eletrobrás teve de lançar nos
balanços do primeiro semestre de 2002 os resultados das estaduais
federalizadas. De acordo com Cisneiro, a Companhia Energética
da Amazônia (Ceam) seria dividida em geração e distribuição. A
parte de distribuição, que é deficitária, seria fundida com a
distribuidora de Manaus (Manaus Energia), para que pudesse ser
rentável e, posteriormente, privatizada. Os ativos de geração
da Ceam seriam absorvidos pela Eletronorte. (Jornal do Commercio
- 23.08.2002)
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9- Eletropaulo deve pagar integralmente empréstimo
sindicalizado |
A Eletropaulo deve pagar integralmente o empréstimo sindicalizado
de US$ 225 mi que vence hoje. A amortização da dívida será possível
graças a uma captação de 85% desse valor em reais, com vencimento
em dois anos, que a empresa estaria finalizando. A operação estaria
sendo coordenada pelo JP Morgan. Ontem, a empresa quitou integralmente
US$ 120 mi em bônus externos que venceram na quarta-feira. O pagamento
foi feito com a liberação de R$ 402 mi pelo BNDES, mas ainda restam
US$ 408 mi para este semestre. O pagamento das dívidas pela Eletropaulo
melhorou o ânimo do mercado, que temia uma possível insolvência
da concessionária. (Valor Econômico - 23.08.2002)
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10- Celesc investirá R$ 8,1 mi em programa de combate
ao desperdício de energia |
O programa anual de combate ao desperdício de energia elétrica
do período 2001/2002 da Celesc foi aprovado pela Aneel. Segundo
a medida da Aneel, a Celesc terá que investir R$ 8,1 mi em iniciativas
como Procel nas escolas, diagnósticos energéticos em indústrias
e melhoria de eficiência energética na iluminação pública. De
acordo ainda com o despacho da Aneel, os relatórios parciais do
programa deverão ser entregues em 31 de dezembro de 2002 e 31
de março de 2003. O relatório final tem prazo para ser entregue
até dia 31 de agosto de 2003. (Canal Energia - 23.08.2002)
Índice
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11- Cesp tem prejuízo de R$ 1,5 bi no 1º semestre |
A Cesp anunciou nesta quinta-feira que teve prejuízo líquido
de R$ 1,5 bi entre janeiro e junho. A perda foi gerada pela
escalada do dólar ao longo do segundo trimestre. Até março,
a geradora paulista acumulava lucro de R$ 12,2 milhões. O prejuízo
aumentou 139,6% em relação ao resultado negativo de R$ 630,9
milhões registrado no primeiro semestre do ano passado. Segundo
informações encaminhadas à Bovespa, a estatal teve receita líquida
de R$ 1 bi na metade inicial deste exercício, um aumento de
34,7%. No entanto, a margem bruta caiu de 50,4% para 43,6%.
As despesas financeiras líquidas cresceram de R$ 281,5 mi para
R$ 340,3 mi. O prejuízo operacional totalizou R$ 1,5 bi, ante
R$ 943,7 mi na primeira metade de 2001. (A Tribuna - 23.08.2002)
Índice
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12- Distribuidoras aprovam projetos de combate ao
desperdício no valor de R$ 30 mi |
A Aneel aprovou, em agosto, projetos de 14 concessionárias totalizando
R$ 30 mi em investimentos referentes ao período 2001/2002. Entre
as obrigações das concessionárias no contrato de concessão com
a Aneel, está a aplicação de no mínimo 0,5% de suas receitas
operacionais líquidas em ações de combate ao desperdício de
energia elétrica. Seis concessionárias tiveram projetos de eficiência
energética aprovados esta semana, dentro do Programa Anual de
Combate ao Desperdício de Energia Elétrica. Somados, os investimentos
ficam em R$ 9,16 mi. Os projetos já foram iniciados e deverão
estar concluídos entre 28 de fevereiro a 30 de junho de 2003.
O maior investimento é o da Celesc que está aplicando R$ 8,15
mi nos programas melhoria da eficiência energética da iluminação
pública, conservação de energia nas escolas (Procel) e diagnóstico
energético em indústrias. (Canal Energia - 22.08.2002)
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13- Chesf fecha primeiro semestre do ano com prejuízo
de R$ 137,4 mi |
A Chesf encerrou o primeiro semestre do ano com um prejuízo
de R$ 137,4 mi, contra um lucro de R$ 39,2 mi no mesmo período
de 2001. Segundo a empresa, o resultado foi influenciado pela
desvalorização do real frente ao dólar e ao euro, que consumiu
R$ 298 mi, e pelos gastos com a compra de energia para a revenda,
no valor R$ 388,7 mi. Em relação aos seis primeiros meses de
2001, a receita operacional bruta da concessionária cresceu
20,2%, chegando a R$ 1,4 bi, graças ao aumento da tarifa; enquanto
o seu lucro operacional bruto caiu de R$ 627,2 mi para R$ 533
mi, uma redução de 15% em relação a igual período do ano anterior.
A despesa operacional teve alta de 17% e o resultado do serviço
da Chesf uma queda de 21,4%, chegando, respectivamente, a R$
122 mi e R$ 411 mi, cada. Já o resultado financeiro teve saldo
negativo de R$ 594,6 mi, o que representa um crescimento de
26% nas despesas da companhia, resultante das variações monetárias
negativas que incidiram sobre empréstimos e financiamentos.
(Canal Energia - 22.08.2002)
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1- Mercado reage à decisão do CNPE |
Ao decidir proibir as distribuidoras de fechar contratos bilaterais
de compra eletricidade, o governo favoreceu a procura nos leilões
das geradoras. Ao mesmo tempo, comprometeu a ação das comercializadoras
e aumentou os riscos das distribuidoras. Fez mais: mexeu com um
paradigma do livre mercado. Os contratos bilaterais foram desenvolvidos
de forma quase espontânea entre distribuidoras e geradoras no
segundo semestre de 1999, como mecanismo de proteção ao custo
dos rateios mensais do MAE, regulamentados pela Aneel. Já intermediados
pelas comercializadoras, ganharam espaço em 2001 e estão, atualmente,
com o mercado quase consolidado. Mas, a determinação do governo
"inviabiliza os negócios", diz o representante de uma comercializadora.
Essa é, em síntese, a interpretação corrente no setor elétrico
sobre a decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
(Gazeta Mercantil - 23.08.2002)
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2- Copel venderá blocos de energia |
A Copel Geração anunciou ontem a venda de blocos de energia para
o submercado Sul do País. Em fato relevante, a geradora comunica
que a Tradener será a empresa responsável pela operação. Na última
segunda-feira, a geradora desistiu de realizar o seu leilão. Os
blocos de energia a serem vendidos terão um prazo de seis anos
a contar de janeiro de 2003. Segundo Walfrido Ávila, presidente
da Tradener, os blocos não seguirão a mesma linha dos ofertados
nos leilões de energia da Tractebel Energia e da Cemig.O edital
com os montantes mínimos e máximos de energia a serem vendidos
deve ser divulgado no próprio site da Copel Geração. O preço de
referência estabelecido para a operação é de R$ 75,36, tendo como
base o mês de agosto deste ano. Ainda segundo o comunicado, o
valor será reajustado com base na variação anual do IGP-M/FGV.
O processo de contratação levará em consideração o maior valor
ofertado. (Jornal do Commercio - 23.08.2002)
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3- Eletrobras estuda volta do câmbio fixo nas vendas
de Itaipu às distribuidoras |
O governo estuda alternativas para diluir os custos das distribuidoras
com a compra de energia de Itaipu, que é dolarizada. A alternativa
mais provável é fixar uma cotação para a moeda americana para
que as empresas não fiquem sujeitas à variação cambial do dia-a-dia.A
medida foi adotada também na desvalorização do real em 1999. Naquela
ocasião, foi definido um patamar para o dólar, utilizado como
referência para a compra da energia. Se a cotação superasse aquele
valor, a diferença seria paga à Eletrobras, controladora de Itaipu,
no reajuste anual de tarifas da distribuidora. A intenção é evitar
uma pressão maior sobre o caixa das empresas, já contraído por
causa da queda no consumo de energia. O presidente da eletrobrás,
Altino Ventura, lembrou que os custos relacionados à variação
cambial na compra de energia de Itaipu são registrados numa conta
gráfica e repassados anualmente às tarifas. Segundo ele, a medida
não deverá alcançar todas as distribuidoras, mas apenas aquelas
que ainda estão longe da data de reajuste. As negociações estão
sendo conduzidas pela Eletrobras, TN e Itaipu e envolvem também
a participação da Aneel. Ventura descartou a possibilidade de
mexer no contrato de Itaipu para que a energia deixe de ser atrelada
ao dólar, e disse também que o uso dos recursos da RGR para compensar
o subsídio aos consumidores de baixa renda funcionará como um
financiamento. As distribuidoras terão de arcar com juros de 5%
ao ano, mais taxa de administração de 2% cobrada pela Eletrobras.
O executivo disse que ainda não tem uma estimativa do valor total
da RGR que será destinado a essa finalidade. (Valor Econômico
- 23.08.2002)
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1- Governo eleva para US$ 7 bi previsão de superávit
no ano |
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,
Sérgio Amaral, anunciou ontem que o superávit da balança comercial
será de US$ 7 bilhões este ano. "Ou mais", afirmou, confiante.
É a segunda vez em menos de dois meses que o Governo refaz as
contas sobre o desempenho do comércio exterior no último ano do
Governo Fernando Henrique Cardoso. Os resultados da balança em
julho e agosto, que vieram acima do projetado, fizeram com que
o Governo revisse sua projeção, que era inicialmente de um superávit
de US$ 5 bilhões, passando depois para US$ 6 bilhões. Agora, mais
otimista, o Governo projeta um saldo de US$ 7 bilhões. Segundo
o ministro, a previsão é de que as exportações em 2002 totalizem
US$ 56 bilhões, e as importações, US$ 49 bilhões. O Governo conta
com a perspectiva de um saldo comercial "robusto" este ano para
ajudar a mudar as expectativas ruins que os investidores desenharam
sobre a economia brasileira. (Jornal do Commercio - 23.08.2002)
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2- Fiesp diz que recursos são insuficientes |
Os US$ 4,6 bi anunciados pelo BNDES e pelo Banco Central como
recursos emergenciais para compensar o enxugamento na oferta de
linhas de crédito ao comércio exterior não são suficientes para
aliviar os exportadores, afirmou o presidente da Fiesp, Horácio
Lafer Piva. Para o dirigente, seria necessário um volume muito
maior de recursos para atender à demanda por financiamento às
vendas externas principalmente agora, quando o câmbio está extremamente
favorável às exportações (acima de R$ 3/US$). "Nossa expectativa
é de que o BC e o BNDES liberem mais recursos, que o Banco do
Brasil consiga captar recursos no exterior e que os bancos internacionais
voltem a dar apoio aos exportadores", disse. (Jornal do Commercio
- 23.08.2002)
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3- Dólar comercial abre praticamente estável, a R$
3,1460 |
O dólar comercial abriu o pregão praticamente estável. A divisa
começou as negociações com ligeira alta de 0,03% perante o fechamento
de ontem, cotada a R$ 3,1360 na compra e a R$ 3,1460 na venda.
No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM &
F também tinham leve elevação de 0,03%, projetando a moeda a R$
3,132. Os operadores trabalham com cautela, aguardando o leilão
de dólares que os bancos repassarão para o crédito comercial.
As propostas serão aceitas das 11h às 11h30. Ontem, a procura
por dólares para o pagamento de dívidas no exterior inverteu o
rumo do mercado cambial. A moeda fechou a R$ 3,1350 na compra
e R$ 3,1450 na venda, com alta de 2,11%. (Valor Online - 23.08.2002)
Índice
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4- IPCA-15 de agosto aponta inflação de 1,0% |
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo- 15 (IPCA -15) registrou
inflação de 1,0% em agosto, ficando acima do resultado de julho
(0,77%), informou o IBGE. Os preços para cálculo foram coletados
no período de 13 de julho e 13 de agosto e comparados com os vigentes
entre 14 de junho e 12 de julho. (Valor Online - 23.08.2002)
Índice
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1- Governo fracassa em tentativa de ligar primeira
usina emergencial |
A primeira tentativa feita pelo governo para usar uma das 58 usinas
termelétricas emergenciais, contratadas para evitar um novo racionamento
de energia, foi mal-sucedida. A usina termelétrica de Lagarto,
em Sergipe, não conseguiu gerar energia. A assessoria do ONS informou
que a usina foi ligada às 15h12, mas às 15h13 o sistema desarmou.
Depois disso, a termelétrica foi religada às 15h18, mas também
caiu às 15h39. Por fim, às 15h56 os técnicos desistiram de utilizar
a usina.De tarde, a CBEE, responsável pela contratação das usinas
emergenciais que funcionam como um seguro, para evitar um novo
racionamento, havia anunciado que a usina estava fornecendo energia
para a Energipe - distribuidora do estado. O custo de geração
da termelétrica não seria repassado para todos os consumidores,
porque o problema que ocorreu foi específico da Energipe. (A Tribuna
- 23.08.2002)
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2- Cinco termelétricas e duas hidrelétricas obtém registros
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Cinco centrais geradoras termelétricas foram registradas pela
Aneel nesta quinta-feira, 22 de agosto, de acordo com despachos
emitidos pela agência. A Central Agrovale, com dois turbogeradores
a vapor, é a que possui a maior capacidade instalada - 4 MW, obtidos
através do bagaço de cana-de-açúcar. Localizada em Juazeiro, na
Bahia, a geradora é de propriedade da Agro Indústrias do Vale
do São Francisco e produz energia para consumo interno. Outra
termelétrica autorizada foi a União e Indústria, de Pernambuco,
com três unidades geradoras. Ela está em operação comercial desde
setembro de 1990 e possui capacidade para produção de 3,4 MW.
Toda a energia gerada será destinada à comercialização. As outras
unidades registradas são Aripuanã, do Mato Grosso, com 2.473 kW
de capacidade instalada; Coinbra, em São Paulo e STV, em São Paulo,
que dispõe de 2.130 kW. Duas outras termelétricas obtiveram autorização
para alterarem suas potências instaladas, a primeira pertencente
à Celpa e a segunda à Cemat, ambas produzindo para serviço público.
Ainda segundo despachos emitidos pela Aneel, as hidrelétricas
Mariquita e Pé de Serra, localizadas em Pernambuco, estão autorizadas
a produzir energia. Mariquita tem capacidade de 880 kW e Pé de
Serra, 144kW, ambas com produção destinada à comercialização.
(Canal Energia - 22.08.2002)
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3- Térmicas aprovadas e vetadas no Estado do Rio |
A Comissão Estadual de Controle Ambiental
(Ceca) concedeu ontem a Licença Prévia da Termelétrica Gerasul,
em Resende, RJ, da Tractebel. O projeto da usina a gás natural,
com capacidade instalada de 700 MW, está previsto para entrar
em operação em 2005. Os investimentos são estimados em US$ 340
mi. De acordo com a licença emitida, a Tractebel terá ainda de
realizar investimentos de US$ 7 mi em programas de compensação
ambiental. Na terça-feira, em outra reunião da Ceca, foi anulada
a Licença Prévia da Termelétrica de Itaguaí, do grupo italiano
Enel Powel, que utilizaria carvão mineral como combustível. A
Inepar informou que já está recorrendo da cassação e que conta
com o apoio da Prefeitura de Itaguaí para isso. O secretário estadual
de Indústria Naval, Energia e Petróleo, Luiz Limaverde, criticou
a anulação da Licença para o projeto da Enel Powel. De acordo
com o secretário, deveriam ter sido propostas mudanças no projeto
original para permitir a redução da emissão de poluentes da térmica
a carvão. O investimento previsto na unidade era de US$ 1,2 bi
e a capacidade instalada do projeto, 1.300 MW. Segundo o secretário,
o Estado deixará de arrecadar R$ 11 mi em Imposto Sobre Circulação
de Mercadorias e Serviços (ICMS) por causa do cancelamento da
obra. Segundo Limaverde, o projeto tinha níveis de emissões compatíveis
com a legislação italiana, considerada uma das mais rígidas do
mundo. O secretário disse ainda que o projeto atendia a todos
os requisitos da legislação brasileira.Limaverde criticou ainda
o fato de nenhum representante do empreendedor ter sido convidado
para a reunião. (Jornal do Commercio - 23.08.2002)
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1- EDF pode ficar no vermelho em 2002 |
O grupo elétrico Electricité de France (EDF) pode "ficar no vermelho"
em 2002, afirmou seu presidente, Francois Roussely, que lamentou
a negativa do Governo francês em aceitar o pedido da EDF de subir
as tarifas em 4,5%, o que aportaria ao grupo cerca de US$ 490
mi em seis meses. A EDF registrou em 2001 uma queda de seus resultados
de 26,2%, enquanto que seu volume de negócios aumentou 18,3%.
(Estratégia - 22.08.02)
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2- Williams abre mão de direito de direitos no mercado
holandês de energia |
A conturbada companhia americana de energia Williams perdeu seu
de comercializar ou transportar eletricidade dentro da Holanda,
de acordo com o operador de rede Holandês, Tenne T. No dia 17
de agosto a Williams Energy Marketing and Trading Europe foi removida
da lista de grupos de programas responsáveis (PR Register), onde
a mesma possuía importante status comercial. Foi ainda impedida
de comercializar no mercado de energia holandês no dia 16 de agosto.
A Williams, que sofreu uma série de problemas financeiros durante
este ano, anunciou no dia 8 de agosto que vai fechar seus serviços
de comércio na Europa no dia 12 de setembro. A companhia vem tentando
vender ou mesmo achar uma parceria para seus negócios com energia.
A Williams ainda não comentou o caso. (Platts - 22.08.02)
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3- EUA espera recuperar US$ 21,4 mi de antigo diretor
financeiro da Enron |
Os promotores do Departamento
Americano de Justiça planejam tentar recuperar cerca de US$ 21,4
mi em ganhos supostamente obtidos de forma ilegal pelo antigo
diretor financeiro da Enron, Andrew Fastow, de acordo com documentos
entregues formalmente no caso contra Michael Kopper, outro antigo
executivo da Enron que alegou-se culpado nesta quarta-feira, dia
21 de agosto. O dinheiro, guardado em várias contas controladas
por Fastow, por sua mulher e por um fundo familiar, foi supostamente
derivado de rendimentos obtidos de forma ilegal através de algumas
das controvertidas sociedades da Enron, de acordo com relatos
observados nos papéis legais liberados nesta Quarta-feira. (Platts
- 22.08.02)
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4- Governo salvadorenho ainda deve retificar crédito
de US$ 40 mi para Siepac |
O Governo salvadorenho ainda não ratificou um crédito de US$ 40
mi do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) requerido
para financiar o projeto do Sistema de Interconexão Elétrica para
os países da América Central (Siepac), informou o jornal local
El Diario de Hoy. O prazo para ratificar o crédito do BID expira
em setembro. Os governos da Guatemala, Honduras, Nicarágua, Costa
Rica e Panamá confirmaram todos os seus respectivos créditos e
El Salvador é a única exceção, segundo o jornal. O ministro de
economia Miguel Lacayo convocou a Assembléia Legislativa do país
para aprovar o crédito, dizendo "a Assembléia não tem motivos
para postergar ou não aprovar o crédito, já que o projeto trará
somente benefícios para a região". O Siepac tem um pressuposto
aprovado de US$ 320 mi, os seis governos devem tomar um crédito
de US$ 40 mi cada um com o BID e a diferença será ofertadapelas
respectivas empresas de energia de cada país, agregou o jornal.
(Business News Américas - 21.08.02)
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5- Southern Cone Power colocará bônus de US$ 50 mi |
A unidade peruana do consórcio energético Southern Cone Power
está planejando colocar bônus de US$ 50 mi denominados em dólares
no mercado local nesta Quinta-feira, dia 23, informou em comunicado
a Southern Cone Power Peru (SCPP). O Citibank estruturou a emissão,
já que se levará a cabo como uma operação holandesa. As taxas
de interesse serão fixadas no momento da oferta e os bônus pagarão
o montante do capital e os interesses em 20 pagamentos à cada
seis meses, a partir do sexto mês. A Citicorp Perú colocará os
bonos, qualificados como "AAA" pela qualificadora local Apoyo
& Asociados e pela Pacific Credit Rating. Os bônus estão garantidos
por um acordo que incorpora uma participação de 24% do SCPP na
geradora Edegel, parte do pacote de ativos latino-americanos que
o Southern Cone Power comprou da americana por US$ 135 mi em março
deste ano. A geradora termelétrica argentina Central Costanera
(5,5%) e a planta geradora chilena San Isidro (25%) também são
parte dos ativos da Southern Cone Power. Os acionistas da Southern
Cone Power usarão os recursos gerados nesta emissão para reduzir
seu capital de forma proporcional entre eles, informou uma fonte
do SCPP. Os acionistas são a britânica CDC Capital Partners (68%),
o fundo de investimentos americano Scudder Investments (30%) e
a também americana Hart Energy International (2%). (Business News
Américas - 21.08.02)
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6- Cinco empresas interessadas na licitação da Chilectra
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Cinco geradoras chilenas compraram as bases da licitação para
fornecer energia à distribuidora Chilectra, informou o jornal
local El Diario. O prazo para comprar as bases venceu no dia 12
de agosto e esta é a quarta tentativa da Chilectra de licitar
o fornecimento de energia. A companhia pretende comprar 2.100
GW durante o período compreendido entre 2003 e 2005 e 21.000 GW
entre os anos 2003 e 2017. A licitação anterior foi realizada
em maio quando a AES Gener, a Colbún, a Endesa e a Codelco compraram
as bases. A Chilectra, que presta serviços na capital Santiago
e é filial da holding Enersis, revelará o resultado do processo
apenas em dezembro. Tanto a Chilectra como as demais distribuidoras
locais enfrentam problemas para fechar contratos de energia, devido
ao desinteresse das geradoras em comprometer-se enquanto persistirem
as indefinições no processo de regulação do setor. (Business News
Américas - 21.08.02)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
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de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
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