1- BNDES já programa liberar recursos |
A liberação do financiamento
do BNDES às companhias elétricas poderá ser iniciada ainda nesta
semana. O crédito, desta vez de R$ 3,052 bi e dirigido prioritariamente
às companhias privadas, integra o acordo geral do setor, que ressarciu
geradoras e distribuidoras da perda de receita sofrida no racionamento
e também do ônus acumulado entre janeiro e 25 de outubro dentro
da parcela A (custos não-gerenciáveis pelas empresas, como a variação
cambial). Seis empresas distribuidoras - Saelpa, Elektro, Eletropaulo,
CPFL, Piratininga e Energipe - deverão ser as primeiras a ter
a segunda tranche do financiamento liberado. Segundo o diretor
de infra-estrutura do BNDES, Octávio Castello Branco, elas foram
as primeiras a apresentar a documentação, que já está toda aprovada.
(Gazeta Mercantil - 21.08.2002)
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2- Recursos do BNDES não devem alterar carteira de
investimentos |
A informação de que os recursos do BNDES estão mais próximos aliviou
as elétricas, mas não deve alterar a carteira de investimentos
deste ano. "As empresas não vão anunciar novos projetos só por
conta desse empréstimo", disse um executivo ligado à distribuição.
Segundo ele, as companhias enfrentam graves problemas de fluxo
de caixa e utilizarão a segunda parcela do acordo para honrar
compromissos de curto prazo e melhorar a capacidade de crédito.
No caso das paulistas CPFL e da Piratininga, ambas controladas
pelo grupo VBC (Votorantim, Bradesco e Camargo Corrêa), o anúncio
da chegada da verba do BNDES servirá, ao menos, para garantir
o plano de investimentos de 2002. A CPFL confirma o desembolso
de R$ 170 mi este ano, enquanto a Piratininga terá aporte de R$
80 mi. (Gazeta Mercantil - 21.08.2002)
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3- Aneel tem até o fim do mês para definir duração
de reajustes |
A Aneel tem até o final do mês para definir o tempo de duração
do reajuste extraordinário para cada distribuidora. Pela legislação,
sancionada em abril, o tempo médio do reajuste deverá ser de seis
anos. O reajuste serve para que as empresas paguem o empréstimo
que tomaram do BNDES para cobrir as perdas com o racionamento.
Na segunda-feira à noite, o Governo autorizou o banco a emprestar
até R$ 6,2 bilhões para distribuidoras e geradoras de energia
reporem as perdas com o racionamento. O banco financia até 90%
das perdas. Além de repor as perdas com o racionamento de energia,
as distribuidoras também receberão o valor devido para compensar
a alta dos custos chamados no setor de não-gerenciáveis ou Parcela
A - os principais são a energia comprada em dólar da hidrelétrica
de Itaipu e o subsídio para termelétricas instaladas até 1998
(CCC-Conta Consumo de Combustíveis). (Jornal do Commercio - 21.08.2002)
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4- CNPE reúne-se hoje em Brasília |
O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) reúne-se hoje
em Brasília. Em pauta, decisões sobre a proposta de unificação
dos submercados, definição sobre consumidor livre e a flexibilização
do Valor Normativo (VN). Os assuntos - que fazem parte das 33
medidas de revitalização do setor elétrico - são fundamentais
para a realização dos leilões de energia das geradoras federais,
marcados para 9 de setembro, e para a viabilidade econômica dos
projetos ligados a termelétricas. As medidas são aguardadas com
ansiedade pelo setor elétrico, que já esperavam seu anúncio há
duas semanas. O problema é que muitos detalhes das medidas tiveram
de ser cuidadosamente analisados e estudados pela Advocacia Geral
da União (AGU). Além disso, a polêmica envolvendo os novos critérios
de baixa renda e o acerto com o FMI atrasaram a reunião para definição
desses pontos. (Valor - 21.08.2002)
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5- Unificação dos submercados deve ser aprovada |
Na reunião de hoje do CPPE, a tendência é de que seja aprovada
a unificação dos submercados. Divididos hoje em quatro grupos,
eles deverão ser reduzidos para apenas dois mercados. O sistema
Sudeste/Centro-Oeste deverá ser integrado ao da região Sul, enquanto
Nordeste e Norte deverão ser agrupados. Com isso, as geradoras
do Sul poderiam vender para as distribuidoras localizadas no Sudeste.
Apesar da tendência de aprovação da medida, comercializadores
de energia e algumas geradoras são contrários a ela. Eles alegam
que as deficiências atuais do sistema de transmissão impedem que
esses mercados sejam agrupados dessa forma. (Valor - 21.08.2002)
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6- Novo valor normativo pode passar a R$ 80 por MWh |
Outra questão que deverá ser debatida na reunião do CNPE é o Valor
Normativo, teto de repasse de custo às tarifas, que hoje está
em R$ 72 o MWh. Investidores em energia térmica reclamam que este
valor é muito baixo, o que impede que sejam feitos investimentos
em usinas térmicas. A idéia é flexibilizar o VN para os empreendimentos
térmicos, Com isso, de R$ 72 o MWh ele saltaria para perto mais
R$ 80 o MWh - patamar visto com bons olhos pelos empresários.
(Valor - 21.08.2002)
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7- TRF autoriza Celesc a voltar a cobrar seguro-apagão
de consumidores |
A Celesc voltou a cobrar de seus clientes o encargo de capacidade
emergencial conhecido como "seguro-apagão". O retorno da cobrança
foi autorizado por decisão do Tribunal Regional Ferderal (TRF)
da 4ª região, que, no dia 16 de julho, suspendeu uma liminar que
impedia a arrecadação no estado. O desembargador federal Nylson
Paim de Abreu justificou a decisão alegando que a liminar concedida
implicava em risco de lesão à economia pública. Os consumidores
cujas faturas venceram e foram pagas entre 5 e 16 do mês passado,
período em que vigorou a liminar suspensiva, terão os valores
do "seguro-apagão", cobrados durante estes dias, devolvidos na
próxima conta. (Canal Energia - 20.08.2002)
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8- Nove cidades atingidas por empreendimentos receberão
investimentos |
O Ministério Público Estadual de Santa Catarina referendou ontem
dois acordos entre as empresas responsáveis pela construção das
hidrelétricas de Barra Grande e Campos Novos e os municípios atingidos
pelos empreendimentos. Obtidos sem necessidade de intervenção
judicial, os termos de referendo vão garantir investimentos emergenciais
de R$ 3 mi em setores sobrecarregados pelo aumento populacional
em seis cidades catarinenses e três gaúchas. Os recursos serão
utilizados para fazer frente ao aumento da demanda, principalmente
nas áreas de saúde e educação. O prefeito de Anita Garibaldi,
Roberto Marin, calcula que a população saltou de 10 mil para 13
mil habitantes com o início das obras em Barra Grande. "Espero
que esta visão permaneça em futuras ações de compensação. O município
sofreu uma significativa perda de território com a construção
das barragens, com impacto na pecuária e na produção agrícola",
relatou Marin. (Diário Catarinense - 21.08.2002)
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1- Consumo de energia no SE/CO está 7,34% abaixo da
curva de aversão ao risco |
O consumo de energia nas regiões Sudeste/Centro-Oeste e Nordeste
ainda está abaixo da curva de aversão ao risco estabelecida para
o mês de agosto pelo ONS. Ontem, dia 19 de agosto, a demanda de
energia no subsistema Sudeste/Centro-Oeste ficou 7,34% abaixo
do previsto. Nesta região, o consumo de energia chegou a 24.942
MW, o que representa um aumento de 0,42% em comparação com a segunda-feira
anterior. Já no Nordeste, o consumo ficou 4,91% abaixo da curva
de aversão ao risco, registrando 5.653 MW. Nos subsistemas Norte
e Sul, a demanda de energia foi de 7.229 MW e 2.685 MW, respectivamente.
(Canal Energia - 20.08.2002)
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2- Região Nordeste tem volume 18,64% acima do previsto |
Atualmente, a capacidade de armazenamento atinge 44,96% na região
Nordeste, o que representa uma queda de 0,46% em um dia. Em relação
à curva-guia superior, o volume está 18,64% acima do previsto.
Na usina de Sobradinho, o índice é de 34,15%. (Canal Energia -
20.08.2002)
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3- Nível dos reservatórios da região Norte chegam a
62,56% |
Os níveis dos reservatórios na região Norte caíram 2,81%, o maior
índice de queda verificado entre todas as regiões. O volume armazenado,
hoje, está em 62,56%. Na hidrelétrica de Tucuruí, o índice é de
66,55%. (Canal Energia - 20.08.2002)
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4- Níveis dos reservatórios chegam a 58,67% no Sudeste/Centro-Oeste |
A capacidade de armazenamento da região Sudeste/Centro-Oeste caiu
apenas 0,37% em comparação com o dia anterior. Os níveis dos reservatórios
chegam a 58,67%, ficando 24,57% acima da curva-guia prevista.
Nas usinas de Emborcação e Furnas, o índice é de 54,43% e 72,01%,
respectivamente. (Canal Energia - 20.08.2002)
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5- Volume armazenado na região Sul atinge 60,12% |
O volume armazenado na região Sul está em 60,12%, o que representa
uma queda de 1,23% em um dia. Na hidrelétrica de G.B. Munhoz,
o índice é de 55,25%. (Canal Energia - 20.08.2002)
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6- Boletim Diário da Operação do ONS |
Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS,
incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada,
clique aqui.
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1- Ação da Eletrobrás impede reembolso à Eletropaulo |
Uma ação judicial da Eletrobrás pode impedir a liberação de R$
1,125 bi que a Eletropaulo tem a receber do BNDES como compensação
pelas perdas que teve em conseqüência do racionamento de energia,
no ano passado. A Eletrobrás teria pedido o bloqueio dos recursos
do banco até que receba da Eletropaulo uma dívida contraída na
década de 80, antes da cisão da distribuidora em quatro companhias
para a privatização. A analistas que entraram em contato com a
empresa para tentar saber mais detalhes sobre a ação, a Eletropaulo
explicou que o pagamento do débito cabe à Empresa Paulista de
Transmissão de Energia (EPTE), uma das empresas que nasceram da
cisão. A companhia informou ainda que está tentando derrubar a
liminar que impede a liberação do dinheiro. Nem Eletropaulo nem
Eletrobrás informaram o valor da dívida. (Jornal do Commercio
- 21.08.2002)
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2- Recursos do BNDES são fundamentais para a Eletropaulo |
A liberação dos recursos do BNDES é fundamental para a Eletropaulo
conseguir honrar perto de R$ 1,5 bi em dívidas que vencem este
ano - cerca de R$ 1 bi até o início de setembro. Sem o dinheiro
do BNDES, será difícil os credores aceitarem a proposta da Eletropaulo
de rolagem dos débitos. A proposta da Eletropaulo, que precisa
da aprovação de pelo menos 80% dos credores, é pagar 15% do valor
dos vencimentos e adiar os 85% restantes por um ano. O prazo para
os credores informarem se aceitariam ou não a proposta da Eletropaulo
vencia ontem, mas foi adiado até quinta. (Jornal do Commercio
- 21.08.2002)
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3- Eletropaulo deixa de pagar dívida de US$ 120 mi
que vence hoje |
A Eletropaulo Metropolitana não vai pagar os US$ 120 mi em bônus
externos que vencem hoje. Até a tarde de ontem, a empresa não
obteve a adesão de 80% dos detentores dos papéis ao plano de alongamento
da dívida que está vencendo e decidiu estender o prazo de negociação
até amanhã, quinta-feira. Como os papéis vencem hoje, na prática
a empresa pode ser considerada inadimplente. O atraso, visto pelo
mercado como "default" (calote), deverá contribuir para piorar
a imagem do país no mercado financeiro internacional e terá impactos
importantes na contabilidade de bancos. A situação da Eletropaulo
é crítica porque a empresa tem um acúmulo de vencimentos de dívidas
neste segundo semestre e não dispõe de geração de caixa suficiente
para pagá-las. Segundo a agência de classificação de risco Fitch,
de agosto até dezembro vencem US$ 753 mi, sendo US$ 422 mi só
neste mês. (Valor - 21.08.2002)
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4- Eletropaulo tem classificação de risco rebaixada |
No dia 20.08.2002 a Fitch rebaixou a classificação de risco da
Eletropaulo de B- para C (moeda estrangeira), último patamar antes
do calote, e declarou que a perspectiva segue negativa. "Se a
dívida for alongada com base em termos que representem perda líquida
para o investidor, a empresa será rebaixada para o nível de inadimplência",
explicou Rafael Guedes, da Fitch. Pela proposta apresentada, a
Eletropaulo pagaria 15% dos US$ 120 mi que estão vencendo hoje
e alongaria por um ano o pagamento dos outros 85%, garantindo
ao investidor um juro nominal (cupom) de 17%. "O problema é que,
em uma primeira proposta, extra-oficial, a Eletropaulo ofereceu
pagamento de 25% em dinheiro. Muita gente não gostou quando a
proposta oficial veio oferecendo o pagamento à vista menor", explicou
um investidor. O representante de outro banco disse que os detentores
dos bônus irão tentar, até amanhã, convencer a Eletropaulo a ampliar
o pagamento para 20%. (Valor - 21.08.2002)
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5- Eletropaulo também tenta encontrar solução para
empréstimo que vence na sexta |
Além da renegociação com os detentores de bônus, capitaneada pelo
banco de investimentos Dresdner, a Eletropaulo também tenta encontrar
uma solução para o empréstimo de US$ 225 milhões, dado por um
grupo de bancos e que vence na sexta-feira. As instituições financeiras
têm se mostrado resistentes em trocar o empréstimo em moeda estrangeira
por outro, em reais. "O problema é que muitos bancos já tiveram
perdas com Argentina, com empresas americanas e, no Brasil, com
a BCP (que deu um calote de US$ 375 milhões em março). Além disso,
temos as eleições. A negociação está muito difícil", disse o diretor
de um dos bancos credores. Segundo o Valor apurou, a simples alteração
da classificação de risco do crédito no Sistema do Banco Central
(Sisbacen) deverá obrigar os bancos a provisionar 30% dos recursos
emprestados à Eletropaulo. O Banco Central tem acompanhado com
atenção as negociações e seu impacto no balanço dos bancos. (Valor
- 21.08.2002)
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6- RGE anuncia novo investimento |
A Rio Grande Energia (RGE) vai investir mais R$ 4,6 mi para executar
projetos de Eficientização da Iluminação Pública em municípios
de sua região de concessão, no biênio 2002/2003. A RGE atende
às regiões Norte e Nordeste do RS e a substituição ocorrerá em
35.707 mil pontos de iluminação. O valor do investimento corresponde
a 0,516% da receita operacional líquida anual da empresa. A substituição
de lâmpadas e equipamentos convencionais se dará por tecnologias
mais eficientes. O diretor-presidente da concessionária, Sidney
Simonaggio, explica que a medida será adotada em Caxias do Sul
em 2003. A RGE já efetuou troca de equipamentos em 22 municípios.
Entre os benefícios destacam-se redução da conta mensal e menor
custo operacional, com aumento da vida útil de equipamentos e
lâmpadas. (Correio do Povo - 21.08.2002)
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7- Prejuízo da Cerj aumenta |
A Cerj teve prejuízo líquido de R$ 55,2 mi no primeiro semestre
deste ano, superior aos R$ 29 mi também negativos de janeiro a
junho do ano passado. A receita líquida ficou em R$ 715,1 mi,
com aumento de 17,7% frente aos R$ 607,4 mi obtidos em 2001. O
resultado operacional foi de R$ 464,0 mi negativos, com aumento
de 22,5% em relação aos R$ 378,7 mi negativos de 2001. O resultado
bruto no último semestre fechou em R$ 372,5 mi. (Gazeta Mercantil
- 21.08.2002)
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8- Programa de combate ao desperdício da Cenf terá
quatro projetos |
A Aneel aprovou quatro projetos para o programa anual de combate
ao desperdício de energia elétrica da Cenf, para os anos de 2001
e 2002. A empresa investirá R$ 93,8 mil, valor correspondente
à 0,250% da receita líquida anual de R$ 37,5 milhões, na execução
dos projetos. O projeto de incentivo à venda de eletrodomésticos
eficientes receberá R$ 32,8 mil, correspondente a 0,087% da receita
líquida anual, enquanto o de incentivo à utilização de fornos
elétricos de alto rendimento terá R$ 41,9 mil. (Canal Energia
- 20.08.2002)
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9- Lucro da Duke Energy cresce 60% no primeiro semestre
de 2002 |
Os lucros da Duke Energy no primeiro semestre de 2002 aumentaram
60,2% em relação ao mesmo período do ano passado, saltando de
R$ 19,1 mi para R$ 30,6 milhões. A receita bruta da companhia
também cresceu neste intervalo, de R$ 224,2 mi, registrados nos
seis primeiros meses de 2001, para R$ 275 mi. A Duke Energy também
obteve, neste semestre, receita líqüida de R$ 265,6 mi e resultado
operacional de R$ 40,2 mi, contra, respectivamente, R$ 220 mi
e R$ 23,1 mi alcançados nos seis meses do ano anterior. O resultado
bruto divulgado no balanço semestral da concessionária, de R$
113,1 mi, foi 10,6% maior que o indicado em igual período de 2001.
(Canal Energia - 20.08.2002)
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1- Preço alto inibe vendas por leilão |
O primeiro grande teste da livre negociação de eletricidade -
os leilões da Cemig e da Tractebel - não foi bem-sucedido. Além
disso, o resultado dessas operações demonstrou, mais uma vez,
que a tendência de queda dos preços da eletricidade não é nem
restrita ao MAE nem de curto prazo. Deve permanecer pelo menos
nos próximos dois anos - mesmo que não se reflita, necessariamente,
na redução das tarifas. Ontem, a Cemig não conseguiu vender nenhum
lote do total de 450 MW médios que ofertou. Esse volume corresponde
a parte dos 25% dos contratos de longo prazo (iniciais) que será
liberada para livre negociação a partir de 2003. Na segunda-feira,
a Tractebel colocou apenas 32% do total ofertado. (Gazeta Mercantil
- 21.08.2002)
Índice
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2- Oferta da Cemig fracassa e Copel adia venda de lotes |
Embora oito empresas tivessem depositado as garantias, nenhum
bloco ofertado no leilão de energia da Companhia Energética de
Minas Gerais (Cemig), realizado ontem, foi vendido. A companhia
ofertou 300 MW médios divididos em três lotes de 50 MW médios,
em contratos de dois anos, e três lotes, em contratos de quatro
anos. Cada lote era composto de 100 blocos de 0,5 MW médios. O
preço mínimo estipulado pela companhia foi de R$ 75 por MWh, nos
contratos de dois anos, e R$ 78 por MWh, nos contratos de quatro
anos. Além da Cemig, a Companhia Paranaense de Energia Elétrica
(Copel) havia marcado a realização de outro leilão de energia,
mas cancelou após o fraco desempenho das negociações do primeiro
leilão, realizado pela Tractebel, na segunda-feira. (Jornal do
Commercio - 21.08.2002)
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3- Demanda das distribuidoras é por contratos de prazos
longos |
O analista do Banco BBA para o setor elétrico, Marcos Severine,
avalia que para a Cemig a demanda das distribuidoras e consumidores
livres é por contratos de prazos mais longos. Segundo Severine,
o fato de a estatal mineira ter ofertado somente contratos de
dois e quatro anos pode ter atrapalhado um pouco a venda. O analista
lembra que o fato de a Tractebel ter negociado, na segunda-feira,
com a distribuidora gaúcha, RGE, um contrato bilateral de fornecimento
por 12 anos comprova a tese. Severine avalia que o contrato deve
ser de 450 MW médios, quase a totalidade da energia distribuída
pela RGE. (Jornal do Commercio - 21.08.2002)
Índice
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4- Próximo leilão será o das geradoras estatais federais |
O próximo leilão previsto da chamada energia livre - energia que
deverá ser liberada a partir de 2003, com o cancelamento de 25%
dos contratos iniciais entre as geradoras e distribuidoras previsto
pela plano de revitalização do setor elétrico - é o das geradoras
estatais federais (Chesf, Furnas e Eletronorte), que deverá ocorrer
em 9 de setembro. (Jornal do Commercio - 21.08.2002)
Índice
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5- Agentes estão aguardando os leilões das estatais
federais |
Para o analista do Banco BBA para o setor elétrico, Marcos Severine,
o desinteresse pelo leilão deve-se ao fato de os agentes do mercado
estarem aguardando os leilões das estatais federais, que seriam
balizadores para os preços da energia, e a falta de definição
de algumas questões do setor, como a unificação dos submercados
do Sul e Sudeste. Na avaliação de Severine, o fracasso do leilão
da Cemig e a desistência da Copel favorecem a realização do leilão
das estatais. Segundo o analista, os agentes vão esperar para
os leilões de 9 de setembro para ver como os preços ficarão e
depois deverão procurar negociar com as outras geradoras. (Jornal
do Commercio - 21.08.2002)
Índice
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6- Tractebel Energia fecha com a RGE contrato de longo
prazo |
Um dia após o leilão de energia, a Tractebel Energia confirmou
nesta terça-feira, dia 20 de agosto, a assinatura de um contrato
para a venda de energia para a RGE. O contrato terá duração de
12 anos. A geradora não confirmou os detalhes do negócio. O presidente
da RGE, Sidney Simonaggio, também preferiu não falar sobre os
valores envolvidos da transação. Na última segunda-feira, dia
19 de agosto, a Tractebel realizou o primeiro leilão de energia
velha. A empresa vendeu apenas 32% dos 16,6 mil GWh médios ofertados,
todos em contratos de médio e longo prazos. (Canal Energia - 20.08.2002)
Índice
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1- Dólar comercial abre em queda de 1,12%, a R$ 3,0650 |
O dólar comercial abriu o pregão em queda. A divisa começou as
negociações com baixa expressiva de 1,12% perante o fechamento
de ontem, cotada a R$ 3,0550 na compra e a R$ 3,0650 na venda.
No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM &
F tinham recuo de 1,16%, projetando a moeda a R$ 3,059. Ontem,
o detalhamento das linhas de crédito para o comércio exterior
feito no final dos negócios e as conversas programadas do Banco
Central com grandes bancos estrangeiros animaram os investidores
durante o pregão. No final do dia, o dólar comercial apontou ligeiro
recuo de 0,16%, sendo negociada a R$ 3,0950 na compra e a R$ 3,1000
na venda. Hoje o mercado digere melhor o efeito dessas linhas
para exportação e opera com os olhos voltados à decisão do Copom
sobre os juros básicos da economia. (Valor Online - 21.08.2002)
Índice
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2- IPC-Fipe confirma bolha de alta em meados do ano |
O IPC, medido pela Fipe/USP no município de São Paulo, fechou
com alta de 0,95% na segunda quadrissemana de agosto - a maior
elevação em quatro semanas desde agosto de 2001. Segundo o coordenador
do IPC, Heron do Carmo, tal comportamento, no entanto, não é novidade
para o período. Na mesma quadrissemana de agosto de 2000 e de
2001, o IPC subiu em níveis semelhantes: 1,87% e 1,48%, respectivamente.
Isso ocorre porque a maioria das tarifas públicas - telefones,
água e esgoto, energia elétrica, gás de botijão - é reajustada
neste período, coincidindo com a entressafra de alguns produtos
alimentícios - outra fonte de pressão de alta, nos meses intermediários
do ano. Por conta dos efeitos da elevação nas tarifas públicas
e nos preços de determinados alimentos, como feijão, óleo de soja
e pão francês, o coordenador do IPC alterou a estimativa de inflação
de agosto de 1% para 1,10%. (Gazeta Mercantil - 21.08.2002)
Índice
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3- IGP-M sobe 1,73% na 2ª- prévia do mês |
O efeito do câmbio se intensificou nos preços do atacado, pressionando
o Índice Geral de Preços ao Mercado (IGP-M), medido pela FGV,
na segunda prévia do mês de agosto. O índice fechou com alta de
1,73%, a maior desde agosto de 2000. O Índice de Preços no Atacado
(IPA), que tem o maior peso no índice, teve ganho de 2,42%. Produtos
como óleo diesel, (5,21%), trigo (15,75%) e soja (6,81%), apresentaram
impactos expressivos de preço, causados pelo dólar no âmbito do
atacado. Os produtos agrícolas, no atacado, saíram de uma alta
de 1,96% na primeira prévia para um aumento de 3,78% agora. Os
preços dos produtos industriais saíram de um ganho de 1,05% para
uma elevação de 1,9% na mesma comparação. (Gazeta Mercantil -
21.08.2002)
Índice
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4- Governo revisa PIB de 2% para 1,5% |
O governo revisou para baixo a projeção de desempenho da economia
brasileira e já considera um crescimento de 1,5% do PIB para 2002.
A partir de agora, a equipe econômica trabalha com uma faixa de
variação para o crescimento do PIB que deverá ficar entre 1,5%
e 2% neste ano. Segundo o secretário-adjunto de Política Econômica
do Ministério da Fazenda, Roberto Iglesias, problemas na demanda
internacional e doméstica - decorrentes do aumento da aversão
ao risco dos investidores estrangeiros e das incertezas internas
referentes ao processo eleitoral - levaram o governo a rever os
números. No início do ano, a equipe econômica considerava um crescimento
do PIB de 2,5% para 2002, projeção que tinha as exportações como
elemento dinâmico. Portanto, o primeiro fator que explica a redução
da expectativa para 2002 é o comportamento das vendas brasileiras
ao exterior. (Gazeta Mercantil - 21.08.2002)
Índice
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5- Brasil tem juro real mais alto |
O Brasil assumiu o primeiro lugar no ranking de juros reais entre
45 países, liderança que não alcançava desde julho de 2000. Estudo
elaborado pela Global Invest aponta que, descontada a inflação,
em julho passado a taxa brasileira estava em 10,3% ao ano, seguida
pela da Polônia (9,4%), Filipinas (6,2%) e Hong Kong (6,2%). O
resultado decorre da combinação de juros nominais acumulados em
12 meses de 18,53% com a redução da inflação no mesmo período,
de 7,66% para 7,51%. "Isso é fruto da quantidade de crises que
o País viveu, o que manteve a pressão sobre os juros", disse o
sócio da consultoria, Fernando Ferreira. "A política monetária
foi excessivamente austera." Para o especialista, na reunião do
Comitê de Política Monetária (Copom) que termina hoje, haveria
espaço para a redução de 0,5 ponto percentual da Selic, em 18%
ao ano, sem comprometimento às metas de inflação. Conforme simula,
se o dólar permanecesse em R$ 3,10, o repasse para os preços,
em 12 meses, seria entre 1,5 ponto percentual e 3 pontos percentuais.
(Gazeta Mercantil - 21.08.2002)
Índice
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1- Distribuidoras de gás natural do Nordeste investem
para atrair outros mercados |
As distribuidoras de gás natural do Nordeste estão investindo
para atrair indústrias do Sul e Sudeste. Além do preço competitivo
- hoje cerca de 80% mais barato - estão melhorando a infra-estrutura
e ampliando os gasodutos. Quatro estados investirão, até 2005,
cerca de R$ 150 mi. A proposta é atrair as indústrias que estão
ampliando as unidades de produção em novos mercados e as que estão
perdendo competitividade nos estados de origem. Em Pernambuco,
já foram investidos R$ 11,3 mi na maior rede de gasodutos do Nordeste,
com 194 km. A Companhia Pernambucana de Gás (Copergás) diz que
até o final do ano, a rede ganhará, no mínimo, 40 quilômetros
de ramais, o que representará um investimento de R$ 15 mi. a Bahia
possui hoje 94 indústrias abastecidas com gás natural. O projeto
de expansão do gasoduto de Salvador prevê mais 26 km, dos quais
16 km foram concluídos. Com um gasoduto de 94 km de extensão,
Alagoas abriga, em seu território, um poço da Petrobras, que abastece
outros estados nordestinos. No Rio Grande do Norte, a produção
de gás é de 4,2 milhões de metros cúbicos por dia. Na aquisição
da rede de 140 km e ampliação de mais 5 km já foram investidos
R$ 6 mi. (Gazeta Mercantil - 21.08.2002)
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1- FERC processa Operador de Energia da Califórnia
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A Comissão Americana de Regulação de Energia (FERC) entrou formalmente
com uma ação na Corte do Distrito de Columbia para forçar o Operador
do Sistema Independente (ISO) californiano a reformular seu quadro
de diretores. O processo, ainda indisponível, afirma que o ISO
está violando as normas do Poder Federal ao não seguir as diretrizes
da FERC em remontar seu quadro de diretores. A Comissão ordenou
em julho que o ISO dispensasse seu quadro de diretores, formado
por cinco membros nomeados pelo governador, e em seus lugares,
que nomeasse um quadro independente e livre de vínculos políticos
e financeiros. A FERC, ao invés de apresentar e registrar uma
queixa no Estado, se encaminhou diretamente à Corte com a intenção
de acelerar o processo e começar a reformar o conturbado mercado
de energia da Califórnia. (Platts - 20.08.2002)
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2- SCH reduz preço-alvo da EDP em 29% |
Os analistas do Santander Central Hispano (SCH) decidiram baixar
o seu 'price-target' para os títulos da elétrica portuguesa EDP
de US$ 3,03 para US$ 2,15, justificando a sua decisão com a exposição
da empresa ao Brasil e a diminuição do valor dos investimentos
financeiros e dos ativos relacionados com pensões da empresa.
Segundo uma nota de research datada de ontem, o SCH adianta no
entanto que mantém a sua recomendação de "compra" para o título.
"A nossa revisão (do preço-alvo) tem por base a inclusão de US$
980 mi em responsabilidades de pensões não cobertas, a reavaliação
dos ativos no Brasil e de outros investimentos internacionais
e os novos preços de investimentos financeiros da EDP no BCP e
na Iberdrola", lê-se no texto do documento. Apesar de tudo, o
SCH diz considerar que o preço atual do título "já desconta" estas
más notícias, sublinhando que o papel se encontra bastante "barato".
(Diário Económico - 20.08.2002)
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3- Aquila vende gasoduto por US$ 265 mi |
Bem perto de outra
queda em sua classificação de risco como causa da apresentação
e divulgação de uma lista de ativos a serem vendidos, a Aquila
arrecadará US$ 265 mi em "cash" com a venda de diversos dutos
de gás natural situados no texas e em Oklahoma além de outros
ativos à ET Co. A companhia de kansas City, Missouri, está vendendo
três sistemas de dutos de gás natural, duas unidades de processo
e oito maquinas para o trabalho com o Gás natural, assim como
o direito de propriedade em dois projetos de empreendimento conjunto
com outras companhias, todos no Texas. Os ativos incluem também
a metade das ações sobre o gasoduto Oasis, de aproximadamente
966 km que conecta o centro de Waha no Vale Permian, oeste do
Texas com o mercado de Katy, perto de Houston. (Platts - 20.08.2002)
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4- Governo equatoriano convocará operadores em duas
semanas para controle da estatal Transelectric |
As autoridades equatorianas realizarão em duas semanas a convocação
para contratar um operador internacional que se encarregará da
administração da transmissora estatal Transelectric, informou
o jornal local Expreso. A operação da Transelectric terá como
propósito aumentar seus ingressos e reduzir seus passivos. Além
disso, o órgão de privatização, a Conam, explicou que a nova administração
será responsável pela manutenção dos investimentos e pela materialização
dos projetos de interconexão firmados com a Colômbia, os quais
entrarão em vigência em dezembro. O novo operador terá a responsabilidade
de terminar uma capitalização de US$ 300 mi da Transelectric.
A medida também pretende recuperar a carteira de Transelectric
que tem sido afetada pela falta de liquidez das distribuidoras
que devem obrigações à mesma. Em 2001, a companhia faturou US$
5,5 mi/mês, mas recuperou deste mesmo montante apenas US$ 3,5
mi. O novo operador não realizará um novo investimento, recuperará
apenas os US$ 37 mi da carteira vencida que registrou em dezembro
de 2001. A Transelectric tem previsto um invrtimento de US$ 57
mi para este ano, dos quais US$ 29 mi serão produto dos recursos
oriundos das tarifas de transporte e demais operações. (Business
News Americas - 19.08.2002)
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5- Esguem-Energomash se adjudica de contrato da EPM
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A EPM, empresa com sede na cidade colombiana de Medelin, adjudicou
o consórcio entre Colômbia e Rússia Esguem-Energomash, um contrato
para a fabricação e fornecimento de equipamentos de geração e
controle de energia para suas plantas hidroelétricas La Vuelta
(de 11,7 MW) y La Herradura (19,8 MW). A oferta do consórcio foi
de US$ 8,66 mi, derrotando os rivais espanhóis de Ingehidro. O
contrato deve ser cumprido em um período de 25 meses, assinalou
em comunicado o gerente geral da EPM, Iván Correa. O equipamiento
virá do México, Rússia e Ucrânia e chegará na Colômbia entre julho
e outubro de 2003. (Business News Americas - 19.08.2002)
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6- Redução em perdas de energia custaria US$ 950 mi
à Colombia |
A reconstrução da totalidade do sistema colombiano de transmissão
para reduzir as perdas de energia por falhas técnicas e não técnicas
poderia significar um custo de até US$ 950 mi durante os próximos
20 anos, segundo um informe da companhia canadense PS Technologies.
As perdas de energia nos Sistemas de Transmissão Regional da Colômbia
(STR) e nos Sistemas de Distribuição Local (SDL) foram de 6.700
GWh em 2001, o que representa 17,5% da energia ofertada e um custo
de US$ 285 mi, segundo assegura o informe. Através dos programas
de gestão de perdas identificados no informe, as perdas no STR
e no SDL poderiam ser reduzidas em 7,7% até 2006, o que equivale
a perdas de 2.980 GWh/ano a um custo de US$ 125 mi, baseando-se
nas tarifas de 2001. A PS Technologies realizou o estudo para
o regulador colombiano de energia Creg. (Business News Americas
- 19.08.2002)
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Editor:
Prof Nivalde J Castro - UFRJ
João
Paulo Cuenca - Economista
Fabiano Lacombe
- Jornalista
Assistentes
de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina
e Silvana Carvalho.
Webdesigner:
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Equipe
de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ
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pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.
As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade
da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do
Instituto de Economia da UFRJ
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