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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 941 - 20 de agosto de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Governo repassará R$ 6,2 bi à distribuidoras de energia

É de R$ 6,2 bi o total de recursos que o governo concederá às distribuidoras de energia para compensar a perda de receita que tiveram com o programa de racionamento de energia elétrica e com a variação dos custos que as empresas não gerenciam, informou hoje à noite, em nota à imprensa, a Aneel. Os recursos a serem transferidos às empresas são do BNDES. A agência publicará em edição extraordinária do "Diário Oficial" da União, uma resolução homologando o cálculo do total de perdas que cada distribuidora alega ter tido. Segundo a Aneel, 42 empresas das regiões que foram submetidas ao racionamento deverão receber um total de R$ 4,9 bi. A agência informou ainda que os valores relativos a janeiro e fevereiro de 2002, quando terminou o racionamento, ainda serão calculados. A Aneel publicará outra resolução tratando da variação dos custos não-gerenciáveis. Em função da variação, as empresas receberão R$ 1,3 bi, no total, referente ao período de 1º de janeiro de 2001 a 25 de outubro de 2001. (O Estado de São Paulo - 20.08.2002)

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2- Abradee nega pendências para homologar acordo do setor elétrico

O diretor-executivo da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, negou hoje as informações de que ainda restam pendências jurídicas que impossibilitam a homologação do acordo geral do setor elétrico pela Aneel. A homologação é necessária para a liberação, pelo BNDES, de R$ 6 bi a R$ 7 bi em financiamentos para as empresas do setor, a título de compensação pelas perdas de receita provocadas pelo racionamento. Segundo afirmou Guimarães, em nota à imprensa, a desistência das distribuidoras de uma liminar contra a aplicação do novo critério de classificação de consumidor de baixa renda - condição para a homologação dos valores do acordo geral do setor - somente não foi homologada em juízo por questões meramente administrativas. (O Estado de São Paulo - 20.08.2002)

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3- Aneel homologa ressarcimento de 42 empresas

Ontem, a Aneel homologou o ressarcimento de receita a cada uma das 42 empresas prejudicadas pelo racionamento. Os custos não-gerenciáveis também foram confirmados, liberando o acesso das elétricas a recursos do BNDES, previstos no acordo geral. (Gazeta Mercantil - 20.08.2002)

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4- Aneel vai aferir a qualidade da energia oferecida

A Aneel vai instalar medidores em 25 mil residências do País abastecidas pelas 64 empresas de distribuição de energia elétrica do Pais para aferir a qualidade da energia oferecida, dentro do Sistema Aneel de Monitoração da Qualidade da Energia Elétrica. Além de medir a constância e qualidade da energia elétrica que chega às unidades de consumo, os futuros equipamentos, também verificarão a conformidade dos níveis de tensão, registrando, especialmente, se eles chegarem a limites de precariedade ou críticos, não tolerados. O edital de licitação para a compra dos equipamentos deve ser divulgado até o fim deste mês.. Com isso, a Agência. (Campo Grande News - 20.08.2002)

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5- Cortes no orçamento atrasam conclusão de linhas de transmissão

Cortes no orçamento atrasam a conclusão de linhas de transmissão de energia que o próprio Governo definiu como emergenciais durante o racionamento, suspenso em fevereiro. O Governo já cortou R$ 1 bi no orçamento da Eletrobrás. Por atraso devido aos cortes, duas hidrelétricas, a de Jauru e a de Guaporé, ficarão prontas, mas não poderão transmitir toda a quantidade de energia que podem gerar. Outras hidrelétricas também deixarão de produzir toda a energia possível por causa de atrasos em obras de linhas de transmissão. (Jornal do Commercio - 20.08.2002)

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risco e racionamento

1- Supervisão regional do ONS inaugura centro de controle

O ONS inaugurou o novo Sistema de Supervisão e Controle (SSC) do Centro Regional de Operação Sudeste, também conhecido como Sistema SOL. Os equipamentos instalados na central de operação irão otimizar as atividades de coordenação, supervisão e controle do sistema elétrico das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Entre outras utilidades, o Sistema SOL permitirá aplicações como a análise de redes, o controle automático do fluxo da área Rio (FRJ), da geração e da reserva de geração, além de um histórico de medidas e gráficos de tendência. O sistema permite ainda o desenvolvimento e a integração de novas aplicações de forma simples e modular. (Jornal do Commercio - - 20.08.2002)

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2- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Prejuízo de distribuidoras de energia com racionamento foi de R$ 4,9 bi

O prejuízo das 42 empresas distribuidoras de energia elétrica com o racionamento, no período de 1 de junho e 31 de dezembro do ano passado, foi de R$ 4,9 bi. O valor foi homologado ontem pela Aneel depois de realizar uma auditoria nas contas das empresas e publicado ontem em edição extra do Diário Oficial da União. A agência ainda está fazendo os cálculos das perdas das empresas nos meses de janeiro e fevereiro deste ano, quando terminou o racionamento. A Aneel também verificou que as distribuidoras tiveram perdas no valor de R$ 1,3 bi, no período de 1 de janeiro a 25 de outubro do ano passado, devido às variações dos custos não-gerenciáveis das tarifas. (Jornal do Brasil - 20.08.2002)

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2- Retração no consumo leva Cemig a rever projeção de investimentos

A Cemig está sendo obrigada a rever as projeções de crescimento previstas para 2002, podendo até reduzir os investimentos planejados. É possível que os aportes do ano não ultrapassem os R$ 900 mi, em vez dos R$ 1,1 bi previstos anteriormente.A revisão de projeções e investimentos é conseqüência da retração no volume de vendas de energia, que chegou a 10,3% no primeiro semestre em relação o mesmo período do ano passado, e também da demora na liberação dos recursos previstos no acordo geral do setor com a Aneel.De acordo com o diretor de finanças da Cemig, Cristiano Corrêa de Barros, o aumento acumulado do volume de vendas em 2002 não deverá passar de 2,3%, 1,7% ponto percentual abaixo dos 4% projetados anteriormente. E a geração de caixa deverá ficar entre R$ 1,5 bi e R$ 1,6 bi, pelo menos R$ 200 mi a menos do que a projeção anterior, que era de R$ 1,8 bi.De acordo com o diretor da Cemig, a retração no consumo de energia elétrica é conseqüência da crise econômica enfrentada pelo país. Grandes consumidores dos setores de alumínio, siderurgia e fertilizantes investiram em geração própria de energia e substituíram parte do suprimento antes feito pela Cemig.A empresa fechou o segundo trimestre do ano com um prejuízo líquido de quase R$ 46 mi, comprometendo a expectativa de resultados para o primeiro semestre. O desempenho pouco satisfatório comprometeu parte do lucro registrado no primeiro trimestre, de R$ 220 mi. Mesmo assim, no balanço do semestre, o lucro líquido foi de R$ 174,6 mi, resultado 12 vezes maior que o lucro do mesmo período do ano passado, que foi de R$ 14 mi. (Valor Econômico - 20.08.2002)

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3- Cemig não deixará de investir na geração de energia

Além da retração no consumo de energia elétrica, de 5,6% no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado, pesou no resultado pouco satisfatório da Cemig a desvalorização do real frente ao dólar. A empresa tem cerca de US$ 700 mi de dívidas em dólar. Com a desvalorização, as despesas financeiras subiram de R$ 68,4 mi para R$ 337,2 mi no segundo trimestre. A despesa com a compra de energia de Itaipu, que é dolarizada, também subiu. De acordo com o diretor financeiro da empres, Cristiano Corrêa de Barros, se for necessário fazer cortes nos investimentos previstos para 2002, eles serão feitos em projetos de transmissão e distribuição, não nos de geração de energia. O diretor informou que a Cemig já havia captado para dar andamento às obras de novas usinas, que consumirão neste ano R$ 416 mi. Barros salientou, no entanto, que o empenho da Cemig será para conseguir manter o plano original de investimentos em 2002, que é de R$ 1,169 bi.Apesar do desempenho pouco satisfatório, que levaram a Cemig a rever suas projeções, Barros afirmou que a empresa obteve importantes conquistas neste primeiro semestre. Em meio a instabilidade econômica, a Cemig conseguiu colocar em prática a rolagem da sua dívida externa, começou a negociar ações no Latibex, seção da Bolsa de Madri destinada a empresas latino-americanas, e comprou a parte da AES na empresa de transmissão de dados Infovias, um negócio considerado estratégico pela direção da Cemig. (Valor Econômico - 20.08.2002)

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4- Ceal estima perder R$ 1,5 mi em receita

A Ceal calcula uma perda de R$ 1,5 mi no faturamento mensal com a promulgação do decreto de lei 10.438, aprovado em abril, que modifica a classificação de consumidor de baixa renda ao elevar a meta de gasto de energia de 40 para 80 kWh/mês. A previsão de queda na receita está estimada na expansão da base de consumidores de energia de baixa renda. Dos atuais 40 mil incluídos nessa faixa, a companhia projeta para 315 mil consumidores, o que corresponde a quase 60% dos 535 mil consumidores residenciais. O presidente da Ceal, Nenoí Pinto, diz que o montante de perda previsto se aproxima de 5% da receita total, considerando o mês de julho quando a empresa faturou R$ 28 mi. O presidente está analisando, junto com o departamento técnico, uma proposta para ser apresentada à diretoria da Eletrobrás para que a companhia não seja ainda mais penalizada. (Tribuna de Alagoas - 20.08.2002)

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5- Ulbra inaugura usina de energia

A empresa Stemac Energia, de Caxias do Sul, e a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) colocaram em funcionamento ontem a usina de co-geração de energia, que utiliza gás natural do gasoduto Bolívia-Brasil como combustível. A usina, instalada no campus em Canoas, além de energia, produzirá 1.800 toneladas de refrigeração/hora, 88.500 litros de água quente/hora e 2,1 t/hora de vapor saturado. A capacidade inicial é de 2,2 MW de potência, superior às necessidades de cem cidades gaúchas. Quando completa, gerará 4,4 MW de energia. A usina atenderá várias unidades do campus da Ulbra, como salas de aulas, biblioteca e o futuro Hospital Universitário. (Correio do Povo - 20.08.2002)

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6- Balanço da Caiuá fecha semestre com prejuízo de R$ 140,7 mi

A Caiuá Serviços de Eletricidade encerrou o balanço relativo ao primeiro semestre deste ano com um prejuízo de R$ 140,742 mi. A receita bruta da empresa nos seis primeiros meses do ano foi de R$ 71,853 mi. No primeiro semestre de 2001, a Caiuá obteve R$ 73,184 mi. A receita líquida ficou em R$ 56,2 mi em 2002, contra R$ 57,583 mi. Segundo o balanço, o resultado operacional no período ficou negativo em R$ 140,205 mi, contra R$ 77,617, também negativos. O resultado bruto fechou negativo em R$ 3,406 mi. (Canal Energia - 20.08.2002)

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7- Cemat fecha semestre com prejuízo de R$ 71,5 mi

O prejuízo da Cemat ficou maior no primeiro semestre deste ano. Segundo balanço, a empresa fechou os seis primeiros meses do ano com resultado negativo de R$ 71,513 mi, contra os R$ 34,513 mi de igual período do ano passado. A empresa fechou o balanço semestral com uma receita bruta de R$ 398,881 milhões, contra os R$ 365,352 mi. A receita líquida da distribuidora cresceu, passando de R$ 261,349 mi para R$ 286,688 mi. O resultado bruto da Cemat ficou menor, passando de R$ 18,815 milhões, no primeiro semestre de 2001, para R$ 6,232 mi no primeiro semestre de 2002. O resultado operacional da empresa ficou negativo em R$ 71,513 mi, contra os R$ 34,513 mi também negativos. (Canal Energia - 20.08.2002)

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financiamento

1- Leilão da Tractebel não gera disputa

A Tractebel Energia (ex-Gerasul) alienou, no pregão de estréia, apenas 32% do ofertado, ou 5.329 gigawatt/hora (GWh) de um total de 16.655 GWh, sempre pelo preço mínimo. O presidente da geradora, Manoel Arlindo Zaroni, mostrou-se satisfeito, mas reconheceu que o "mercado não é excessivamente demandante". A arrecadação total foi de R$ 398,8 milhões, para 132 blocos de energia. O pioneirismo da Tractebel foi lembrado para justificar a falta de apetite dos interessados. Os negócios do leilão oscilaram entre R$ 59 e R$ 75,5 o MWh. Além da Celesc, foram compradores no leilão da Tractebel, voltado aos submercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste: a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL) e a Light. As duas distribuidoras do Sudeste apostaram na alta do preço da energia em três a cinco anos e concentraram seus lances nesses períodos. (Gazeta Mercantil - 20.08.2002)

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2- Leilão da Tractabel teve seis lotes

No primeiro lote do leilão de ontem, a Tractebel ofereceu para empresas do Sudeste 50 blocos de energia, com suprimentos escalonado por três anos, a um preço mínimo de R$ 75,50 por megawatt-hora. A CPFL Energia foi a empresa que mais arrematou no leilão (46 blocos) e a Light, os quatro restantes, ambas pelo preço mínimo.No segundo lote, com as mesmas características, mas destinado a clientes do Sul, não apareceram compradores.No terceiro lote, a empresa ofereceu 50 blocos de energia, cada um com 1 MW, a R$ 75 por MWh e contratos de cinco anos para o Sudeste. A Light adquiriu 38 blocos e a CPFL Energia, quatro, também pelo valor mínimo.O quarto lote diferiu do terceiro pela oferta de 100 blocos e a colocação da energia no Sul em contratos de cinco anos (1 MW médio). A Celesc foi a única compradora, arrematando 15 blocos pelo preço mínimo.O quinto lote, de contratos de um ano (1 MW médio), também para o Sul, teve 100 blocos ofertados e apenas 25 arrematados pela Celesc, pelo valor mínimo de R$ 59 por MWh.Não apareceram compradores para o sexto lote, com 150 blocos de 1 MW para o Sudeste e um preço mínimo de R$ 60 o MWh.O presidente da Abrage, Flávio Neiva, disse que o leilão público de energia oferece sinais de preços somente para o curto prazo, não servindo como um bom balizador para o médio e longo prazos. (Jornal do Commercio - 20.08.2002)

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3- Energia que não foi vendida pela Tractabel será negociada em contatos bilaterais

O presidente da Tractavel, Manoel Zaroni Torres, diz que a energia que não foi vendida será negociada em contratos bilaterais. No leilão de ontem ficou clara a maior demanda por energia das distribuidoras do Sudeste. Dos 250 blocos ofertados para a região, 92 foram arrematados. Para o Sul, apenas 40 blocos dos 300 à venda foram comprados.Já a Cemig, que atua no Sudeste, mantém o leilão de hoje e espera vender a totalidade dos lotes ofertados. Para o diretor financeiro da companhia, Cristiano Corrêa de Barros, a energia que está sendo colocada à venda pela empresa é a única energia barata que existe. Na avaliação dele, apesar de no curtíssimo prazo o preço da energia dos leilões não estar adequado, a tendência é de que ele se aproxime do custo marginal da expansão do sistema elétrico brasileiro. (Valor Econômico - 20.08.2002)

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4- Copel adia e Cemig mantém a venda

A Copel adiou o leilão de energia "velha", que ocorreria hoje. A Cemig, entretanto, confirmou o pregão eletrônico, via internet, para hoje. A Cemig ofertará 300 MW médios, em sessões a partir das 9 horas. A paranaense anunciou o adiamento no fim da tarde de ontem, em nota oficial. A Copel atribuiu a decisão a "possíveis mudanças na regulamentação do setor", e citou a eventual junção dos submercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste como uma das medidas prioritárias para o leilão da companhia. (Gazeta Mercantil - 20.08.2002)

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5- CPFL participará do leilão de energia velha da Cemig

A CPFL está com apetite de compra. A empresa vai participar nesta terça-feira, dia 20 de agosto, do leilão de energia velha da Cemig, após ter sido uma das três compradoras no pregão promovido hoje pela Tractebel Energia, na Bovespa, ao lado da Light e da Celesc. A distribuidora prepara-se somente para as negociações com a produção ofertada pela concessionária mineira, sem ter se habilitado para as transações junto à Copel Geração, cujo leilão aconteceria também amanhã, mas acabou adiado pela empresa por tempo indeterminado. A demora na definição de assuntos no âmbito da revitalização do setor elétrico é um dos motivos da demanda por apenas uma das frentes. Segundo José Antônio Sorje, gerente de Comercialização da CPFL, a atual composição dos submercados de energia é um complicador para negociações interestaduais. (Canal Energia - 19.08.2002)

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6- Preços do MWh no MAE têm aumento superior a 7% no Norte e no Sudeste/Centro-Oeste

Os preços do MWh de energia determinados pelo MAE para o período de 17 a 23 de agosto sofreram aumento em todas as regiões do país em comparação com os valores cobrados na semana passada. A maior variação foi registrada nos submercados Norte e Sudeste/Centro-Oeste, onde foram registrados aumentos superiores a 7%. Nestas regiões, o valor da carga leve por MWh subiu de R$ 9,39 para R$ 9,99, enquanto o preço da carga média aumentou de R$ 9,44 para R$ 10,11. Já o valor cobrado pelo MWh durante o horário de carga pesada teve alta de 7,3%, ou R$ 0,60, chegando a R$ 10,21. No submercado Nordeste, o valor para todas as cargas de consumo é de R$ 12,41, contra R$ 11,72 cobrados na última semana, o que equivale a uma variação positiva de 5,88%. No Sul, o maior aumento, de 7,09%, atingiu o valor do MWh consumido durante o horário de carga média, que nesta quarta semana de agosto passou para R$ 10,11. Os preços para carga pesada e leve ficaram estabelecidos em R$ 10,11 e R$ 9,85, acima dos R$ 9,47 e R$ 9,23 da semana anterior. (Canal Energia - 19.08.2002)

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financiamento

1- Projeção do PIB cai para 1,70%

A projeção média de crescimento do PIB brasileiro caiu de 1,83% para 1,70% na semana passada, segundo o Boletim Focus, do Banco Central. Para 2003, a estimativa foi reduzida de 3,4% para 3,2%. A projeção para o superávit da balança comercial subiu de US$ 5 bilhões para US$ 5,96 bilhões. Já a previsão média para o IPCA subiu de 6,07% para 6,27% ao ano. A estimativa supera o teto da meta anual de inflação estabelecida pelo governo de 5,5%. Para 2003, a previsão passou de 4,4% para 4,5%. (Gazeta Mercantil - 20.08.2002)

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2- Juros futuros têm queda

Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2003 recuou de 22,20% para 22,03%, com giro de R$ 8,2 bilhões. Setembro, o vencimento mais curto e que sinaliza as estimativas para o Copom, cedeu de 18,12% para 18,07% anuais, com movimento de R$ 666,1 mi. (Gazeta Mercantil - 20.08.2002)

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3- Dólar comercial abre em queda de 0,12%, a R$ 3,1010

O dólar comercial abriu o pregão em pequena baixa. A divisa começou as negociações com recuo de 0,12% perante o fechamento de ontem, cotada a R$ 3,0910 na compra e a R$ 3,1010 na venda. No mercado futuro, os contratos de setembro negociados na BM & F tinham queda de 0,42%, projetando a moeda a R$ 3,085. Ontem, os operadores trabalharam mais animados com a possibilidade de o economista José Alexandre Scheinkman participar da campanha - e de um suposto governo - de Ciro Gomes (PPS). Também pesaram sobre as cotações os encontros dos presidenciáveis com o presidente Fernando Henrique. No final dos negócios, o dólar comercial apontou recuo de 0,64% frente aos negócios de sexta-feira. A troca de moedas terminou sendo feita a R$ 3,1000 na compra e a R$ 3,1050 na venda. No começo da tarde de ontem, a moeda atingiu a mínima de R$ 3,0630. (Valor Online - 20.08.2002)

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internacional

1- Banif mantêm preço alvo para EDP

O Banif - Banco de Investimento reiterou a sua anterior recomendação de "manter" para a EDP, bem como o preço alvo de US$ 2,4 por ação, depois de apresentados os resultados semestrais da subsidiária brasileira Escelsa. O Banif invoca que os valores apresentados pela mesma não representaram nenhuma surpresa e relembra que a elétrica portuguesa tem sido prejudicada pelos resultados da Escelsa, uma vez que, apesar de deter a maioria do seu capital, não detém o controle da empresa. "Não obstante, no âmbito da reestruturação das suas participadas brasileiras, mais especificamente no seguimento da política de manter o controle de todas as suas participadas, esta situação deverá ser alterada" refere, destacando no entanto que os maus resultados apresentados deverão prosseguir pelo menos até final de 2002. A EDP segue a ganhar 0,59% para os US$ 1,66, com 538.397 ações. (Diário Económico - 19.08.02)

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2- Indústrias de metais e materiais químicos utilizam maior parte da energia alemã

As indústrias de metais e de materiais químicos são os setores da economia que mais utilizam eletricidade, é o que garantem os estudos e contas publicados pela Associação Alemã de Produtores de Energia, a VDEW, nesta Segunda-feira dia 19. Usuários industriais consomem cerca de 50% da demanda total de energia alemã, o que significa que a indústria representa 241 bi KWh da demanda total. As indústrias de papel e madeira vêm em terceiro lugar, mostrou o estudo. Em 2001, esses três setores industriais utilizaram juntos cerca de um quarto da demanda total de 502 bi KWh de energia alemã. Cerca de 49 bi KWh destes utilizados pela indústria química. (Platts - 19.08.02)

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3- Demanda de eletricidade na Colômbia aumenta 3,49% em julho

A demanda média de energia diária na Colômbia alcançou os 121,18 GMh durante o mês de julho de 2002, com crescimento de 3,49% comparado com o mesmo período de 2001, informou a empresa estatal de transmissão ISA em um comunicado. A demanda de julho aumentou 1% em relação ao mês anterior e foi a demanda mais alta para o mês de julho desde 1997. A demanda entre janeiro e julho de 2002 aumentou 3,34% em relação ao mesmo período do ano passado, em comparação com um crescimento anual de 2,44% em 2001, segundo o comunicado. A demanda média diária nos últimos 12 meses considerados até julho passado foi de 121,12 GWh, com um aumento de 0,29% em relação aos 12 meses até junho passado. (Business News Américas - 19.08.02)

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4- EPM lançará licitação de projeto eólico de US$ 21 mi

A EPM, empresa com sede na cidade colombiana de Medellín, lançará nesta Quarta-feira duas licitações internacionais para a construção do projeto piloto de energia eólica Jepírachi de 20 MW por US$ 21 mi, no distrito de Guajira - norte do país -, anunciou a EPM em um comunicado. O primeiro contrato contempla a fabricação, as provas na fábrica e a supervisão dos aerogeradores e inclui a capacitação dos técnicos da EPM em todas as etapas, entre elas, a operação e a manutenção. A instalação, as provas, a supervisão e a entrega tardarão 9 meses, sem contar com os 12 meses para a supervisão dos trabalhos de operação e manutenção do projeto. O segundo contrato é para a instalação da subestação do projeto, a qual deverá ser concluída em um período de sete meses. As propostas para ambos os projetos serão recebidas até o dia 24 de setembro. O projeto terá entre 15 e 20 aerogeradores de 60 m de altura, com três hastes de 30 m de raio, em uma área de 1 km2 localizada entre Puerto Bolívar e o Cabo De La Vela, no município de Uribia, Alta Guajira. A data marcada para término do projeto está fixada para o fim de 2003, assegurou em um comunicado Iván Correa, gerente geral da EPM. (Business News Américas - 19.08.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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