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          IFE - INFORME ELETRÔNICO nº 939 - 16 de agosto de 2002
            Editor: Prof. Nivalde J. Castro
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regulação

1- Governo assina decreto que garante tarifas diferenciadas para consumidores de baixa renda

O presidente Fernando Henrique Cardoso assinou nesta quinta-feira um decreto que vai garantir aos consumidores de baixa renda a manutenção das tarifas diferenciadas de energia elétrica. A garantia virá por meio de compensação dada às concessionárias e distribuidoras de energia elétrica mediante recursos da reserva global de reversão. A Aneel vai definir o valor a ser financiado para cada empresa como forma de recompor as perdas com a lei de abril deste ano, que estabeleceu o teto de Kw para a classificação de consumidores de baixa renda. Os financiamentos devem começar a ser liberados no prazo de 15 dias após a homologação da Aneel relativa aos valores fixados. O decreto será publicado nesta sexta-feira (16), no Diário Oficial da União. (Jornal do Commercio - 15.08.2002)

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2- Aneel deve concluir homologação do Acordo Geral até o dia 30

O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, disse ontem que o Governo deverá resolver a questão da compensação para as distribuidoras pela mudança de classificação para consumidores de baixa renda nos próximos dias e que Aneel deverá homologar o acordo do setor elétrico até o dia 30. O impasse entre o Governo e as distribuidoras começou com a aprovação da lei, que aumentou o número de consumidores de baixa renda, cujas tarifas são subsidiadas. Abdo disse que a Aneel propôs ao Governo que utilize os recursos da Reserva Global Reversível (RGR), recolhido nas tarifas de energia elétrica e destinado à Eletrobrás para financiamentos de programas de eficiência energética, para dar financiamentos às distribuidoras. Segundo Abdo, seriam necessários de R$ 250 mi a R$ 300 mi para cobrir o aumento de custos das distribuidoras de maio, quando entrou em vigor a nova legislação, até dezembro. O caixa atual do fundo é estimado em R$ 1 bi.A Abradee e outras quatro distribuidoras entraram com ação judicial contra a nova medida. Esta questão, segundo Abdo, é a única pendência para que a Aneel faça a homologação do acordo, que estabelece que as empresas deveriam abdicar de todos os recursos jurídicos contra o Governo. As empresas, por outro lado, dependem da homologação do acordo para receberem a segunda parcela do empréstimo do BNDES para compensar as perdas que tiveram com o racionamento. O total de empréstimos é estimado em R$ 7 bi, e a primeira parcela concedeu pouco mais de R$ 1 bi. (Jornal do Commercio - 16.08.2002)

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3- Abradee pretende tirar recursos jurídicos após resolução da compensação para distribuidoras

Segundo o diretor executivo da Abradee, Luiz Carlos Guimarães, após a definição da utilização de recursos da Reserva Global de Reversão para compensar as perdas das distribuidoras, a contra-partida tanto da associação quanto das concessionárias que mantinham liminares contra a aplicação da regra será retirar os pleitos judiciais levantados. Com a definição, e a conseqüente desistência, a Aneel pode concluir ainda na sexta-feira a homologação do Acordo Geral do Setor Elétrico. (Canal Energia - 15.08.2002)

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4- Aneel vende 11 linhas em leilão

Todas as concessões para construção, operação e manutenção das 11 linhas de transmissão ofertadas ontem no leilão da Aneel, realizado na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, foram vendidas. As 11 linhas foram leiloadas em oito lotes, dos quais três foram vendidos a empresas estrangeiras, todas da Espanha. O diretor-geral da Aneel, José Mário Abdo, considerou o resultado muito positivo e ressaltou a participação de empresas estrangeiras no processo. Ele também lembrou o fato de algumas linhas terem sido vendidas com deságio. Pelos critérios do leilão, vence a disputa a empresa ou consórcio que oferecer a menor proposta de receita máxima anual do empreendimento, respeitando o teto estabelecido pela Aneel. Abdo disse que o deságio significa uma tarifa menor de transmissão, que acaba se revertendo em preços menores da energia para o consumidor. (Jornal do Commercio - 16.08.2002)

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5- Leilão de linhas de transmissão tem deságio de 9,81%

O leilão de oito lotes de linhas de transmissão, realizado pela Aneel nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, registrou um deságio de 9,81%, em relação à receita máxima anual permitida de R$ 213.920,7 mi. A estimativa é de que as três empresas e os cinco consórcios vencedores da disputa invistam R$ 912,2 milhões nas 11 linhas de transmissão, que totalizam 1.865,3 quilômetros de linhas, localizadas em sete estados das regiões Sul, Sudeste, Norte e Nordeste. "Os investimentos mostram a confiança, apesar das incertezas do mercado internacional, no setor elétrico brasileiro", disse José Mário Abdo, diretor-Geral da Aneel, que ainda este ano pretende lançar um novo edital para licitar novas linhas no próximo ano. Segundo Abdo, para as 11 linhas leiloadas hoje, a Aneel trabalhou com taxa de retorno de 11% para os investimentos. (Canal Energia - 15.08.2002)

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6- Consórcio Inter Expansión paga deságio de 11,68% para levar LT Itumbiara/Marimbondo

O Consórcio Inter Expansión, da Espanha, venceu nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, a disputa pelo lote G de linhas de transmissão, no leilão promovido pela Aneel, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa venceu a licitação da linha Itumbiara/Marimbondo, com um deságio de 11,68%. A receita anual permitida será de R$ 26,250 mi. A receita máxima anual permitida pela Aneel era de R$ 29.721.010,00. Os investimentos previstos para a construção da linha de transmissão chegam a R$ 117,7 mi. A linha, localizada no estado de Minas Gerais, terá 212 quilômetros de extensão e uma tensão de 500 kV. O consórcio é formado pela Cobra Instalaciones e Serviços (25%), Elecnor (25%), Isolux (25%) e Instalaciones Inabensa (25%). (Canal Energia - 15.08.2002)

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7- Consórcio com grandes consumidores ganha LT Campos Novos/Santa Marta

O Consórcio Planalto Transmissão venceu nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, a disputa do lote C de linhas de transmissão promovido pela Aneel, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa venceu a licitação da linha Campos Novos/Santa Marta, com um deságio de 0,03%. A receita anual do consórcio será de R$ 12.320 milhões, contra o valor de 12.324.120,00 estipulado pela Aneel. Os investimentos para a linha estão estimados em R$ 54,5 milhões. O lote C é composto por duas linhas de transmissão: Campos Novos/Lagoa Vermelha, com 84 quilômetros de extensão, e Lagoa Vermelha/Santa Marta, com 90 quilômetros extensão. As linhas estão localizadas no estado do Rio Grande do Sul e terão tensão de 230 kV. A previsão é que estas obras gerem 600 empregos nos municípios beneficiados com a linha. O Consórcio Planalta Transmissão é formado pela CEEE (10%), Alcoa Alumínio (31,7%), CPFL Geração (45%), Camargo Cimentos (5%) e DME Energética (7%). (Canal Energia - 15.08.2002)

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8- LT Vila do Conde/Santa Maria fica com o Consórcio SA Vila do Conde

O Consórcio SA Vila do Conde venceu nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, a disputa pelo lote D de linhas de transmissão, no leilão promovido pela Aneel, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. O consórcio ganhou a licitação da linha Vila do Conde/Santa Maria, com um deságio de 0,10%. Com isso, a receita anual permitida será de R$ 12.882.794,31. A receita máxima anual permitida estabelecida pela Aneel era de R$ 12.895.690,00. Os investimentos no projeto estão estimados em R$ 56,9 milhões. A linha, localizada no estado do Pará, terá 179 quilômetros de extensão e tensão de 230 kV. A previsão é que a obra gere 400 empregos nos municípios beneficiados com a linha. O consórcio é formado pela Schahin Engenharia (50%) e Companhia Técnica de Engenharia Elétrica (50%). (Canal Energia - 15.08.2002)

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9- Consórcio Elecnor/Isolux, da Expanha, arremata LT Tijuco Preto-Cachoeira Paulista

O Consórcio Elecnor/Isolux, da Espanha, venceu nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, a disputa pelo lote E de linhas de transmissão, no leilão promovido pela Aneel, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa venceu a licitação da linha Tijuco Preto/Cachoeira Paulista, com um deságio de 11,99%. O consórcio terá uma receita anual permitida de R$ 27,840 mi. A receita máxima anual permitida definida pela Aneel era de R$ 31.631610,00. Os investimentos para a construção da linha estão estimados em R$ 136 mi. A linha de transmissão, localizada no estado de São Paulo, terá 181 quilômetros de extensão e tensão de 500 kV. A previsão é que estas obras gerem 800 empregos nos municípios beneficiados com a linha. No consórcio, cada empresa (Elecnor e Isolux) tem 50% de participação. (Canal Energia - 15.08.2002)

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10- Interligação Norte/Nordeste fica com consórcio que tem Schahin Engenharia

O Consórcio SA - C4, formado pela Schain Engenharia e Companhia Técnica de Engenharia, venceu nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, a disputa pelo lote F de linhas de transmissão, no leilão promovido pela Aneel, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa venceu a licitação expansão da interligação Norte/Nordeste, com um deságio de 15,09%. Com isso, terá uma receita anual de R$ 72,9 mi. A receita máxima anual permitida pela Aneel era de R$ 85.852.390,00. A previsão é de que os investimentos no projeto cheguem a R$ 371,4 mi. O projeto de expansão da interligação entre as duas regiões terá 468,3 quilômetros de extensão e uma tensão de 500 kV. Cada empresa tem 50% de participação no consórcio. A estimativa é que a obra gere dois mil empregos nos municípios beneficiados com a linha. (Canal Energia - 15.08.2002)

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11- Hotline Construções Elétricas arremata linha de transmissão Paraíso/Açu

A Hotline Construções Elétricas venceu nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, a disputa pelo último lote de linhas de transmissão, no leilão promovido pela Aneel, na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. A empresa venceu a licitação da linha Paraíso/Açu, com um deságio de 0,01%. A receita máxima anual será de R$ 6,917 mi. A receita máxima anual permitida pela Aneel era de R$ 6.917.680,00. Os investimentos no projeto estão estimados em R$ 30,4 mi. A linha, localizada no estado do Rio Grande do Norte, terá 135 quilômetros de extensão em 230 kV. A previsão é que a obra gere 200 empregos nos municípios beneficiados com a linha. (Canal Energia - 15.08.2002)

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12- Corte de energia gera indenização a consumidora

O corte de fornecimento de energia elétrica pode gerar indenizações ao consumidor que se sentir prejudicado. O precedente foi aberto com a decisão do STJ que a Cemig a pagar indenização a título de compensação por danos morais por ter cortado o fornecimento de energia elétrica de uma consumidora inadimplente em sua conta de luz. Com a decisão unânime, que beneficiou a aposentada Maria Angélica de Jesus, os ministros reformaram acórdão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG). O entendimento é que pelo fato de a energia se tratar de bem essencial à população, a prática pode ser considerada abusiva e se calca nos artigos 22 e 42 do Código de Defesa do Consumidor que tratam da continuidade do serviço e da proteção do consumidor inadimplente contra constrangimentos. (Campo Grande News - 15.08.2002)

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risco e racionamento

1- ONS lança novo sistema de supervisão e controle

O ONS inaugura nesta sexta-feira, dia 16 de agosto, o novo Sistema de Supervisão e Controle (SSC) do Centro Regional de Operação Sudeste, também conhecido como Sistema SOL. Os equipamentos instalados na central de operação irão otimizar as atividades de coordenação, supervisão e controle do sistema elétrico das regiões Sudeste e Centro-Oeste. Entre outras utilidades, o Sistema SOL disponibilizará aplicações como a análise de redes, o controle automático do fluxo da área Rio (FRJ), da geração e da reserva de geração, além de um histórico de medidas e gráficos de tendência. O sistema permite ainda o desenvolvimento e a integração de novas aplicações de forma simples e modular. (Canal Energia - 15.08.2002)

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2- Consumo de energia sobe em três regiões do país

Com exceção da região Sul, os demais subsistemas registram aumento no consumo de energia no último dia 14 de agosto. O maior crescimento foi verificado no Sudeste/Centro-Oeste, que registrou um aumento de 0,81% em comparação com o dia anterior. Ontem, a demanda de energia chegou a 25.910 MW, ficando ainda 3,75% abaixo da curva de aversão ao risco previsto pelo ONS.No subsistema Nordeste, o consumo subiu 0,4% em um dia, chegando a 5.768 MW. Em relação à curva de aversão ao risco, o volume está 2,98% abaixo do previsto. Já no Norte do país, a demanda de energia foi de 2.696 MW, o que representa um aumento de 0,07%. Apenas a região Sul registrou pequena queda de 0,07% em comparação com o dia anterior, chegando a 7.499 MW. (Canal Energia - 15.08.2002)

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3- Boletim Diário da Operação do ONS

Para obter os últimos dados do Boletim Diário da Operação do ONS, incluindo produção de energia hidráulica e térmica e energia armazenada, clique aqui.

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empresas

1- Elektro anuncia corte nos investimentos

A lógica de ganhos financeiros frustrados seguidos de corte nos investimentos está na agenda das companhias de eletricidade. Ontem, foi a vez da Elektro, anunciar o agravamento de suas perdas e a redução de 11,54% em seus investimentos para 2002. A companhia argumenta no balanço enviado ontem à CVM que o corte foi motivado pela "retração do consumo de energia elétrica e seus efeitos no fluxo de caixa da companhia". Os desembolsos da concessionária paulista diminuíram dos R$ 130 mi iniciais para aproximadamente R$ 115 mi, sendo que R$ 42,6 mi já foram investidos no primeiro semestre do ano. Segundo ele, não haverá prejuízo na qualidade do serviço prestado e os recursos serão destinados, prioritariamente, a novas ligações (expansão) e manutenção do sistema. (Gazeta Mercantil - 16.08.2002)

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2- Elektro tem prejuízo seis vezes maior

A Elektro, assim como a maior parte das elétricas, teve suas contas prejudicadas, basicamente, pela variação cambial, demanda abaixo do projetado e ajustes aplicados sobre o acordo geral do setor, que ressarciu as empresas das perdas do racionamento. Somente no segundo trimestre, a controlada da Enron viu seu prejuízo crescer mais de seis vezes, em comparação com o mesmo período do ano passado. O prejuízo líquido saltou de R$ 117,6 mi para R$ 367,2 mi. No acumulado do semestre, o resultado negativo foi de R$ 385,7 mi. O ebitda ajustado (que inclui o acordo geral do setor) da Elektro caiu 40,4% na comparação dos primeiros semestres de 2001 e 2002, para R$ 125,7 mi. (Gazeta Mercantil - 16.08.2002)

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3- Enersul recebe premiação nacional

A Enersul apresentou quarta-feira, em Corumbá, os resultados obtidos no Prêmio Abradee 2002, concedido pela Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica. Pelo segundo ano consecutivo a Enersul foi considerada a melhor distribuidora da região norte e Centro-oeste e a empresa que teve a melhor evolução de desempenho do país. O prêmio foi recebido no dia 10 de julho, em Brasília e agora a empresa está apresentando os resultados dessa ação aos principais municípios do Estado. (Correio do Estado - 15.08.2002)

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4- Standard & Poor's rebaixa ratings da AES Sul

A Standard & Poor's rebaixou nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, de 'brBB+' para 'brBB-', o rating na Escala Nacional Brasil atribuído à AES Sul. A agência também revisou para baixo, de estável para negativo, o rating atribuído às debêntures da distribuidora gaúcha. De acordo com o boletim da classificadora de riscos, o rebaixamento reflete as crescentes dificuldades que a AES Sul deverá enfrentar para refinanciar sua dívida de curto prazo. Devido à atual falta de liquidez no mercado financeiro, a S&P acredita que a empresa terá problemas para rolar o pagamento de suas obrigações. Ainda segundo a agência, a AES Sul tem US$ 115 mi em dívidas a honrar nos próximos doze meses. Parte desse valor deverá ser refinanciado, já que a geração de caixa no mesmo período é estimada em US$ 68 mi. Mesmo que a empresa venha a acessar outras fontes de financiamento em moeda local, o perfil da dívida deverá se tornar menos favorável, já que as linhas serão mais curtas e caras. (Canal Energia - 15.08.2002)

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5- Copel encerra semestre com lucro líquido de R$ 88,4 mi

A Copel foi vítima do efeito cambial. A desvalorização de 22% do real frente ao dólar, apurada no segundo trimestre, levou a estatal a um prejuízo de R$ 53,4 mi entre abril e junho. Mesmo assim, a paranaense encerrou o primeiro semestre com lucro líquido de R$ 88,4 mi. auxiliada pela performance dos três primeiros meses do ano, quando lucrou R$ 141,8 mi. A desvalorização da moeda brasileira nas contas da Copel foi particularmente sentida no custo da energia elétrica comprada de Itaipu (indexada ao dólar) e no saldo das dívidas da empresa em moeda estrangeira. O impacto só não foi maior porque, segundo nota da companhia, a Copel teria reduzido sua exposição ao dólar a partir de maio, com a reestruturação do perfil da dívida. (Gazeta Mercantil - 16.08.2002)

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6- Chesf tem prejuízo líquido de R$ 134,5 mi

A Chesf também foi fortemente prejudicada pelo câmbio. As variações monetárias negativas chegaram a R$ 323,5 mi no segundo trimestre, quase três vezes superior a 2001. Isso fez com que o resultado operacional da estatal ficasse negativo em R$ 178,9 mi, ante R$ 42,3 mi positivos do ano passado. A Chesf amargou prejuízo líquido de R$ 134,5 mi de abril a junho, deixando para trás o lucro de R$ 33,4 mi de 2001. (Gazeta Mercantil - 16.08.2002)

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financiamento

1- Tractebel dá mais um dia para depósito

A Tractebel Energia (ex-Gerasul) resolveu adiar para hoje, até as 18 horas, o prazo para depósito de garantias, a pedido de interessados em participar do leilão de energia da próxima segunda-feira, dia 19. O prazo deveria ter se encerrado ontem. Em função da procura, a companhia também aumentou a oferta de energia a ser leiloada. Os lotes de energia a serem contratados para um ano e entregues no submercado Sudeste/Centro-Oeste aumentaram de 50 MW médios para 150 MW médios. A contratação a curto prazo atende a necessidade das distribuidoras, que buscam comprometimentos de menor extensão no atual contexto em que a demanda por energia ainda está retraída. A Tractebel ainda aumentou a oferta para o lote chamado de "escalonado", que inclui contratos de um, três e cinco anos para a energia a ser alocada no Sudeste/Centro-Oeste. (Gazeta Mercantil - 16.08.2002)

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2- Alcoa decide ir a leilões

O presidente da Alcoa Alumínio no Brasil, Adjarma Azevedo, afirmou ontem que a companhia está se preparando para participar de todos os leilões de energia, que deverão começar na semana que vem. Segundo Azevedo, a intenção da Alcoa é garantir contratos de, pelo menos, 100 MW médios. O primeiro leilão marcado é o da geradora Tractebel, previsto para segunda-feira. Neste leilão, ao contrário do das geradoras estaduais e federais, os grandes consumidores de energia só poderão participar por meio de uma comercializadora de energia. No dia 20, haverá os leilões da Cemig e Copel e no dia 9 de setembro, o das geradoras estatais federais. Entretanto, Azevedo afirmou que os contratos da energia adquirida nos leilões têm prazos curtos (no máximo seis anos de duração) para garantir o fornecimento das fábricas de alumínio. Segundo ele, a maior preocupação da empresa é com as fábricas da Alcoa da Região Norte do País, cujos contratos com a Eletronorte vencerão em julho de 2004. Para suprir o fim desses acordos, a Alcoa deverá tentar apressar os empreendimentos de geração da companhia, negociar com a Eletronorte, ou até fechar fábricas. Segundo Azevedo, a energia representa 40% dos custos de produção de alumínio. (Jornal do Commercio - 16.08.2002)

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financiamento

1- Juros futuros têm alta

A elevação do compulsório impôs ligeira elevação às taxas projetadas pelos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) na BM&F. "É um ajuste ao novo aperto de liquidez no sistema", disse o chefe da mesa de juros de um grande banco. "Mas subiu muito pouco, pois há o consenso de que dificilmente o BC teria alguma vantagem em aumentar a Selic." O vencimento de janeiro de 2003 passou de 22,40% para 22,70%, com giro de R$ 8,167 bi, quase R$ 2,5 bi a menos do que na véspera. O contrato de novembro subiu de 20,11% para 20,24%, com R$ 1,23 bi, um terço do que movimentou no dia anterior. O C-Bond, título da dívida brasileira de maior liquidez no mercado internacional, perdeu 0,93% e fechou cotado a US$ 0,535. O Risco Brasil, medido pelo Embi do JP Morgan, subiu 1,02% e atingiu 2.177 pontos. (Gazeta Mercantil - 16.08.2002)

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2- Dólar inicia negócios do dia em baixa de 0,71%

O dólar comercial abriu hoje em baixa de 0,71%, cotado a R$ 3,177 para a compra e a R$ 3,187 para a venda. Livre da pressão de vencimentos próximos de títulos cambiais, os bancos devem voltar a vender hoje dólar para diminuir suas exposições a uma eventual queda nas cotações nos próximos dias, especialmente agora com o aperto de liquidez devido ao aumento do recolhimento compulsório dos depósitos anunciado pelo governo. A queda seria detonada também por novas pesquisas de intenção de voto, a serem divulgadas no final de semana, que mostrariam reação da candidatura de José Serra e eventual queda de Ciro Gomes na corrida eleitoral, segundo rumores. (Folha Online - 16.08.2002)

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3- BNDES definirá linhas de exportação

O diretor financeiro do BNDES, Isac Zagury, disse que o banco definirá na próxima semana quanto será empregado para reforçar as linhas de pré-embarque do BNDES-Exim (braço de comércio exterior do BNDES). Na mesma reunião, segundo ele, serão adotadas medidas para flexibilizar o acesso dos exportadores às linhas. "Não haverá uma grande mudança na nossa maneira de trabalhar. Continuaremos atuando através de agentes financeiros. Vamos apenas tornar o acesso as linhas mais simples", disse Zagury. O governo anunciou, quarta-feira, que vai destinar ao financiamento do comércio exterior US$ 2 bi obtidos principalmente do BID. Os recursos serão liberados pelo BNDES. A forma como o governo vai operacionalizar essas linhas comerciais era a grande dúvida do mercado ontem. (Gazeta Mercantil - 16.08.2002)

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gás e termoelétricas

1- Sete projetos termelétricos têm IPI reduzidos

Sete projetos de geração de energia elétrica terão IPI reduzidos. A alteração foi divulgada nesta quinta-feira, dia 15 de agosto, no Diário Oficial. Os projetos beneficiados com a mudança são a termelétrica Brumado, na Bahia; as usinas Engevix - Blu 4 e Brus 1, ambas em Santa Catarina; as térmicas Contagem e Siderpa, em Minas Gerais; a as usinas Pedra e Guarani, ambas em São Paulo. (Canal Energia - 15.08.2002)

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internacional

1- Dynegy atingida pela possibilidade de falência

As ações da Dynegy caíram significativos 22% atingindo US$ 1,16 nesta quinta-feira, dia 15, logo após a companhia Ter levantado pela primeira vez a hipótese de uma possível quebra. Em relatório lançado em conjunto com a Comissão Americana de Títulos e Câmbio, a Dynegy disse que talvez não consiga honrar suas obrigações de cuto-prazo caso " novas adversidades venham a comprometer sua liquidez em cash" , como o fracasso da venda de seus oleodutos. A Dynegy vem trabalhando em dobro para finalizar até o fim de agosto a venda da Northen Natural Gás para a MidAmerican Energy, firma controlada pelo bilionário Warren Buffett. A Dynegy confirmou no relatório que " deve ser forçada a considerar novas alternativas e estratégias ou possíveis reorganizações sob a proteção das leis de falência" caso a vende de seu ativo não se complete em breve. Apesar de tudo, John Sousa, porta-voz da Dynegy, disse que a companhia espera que as coisas se encaminhem bem. A companhia está também interessada na formação de uma " joint venture" para alavancar seus negócios além de dar continuidade à venda de alguns de seus ativos, como seus negócios de armazenamento na Inglaterra. A possibilidade da Dynegy ser forçada a entrar em processo de falência - menos de um ano depois de sua fracassada tentativa de salvar a Enron da inevitável quebra - é o último golpe diferido sobre o já combalido setor energético americano. (Financial Times - 15.08.02)

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2- AES Andres pode entrar em operação em fevereiro

A empresa energética norte-americana AES espera colocar em operação comercial, em fevereiro de 2003, sua usina de energia Andres Boca Chica, de US$ 400 mi e 300 MW, na República Dominicana, disse o gerente de projeto da AES Steve Damn. As obras na usina termelétrica de ciclo combinado a gás natural, localizada na península de Caucedo, sul do país, foram iniciadas em setembro de 2000. A idéia inicial da AES era uma entrada em operação em duas etapas: 170 MW em ciclo simples e depois 130 MW em ciclo combinado. A operação deveria entrar em marcha em agosto, para coincidir com o verão norte-americano, disse Damn; no entanto, em março decidiram abandonar o plano porque o preço do óleo combustível na época tornou a operação economicamente desfavorável. A AES tem um acordo de compra e venda de energia com sua subsidiária de distribuição EDE. A companhia vai vender energia também no mercado à vista, além da possibilidade de venda direta a outros consumidores, disse Damn. Com 450 MW de energia entrando em serviço este ano, provenientes de outros projetos no país. "Por ora, o governo não mais oferece incentivos e está trabalhando em tarifas e distribuição", acrescentou Damn. (Business News Americas - 15.08.02)

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3- Regulador boliviano leiloará 3 LT no final de agosto

Perto do final de agosto, o regulador do setor elétrico boliviano leiloará três concessões para a construção e operação de linhas de transmissão (LT), que requererão investimentos totais num montante de US$ 90 mi a US$ 100 mi, segundo a agência de notícias da Bolivia, ABI. As linhas são as seguintes: - Santiváñez, no distrito de Cochabamba, até Sucre, distrito de Chuquisaca (269km), que garantirá o fornecimento de energia em Sucre; - Sucre, distrito de Chuquisaca, até Puntuna, em Potosí (177km), que proverá energia ao projeto de mineração de San Cristóbal; - e Carrasco, distrito de Cochabamba, até Urubó, distrito de Santa Cruz (174km), gerando maior competência no fornecimento de energia d o distrito de Santa Cruz. As concessões tem uma duração de 30 anos. O tempo de construção é estimado de 18 a 24 meses. Os adjudicatários receberão pagamentos anuais pelos serviços de transmissão. (Business News Americas - 15.08.02)

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4- Chivor reestrutura dívida de US$ 330 mi

A geradora colombiana Chivor, filial da geradora chilena AES Gener, obteve a aprovação para reestruturar sua dívida de US$ 330 mi, informou esta última em um comunicado. A medida foi respaldada por 19 dos 20 bancos participantes e permitirá a Chivor estender até 2006 o prazo para honrar com a obrigação, além de apresentar um plano de amortizações que coincidirá com as condições a serem apresentadas pelo mercado elétrico colombiano. A Chivor possui 1.000 MW de capacidade instalada em uma central hidroelétrica sobre o rio Bata, ao noroeste de Bogotá. A AES Gener também está negociando passivos de US$ 82 mi que possui juntamente com o Bank of America, entidade financeira que é titular dos bônus emitidos pelas filiais argentinas Termoandes e Interandes. Segundo os termos do contrato, o Bank of America tem o direito de vender à AES Gener estes títulos, opção que pode ser concretizada no dia 31 de outubro de 2002 e 31 de janeiro de 2003. Atualmente a AES Gener, filial da americana AES, possui uma dívida total que alcança os US$ 1,5 mi, dos quais US$ 700 mi correspondem à bônus que vencem entre 2005 e 2006. (Estratégia - 15.08.02)

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Editor: Prof Nivalde J Castro - UFRJ

João Paulo Cuenca - Economista

Fabiano Lacombe - Jornalista

Assistentes de pesquisa: Clarissa Machado, Fernando Fernandes, Anna Katarina e Silvana Carvalho.

Webdesigner: Andréia Castro
Equipe de Pesquisa Eletrobrás-UFRJ


As notícias divulgadas no IFE não refletem necessariamente os pontos de vista da Eletrobrás e da UFRJ.

As informações que apresentam como fonte UFRJ são da responsabilidade da equipe de pesquisa sobre o Setor Elétrico vinculada ao Nuca do Instituto de Economia da UFRJ

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